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Autor Tópico: 1ª Marcha Nacional Pela Igualdade  (Lida 151737 vezes)

0 Membros e 4 Visitantes estão a ver este tópico.

Offline Vitinho

Re: 1ª Marcha Nacional Pela Igualdade
« Responder #30 em: 01/06/2011, 22:55 »
 
Muito bem boa novidade!
 

Offline Vitinho

Re: 1ª Marcha Nacional Pela Igualdade
« Responder #31 em: 10/06/2011, 03:31 »
 
Leiam e comentem a entrevista ao Nosso amigo Eduardo Jorge dada ao Jornal Só Desporto http://www.jornalsodesporto.com/forum/viewtopic.php?f=91&t=7535

Obrigado!
 

Offline brunocardoso

Marcha pela igualdade
« Responder #32 em: 11/06/2011, 20:22 »
 








Cidadãos com deficiência marcharam hoje à tarde em Lisboa, em defesa dos seus direitos, nomeadamente o cumprimento do previsto na legislação, mas também exigindo menos barreiras arquitectónicas e mais apoio para a integração no mercado de trabalho
Sob o lema "Caminhamos na Diferença por Direitos Iguais", os cerca de 150 participantes na marcha que desceu a avenida da Liberdade, exigiram "a revogação do decreto-lei 290/2009 que retira direitos e reduz os apoios sociais aos deficientes, nomeadamente nas comparticipações dos medicamentos", como disse Humberto Figueiredo, pai de um jovem deficiente. 

"Vimos por um lado mostrar que existimos, por outro lado ao mostrarmos que existimos conseguimos manifestar-nos em prol dos nossos interesses", disse o cidadão deficiente Pedro Alexandre. 

"Há muita coisa que está prevista na legislação que não é conseguida como a atribuição de ajudas técnicas, subsídios a pessoas com invalidez e que quando se obtêm são do valor que são...", acrescentou Pedro Alexandre.

"Preconizar a entrada da pessoa com deficiência no mercado no trabalho" é outra das exigências dos deficientes, defendeu Pedro Alexandre que lamentou terem sido retirados, em 2009, alguns benefícios para a entidade patronal que empregasse deficientes. 

"O mercado de trabalho é muito importante", sublinhou e prosseguiu: "Quando a pessoa pensa, 'ai coitadinho' não (é isso), a pessoa precisa de rendimentos, precisa de produzir, de se encaixar numa equipa, de se sentir útil e mais um igual aos demais, apesar das deficiências". 

Outra questão é a das barreiras arquitetónicas, Pedro Alexandre lamentou que o Estado tenha legislado de modo a que os edifícios sejam adaptados às pessoas com deficiência e quando "esse mesmo Estado constrói sem cumprir o que ele próprio legislou", disse. 

Também Maria Dulce Silva, psicóloga voluntária no Centro Misericórdia de Recuperação de Alcoitão, que também participou na marcha apoiando os cinco deficientes daquela instituição, afirmou à Lusa que "o país não está habilitado, do ponto de vista arquitetónico, para ter deficientes, dadas as muitas barreiras existentes". 

"Assim, nunca conseguem ser autónomos", frisou. 

"Em termos de transportes - disse por seu turno Pedro Alexandre - não podemos viajar nem de autocarro nem de comboio". 

"A sociedade não nos permite uma integração a 100 por cento", rematou Pedro Alexandre. 

Fonte: Lusa
« Última modificação: 12/06/2011, 19:56 por migel »
 

Online Neo

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #33 em: 12/06/2011, 14:47 »
 
Muito bem amigos...  ;)
 

Offline Rui Silva

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #34 em: 12/06/2011, 22:18 »
 














"Vencer a si próprio é a maior das vitórias." (Platão)
 

Online migel

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #35 em: 12/06/2011, 23:03 »
 
Autarquias falham apoio


Cerca de 200 participaram no protesto em Lisboa

Eduardo Jorge, tetraplégico e um dos membros da organização da Marcha pela Igualdade, que ontem juntou cerca de 200 deficientes na avenida da Liberdade, em Lisboa, apontou duras críticas às autarquias, que "ignoraram os apelos" dos deficientes para a obtenção de transporte para a iniciativa.


Apenas Miranda do Douro, Abrantes e Lisboa foram referidas pela positiva, por terem cedido viaturas. A acção governativa de José Sócrates foi também contestada pelos manifestantes, que reclamaram do futuro primeiro-ministro, Passos Coelho, que reponha os benefícios extintos. Ana Gonçalves, 28 anos, portadora de uma doença neuro-muscular, dá o seu exemplo: após ter trabalhado num gabinete de acção social, foi-lhe retirada a prestação mensal de 170 euros.

A jovem explica que só pode estar na manifestação porque os amigos acederam a deslocar--se a Lisboa. Por sua vez, Felisbelo Correia, 43 anos, paraplégico desde os sete anos, devido a atropelamento, diz receber uma pensão de 290 euros, que considera "uma miséria". Rosário Morgado, 55 anos, paraplégica em consequência da poliomielite, critica a "falta de guias" no transporte por ambulância.


CM
 

Offline ze.gaspar

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Re: Marcha pela igualdade
« Responder #36 em: 12/06/2011, 23:21 »
 
Amigos,

Deixo-vos a foto-reportagem que fiz neste link
http://www.ammamagazine.com/fotos/2011/06/11-jg1/index.html

Ofereço as fotos que quiserem em resolução maior. Para tal, basta que me indiquem para o mail (geral @ ambliope.info) o número da(s) foto(s) que pretendem.

Foi um evento que mexeu com alguma coisa, quanto mais não seja, pela união por todos nós, é preciso continuar!

Bem hajam!
!!! Façam o favor de serem felizes !!!
 

Online migel

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #37 em: 13/06/2011, 00:23 »
 
Amigos,

Deixo-vos a foto-reportagem que fiz neste link
http://www.ammamagazine.com/fotos/2011/06/11-jg1/index.html

Ofereço as fotos que quiserem em resolução maior. Para tal, basta que me indiquem para o mail (geral @ ambliope.info) o número da(s) foto(s) que pretendem.

Foi um evento que mexeu com alguma coisa, quanto mais não seja, pela união por todos nós, é preciso continuar!

Bem hajam!


Amigo Ze muito obrigado pela tua disponibilidade, e já as vi todas estão excelentes.

Obrigado em nome da marcha pela igualdade :abraco:
 

Offline Vitinho

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #38 em: 14/06/2011, 16:09 »
 
Olá Amigos e Amigas

Parabéns aos organizadores! Além do mais as autarquias prometem e não cumprem pois não é com eles além disso devia-se em Portugal construir casas adaptadas para quando um banco para todos/as usarem em condições?
Eu estive lá com orgulho agora enquanto as associações continuarem a dormir as pessoas sem assumirem que tem problemas e as suas famílias o ser chamado a votar e votar-se sempre PS e PSD e não houver união não houver rendimentos para quem precisa ter tenha cuidadores/as não houver mais emprego a imprensa continuar a ignorar-nos e não se mudar certas mentalidades . As autarquias por exemplo podiam ter colaborado mais. Quem se inscreveu devia ter ido pois não é em casa que algo muda.
 

Online migel

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #39 em: 14/06/2011, 20:03 »
 
Fotos da marcha .... e da organização  :p :p




[anexo apagado pelo Administrador]
« Última modificação: 14/06/2011, 20:07 por migel »
 

Offline Vitinho

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #40 em: 15/06/2011, 16:54 »
 
Olá Amigos/as Boas Tardes Aqui deixo trancrito a minha crítica ao provedor do Telespetador da RTP

Boas Tardes

 Exmo. Senhor Provedor do Telespectador da RTP

No passado dia 11 de Junho de 2011 em Lisboa decorreu a Marcha pela Igualdade e a RTP como serviço público que é nada  noticiou sobre isso porque razão não merecemos caro Senhor? É por sermos deficientes? É por não assaltar-mos ou matar-mos alguém? Chega de Injustiças meus senhores.

Sem outro assunto de momento,

Com os melhores cumprimentos

Vítor Manuel Lopes Grácio Ferreira
 

Online migel

Re: Marcha pela igualdade
« Responder #41 em: 15/06/2011, 19:20 »
 
Olá Amigos/as Boas Tardes Aqui deixo trancrito a minha crítica ao provedor do Telespetador da RTP

Boas Tardes

 Exmo. Senhor Provedor do Telespectador da RTP

No passado dia 11 de Junho de 2011 em Lisboa decorreu a Marcha pela Igualdade e a RTP como serviço público que é nada  noticiou sobre isso porque razão não merecemos caro Senhor? É por sermos deficientes? É por não assaltar-mos ou matar-mos alguém? Chega de Injustiças meus senhores.

Sem outro assunto de momento,

Com os melhores cumprimentos

Vítor Manuel Lopes Grácio Ferreira


Olá Vitinho, tens o meu total  apoio nesta tua, "que é de todos nós" indiganação pelo sucedido.
Nós organização tb vamos reagir oficialmente.
 

Offline Eduardo Jorge

E a Marcha pela Igualdade aconteceu...
« Responder #42 em: 16/06/2011, 16:39 »
 
Ao ter alta depois de um ano de reabilitação, deram-me adaptações que escolheram. A mim ninguém perguntou se gostava ou se me sentia bem nesta ou naquela cadeira de rodas. Por isso andei durante 10 anos a utilizar mesmo material. Usava uma cadeira de rodas sanitária imprópria. Era horrível. Ao sentarem-me ficava todo torto e com pés fora da estrutura. A minha almofada antiescaras era uma câmara de ar. Minha vizinha fazia-me umas capas em pano, com um fecho lateral para as cobrir. Colchão antiescaras nunca tive. Cama era normal. Acessibilidades? Não fazia ideia que isso existia.
                                                                                                 
Desde que tenho computador tudo mudou. Vi que existia outro mundo. Fiquei a saber que tenho direitos. Que há legislação própria. Conheci melhor o que tenho. Que EU posso ter voz activa nos equipamentos que uso e minha vida mudou. Comecei a exigir respeito e não mais viver de esmolas e como coitadinho.

Ao conhecer esse novo mundo, imediatamente me apresento através do TETRAPLÉGICOS. Estou aqui. Renasci. Foi o começar a viver, conhecer gente como eu. Quis agir. Mas como? Tento todas as maneiras, mas nada flui. Coisas continuam sempre iguais. Mas desistir nem pensar. Por isso GRITEI por ajuda e apareceram 2 amigos que disseram presente.

Sandra Freitas e Miguel Loureiro. Daí a Marcha pela Igualdade. Eu a viver numa aldeia onde transporte adaptado nem pensar. Carro próprio adaptado também não tenho. Para ir a Lisboa só de táxi, custo 200,00 € e com alguém ter que me pegar ao colo em peso: da cama para a cadeira, da cadeira para o banco do carro, no destino do carro para a cadeira e vice-versa, ao chegar a casa do carro para a cadeira e por último da cadeira para a cama. Fizeram a contagem? São 6 vezes. Seis vezes que uma pessoa me pega ao colo só para ir a um lugar. Isto só indo a um lugar e bebendo o cafezinho etc sem sair do carro. Já para não falar que recebo mensalmente de pensão 395,00 €.

Estas e outras dificuldades não fizeram com que não avançássemos com a Marcha pela Igualdade. Convidamos todas as grandes associações e empresas ligadas á deficiência. Quase ninguém nos quis apoiar. Maioria nem respondeu. Mesmo assim continuamos e a Marcha aconteceu.

“Na primeira passeata só tinha eu, um cara do basquete que eu “seqüestrei” no farol da Rebouças, um indigente amputado, junto com 14 amigos andantes e várias faixas com as Leis da Matrix (termo utilizado por Jairo Marques do blog Assim como Você quando se refere a nós).”

Esta frase foi dita pelo Billy Saga, criador do Movimento Superação e da primeira passeata de pessoas com deficiência em São Paulo. Hoje realizada em vária cidades e até na Argentina.
Pelas minhas contas na 1ª passeata realizada em plena Avenida Paulista, da grande cidade de São Paulo, participaram 17 pessoas.

Na portuguesa participaram mais. Mas infelizmente não os que desejava. Esperava muito mais. No inicio não. No inicio se me dissessem que participariam 50 já ficava muito feliz. Mas ao ver que se registaram no evento do facebook 409 pessoas e de tantos outros, sem se inscreverem, a confirmarem presença…não entendo porque pessoas se inscrevem e depois não aparecem. Eu se recebo convite digo sim ou não, e se sim, vou.
Mas não pensem que dei tempo por perdido. Nem pensar. Foi muito bom ter estado em Lisboa. Pessoas que estavam lá foram fantásticas. Aquelas é que contam. Marcaram presença e jamais as esquecerei. Senti a atmosfera da mudança. O espectáculo dos 5ª Punkada…impressionante!
                                                                                                 
Um jornalista dizia-me que nunca tinha visto tanta pessoa com deficiência junta. Que maioria das manifestações de pessoas com deficiência, praticamente não nos notam no meio da multidão.
Falando em jornalistas, eles que quase nunca nos dão destaque, aparecemos no Jornal Público, Correio da Manhã, Lusa, SIC Noticias online, IOL, TVI 24 online, JN, Jornal da Madeira, DN, Record, Portal Sapo, Correio do Minho, TSF, Rádio Ocidente, Rádio Universitária do Algarve, EPA – European Pressphoto Agenci, Agência Directa…mas na RTP só em rodapé no Telejornal. E dizem eles que são serviço público.

Eu estou de consciência tranquila. Fiz a minha parte e continuarei lutando, mas FIQUEI COM MAIS CERTEZA AINDA, QUE MUITO HÁ A FAZER e quero deixar alguns apontamentos para os que continuam a achar que ficando quietos as coisas vão mudar.

Enquanto não entenderem que só unidos conseguiremos vencer. Nada acontecerá. Continuaremos a ser os coitadinhos de sempre e seremos olhados e tratados como merecedores de umas migalhas como esmola.

Ponham nas vossas cabeças que os políticos (poder) só nos respeitarão se os olharmos nos olhos. Sem medo e preconceitos de inferioridade. Se depender deles nada teremos.

E eu que nem sou muito de poesias, tenho que concordar com o nosso Fernando Pessoa, quando escreveu:

Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.

E Falcato Simões sugere aos que não compareceram:

Obrigado a todos

Eduardo Jorge
 

Offline Eduardo Jorge

Marcha Nacional Pela Igualdade na imprensa
« Responder #43 em: 16/06/2011, 16:49 »
 
 

Online migel

Re: 1ª Marcha Nacional Pela Igualdade
« Responder #44 em: 17/06/2011, 15:04 »
 
Conforme prometido aqui fica a nossa indignação perante a RTP, demonstrada através deste email que deixo:



Ex.mo Senhor Provedor,


Somos três cidadãos independentes, dois portadores de deficiência, que organizaram no passado dia 11 de Junho de 2011, pelas 14h00, na Avª da Liberdade, em Lisboa aquela que foi a 1ª Marcha Nacional Pela Igualdade. Este evento teve como fim um alerta e sensibilização dado poder político e sociedade em geral para a problemática da deficiência e para a necessidade de serem respeitados os direitos a nível da igualdade, dignidade e cidadania deste grupo da população portuguesa, quase sempre tratados como cidadão de 2ª.

Este evento organizado, sem qualquer ajuda de associações ou recursos financeiros, foi considerado único e um sucesso ao nível do que deve ser feito ao nível da verdadeira inclusão, da verdadeira igualdade de oportunidades e de acesso à cultura. A Língua Gestual Portuguesa esteve presente em todas as intervenções, inclusive na interpretação das músicas do Grupo 5ª Punkada (grupo proveniente da APPC de Coimbra) que, mostrou a todos os presentes a sua grande qualidade e a sua capacidade em ultrapassar as suas diferenças pela linguagem universal que é a música. TODOS se deliciaram e aplaudiram a qualidade deste grupo!

Face ao exposto, consideramos injusto,   inaceitável, o tratamento dado pela RTP a este acontecimento histórico, tendo em conta a nula informação transmitida ao espectador, limitando-se a uma insignificante nota de rodapé! No próprio dia da Marcha os manifestantes se indignavam, comentando e lamentando a ausência da RTP!

A RTP também entrou em contacto com elementos da organização por telemóvel a saber como, quando e porquê, sendo que a tudo fomos solícitos em esclarecer, pensando nós que tal teria frutos numa cobertura e divulgação aos cidadãos! Mas infelizmente tal não aconteceu!

A missão do serviço público de televisão, a que está vinculada a RTP, é contribuir para a igualdade de oportunidades e abrir espaços à participação dos cidadãos com dignidade consentânea com a importância da inclusão dos cidadãos portadores de deficiência na sociedade.

Não fazer isto e permitir, como foi o caso, dar-se relevância à Marcha das Vadias no Brasil, no telejornal na hora pico de audiência, "atira com as iniciativas cívicas para um canto", e não deixa de ser interpretado pelos cidadãos conscientes, como uma evidência da falta de pluralismo na democracia portuguesa e, em concreto, na televisão pública.

Como cidadãos contribuintes, é nosso direito exigir que a RTP reconsidere as suas prioridades informativas e atenda o clamor da sociedade civil portadora de deficiência, nomeadamente as manifestações pela melhoria de qualidade de vida, acessibilidades, acesso ao emprego, formação e ensino, entre outras.

Não aceitamos que a RTP, tenha esta posição ao nível das prioridades das coberturas noticiosas que, até informação em contrário, é "de todos e de cada um" dos portugueses.

Atentamente,
 


 

 



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