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..:: Deficiente-Forum - Inclusão Social ::.. Responsável Ana-S => Preconceito e Descriminação, Exclusão Social => Tópico iniciado por: Oribii em 16/09/2018, 10:22

Título: Investir numa sociedade mais inclusiva
Enviado por: Oribii em 16/09/2018, 10:22
Investir numa sociedade mais inclusiva

14/9/2018, 10:13168
Potenciar o emprego para pessoas com deficiência é uma missão que está ao alcance de quem quer contribuir para uma sociedade mais inclusiva e justa.


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Getty Images/iStockphoto



“A experiência profissional no Santander tem sido muito positiva. A minha integração foi natural e não fizeram um bicho de sete cabeças por eu ter uma deficiência motora.” As palavras são de Joana Bernardo, 28 anos, licenciada em Línguas e Literaturas e com uma pós-graduação em Tradução. A jovem é também um dos rostos da Campanha de Sustentabilidade do Banco Santander que se baseia em três eixos: Bem-Estar Social, Formação e Voluntariado. Com sinal de partida marcado para este mês de setembro, a iniciativa assume “o compromisso de construir uma sociedade mais justa, criando oportunidades, promovendo maior qualidade de vida e sucesso para todos”.

Depois de uma longa caminhada, porque quase nunca é fácil para pessoas com deficiência motora conseguir uma vaga no mercado laboral, Joana Bernardo participou no programa de empregabilidade da Associação Salvador, apoiado pelo Santander. “Nas entrevistas de emprego, perguntavam-me muito sobre a minha deficiência e pouco sobre as minhas competências: 80% das questões eram sobre como é que me deslocaria para o trabalho e se precisava de adaptações no edifício. Com o Santander foi diferente desde o início e recebi sempre todo o apoio.”


Pequenas atitudes fazem a diferença
Sobre as dificuldades de mobilidade, Joana Bernardo, que tem optado por usar um andarilho porque sente mais segurança nas ruas de Lisboa, considera que os deficientes motores acabam por ter uma grande capacidade de adaptação, na medida em que é necessário encontrar soluções e inventar formas de se moverem o mais autonomamente possível.

A promoção da independência é também uma preocupação de quem apoia estas pessoas, tantas vezes marginalizadas. É o caso de Joana Frederico, do projeto de estímulo à empregabilidade para a região de Lisboa, da Associação Salvador. A responsável realça que existem ainda muitos obstáculos para ultrapassar no que respeita às barreiras arquitetónicas. “Às vezes, é algo tão simples como uma mudança num degrau. Pequenas atitudes podem fazer a diferença.”


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