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Autor Tópico: Xadrez  (Lida 22686 vezes)

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Online migel

Xadrez
« em: 01/06/2010, 20:45 »
 
São Paulo promove Torneio de Xadrez para deficientes visuais
Disputa será preparatória para Mundial e acontece de 3 a 5 de junho, na USP. Xadrez adaptado requer do competidor maior capacidade de memorização.

Publicada em 01 de junho de 2010 - 12:30

 A mão passeia sobre todas as peças do tabuleiro. Após alguns minutos, uma delas é pinçada e colocada em uma casa preta – levemente em relevo, quando comparada às casas brancas – sendo fixada por um pino ao tabuleiro perfurado. Em seguida, o jogador anuncia em um gravador de voz o movimento executado e acrescenta: “Xeque-mate”!
 
Assim pode terminar um jogo de xadrez adaptado, modalidade em que a partida é sempre disputada com dois tabuleiros e a gravação das jogadas é fundamental para dirimir dúvidas sobre os lances efetuados.
 
De 3 a 5 de junho, a Copa Brasil 2010 de Xadrez para Deficientes Visuais reunirá, em São Paulo, 50 enxadristas de diferentes pontos do país e servirá de preparatório para o torneio Pan-americano, na Argentina, e o Mundial, que será realizado na Sérvia, em setembro.
 
Organizador do torneio e um dos dez melhores praticantes de xadrez adaptado no Brasil, Andre Rezende Marques explica que, embora possa tocar todas as peças, o bom jogador tem como diferencial a memorização da sequência de movimentos, para identificar a estratégia do adversário.
 
Lecionando xadrez nos últimos três anos para alunos com deficiência visual, Andre Marques afirma que o esporte tem impacto positivo não só no desenvolvimento do raciocínio, mas também na socialização. “Uma criança percebe que pode disputar uma partida em igualdade de condições com qualquer pessoa que enxergue. E que pode ser assim em outros aspectos de sua vida”.
 
Serviço:
Copa Brasil 2010 de Xadrez para Deficientes Visuais
Data: 3 a 5 de junho (abertura dia 3 – 14h)
Local: Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP) – Cidade

Vida mais livre
« Última modificação: 17/09/2015, 09:49 por migel »
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: rui sopas

Offline Sininho

Xadrez para cegos
« Responder #1 em: 28/06/2010, 00:54 »
 

 

Você sabia que existe xadrez adaptado para pessoas com deficiência visual?

Tanto existe, que até competição em nível de Copa essa modalidade já possui. É a Copa Brasil 2010 de Xadrez para Deficientes Visuais.
As peças do xadrez são as mesmas. O tabuleiro é perfurado com pinos que fixam as peças, evitando quedas quando o jogador está analisando o jogo com as mãos. Além disso, há uma gravação que indica o movimento executado pelo participante e sinaliza o xeque-mate.
De 3 a 5 de junho, a Copa Brasil 2010 reunirá, em São Paulo, 50 enxadristas de diferentes pontos do País e servirá de preparação para o torneio Pan-Americano, na Argentina, e o Mundial, que será realizado na Sérvia, em setembro.
Organizador do torneio, e um dos melhores praticantes de xadrez adaptado no Brasil, André Marques explica que, embora possa tocar todas as peças, o bom jogador tem como diferencial a memorização da sequência de movimentos, para identificar a estratégia do adversário.
André Marques, que leciona xadrez para alunos cegos, afirma que o esporte tem impacto positivo não só no desenvolvimento do raciocínio, mas também na sociabilização.

in revista sentidos
Queira o bem, plante o bem e o resto vem...
 

Offline SLB2010

 
Xadrez


Participam atletas com deficiência Motora, Intelectual, Visual e Auditiva em provas masculinas e femininas, as regras são as convencionais, com a excepção para deficientes visuais, em que o tabuleiro tem características especiais. Pode ser jogado com o toque das mãos, o que permite ao praticante uma "visualizar" e montar sua estratégia. As casas pretas são ligeiramente elevadas para facilitar na orientação, assim como as peças pretas que possuem uma ponta de metal. As categorias B1, B2 e B3 disputam entre si e devem "comunicar verbalmente ao seu adversário" as suas jogadas e podem tocar livremente as peças, que são encaixadas, sem a obrigação de mexer, desde que não a retire do lugar.


Para obter mais informações sobre a modalidade, por favor visite o website oficial:
•http://www.olimpbase.org/index.html?http%3A%2F%2Fwww.olimpbase.org%2Fibca%2Fabout.html
•http://web.tiscalinet.it/icsc_w/general.htm
 
Fonte: http://www.fpdd.org/pt/xadrez
« Última modificação: 04/11/2014, 10:05 por Sininho »
 

Offline rui sopas

Re: Xadrez
« Responder #3 em: 25/05/2018, 14:57 »
 
IBGPEX promove Torneio de Xadrez para deficientes visuais no Dia da Cidadania


Quinta, 24 Maio 2018 18:38 Escrito ou enviado por  Lorena RamosAdicionar novo


Jogadores de alta performance disputarão partidas de xadrez ao ar livre; durante o evento, tabuleiro adaptado será colocado à disposição para que população conheça mais sobre a modalidade

Neste sábado, 26, o Instituto de Responsabilidade Socioambiental da Uninter, IBGPEX, realiza torneiro de xadrez para pessoas com deficiência visual, a convite da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB Paraná. O torneio faz parte da programação do Dia da Cidadania, que acontecerá na praça Rui Barbosa, entre 10h e 16h.

Para o torneiro, foram convidados os cinco melhores enxadristas com deficiência visual do estado para disputar partidas ao ar livre. Entre uma partida e outra, um dos atletas estará à disposição ao lado de um tabuleiro adaptado para explicar à população como funciona a modalidade do esporte para pessoas com deficiência visual.

O evento é uma iniciativa da OAB/PR, em conjunto com todas as suas Comissões Temáticas. Serão aproximadamente 70 comissões que estarão oferecendo serviços de orientação jurídica, informações e esclarecimentos quanto à direitos específicos, tais como: benefícios previdenciários, questões trabalhistas, indenização de danos e outros assuntos do cotidiano do cidadão.

Sobre o IBGPEX

O Instituto IBGPEX de Responsabilidade Socioambiental é uma associação civil de assistência social, sem fins lucrativos, atuando no âmbito da assistência social, com programas, projetos e serviços de proteção social básica, inclusão social e digital, de capacitação para o trabalho e inclusão produtiva.

Serviço:

Evento: Torneiro de Xadrez para Deficientes Visuais


Fonte: http://www.segs.com.br/demais/117537-ibgpex-promove-torneio-de-xadrez-para-deficientes-visuais-no-dia-da-cidadania-oab-pr
 

Online Raposa

Re: Xadrez
« Responder #4 em: 28/07/2018, 10:02 »
 
Cego, professor goiano é pentacampeão de xadrez


| 23/07/2018 10:12:05
Leonardo de Faria Junqueira é aposentado e, nos últimos 4 anos, ninguém tirou dele o primeiro lugar no Campeonato Brasiliense de Xadrez

TV Anhanguera/Reprodução

 
O professor aposentado Leonardo de Faria Junqueira, que é deficiente visual, coleciona medalhas e troféus que ele já ganhou de campeonatos nacionais de xadrez, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ele é campeão do campeonato brasiliense há quatro anos consecutivos. Agora, se prepara para a próxima competição.

Em entrevista à TV Anhanguera, ele disse que participa de competições em Brasília porque não tem a modalidade na cidade em que mora. “O xadrez me fez ver que eu posso disputar e posso interagir com outras pessoas que enxergam, de igual para igual. O xadrez, para mim, foi uma libertação”.

“Depois que eu comecei a jogar xadrez eu viajo o Brasil inteiro, é um sonho. Então ele me deu esta liberdade, esta vontade e viver”, disse o professor.

Leonardo tem uma doença genética chamada de retinose pigmentar, também conhecida como retinite pigmentosa. Para jogar xadrez, ele utiliza um tabuleiro feito de forma artesanal, com pinos de encaixe. Ele perdeu a visão completa em 2014 e, desde então, se dedica ao esporte. São quatro anos como Pentacampeão Brasileiro de Xadrez para deficiente visual.

Em novembro de 2016, pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia, conseguiram recuperar parcialmente a visão de ratos com a doença. Mas a recuperação ainda não foi confirmada em seres humanos.

Fonte: G1




 

 
 

Online migel

Re: Xadrez
« Responder #5 em: 08/03/2019, 11:35 »
 
Escola de xadrez em Uganda ajuda crianças com deficiência

INTERNACIONAL  07/03/2019 - 18h58


A Academia Som de Xadrez em Kampala ensina habilidades cognitivas para crianças com deficiência de comunidades carentes treinando-os para jogar xadrez.


https://noticias.r7.com/internacional/videos/com-suas-marionetes-palestino-faz-criancas-sorrirem-em-gaza-07022019
 

Online migel

Re: Xadrez
« Responder #6 em: 08/09/2020, 13:06 »
 
O xadrez deu sentido à vida do jovem Leopoldo
Rui Ramos

6 de Setembro, 2020

Leopoldo Siveinge Paulo Muikhulu nasceu em 7 de Setembro de 1999, há 21 anos, filho de Adriano Ndemulungila João (ex-FAPLA) e de Custódia Paulo Siwovano, vendedora ambulante.


Leopoldo Muikhulu é um verdadeiro amante do xadrez
Fotografia: DR

A infância de Leopoldo Muikhulu, conta-nos não foi um processo normal: “Embora tenha nascido normal, contraí deficiência física logo na primeira infância.” A família falava sempre que a sua deficiência não era por causa de doença, mas sim provocada por um familiar que o tinha atingido com o mal. Pelo menos, revela, era o que ouvia dizer a toda a hora.

Devido à sua deficiência, prossegue, Leopoldo Muikhulu foi muito discriminado e perseguido na sua meninice, ele ficava sempre doente e quando caía de cama os familiares argumentavam que alguém lhe tentava tirar a vida, baixava aos hospitais mas não acusava nada. Foi com esse estigma que Leopoldo Muikhulu cresceu.

Os pais decidem então sair do bairro em que moravam e mudam-se para um novo bairro, ao lado da Universidade Jean Piaget. Leopoldo Muikhulu não conseguia estudar, em casa não havia qualquer provento, o menino passava os dias envolto em escura tristeza.  A irmã de Leopoldo Muikhulu vendia algumas bebidas e conseguiu alguns valores para o matricular o irmão mais novo.

A minha irmã sacrificou-se em extremo, passou enormes dificuldades mas pagou os meus estudos durante 2 anos, a segunda e terceira classes.
Mas depois a irmã soçobrou financeiramente e não tinha como pagar os estudos dos irmãos. No novo bairro, Leopoldo Muikhulu conhece o senhor Zé da Silva que o orienta para a LARDEF, um grupo que acolhia pessoas e ajudava com bens alimentares e a fazer pequenos negócios.

Então, um antigo combatente pôs Leopoldo Muikhulu a estudar numa escola chamada Nação Coragem “tio Neto”, onde ele acaba o ensino primário.
“Estudei sem pagar propinas durante 5 anos. Nessa escola havia um desporto chamado xadrez. Então um dia desses quando estava na sala de aula assistindo à aula de matemática o director pedagógico Zacarias Malundo João (também portador de deficiência física) perguntou quem queria aprender a jogar xadrez.”

Eu respondi: “Eu quero aprender xadrez!” Então Leopoldo Muikhulu passou a praticar e apaixonou-se pelo desporto. Toma conhecimento da escola de xadrez Macovi Sport Club, dirigida por Marceliano Correia Víctor e começa a ser integrado em torneios por várias zonas de Luanda, que ele conhece pela primeira vez.

E o xadrez levou longe os sonhos do jovem Leopoldo Muikhulu, que diz que chegou a receber uma proposta para jogar nos EUA, mas não pôde ir por questões financeiras. Mas a sua luta não parou por ai. “Fiquei 2 anos sem estudar quando terminei o ensino primário, nos anos de 2018 e 2019, contra a minha vontade, mas era impossível, eu não dispunha de meios.”

Mas no final de 2019 a Escola Macovi recebeu um convite da APEDSA no 6° Colóquio Internacional para Educação Especial, que aconteceu no dia 28 de Novembro de 2019, no INAC, alusivo ao 3 de Dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Leopoldo Muikhulu interveio e falou das suas maiores dificuldades, o facto de não poder estudar por falta de meios financeiros e de facilidade de locomoção.

“Nem sempre os candongueiros aceitam transportar-me por ser uma pessoa deficiente, as vezes eu me sentia e me sinto abalado e triste. Por isso todos os dias quando pretendo pegar um táxi ou mesmo autocarro sou sempre ignorado, mas já me acostumei a esta vida de ser ignorado de sofrer bulyng.”
A Dra. Sílvia, directora do Instituto São Benedito, presente no colóquio, solidarizou-se com a história de Leopoldo Muikhulu e ofereceu-lhe uma bolsa de estudo. Então, aí está de novo o jovem a prosseguir os seus acidentados estudos.

“Gosto muito da escola, tem o curso que eu amo, Informática, e eu consigo finalmente frequentar o ensino médio.” Além de estudar, Leopoldo Muikhulu hoje é professor de xadrez do Centro de Acolhimento Horizonte Azul em Viana e na Escola Ditrov. “Uma das minhas maiores dificuldades é a locomoção, a minha cadeira de rodas está em mau estado e eu não tenho possibilidade de adquiri outra”, confessa Leopoldo Muikhulu, que igualmente pretende construir um quarto no quintal da casa dos pais para não mais dormir na sala.

“O meu maior sonho é ser um bom informático e um grande jogador de xadrez e exorto todas as pessoas com deficiência a não se sentirem pessoas incapazes de realizar os seus sonhos.”


Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/sociedade/o-xadrez-deu-sentido-a-vida-do-jovem-leopoldo
 

Offline taipre

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  • Tem deficiência: Não
Re: Xadrez
« Responder #7 em: 25/05/2023, 23:22 »
 
este é o jogo mais forte onde a sorte não é necessária, mas apenas um claro erro de cálculo
 

 



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