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Tópico: Mãos dadas para ajudar crianças com autismo (Lida 28 vezes)
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Nandito
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Mãos dadas para ajudar crianças com autismo
«
em:
02/10/2025, 23:58 »
Mãos dadas para ajudar crianças com autismo
Leitura: 3 min
30 de setembro, 2025 às 21:37
O núcleo Vila do Conde/Póvoa de Varzim da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo está alojado na antiga escola primária de Formariz
Foto: Direitos Reservados
Novo espaço para meninos de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Tem apoio pedagógico, terapia e consultas
São muitas mãos coloridas. São todas diferentes, mas só juntas formam o arco-íris. Em cima, lê-se a frase "Vamos Sonhar". O painel, na antiga escola primária de Formariz, dá as boas-vindas a quem entra. O espaço é, agora, sede do núcleo Vila do Conde/Póvoa de Varzim da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA). A APPDA nasceu de uma necessidade. Hoje, virou uma missão de vida para António Ferreira e Rosa Matos, que querem ajudar outros pais a "aceitar e perder a vergonha". Há apoio pedagógico, terapia ocupacional, terapia da fala, consultas de psicologia. Musicoterapia e nutrição são os próximos passos, rumo ao sonho de construir um lar residencial e residências autónomas.
"Em abril de 2023, depois de um fim-de-semana terrível, percebi que estávamos no limite e enviei o primeiro e-mail para a APPDA Norte", recorda António. O presidente da APPDA Vila do Conde/Póvoa de Varzim é pai de Rodrigo, um menino de oito anos com autismo moderado. António e Rosa estavam esgotados e, acima de tudo, assustados com o futuro.
"Até aos 18 anos, ainda há a escola pública e, mesmo assim, nas férias e pausas letivas é muito difícil. E depois dos 18? O que se faz a estes meninos? E quando os pais não estiverem cá?". Eram tudo dúvidas, angustias, medos.
Meteram mãos à obra. Procuraram outros pais e, num mês, juntaram mais de 70. A associação nasceu em junho de 2023. Em abril de 2024, a Câmara de Vila do Conde abraçou o projeto e cedeu-lhes a desativada escola de Formariz. A Câmara da Póvoa fez-se parceira. Juntaram professores, psicólogos, terapeutas, voluntários, parceiros, mecenas e trabalharam dias a fio. Mudaram chão, pintaram paredes e tetos, arranjaram portas e janelas, adaptaram o recreio, decoraram tudo.
Nas últimas férias da Páscoa, avançaram com o primeiro projeto-piloto: duas semanas de atividades, com quatro meninos, todos filhos de associados. Foi "um sucesso". Em julho repetiram, já com inscrições abertas e oito crianças. Três educadoras e duas auxiliares programaram as manhãs de aprendizagem e diversão. Há uma sala de música, uma biblioteca, salas de trabalho individualizado, um espaço de relaxamento com tubos de bolhas de água, um recreio com baloiço e trampolim.
Foi o "primeiro passo". A APPDA já conta com 120 associados. Agora, o novo espaço já está a funcionar com terapias e consultas todos os dias.
Ali, há uma porta sempre aberta para receber. "Falta que as pessoas percam a vergonha e aceitem que os seus filhos são diferentes. Há muita gente, infelizmente, que não aceita. Há meninos com autismo de nível mais ligeiro, outros mais severos. Todos têm aqui espaço. Cada um tem um apoio diferente, mas todos precisam de apoio e os pais de ter uma pausa, desligar, ter algum tempo para si próprios", continua a contar António.
Rodrigo ensinou-o "a dar valor às coisas certas" e remata: "Se não fosse a associação, não sei onde estaríamos hoje".
Empresas e clubes
Foram várias as empresas e clubes que foram ajudando a APPDA, como os Rangers da Póvoa Clube Paintball que, em agosto, organizaram uma caminhada e angariaram 750 euros, que permitiram montar uma pequena cozinha na escola de Formariz.
Preços ajustados
Na APPDA, há agora apoio pedagógico, terapia ocupacional, terapia da fala e consultas de psicologia. Tudo por marcação e com preços em conta. A ideia é, depois, nas pausas escolares, haver sempre atividades diárias.
Fonte: jn.pt Link:
https://www.jn.pt/pais/artigo/maos-dadas-para-ajudar-criancas-com-autismo/17959299
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