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Autor Tópico: Plantas Medicinais  (Lida 178309 vezes)

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Online Neo

Equinácea
« Responder #45 em: 10/03/2012, 10:14 »
 
Nome popular        EQUINÁCEA



Nome científico   Echinacea purpurea DC.

Família   Asteráceas (Compostas)

Sinonímia popular   Equinácea, echinacea

Parte usada   Partes aéreas, raízes

Propriedades terapêuticas   Imunomoduladora; antiinflamatória; atividades sobre as vias respiratórias; antiinfecciosa; antioxidante.

Princípios ativos   Glicosídeos do ácido fenilcarbônico, resinas, óleos essenciais, flavonóides, taninos, vitaminas.

Indicações terapêuticas   Tratamento ou prevenção de infecções do trato  respiratório superior; para uso tópico, apresenta atividade  bacteriostática e fungistática sobre o Trichomona vaginalis e Candida albicans; sinusite.

Informações complementares

Nomes em outros idiomas


Coneflower (inglês)
Rudbeckie (francês)
Black Sampson, niggerhead, Sampson root, purple coneflower, hedgehog, red sunflower
 
Outras espécies


Echinacea angustifolia Moench Echinacea pallida (Nutt) Britt. 


Descrição botânica

Trata-se de uma erva perene, com altura média de meio metro. Raiz  axonomorfa, talo delgado, aveludado. Folhas ásperas, lanceoladas ou  lineares, opostas, inteiras, com largura entre 7,5 e 20 cm.


 Inflorescência solitária sobre um pedúnculo terminal, com pétalas  radiais de 3 cm de largura, nas cores rosa purpúrea ou branca e com  pétalas discóides eretas, de 3 cm de largura e de cor púrpura. Florescem  desde meados do verão até o princípio do outono (Gruenwald et al.,  2000). 


 Origem

Gramados, terras improdutivas e lugares abertos e secos. Aparece desde o  sul do Canadá até o centro e leste dos Estados Unidos. É cultivada na  Europa.


 Partes utilizadas

 E. purpurea: partes aéreas da planta fresca, colhidas na época da floração; ou raízes frescas ou secas, colhidas no outono. 


 E. angustifolia: raízes frescas ou secas coletadas na floração.


 E. pallida: partes aéreas fresca e secas, colhidas na época da floração.


 A equinácea precisa de três a quatro anos para que suas raízes tenham utilidade medicinal. 


Princípios ativos

A composição química varia de uma espécie de equinácea para outra. Glicosídeos do ácido fenilcarbônico: equinaceína, cinarina e  equinacosídeo (formado por glicose, ramnose, ácido cafeico e  benzocatequina-etil-álcool); resinas, contendo ácidos graxos (oléico,  linolênico, cerotínico e palmítico) e fitoesteróis; óleos essenciais na  parte aérea: humuleno, burneol, burnil acetato, germacreno D,  cariofileno, canferol; mucopolissacarídeos ou heteroglicanos: arabinose,  xilose, galactose e ramnose; alcalóides pirrolizidínicos: tussilagina e  isotussilagina; polissacarídeos: inulina, betaína; minerais: zinco e  enxofre; equinolona; ácido chicórico (presente nas folhas e nas raízes);  triterpenos; ácidos orgânicos: clorogênico e isoclorogênico;  flavonóides; taninos; vitaminas: timina e riboflavina. 


Histórico

O termo equinácea vem do grego e significa ouriço, em alusão à forma  pontiaguda das brácteas. Era utilizada pelos índios nativos americanos,  que a chamavam de ek-ih-nay-see-uh, para tratar ou prevenir doenças  infecciosas e tumorais, e também para neutralizar os efeitos tóxicos de  mordidas de serpentes ou animais venenosos. Os índios Sioux foram os  primeiros que reconheceram na equinácea seu uso como antídoto contra a  raiva, muito tempo antes de Pasteur.


 Os nativos Meskwakis utilizavam a raiz ralada como antiespasmódico e os  Cheyennes a mastigavam como parte do ritual da Dança do Sol. Nas  culturas indígenas e dos primeiros colonizadores americanos, a planta  era fumada para combater cefaléias (dores de cabeça), sendo sua fumaça  soprada nas narinas de cavalos enraivecidos com a finalidade de  acalmá-los.


 Os feiticeiros lavavam as mãos com o suco de equinácea antes de  mergulhá-las em água fervente. Índios da tribo winnebago utilizavam a  equinácea antes de colocar um carvão em brasa na boca. A raiz mastigada  era utilizada, também, para as dores de dentes, aumento de gânglios,  como na caxumba e seu suco era aplicado sobre queimaduras e feridas. Foi  introduzida na Inglaterra em 1.699, cujos colonos adotaram como remédio  para quadros gripais e resfriados.


 Em 1.890, a Lloyd Brothers tornou-se a primeira companhia  norte-americana a exportar a equinácea para o mercado europeu. No final  daquele século, a Farmacopéia Norte-americana considerou a tintura de  equinácea um imunomodulador. 


 Na década de 30, Gerhard Madaus (fundador do Laboratório Dr. Madaus  & Co. da Alemanha), em visita aos Estados Unidos, interessou-se pela  planta e levou diversas sementes para iniciar um cultivo em seu país.  As sementes adquiridas de uma empresa em Chicago eram de Echinacea purpurea Moench, razão pela qual existem inúmeros estudos desta espécie naquele país (Foster, 1999).
 O gênero Echinacea, conhecida como "antibiótico natural", contendo como espécies conhecidas a Echinacea pallida (Nutt) Britt., Echinacea purpurea Moench e Echinacea angustifolia  DC, é o mais estudado e utilizado como imunoestimulante. É uma planta  originária da América do Norte, mas cujos maiores estudos vêm da  Alemanha, país onde o uso de plantas medicinais é o maior do mundo. A  Austrália também se encaixa entre os grandes consumidores de Echinacea.   


Contra-indicações

Tem havido algumas confusões quanto às contra-indicações e aos efeitos  colaterais listados nas monografias, principalmente no que diz respeito  as preparações injetáveis. As contra-indicações para preparações de  equinácea em casos de HIV positivo ou de SIDA, tuberculose, leucose,  colagenose, esclerose múltipla, têm sido mal interpretadas ao afirmar  que o uso da equinácea pode exacerbar tais condições.   







Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Erva-cidreira
« Responder #46 em: 10/03/2012, 10:15 »
 
Nome popular        ERVA-CIDREIRA



Nome científico   Melissa officinalis L.

Família   Lamiaceae

Sinonímia popular   Melissa

Sinonímia científica   M. altíssima Sibth e Sm, M. cordifolia Pers; M. foliosa Opiz, M. graveolens Host, M. hirsuta Hornens, M. occidentalis Rafins, M. romana Mill

Propriedades terapêuticas   Rejuvenescedora, calmante, revitalizante,  antidepressivo, antialérgico, carminativo, hipotensor, nervino,  sudorífero, tônico geral, antiespasmódico,  bálsamo cardíaco,  antidisentérico, antivômitos.

Princípios ativos   Citronelol, geraniol, linalol, citral, neral, ácido  fenol carboxílico, ácido citronélico, acetato geranílico cariofileno e  taninos.

Indicações terapêuticas   Regular menstruação, cólicas, tem efeito tônico no  útero e, às vezes, pode ajudar em casos de esterilidade, insônia  nervosa, problemas gastrintestinais funcionais, herpes simplex, lava  feridas, combate mau hálito, revigora em banhos.

Informações complementares

             Descrição

       Melissa officinalis é o nome clássico que vem do fato de ter flores amarelas que atraem abelhas (melissa, em grego), mas é conhecida ainda como erva-cidreira. 


 Também é conhecida como lemon balm, abreviação de bálsamo e variação do hebraico Bal-Smin, chefe dos óleos.


Princípios ativos (continuação)

       Suas folhas emitem um odor agradável, semelhante ao do limão, quando  machucadas e elas contém, pelo menos, 0,05% de óleo volátil de  evaporação média, composto por citronelol, geraniol, linalol (são  álcoois), citral, neral (os três dão  de 50 a 75% do óleo); e ainda  ácido fenol carboxílico (4% do rosmarínico), ácido citronélico, acetato  geranílico cariofileno e taninos. 


 O famoso óleo de melissa é obtido por destilação por vaporização de ervas colhidas no início da floração. 


Uso medicinal

É considerada uma panacéia com propriedades rejuvenescedoras, tal a gama  de suas ações. Paracelso a considerava "o elixir da vida". Parece ter  efeito calmante e revitalizante sobre a mente.


 É um calmante, antidepressivo, antialérgico (embora possa irritar peles  sensíveis), digestivo, revigorante, carminativo, hipotensor, nervino,  sudorífero, tônico geral, antiespasmódico,  bálsamo cardíaco,  antidisentérico, antivômitos.


  Tem grande afinidade para o organismo feminino, onde, além de regular as menstruações,  tranqüiliza e relaxa em casos de cólicas, tem efeito tônico no útero e, às vezes, pode ajudar em casos de esterilidade.


 No único estudo experimental até agora realizado sobre possíveis efeitos  sedativos, este óleo foi administrado de 3 a 100mg/kg e, embora alguns  efeitos se conseguiram (Wagner e Sprinkmeyer, 1973) a ausência de  respostas dependentes de dose sugere que os efeitos não foram  específicos. 


 A Comissão Alemã, em 1984, citou a "insônia nervosa e problemas  gastrintestinais funcionais" como curáveis com preparados de melissa.


 May e Willuhn, em 1978, mostraram que as folhas tinham propriedades  virostáticas potentes e Vogt et al., em 1991, fez um creme de folhas e  aplicou em pacientes com herpes simplex e teve sucesso. 


 Externamente, lava feridas, combate mau hálito e revigora em banhos (Castro, 1985).   


Dosagem indicada

Recomendam-se doses de 1,5 a 4,5 g da droga vegetal (no caso folhas) seca; infuso ou decocto a 3% e toma-se de 50 a 200 cm3/dia; extrato fluido de 1 a 6 cm3/dia; ou xarope de 50 a 200ml/dia.   


Outros usos

Repele insetos. 


Efeito colateral

Embora seja antialérgica, pode irritar peles sensíveis. 






Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Erva-cidreira-de-arbusto
« Responder #47 em: 12/03/2012, 15:07 »
 
Nome popular        ERVA-CIDREIRA-DE-ARBUSTO



Nome científico   Lippia alba (Mill.) N. E. Br.

Propriedades terapêuticas   Antiespasmódico, estomáquico, carminativo, calmante, digestivo

Indicações terapêuticas   Insônia, asma

Informações complementares

             
Dosagem indicada

Infusão - 1 colher de sopa de folhas frescas para cada 1/2 litro de água, tomar 4 a 6 xíc. de chá ao dia.   


Outros usos

Planta melífera.   


Toxicidade

Popularmente não se recomenda o uso por hipotensos (pressão baixa).           





Fonte: plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Erva-de-santa-maria
« Responder #48 em: 12/03/2012, 15:08 »
 
Nome popular        ERVA-DE-SANTA-MARIA



Nome científico   Chenepodium ambrosiodes L.

Parte usada   Folha, flor

Propriedades terapêuticas   Estomáquico, diurético, vermífugo, sudorífico, cicatrizante, tônico, digestivo, hipossecretor gástrico.

Indicações terapêuticas   Angina, infecção pulmonar, contusão, ressaca alcoólica, afecção do fígado.

Informações complementares

                   Preparo e dosagem: 

Infusão - 1 xíc. de cafezinho de planta fresca com sementes em 1/2 litro  de água, tomar 1 xíc. de chá de 6 em 6 horas (vermífugo, estomáquico). 

Sumo - 2 a 4 colheres de sopa do sumo das folhas para 1 xíc. de chá de  leite, uma vez ao dia; crianças maiores de 2 anos devem tomar a metade  da dose (peitoral). 

Sumo - 1 copo da planta picada com sementes para 2 copos de leite, bater  no liquidificador, tomar 1 copo de suco 1 vez ao dia por 3 dias  seguidos (vermífugo). 

Cataplasma - colocar 1 xíc. de cafezinho de vinagre, 1 colher de sopa de  sal, amassar a planta na mistura até obter uma papa, colocar sobre o  local afetado e enfaixar (contusões). 

Geléia - pegar 4 bananas nanicas maduras com casca, picar 1 copo de  folhas de erva-de-santa-maria com sementes, meio copo de hortelã, 1 copo  e meio de açúcar. Triturar bem as plantas em um pilão, pode-se  adicionar um pouco de água, em seguida juntar a banana e o açúcar,  amassar bem. Levar ao fogo até dar o ponto de geléia, o que ocorre em  poucos minutos. Dar 1 colher de chá duas vezes por dia, pura ou passar  na bolacha, pão, etc.
(vermífugo). 

Outros usos: elimina e repele pulgas e percevejos - colocar os ramos  debaixo dos colchões e varrer a casa utilizando-os como vassoura.

Toxicologia: deve ser administrada com cautela. É contra-indicado para  gestantes e para crianças menores de 2 anos de idade. Usar sob  orientação de profissional da área.


 Indicações: tônico, digestivo, hipossecretor gástrico (para azia e  dispepsia), carminativo, para afecções do fígado e para ressaca  alcoólica.

Preparo e dosagem:

  Sumo - amassar duas folhas em 1 copo e completar com água, tomar 2 a 3 vezes ao dia. 

Tintura - 20 g de planta fresca em 100 ml de álcool, tomar 20 a 40 gotas no momento do incômodo, ou até 3 vezes ao dia.

Toxicologia: em doses elevadas pode causar irritação gástrica.





Fonte:plantas medicinais-ciagri
 

Online Neo

Espinheira-santa
« Responder #49 em: 12/03/2012, 15:10 »
 
    Nome popular        ESPINHEIRA-SANTA



    Nome científico   Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.

    Família   Celastraceae

    Sinonímia popular   Cancorosa-de-sete-espinhos, sombra de touro e cancerosa.

    Parte usada   Folhas

    Propriedades terapêuticas   Antiasmática, contraceptiva, anti-séptica, tônica, analgésica, cicatrizante, diurética

    Indicações terapêuticas   Tumores estomacais, ressaca alcoólica, feridas, úlceras, azia, gastralgia, úlcera gástrica

    Informações complementares

                 A família CELASTRACEAE é composta por 40 gêneros com 450  espécies de ampla distribuição, ausente somente nas regiões boreais do  Hemisfério Norte (NOVARA, 1993). Distribuída nas regiões temperadas e tropicais (menos freqüentemente nas  frias). No Uruguai ocorrem dois gêneros (LOURTEIG, 1963).


     Na América do Sul, distribui-se em todo o continente, desde a Terra do  Fogo até a Ilha dos Estados. Na Argentina 12 espécies estão reunidas em 3  gêneros que chegam à província de Salta. São subarbustos, arbustos e  árvores de folhas simples, alternas ou  opostas, brevemente pecioladas,  com lâmina foliar inteira ou dentada (NOVARA, 1993).


     Exemplo freqüente entre nós é Maytenus, com várias espécies arbustivas ou arbóreas nas matas e nos campos (JOLY, 1977). Maytenus ilicifolia está distribuída pelo sul do Brasil,  Paraguai, Bolívia e Argentina. No Uruguai, distribui-se em quase todo o  país (LOURTEIG, 1963).


     Descrição botânica

      É uma árvore de pequeno porte (1,50 a 2 m de altura), ereta, multicaule,  que forma touceiras densas com perfilhos oriundos das raízes. As raízes  são fortes e numerosas, avermelhadas externamente e amarelas no seu  interior.

     O caule é verde-acinzentado, lenhoso, ereto, ramificado, com muitos  ramos inermes. Os ramos novos são verde-brilhantes, angulosos, com  quatro ou mais quilhas.
     As folhas são simples, alternas, coriáceas, lanceoladas, oblongas ou  elípticas; a base  é aguda, às vezes obtusa, peninérvea; as margens têm  de 3 a 9 pares de dentes espinhosos e ápice agudo. O pecíolo é curto e  as lâminas são glabras, verde-escuras e brilhantes superiormente e  verde-claro-foscas na face inferior.


     As flores  são muito pequenas, sésseis ou com pedicelo muito curto,   actinomorfas, diclamídeas, pentâmeras; o cálice é persistente, com cinco  sépalas arredondadas, ciliadas, avermelhadas e unidas na base. A corola  tem cinco pétalas livres, ovaladas, amarelo-esverdeadas. Os estames são  cinco, alternos com as pétalas, e com filetes achatados.


     O ovário é súpero, ovóide, rodeado pelo disco, bicarpelar e bilocular,  com um ou dois óvulos por lóculo. O estilete é único, com dois estigmas  lobulados.  A inflorescência se dá em fascículos axilares de três a  vinte flores, e o florescimento ocorre de junho a agosto.


     O fruto é escuro quando maduro, e as sementes são elipsóides,  avermelhadas, em número de uma ou duas por fruto, cobertas por um arilo  branco, pouco espesso e sucoso. 


    Origem e ocorrência

      A cancorosa é originária da região sul da América do Sul. No Brasil, ela  é comum nas matas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,  Paraná, São Paulo e sul do Mato Grosso. Fora de nosso país é encontrada  no nordeste da Argentina, norte do Uruguai, Paraguai e na Bolívia  (Lourteig A., 1963). No Estado do Rio Grande do Sul foi constatada a sua  presença na Depressão Central, Serra do Sudeste e no Planalto e, mais  raramente, na Mata Atlântica, na fronteira e no litoral. 


    Técnicas de cultivo

     Propagação. Podemos usar métodos de campo e de  laboratório. Nos métodos de campo, temos o processo gâmico por meio das  sementes, e os agâmicos, tais como por rebentos nascidos da raiz  (divisão de touceira) e por estacas.

    O método laboratorial in vitro  seria a multiplicação por meristema, usando tecidos da base do pecíolo,  de brotos novos e de gemas. 


    Espaçamento. Como é planta de sub-bosque, deve ser plantada  entre espécies pioneiras sombreadoras, de preferência leguminosas como a  pata-de-vaca, maricá, leucena, guandu, etc., que serão plantadas em  espaçamento 4 x 4 m. Nas entrelinhas destas sombreadoras são plantadas  as cancorosas, que ficarão separadas,  entre si e das sombreadoras, por 2  m. 


    Clima. Subtropical, sendo encontrado em todo o Rio Grande do  Sul, especialmente na Depressão Central e no Planalto. Como a cancorosa é  planta de sub-bosque e de locais úmidos, quando plantada em plena luz,  seu desenvolvimento é lento, e sua folhagem fica amarelecida. Locais  iluminados induzem a uma floração e frutificação abundantes. Na seca,  paralisa o seu crescimento, ficando, porém, latente. 


    Solos. Prefere os solos férteis, humosos e úmidos. Suporta  alagamento temporário, mas não é planta de banhado. Vegeta melhor nos  solos de aluvião à beira dos cursos d´água. Nos locais altos, só vegeta  junto às nascentes de água. Tratos Culturais: capinas ao redor da planta, adubações orgânicas,  controle do excesso de sombreamento são os principais 


    Tratos culturais

       Pragas e doenças. Quando cultivada em local com excesso  de sombra, pode ocorrer o aparecimento de manchas prateadas nas folhas  que sugerem a ocorrência de um problema fúngico. Não se verificou até o  momento nenhuma praga nesta cultura. 


    Colheita. Os princípios ativos estão concentrados  principalmente nas raízes, ocorrendo em menor escala nas folhas (que são  o objeto das colheitas). As folhas devem ser colhidas no 2º ou 3º ano  de vida, devido ao seu crescimento muito lento, mesmo em condições  ideais. Não deve ser retirada toda a folhagem, mas sim cerca de 50 a 60%  da copa da árvore. A colheita de folhas é feita no fim do verão, e a de  raízes no inverno. O rendimento é variável dependendo da idade, das  condições climáticas e de cultivo. 


    Cuidados pós-colheita
     

    [LIST=1]
    • Pré-seleção: consta de uma seleção a campo ou no galpão, visando a eliminar folhas e raízes danificadas e de mau aspecto.
    • Limpeza: é feita uma limpeza das folhas e/ou raízes para retirar terra e impurezas.
    • Secagem: pode ser feita uma pré-secagem à sombra, em local  ventilado, e uma secagem complementar, em estufa. Não é necessária uma  vigilância -  como no caso das aromáticas, que não devem ser secas a  mais de 38°C (35-38°C) -, mas a temperatura  não deve passar de 50°C.
    • Embalagem: nunca deve ser feita em vasilhas plásticas. De  preferência, devem ser usadas caixas de papelão, sacos novos de algodão  ou juta, de papel grosso, e mesmo caixas de madeira, desde que  não-resinosas.
    • Armazenagem: deve ser feita em local seco, com baixa umidade  relativa do ar, livre de poeira, fungos, roedores e insetos. Todas as  embalagens deverão estar etiquetadas com os nomes (popular e  científico), data da colheita, lote e peso líquido.
     
    Uso medicinal


      Internamente, é usada como antiasmática, contraceptiva, em tumores  estomacais e contra ressaca alcoólica. Externamente, como anti-séptica  em feridas e úlceras.

     As mulheres paraguaias a utilizam como antifertilizante (SIMÕES et al., 1998).


     Bernardi et al. (1959) declararam que suas folhas, além de falsificarem  ou adulterarem a erva-mate, tinham aplicações na medicina doméstica como  recuperador do fígado nas enfermidades causadas pelo alcoolismo. 


     Bernardi et al. (1959) relataram que muitos engenhos de Santa Maria, RS,  em 1959, moíam as folhas de erva-mate e acrescentavam de 10 a 15% de M. ilicifolia, sendo a mistura muito apreciada e procurada para combater azia e gastralgia.


     M. ilicifolia é usada como anti-séptico, tônico, analgésico,  cicatrizante, diurético e  contra úlceras gástricas (COIMBRA, 1958;  AHMED et al. 1981; PIO CORREA, 1984 e CARLINI, 1988). 


    Outros usos

       Como planta medicinal, ornamental, para falsificar a erva-mate  (GONZALEZ, 1937; SCHULTZ, 1984) e como planta contraceptiva, por índias  no Paraguai. 





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Fedegoso
    « Responder #50 em: 16/03/2012, 10:20 »
     
    Nome popular        FEDEGOSO



    Nome científico   Cassia occidentalis L.

    Família   Leguminosae

    Parte usada   Folha

    Propriedades terapêuticas   Diurético, colagogo, colerético, laxante, vermífugo, anti-séptico, antinflamatória.

    Princípios ativos   Antraquinonas, xantonas, ácido cáprico, mirístico, palmítico, esteárico, oleíco, óleo essencial, emodina.

    Indicações terapêuticas   Hidropisia, icterícia, colecistite, insuficiência  hepática, constipação intestinal, verminose, amenorréia, impigens,  feridas, febre, erisipela.

      Informações complementares

                 Origem

      São plantas nativas do sul do Brasil, Uruguai e Argentina. 


    Descrição

      Arbusto glabro que pode atingir 1 m de altura. Pelo nome de fedegoso,  como é chamado no sul do país, ou mato-pasto no nordeste brasileiro, são  conhecidas várias espécies do gênero Cassia, sendo que se utilizam  todas para os mesmo fins terapêuticos.   


    Possuem um odor fítico o que deu origem ao seu nome, C. occidentalis.  A raiz é a que produz odor mais pronunciado, indicando a presença de  óleo essencial, além disso, nela encontra-se também uma substância capaz  de matar os peixes sem torná-los tóxicos, quando diluída na água. Esse  fato a tornou conhecida e utilizada pelos índios em suas pescarias.   


    Propriedades farmacológicas

      Auxilia na regeneração tissular, estimulando o tecido. Estimula a  secreção biliar, melhorando os problemas hepáticos, popularmente é o  laxante. 


     Os constituintes químicos do fedegoso são ainda poucos estudados,  sabe-se, porém que suas sementes contém emodina, componente de ação  purgativa.   


    Dosagem indicada

    Para consumo utiliza-se chá por decocção, usando-se 1 colher de sopa de  raízes ou cascas esfareladas fervendo durante 15 minutos. Das folhas,  sob infusão, empregam-se 10g para 1 litro de água. 


     Hidropisia e problemas hepáticos: 1 gole de 2 em 2 horas. 


    Antitérmico: 20 g de raízes para 1 litro de água. Tomam-se 2 xícaras do chá, em pequenas doses diárias.   


    Erisipela: toma-se 1 gota do suco extraído das  folhas tenras diluído em 1 colher de sopa de água, repetindo de meia em  meia hora, até o desaparecimento dos sintomas.   


    Contra indicações

    Crianças e gestantes. 


    Interações

    Não há referências na literatura estudada.   


    Precauções de armazenamento

    Armazenar preferencialmente em local fresco, seco e arejado, ao abrigo de luz solar.   





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Folha-da-fortuna
    « Responder #51 em: 16/03/2012, 10:21 »
     
    Nome popular        FOLHA-DA-FORTUNA



    Nome científico   Bryophylum pinnatum (Lam.) Oken

    Sinonímia popular   Folha-grossa, diabinho, pirarucu

    Parte usada   Folha

    Propriedades terapêuticas   Calmante, emoliente, cicatrizante, antinflamatória, refrescante

    Indicações terapêuticas   Erisipela, queimadura, inflamação, contusão, intestino, furúnculo, coqueluche, infecção respiratória, úlcera, gastrite


    Informações complementares

                             Folha-da-fortuna (Bryophyllum callycinum Salisb.). 

    Planta herbácea de caule carnoso, cilíndrico e glabro. Uso: as folhas contusas são utilizadas em emplastros. São calmantes para a erisipela, queimaduras, inflamações e contusões.  Modo de uso: emplastro sobre contusões e erisipela (aplicar as folhas esmagadas). 
    _________________________________________________________________________________________________


    Folha-da-fortuna (Bryophylum pinnatum Kurtz)


     Indicações: emoliente (para furúnculos), cicatrizantes (queimaduras) e  antinflamatório local (uso externo).

    Refrescante intestinal, para  coqueluche e demais infecções das vias respiratórias, usada também para  úlceras e gastrites (uso interno).

    Parte usada: folhas.  Preparo e dosagem:

    Cataplasma - aquecer a folha e colocar sobre o local afetado  (furúnculos), em queimaduras ou outros ferimentos fazer uma pasta com a  folha e colocar sobre a região machucada (cicatrizante). Só se deve  recorrer exclusivamente ao tratamento com plantas nas queimaduras de 1º  grau ou outras de pequena extensão.

    Suco: bater no liquidificador 1 folha com 1 xíc. de água, tomar 2 vezes ao dia entre as refeições (úlceras e gastrites).                               






    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Funcho
    « Responder #52 em: 17/03/2012, 09:19 »
     
    Nome popular        FUNCHO



    Nome científico   Foeniculum vulgare Mill.

    Parte usada   Folha, fruto, raíz, semente

    Propriedades terapêuticas   Carminativo, galactagogo, digestivo, diurético, tônico geral, antiespasmódico

    Indicações terapêuticas   Cólica de criança

    Informações complementares

                       Preparo e dosagem:

      Infusão - 1 xíc. de cafezinho de frutos secos em 1/2  litro de água. Para gases (carminativo) tomar 1 xíc. de chá a cada 6  horas. Para estimular a secreção de leite materno (galactogogo) ingerir 1  xíc. de chá a cada 4 horas. Como digestivo começar a tomar 2 horas  antes das refeições 1 xíc. de chá a cada meia hora. 


      Vinho medicinal - (tônico) macerar por dez dias, 30 g de sementes em 1 litro de vinho, coar, tomar 1 cálice antes de dormir. 


     Decocção - ferver por 5 min. 1 colher de sementes em 100 ml de água, dar à criança no intervalo das mamadas (cólicas).


     Outros usos: o óleo essencial é utilizado na fabricação  de licores e perfumes. As sementes são utilizadas na confeitaria como  aromatizante de pães, bolos e biscoitos.


     Toxicologia: O uso de mais de 20 g/l dessa erva pode ser convulsivante.





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Gengibre
    « Responder #53 em: 17/03/2012, 09:20 »
     
    Nome popular        GENGIBRE



    Nome científico   Zingiber officinale Roscoe

    Família   Zingiberácea

    Sinonímia popular   Gengibre-de-jamaica, gengibre-africano

    Parte usada   Rizoma (raiz)

    Propriedades terapêuticas   Estimulante gastrintestinal, aperiente, carminativo, tônico, expectorante

    Princípios ativos   40% de amido, lipídios, resinas, 1 a 3% de óleos  voláteis, aminoácidos, proteína, vitaminas, minerais, terpeno, gorduras,  princípios amargos, ácidos orgânicos, sais minerais, mucilagem

    Indicações terapêuticas   Combate gases intestinais, vômito, rouquidão,  traumatismo, reumatismo, rinite, faringite, laringite, redução do  colesterol, alergias respiratórias, diabete, asma, bronquite,  amigdalite, tosse

    Informações complementares

           Outros nomes populares

    Gengibre-de-cochim, mangarataia e marangatiá.


     Nomes em outros idiomas



    • China: Sheng jian/Gan jiang
    • Índia: Singabera ou ardhrakam (onde é bastante usado e estudado)
    • Alemão: Ingwer
    • Italiano: gengero, gengioro, zenzavero, zenvero, zinzero
    • Inglês: ginger, common ginger
    • Francês: gingembre, herbe au gingebre
    • Espanhol: agengibre
    • Dinamarquês: ingefaer
    • Japonês: Kankyo, Shokyo.
      Principios ativos

    Tem 40% de amido, vários lipídios, resinas, de 1 a 3% de óleos  voláteis, aminoácidos, proteína (de 2,5g  a 10g dez em cada 100g de  rizoma), vitaminas, minerais, terpenos (mono e sesqui), gorduras (10%),  princípios amargos (1 a 2,5%), ácidos orgânicos, sais minerais e  mucilagem.

     Uso medicinal

    É conhecido desde o século XIV, na China. Gregos e romanos já o usavam como especiaria. 


     Hoje é popularmente usado como estomáquico (digestivo), carminativo e  para náuseas, vômitos (aniemético), artrite, sintomas do aparelho  respiratório como rinite, faringite, laringite, tosses, irritações das  cordas vocais e alergias respiratórias, na redução do colesterol, para  aumentar a imunidade celular e até externamente para estimular a  circulação, reduzir dores e rigidez musculares.


     Também é usado como antisséptico e antiinflamatório.


     Há um outro gengibre, Asarum canadense L, tido como gengibre selvagem  (aristochiaceae), usado pelos indígenas do norte dos EUA e do Canadá.


     É produto de exportação do Brasil, estados do Paraná (Morretes,  principalmente) e Santa Catarina, para Estados Unidos, Canadá e Japão.


     Na fitoterapia é padronizado internacionalmente como antiemético,  carminativo e aromático, portanto tem comprovação científica para estes  usos e há ainda trabalhos mostrando utilidade na diabete, na redução de  plaquetas e de prostaglandinas, como cardiotônico, e em patologias  respiratórias.


     Tem poucos efeitos colaterais e a toxidade de seu óleo é bastante baixa. Como alimento tem  61 calorias em cada 100g.


     É o melhor medicamento para náuseas e vômitos, principalmente  pós-operatórios e os causados por viagens (as marítimas, por exemplo), o  que foi provado por J. Pace em 1987 e comprovado por M. Bone et al em  1990, no Hospital São Bartolomeu de Londres, além de outros estudiosos.


     O Dr. Daniel Mowrer (em Utah, EUA) revelou que esta droga é melhor que o  “dramamine”, droga conceituada mundialmente como antiemética de  primeira.


     Em 2000, o British Journal of Anaesthesia, em seu volume 84 (3), das  páginas 367 a 371, publicou trabalho comprovando nos EUA este efeito por  E. Ernst et M. H. Pitler.


     Há seis trabalhos internacionais publicados, de 1998 para cá, comprovando ações desta planta espetacular.
     W. Rasmussen Fischer (em 1990) estudou seu efeito em grávidas e fez com  que o European American Phytomedicines Coalition pleiteasse perante o  FDA a sua inclusão como droga antinauseante. 


    Tem efeito antiplaquetário - vide abaixo - portanto pode facilitar sangramentos, o que faz com  que cuidemos mais quando a indicamos para gestante, apesar do trabalho do pesquisador.


     J. Sertie (1992) mostrou seu efeito antiácido e Yamahara, Kasahara,  Sakai e Yoshikawa mostraram ser o gengibre um bom cicatrizante de  úlceras pépticas.


     Inibição da agregação das plaquetas e da formação de prostaglandinas  foram comprovadas por  Srivastava, Mustafá, Verma, Lumb, todos na década  passada.


     Foi comprovado por Srivastava (em 1992) como antinflamatório e antipirético em animais. 


     Está na farmacopéia da Áustria, EUA, Grã-Bretanha, China, Egito, Japão,  Índia e Suíça, o que é sinal de comprovação científica de seus  atributos.   


     Há mais de duzentos trabalhos científicos registrados sobre gengibre.


     Na Índia (terra do pesquisador acima citado) – e no mundo todo - é tido  como planta quente, pois acumula o fogo que consegue com a fotossíntese e  segundo eles é o princípio do metabolismo e da transformação. Assim ela  gera energia em nosso corpo. É o que parece adquirirmos quando tomamos  um quentão numa noite fria.


     Efeitos adversos

    Deve-se ter cautela com receitas ou fórmulas que incentivam a  auto-medicação. Como medicamento, deve ser tomado com orientação médica,  embora seja uma planta segura, tem efeitos adversos. Calculosos  biliares, as gestantes e as pessoas com sangramentos, ou mesmo com  menstruação excessiva, devem eximir-se dele, pois há trabalhos  científicos comprovando sua ação antiplaquetárias. 


    Dosagem indicada

    Há cristais de gengibre com própolis, com canela, com hortelã etc, para  tentar disfarçar seu picantismo. Ou em decocto, com álcool, como no  quentão.


    Náuseas de gestantes

    Receito gengibre para náuseas de gestantes, com sucesso quase total,  na dosagem de um gramo de rizoma em pó por decocção, três vezes ao dia.  Pode-se conseguir tintura - dois ou três mililitros  em copo com água,  duas ou três vezes ao dia. Se aparece indigestão ou azia, o seu uso deve  ser diminuído. Misturá-lo com alcaçuz ou camomila pode ajudar.


    Como estomáquico

    Meia a uma colher de chá mais uma colher de chá de mel ou uma colher  de chá de pó em uma xícara de leite, duas a três vezes ao dia.


    Cefaléia

    500 ml de gengibre seco ao dia.


                          Nos EUA é costume, para usos gerais: trezentos a quinhentos miligramos  de raiz fresca em decocção, três vezes ao dia (outros só um gramo/dia),  ou decocto de raiz seca (quinhentos miligramos) de duas  a quatro vezes ao dia.

    Há tabletes de quinhentos miligramos que  se usa um tablete, duas ou três vezes /dia. Se líqüido (extrato), 0,7 a  dois mililitros por dia de uma padronização 1:2, ou 1,7 a cinco  mililitros ao dia de tintura (fraca) a 1:5 (no Brasil usa-se com  90% de  etanol  de 1,5 a três mililitros - tintura forte ou tintura fraca –  1:2, com os mesmos 90% de etanol mas em 0,25 a 0,5 mililitros).


      Resfriados

    Associar hortelã ou cravo da índia.


    Laringite

    É costume misturar gengibre ralado, mel e limão ao chá de camomila.


    Estimular a circulação local, reduzir dores e rigidez muscular

    Uso externo (banho de infusão, chá). Há um produto americano, em spray,  para hidratar cabelos e pele, que é anunciado como tendo gengibre  havaiano. Awapuhi é o nome do produto.


     Para crianças, o dr. Room após estudos realizados em 2000, sugere chá de  raiz de gengibre: 1/4 a uma xícara  várias vezes ao dia ou cinco a  vinte e cinco drops de tintura em água, sempre que preciso.


    Como aperitivo e digestivo

    0,30g de raiz em pó, adicionada a 0,30g de bicarbonato de sódio, toma-se meia hora antes do almoço, é excelente.


    Reumatismo, artrite, entorses, dores musculares

    Coloque em um pilão duas colheres de sopa de rizoma picado, amasse bem e  adicione uma xícara de chá de álcool de cereais a 90%. Deixe macerar  por cinco dias, coe e guarde em frasco escuro. Tome uma colher de café,  diluído em um pouco de água, duas vezes ao  dia.


    Asma, bronquite, amigdalite, rouquidão, tosse

    Coloque em uma xícara, uma colher de sopa de rizoma fatiado e adicione  água  fervente. Abafe por dez minutos, coe e acrescente duas xícaras de  café de açúcar mascavo e o suco de um limão. Misture bem até dissolver o  açúcar. Tome uma colher de sopa, três vezes ao dia. Crianças, uma  colher de sobremesa, também três vezes ao dia.


     Uma receita bem caseira: derreta um pouco de açúcar mascavo juntamente  com gengibre e canela. Coloque duas xícaras (chá) de água e deixe ferver  por cinco minutos em fogo médio. Então coloque três folhas picadas de  guaco, tape o vasilhame e ferva mais três minutos.

    Acrescente um punhado  de poejo e manjericão picados e desligue o fogo, tampando o vaso em  seguida. Após descanso de cinco minutos, coe e beba uma colher de  sobremesa três vezes ao dia.


    Cólicas, gases

    Colocar uma colher (sobremesa) de rizoma fatiado em uma chávena (xícara  de chá) e adicionar água fervente. Abafar por cinco minutos e coar.  Tomar uma xícara de chá nas principais refeições. 


       Uso culinário

     Cordeiro com gengibre, comida gostosa, embora um pouco picante, da cozinha libanesa.


    • três quilos de cordeiro sem ossos
    • duas colheres (chá) de sal
    • 50 g de pimenta síria (ou do reino)
    • 100g de gengibre fresco ralado
    • 300ml de azeite
    • 500g de damasco seco
    • 500g de arroz branco. E bom apetite.
     
    Frango com gengibre
    (frango agridoce para duas pessoas), comum na Índia, onde o gengibre participa da fórmula do Curry "corria".
    • duas coxas (não existe sobrecoxa. O que se chama comumente de coxa é perna e a sobrecoxa do povo é a coxa ) despeladas
    • 1 colher (chá) de gengibre seco ralado
    • 1 dente de alho amassado
    • 2 colheres (sopa) de mel com um pouco de casca de laranja
    • 2 colheres de sopa de vinagre, salgados a gosto

     Uso medicinal

      Estimulante gastrintestinal, aperiente, combate os gases intestinais  (carminativo), vômitos, rouquidão. Tônico e expectorante. Externamente é  revulsivo, utilizado em traumatismos e reumatismos.   


    Preparo e dosagem

    Vômitos

    Pulverizar o rizoma e ingerir.

    Decocção: preparar com 1 colher (chá) de raiz triturada em 1 xíc. de chá de água, tomar 4 xíc. de chá ao dia.


     Reumatismos, traumatismos na coluna vertebral e articulações

    Cataplasma: preparar com gengibre bem moído ou ralado e amassado num pano, e deixar no local.


    Rouquidão

    Rizoma fresco: mascar um pedaço.


    Reumatismos

    Tintura: 100 g do rizoma moído em 0,5 l de álcool, fazer fricções.

     Toxicologia

    O uso externo deve ser acompanhado para evitar possíveis queimaduras.                   





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Gerânio-aromático
    « Responder #54 em: 18/03/2012, 10:48 »
     
    Nome popular        GERÂNIO-AROMÁTICO



    Nome científico   Pelargonium graveolens L´Hérit

    Família   GERANIACEAE

    Sinonímia popular   Malva-cheirosa, malva-rosa, gerânio-cheiroso.

    Parte usada   Partes aérea.

    Propriedades terapêuticas   Externamente, como adstringente.

    Informações complementares

           Origem

      Espécie originária do sul da África. 


    Descrição Botânica

      Planta mais utilizada para extração de óleos essenciais. Subarbusto de  0,80 a 1m de altura, muito ramificado com  caule pubescente.

    As folhas  são simples, alternas, palmatilobadas, com 3, 5 ou 7 lóbulos recortados,  verde-claras e aromáticas. Na face inferior de um verde mais claro com  nervuras salientes. As flores são rosadas ou purpúreas. 


    Cultivo

     Propagação: estacas.


    Plantio: em março-abril, dentro de viveiros


    Florescimento: outubro-novembro 





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Gervão
    « Responder #55 em: 18/03/2012, 10:48 »
     
    Nome popular        GERVÃO



    Nome científico   Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Schaub.

    Informações complementares

           Foto: flor de gervão


     Nome Científico: Verbena officinalis


     Familia: Verbenaceae  Usado como coadjuvante no tratamento das úlceras pépticas, afecções hepáticas a das vias biliares, distúrbios gastrointestinais, parasitoses intestinais, quadros febris, bronquite  crônica e dores de origem reumática.

     Também é útil em casos de tosse e  rouquidão. Atua como diurético e, em uso externo, como cicatrizante de  feridas.





    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Ginkgo
    « Responder #56 em: 18/03/2012, 10:49 »
     
    Nome popular        GINKGO



    Nome científico   Ginkgo biloba L.

    Sinonímia popular   Nogueira-do-Japão

    Propriedades terapêuticas   Estimulante da função sanguínea.

    Princípios ativos   Ácido butanóico, antocianina, bioflavonóides, catequina

    Indicações terapêuticas   Envelhecimento celular, perda de memória, varizes,  úlceras varicosas, cansaço nas pernas, artrite, isquemia cerebral,  combate radicais livres, auxilia na oxigenação cerebral.

    Informações complementares

                       São publicadas aqui contribuições recebidas de Fernando Mascarenhas, Médico (Salvador, BA), e  Lelington Lobo Franco, químico-fitologista, escritor (Curitiba, PR). E um trecho de documento de autoria desconhecida.



    [/HR]
    Estimulante da função sanguínea, utilizada no tratamento de  micro-varizes e úlceras varicosas; cansaço nas pernas, artrite nos  membros inferiores e isquemia cerebral. É empregado também nos casos de  vertigens, perda de memória, dificuldade de concentração e tratamento  profilático do envelhecimento celular. (Autoria desconhecida)


    [/HR]
    O Gingo é uma erva muito segura mesmo usando o estrato seco que é mais  concentrado. Possíveis efeitos colaterais são raros mesmo em dosagens  acima de 160mg/dia/estrato seco. No caso de chás a concentração da  substância principal é bem menor e menos problema causará.

     Em qualquer dos usos - folha ou estrato - seus efeitos na média das  pessoas começam a aparecer após 3 a 4 meses de uso e deve ser continuada  a vida toda.


     Em relação aos problemas de memória, do ponto de vista da  neurofisiologia do cérebro, o gingo biloba e nenhum outro remédio  sozinho vai resolver. O tratamento envolve mudança de hábitos de vida,  principalmente na parte de alimentação, atividade física, atividade  cerebral (trabalhos que exercitem o raciocínio e outros de relaxamento  pra combater algum nível de estresse).


     Existem também muitas substâncias de pouca e/ou nenhuma  agressividade e  muito bom resultado - chamadas de "drogas inteligentes".


     Muito importante também o uso de alguns nutrientes dentre eles o que  considero principal - a fosfatidilserina - usada na dosagem certa e em  associação com outras que irão melhorar sua atuação.


     Fosfatidilserina, prescrita em Farmácias de Manipulação, é um pouco  cara. Tenho obtido resultados muito bons em relação ao seu uso. Acho  fantástica por vários motivos: é uma substância que faz parte da  estrutura da célula nervosa, é fundamental no processo de memorização e  se desconhecem efeitos colaterais mesmo em doses elevadas. Digo sempre  que sua dosagem é limitada pelo preço.


     Em pessoas com problemas de memória costumo prescrever uma substância -  no caso é um medicamento muito bom - a nimodipina - era cara, mas com os  genéricos ficou mais acessível. É vasodilatadora periférica - trabalha  modulando os canais de cálcio - reduz a pressão arterial. Efeitos  colaterais mínimos se bem indicada. Tenho prescrito com bons resultados  em pacientes safenados, outros usando marcapasso, sem problema. 

    A Nogueira-do-Japão ou Ginkgo biloba é uma espécie vegetal que combate  os radicais livres e auxilia na oxigenação cerebral, dentre diversas  plantas que funcionam na medicina alternativa. É uma das plantas mais conhecida em todo o mundo. 


     A palavra ginkgo tem origem chinesa que significa damasco prateado. A  palavra biloba vem do formato bilobado das folhas,bi=duas,lobado=lóbulo.   


    Descrição

     São árvores de folha caduca e atingem uma altura de 20-35 metros. Foi  descrita pela primeira vez, por volta de 1690, mas apenas despertou o  interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial, quando os  Estados Unidos, em 6 de agosto de 1945, lançaram a bomba atômica sobre  Nagasaki e Hiroshima, perceberam que todas as plantas num raio de 120  quilometros devastadas pela bomba tinham morridos e após algumas  semanas, isto em setembro, viram que começou a brotar uma árvorezinha de  ginkgo biloba e a formar folhas. Foi a única planta que sobreviveu e  desafiou à radiatividade. 


    Outros constituintes químicos

    Suas folhas contêm elementos incríveis como ácido butanóico,  antocianina, bioflavonóides, catequina, vitaminas do complexo B,  pró-vitamina A (beta-caroteno), vitamina C (ácido ascórbico),  glicosídeos flavonóides (principalmente ginkgobilina, quercetina  kaempferol), além de minerais. 


     Possui substâncias ativas capazes de melhorar a insuficiência vascular  cerebral e periférica e é usado para auxílio ao tratamento de distúrbios  de memória e concentração, vertigens, zunido no ouvido e labirintite.  Além disso, o Ginkgo Biloba contém poderosos antioxidantes.


      Constituintes químicos: antioxidante, antiplaquetária  estimulante da circulação periférica, fungicida, rejuvenescedora,  revigorou tônica, vasodilatadora periférica (80 MG, 24% de Glicosídeos da Flavona, 6% de lactonas terpênicas).   


    Indicação

    Indicado para problemas circulatórios e declínios das funções mentais,  esse fitoterápico já era usado pelos chineses há milhares de anos.  Chamada pelos japoneses pelo nome de Yin- Kuo, que significa fruto de  prata, é considerado sagrado pelos budistas, sendo as suas árvores  plantadas nas entradas de todos os templos.


      Estrato da folha do biloba do Ginkgo é o phytomedicine o mais  extensamente receitado por milhares de médicos na Europa, onde é usado  para tratar os sintomas da doença de Alzheimer, demência vascular, da  claudicação periférica, aumentando a potência sexual além de curar  algumas espécies de zumbidos no ouvido.


     É também um dos 10 medicamentos naturais mais vendidos nos Estados Unidos, onde é classificado como um suplemento dietético.


     O extrato de Ginkgo é usado na Europa e Estados Unidos para problemas  circulatórios e declínios das funções mentais. Sua utilização facilita o  fluxo sanguíneo no cérebro, recupera a memória rapidamente e a função  mental.

    Regulam batimentos cardíacos, melhora a ereção em homens e evita  dores nas pernas. O extrato é útil também para tonturas, tinidos e  zumbidos do ouvido e enxaqueca. Pode ajudar porque ele inibe a ação de  uma substância conhecida como platelet-activating factor que  contribui para evitar a enxaqueca. Dois estudos franceses confirmaram  que o uso de ginkgo biloba ajudou a tratar 80% das pessoas com  enxaquecas. 


     Os elementos glicosídeos da flavona (substâncias orgânicas responsáveis  pelas propriedades antioxidantes e anticoagulantes da planta) e 6% de  lactonas terpênicas (basicamente substâncias químicas denominadas  gingcolídeos e bilobalídeos, que melhoram o fluxo de sanguíneo e são  consideradas protetores dos neurônios).


     
    Ação

    • Forte ação neuroprotetora;
    • Inibe a agregação plaquetária;
    • Aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro;
    • Aumenta a transmissão nas fibras nervosas;
    • Retira da circulação compostos lesivos conhecidos como radicais livres.
     
    É muito importante para o atleta, pois fornece oxigênio para os músculos  na hora dos exercícios. Além disso, protege o sistema cardiovascular e  livra o corpo de perigosos poluentes. Ginkgo Biloba aprimora as funções  mentais ao elevar a quantidade de oxigênio que chega até o cérebro,  ajudando o nadador a se concentrar mais nos seus movimentos e a ter mais  noção de espaço dentro da sua raia. 

    Que tal você plantar Gingko biloba?

     Hoje essa planta é usada em grande escala em ambientes de decoração,  jardins, em vasos nas salas, pois é ótimo, devido absorver o gás  carbônico da respiração e emitir oxigênio puro.   


    Depoimento do autor

     Além de parques, vi no Central Park de New York dezenas de árvores de  Ginkgo biloba, elas em parques tornam-se enormes, as folhas são de um   verde vivo, tornam-se amarelas no inverno e caem, br>formando  verdadeiros tapetes auríferos. Perguntei aos transeuntes do parque como  era o nome das árvores e para minha surpresa ninguém soube responder.  Tirei diversas fotografias delas nesse parque.


     Adapta-se muito bem às características urbanas e em clima temperado, não  sendo exigente com os solos e resiste muito bem à poluição pesada,  insetos, fungos, bactérias e vírus.


     Tenho na cobertura uma planta há mais de 4 anos, que permanece com um  metro pois suas raízes não se desenvolvem em vasos, porém forma grande  quantidade de galhinhos com folhas verdes oliva, verdadeira beleza na  decoração de seu apartamento, enchendo os olhos dos visitantes com suas  folhas em forma de leque japonês.


     Dediquei-me à pesquisa dessa fantástica planta e tenho enviado mudas pelo correio a todo país. 




    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Ginseng-brasileiro
    « Responder #57 em: 19/03/2012, 17:08 »
     
    Nome popular        GINSENG-BRASILEIRO



    Nome científico   Pfaffia iresinoides (Kunth.) Spreng.

    Sinonímia popular   Paratudo, batata-do-rio

    Propriedades terapêuticas   Estimulante físico e psíquico, afrodisíaco, estimulante sexual, antiestressante

    Princípios ativos   Vitaminas A, B2, B3, B12, C, D, E, F, ácido pfáfico,  fosfosídeos, estigmasterol,  sitosterol, alantoína, fósforo, cálcio,  potássio, aminoácidos, mucilagem, saponinas

    Indicações terapêuticas   Câncer, dor de cabeça, cefaléia, anemia, fadiga, estresse

    Informações complementares

                       Uso medicinal

     A pfáffia é excelente fonte de hormônios. É uma planta pouco estudada no exterior, onde é tido como usável em caso de esterilidade masculina, à semelhança do Panax ginseng (Ginseng), este sim bastante conhecido.


     É chamado "ginseng" porque suas raízes são também semelhante a uma  figura humana, shen, em chinês, (o  Hen shen ou Ginsheng, em chinês é  seu nome).


     Para o povo, é droga estimulante físico e psiquicamente, apoiadora em  caso de injúria (estresse), cefaléia de origem digestiva, além de ser  útil em caso de depressão leve e antifadigosa. 


     Cicatrizante, antitóxica e analgésica e potencializadora da ação da insulina, fortalece o coração, melhorando a circulação.


     Ativa a formação de glóbulos sangüíneos, brancos e/ou vermelhos,  portanto é útil para aumentar a defesa orgânica e ajudar na cura de  anemia por falta de ferro, se isto for causado por pouca celularidade.


     Pesquisas mostram que ela restaura também o formato das células  sangüíneas e pode ajudar muito na anemia falciforme. Indicada também  como miorrelaxante. Vendida como afrodisíaco pelos hervanários, já que é  grande estimulante geral, inclusive sexual, além de antiestressante.


     Constituintes

    Vitaminas A, B2, B3, B12, C, D, E, F, ácido pfáfico, fosfosídeos,  estigmasterol (hormônio), sitosterol (outro hormônio), alantoína (bom  cicatrizante de feridas), fósforo, cálcio, potássio, aminoácidos,  mucilagem e saponinas (foram descobertas seis, por Kamadawa, na Escola  de Farmácia da Universidade de Hokuriku, Japão). Diminui a tensão  superficial, como o sabão, o que facilita a ação de todas as outras  substâncias acima.


     Pesquisas recentíssimas verificam que o ácido pfáfico atua inibindo  crescimento de tumores, o que pode levá-la a ser usada em cânceres.


     Aconselha-se usá-la em pó da raiz na quantidade de 5 a 10 g ou por decocção da raiz (10g também) ao dia. Há cápsulas no mercado. 


    Efeitos adversos

    Se doses maiores forem fornecidas pode ocorrer nervosismo, pressão alta,  diarréia, insônia (pois é estimulante) e erupções na pele. Todos o  medicamentos, fitoterápicos ou não, podem ter efeitos adversos se não  forem usados convenientemente, daí o risco de medicar-se sem orientação  de um médico. 


    Dosagem indicada

     Antifadiga

    Colocar uma colher de sobremesa de raiz fatiada (ou uma de pó) em  uma chávena e adicionar água fervente. Abafar por dez minutos, esperar  esfriar um pouco e coar. Tomar uma chávena em jejum pela manhã e outra à  noite. 


    Antifadiga e antianêmica

    Colocar três colheres de sopa de raiz fatiada ou duas colheres de pó  em uma garrafa de vinho branco seco. Deixe macerar por uma semana,  agitando o vaso de vez em quando e coe. Tomar um cálice de duas a três  ao dia, antes das principais refeições. 


    Tônico

    Em uma chávena, colocar uma colher de sobremesa de pó de fáffia e  uma de pó de guaraná, adicionando-se água fervente. Abafado, por dez  minutos, amorne-se e cope-se. Tome-se uma chávena após o desjejum e  outra à tarde. 


    Cefaléia, estresse

    Raiz fatiada (duas colheres de sopa) ou uma de pó, dever ser  colocada em uma chávena de álcool de cereais a 60 %. Deixando-se tudo em  maceração por dez dias, coe em pano, espremendo bem o conteúdo. Tome de  dez a quinze gotas ou uma colher de chá em pouco de água, duas vezes ao  dia (uma pela manhã e outra a noite). 






    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Goiaba
    « Responder #58 em: 19/03/2012, 17:09 »
     
    Nome popular        GOIABA



    Nome científico   Psidium guajava L.

    Parte usada   Folha nova, broto ou "olho".

    Propriedades terapêuticas   Antisséptica

    Indicações terapêuticas   Diarréia (principalmente de origem bacteriana), inflamação da boca e garganta

    Informações complementares

           GOIABEIRA-VERMELHA (Psidium guajava)


     Indicações:

    Antisséptico bucal e intestinal, inibe microorganismos como  Salmonella, Serrata e Staphylococcus. Para diarréias (principalmente de  origem bacteriana) e inflamações da boca e garganta.

    Parte usada: folhas novas, brotos ou "olhos"(até a 6ª folha tenra, a  partir do ápice). Folhas velhas não têm atividade antisséptica.

    Preparo e dosagem:

    Infusão - são utilizados 4 brotos para uma xícara de água fervente,  tomar 1 xíc. a cada 2 a 4 horas, ou de hora em hora nos casos mais  severos (para diarréias).

    Este chá pode ser utilizado para preparar o soro caseiro, basta  adicionar sal e açúcar nas quantidades recomendadas, que deve ser  fornecido para crianças com diarréia (antidiarréico e reidratante). Em  gargarejos e bochechos, a infusão atua nas inflamações da boca e  garganta.   






    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

    Online Neo

    Graviola
    « Responder #59 em: 22/03/2012, 11:16 »
     
    Nome popular        GRAVIOLA



    Nome científico   Annona muricata L.

    Informações complementares

           Graviola  Annona muricata  Planta usada contra disenteria e como antinflamatória, anti-reumática,  antitussígena e antiespasmódica.

    Para disenteria, segue o modo de preparo do chá de  graviola (que é uma fruta): dez gramos de folhas frescas para cada 500  ml de água em infusão. Beber três chávena ao dia. Para bronquites o que  se usa  é chá dos brotos das flores. O fruto pode ser usado também na  disenteria e nas aftas, inclusive como suco.

    Externo há quem use em  cataplasma para reumatismo. luiz carlos leme franco    Re: GRAVIOLA (fwd) (Annona muricata) É adstringente e, portanto, útil para diarréia, disenteria, tosses, e  bronquites.  É rica em vitamina C. Também serve para aftas, cólicas  intestinais, abscessos e edema de origem reumática. Externamente usa-se  em leme franco.




    Fonte: plantas medicinais-ciagri
     

     



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