Seleção Nacional masculina de ténis adaptado defronta a Rússia na 3.ª feiraCampeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
A seleção nacional masculina de ténis adaptado não teve um sorteio nada desfavorável na Fase de Qualificação Europeia do Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, que a Federação Portuguesa de Ténis (FPT) e a Premier Sports vão organizar de amanhã (terça-feira) a Sábado, na Vilamoura Tennis & Padel Academy, no Algarve.
«Calhou-nos um grupo com quatro equipas pelo segundo ano consecutivo, com a Rússia, que é a quarta cabeça de série do torneio, a Eslováquia e a Estónia», informou Joaquim Nunes, o selecionador nacional de ténis adaptado.
Estar no único grupo de quatro equipas – as restantes três ‘poules’ têm três nações – tem uma vantagem, a de fazer rodar os nossos jogadores que nesta primeira fase de todos contra todos sabem que irão jogar três dias e não apenas dois. Mas, por outro lado, tem uma desvantagem, pois é o único grupo em que a última nação classificada já não joga no fim de semana, ficando automaticamente no 13.º e último lugar.
Foi isso que sucedeu a Portugal em 2018 e o primeiro objetivo será evitar o quarto e último lugar no grupo. «No ano passado o grupo era mais equilibrado, com três equipas adversárias muito semelhantes e nós tivemos muita dificuldade. Este ano, em teoria, temos possibilidades de termos um confronto mais equilibrado com a Estónia, mais ao nosso alcance», acrescentou Joaquim Nunes, igualmente coordenador do programa de ténis adaptado na FPT.
Amanhã a competição arranca com a cerimónia de abertura, logo às 11h00, na qual estarão presentes 13 países para o torneio masculino e seis para o feminino, seguindo-se todos os embates do dia em simultâneo a partir das 11h45.
Portugal começa com o adversário mais complicado, a Rússia, que vai alinhar com Ildus Shaikhislamov (69.º do ranking mundial da especialidade) e Yuriy Golovin (78.º). A seleção nacional apresenta os mesmos jogadores do ano passado: Jean-Paul Melo (85.º), Carlos Leitão (186.º), João Sanona (247.º) e Francisco Aguiar (477.º).
Note-se que Carlos Leitão, o único que no ano passado venceu um duelo de singulares, subiu esta semana de 214.º para 186.º, fruto de ter passado uma ronda no Open de Vilamoura (Future) que terminou ontem (Domingo), com a vitória do austríaco Nico Langmann, o 21.º tenista mundial e porta-estandarte da seleção da Áustria, a primeira cabeça de série deste Mundial.
«Já jogámos com a Rússia na Turquia, há uns anos, numa altura em que eles tinham uma equipa jovem. Esses jogadores eram esperanças e agora são valores confirmados com um nível bastante razoável. Para nós é mais fácil entrarmos contra uma equipa que sabemos ser a favorita», considerou o selecionador nacional.
Portugal está inserido no Grupo-4. O Grupo-1 integra a Áustria, Hungria e República Checa; o Grupo-2 é formado pela Grécia (segunda cabeça de série), Alemanha e Roménia; e o Grupo-3 é constituído pela Itália (terceira cabeça de série), Croácia e Suíça. No torneio feminino, o Grupo-1 tem como primeira cabeça de série a Rússia (finalista em 2018, em Vilamoura, tento perdido com a Grã-Bretanha) e inclui ainda a Dinamarca e a Bulgária. O Grupo-2, comandado pela segunda cabeça de série, a Itália, engloba ainda a Bélgica e a Turquia.
A presença da forte ‘squadra’ italiana é a grande novidade deste ano e chama-se a atenção para Giulia Capocci, de 26 anos, a n.º5 do ranking mundial, vencedora de cinco torneios em 2018, entre os quais o Masters de ténis adaptado, para além de ter sido semifinalista no US Open.
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