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Autor Tópico: Plantas Medicinais  (Lida 183980 vezes)

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Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #15 em: 12/01/2012, 16:21 »
 
Nome popular        ANIS-ESTRELADO



Nome científico
   Illicium verum       
 
     Parte usada   Frutos com suas sementes

Propriedades terapêuticas   Digestivo, carminativo,anti-espasmódico.     

Princípios ativos
   Óleos essenciais

Indicações terapêuticas   Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos.

Informações complementares

       Origem

Sua origem é tida como chinesa. Lord Cavendish foi o primeiro a  conhecê-la na China, no século XIX, e quem o introduziu na Europa.



Descrição

O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura  produzindo pequenas flores amarelas. Suas folhas são largas e de verde  muito intenso, e o que mais caracteriza esta planta são seus frutos na  forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma  semente.
 Esta árvore parece com o pé de eucalipto, e pode produzir até 4.000  frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma  característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho.
 A parte utilizada do vegetal são os frutos com suas sementes. Muito rico  em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.



Confusão de nomes

Existe uma grande confusão com o nome "anis". No Brasil refere-se ao  anis estrelado, só que no resto do mundo o termo "anis" ou "anis-verde" é  empregado quando se refere à planta Pinpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de "erva-doce".
 O anis-estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido  ao preço um tanto quanto salgado. Não é cultivado em nosso território,  sendo importado principalmente da Europa.



Uso medicinal

É muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como  digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a  eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente  anti-espasmódico.
 É muito comum o chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas  deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.



Outros usos

  Não temos muitas aplicações do anis-estrelado em nossa cultura, mas  pode-se preparar um delicioso chá para ser tomado tanto quente quanto  gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este  leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos.
 Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcóolicas.  Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de  carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar  evitariam possíveis envenenamentos.
 É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria. O nome Illicium vem do radical latino illicere, que quer dizer “atrair e seduzir”, daí vem o termo em português aliciar. O nome foi dado devido ao aroma forte e agradável que exala, realmente seduzindo as pessoas.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #16 em: 12/01/2012, 16:21 »
 
Nome popular        ARNICA           



Nome científico
   Arnica montana L.       

Família
   Asteraceae      Outros nomes populares da Arnica montana:

arnica-das-montanhas, arnica-verdadeira, panacéia-das-quedas,  quina-dos-pobres, tabaco-de-montanha, tabaco-dos-saboianos;  arnica-verdadeira; echte arnika (alemão), arnica (espanhol, francês,  inglês e italiano), arnicae (latim).

Constituintes químicos da Arnica montana:

ácido cinâmico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido isobutírico, ácido  isovalérico, ácido tânico, alcalóide, arnicina, arnifolinas,  astragadol, cadineno, carotenóides, ceras, chammisonólidos, colina,  cumarinas, escopoletina, esteróis, faradiol, flavonóides (isoquercetina,  luteolina, astragalina), fitosterina, glicosídeos, helenalinas,  heterósido flavônico, humuleno, inulina, mirceno, óleo essencial (0,23 a  0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol, triterpenos  (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona, xantofila.

Propriedades medicinais da Arnica montana:

analgésica, anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana,  anti-seborréica, anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do  crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.

Indicações da Arnica montana:

apoplexia, asma, arteriosclerose, cabelos (queda, caspa, dermatite  seborréica, oleosidade), catarro, contusões, coqueluche, distensão  muscular, dores (musculares, articulares, reumáticas, de entorse, de  contusões), entorse, espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes,  gota, edema, hematoma, inflamação, inflamações na boca, inchaço,  nevralgia, hemorragia, machucaduras, músculos doloridos, nevralgias,  pressão alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema  circulatório (estimulante), traumatismo, úlcera do estômago.

Parte utilizada da Arnica montana:

 flores, folhas, rizoma.

Contra-indicações/cuidados da Arnica montana: 

uso interno e externo na gestação, lactação e indivíduos sensíveis à  planta. Nunca usar internamente se há distúrbios gastrointestinais, tais  como úlcera duodenal, gastrite, refluxo esofágico, colite,  diverticulite ... A arnica não deve ser usada internamente, para  qualquer finalidade, sem supervisão médica.
Externamente ela não deve ser usada em ferimentos sem pele.
Pode causar empolamento e irritação da pele. Mortes por  envenenamento por arnica têm sido relatadas. Pode causar náuseas,  vaso dilatação, irritações gástricas, dermatite de contato com formação  de eczemas, irritação dos rins, calor na garganta, vômitos, diarréia,  contrações espasmódicas dos membros, dificuldade de respiração,  inflamação do tubo digestivo, sérios danos ao coração, sedar o sistema  nervoso central e coma. Não há nenhum antídoto conhecido. 50 ml da  tintura pode levar à morte.

Modo de usar da Arnica montana:

tintura, extrato, pó das folhas, raiz.


Dosagens máximas:

- externamente, infusão ou decocção a 10%;
- internamente, infusão ou decocção a 1%, dose máxima diária: 200 ml.
- extrato 0,05 g a 0,5 g, 4 ou 5 vezes por dia, dose máxima diária: 2 ml.
- pó: 0,25 g a 0,5 g por dose, 2 a 4 vezes por dia;

Em quantidades mais elevadas, a arnica pode provocar intoxicações sérias.

Cuidados na preparação de infusão de flores de arnica para uso  interno:

 eles devem ser colocadas em uma bolsa de tecido, a qual deve  ser amarrada para não permitir o afundamento, caso contrário a infusão  causará irritação da garganta, náusea, e vômitos. Dê sempre preferência a  preparados comerciais e com receituário médico.

- tintura de 20 g de flores trituradas de arnica em 100 ml de álcool 49%. Dose média: 1 ml;

- tintura de 10 g de flores de arnica em 100 ml de álcool 45%. Dose: 2 a 4 ml;

- extrato para furúnculos: misturar 10 ml de extrato de arnica e 20  ml de mel de abelha. Adicionar uma pitada de pó de licopódio (Licopodium  elevatum L.) ou de alteia (Althaea officinalis). Quando a pasta ficar  densa aplicar sobre os furúnculos, cobrindo-os com gaze. Não aplicar se o  furúnculo estiver aberto;

- tintura: macerar por 10 dias, 20 g de raízes e folhas secas de  arnica, em 100 ml de álcool a 60%. Coar e guardar em um recipiente de  vidro. Usar em compressas para contusões, quedas, distensões, hematomas,  dores reumáticas musculares. No momento da utilização diluir em água,  na proporção de 1 ml de tintura para 5 de água;

- tintura: diluir uma a duas colheres de sopa em um copo de água;

- infusão de 2 g de flores de arnica em 150 ml de água fervente  adoçada. Deixar esfriar, dividir em três doses e tomar de 8 em 8 horas.  Se ingerido em excesso provoca náuseas. Deve ser usado sob controle  médico: estômago;

- infusão de uma colher de sopa de flores picadas em meio copo de  água fervente. Dividir em 3 doses e beber durante o dia: diaforético,  diurético, expectorante;

- infusão para limpeza externa: duas colheres de sopa de flores em um copo de água fervente. Usar frio;

- decocções e infusões: gargarejos, banhos;

- pomada: esquentar 25 g de flores em 30 g de azeite de oliva ou  banha de porco em banho-maria. Filtrar em algodão: acne, furúnculos;

- extrato líquido de rizomas: diluir 1 ml do extrato dos rizomas 1:1, em 600 ml de água  morna: contusão e inchaço;

- extrato líquido de rizomas: 5 ml de rizoma triturado em 100 ml de  álcool 70%. Mistura 1 ml desta tintura em 30 ml de água: frieira,  contusões e torções; 
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #17 em: 12/01/2012, 16:22 »
 
Nome popular        ARNICA-BRASILEIRA


Nome científico   Solidago microglossa DC.       
 
     Família   Compostas     

Sinonímia popular
   Arnica, arnica brasileira, espiga de ouro     

Sinonímia científica
   Solidago polyglossa DC, Solidago chilens     

Parte usada
   Folha, partes aéreas floridas e sumidades floridas     

Propriedades terapêuticas
   Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária.

Princípios ativos   Partes aéreas:  quercitrina, um flavonóide  glicosídico, taninos, saponinas, resinas, óleo essencial. Raízes:  diterpenos inulina e rutina, ácido quínico, ramnosídeos, ácido caféico,  clorogênico, hidrocinâmico e seus derivados       

Indicações terapêuticas
   Ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões

Informações complementares

       Outros sinônimos científicos
 

  • Solidago marginella DC
  • Solidago odora Hook et Arn, Solidago vulneraria Mart.
Outros nomes populares

  Arnica do campo, arnica silvestre, erva de lagarto, erva lanceta,  lanceta, macela miúda, marcela miúda, rabo de rojão, sapé macho.

Origem

  Parte meridional da América do Sul.


Uso medicinal

  Apesar de não terem sido ainda comprovadas cientificamente a eficácia e a  segurança no emprego desta planta, sua utilização vem sendo feita com  base na tradição popular de uma maneira crescente. É empregado  externamente no tratamento de ferimentos, escoriações, traumatismos e  contusões em substituição a Arnica Montana L.



Dosagem indicada

Tratamento de traumatismos e contusões. Aplicação  direta sobre a área afetada com auxílio de um pedaço de algodão ou  compressas embebidos na tintura ou maceração em álcool de suas folhas e  rizomas.


Contra-indicações

Por ser considerada tóxica, seu uso interno só deve ser feito com estrita indicação e acompanhamento médico.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #18 em: 12/01/2012, 16:22 »
 
Nome popular        AROEIRA



Nome científico   Schinus molle L.       
 
     Família   Anacardiáceas

Sinonímia popular
   Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba
     
Parte usada   Cascas , folíolos,  sementes, frutos, óleo resinos

Propriedades terapêuticas   Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente,  balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica,  vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida     

Princípios ativos
   Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos.  Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais,  Esteróides, Triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol,  alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona

Indicações terapêuticas   Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia,  blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente,  gota,  ciática

Informações complementares
Sinonímia científica para Schinus molle L.     Schinus areira L.
Schinus molle var. areira L.
Schinus angustifolius Sessé & Moc.
Schinus huigan Mol.
Schinus mole var. argentifolius March.
Schinus occidentalis Sessé & MOc.

Sinonímia científica para Schinus terebinthifolia

      Schinus mucronulata Mart.
Schinus weinmanniifolius Mart. 
Schinus riedeliana Engl.
Schinus selloana Engl.
Schinus damaziana Beauv.
Schinus raddiana Engl.

Nome popular para Schinus molle

 Aroeira, Aroeira vermelha, Aguará-Ybá-Guassú (dos Guaranis) Aroeira do  Amazonas, Aroeira folha de salso, Aroeira Salso, Corneiba (dos Tupis),  Pimenteira do Peru, Anacauíta, Araguaraíba, Aroeira mansa,  Fruto-de-sabiá, Pimenteiro, Terebinto, Aroeira-periquita, Aroeira mole.

Nome popular para Schinus terebinthifolia

 Aroeira brasileira, Aroeira vermelha, Aroeira mansa, Cabuy, Cambuy,  Fruto-de-sabiá, Aguaraíba, Aroeira da praia, Aroeira do brejo,  Aroeira-pimenteira, Bálsamo , Corneíba, Aroeira do Paraná, Aroeira do  sertão,

Nome em outros idiomas

     Lentisco: Espanhol                                       
Lentisque, poivrier d´Amerique, poivrier du Perou: Francês
Califórnia peper tree : Inglês
Pimenteira bastarda: Portugal
Pfefferstrauch: Alemão Origem

 Sul do Brasil (alguns autores consideram sua origem peruana)

Princípios ativos

 Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5%  para os frutos.                               Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais,  Esteróides, Triterpenos. Para as sementes é citado um teor de óleo fixo  da ordem de 14%. O óleo essencial da Schinus terebinthifolius contém:  cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno,  delta-caroteno, alfa e beta felandeno, triterpenos como o  ácidomasticodienóico, 3 hidroximasticodiênomico, schinol, terechutona,  baicremona e ácido terebentifólico.               

Uso medicinal


  As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres,  problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias,  blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de  sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de  servir como purgativo e combater doenças respiratórias.  Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.
 Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente. 
 A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e  depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de  larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam  cascas.
 Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso no  Brasil e no exterior.
 A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de  fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta  planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de  bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade  repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em  monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em  micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma,  sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora  dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.
 Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza  de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.
 Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e  apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.
 Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas. 

Dosagem indicada


  Gota, reumatismo e ciática. Banho- ferver 26g de cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente,  um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. Um ensaio clínico feito com extrato aquoso das cascas de Schinus  terebinthifolius na concentração de 10% aplicado na forma de compressas intravaginais em 100 mulheres portadoras de cervicite  e cervicovaginites promoveu 100% de cura num período de uma a três semanas de tratamento.

Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de  pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas inflamadas,  gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca da Schinus terebinthifolius, quebrada em pedaços pequenos.



Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia. 

Uso culinário


 A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e  que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e  levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas  preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada  para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.   Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um  gostinho tropical à nouvelle cuisine. 

Outros usos


 Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica.

 Contra-indicações

 Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite  alérgica em pessoas sensíveis.  Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode  provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a   urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.   O uso das preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e  mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível. 

Curiosidades


  Seus frutos são utilizados na Flórida para decoração de Natal, o que lhe conferiu a denominação de Christmas-berry. Em 1996, uma patente americana foi criada para um produto feito com o óleo essencial de aroeira brasileira, Schinus   Terbinthifolius, como um remédio tópico de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus   para seres humanos e animais (um preparado par nariz, ouvido e peito).  A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar usado para limpeza de pele e de ação   bactericida.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #19 em: 12/01/2012, 16:23 »
 
Nome popular        ARRUDA



Nome científico   Ruta graveolens L.       
 
     Família   Rutaceae     

Sinonímia popular
   Arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte, ruda.     

Sinonímia científica
   Ruta chalepensis     

Parte usada
   Folhas, flores

Propriedades terapêuticas   Adstringente, analgésica, antiasmática,  antiepiléptica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica,  anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, bactericida, calmante,  carminativa, cicatrizante.     

Princípios ativos
   Alcalóides, ácido salicílico livre, álcool  metilnonílico,  e seus ésteres, matérias resinosas e pépticas,  flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina,  ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina.       

Indicações terapêuticas
   Normalização do ciclo menstrual, sarna, piolhos,  conjuntivite, leximaniose. Acredita-se que a mais importante virtude da  arruda é oferecer maior resistência aos capilares sangüíneos,  evitando-se assim possíveis hemorragias.

Informações complementares
 
Nomes em outros idiomas

  Rue, common rue, garden rue, german rue, herb-of-grace, countryman´s treacle, herbygrass, aruta, somalata, sadab, weinraute.

 
Origem

  Sua predominância está nos países de clima temperado, embora se diga que é originária da Ásia Menor.



Características

  De origem herbácea e com muitos ramos, ela cresce em touceiras e chega a  atingir até 60cm de altura  e compõe uma família que abrange em torno  de 1600 espécies de arbustos e árvores, além de algumas herbáceas. 
 A arruda é uma planta de existência longa, que se renova a cada  primavera. Suas folhas, de um bonito verde claro, contrastam com o  amarelo-ouro de suas flores em ramalhete, dotadas de quatro pétalas, com  exceção da flor central que possui cinco pétalas. Os  frutos têm a  forma de cápsulas arredondadas.
 Toda a planta é dotada de um odor característico, forte, devido à  presença de uma essência de sabor picante que, na maioria das vezes,  permanece mascarado pelo próprio perfume. Na composição das folhas são  encontrados princípios amargos, resina, goma, matérias tânicas e,  sobretudo, um glucosídio denominado rutina.
 Incontestavelmente a arruda é muito conhecida na medicina, seja  científica ou popular, da mesma forma como está presente no folclore.  Segundo o dito popular, a arruda serve para tirar o mau olhado das  pessoas invejosas.

 
Indicações terapêuticas (continuação)

  Afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica,  bexiga, calvície, cefaléia, ciática, clerose, conjuntivite, derrame  cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca,  flebite, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota,  hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina,  inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas,  nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e  zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual  (menstruação escassa), paralisia, parasitas (piolhos e lêndeas),  pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos,  ratos), reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).



Receitas
 
Vermífugo

Picar duas  folhas e  colocá-las   em 100ml de álcool de cereais  dentro  de um vidro de  cor âmbar.  Depois de  9 dias, tomar  6 gotas  da   tintura em uma colher de sopa de água a noite antes de dormir, durante  10 dias.



Combate a piolhos

Lavar a cabeça 2 vezes ao dia com o chá morno (20 g para cada litro de água). Enxaguar com xampu ou sabonete.



Parasitas, piolhos e lêndeas

Socar em um pilão 4 folhas de Arruda. Juntar com um copo de vinagre  branco, uma colherinha de sal marinho e deixar em maceração por três  dias. Coar e aplicar o líquido no couro cabeludo com um   chumaço de  algodão. Deixar agir por duas horas sem se  expor ao sol  para evitar  queimaduras. Lavar os cabelos como de costume e repetir este processo  três vezes na semana.



Sarna

Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.
 1 copo de folhas frescas picadas em 1 litro de álcool. Deixar por uma semana: passar no local afetado pela sarna.

 
Conjuntivite

Decocção de 2 colheres das de sopa de folhas em 1/2 litro de água por 5  minutos. Uso externo. Coar, esperar amornar e aplicar compressas de  algodão várias vezes ao dia sobre os olhos.
 Macerar as folhas e deixá-las de molho durante 4 horas. Lavar os olhos com água de arruda.

 
Estresse (esgotamento)

Chá das folhas (l5 g para 1 litro de água). Tomar 2 xícaras ao dia. 
Amenorréia (ausência do fluxo menstrual fora do período de gravidez)
Chá das folhas (5 g para 1 litro de água). Tomar 1 xícara ao dia.



Normalizar o ciclo menstrual

Socar em um pilão duas folhas grandes de Arruda e adicionar uma xícara  de chá de água. Deixar em maceração por uma noite e coar no dia  seguinte. Tomar em jejum durante os oito dias que antecedem a  menstruação.



Contra-indicações/cuidados

É necessário ter muito cuidado pois é uma planta TÓXICA. É venenosa e  abortiva. Contra-indicada para gestantes, lactantes, hemorragias, cólica  menstrual e sensibilidade na pele.



Efeitos colaterais

  Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastroenterites,  convulsões, hemorragia e aborto, hiperemia dos órgãos respiratórios,  vômitos, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e  vômitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento  da pele, depressão do pulso, contração da pupila e sonolência. 
 Pode causar fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna  a pele sensível à luz solar. Nas mulheres pode levar a hemorragias  graves do útero.


Curiosidades

   Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes  metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus  trabalhos de criatividade.
 Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de  proteção contra feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje para  espantar maus olhados.

   
Colaboração

Ana Lúcia Trinquinato Toriani, professora, especialista em Fitoterapia
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #20 em: 12/01/2012, 16:24 »
 
Nome popular        ARTEMÍSIA           



Nome científico
   Artemisia vulgaris L.       

Parte usada
   Folhas e flores     

Propriedades terapêuticas
   Antileucorréico, emenagogo, antiespasmódico, febrífugo.     

Indicações terapêuticas
   Dor de cabeça, enxaqueca, artrite, diarréia, perturbação gástrica, insônia.

Informações complementares

             O texto refere-se a ARTEMÍSIA com nome científico Chrysanthemum parthenium Bern.
 
Uso medicinal

Antileucorréico, emenagogo, antiespasmódico, febrifugo, para dores de  cabeça, enxaquecas, artrites, diarréia, perturbações gástricas e  insônia.



Dosagem indicada

  Infusão - 2 a 3 folhas e 3 a 4 flores em 1 xíc. de chá com água, tomar 1 xíc. por dia.

 
Outros usos

Planta ornamental, repelente de insetos.


 
Toxicologia

Não deve ser utilizado durante a gravidez, pois exerce forte ação sobre o útero, podendo causar aborto.



Colaboração

Sérgio Antonio Barraca
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #21 em: 12/01/2012, 16:25 »
 
Nome popular        PAU DE CABINDA           





Pau de Cabinda um dos melhores afrodisíacos do mercado. Proveniente da casca de árvore com o mesmo nome, só é possível encontrar em Angola, nas florestas de Cabinda.

Propriedades terapêuticas
   um dos melhores afrodisíacos do mercado     

Indicações terapêuticas
combate problemas de impotência e de frigidez), estimulante e revigorante super-forte (debilidade e astenia sexual)
 
O autêntico e genuíno Pau de Cabinda, de acção quase imediata, actua de forma complexa sobre a fisiologia sexual, potente afrodisíaco

Os seus efeitos variam individualmente havendo situações em que se manifesta actividade quase imediata e outros casos em que a actividade é registada após algum tempo.

Pau de Cabinda é:
- um potente afrodisíaco (combate problemas de impotência e de frigidez);
- um estimulante e revigorante super-forte (debilidade e astenia sexual).


Parte usada    [COLOR="Purple"]  Casca     [/COLOR][SIZE="4"][/SIZE]

Uso recomendado: Colocar 10-15g (1 colher de sopa) em 1l de água fria, levar ao lume e deixar ferver 10 minutos. Deixar em infusão 30 minutos. Coar e beber o máximo até 0,5 litro por dia (de preferência beber uma chávena 1 hora antes do efeito desejado).

Aviso: A segurança do uso deste produto em caso de gravidez e aleitamento não foi determinada, pelo que não se recomenda a sua utilização nestas situações, sem o devido acompanhamento médico. Não exceder as dosagens recomendadas. Pode ser utilizado por homens e mulheres adultos. Não aconselhável a pessoas que sofram de insuficiência renal, que tenham problemas respiratórios, sejam hipertensas, ou portadoras de doenças cardiovasculares. Mesmo em pessoas saudáveis este chá deve ser tomado moderadamente.

Toxicologia

É o Chá de Pau de Cabinda, que tantos falam e que poucos experimentaram. Excelente Afrodisíaco, para ele e para ela, de origem natural sem manipulação nem misturas.

 O autêntico Pau de Cabinda, de acção quase imediata, especialmente indicado para estimulação e aumento do apetite sexual, está aqui á distancia de um click.

 Composição: Pau de Cabinda em pó grosso. Peso aprox: 25 gramas. Atenção: Este produto NÃO é aconselhado a pessoas que sofram de insuficiência renal, que tenham problemas respiratórios, sejam hipertensas, ou portadoras de doenças cardiovasculares. Mesmo em pessoas saudáveis este chá deve ser tomado moderadamente.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #22 em: 12/01/2012, 16:25 »
 
Nome popular        AVELOZ


Nome científico   Euphorbia tirucalli

Família   Euphorbiácea

Sinonímia popular   Árvore-do-lápis

Parte usada   Látex retirado dos ramos

Propriedades terapêuticas   Antiasmática, anticarcinogênica, antiespasmódica, antibiótica, antibacteriana, antivirótica, fungicida e expectorante

Princípios ativos   Hidrocarbonetos terpênicos e aldeídos.

Indicações terapêuticas   Tumores cancerosos e pré-cancerosos.

Informações complementares

                         Habitat

  Originária da África e de lá foi levada para outros países tropicais. No Brasil se adaptou bem na região Nordeste. 


Descrição

  É um arbusto que pode atingir até 3 metros de altura, possui ramos  verticiliados, cilíndricos, extremamente ramificado, com coloração  verde. Dá uma excelente cerca viva.   


Propriedades químicas (Cont.)

  Óleos essenciais (eugenol), hidrocarbonetos terpênicos, aldeídos, látex,  goma tirucalli, ésteres de forbol e ingenano ésteres de ingenol,  4-desoxi-forbol e 12-O-tetradecanoil forbol-13-acetato; 12-0-(22)  (4E)-octadienol-4-deoxiforbol-13-acetado; ácido 3,  3’-di-0-metil-elágico; beta-sitosterol; ácido cítrico; ácido elágico;  eufol; euforona; glucose; hentriacontanol; isoeuforal; kaempferol; ácido  málico; sapogenina-acetatos; ácido succínico; taraxasterol; taraxerina e   tirucalol.   


Indicações

  Na medicina alternativa é usado o suco (látex) leitoso cáustico, de  efeito irritante na pele e aos olhos porém o seu suco dissolvido em água  é indicado para tratamento de tumores cancerosos e pré-cancerosos.

 Pesquisadores americanos já se interessaram pelo aveloz e descobriram  propriedades contra o carcinoma maligno, como complemento de outros  procedimentos médicos. 
 


Toxicidade
Por ser altamente cáustico, o látex precisa ser diluído em água. O látex puro pode provocar até uma hemorragia. 
 Devido a sua toxicidade, o professor Lelington, químico-fitologista  (UFPR), aconselha que o uso mais seguro do aveloz seja de glóbulos  homeopáticos, pois tem o mesmo efeito das gotas e não agridem o  estômago. Usar 6 glóbulos sublingual de manhã e a noite.       
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #23 em: 12/01/2012, 16:26 »
 
Nome popular        AZEDINHA



Família   Oxalidáceas

Sinonímia popular   Oxálida-azeda

Parte usada   Folhas frescas

Propriedades terapêuticas   Febrífuga, diurética, refrescante, depurativa, expectorante, adstringente, desopilante, descongestionante

Princípios ativos   Ácido ascórbico, mucilagem, oxalatos (ácido oxálico e oxalato ácido de potássio)

Indicações terapêuticas   Inflamações intestinais e da bexiga, constipação, feridas, gengivite, febre

Informações complementares                   

Atenção

 Não confundir esta azedinha (Oxalis acetosella L.) com outra azedinha (Rumex acetosa L)

 Nomes em outros idiomas

 
  • Sauerklee: alemão
  • Acederilla, aleluya: espanhol
  • Alléluia: francês
  • Wood sorrel: inglês
  • Acetosella: italiano
  Partes usadas

 Folhas frescas. As folhas secas perdem quase todas as suas propriedades terapêuticas.

 Propriedades terapêuticas

  Febrífuga, diurética, refrescante, depurativas nas inflamações  intestinais e da bexiga (nefrites), expectorante, adstringente,  desopilantes e descongestionantes do fígado (indicado na icterícia),  antiescorbútico pelo teor de vitamina C.

  Uso medicinal

 Por suas propriedades febrífugas, diuréticas e refrescantes é muito  apreciada por todos aqueles que se voltam para a natureza para curar e  prevenir os seus males. O seu sabor ácido é muito agradável.   Quem quiser uma cura branda, mas contínua, contra as inflamações  intestinais e da bexiga pode misturar algumas folhas frescas à salada.  Ricas em vitamina C, as folhas são também um remédio eficaz contra a  constipação.
 Para uso externo, ela possui um efeito adstringente em feridas, ajudando  com isso a uma cicatrização mais rápida. Compressas de folhas esmagadas servem para reduzir os inchaços.  Antigamente as folhas frescas eram mastigadas para curar casos de  gengivite. 

Dosagens indicadas

  Abscessos frios (cataplasma): misturar um punhado de  folhas frescas, cozidas e mornas, com uma colher de azeite puríssimo,  aplicando sobre o abscessos com um pedaço de gaze. 

Diurético (decocção): ferver por 5 minutos, 50g de folhas em um litro de água. Consumir o líquido frio, em calicezinhos durante o dia. 
Infusão: com as mesmas doses da decocção, obter um medicamento mais suave. 


Febre (decocção): ferver em um litro de água 60g de folhas. Adoçar um pouco e beber em calicezinhos durante o dia. 


Intestinos (inflamações, decocção): colocar em  uma panelinha 25g de azeite com 50g de folhas frescas de azedinha, 15g  de folhas frescas de cerefólio, 15g de folhas de alface e 15g de folhas  de beterraba. Ferver tudo até que as folhas estejam cozidas. Passar o  líquido por um pedaço de tela, apertando bem para extrair todo o  líquido. Beber uma colher de hora em hora até a inflamação desaparecer. 

Contra-indicações

 A planta, utilizada por propriedades estimulantes desde a antiguidade,  deve ser usada com moderação. Por ter um alto teor de ácido oxálico, deve-se limitar o uso  principalmente por aqueles que sofrem de cálculos renais.  Contra-indicado também em casos de gastrite.   É importante não exceder a dose para evitar efeitos tóxicos. O consumo exagerado desta planta induz a sintomas de intoxicação.   

Efeito colateral

 O ácido oxálico contido nesta planta na forma de oxalato ácido de potássio reduz a absorção do cálcio por parte do organismo.


  Uso culinário

  Um punhado de folhas frescas picadas pode ser adicionado à saladas,  conferindo-lhes um agradável e estimulante sabor ácido. Pode também ser  utilizado para enriquecer o sabor de sopas de legumes e molhos.  Curiosidades

 O nome do gênero oxalis vem do grego óxos, vinagre, devido à  característica condimentar de suas folhas, e o termo é reforçado pelo  nome da espécie.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #24 em: 26/01/2012, 12:31 »
 
Nome popular        BÁLSAMO



Nome científico   Cotyledon orbiculata L.

Família   Crassulaceae

Sinonímia popular   Pau-de-bálsamo, balso, cabraiba, óleo-vermelho, cabureiba, pau-vermelho.

Parte usada   Folhas frescas

Propriedades terapêuticas   Digestivo, cicatrizante, emoliente.

Princípios ativos   Ácidos benzóico e cinâmico.

Indicações terapêuticas   Inflamações  gastroentestinais e de pele, úlcera,  erisipela, afecções do aparelho respiratório e urinário, diabetes,  bronquite crônica, queimaduras, frieiras.

Informações complementares

       Origem

África do sul, Ásia e América Tropical. 


Descrição

Árvore de parte altaneira de casca grossa e inerme. Folhas compostas de 3  a 11 folíolos ovais e lisos. Flores em cacho, brancas. Vagem alongada,  curva, tendo 1 a 2 sementes, com pedúnculo achatado. 


Uso farmaco-terapêutico

Digestivo, cicatrizante, emoliente, usado em inflamações gastroentestinais e de pele. 


Propagação

Por estaquia. 


Formas farmacêuticas habituais

Óleo extraído do tronco, sumo e suco. 


Indicação, Preparo e Posologia

Uso ao natural, sob a forma de saladas, sem tempero (inflamações  gástricas), apresenta uma ação protetora contra úlcera, erisipela. Usado  também para combater afecções do aparelho respiratório e urinário.

 O óleo é usado ainda contra diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.   

  • Sumo: aplicar sobre a pele inflamada.
  • Suco: 10 folhas batidas no liquidificador com 1 ½ de água. Tomar ½ copo antes do café da manhã.
 

Online Neo

Re: Plantas Medicinais
« Responder #25 em: 26/01/2012, 12:31 »
 
Nome popular        BABOSA



Nome científico   Aloe Vera (L.) Burm. F.

Família   Liliaceae

Parte usada   Folha, polpa, seiva

Propriedades terapêuticas   Emoliente, resolutivo, antioftálmica, vulnerária, vermífuga

Indicações terapêuticas   Queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a  piolho e lêndea, inflamação, queimadura, eczema, erisipela, retite  hemorroidal, entorse, contusão, dor reumática.

Informações complementares

             Origem

  Planta arbustiva, de folhas carnosas, perene, encontrada originalmente  nas partes secas da África, especificamente no Cabo Colônia e nas  montanhas da África tropical.


 Uso medicinal

  O suco das folhas é emoliente e resolutivo, quando usadas topicamente  sobre inflamações, queimaduras, eczemas, erisipelas, queda de cabelo,  etc. A polpa é antioftálmica, vulnerária e vermífuga (uso interno).

 A folha despida de cutícula é um supositório nas retites hemorroidais. É  ainda utilizada externamente em entorses, contusões e dores reumáticas.   


Dosagem indicada

Anti-helmíntico

Suco: uso interno do suco fresco, como anti-helmíntico.   


Queimaduras

Cataplasma: aplicar sobre queimaduras 3 vezes ao dia.   


Retites hemorroidais

Supositório: em retites hemorroidais. 


Laxante

Resina: é a mucilagem após a secagem. Prepara-se deixando as folhas  penduradas com a base cortada para baixo por 1 ou 2 dias, esse sumo é  seco ao fogo ou ao sol, quando bem seco pode ser transformado em pó  dissolvido em água com açúcar, como laxante. 


Contusões, entorces e dores reumáticas 

Tintura: usam-se 50 g de folhas descascadas, trituradas com 250 ml  de álcool e 250 ml de água, a tintura é coada em seguida. Deve ser  utilizada sob a forma de compressas e massagens nas contusões, entorces e  dores reumáticas.   


Queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a piolhos e lêndeas

Lave as folhas frescas, tire a casca, ficando somente com a polpa  gosmenta e amarelada. Coloque 1 porção de polpa amarelada em um copo de  água fervente, abafe por 15 minutos e coe com uma peneira. Lave a cabeça  e, em seguida, aplique a gosma no couro cabeludo, massageando  ligeiramente. Deixe agir por 1 hora. Enxágüe a cabeça com água quente ou  morna. No caso de piolhos ou lêndeas, passar o pente fino em seguida.  (Plantas que Curam, Dr. Sylvio Pannizza) 


Toxicologia

Não deve ser ingerida por mulheres durante a menstruação ou gravidez.  Também deve ser evitada nos estados hemorroidários. Não usar  internamente em crianças.
 

Online Neo

Caruru
« Responder #26 em: 06/03/2012, 11:04 »
 
Nome popular        CARURU



Nome científico   Amaranthus viridis L.

Família   Amaranthaceae

Sinonímia popular   Amaranto, Caruru-de-Cuia, Caruru-Rôxo,  Caruru-de-Mancha, Caruru-de-Porco, Caruru-de-Espinho, Bredo-de-Chifre,  Bredo-de-Espinho, Bredo-vermelho, Bredo.

Parte usada   Folhas, talos e sementes

Propriedades terapêuticas   Lactígeno

Princípios ativos   Rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C.

Indicações terapêuticas   Infecções, problemas hepáticos, hidropsia, catarro da bexiga

Informações complementares

                   Características

Planta herbácea de ciclo anual, com o nome de Amaranto, Bredo ou Caruru  são conhecidas inúmeras plantas da família das Amarantáceas. Em geral  medem até 80cm. de altura, têm talo ereto e pouco ramificado. As folhas são verdes, simples, de bordas às vezes  onduladas, com margens uniformes ou com lóbulos evidenciados.


 Algumas espécies, apresentam uma mancha clara no centro das folhas. As  flores são hermafroditas, dispostas em pequenos aglomerados, no ápice  dos ramos ou nas axilas das folhas. As brácteas são ovais com a base  mais larga. Reproduz-se por sementes, fácil e intensamente. 


Uso na medicina caseira

Ajuda a defender o organismo contra as infecções, e é recomendado como preventivo no tratamento de problemas hepáticos. 


   Uso alimentar

As folhas e os talos do Caruru, após cozidos e escorridos, são utilizados em refogados, molhos, tortas, pastéis e panquecas.


 As sementes são usadas para fazer pães, e podem também ser ingeridas  torradas. Nos dias atuais, pesquisadores de vários países, vêm se  dedicando em resgatar esta planta, como uma espécie vegetal capaz de  ajudar a enfrentar a alarmante situação de fome e desnutrição, a que  estão sujeitos alguns países, por sua rusticidade, seu fácil cultivo,  paladar agradável e ótimas qualidades nutricionais de suas folhas, talos  e sementes, das quais se pode extrair farinha.   


Curiosidade

Esta planta era amplamente consumida e prestigiada por antigas  civilizações das Américas Central e do Sul, onde existem registros  arqueológicos que revelam seu cultivo há milhares de anos. Era associada  ao milho, como planta sagrada. 


Observação

 Algumas plantas também são chamadas de Caruru, mas não são da família das Amarantáceas. É o caso do Caruru-de-Sapo, Oxalis martiniana Zuccini, família das Oxalidaceae;  o  Caruru-do-Reino, Boussingualtia baselloides  H.B.K. família das Baselaceae; Caruru-Bravo, que é da família das  Fitolacaceae;  Caruru-das-Cachoeiras, Mourera fluviatilis Aublet,  família das Podostemaceae; Caruru-Língua-de-Vaca, Talinum patens Jacquin, família das Portulacaceae; e muitas outras.   

Valor terapêutico

O infuso favorece a diurese e tem aplicação nas moléstias do fígado, na hidropsia e no catarro da bexiga. É bom lactígeno. 




 Caruru (Amaranthus hypochondriacus L.)   






Sinônimos botânicos

Amaranthus hybridus ssp. hypochondriacus (L.) Thellung, Amaranthus leucocarpus S. Wats., Amaranthus leucospermus S. Watson.   


Outros nomes populares

Bredo; amaranth, pilewort, prince´s feather, prince-of-wales feather,  lady bleeding, love lies bleeding, lovely bleeding, red cockscomb,  spleen amaranth, velvet flower (inglês); amaranto, brusela (espanhol);  ballan, bhui, chaya, cholai, kântâ-nutia, kânterimât, mulla-dantu,  sarvari (hindú); chih-hsein , hsien-t´ai (chinês).   


Propriedades medicinais

Adstringente, anti-séptico, demulcente, diurético, regulador menstrual, tônico, vulnerário.   


Indicações

Diarréia, disenteria, menorragia, gengivites, amidalites, corrimento  vaginal, ferimento, hemorragia nasal e nos intestinos, leucorréia.   


Parte utilizada

Folhas   


Modo de usar

 Infusão ou decocção para uso interno: duas colheres de  sopa de folhas e flores secas em 1 litro de água fervente. 3 xícaras de  chá ao dia: diarréia, disenteria, hemorragia nos intestinos. 


 Infusão ou decocção para uso externo: seis colheres de  sopa de folhas e flores secas em um litro de água: lavagem de  ferimentos, hemorragias, gargarejos e bochechos para aftas e ulcerações  bucais, irrigações vaginais, compressas. 




Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Cáscara sagrada
« Responder #27 em: 06/03/2012, 11:05 »
 
                     Nome popular        CÁSCARA SAGRADA



Nome científico   Rhamnus purshiana D.C

Família   Ramnácea

Parte usada   Cascas secas do tronco e dos ramos.

Propriedades terapêuticas   Purgativo.

Princípios ativos   Derivados antraquinónicos: predominam os cascarósidos  A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas  livres. Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos.

Indicações terapêuticas   Principal indicação: obstipação ocasional (uso  aprovado pela Comissão E, German Commission E Monographs, do Ministério  da Saúde da República Federal Alemã).

Informações complementares

       Habitat e distribuição

  Árvore espontânea da região americana do Oceano Pacífico, desde o norte dos Estados Unidos da América até a Colômbia. 


Constituintes (cont.)

  Derivados antraquinónicos (8-10%): predominam os cascarósidos A e B, em  menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres  (crisofanol e emodol). Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos.  Segundo a F.P. VI, o fármaco seco deve conter 8,0% de heterósidos  antraquinónicos, dos quais 60%, no mínimo, são constituídos por  cascarósidos expressos em carcarósido A. 


Farmacologia e actividade biológica

  Os constituintes antraquinónicos originam acção colagoga e laxante em  doses baixas ou acção purgativa em doses maiores. Para as mesmas  quantidades de fármaco é mais activo que o amieiro negro. 


Usos etnomédicos

  Na obstipação ocasional, disquinésia hepatobiliar. Como purgativo para  limpeza intestinal antecedendo exames radiológicos ou intervenções  cirúrgicas. 


Contra-indicações

Obstipação crônica; os laxantes catárticos, quando se usam sistematicamente, dão habituação.

 Obstrução intestinal. Gravidez, amamentação (os lactantes podem ter  diarréias), crianças menores de doze anos.

Estados inflamatórios  intestinais agudos (doença de Crohn, colite ulcerosa), dor abdominal de  origem desconhecida. Menstruação.   


Efeitos secundários e toxicidade

Doses excessivas ou o seu uso em pessoas com uma maior sensibilidade ao  fármaco, podem produzir espasmos intestinais, náuseas e vômitos. 


Precauções

  Usar só a casca envelhecida (pelo menos um ano) ou após aquecimento a  100ºC. Quando é recente  pode provocar vômitos e espasmos  gastrointestinais devido à existência de compostos sob a forma   reduzida.


 O uso prolongado de derivados antraquinonicaso, além de poderem conduzir  a depleção de minerais, nomeadamente a hipocaliemia, pode originar um  cólon atônico, sem as haustrações normais, dilatado, por destruição dos  seus plexos intramurais.


 Para o tratamento da obstipação crônica ou habitual, recomenda-se  recorrer aos laxantes que aumentam o volume do bolo fecal e a uma dieta  rica em fibras.   


Formas de administração e posologia

Dose por dia, não mais de 1,5 g.


  • Cozimento: 1 colher de café ou de sobremesa por chávena.
  • Tintura (1:5): 40-60 gotas.
  • Pó: cápsulas de 250 mg. Em caso de necessidade pode repetir-se até 3 vezes por dia.
  • Extracto seco (5:1): 50-100 mg por cápsula.
Começar a administração com doses baixas e aumentá-las no caso de não produzir fezes brandas. Não prolongar o tratamento mais de uma semana, sem controlo médico.

 Dose diária indicada pela E.S.C.O.P: o equivalente a 20-30 mg de derivados hidroxiantraquinônicos calculados em cascarósido A. 

Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Castanha-da-índia
« Responder #28 em: 06/03/2012, 11:06 »
 
Nome popular        CASTANHA-DA-ÍNDIA



Nome científico   Aesculus hippocastanum L.

Família   Hipocastanáceas

Parte usada   Cascas, folhas e sementes (castanha da Índia).

Princípios ativos   Heterósidos hidroxicumarínicos; flavonóides;  saponósidos triterpénicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos;  fitoesteróides; heterósidos hidroxicumarínicos; derivados do quercetol,  ramnetol e campferol; saponósidos triterpénicos; taninos.

Indicações terapêuticas   Principais indicações terapêuticas: hemorróidas, varizes.

Informações complementares

             Habitat e distribuição

  Árvore originária do sudoeste da Europa (Caúcaso), norte da Grécia,  prefere solos secos e está muito difundida nas regiões temperadas. Muito  cultivada na Europa como árvore ornamental. 


Formas de administração e posologia

Uso interno


Cozimento: 30 a 50 g de casca/litro, 250-500 ml por dia.
Infusão (folhas): 30 g/l, 2 a 3 chávenas por dia.
Tintura (1:10): 50-100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Extracto seco (5:1): 200 a 600 mg por dia (deve estar ajustado entre 16 a 20% de escina anidra).
Supositórios, com 20-30 mg de extracto seco. 


Uso externo




Cozimento de casca, a 5%.
Pomadas, creme ou gele a 20% de extracto fluido. 

   
Princípios activos (cont.)

Casca: heterósidos hidroxicumarínicos 2 a 3% (esculósido,  fraxósido); flavonóides (campferol, quercitina livre e na forma de  heterósido); saponósidos triterpénicos 3 a 5% (escina): taninos  catéquicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos; fitoesteróides.

Farmacologia e actividade biológica

A escina e o esculósido são responsáveis pelas propriedades anti-exudativas, venotónicas e aumento da resistência capilar.


 A escina é anti-inflamatória e diminue a permeabilidade e a fragilidade  capilar. As suas propriedades anti-exudativas contribuem para a  reabsorção dos edemas. 


 O esculósido é ainda protector solar. Os taninos contidos na casca e  folhas, têm um efeito adstringente. Os extractos mostram elevada  actividade anti-radicalar. 


 Principais aplicações cosméticas e dermatológicas

Cremes contendo extractos glicólicos de folhas ou de sementes

Úteis para tonificar e melhorar a elasticidade do tecido cutâneo e,  ainda, para inibir a progressão de rugas, estrias e olheiras ao  estimularem a circulação local. São empregues em peles sensíveis e  exercem um efeito estimulante sobre as peles envelhecidas,  especialmente, pela actividade venotónica. 


 Usados, também, na acne-rosácea, e no tratamento das varizes das pernas.


Banhos cosméticos

Juntar 1 litro de cozimento de folhas a 20% em 10 litros de água tépida: para tonificar a pele e aumentar a sua elasticidade. 


Efeitos secundários e toxicidade

Preparações cosméticas com teores elevados em esculósido podem produzir dermatites em peles sensíveis.


 Contra-indicações

Gravidez, aleitação, crianças com idadeinferior a dez anos. Tratamentos com anticoagulantes. 


  • Folha: heterósidos hidroxicumarínicos (esculósido,  escopoletósido, fraxósido; flavonóis); derivados do quercetol, ramnetol e  campferol; taninos; leucoantocianósidos; vestígios de escina;  fitosteróis: (sitosterol, estigmasterol, campestrol).
  • Semente: flavonóides 8 a 28% (esculina); saponósidos  triterpénicos 10% (escina); taninos catéquicos; hidoxicumarinas,  pectina; mucilagem; óleo gordo; glúcidos 40 a 50% (amido).


Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Catinga-de-mulata
« Responder #29 em: 06/03/2012, 11:07 »
 
Nome popular        CATINGA-DE-MULATA



Nome científico   Tanacetum vulgare L.

Família   Asteraceae

Sinonímia popular   Tanaceto, tanásia

Propriedades terapêuticas   Tônico aromático,  anti-helmíntica, carminativa,  antiespasmódica, colerética, estimulante de vísceras abdominais,  inclusive útero.

Princípios ativos   Esteróides, terpenóides, óleos voláteis com tuiona (tóxica), ácido cafêico

Indicações terapêuticas   Regula o ciclo menstual, tonifica o útero

Informações complementares

                   Outros nomes populares

Atanásia-das-boticas, erva-lombrigueira e tasneira (há outra planta, diferente desta, com este nome). 


Descrição

É uma erva vivaz das Asteraceae/Compositae, tubifloras, geralmente com  várias hastes em cada cepa, simples, roliças e angulosas. As folhas são  ovaladas e a flor é um botão amarelado, plano ou pouco côncavo. 


Princípios ativos (continuação)

Em sua composição química consta esteróides (B-sitosterol é o principal,  campesterol, ccolesterol, estigmasterol e taraxasterol), terpenóides  (principalmente amirinas, mas também lactonas sesquiterpênicas,  incluindo arbusculina, tanacetina, germacreno e crispolídeo), óleos  voláteis com tuiona (tóxica) e cânfora como componentes principais e  ainda pireno, borneol, cineol, umbelona, sabineno e ácido cafêico. 


Uso medicinal

  É tônico aromático e amargo, e aromatizante natural (a planta é  aromática) mas sua virtude maior é como anti-helmíntica, embora seja  usada ainda como carminativa, antiespasmódica (Opdyke DLJ. Tansy oil.  Food Cosmet Toxicol 1976; 14 : 869-71), colerética (pelo ácido cafêico) e  estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.


 Na medicina caseira é usada em pomada para prurido anal e seu decoto é escabicida. Há trabalhos afirmando que diminui lipídeos séricos, ajuda  abaixar o quantum  de açúcar sérico e tem atividade anticancerígena. 


Dosagem indicada

Estudos dizem que regula o ciclo menstual e tonifica o útero. Nestes casos deve-se tomar infusão de 20g das flores em  meio litro de água, duas xícaras por dia. 


Toxicidade

Intoxicações podem acontecer pela presença de tuiona. Grávidas e nutrizes não a devem usar.


 O sumo das folhas atrapalhou a coordenação motora de camundongos em  teste feito por SANTANA, H. et ELISABETSKY, E. Estudos  psicofarmacológicos de uma preparação Popular Reputada como  Anticonvulsivante, apresentada no VIII Simpósio de Plantas Medicinais do  Brasil, p.53. 4 a 6 de Setembro, Manaus-AM, 1984. 


Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

 



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