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..:: Deficiente-Forum - Temas da Actualidade ::.. Responsável: Nandito => Bem - Estar, Saude e Qualidade de Vida => Terapias Caseiras & Naturais => Tópico iniciado por: Neo em 12/01/2012, 15:55

Título: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 15:55
Nome popular ABACATEIRO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aba/aba001.jpg)

Nome científico   Persea americana C. Bauh

Família   Lauráceas

Sinonímia popular   Abacate, abacateiro

Parte usada   Folha, fruto (polpa) e semente (caroço)

Propriedades terapêuticas   Diurética, carminativa, afrodisíaca

Indicações terapêuticas   Diarréia, disenteria, dor de cabeça, contusão

Informações complementares

                               O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem  ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum  tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá.



 O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases  intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão  das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia),  pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas  que tenham essa doença.



 Sendo diurético também procure tomar pela manhã e no máximo até 17 horas.
 O caroço (semente) tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.
 A polpa do abacate é considerada afrodisíaca. Já no caroço (semente) concentra-se parte do poder de aumentar a libido.



 A polpa pode ser consumida com mel ou melaço de cana (use pouco) e  recomendo evitar o uso de qualquer tipo de açúcar, seja o branco,  invertido, demerado ou mascavo. Pode ser misturado com iogurte e outros  alimentos.



 A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais,  antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas  com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao  contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos.



 O abacate escurece por ação do oxigênio do ar sobre os nutrientes  contidos na polpa produzindo radicais livres. Assim acontece com a banana, a maçã, batata e outros vegetais depois de  cortados quando perdem a proteção da casca que funciona como uma roupa  protetora. Para evitar o escurecimento da polpa passe um pouco de limão,  rico em vitamina C, que tem ação anti-radicais livres.



 As cascas são ricas em fitonutrientes que protegem as plantas contra a  ação dos radicais livres. É por isso que deve-se comer a casca de  algumas verduras e frutas. Com isso estamos consumindo seus nutrientes  que também nos protege.



 Mas existe um cuidado a ser tomado. Algumas frutas como o morango - um  dos mais ricos em nutrientes, ao serem cultivados recebem uma carga  muito grande de herbicidas que se acumulam exatamente na casca. Outros  alimentos também tratados com muito herbicida são o tomate e a batata do  reino.



 Procure comprar em feiras onde se vendem produtos sem uso de agrotóxicos e de boa procedência.
 Do ponto de vista prático seu uso mais freqüente em fitoterapia é como chá diurético.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Afrodisíaco

O macerado do caroço (sem a folha, nem cânfora) preparado com vinho  branco ou álcool de cereais para se obter um extrato também é usado como  afrodisíaco. Deixar em infusão durante pelo menos 20 dias (quanto mais  tempo melhor) em frasco de vidro escuro,  protegido da luz. Procure  agitar pelos menos uma vez ao dia. Depois de pronto pode-se tomar um  cálice/dia.



Creme amaciante para face ou mãos

Polpa do fruto maduro, mel de abelha. Amasse, faça uma massa cremosa  (1/4 da polpa, 1 colher de sopa de mel de abelha). Aplique e deixe  cerca de 30 a 40 minutos. Retire com água fria. Use pelo menos duas  vezes por semana.



Dores de cabeça reumáticas e contusões

A folha e a semente picadas colocadas em repouso durante pelo menos 5  dias combate dores de cabeça, reumáticas e contusões. Infusão: 1 colher  picada de folha, outra de semente ralada, 1 xícara de álcool de cereais a  60%, 1 pedra de cânfora; aplicar nas partes doloridas com chumaço de  algodão. Essa infusão não deve ser bebida, é para uso tópico no local  afetado.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif)  Cuidado

A polpa é muito rica em calorias e deve ser evitada por quem faz dieta  para perder peso. Já para atletas e malhadores de academias, desde de que orientados, é uma boa fonte de  energia, substituindo com larga vantagem as mortais e venenosas  margarinas e manteigas.



 (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

  Com a polpa, azeite de oliva e iogurte natural desnatado e uma pitada de  sal marinho iodado se faz um delicioso e nutritivo creme que pode ser  usado no lugar da manteiga, margarina e maionese industrializada.



 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Dr. Fernando Mascarenhas dos Santos
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:03
Nome popular        ABACAXIZEIRO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/abacaxi/abacaxi.jpg)

Nome científico   Ananas sativus

Família   Bromeliaceae

Sinonímia popular   Ananás

Parte usada   Fruto

Propriedades terapêuticas   Refrescante, diurético, expectorante, antiinflamatória, digestiva.

Princípios ativos   Rico em bromelina

Indicações terapêuticas   Ajuda na digestão, no emagrecimento, a dissolver  coágulos sanguíneos, a reduzir inflamações, a acelerar a cicatrização de  tecidos.  Previne a osteoporose e as fraturas ósseas. Contra artrite,  ácido úrico.

 (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/info2.gif)   Informações complementares                   Origem

  Brasil. Chamada pelos índios de nana (fruta excelente); a = fruta, nanas = excelente, ou seja, fruta saborosa.



Descrição

  Devido à sua coroa, é considerado o rei das frutas, tendo nome científico de Ananas sativus, pertencente à família das Bromeliáceas. 
 Existem hoje cerca de 150 espécies diferentes de abacaxi. Os espanhóis  que estiveram no Brasil na época do descobrimento experimentaram o  fruto, gostaram do sabor adocicado, colheram o broto e levaram para a  Espanha e Filipinas, onde a batizaram com o nome de piña. 
 O Havaí produz mais de 5 toneladas de abacaxi por ano, além da  Austrália, Inglaterra, México, Cuba, Flórida e Índias ocidentais, onde  também se cultiva a fruta.
 A espécie encontrada em nosso país é o Ananas comosus, também conhecida com o nome de Ananas sativus. Destacam-se dela várias variedades: smooth cayenne (variedade havaiana) e pérola desenvolvida aqui. 
 Em menor escala temos as variedades boituva, jupi, rondon, salvaterra e  lagoa santa. O plantio é feito por mudas, que vêm da parte inferior –  filhotes, rebentos ou estolões da planta matriz. São necessários 4 a 5  meses para que o fruto se desenvolva.



Uso medicinal

  O abacaxi contém muito mineral como o cobre, que pode acabar com as  dores, principalmente de cabeça. O Dr. James G. Penland, PhD. psicólogo  do Departamento Norte Americano de Agricultura, após vários estudos com  homens e mulheres com dores de cabeça, constatou uma melhora sensível  com a aplicação do cobre na alimentação de seus pacientes.
 O abacaxi ajuda a dissolver coágulos sangüíneos, a reduzir inflamações, a  acelerar a cicatrização de tecidos e na digestão. Além disso é  antiviral, antibacteriano e um bom alimento para prevenir a osteoporose e  as fraturas ósseas, devido ao seu alto teor de manganês.
 Contém ferro, que se encontra no fígado, ossos e medula óssea. Contém  manganês que mantém os ossos fortes. A professora de Nutrição da  Universidade do Texas, em Austim nos Estados Unidos, Jeanne F. Graves,  aconselha as pessoas, sobretudo as mulheres, a comer abacaxi ou a tomar  do seu suco, pois a fruta é rica em manganês. Este mineral está  envolvido no metabolismo ósseo, sem ele as pessoas podem desenvolver  osteoporose intensa.
 Contém cálcio, vital para a formação dos ossos e dentes, o mineral mais  conhecido na prevenção da osteoporose e a coagulação do sangue. Segundo o  Dr. Cedric Garlanda, diretor do Centro de Câncer da Universidade da  Califórnia em San Diego, homens que consumiram diariamente certa  quantidade de cálcio nos alimentos diariamente durante mais de duas  décadas tinham 1/3 da propensão ao desenvolvimento de câncer de cólon em  relação aos outros que não o consumiram, pois o cálcio suprime a  proliferação de células superficiais da parede interna do cólon,  prevenindo o rápido crescimento do câncer.
 Contém fósforo, que se encontra no corpo dos animais na mesma quantidade  aproximadamente que o cálcio, é parte importante dos tecidos cerebrais.   
 Contém iodo, necessário ao organismo para abastecer a glândula tireóide.
 Seu alto teor de fibras ajuda na prisão de ventre, pois age como  laxativo suave e natural. Possui também as vitaminas A e C, que aumentam  a imunidade. 
 A Vitamina A é essencial contra doenças de pele, infecções infantis e  distúrbios digestivos. É ótima aliada no tratamento de colite e doença  de Crohn. Um estudo de Harvard mostra que homens que consomem altas  doses de vitamina A têm risco 54% menor de ter úlcera do que aqueles com  nível mais baixo. A recomendação diária é de cinco mil UI. Impede que o  colesterol se torne tóxico, além de ser um importante antídoto contra  derrame.
 A Vitamina C é importante para o corpo celular e para os vasos  sanguíneos, combate as infecções e é essencial para a boa saúde dos  dentes, das gengivas e dos ossos.
 Mais a maior virtude dessa fruta está na quantidade de bromelina,  extraída do talo do abacaxi, enzima capaz de degradar materiais  albuminóides (proteínas solúveis em água) em proteases ou peptonas,  dissolver gorduras, principalmente as das carnes, sendo empregada também  para amaciá-las, para clarificar cerveja e como droga antiinflamatória.
 A bromelina é encontrada no fruto, no miolo do abacaxi, onde se  concentra a maior quantidade de bromelina, ou mesmo na parte central da  fatia (parte dura), que muita gente retira na hora de saborear a fruta. A  enzima bromelina age em nosso organismo desempenhando três funções:

[LIST=1]
  Indicação como diurético e para tosse

  O suco de abacaxi é um excelente diurético, pois sua polpa é constituída  de 93% de água e é laxante suave. E para quem sofre de tosses rebeldes,  experimente bater num liquidificador 2 fatias de abacaxi com 2 colheres  de sopa de mel. Tomar 2 colheres de chá a cada duas horas. Não há tosse  que resista.

   Outras indicações: doenças circulatórias, artrite, ácido úrico

Não são apenas esses os efeitos benéficos desta fruta. Na terra do Tio  San, o nosso abacaxi (hoje “naturalizado” americano) é indicado pelos  médicos para as pessoas que sofrem de doenças circulatórias, pois tem a  ação de “quebrar” nas artérias as placas de fibrinas, que são as  proteínas que formam a parte essencial dos coágulos sanguíneos.
 Como tem propriedades antiinflamatórias, combate a artrite, que se  caracteriza por inflamação ou dor nas juntas, joelhos, cotovelos e  dedos.
 O que é ácido úrico?
 É a destruição de células sadias por ingestão de bebidas e alimentos, já  citados. Para que novas células se estabeleçam no organismo, os núcleos  de cada uma dessas células deverão eliminar substâncias que devem ser  descartadas pelo corpo, essa eliminação deve ocorrer pela urina.



 Esta doença tem cura?
 
 Se diagnosticada por meio de exames de sangue, no seu início, sim! O  tratamento é feito com remédios que provocam a eliminação pela urina, e  por aparelhos para ajudar a reduzir a dor. Deve-se evitar alimentos com  muita proteína como peles e fígados de animais, carnes vermelhas, como  também bebidas tais como vinho tinto e cerveja, que certamente irá  provocar o aumento de ácido úrico, aceitável pelos padrões de medicina. 
 Para quem tem problemas de gota/ácido-úrico, ingerir 3 fatias de abacaxi de manhã, 3 à tarde e 3 à noite, durante 30 dias.



 Abacaxi em dietas de emagrecimento

Tem ação anorexígena, usado em dietas de emagrecimento, reduz o apetite. Para quem quer perder peso, o abacaxi tem uma ação fora de série. Se  você quiser perder um quilo num dia, faça o seguinte: numa segunda-  feira, por exemplo, durante o dia todo, só use fatias de abacaxi como  alimento e sucos com água, sem ingerir outros alimentos. No final da  noite, pese-se e observe que perdeu 2 quilos (depois recupera-se 1  quilo). Repita a dose na outra semana. Até o fim do mês, você perderá  com certeza 4 quilos. Que tal?
 Comece já, ingerindo esta saborosa, gostosíssima e emagrecedora fruta  tropical, que só podia ter tido origem em nosso país abençoado por Deus.  O valor calórico em 100g de abacaxi, é de aproximadamente 33 calorias.
 Faça um suco excelente com fatia de abacaxi e folhas de hortelã. Bata no liquidificador com gelo. Ninguém resiste!



Curiosidade

Quem enfrenta problemas de ordem financeira, profissional ou  sentimental, diz: “Tenho na minha frente um abacaxi”. Se todos os  problemas fossem um abacaxi, seriam fáceis de resolver!Talvez a razão de  compará-los a essa fruta tropical se deva ao trabalho de descascá-la  sem faca. 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário
Para quem não tem problema de sobrepeso, aproveite essa receita de cocada de abacaxi cremosa.



     
  Cocada de abacaxi cremosa: o casamento perfeito do abacaxi com o coco     

   Tempo de preparo: até 30 minutos         
Rendimento: 16 porções         
Nível de dificuldade: fácil         
Categoria: doce caseiro         
Calorias: 192 por porção

 Ingredientes           

  Modo de Preparo

 Ferva o açúcar e a água por dois minutos, ponha o abacaxi e ferva por  mais três minutos. Junte as gemas, o leite condensado e o coco ralado.   No fogo baixo, e sem parar de mexer, cozinhe até que se desgrude do fundo da panela. Deixe esfriar e sirva em taças.     
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/abacaxi/abacaxi2.jpg)
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:10
Nome popular        AÇAFRÃO, CÚRCUMA OU ZEDOÁRIA

(http://www.sld.cu/fitomed/yuc.gif)

Nome científico   Curcuma longa L/C.

Família   Zingiberácea

Sinonímia popular   Açafrão-da índia, açafrão-da-terra, açafroa

Sinonímia científica   Amonum curcuma Jacq

Parte usada   Rizoma, semelhante ao gengibre, seu parente.

Propriedades terapêuticas   Antiinflamatória, anticoncepcional, antiagregante plaquetária, antiinfecciosa, antiasmática

Princípios ativos   Curcuminóides, diferuil metano, curcuminas I e III e  outras curcuminas, óleos essenciais, sesquislactonas (turmerona),  zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol,  curcumernona

Indicações terapêuticas   Cálculo biliar, vesícula biliar, fígado, psoríase, leucemia, colesterol, câncer de colo de útero, feridas,

Informações complementares

                   Temos vários açafrões: um é a planta chamada Crocus sativus, Lineo,  conhecida alhures como Açafrão oriental, Açafrão cultivado, Açafrão  verdadeiro, Flor da aurora, Flor de Hércules, que é um arbusto pequeno  muito comum nos jardins do Brasil. Não é deste que falamos aqui. Neste  site falamos da Curcuma longa L/C.
 Outro é o Curcuma zedoaria (Christm) Roscoe, falso açafrão,  zedoária, bastante parecida com a descrição abaixo, com um diferencial  importante - esta tem flor vermelha e a outra tem flores maiores e  brancas, mas a folhagem é idêntica. Usada há séculos como estomáquica.



 Outros nomes populares

Açafroeira, açafroeira-da-índia, batata-amarela, gengibre-amarelo, gengibre-dourado (a cor da raiz no "curry"), mangarataia (turmeric em inglês), que é o açafrão milenar da medicina chinesa e indiana e também usada no Brasil como tempero de alimentos, à semelhança do que os indianos fazem no "curry".



Outros sinônimos científicos

Curcuma domestica Valeton, C.; Sichuanensis XX Chen; Stissera curcuma Racusch
 
Nome em outros idiomas e países

  Origem

  É um planta da Índia, introduzida nas Antilhas e Europa por navegadores. Gosta de solos úmidos, ricos e argilosos.

Descrição

Com um rizoma ovóide que contém tubérculos cilíndricos, possui grandes  folhas elípticas que partem deste rizoma. Suas flores são amareladas de   15 centímetros de largura em espigas densas.



 Princípios ativos

  Em sua composição química, os principais são curcuminóides (corantes) em  2 a 5%, diferuil metano, curcuminas I e III e outras curcuminas.
 Tem óleos essenciais, onde 60% deles são de sesquislactonas (turmerona),  zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol,  curcumernona, como os principais, além de polissarídeos A, B e C,  galactano, potássio, resina, glucídios (mais amido).
 Sua composição em cada 100 gramos de rizoma é aproximadamente = 354  calorias, 11,4% de água, 7,8% de proteínas, 9,9 de gorduras, 64,9% de  hidratos de carbono, 6,7 %de fibras, 6% de cinzas, 182mg de cálcio,  268mg de fósforo, 41,4mg de ferro, 38 mg de sódio, 2525 mg de potássio,  0,15 mg de tiamina, 0,23 mg de riboflavina, niacina 5,14mg, ácido  ascórbico em 26 mg e caroteno.



Uso medicinal

  Trabalhos realizados fundamentalmente com os corantes mostraram efeitos  colerético, colagogo e protetor hepático em ratas (Ozaki Y. et al., 1988  e outros posteriormente.)
 Há um estudo que mostra involuções de cálculos biliares com uso de  curcumina - Hussain M. et al., 1993 - e melhora das funções de muitas  enzimas do fígado : Goud V. et al., 1993, além de ser hepatoprotetor e  antitóxico do fígado, como nos diz Donatus I. et al.,em 1990.
 Na verdade há muitos trabalhos nos dando conta de que é uma ótima planta  para os problemas do fígado e vesícula biliar. Há, também, nestes rizomas, atividades pró-digestiva das boas como quer  outra série de bons trabalhos científicos. Kiso Y. em 1983 demostrou que  ela estimula a digestão. É protetor gástrico, por diminuir a secreção  de ácidos segundo Rafatullah S. et al.,1990.
 Apresenta atividade imunomoduladora estimulante e antiinflamatória em  ratas, por potencializar o sistema retículo-endotelial e quem nos diz  assim  é Kinoshita G et al , 1986 e Gonda  R. et al., 1992.
 Há muitos outros estudos provando sua atividade antiinflamatória.
 É uma planta que abaixa o nível de colesterol e lipídios totais no  sangue às custas da curcumina. Extrato de Cúrcuma doméstica demonstrou  abaixar triglicerídeos e fosfolipídeos em trabalhos de A . Beynen em  1987 e V. Dixit e outros no ano seguinte.
 A curcumina inibe o acetato de tetradecanoil-forbol que causa tumor de  pele, a nitrosamina, causadora de cânceres orais e gástricos e  azoximetanol, indutor de câncer em cólon. Nagabhushan M, Bhide S. e  Huang M. et al. em 1992 provaram que 2% de curcumina protegem a mucosa  do intestino grosso contra este último agente.
 Ainda é antiagregante plaquetária, antiinfecciosa, antiasmática e útil  em casos de despigmentação da pele como na psoríase e alguma leucemia.
 Em altas doses inibe a ovulação e poderia, então, ser usada como  anticoncepcional: trabalho feito na Universidade de Filipinas (publicado  em Philippine Journal of Science).
 No Oriente é usada como hepatoprotetor, estimulante das vias biliares,  antiflatulenta, diurética, afrodisíaca, diurética, antiparasitária,  antifebril, antiinflamatória e para a circulação.
 Na China é usada contra o câncer de colo de útero (em aplicação local e  via oral), como fala o Dr. Jorge R. Alonso da Associação Argentina de  Fitomedicina.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Externamente é bom cicatrizante e desinfectante de feridas, inclusive de  olho, e anti-reumático (usa-se 1% de rizoma em decocção, duas ou três  vezes ao dia.)
 Pode ser usada como extrato seco (5:1 é proporção da droga vegetal nesta  forma farmacêutica) em encapsulados, na dosagem de 80 mg, duas vezes ao  dia ou em extrato fluido em 50 gotas por duas ou três tomadas (cada 40  gotas têm um gramo).
 A absorção dos princípios ativos dela pelas vias digestivas é boa (cerca  de 60%) e não é ulcerogênica como os antiinflamatórios convencionais,  provou em 1986 R. Srimal. 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

A cúrcuma participa do curri, tempero tradicional indiano, e é usada por  farmácias como corantes. Aliás, os trajes típicos budistas têm a cor  amarelada pela cúrcuma usada, que não pode substituir o açafrão caseiro  (Crocus sativus Linneo) apenas porque o sabor é muito forte.



  (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada e uso medicinal do açafrão caseiro

Este outro açafrão, chamado de açafrão verdadeiro (ou cultivado),  açaflor ou erva-ruiva é semelhante ao que comentamos, porém, mais comum e  usado na culinária brasileira. Seus estigmas secos são usados contra  gases intestinais, dores gástricas, atonia digestiva (as raízes também  têm esta ação), afecções das vias urinárias, calculose renal e da  vesícula biliar, e para  problemas do sistema respiratório.
 Usam-se as raízes ainda para a circulação do sangue e como  antihipertensivo, oralmente, por infuso de uma colher de sobremesa para  cada xícara de água, uma a três vezes ao dia.
 Os estigmas são usados também por infusão (15 estigmas por xícara de água), três xícaras por dia: aceleram a digestão.



 (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeito colateral

Um cuidado é importante ter: não tomar mais que 10 gramos por dia (30  estigmas ou quatro colheres de sobremesa) porque esta planta é tóxica em  grandes doses, podendo dar alteração no sistema nervoso, ou provocar  abortos.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Dr. Luis Carlos Leme Franco
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:11
Nome popular        AGRIÃO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/agriao/agriao01.jpg)

 Nome científico   Nasturtium officinalis       
 
     Família   Cruciferae     

Sinonímia popular
   Jambu, agrião-da-água, berro, agrião aquático, agrião do rio

Parte usada   O vegetal inteiro       

Propriedades terapêuticas
   Depurativo, antiescorbútico, diurético, antidiabético, anti-raquitismo, expectorante, ungüento,  cicatrizante       

Princípios ativos
   Iodo, potássio, fósforo, óleo, sais minerais,  vitaminas, óleo essencial; glicosídeos, gliconastursídeo. Fermento  (mirosina). Sais minerais, vitaminas, proteínas, carotenos, clorofila.

Indicações terapêuticas   Tuberculose, afecções pulmonares, tosse, bronquite

Informações complementares

                         Origem

Europa, tendo se aclimatado bem no Brasil.



Modo de conservar

  Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras.



Características da planta

  Planta herbácea rasteira, chega a 60 cm. de altura. Exige solo poroso, estercado e com muita  umidade. Erva de sabor picante, normalmente usada em saladas.



  Herbácea pequena, que atinge de 15 a 30 cm de altura. Possui caule tenro, oco, carnoso e  nodoso, onde se apresentam 2 tipos de raízes: as finas e brancas que surgem nas axilas das  folhas, e as principais que fixam a planta na terra.



 As folhas de coloração verde-escuro, bem intenso, são partidas em segmentos nas formas  arredondadas ou ovais e reunidas geralmente em grupos de 3 a 7u.



 As flores são brancas e pequenas, com quatro pétalas. Para um bom desenvolvimento, deve ser  plantada em local de água corrente, como na beira de rios, ou colocando as sementes em  caixotes, em local seco, e depois transplantadas as mudas para local definitivo.



 Pode-se utilizar também o plantio por meio de estacas. Geralmente é cultivada em canteiros,  com o solo saturado de água por meio de irrigação, e cobertos por uma fina camada de esterco de curral.



 A colheita pode ser feita entre quarenta e sessenta dias após o plantio.



 A espécie de agrião de terra enxuta, cujo plantio pode ser feito o ano todo, prefere lugares  frescos e sombreados, e as folhas são pequenas. O agrião d´agua, cujos ramos devem ser  plantados perto de nascentes, onde a água escoe mansamente, tem as folhas maiores.



 É um vegetal recomendado pelo seu  valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com  odor característico e sabor francamente amargo e picante. As folhas somente devem ser  coletadas quando aparecem as flores.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Cuidado

Seu uso interno em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas  vias urinárias.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:12
Nome popular        ALCACHOFRA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/alcachofra/al02.jpg)

 Nome científico   Cynara scolymus L.       
 
     Família   Compostas

Sinonímia popular   Alcachofra-hortense, cachofra     

Parte usada
   Folhas, brácteas (cabeça), raízes     

Propriedades terapêuticas
   Antiesclerótico, digestiva

Princípios ativos   Cinarina(amargo cristalizável), Ácido cafeico,  Pigmentos, Flavonóides(luteol), Glicosídeos, Cinarosídeos,  Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas         

Indicações terapêuticas
   Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas,  diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia, escorbuto,  raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite  asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite

Informações complementares                   

Nomes em outros idiomas

 
  Origem

 Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da  Europa, na Ásia menor e ainda na América do Sul, principalmente no  Brasil. 

Uso medicinal


  Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e  hepáticas. Possui como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico  que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de  sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.  São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas  desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no  sangue e são usadas como  adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem  efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento  das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.
 O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções  cutâneas. O consumo da cabeça de  alcachofra é excelente para quem sofre  de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação  digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o  raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.
 É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de  queijos. Possui como matérias minerais: cal, ácido silícico, óxido de  ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico. 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif)   Dosagem indicada

Estimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:

[LIST=1]
Inflamações rebeldes, anemia: Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente  aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas  semanas.

Nefrite: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.



Diabetes: Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.



Bronquite asmática: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.



Hemorróidas, prostatite e uretrite: Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.



Debilidade cardíaca: Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.



Hepatite, colecistite, arterioesclerose: Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.



Diurético: Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água.  Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif) Uso culinário

Lave muito bem 1 cabeça de alcachofra, coloque em água suficiente para  cozinhar adicionando 1 folha de louro. Deve ser consumida ao dente, isto  é, nem moles nem duras.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif)  Contra-indicações

Contra-indicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar. 
Efeitos colaterais

 Não são conhecidos
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:13
Nome popular        ALCAÇUZ           
(http://www.uni-graz.at/~katzer/pictures/glyc_02.jpg)(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/Alca%C3%A7us.JPG/350px-Alca%C3%A7us.JPG)
Nome científico
   Glycyrrhiza glabra L.       
 
     Família   Leguminosas     

Parte usada
   Raiz     

Propriedades terapêuticas
   Antitussígeno, antiúlcera, laxante, antihistamínico, regulador hormonal, expectorante, laxante     

Princípios ativos
   Glicósidos do grupo das flavonas, saponinas, óleo  essencial, taninos, enzimas, glycirrizinina 5 a 10%, goma, sucrose,  fitoesteróis, polissacarídeos, cumarinas     

Indicações terapêuticas
   Conjuntivite, fígado, supra-renais, desequilíbrios  hormonais, úlceras pépticas, baço, rins, hepatite, toxinas, difteria,  tétano, garganta

Informações complementares                         

Nomes em outros idiomas

 
Origem

 Europa meridional e Oriente. O uso medicinal do alcaçuz é datado dos povos antigos do Egito, relatado em seus papiros.

 Uso medicinal

 A complicada composição química do alcaçuz dá a ele um largo espectro de  propriedades. Centenas de estudos já comprovaram sua ação no tratamento  de doenças do fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais e úlceras  pépticas.  Na China, onde é uma das ervas mais utilizadas, é indicado para o baço,  rins e proteger o fígado de doenças. No Japão um preparado de alcaçuz é  utilizado para tratar a hepatite. Estudos mostram que o uso do alcaçuz  ajuda o fígado a combater as toxinas produzidas pela difteria, tétano,  cocaína e estriquinina e também aumenta a estocagem de glicogênio.
 Uma outra ação é de estimular as supra-renais. Muitos estudos comparam  sua ação com a hidrocortisona, mas sem seus efeitos colaterais. Como a  cortisona, diminui as inflamações e  alivia sintomas de artrite e alergias, daí seu efeito anti-histamínico. A  raiz possui glicirrizina (cinquenta vezes mais doce que a sacarose),  que favorece a formação de hormônio como a hidrocortisona. Mulheres com  ciclos menstruais irregulares tratadas com alcaçuz normalizam seus  ciclos, pelo equilíbrio hormonal que o tratamento promove.
 O alcaçuz também é utilizado para tratamento de úlceras. Seu uso cobre o  estômago como um gel protetor, além de diminuir a acidez estomacal e  reduzir os espasmos intestinais. O alcaçuz também combate irritações na  garganta e congestão nos pulmões, sendo um expectorante. Estudos na  Índia comprovaram o uso do alcaçuz para combater conjuntivites.
 O alcaçuz é ligeiramente laxante. O suco evaporado, purificado e  engrossado é abundantemente utilizado em farmacologia como coadjuvante  aromático e elástico para pastilhas. 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif)  Dosagem indicada
 Mau-hálito, tosse

Vinho medicinal: colocar em infusão, por 10 dias em um litro de bom  vinho branco, 120 g de raízes de alcaçuz esmagadas, 60 g de sementes de  anis e 60g de sementes de funcho. Filtrar o vinho e tomar 6 colheres ao  dia. Este vinho serve também para fazer bochechos, especialmente quando o  mau-hálito é persistente. Também é eficaz contra tosse nesta dose



 Inflamações das gengivas e boca:

Decocção 1: ferver por 3 minutos 300g de alcaçuz em 1 litro e meio de  água e, após meia hora, filtrar o líquido morno e empregá-lo em  bochechos e gargarejos freqüentes.
Decocção 2: ferver por 10 minutos em 1 litro de água, 20g de raízes e  ramos de alcaçuz, 40g de eucalipto, 10g de segurelha. Deixe o líquido  repousar por meia hora e depois filtrá-lo, empregando-o para bochechos e  gargarejos freqüentes.



 Depurativo, eczema:

Decocção: cozinhar lentamente por uma hora em 3litros de água, 15g  de raízes de alcaçuz, 20g de raízes de genciana, 20 g de raízes de  salsaparrilha, 50g de raízes de bardana, 50g de raízes de gramínea, 150g  de raízes de dente-de-leão. Quando o líquido estiver frio, filtrá-lo e  tomar uma xícara pela manhã em jejum, outra no meio da tarde e outra à  noite, antes de deitar-se.



Prisão de ventre

Infusão: misturar 50g de raízes de alcaçuz em pó, 50g de folhas de  sene em pó, 30g de folhas de funcho em pó, 20g de folhas de zolfo em pó.  Verter uma colherinha desta mistura em um pouco de água morna, deixar  repousar por alguns minutos, remisturar e beber. Ingerida à noite ao  deitar.



Úlcera do duodeno:

Decocção: verter em um litro de água 100g de alcaçuz e 100g de  hipérico. Ferver tudo por 5 minutos, deixar repousar meia hora e  filtrar. Tomar 1 xícara pela manhã em jejum e uma xícara após as  refeições principais.



Acalmar tosse e acessos de bronquite:

Balas de alcaçuz: dissolver 500g de alcaçuz em meio litro de água,  adicionar 250g de goma arábica, 150g de açúcar e levar ao fogo. Deixe  cozinhar até a mistura adquirir a consistência de massa ou pasta,  espalhando-a então sobre uma superfície de mármore previamente untada.  Depois de fria corta-se a massa com uma tesoura, em pequenos pedaços.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif)  Contra-indicações

O emprego de altas doses de alcaçuz pode reter sódio e eliminar  potássio, retendo líquidos, causando aumento de pressão sanguínea e  dores de cabeça. Portanto usa-se com cuidado em hipertensos. Extratos  concentrados em laxantes podem agravar perda de potássio quando o uso é  diário e prolongado. Evitar uso em grávidas, hipertensos e doentes  renais.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)  Uso culinário

É um flavorizante de doces, licores, sorvetes, gomas por ser a  gilicirrizina 50 vezes mais doce que a sacarose, além de enriquecer o  sabor do cacau. Aumenta também a quantidade de espuma nas cervejas.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:14
Nome popular        ALECRIM           

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/alecrim/alecrim02.jpg)

Nome científico
   Rosmarinus officinalis L.       
 
     Família   Lamiaceae (Labiatae)     

Sinonímia popular
   Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis.

Parte usada   Folhas e flores Propriedades terapêuticas   Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica.

Informações complementares

       Origem

Sul da Europa e Norte da África.



Propagação

Estacas, ponteira dos ramos.


  Modo de uso

Infusão das folhas frescas ou secas na forma de compressas, decoto  das folhas na forma de loção, na forma de pomada usando-se o suco  concentrado.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Dor de cabeça de origem digestiva

Em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas  picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1  xícara de chá antes ou após as principais refeições.   

Problemas respiratórios   

Xarope: para 1/2 litro de xarope adicionar o suco de 4 xíc. de  cafezinho de folhas frescas, tomar 1 colher de sopa a cada 3 horas. 
Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água, tomar xíc. de chá a cada 6 horas. 
 Tintura: 10 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de álcool de  cereais ou aguardente, tomar 1 colher de chá 3 vezes ao dia em um pouco  de água; para a maioria das indicações, inclusive hemorróidas. 
 Pó - as folhas secas reduzidas a pó têm bom efeito cicatrizante.



Outros usos

  Usam-se ramos em armários para afugentar insetos.
 Usado como tônico do sistema nervoso central e indicado em casos de  esgotamento cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira.
 Seu uso à noite pode alterar o sono.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif)Toxicologia

Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração
Sérgio Antonio Barraca
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:14
Nome popular        ALECRIM-PIMENTA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img_r/copy_alecrim_pimenta.jpg)

Nome científico   Lippia sidoides Cham       

Família
   Verbenaceae     

Sinonímia popular
   Lípia, alecrim-pimenta,  alecrim-do-nordeste, estrepa-cavalo, alecrim-bravo.

Propriedades terapêuticas   Antibiótica, antimicótica.

Princípios ativos   Óleo essencial, terpenos fenólicos, flavonóides, quinonas.     

Indicações terapêuticas   Afeccções da pele, impingem, mau cheiro dos pés  (chulé), afta, corrimento vaginal, acne, pano-branco, escabiose, caspa,  sarna infecciosa, pé-de-atleta, inflamações da boca e garganta.

Informações complementares

                   São apresentados a seguir dois textos referentes a Lippia sidoides Cham!

 Características

  É um grande arbusto caducifólio, muito ramificado e quebradiço, com folhas aromáticas e picantes, do semi-arido nordestino.
 Tem flores pequenas e frutinhos em aquênio, que não germinam. Para a reprodução é preciso mudas.



Uso medicinal

  As partes medicinais são as folhas e as flores usadas em chás em  lavações nasais para rinite alérgica. Também útil para aftas e  corrimento vaginal, em gargarejos e lavações, respectivamente.
 Pode ser feito tintura das folhas a 20%, aplicada em couro cabeludo e afecções da pele, como impingens e "chulé".



Princípios ativos

  Tem óleo essencial (4%), dos quais se destaca o timol, em 60% e  cravacrol, dois terpenos fenólicos que tem boa atividade antibiótica e  antimicótica. Também tem flavonóides e quinonas que lhe dão carácter  anti-séptico.



Outros usos

  Estudo mostra ação moluscicida contra o hospedeiro intermediário da esquistossomose, o caramujo Biomphalaria glabra.
 Seu óleo é adicionado a cosmético por ter estes usos em peles.
 É usado em temperos de carnes, como o Alecrim comum (Rosmarinus).



 


  Indicações

Para impingens, acne, pano-branco, aftas, escabiose, caspa, maus odores  dos pés, axilas, sarna-infecciosa, pé-de-atleta, para inflamações da  boca e garganta, como antiespasmódico e estomáquico. Seus constituíntes  químicos lhe conferem forte ação antisséptica contra fungos e bactérias.  Parte usada: folhas secas ou frescas.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Preparo e dosagem

Infusão: 1 colher de chá de folhas picadas para cada xícara de água, tomar 2 a 3 xícaras por dia.



 Tintura: 200 a 300 g de folhas frescas com 1/2 l de  álcool e 250 ml de água.Usar como loção em lavagens e compressas. Para  gargarejos e bochechos usar a tintura diluída em duas partes de água.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Sérgio Antonio Barraca
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:15
Nome popular        ALFARROBA

(http://www.nutricaoemfoco.com.br/NetManager/imagens/upload/alfarroba.jpg)

 Nome científico   Ceratonia siliqua L.

 Família   Fabaceae     

Parte usada
   Vagem

Princípios ativos   Açúcar (sacarose, glucose, frutose, manose), fibra  (celulose e hemicelulose), gordura, proteína, elevado teor de cálcio e  fósforo, taninos (compostos  polifenólicos). Indicações terapêuticas   Antidiarreico para crianças. Utilizado como substituto do chocolate, seja por causa da cafeína ou do açúcar.

Informações complementares

                   Nome em outro idioma

Inglês: carob



Origem

Nativa da costa do Mediterrâneo.



Descrição e características

A alfarroba (do árabe al karrub, a vagem), é o fruto da alfarrobeira. Usado na forma de chá numa composição com erva-mate e menta.
 Pensa-se que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a  preparação de múmias. Foram, aliás, encontrados vestígios de suas vagens  em túmulos.
 Pensa-se que a alfarrobeira terá sido trazida pelos gregos da Ásia  Menor. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens  ainda verdes, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a  planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e  Portugal.
 A semente da alfarrobeira foi, durante muito tempo, uma medida utilizada  para pesar diamantes. A unidade quilate (carat) era o peso de uma  semente de alfarroba. Era considerada uma característica única da  semente da alfarroba, o seu peso sempre igual. Hoje em dia, contudo,  sabe-se que seu peso varia como qualquer outra semente.



 
Outros usos

Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua  excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma,  constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm  uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e  múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética. 
 Mas a semente representa apenas 10% da vagem e o que resta - a polpa -  tem sido essencialmente utilizado na alimentação animal quando, devido  ao seu sabor e características químicas e dietéticas, bem pode ser mais  aplicado em apetecíveis e saborosas preparações culinárias.
 A farinha de alfarroba é a fracção obtida pela trituração e posterior  torrefacção da polpa da vagem. Contém, em média, 48-56% de açúcar  (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra  (celulose e hemicelulose), 0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e  elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Por outro lado, as características  particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) levam a que a  farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico,  principalmente em crianças.



Curiosidade

A alfarroba é uma vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom  escuro e sabor adocicado, que mede em torno de 10 a 20 cm de comprimento  e demora em torno de um ano para amadurecer. Dentro dessa vagem  encontram-se de 10 a 16 sementes, ou quilates, que na antigüidade eram  utilizados pelos mercadores para avaliar o peso das jóias, em razão do seu pouco peso e  uniformidade, de onde vem as palavras "karat" e "kilat".
 Atualmente essas sementes também são utilizadas na indústria de  alimentos na produção de gomas e espessantes. O pó que é utilizado para substituir o  cacau é derivado da polpa da vagem que é torrada e moída. Esse pó,  contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de  açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de  açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais  (sucrose, glucose e frutose), em torno de 38 a 45%.



Uso alimentar

Utilizada por quem não pode ou não quer comer chocolate, seja por causa  da cafeína ou por causa do açúcar, tem aparência idêntica e sabor bem  mais suave.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Receita - Bolo de Alfarroba

 Ingredientes
 

Preparação


  (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

 Tarsila Sangiorgi Rosenfeld
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:16
Nome popular        ALFAZEMA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/alf/alf5.jpg)

Nome científico   Lavandula officinalis Chaix & Kitt.       
 
     Família   Labiatae     

Sinonímia popular
   Lavanda

 Parte usada   Flores     

Propriedades terapêuticas
   Anti-séptico, tônico, antiespasmódico, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, revulsiva

 Princípios ativos   Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina

Indicações terapêuticas   Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação  nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má  digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites,  enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna,  piolho

Informações complementares

                                                       Variedades  utilizadas: Lavandula angustifólia Mill,            Lavandula  officinalis Chaix, Lavandula spica L., Lavandula Vera DC.,  Lavandula  vulgaris Lam.
 Nome em outros idiomas: alemão (lavendel), inglês (lavender), francês (Lavende), italiano (lavanda).



Propriedades terapêuticas: anti-séptico, tônico do sistema  nervoso, antiespasmódico, calmante dos nervos, digestiva,  antibacteriana, carminativa, favorece o fluxo biliar. Para o uso  externo:ligeiramente revulsivo, sendo empregada no reumatismo.



Usos medicinais: nevralgias, hemicrania, excitação  nervosa,insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má  digestão, asma, coqueluche, faringite e laringite.



Dosagem indicada:

Asma, bronquite, tosse, catarro, gripes, sinusites, tensão nervosa,  depressão, insônia, vertigens, cistites, enxaquecas:


coloque 2 colheres de flores em 1 xícara de álcool de cereais a  60%.Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluída em  um pouco de água, 2 vezes ao dia. Pode também adicionar este preparado à  água de banho.Faça banho de imersão por 20 minutos.



 Asma, bronquite, tosses, catarro e gripes:

Decocção: ferver por 2 minutos, em um litro de água, 60g de  sumidades floridas de alfazema. Filtrar e beber o líquido de 4 a 6  xícaras ao dia.
Infusão: colocar em infusão, por 5 minutos, 5 g de flores de alfazema em  uma xícara de água fervente. Adoçar com mel e beber. Repetir a dose 4  vezes ao dia.



 Cansaço:

Óleo de alfazema: em um recipiente, colocar 3 quartos de litro de um bom  azeite e um punhado de flores frescas de alfazema. Fechar bem o  recipiente e colocá-lo em um lugar fresco onde deve ser deixado por  cerca de 20 dias. Filtrar o óleo sobre um tecido de linho. Pingar  algumas gotas do óleo sobre um torrão de açúcar e deixar derreter  lentamente na boca. Também algumas gotas de essência de alfazema sobre  as têmporas e pulsos dará um grande alivio àquele que se sente cansado  por excesso de trabalho ou por uma vigília prolongada.



 Contusões:

Alcoolato de alfazema: colocar em infusão, por 15 dias, 50 g de flores  de alfazema em 1 litro de álcool. Filtrar o líquido e colocá-lo em um  vidro provido de tampa em esmeril. Contra as contusões, friccionar  suavemente com um pouco de líquido para aliviar as dores e fazer  desaparecer a inflamação.



 Fricções

Verter na palma da mão algumas gotas de essência de alfazema e  friccionar a região contundida. A essência de alfazema encontra-se à  venda em farmácias especializadas.



 Diurético:

Colocar por cinco minutos 5g de flores de alfazema em uma xícara de água fervente. Filtrar e beber 3 xícaras ao dia.



 
Estômago(má digestão)

Óleo de alfazema, vide cansaço. Pingar algumas gotas do óleo de alfazema  em um dedo de água ou um torrão de açúcar para tomar após a refeição.



 Alcoolato de alfazema, vide contusões. No álcool empregado para uso  interno, certificar-se ser álcool de cereais, próprio para consumo.  Antes de cada refeição, beber dois dedos de água na qual foram diluídas  alguma gotas de alcoolato de alfazema.



 Excitação nervosa:

Infusão: em uma xícara de água quente, colocar em infusão uma pitada  da mistura obtida com: 30 de flores de alfazema, 10g de camomila, 5g de  hipérico, 5g de lúpulo, 5g de raiz de valeriana. Filtrar o líquido e  beber antes de deitar-se.

Inalação: em uma tigela com água fervente e esfumaçante colocar algumas  gotas de essência de alfazema, colocar a cabeça sobre o recipiente,  tendo à testa uma toalha. Aspirar profundamente os vapores.



 Faringite:

Decocção: ferver por dois minutos 40g de flores de alfazema em 1  litro de água. Filtrar o líquido ainda morno. Tomar de 4 a 6 xícaras ao  dia.



 Feridas:

Desinfetante: a falta de um desinfetante alcoólico pode ser suprida,  momentaneamente, com alguma gotas de essência de alfazema vertidas  sobre a ferida.



 Hemicrania,vertigens:

Ver cansaço.Tomar seis ou sete gotas muitas vezes ao dia. Contra as vertigens, algumas gotas em pouca água.



 Insônia:

Alcoolato de alfazema: ver contusões. Pingar algumas gotas de alcoolato em um torrão de açúcar e deixar derreter na boca.

Decocção: ferver uma pitada de alfazema em uma xícara de água. Filtrar,adoçar e beber antes de deitar-se.

Infusão: ver excitação nervosa. Uma ou duas xícaras antes de deitar-se.
 Laringite,coqueluche e tosse:

Infusão: colocar 50g de flores de alfazema em um litro de água  fervendo. Filtrar e beber de 4 a 5 xícaras, adoçadas com mel, durante o  dia.



 Nevralgia:

Óleo de alfazema: ver cansaço. Algumas gotas de óleo sobre um torrão de açúcar. Deixar derreter na boca.



Infusão: misturar as seguintes ervas: 20g de flores de alfazema,60 g de  flores de prímula medicinal e 20g de flores de camomila. Colocar 5g  desta mistura em uma xícara de água fervente e deixar repousar por meia  hora. Filtrar e beber em seguida. A dose deve ser repetida de 2 a 3  vezes ao dia.



 Corrimento vaginal,prurido vaginal,sarna,piolho: coloque 2  colheres(sopa) de flores em 1 xícara (chá) de vinagre branco. Deixe em  maceração por 3 dias e coe. No caso de pruridos e corrimento  vaginal,adicione 2 colheres(sopa) à água de banho. Faça banho de assento  1 vez ao dia. Para piolhos aplique no couro cabeludo, com ligeira  massagem, deixando agir por 2 horas. Em seguida enxágüe e passe o pente  fino.


 Para sarnas, aplique com um chumaço de algodão.



 Escaras de decúbito, queimaduras, picadas de inseto, afecções da pele(eczemas,dermatites e psoríases):

Em 1 xícara(chá) coloque 2 colheres (sopa) de flores e adicione óleo de  cozinha. Leve ao fogo, em banho-maria, por 1 hora. Espere amornar e coe.  Aplique nos locais afetados, com um chumaço de algodão, de 2 a 3 vezes  ao dia.



 Contra-indicações: seu uso dentro das doses preconizadas não tem  contra-indicação.



Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses  altas por ser estimulante uterino.


Uso culinário: conta-se como curiosidade que uma rainha inglesa gostava   de conservas condimentadas com alfazema. Pode-se também fazer um  vinagre de alfazema, macerando-se alguns caules da alfazema em vinagre  branco por 3 semanas. Em Marrocos suas flores são usadas  numa mistura  de especiarias em pratos finos.



 Para empregos caseiros:



 Água de colônia anti-séptica: deixar macerar, por vinte dias, 60g de  sumidades floridas de alfazema em 1 litro de álcool de cereais a 60º.  Filtrar e conservar a água-de-colônia em vidro fechado. Além de ser  utilizada para fricções sobre o corpo, após o banho, serve também  para  desinfetar as mãos e banhar as têmporas e as narinas após ter-se estado  próximo a um doente atingido por uma moléstia infecciosa, ou quando se  está cansado e acalorado.



 Água de alfazema n° 1: misturar os seguintes ingredientes: 200g de  álcool a 80º,10g de essência de alfazema,1 g de essência de cravo, 2g de  essência de citronela, 5g de essência de bergamota. Deixar em maceração  por vinte dias, filtrando em seguida e conservando o líquido em  garrafa.



 Água de alfazema nº 2: misturar os seguintes: 1 litro de álcool a 80º,  8g de essência de alfazema, 5g de essência de cedro, 8g de essência de  bergamota, 3g de essência de benjoim, 15g de alcoolato de melissa. Após  vinte dias,filtrar o líquido e conservá-lo em garrafa.



 Banho perfumado: misturar 150g de bicarbonato de sódio, 100g de ácido  tartárico, 25g de amido de banho, 100g de óleo de amêndoa, 10g de  essência de alfazema, 5g de essência de bergamota. Misturar todos os  ingredientes e conservar a pasta em um vidro. Usar uma colherinha para  cada banho.



 Saquinhos perfumados para a roupa branca: misturar todos os ingredientes  após tê-los triturados até reduzi-los a p: 25g de sementes de lírio  germânico, 30g de pétalas de rosa secas, 7 g de canela, 10g de cravo.  Distribuir a mistura em saquinhos e colocar em gavetas, no meio da  roupa, ou pendurar nos armários.



 Sais aromáticos de alfazema: escolher um vidro com tampa esmerilhada,  preenchendo-o com carbonato de amônia em grãos. Adicionar depois uma  solução composta de 3 gotas de essência de rosas, 2 gotas de essência de  cravo, 1 gota de essência de canela, 3 gotas de essência de bergamota. A  solução deve preencher os interstícios entre as paredes do vidro e os  grãos de sal.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:16
Nome popular        ALHO

(http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT0rs2sl6n5Dj0YUDjPXBsWIHDrxvc-JZ4E-vIFoQ7ZzWECtw2Y_TdMpXV0Ww)

Nome científico   Allium sativum L.

Parte usada   Dentes (bulbilhos)     

Propriedades terapêuticas
   Expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo Indicações terapêuticas   Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra  vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico,  gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.

Informações complementares

                                     Uso medicinal

  Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde. Indicações: contra hipertensão, picadas de inseto, diurético,  expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório,  antibiótico, antisséptico, vermífugo (lombriga, solitária e ameba), para  arterioesclerose e contra ácido úrico.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Gripe, resfriado, tosse, rouquidão



Maceração: esmagar um ou dois dentes de alho dentro de um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia.   
Tintura: moer uma xíc. (cafezinho) de alho dentro de um recipiente  contendo 5 xíc. de álcool 92o GL, deixar em maceração por 10 dias, coar.  Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas  do aparelho respiratório (gripes, etc.).



Hipertensão

Utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã.



Vermífugo

Comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias.



Dor de ouvido

Amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite morno. Pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão.



Arteriosclerose

Comer na alimentação 3 dentes de alho cru picado, 3 vezes por semana, durante 3 meses.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicação

Contra-indicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras,  inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e em pessoas com  dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos  rins e até tonturas.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Sérgio Antonio Barraca
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:17
Nome popular        AMORA           

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/am/amora.jpg)

Nome científico
   Morus alba L. Família   Moráceas

Sinonímia popular   Amoreira (variedades negra e branca)

Sinonímia científica   Morus nigra L.     

Parte usada
   Folhas, frutos, raízes, cascas     

Propriedades terapêuticas
   Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante, diurética, antidiabético, antiinflamatória, tônica       

Princípios ativos
   Morus Alba: adenina, proteína, sais, glicose,  flavonóides, cumarina, taninos; Morus nigra: adenina, glicose,  asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina,  flavonóides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas,   pectosa.       

Indicações terapêuticas
   Dor de dente, pressão sanguínea, tosse, inapetência,  prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses,  eczema, erupçõe cutâneas

Informações complementares

Nomes em outros idiomas - Alemão:  maulbeerbaum; Espanhol: moral;    Francês: murier; inglês: mulbery tree;  Italiano: gelso
 
Propriedades terapêuticas:

Laxativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante e diurética,  antidiabético (variedade nigra), dor de dente, antiinflamatório, reduz  pressão sanguínea.
 Frutos:tônico, laxante
 Folhas: antibacteriana, expectorante,sudorífero
 Cascas: anti-reumática,reduz a pressão sanguínea, analgésica
 Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante

Princípios ativos:

Continuação (Morus nigra): Os frutos contém vitaminas A,B1,B2,C. Os  frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico  (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa,  goma e matérias corantes com 85% de água.

Uso medicinal:

São conhecidas duas variedades alba e nigra. A segunda com frutos negros  e a primeira com frutos brancos. No século XVI, na Europa, se  empregavam tanto os frutos como a casca e as folhas da amora negra. O  fruto para as inflamações e hemorragias, a casca para as dores de dentes  e as folhas para as mordidas de cobra e também como antídoto de  envenenamento por acônito. Apesar da amoreira estar desaparecendo da  matéria médica na Europa, a amoreira branca segue sendo muito empregada  na China como remédio para tosse, resfriados seguidos de febre, dor de  cabeça, garganta irritada e pressão alta. Com o conceito chinês de yin e  yang, a amoreira branca é empregada para dissipar o calor do canal do  fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e  também  para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin.
Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora negra para estimular a produção de insulina na diabetes.

Dosagem indicada:

Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não  totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos  freqüentes com este suco diluído em pouca água.

Dores de dentes:  Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio  litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar  o líquido e empregá-lo em bochechos.

Diurético:
Infusão: deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas  de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o  em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.

 Garganta, tosse:
Xarope:esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em  um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa  quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando.  Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e  guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e  escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas  colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em  gargarejos.Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma  xícara de água quente e tomá-la.
 
 Estômago(inapetência):
Decocção: ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de  água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora  antes das refeições.

Intestinos (prisão de ventre):
Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca  de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e  adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à  noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido,  deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja  30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo  com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar,  especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.

 Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas):
Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois  de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de  água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma  gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las  quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa  esfriar, renová-la mais duas vezes.

 Pressão sanguínea alta:
Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio  litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em  cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.

 Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.

 Diabetes:
Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

 Contra-indicações:
Não se deve consumir o fruto em caso de diarréia. Não se deve  administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio"  pulmonares. Em caso de dúvida deve-se recorrer ao médico.


 Curiosidades:
A amora  é  cultivada pelas suas folhas que são o alimento   exclusivo do bicho da seda.A cultura da amora se estendeu pelo  mediterrâneo junto da qual se cria o bicho da seda.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:18
Nome popular        AMOR-PERFEITO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/ap/ap3.jpg)

           Nome científico   Viola tricolor L.       
 
     Família   Violáceas     

Sinonímia popular
   violeta-tricolor,violeta-de-três-cores

Parte usada   A planta toda     

Propriedades terapêuticas
   Antiinflamatória,expectorante,estimulante,sudorífica,diurética,depurativa, emoliente, antitumoral, laxante     

Princípios ativos
   Flavonóides,Saponinas,Alcalóides,Taninos,Violarrutina,Violanina,Mucilagens,Resina,Glucosídeos,  contém sobretudo um óleo essencial, a violaquercitrina-flavona, um  metil éster do ácido salicílico.

Indicações terapêuticas   Feridas,chagas, úlceras, eczema úmido,infecções  cutâneas,afecções do sangue, debilidade nervosa,cansaço,doenças  cardíacas nervosas, icterícia 

Informações complementares

Outros nomes populares: amor-perfeito-branco, flor-da-trindade.
 Nome em outros idiomas: Alemão: stiefmütterchen; Francês: pensée du  bois; Espanhol: pensamiento, trinitaria; Inglês: pansy; Italiano: viola  del pensioero.
 Origem: Europa

Propriedades terapêuticas:

Especialmente útil no tratamento do eczema úmido.Atua favoravelmente sobre os gânglios linfáticos.

Usos medicinais:

É muito empregada desde os tempos remotos.Homero conta que os atenienses  a utilizavam para moderar a ira. Utilizavam uma guirlanda de flores da  Viola tricolor para prevenir dores de cabeça e enjôos. Os chineses  utilizam a espécie Viola yedoensis de forma similar. Esta última também  empregada em tratamento do eczema infantil grave em um hospital de  Londres.
 As folhas secas da Viola tricolor, pulverizadas ou misturadas com mel  até formarem uma pomada, aplicadas sobre as feridas, ajudam a  cicatrizá-las. Para curar infecções cutâneas, tratam-se as partes  afetadas com compressas de gaze embebidas em uma infusão da planta.  A decocção alivia também as dores reumatismais e trata as afecções de  pele, dermatites e eczemas. A infusão, que também pode ser bebida,  combate as afecções do sangue, a debilidade nervosa, o cansaço, as  doenças cardíacas nervosas e icterícia, pois estimula o metabolismo.
 Constitui um bom expectorante devido a seu alto conteúdo em saponinas e também tonificam e fortalecem os vasos sanguíneos. 
 Emprega-se como cosmético para limpeza de pele e como loção capilar  contra a queda do cabelo. Serve para gargarejos. As raízes são eméticas.

 Dosagem indicada:

Infusão para uso geral: Prepara-se infusão de duas colheres de café por  xícara de água fervente, deixe descansar por um quarto de hora. Adoçar  com mel. Em virtude dos efeitos eméticos do amor-perfeito,  desaconselha-se o aumento das doses. 
 Xarope: triturar uma colher média de flores secas e colocar em maceração  durante uma hora em 250g de água fervendo. Filtrar. Dissolver a quente,  sem ferver, 250g de açúcar. Tomar de 5 a 6 colherinhas ao dia.

 Depurativo:
Infusão: macerar, por uma noite, 8gr de flores e folhas secas de  amor-perfeito em um quarto de litro de água fria. Pela manhã, ferver  tudo, adicionando 100gr de leite açucarado. Filtrar a bebida e ingeri-la  em jejum. Continuar o procedimento por 3 semanas.

 Feridas,chagas e úlceras:
Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e  folhas frescas e esmagadas de amor-perfeito, misturadas com leite frio.
Infusão: por durante um quarto de hora uma colher de flores secas  trituradas em uma xícara de água fervendo. Tomar de 2 a 3 vezes ao dia.  Adoçar com mel.
 
 Contra-indicações: não se deve administrar doses muito altas, já que a  planta contém saponinas que podem produzir náuseas e vômitos.

 Curiosidades: no livro de Shakespeare Sonho de uma noite de verão, o amor perfeito é a flor que Oberon pede a Puck encontrar para fazer adormecer Titânia.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:19
Nome popular        ANIL


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/anil/indigofera_tinctoria.gif)

Nome científico   Indigofera tinctoria L.       
 
     Família   Leguminosas     

Sinonímia popular
   Anileira, anileiro-da-india, caá-chica, timbozinho     

Parte usada   Folhas, raiz, semente     

Propriedades terapêuticas
   Antiespasmódico, estomáquico,febrífugo,diurético, purgativo, insetífuga     

Princípios ativos
   Leucoindigotina     

Indicações terapêuticas
   Epilepsia, icterícia, dores articulares e  nevrálgicas, distúrbios circulatórios, afecções das vias respiratórias,  inflamações agudas da pele, hemorragia nasal, intestino, uretrites  blenorrágicas,  afecções do sistema nervoso, sarna.

Informações complementares

                               O anil é representado por muitas espécies.  Vamos nos referir neste site  principalmente a duas espécies:  Indigofera tinctoria L. e  Indigofera anil L.



 Outros nomes populares: caobi-indigo, timbó-mirim



                             Nomes em outros idiomas:

Alemão:índigo
Espanhol: anileira
Francês:indiotier
Italiano: Alberto d"indaco



 Origem: Leste da Índia



 Princípios ativos: as folhas da anileira encerram leucoindigotina,  substância que convenientemente tratada, precipita o índigo. Mas este  fica só quimicamente puro na forma de indigotina, quando dissociado de  diversos sais, de uma matéria vermelho esverdeada e de uma resina  vermelha, reduzindo o seu peso a pouco mais de 20%.



 Uso medicinal
 
 Na homeopatia o anileiro tem indicações para os seguintes casos: dores  articulares e nevrálgicas, distúrbios circulatórios, afecções das vias  respiratórias, inflamações agudas da pele (com erupções de vesículas) e  hemorragia nasal. As folhas têm propriedades antiespasmódicas e  sedativas, estomáquicas, febrífugas, diuréticas e purgativas, com ação  direta sobre a última parte do intestino, empregadas contra as uretrites  blenorrágicas e as afecções do sistema nervoso.



 Ainda com ação contra a epilepsia e icterícia. As folhas machucadas são  usadas  topicamente contra a sarna. A raiz é odontálgica e útil na cura  da icterícia. Outrora empregavam na mordedura de cobras. As sementes   depois de pulverizadas tem ação insetífuga, ou seja afugenta insetos. É  planta reputada antídoto do mercúrio e do arsênico.



  Dosagem indicada

  Chá de anileiro:
Colocar em infusão, em um litro de água fervente, 5g de folhas e raízes  de anileiro misturadas. Tomar uma ou duas xícaras ao dia.



 Curiosidades:

Originário da Índia o anileiro é planta muito popular no Brasil,  vegetando espontaneamente em quase toda parte. Há algum tempo o anileiro  era bastante cultivado no Brasil para extração do anil, cuja exportação  chegou a atingir considerável vulto. Ultimamente com a fabricação de  matérias corantes sintéticas em larga escala, o uso do anil, corante de  bela cor azul, inodoro e sem sabor tem sido relegado ao esquecimento.  Existe pouca bibliografia referente ao anil. O corante anil sintético  data de 1880, passando então esta erva cada vez mais cair no desuso e  desinteresse.



 Há muitos processos para a produção do corante azul extraído do anil.  Todos os processos são complexos e incluem fermentação. Traços do  corante azul natural foram encontrados nas antigas tumbas egípcias  datadas de 3000 anos. Quando as rotas entre Europa e Índia foram  estabelecidas no século XVI, o corante índigo foi trazido para a América  do Norte.


 Existem muitas espécies no Brasil para o gênero Indigofera, algumas  usadas como forrageira, outras como adubo verde. No norte do país, por  exemplo, temos a Indigofera pernambucencis. Em Mato Grosso, encontra-se a  Indigofera lespedezoides, denominada de timbó mirim ou timbozinho,  sendo uma espécie que fornece notável quantidade de anil.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:19
Nome popular        ANIS

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/anis/anis_03.jpg)(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/anis/anis_04.jpg)


Nome científico
   Pimpinela anisum L.       
Família   Umbelíferas     

Sinonímia popular
   Erva-doce     

Parte usada
   Fruto-semente e folhas

Propriedades terapêuticas   Digestivo, expectorante, carminativo, desinfetante     

Princípios ativos
   Óleo essencial (anetol, isoanetol e anisaldeído,  metilchavicol, derivados dos dimetílicos de estiboestrol), óleo fixo,  proteínas, colina, açúcares, cumarinas, ácidos orgânicos, flavonóides,  esteróis     

Indicações terapêuticas
   Tônico estomacal, flatulência, regulariza as funções menstruais, melhora a digestão, catarros bronquiais.

Informações complementares                                           

Nome em outros idiomas

 Alemão:anis; Espanhol: anis; Frances: anis cultive; Inglês: anise;   Italiano:aniceOrigem

Originária do Oriente Médio, o anis vem sendo cultivado no Egito, na  Ásia menor e nas ilhas gregas há mais de mil anos. Quando o Império  Romano absorveu a cultura grega, também passou a cultivá-lo,  estendendo-o às costas do Mediterrâneo, à França e à Inglaterra.

Propriedades terapêuticas

 Digestivo, expectorante, alivia a flatulência, carminativo, tônico  estomacal, antiespasmódica, galactagogo, regulariza as funções  menstruais, é um excelente desinfetante. 

Uso medicinal


 As sementes de anis facilitam a digestão e são muito apropriadas para  crianças pequenas que sofrem de diarréia. Adoçada com mel, sua infusão  alivia a flatulência além de aliviar a asma.  Se a este mesmo chá for acrescentado funcho,  obter-se-á um ótimo  remédio para os catarros bronquiais.  Utilizado junto ao açúcar, na forma de xarope, é um excelente  expectorante. Mascar sementes de anis ajuda a conciliar o sono, e  tomá-las com água faz desaparecer o soluço. 
 É um excelente antiespasmódico que estimula  a ação das glândulas  endócrinas, assim como das mamárias. Por conterem até 20% de proteínas,  quando secas e destiladas, estas sementes são indicadas para mulheres  que amamentam, na medida em que estimulam a produção de leite.
 O azeite que delas se extrai serve para matar piolhos, quando   friccionado no couro cabeludo, e para acalmar as cólicas, em fricções no  ventre.
 As sementes do anis possuem excelentes qualidades anti-sépticas, sendo o  óleo de anis muito  utilizado em pastas de dentes e repelentes de  insetos. 
 A essência de anis serve também para aromatizar numerosos medicamentos,  inclusive como corretivo para sabor de infusões onde se misturam ervas.  Também é usado para compor incensos.   

Dosagem indicada

 Dentes (elixir dentifrício). Colocar em um recipiente,que se possa fechar bem,os seguintes  ingredientes: 30g de anis em pó, 8g de cravo em pó, 8 g de canela em pó,  1g de essência de hortelã, 850 de aguardente puríssima. Deixar macerar  todos os ingredientes na aguardente por cerca de dez dias. Filtrar o  líquido e conservar em um vidro com a tampa esmerilhada. Para refrescar a  boca, desinfetá-la, purificar o hálito, clarear os dentes e tonificar  as gengivas, fazer bochechos com algumas gotas do elixir em um cálice de  água morna.

 Digestão difícil, acidez do estômago. Carvão digestivo: colocar 50g de sementes de anis em pó , em um  recipiente com 50g de carvão de tília  em pó e 50g de açúcar. Misturar  os ingredientes e tomar uma colherinha desta mistura após cada refeição.



 Excitação nervosa, insônia e caimbras. Tintura de anis: macerar, por dez dias, 13g de sementes de anis em 50g  de álcool a 70º. Filtrar e conservar o líquido em um vidrinho com tampa  em conta-gotas. Tomar 10 gotas logo após as refeições, ou a cada vez que  se manifestem os distúrbios. Se o estômago estiver vazio, tomar as  gotas diluídas em um uma bebida quente: camomila, tília, chá, etc. Não  tomar nunca mais de 50 gotas de tintura ao dia.



 Intestino (meteorismo). Infusão: 30g de sementes de anis em um litro de água quente. Filtrar  quando o líquido estiver morno e tomar uma xícara, após cada refeição.  Usar neste caso também a tintura de anis, ver excitação nervosa,  utilizando as mesmas doses.



 Afecções intestinais (gases e cólicas); desinfetante intestinal;  dores de cabeça (origem digestiva); gastrite (origem nervosa); cólicas  infantis. Em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sobremesa) de fruto-semente e  adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá),  3 vezes ao dia.



 Enjôos e vômitos na gravidez; aumentar o leite materno; enxaquecas de origem digestiva. Coloque 3 colheres (sopa) de fruto-semente em 1 garrafa de vinho branco.  Deixe em maceração por 10 dias e coe. Tome 1 cálice antes das  principais refeições.



 Afecções intestinais (gases e cólicas); desinfetante intestinal;  enxaquecas (origem digestiva), gastrite (origem nervosa); purificador  de hálito (halitose). Coloque 1 colher (sobremesa)  de fruto-semente e 1 colher (sopa) de  folha de  guaçatonga picada, em 1 xícara (chá) de álcool  de cereais a  60%. Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído  em um pouco de água, 3 vezes ao dia, sendo uma de manhã, em jejum, e as  demais antes das principais refeições. 

Contra indicações

 O uso do fruto-semente desde que dentro das doses recomendadas, não tem  contra-indicação. Entretanto, o uso exagerado do óleo essencial pode  provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e  anetol.

Efeitos colaterais

 Ocasionalmente podem ocorrer reações alérgicas na pele, trato pulmonar e gastrointestinal.

 Culinária

 As sementes, por conterem óleo essencial, são excelentes para preparo de  alimentos e no uso de seu tempero. Pode ser usado para temperar peixes,  aves e também ser utilizados em cremes, sopas e molhos. Bolos doces,  biscoitos também podem levar o toque doce desta erva. Esta erva também  tem muita afinidade com frutas frescas, especialmente figos. As folhas  já possuem aroma mais delicado. Pode-se consumi-las frescas na forma de  salada, com vegetais ou queijos em creme. 

Curiosidades


 Semente de anis é um ingrediente base na preparação de licores Anisette  como  Pernod e Anise. Na medicina popular diz ser afrodisíaco.  Aromaterapeutas utilizam a essência do anis para relaxamento e reduzir a insônia.
 Administrando-se às vacas, aumenta-se a produção de leite.  Os animais são atraídos pelo seu aroma. Escondendo um pouco de sementes  de anis, dentro de um pedaço de queijo, torna-se uma eficiente isca para  as ratoeiras.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:21
Nome popular        ANIS-ESTRELADO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/anis_estrelado/anis_estrelado1.jpg)(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/anis_estrelado/anis_estrelado2.jpg)

Nome científico
   Illicium verum       
 
     Parte usada   Frutos com suas sementes

Propriedades terapêuticas   Digestivo, carminativo,anti-espasmódico.     

Princípios ativos
   Óleos essenciais

Indicações terapêuticas   Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos.

Informações complementares

       Origem

Sua origem é tida como chinesa. Lord Cavendish foi o primeiro a  conhecê-la na China, no século XIX, e quem o introduziu na Europa.



Descrição

O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura  produzindo pequenas flores amarelas. Suas folhas são largas e de verde  muito intenso, e o que mais caracteriza esta planta são seus frutos na  forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma  semente.
 Esta árvore parece com o pé de eucalipto, e pode produzir até 4.000  frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma  característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho.
 A parte utilizada do vegetal são os frutos com suas sementes. Muito rico  em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.



Confusão de nomes

Existe uma grande confusão com o nome "anis". No Brasil refere-se ao  anis estrelado, só que no resto do mundo o termo "anis" ou "anis-verde" é  empregado quando se refere à planta Pinpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de "erva-doce".
 O anis-estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido  ao preço um tanto quanto salgado. Não é cultivado em nosso território,  sendo importado principalmente da Europa.



Uso medicinal

É muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como  digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a  eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente  anti-espasmódico.
 É muito comum o chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas  deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.



Outros usos

  Não temos muitas aplicações do anis-estrelado em nossa cultura, mas  pode-se preparar um delicioso chá para ser tomado tanto quente quanto  gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este  leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos.
 Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcóolicas.  Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de  carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar  evitariam possíveis envenenamentos.
 É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria. O nome Illicium vem do radical latino illicere, que quer dizer “atrair e seduzir”, daí vem o termo em português aliciar. O nome foi dado devido ao aroma forte e agradável que exala, realmente seduzindo as pessoas.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:21
Nome popular        ARNICA           

(http://www.fitomedicina.it/images/Arnica%20montana.GIF) (http://www.artefolk.com.br/wp-content/uploads/2009/05/arnica.jpg)

Nome científico
   Arnica montana L.       

Família
   Asteraceae      Outros nomes populares da Arnica montana:

arnica-das-montanhas, arnica-verdadeira, panacéia-das-quedas,  quina-dos-pobres, tabaco-de-montanha, tabaco-dos-saboianos;  arnica-verdadeira; echte arnika (alemão), arnica (espanhol, francês,  inglês e italiano), arnicae (latim).

Constituintes químicos da Arnica montana:

ácido cinâmico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido isobutírico, ácido  isovalérico, ácido tânico, alcalóide, arnicina, arnifolinas,  astragadol, cadineno, carotenóides, ceras, chammisonólidos, colina,  cumarinas, escopoletina, esteróis, faradiol, flavonóides (isoquercetina,  luteolina, astragalina), fitosterina, glicosídeos, helenalinas,  heterósido flavônico, humuleno, inulina, mirceno, óleo essencial (0,23 a  0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol, triterpenos  (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona, xantofila.

Propriedades medicinais da Arnica montana:

analgésica, anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana,  anti-seborréica, anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do  crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.

Indicações da Arnica montana:

apoplexia, asma, arteriosclerose, cabelos (queda, caspa, dermatite  seborréica, oleosidade), catarro, contusões, coqueluche, distensão  muscular, dores (musculares, articulares, reumáticas, de entorse, de  contusões), entorse, espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes,  gota, edema, hematoma, inflamação, inflamações na boca, inchaço,  nevralgia, hemorragia, machucaduras, músculos doloridos, nevralgias,  pressão alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema  circulatório (estimulante), traumatismo, úlcera do estômago.

Parte utilizada da Arnica montana:

 flores, folhas, rizoma.

Contra-indicações/cuidados da Arnica montana: 

uso interno e externo na gestação, lactação e indivíduos sensíveis à  planta. Nunca usar internamente se há distúrbios gastrointestinais, tais  como úlcera duodenal, gastrite, refluxo esofágico, colite,  diverticulite ... A arnica não deve ser usada internamente, para  qualquer finalidade, sem supervisão médica.
Externamente ela não deve ser usada em ferimentos sem pele.
Pode causar empolamento e irritação da pele. Mortes por  envenenamento por arnica têm sido relatadas. Pode causar náuseas,  vaso dilatação, irritações gástricas, dermatite de contato com formação  de eczemas, irritação dos rins, calor na garganta, vômitos, diarréia,  contrações espasmódicas dos membros, dificuldade de respiração,  inflamação do tubo digestivo, sérios danos ao coração, sedar o sistema  nervoso central e coma. Não há nenhum antídoto conhecido. 50 ml da  tintura pode levar à morte.

Modo de usar da Arnica montana:

tintura, extrato, pó das folhas, raiz.


Dosagens máximas:

- externamente, infusão ou decocção a 10%;
- internamente, infusão ou decocção a 1%, dose máxima diária: 200 ml.
- extrato 0,05 g a 0,5 g, 4 ou 5 vezes por dia, dose máxima diária: 2 ml.
- pó: 0,25 g a 0,5 g por dose, 2 a 4 vezes por dia;

Em quantidades mais elevadas, a arnica pode provocar intoxicações sérias.

Cuidados na preparação de infusão de flores de arnica para uso  interno:

 eles devem ser colocadas em uma bolsa de tecido, a qual deve  ser amarrada para não permitir o afundamento, caso contrário a infusão  causará irritação da garganta, náusea, e vômitos. Dê sempre preferência a  preparados comerciais e com receituário médico.

- tintura de 20 g de flores trituradas de arnica em 100 ml de álcool 49%. Dose média: 1 ml;

- tintura de 10 g de flores de arnica em 100 ml de álcool 45%. Dose: 2 a 4 ml;

- extrato para furúnculos: misturar 10 ml de extrato de arnica e 20  ml de mel de abelha. Adicionar uma pitada de pó de licopódio (Licopodium  elevatum L.) ou de alteia (Althaea officinalis). Quando a pasta ficar  densa aplicar sobre os furúnculos, cobrindo-os com gaze. Não aplicar se o  furúnculo estiver aberto;

- tintura: macerar por 10 dias, 20 g de raízes e folhas secas de  arnica, em 100 ml de álcool a 60%. Coar e guardar em um recipiente de  vidro. Usar em compressas para contusões, quedas, distensões, hematomas,  dores reumáticas musculares. No momento da utilização diluir em água,  na proporção de 1 ml de tintura para 5 de água;

- tintura: diluir uma a duas colheres de sopa em um copo de água;

- infusão de 2 g de flores de arnica em 150 ml de água fervente  adoçada. Deixar esfriar, dividir em três doses e tomar de 8 em 8 horas.  Se ingerido em excesso provoca náuseas. Deve ser usado sob controle  médico: estômago;

- infusão de uma colher de sopa de flores picadas em meio copo de  água fervente. Dividir em 3 doses e beber durante o dia: diaforético,  diurético, expectorante;

- infusão para limpeza externa: duas colheres de sopa de flores em um copo de água fervente. Usar frio;

- decocções e infusões: gargarejos, banhos;

- pomada: esquentar 25 g de flores em 30 g de azeite de oliva ou  banha de porco em banho-maria. Filtrar em algodão: acne, furúnculos;

- extrato líquido de rizomas: diluir 1 ml do extrato dos rizomas 1:1, em 600 ml de água  morna: contusão e inchaço;

- extrato líquido de rizomas: 5 ml de rizoma triturado em 100 ml de  álcool 70%. Mistura 1 ml desta tintura em 30 ml de água: frieira,  contusões e torções; 
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:22
Nome popular        ARNICA-BRASILEIRA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/arnica_bras/arnica.jpg)
Nome científico   Solidago microglossa DC.       
 
     Família   Compostas     

Sinonímia popular
   Arnica, arnica brasileira, espiga de ouro     

Sinonímia científica
   Solidago polyglossa DC, Solidago chilens     

Parte usada
   Folha, partes aéreas floridas e sumidades floridas     

Propriedades terapêuticas
   Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária.

Princípios ativos   Partes aéreas:  quercitrina, um flavonóide  glicosídico, taninos, saponinas, resinas, óleo essencial. Raízes:  diterpenos inulina e rutina, ácido quínico, ramnosídeos, ácido caféico,  clorogênico, hidrocinâmico e seus derivados       

Indicações terapêuticas
   Ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões

Informações complementares

       Outros sinônimos científicos
 

Outros nomes populares

  Arnica do campo, arnica silvestre, erva de lagarto, erva lanceta,  lanceta, macela miúda, marcela miúda, rabo de rojão, sapé macho.

Origem

  Parte meridional da América do Sul.


Uso medicinal

  Apesar de não terem sido ainda comprovadas cientificamente a eficácia e a  segurança no emprego desta planta, sua utilização vem sendo feita com  base na tradição popular de uma maneira crescente. É empregado  externamente no tratamento de ferimentos, escoriações, traumatismos e  contusões em substituição a Arnica Montana L.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Tratamento de traumatismos e contusões. Aplicação  direta sobre a área afetada com auxílio de um pedaço de algodão ou  compressas embebidos na tintura ou maceração em álcool de suas folhas e  rizomas.


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

Por ser considerada tóxica, seu uso interno só deve ser feito com estrita indicação e acompanhamento médico.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:22
Nome popular        AROEIRA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aro/sc_03.jpg)(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aro/sc_05.jpg)(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aro/sc_04.jpg)

Nome científico   Schinus molle L.       
 
     Família   Anacardiáceas

Sinonímia popular
   Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba
     
Parte usada   Cascas , folíolos,  sementes, frutos, óleo resinos

Propriedades terapêuticas   Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente,  balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica,  vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida     

Princípios ativos
   Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos.  Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais,  Esteróides, Triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol,  alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona

Indicações terapêuticas   Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia,  blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente,  gota,  ciática

Informações complementares
Sinonímia científica para Schinus molle L.     Schinus areira L.
Schinus molle var. areira L.
Schinus angustifolius Sessé & Moc.
Schinus huigan Mol.
Schinus mole var. argentifolius March.
Schinus occidentalis Sessé & MOc.

Sinonímia científica para Schinus terebinthifolia

      Schinus mucronulata Mart.
Schinus weinmanniifolius Mart. 
Schinus riedeliana Engl.
Schinus selloana Engl.
Schinus damaziana Beauv.
Schinus raddiana Engl.

Nome popular para Schinus molle

 Aroeira, Aroeira vermelha, Aguará-Ybá-Guassú (dos Guaranis) Aroeira do  Amazonas, Aroeira folha de salso, Aroeira Salso, Corneiba (dos Tupis),  Pimenteira do Peru, Anacauíta, Araguaraíba, Aroeira mansa,  Fruto-de-sabiá, Pimenteiro, Terebinto, Aroeira-periquita, Aroeira mole.

Nome popular para Schinus terebinthifolia

 Aroeira brasileira, Aroeira vermelha, Aroeira mansa, Cabuy, Cambuy,  Fruto-de-sabiá, Aguaraíba, Aroeira da praia, Aroeira do brejo,  Aroeira-pimenteira, Bálsamo , Corneíba, Aroeira do Paraná, Aroeira do  sertão,

Nome em outros idiomas

     Lentisco: Espanhol                                       
Lentisque, poivrier d´Amerique, poivrier du Perou: Francês
Califórnia peper tree : Inglês
Pimenteira bastarda: Portugal
Pfefferstrauch: Alemão Origem

 Sul do Brasil (alguns autores consideram sua origem peruana)

Princípios ativos

 Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5%  para os frutos.                               Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais,  Esteróides, Triterpenos. Para as sementes é citado um teor de óleo fixo  da ordem de 14%. O óleo essencial da Schinus terebinthifolius contém:  cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno,  delta-caroteno, alfa e beta felandeno, triterpenos como o  ácidomasticodienóico, 3 hidroximasticodiênomico, schinol, terechutona,  baicremona e ácido terebentifólico.               

Uso medicinal


  As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres,  problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias,  blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de  sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de  servir como purgativo e combater doenças respiratórias.  Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.
 Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente. 
 A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e  depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de  larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam  cascas.
 Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso no  Brasil e no exterior.
 A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de  fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta  planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de  bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade  repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em  monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em  micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma,  sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora  dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.
 Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza  de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.
 Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e  apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.
 Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas. 

Dosagem indicada


  Gota, reumatismo e ciática. Banho- ferver 26g de cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente,  um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. Um ensaio clínico feito com extrato aquoso das cascas de Schinus  terebinthifolius na concentração de 10% aplicado na forma de compressas intravaginais em 100 mulheres portadoras de cervicite  e cervicovaginites promoveu 100% de cura num período de uma a três semanas de tratamento.

Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de  pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas inflamadas,  gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca da Schinus terebinthifolius, quebrada em pedaços pequenos.



Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia. 

Uso culinário


 A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e  que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e  levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas  preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada  para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.   Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um  gostinho tropical à nouvelle cuisine. 

Outros usos


 Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica.

 Contra-indicações

 Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite  alérgica em pessoas sensíveis.  Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode  provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a   urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.   O uso das preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e  mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível. 

Curiosidades


  Seus frutos são utilizados na Flórida para decoração de Natal, o que lhe conferiu a denominação de Christmas-berry. Em 1996, uma patente americana foi criada para um produto feito com o óleo essencial de aroeira brasileira, Schinus   Terbinthifolius, como um remédio tópico de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus   para seres humanos e animais (um preparado par nariz, ouvido e peito).  A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar usado para limpeza de pele e de ação   bactericida.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:23
Nome popular        ARRUDA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/arruda/arruda.jpg)

Nome científico   Ruta graveolens L.       
 
     Família   Rutaceae     

Sinonímia popular
   Arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte, ruda.     

Sinonímia científica
   Ruta chalepensis     

Parte usada
   Folhas, flores

Propriedades terapêuticas   Adstringente, analgésica, antiasmática,  antiepiléptica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica,  anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, bactericida, calmante,  carminativa, cicatrizante.     

Princípios ativos
   Alcalóides, ácido salicílico livre, álcool  metilnonílico,  e seus ésteres, matérias resinosas e pépticas,  flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina,  ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina.       

Indicações terapêuticas
   Normalização do ciclo menstrual, sarna, piolhos,  conjuntivite, leximaniose. Acredita-se que a mais importante virtude da  arruda é oferecer maior resistência aos capilares sangüíneos,  evitando-se assim possíveis hemorragias.

Informações complementares
 
Nomes em outros idiomas

  Rue, common rue, garden rue, german rue, herb-of-grace, countryman´s treacle, herbygrass, aruta, somalata, sadab, weinraute.

 
Origem

  Sua predominância está nos países de clima temperado, embora se diga que é originária da Ásia Menor.



Características

  De origem herbácea e com muitos ramos, ela cresce em touceiras e chega a  atingir até 60cm de altura  e compõe uma família que abrange em torno  de 1600 espécies de arbustos e árvores, além de algumas herbáceas. 
 A arruda é uma planta de existência longa, que se renova a cada  primavera. Suas folhas, de um bonito verde claro, contrastam com o  amarelo-ouro de suas flores em ramalhete, dotadas de quatro pétalas, com  exceção da flor central que possui cinco pétalas. Os  frutos têm a  forma de cápsulas arredondadas.
 Toda a planta é dotada de um odor característico, forte, devido à  presença de uma essência de sabor picante que, na maioria das vezes,  permanece mascarado pelo próprio perfume. Na composição das folhas são  encontrados princípios amargos, resina, goma, matérias tânicas e,  sobretudo, um glucosídio denominado rutina.
 Incontestavelmente a arruda é muito conhecida na medicina, seja  científica ou popular, da mesma forma como está presente no folclore.  Segundo o dito popular, a arruda serve para tirar o mau olhado das  pessoas invejosas.

 
Indicações terapêuticas (continuação)

  Afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica,  bexiga, calvície, cefaléia, ciática, clerose, conjuntivite, derrame  cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca,  flebite, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota,  hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina,  inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas,  nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e  zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual  (menstruação escassa), paralisia, parasitas (piolhos e lêndeas),  pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos,  ratos), reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Receitas
 
Vermífugo

Picar duas  folhas e  colocá-las   em 100ml de álcool de cereais  dentro  de um vidro de  cor âmbar.  Depois de  9 dias, tomar  6 gotas  da   tintura em uma colher de sopa de água a noite antes de dormir, durante  10 dias.



Combate a piolhos

Lavar a cabeça 2 vezes ao dia com o chá morno (20 g para cada litro de água). Enxaguar com xampu ou sabonete.



Parasitas, piolhos e lêndeas

Socar em um pilão 4 folhas de Arruda. Juntar com um copo de vinagre  branco, uma colherinha de sal marinho e deixar em maceração por três  dias. Coar e aplicar o líquido no couro cabeludo com um   chumaço de  algodão. Deixar agir por duas horas sem se  expor ao sol  para evitar  queimaduras. Lavar os cabelos como de costume e repetir este processo  três vezes na semana.



Sarna

Chá das folhas (20 g para 1 litro de água). Tomar 3 xícaras ao dia.
 1 copo de folhas frescas picadas em 1 litro de álcool. Deixar por uma semana: passar no local afetado pela sarna.

 
Conjuntivite

Decocção de 2 colheres das de sopa de folhas em 1/2 litro de água por 5  minutos. Uso externo. Coar, esperar amornar e aplicar compressas de  algodão várias vezes ao dia sobre os olhos.
 Macerar as folhas e deixá-las de molho durante 4 horas. Lavar os olhos com água de arruda.

 
Estresse (esgotamento)

Chá das folhas (l5 g para 1 litro de água). Tomar 2 xícaras ao dia. 
Amenorréia (ausência do fluxo menstrual fora do período de gravidez)
Chá das folhas (5 g para 1 litro de água). Tomar 1 xícara ao dia.



Normalizar o ciclo menstrual

Socar em um pilão duas folhas grandes de Arruda e adicionar uma xícara  de chá de água. Deixar em maceração por uma noite e coar no dia  seguinte. Tomar em jejum durante os oito dias que antecedem a  menstruação.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/caveira.gif) Contra-indicações/cuidados

É necessário ter muito cuidado pois é uma planta TÓXICA. É venenosa e  abortiva. Contra-indicada para gestantes, lactantes, hemorragias, cólica  menstrual e sensibilidade na pele.



Efeitos colaterais

  Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastroenterites,  convulsões, hemorragia e aborto, hiperemia dos órgãos respiratórios,  vômitos, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e  vômitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento  da pele, depressão do pulso, contração da pupila e sonolência. 
 Pode causar fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna  a pele sensível à luz solar. Nas mulheres pode levar a hemorragias  graves do útero.


Curiosidades

   Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes  metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus  trabalhos de criatividade.
 Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de  proteção contra feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje para  espantar maus olhados.

   
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Ana Lúcia Trinquinato Toriani, professora, especialista em Fitoterapia
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:24
Nome popular        ARTEMÍSIA           

(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6f/ArtemisiaVulgaris.jpg/220px-ArtemisiaVulgaris.jpg)

Nome científico
   Artemisia vulgaris L.       

Parte usada
   Folhas e flores     

Propriedades terapêuticas
   Antileucorréico, emenagogo, antiespasmódico, febrífugo.     

Indicações terapêuticas
   Dor de cabeça, enxaqueca, artrite, diarréia, perturbação gástrica, insônia.

Informações complementares

             O texto refere-se a ARTEMÍSIA com nome científico Chrysanthemum parthenium Bern.
 
Uso medicinal

Antileucorréico, emenagogo, antiespasmódico, febrifugo, para dores de  cabeça, enxaquecas, artrites, diarréia, perturbações gástricas e  insônia.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

  Infusão - 2 a 3 folhas e 3 a 4 flores em 1 xíc. de chá com água, tomar 1 xíc. por dia.

 
Outros usos

Planta ornamental, repelente de insetos.


 
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicologia

Não deve ser utilizado durante a gravidez, pois exerce forte ação sobre o útero, podendo causar aborto.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/colabora.gif) Colaboração

Sérgio Antonio Barraca
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:25
Nome popular        PAU DE CABINDA           



(http://4.bp.blogspot.com/_CS6ME7ILiHM/SUT7IK91hJI/AAAAAAAABwA/xXH-7KFwAqM/s400/Pau+de+Cabinda.jpg)(http://www.paudecabinda.com/imagens/paudecabinda.jpg)

Pau de Cabinda um dos melhores afrodisíacos do mercado. Proveniente da casca de árvore com o mesmo nome, só é possível encontrar em Angola, nas florestas de Cabinda.

Propriedades terapêuticas
   um dos melhores afrodisíacos do mercado     

Indicações terapêuticas
combate problemas de impotência e de frigidez), estimulante e revigorante super-forte (debilidade e astenia sexual)
 
O autêntico e genuíno Pau de Cabinda, de acção quase imediata, actua de forma complexa sobre a fisiologia sexual, potente afrodisíaco

Os seus efeitos variam individualmente havendo situações em que se manifesta actividade quase imediata e outros casos em que a actividade é registada após algum tempo.

Pau de Cabinda é:
- um potente afrodisíaco (combate problemas de impotência e de frigidez);
- um estimulante e revigorante super-forte (debilidade e astenia sexual).


Parte usada    [COLOR="Purple"]  Casca     [/COLOR][SIZE="4"][/SIZE]

Uso recomendado: Colocar 10-15g (1 colher de sopa) em 1l de água fria, levar ao lume e deixar ferver 10 minutos. Deixar em infusão 30 minutos. Coar e beber o máximo até 0,5 litro por dia (de preferência beber uma chávena 1 hora antes do efeito desejado).

Aviso: A segurança do uso deste produto em caso de gravidez e aleitamento não foi determinada, pelo que não se recomenda a sua utilização nestas situações, sem o devido acompanhamento médico. Não exceder as dosagens recomendadas. Pode ser utilizado por homens e mulheres adultos. Não aconselhável a pessoas que sofram de insuficiência renal, que tenham problemas respiratórios, sejam hipertensas, ou portadoras de doenças cardiovasculares. Mesmo em pessoas saudáveis este chá deve ser tomado moderadamente.

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicologia

É o Chá de Pau de Cabinda, que tantos falam e que poucos experimentaram. Excelente Afrodisíaco, para ele e para ela, de origem natural sem manipulação nem misturas.

 O autêntico Pau de Cabinda, de acção quase imediata, especialmente indicado para estimulação e aumento do apetite sexual, está aqui á distancia de um click.

 Composição: Pau de Cabinda em pó grosso. Peso aprox: 25 gramas. Atenção: Este produto NÃO é aconselhado a pessoas que sofram de insuficiência renal, que tenham problemas respiratórios, sejam hipertensas, ou portadoras de doenças cardiovasculares. Mesmo em pessoas saudáveis este chá deve ser tomado moderadamente.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:25
Nome popular        AVELOZ
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aveloz/aveloz.jpg)

Nome científico   Euphorbia tirucalli

Família   Euphorbiácea

Sinonímia popular   Árvore-do-lápis

Parte usada   Látex retirado dos ramos

Propriedades terapêuticas   Antiasmática, anticarcinogênica, antiespasmódica, antibiótica, antibacteriana, antivirótica, fungicida e expectorante

Princípios ativos   Hidrocarbonetos terpênicos e aldeídos.

Indicações terapêuticas   Tumores cancerosos e pré-cancerosos.

Informações complementares

                         Habitat

  Originária da África e de lá foi levada para outros países tropicais. No Brasil se adaptou bem na região Nordeste. 


Descrição

  É um arbusto que pode atingir até 3 metros de altura, possui ramos  verticiliados, cilíndricos, extremamente ramificado, com coloração  verde. Dá uma excelente cerca viva.   


Propriedades químicas (Cont.)

  Óleos essenciais (eugenol), hidrocarbonetos terpênicos, aldeídos, látex,  goma tirucalli, ésteres de forbol e ingenano ésteres de ingenol,  4-desoxi-forbol e 12-O-tetradecanoil forbol-13-acetato; 12-0-(22)  (4E)-octadienol-4-deoxiforbol-13-acetado; ácido 3,  3’-di-0-metil-elágico; beta-sitosterol; ácido cítrico; ácido elágico;  eufol; euforona; glucose; hentriacontanol; isoeuforal; kaempferol; ácido  málico; sapogenina-acetatos; ácido succínico; taraxasterol; taraxerina e   tirucalol.   


Indicações

  Na medicina alternativa é usado o suco (látex) leitoso cáustico, de  efeito irritante na pele e aos olhos porém o seu suco dissolvido em água  é indicado para tratamento de tumores cancerosos e pré-cancerosos.

 Pesquisadores americanos já se interessaram pelo aveloz e descobriram  propriedades contra o carcinoma maligno, como complemento de outros  procedimentos médicos. 
 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicidade
Por ser altamente cáustico, o látex precisa ser diluído em água. O látex puro pode provocar até uma hemorragia. 
 Devido a sua toxicidade, o professor Lelington, químico-fitologista  (UFPR), aconselha que o uso mais seguro do aveloz seja de glóbulos  homeopáticos, pois tem o mesmo efeito das gotas e não agridem o  estômago. Usar 6 glóbulos sublingual de manhã e a noite.       
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 12/01/2012, 16:26
Nome popular        AZEDINHA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/aze/aze_03.jpg)

Família   Oxalidáceas

Sinonímia popular   Oxálida-azeda

Parte usada   Folhas frescas

Propriedades terapêuticas   Febrífuga, diurética, refrescante, depurativa, expectorante, adstringente, desopilante, descongestionante

Princípios ativos   Ácido ascórbico, mucilagem, oxalatos (ácido oxálico e oxalato ácido de potássio)

Indicações terapêuticas   Inflamações intestinais e da bexiga, constipação, feridas, gengivite, febre

Informações complementares                   

Atenção

 Não confundir esta azedinha (Oxalis acetosella L.) com outra azedinha (Rumex acetosa L)

 Nomes em outros idiomas

 
  Partes usadas

 Folhas frescas. As folhas secas perdem quase todas as suas propriedades terapêuticas.

 Propriedades terapêuticas

  Febrífuga, diurética, refrescante, depurativas nas inflamações  intestinais e da bexiga (nefrites), expectorante, adstringente,  desopilantes e descongestionantes do fígado (indicado na icterícia),  antiescorbútico pelo teor de vitamina C.

  Uso medicinal

 Por suas propriedades febrífugas, diuréticas e refrescantes é muito  apreciada por todos aqueles que se voltam para a natureza para curar e  prevenir os seus males. O seu sabor ácido é muito agradável.   Quem quiser uma cura branda, mas contínua, contra as inflamações  intestinais e da bexiga pode misturar algumas folhas frescas à salada.  Ricas em vitamina C, as folhas são também um remédio eficaz contra a  constipação.
 Para uso externo, ela possui um efeito adstringente em feridas, ajudando  com isso a uma cicatrização mais rápida. Compressas de folhas esmagadas servem para reduzir os inchaços.  Antigamente as folhas frescas eram mastigadas para curar casos de  gengivite. 

Dosagens indicadas

  Abscessos frios (cataplasma): misturar um punhado de  folhas frescas, cozidas e mornas, com uma colher de azeite puríssimo,  aplicando sobre o abscessos com um pedaço de gaze. 

Diurético (decocção): ferver por 5 minutos, 50g de folhas em um litro de água. Consumir o líquido frio, em calicezinhos durante o dia. 
Infusão: com as mesmas doses da decocção, obter um medicamento mais suave. 


Febre (decocção): ferver em um litro de água 60g de folhas. Adoçar um pouco e beber em calicezinhos durante o dia. 


Intestinos (inflamações, decocção): colocar em  uma panelinha 25g de azeite com 50g de folhas frescas de azedinha, 15g  de folhas frescas de cerefólio, 15g de folhas de alface e 15g de folhas  de beterraba. Ferver tudo até que as folhas estejam cozidas. Passar o  líquido por um pedaço de tela, apertando bem para extrair todo o  líquido. Beber uma colher de hora em hora até a inflamação desaparecer. 

Contra-indicações

 A planta, utilizada por propriedades estimulantes desde a antiguidade,  deve ser usada com moderação. Por ter um alto teor de ácido oxálico, deve-se limitar o uso  principalmente por aqueles que sofrem de cálculos renais.  Contra-indicado também em casos de gastrite.   É importante não exceder a dose para evitar efeitos tóxicos. O consumo exagerado desta planta induz a sintomas de intoxicação.   

Efeito colateral

 O ácido oxálico contido nesta planta na forma de oxalato ácido de potássio reduz a absorção do cálcio por parte do organismo.


  Uso culinário

  Um punhado de folhas frescas picadas pode ser adicionado à saladas,  conferindo-lhes um agradável e estimulante sabor ácido. Pode também ser  utilizado para enriquecer o sabor de sopas de legumes e molhos.  Curiosidades

 O nome do gênero oxalis vem do grego óxos, vinagre, devido à  característica condimentar de suas folhas, e o termo é reforçado pelo  nome da espécie.
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 26/01/2012, 12:31
Nome popular        BÁLSAMO

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/balsamo/balsamo1.jpg) (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/balsamo/balsamo2.jpg)

Nome científico   Cotyledon orbiculata L.

Família   Crassulaceae

Sinonímia popular   Pau-de-bálsamo, balso, cabraiba, óleo-vermelho, cabureiba, pau-vermelho.

Parte usada   Folhas frescas

Propriedades terapêuticas   Digestivo, cicatrizante, emoliente.

Princípios ativos   Ácidos benzóico e cinâmico.

Indicações terapêuticas   Inflamações  gastroentestinais e de pele, úlcera,  erisipela, afecções do aparelho respiratório e urinário, diabetes,  bronquite crônica, queimaduras, frieiras.

Informações complementares

       Origem

África do sul, Ásia e América Tropical. 


Descrição

Árvore de parte altaneira de casca grossa e inerme. Folhas compostas de 3  a 11 folíolos ovais e lisos. Flores em cacho, brancas. Vagem alongada,  curva, tendo 1 a 2 sementes, com pedúnculo achatado. 


Uso farmaco-terapêutico

Digestivo, cicatrizante, emoliente, usado em inflamações gastroentestinais e de pele. 


Propagação

Por estaquia. 


Formas farmacêuticas habituais

Óleo extraído do tronco, sumo e suco. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Indicação, Preparo e Posologia

Uso ao natural, sob a forma de saladas, sem tempero (inflamações  gástricas), apresenta uma ação protetora contra úlcera, erisipela. Usado  também para combater afecções do aparelho respiratório e urinário.

 O óleo é usado ainda contra diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.   

Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 26/01/2012, 12:31
Nome popular        BABOSA

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/img/babosa/babosa.jpg)

Nome científico   Aloe Vera (L.) Burm. F.

Família   Liliaceae

Parte usada   Folha, polpa, seiva

Propriedades terapêuticas   Emoliente, resolutivo, antioftálmica, vulnerária, vermífuga

Indicações terapêuticas   Queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a  piolho e lêndea, inflamação, queimadura, eczema, erisipela, retite  hemorroidal, entorse, contusão, dor reumática.

Informações complementares

             Origem

  Planta arbustiva, de folhas carnosas, perene, encontrada originalmente  nas partes secas da África, especificamente no Cabo Colônia e nas  montanhas da África tropical.


 Uso medicinal

  O suco das folhas é emoliente e resolutivo, quando usadas topicamente  sobre inflamações, queimaduras, eczemas, erisipelas, queda de cabelo,  etc. A polpa é antioftálmica, vulnerária e vermífuga (uso interno).

 A folha despida de cutícula é um supositório nas retites hemorroidais. É  ainda utilizada externamente em entorses, contusões e dores reumáticas.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Anti-helmíntico

Suco: uso interno do suco fresco, como anti-helmíntico.   


Queimaduras

Cataplasma: aplicar sobre queimaduras 3 vezes ao dia.   


Retites hemorroidais

Supositório: em retites hemorroidais. 


Laxante

Resina: é a mucilagem após a secagem. Prepara-se deixando as folhas  penduradas com a base cortada para baixo por 1 ou 2 dias, esse sumo é  seco ao fogo ou ao sol, quando bem seco pode ser transformado em pó  dissolvido em água com açúcar, como laxante. 


Contusões, entorces e dores reumáticas 

Tintura: usam-se 50 g de folhas descascadas, trituradas com 250 ml  de álcool e 250 ml de água, a tintura é coada em seguida. Deve ser  utilizada sob a forma de compressas e massagens nas contusões, entorces e  dores reumáticas.   


Queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a piolhos e lêndeas

Lave as folhas frescas, tire a casca, ficando somente com a polpa  gosmenta e amarelada. Coloque 1 porção de polpa amarelada em um copo de  água fervente, abafe por 15 minutos e coe com uma peneira. Lave a cabeça  e, em seguida, aplique a gosma no couro cabeludo, massageando  ligeiramente. Deixe agir por 1 hora. Enxágüe a cabeça com água quente ou  morna. No caso de piolhos ou lêndeas, passar o pente fino em seguida.  (Plantas que Curam, Dr. Sylvio Pannizza) 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicologia

Não deve ser ingerida por mulheres durante a menstruação ou gravidez.  Também deve ser evitada nos estados hemorroidários. Não usar  internamente em crianças.
Título: Caruru
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:04
Nome popular        CARURU

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/2671ic1.jpg)

Nome científico   Amaranthus viridis L.

Família   Amaranthaceae

Sinonímia popular   Amaranto, Caruru-de-Cuia, Caruru-Rôxo,  Caruru-de-Mancha, Caruru-de-Porco, Caruru-de-Espinho, Bredo-de-Chifre,  Bredo-de-Espinho, Bredo-vermelho, Bredo.

Parte usada   Folhas, talos e sementes

Propriedades terapêuticas   Lactígeno

Princípios ativos   Rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C.

Indicações terapêuticas   Infecções, problemas hepáticos, hidropsia, catarro da bexiga

Informações complementares

                   Características

Planta herbácea de ciclo anual, com o nome de Amaranto, Bredo ou Caruru  são conhecidas inúmeras plantas da família das Amarantáceas. Em geral  medem até 80cm. de altura, têm talo ereto e pouco ramificado. As folhas são verdes, simples, de bordas às vezes  onduladas, com margens uniformes ou com lóbulos evidenciados.


 Algumas espécies, apresentam uma mancha clara no centro das folhas. As  flores são hermafroditas, dispostas em pequenos aglomerados, no ápice  dos ramos ou nas axilas das folhas. As brácteas são ovais com a base  mais larga. Reproduz-se por sementes, fácil e intensamente. 


Uso na medicina caseira

Ajuda a defender o organismo contra as infecções, e é recomendado como preventivo no tratamento de problemas hepáticos. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso alimentar

As folhas e os talos do Caruru, após cozidos e escorridos, são utilizados em refogados, molhos, tortas, pastéis e panquecas.


 As sementes são usadas para fazer pães, e podem também ser ingeridas  torradas. Nos dias atuais, pesquisadores de vários países, vêm se  dedicando em resgatar esta planta, como uma espécie vegetal capaz de  ajudar a enfrentar a alarmante situação de fome e desnutrição, a que  estão sujeitos alguns países, por sua rusticidade, seu fácil cultivo,  paladar agradável e ótimas qualidades nutricionais de suas folhas, talos  e sementes, das quais se pode extrair farinha.   


Curiosidade

Esta planta era amplamente consumida e prestigiada por antigas  civilizações das Américas Central e do Sul, onde existem registros  arqueológicos que revelam seu cultivo há milhares de anos. Era associada  ao milho, como planta sagrada. 


Observação

 Algumas plantas também são chamadas de Caruru, mas não são da família das Amarantáceas. É o caso do Caruru-de-Sapo, Oxalis martiniana Zuccini, família das Oxalidaceae;  o  Caruru-do-Reino, Boussingualtia baselloides  H.B.K. família das Baselaceae; Caruru-Bravo, que é da família das  Fitolacaceae;  Caruru-das-Cachoeiras, Mourera fluviatilis Aublet,  família das Podostemaceae; Caruru-Língua-de-Vaca, Talinum patens Jacquin, família das Portulacaceae; e muitas outras.   

Valor terapêutico

O infuso favorece a diurese e tem aplicação nas moléstias do fígado, na hidropsia e no catarro da bexiga. É bom lactígeno. 




 Caruru (Amaranthus hypochondriacus L.)   

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/AMAHYP_RWF1.jpg)




Sinônimos botânicos

Amaranthus hybridus ssp. hypochondriacus (L.) Thellung, Amaranthus leucocarpus S. Wats., Amaranthus leucospermus S. Watson.   


Outros nomes populares

Bredo; amaranth, pilewort, prince´s feather, prince-of-wales feather,  lady bleeding, love lies bleeding, lovely bleeding, red cockscomb,  spleen amaranth, velvet flower (inglês); amaranto, brusela (espanhol);  ballan, bhui, chaya, cholai, kântâ-nutia, kânterimât, mulla-dantu,  sarvari (hindú); chih-hsein , hsien-t´ai (chinês).   


Propriedades medicinais

Adstringente, anti-séptico, demulcente, diurético, regulador menstrual, tônico, vulnerário.   


Indicações

Diarréia, disenteria, menorragia, gengivites, amidalites, corrimento  vaginal, ferimento, hemorragia nasal e nos intestinos, leucorréia.   


Parte utilizada

Folhas   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Modo de usar

 Infusão ou decocção para uso interno: duas colheres de  sopa de folhas e flores secas em 1 litro de água fervente. 3 xícaras de  chá ao dia: diarréia, disenteria, hemorragia nos intestinos. 


 Infusão ou decocção para uso externo: seis colheres de  sopa de folhas e flores secas em um litro de água: lavagem de  ferimentos, hemorragias, gargarejos e bochechos para aftas e ulcerações  bucais, irrigações vaginais, compressas. 




Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cáscara sagrada
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:05
                     Nome popular        CÁSCARA SAGRADA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/ervasmedicinaiscascara-sagrada.jpg)

Nome científico   Rhamnus purshiana D.C

Família   Ramnácea

Parte usada   Cascas secas do tronco e dos ramos.

Propriedades terapêuticas   Purgativo.

Princípios ativos   Derivados antraquinónicos: predominam os cascarósidos  A e B, em menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas  livres. Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos.

Indicações terapêuticas   Principal indicação: obstipação ocasional (uso  aprovado pela Comissão E, German Commission E Monographs, do Ministério  da Saúde da República Federal Alemã).

Informações complementares

       Habitat e distribuição

  Árvore espontânea da região americana do Oceano Pacífico, desde o norte dos Estados Unidos da América até a Colômbia. 


Constituintes (cont.)

  Derivados antraquinónicos (8-10%): predominam os cascarósidos A e B, em  menor quantidade os C, D, E e F, aloína e antraquinonas livres  (crisofanol e emodol). Taninos. Sais minerais. Constituintes amargos.  Segundo a F.P. VI, o fármaco seco deve conter 8,0% de heterósidos  antraquinónicos, dos quais 60%, no mínimo, são constituídos por  cascarósidos expressos em carcarósido A. 


Farmacologia e actividade biológica

  Os constituintes antraquinónicos originam acção colagoga e laxante em  doses baixas ou acção purgativa em doses maiores. Para as mesmas  quantidades de fármaco é mais activo que o amieiro negro. 


Usos etnomédicos

  Na obstipação ocasional, disquinésia hepatobiliar. Como purgativo para  limpeza intestinal antecedendo exames radiológicos ou intervenções  cirúrgicas. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

Obstipação crônica; os laxantes catárticos, quando se usam sistematicamente, dão habituação.

 Obstrução intestinal. Gravidez, amamentação (os lactantes podem ter  diarréias), crianças menores de doze anos.

Estados inflamatórios  intestinais agudos (doença de Crohn, colite ulcerosa), dor abdominal de  origem desconhecida. Menstruação.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos secundários e toxicidade

Doses excessivas ou o seu uso em pessoas com uma maior sensibilidade ao  fármaco, podem produzir espasmos intestinais, náuseas e vômitos. 


Precauções

  Usar só a casca envelhecida (pelo menos um ano) ou após aquecimento a  100ºC. Quando é recente  pode provocar vômitos e espasmos  gastrointestinais devido à existência de compostos sob a forma   reduzida.


 O uso prolongado de derivados antraquinonicaso, além de poderem conduzir  a depleção de minerais, nomeadamente a hipocaliemia, pode originar um  cólon atônico, sem as haustrações normais, dilatado, por destruição dos  seus plexos intramurais.


 Para o tratamento da obstipação crônica ou habitual, recomenda-se  recorrer aos laxantes que aumentam o volume do bolo fecal e a uma dieta  rica em fibras.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Formas de administração e posologia

Dose por dia, não mais de 1,5 g.


  • Cozimento: 1 colher de café ou de sobremesa por chávena.
  • Tintura (1:5): 40-60 gotas.
  • Pó: cápsulas de 250 mg. Em caso de necessidade pode repetir-se até 3 vezes por dia.
  • Extracto seco (5:1): 50-100 mg por cápsula.
Começar a administração com doses baixas e aumentá-las no caso de não produzir fezes brandas. Não prolongar o tratamento mais de uma semana, sem controlo médico.

 Dose diária indicada pela E.S.C.O.P: o equivalente a 20-30 mg de derivados hidroxiantraquinônicos calculados em cascarósido A. 

Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Castanha-da-índia
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:06
Nome popular        CASTANHA-DA-ÍNDIA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/castanheiro_india.jpg)

Nome científico   Aesculus hippocastanum L.

Família   Hipocastanáceas

Parte usada   Cascas, folhas e sementes (castanha da Índia).

Princípios ativos   Heterósidos hidroxicumarínicos; flavonóides;  saponósidos triterpénicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos;  fitoesteróides; heterósidos hidroxicumarínicos; derivados do quercetol,  ramnetol e campferol; saponósidos triterpénicos; taninos.

Indicações terapêuticas   Principais indicações terapêuticas: hemorróidas, varizes.

Informações complementares

             Habitat e distribuição

  Árvore originária do sudoeste da Europa (Caúcaso), norte da Grécia,  prefere solos secos e está muito difundida nas regiões temperadas. Muito  cultivada na Europa como árvore ornamental. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Formas de administração e posologia

Uso interno


Cozimento: 30 a 50 g de casca/litro, 250-500 ml por dia.
Infusão (folhas): 30 g/l, 2 a 3 chávenas por dia.
Tintura (1:10): 50-100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Extracto seco (5:1): 200 a 600 mg por dia (deve estar ajustado entre 16 a 20% de escina anidra).
Supositórios, com 20-30 mg de extracto seco. 


Uso externo




Cozimento de casca, a 5%.
Pomadas, creme ou gele a 20% de extracto fluido. 

   
Princípios activos (cont.)

Casca: heterósidos hidroxicumarínicos 2 a 3% (esculósido,  fraxósido); flavonóides (campferol, quercitina livre e na forma de  heterósido); saponósidos triterpénicos 3 a 5% (escina): taninos  catéquicos; leucoantocianósidos; oligossacáridos; fitoesteróides.

Farmacologia e actividade biológica

A escina e o esculósido são responsáveis pelas propriedades anti-exudativas, venotónicas e aumento da resistência capilar.


 A escina é anti-inflamatória e diminue a permeabilidade e a fragilidade  capilar. As suas propriedades anti-exudativas contribuem para a  reabsorção dos edemas. 


 O esculósido é ainda protector solar. Os taninos contidos na casca e  folhas, têm um efeito adstringente. Os extractos mostram elevada  actividade anti-radicalar. 


 Principais aplicações cosméticas e dermatológicas

Cremes contendo extractos glicólicos de folhas ou de sementes

Úteis para tonificar e melhorar a elasticidade do tecido cutâneo e,  ainda, para inibir a progressão de rugas, estrias e olheiras ao  estimularem a circulação local. São empregues em peles sensíveis e  exercem um efeito estimulante sobre as peles envelhecidas,  especialmente, pela actividade venotónica. 


 Usados, também, na acne-rosácea, e no tratamento das varizes das pernas.


Banhos cosméticos

Juntar 1 litro de cozimento de folhas a 20% em 10 litros de água tépida: para tonificar a pele e aumentar a sua elasticidade. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos secundários e toxicidade

Preparações cosméticas com teores elevados em esculósido podem produzir dermatites em peles sensíveis.


 Contra-indicações

Gravidez, aleitação, crianças com idadeinferior a dez anos. Tratamentos com anticoagulantes. 


  • Folha: heterósidos hidroxicumarínicos (esculósido,  escopoletósido, fraxósido; flavonóis); derivados do quercetol, ramnetol e  campferol; taninos; leucoantocianósidos; vestígios de escina;  fitosteróis: (sitosterol, estigmasterol, campestrol).
  • Semente: flavonóides 8 a 28% (esculina); saponósidos  triterpénicos 10% (escina); taninos catéquicos; hidoxicumarinas,  pectina; mucilagem; óleo gordo; glúcidos 40 a 50% (amido).


Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Catinga-de-mulata
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:07
Nome popular        CATINGA-DE-MULATA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/cm_01.jpg)

Nome científico   Tanacetum vulgare L.

Família   Asteraceae

Sinonímia popular   Tanaceto, tanásia

Propriedades terapêuticas   Tônico aromático,  anti-helmíntica, carminativa,  antiespasmódica, colerética, estimulante de vísceras abdominais,  inclusive útero.

Princípios ativos   Esteróides, terpenóides, óleos voláteis com tuiona (tóxica), ácido cafêico

Indicações terapêuticas   Regula o ciclo menstual, tonifica o útero

Informações complementares

                   Outros nomes populares

Atanásia-das-boticas, erva-lombrigueira e tasneira (há outra planta, diferente desta, com este nome). 


Descrição

É uma erva vivaz das Asteraceae/Compositae, tubifloras, geralmente com  várias hastes em cada cepa, simples, roliças e angulosas. As folhas são  ovaladas e a flor é um botão amarelado, plano ou pouco côncavo. 


Princípios ativos (continuação)

Em sua composição química consta esteróides (B-sitosterol é o principal,  campesterol, ccolesterol, estigmasterol e taraxasterol), terpenóides  (principalmente amirinas, mas também lactonas sesquiterpênicas,  incluindo arbusculina, tanacetina, germacreno e crispolídeo), óleos  voláteis com tuiona (tóxica) e cânfora como componentes principais e  ainda pireno, borneol, cineol, umbelona, sabineno e ácido cafêico. 


Uso medicinal

  É tônico aromático e amargo, e aromatizante natural (a planta é  aromática) mas sua virtude maior é como anti-helmíntica, embora seja  usada ainda como carminativa, antiespasmódica (Opdyke DLJ. Tansy oil.  Food Cosmet Toxicol 1976; 14 : 869-71), colerética (pelo ácido cafêico) e  estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.


 Na medicina caseira é usada em pomada para prurido anal e seu decoto é escabicida. Há trabalhos afirmando que diminui lipídeos séricos, ajuda  abaixar o quantum  de açúcar sérico e tem atividade anticancerígena. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Estudos dizem que regula o ciclo menstual e tonifica o útero. Nestes casos deve-se tomar infusão de 20g das flores em  meio litro de água, duas xícaras por dia. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicidade

Intoxicações podem acontecer pela presença de tuiona. Grávidas e nutrizes não a devem usar.


 O sumo das folhas atrapalhou a coordenação motora de camundongos em  teste feito por SANTANA, H. et ELISABETSKY, E. Estudos  psicofarmacológicos de uma preparação Popular Reputada como  Anticonvulsivante, apresentada no VIII Simpósio de Plantas Medicinais do  Brasil, p.53. 4 a 6 de Setembro, Manaus-AM, 1984. 


Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cavalinha
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:08
Nome popular        CAVALINHA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/b4261085.jpg)

Nome científico   Equisetum arvense L.

Família   Equisetáceas

Propriedades terapêuticas   Diurético, anti-hipertensivo, mineralizante, antiinfeccioso,  antiprostático.

Princípios ativos   Saponinas (equisetoninas), potássio, cálcio, fósforo,  manganês, ácido silícico, flavonóides, alcalóides, taninos,  fitosteróides, ácidos graxos aconitínico, benzóico, málico, gálico,  péctico, vitamina C,  resinas, lignanos

Indicações terapêuticas   Osteoporose, reumatismo,  ajuda nos tratamentos para  emagrecer, edema pré-menstrual, favorece o metabolismo do cálcio na  coagulação sangüínea.

Informações complementares

       
Origem

Europa


Nome em outros idiomas



Descrição

As cavalinhas (Equisetum arvensis L/Equisetum hyemale) habitam o mundo todo, inclusive o Brasil, onde se adaptou.

 É uma planta perene, rizomatosa e reptante da família das Equisetáceas,  que prefere terrenos pantanosos ou  úmidos. Caracteriza-se pelos talos  férteis, pardo-amarelos ou estéreis, verdes. Os primeiros nascem no  inverno e formam espigas esporangíferas de até 20 cm, enquanto os vedes,  de até 80 cm, surgem dos primeiros.


 Esta planta deriva de ancestrais mesozóicos de mais de 270 milhões de  anos. Seus rizomas são longos e tem nós de espaço a espaço além de  lançarem ramificações compridas que formam curvas bonitas semelhantes ao  que acontece com os rabos de cavalos. Daí seu nome.


 Tem 5% de saponinas (equisetoninas) e mais potássio, cálcio, fósforo,  manganês, ácido silícico, flavonóides, alcalóides, taninos,  fitosteróides, ácidos graxos (linolêico, linólico e oléico) aconitínico,  benzóico, málico, gálico, péctico e vitamina C, além de resina e  lignanos.


 Uso medicinal

Por seu alto conteúdo mineral, principalmente o silício, a cavalinha é  muito usada para recompor o tecido conjuntivo, por aumentar a atividade  dos fibroblastos e a elasticidade dos tecidos, o que a torna útil na  osteoporose e reumatismos (Weiss R., 1980). Por outro lado, tendo  potássio, equisetonina e ácido gálico, é um bom diurético e  anti-hipertensivo, além de ajudar nos tratamentos para emagrecer,  conforme Bakke, F. et al., 1980, já estudaram.


 Nos edemas pré-menstruais, o equiseto pode ajudar muito, já que receita  de diurético de síntese não funciona: na Colômbia, Corpas J. et al.,  em 1995, fizeram pesquisas neste sentido e mostraram que estigmas de  milho e equiseto eram bons medicamentos para isto. Ademais, por ter ácidos, aconítico e cítrico, favorece o metabolismo do  cálcio na coagulação sangüínea, contracenando estes ácidos com a silícea  e os flavonóides (Viñas, F., 1993).


 Um trabalho de Peris, J. et al., em 1995, mostrou algum efeito  retardador sobre o crescimento de células neoplásicas e do aparecimento  de metástases e que os alcalóides podem ter ação anticolinérgica e  oxitócica.



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Na etnomedicina, decocção de seus talos (50 g/l) é usada como  mineralizante, diurético, antiinfeccioso, urinário e antiprostático, com  quatro xícaras ao dia (50 g tem aproximadamente 30 mg de silício, mais  ou menos o que se usa em prescrição médica).


 Outros usos

Na Europa, o E. hyemale, variedade do nosso equiseto, é usado  para pulir prata e estanho. Isso é possível pela alta quantidade de  silício que apresenta (a areia tem muito silício).


 Também o colocam sobre páginas de livros velhos para protegê-los de  deterioração e na agricultura biológica a cavalinha macerada, seu pó ou  decocção é usada para controle de pragas.


 Na cosmética, é reforçador de unhas e ajuda na prevenção de estrias e  rugas por ter, como vimos, muito silício. Este metal participa da  formação de glucosaminaglicanos, essenciais para o metabolismo de ossos e  cartilagens. 



Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cebola
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:10
Nome popular        CEBOLA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/7-crveni-luk.jpg)

Nome científico   Allium cepa L.

Família   Liliaceae

Parte usada   Bulbo tunicado

Propriedades terapêuticas   Antiinflamatória, antibiótica, antiviral, sedativa.

Princípios ativos   Óleo essencial (componentes sulfurados); vitaminas;  sais minerais; pigmentos; flavonóides; glucoquinina, quercetina (não na  cebola branca)

Indicações terapêuticas   Afecções das vias respiratórias (resfriados, gripes,  coriza e tosse), eliminador de uréia e cloretos, diabetes, enxaqueca,  asma, infecção urinária (suco).

Informações complementares

                   (http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada, modo de uso

Uso Interno. Em um pilão coloque 1 cebola média e 2 colheres de açúcar  cristal. Amasse bem. Deixe em repouso por 2 horas. Coe e adicione 1  colher de mel.


Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cerefólio
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:11
Nome popular        CEREFÓLIO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Asmatui-Anthriscus-cerefolium.jpg)

Nome científico   Anthriscus cerefolium (L.)

Família   Apiaceae

Sinonímia científica   Anthriscus longirostris Bertol., Cerefolium anthriscus (L.) Beck, Cerefolium cerefolium (L.) Sch. & Thell., Chaerophyllum sativum Lam., Scandix cerefolium L

Parte usada   Raiz

Propriedades terapêuticas   Tônica, depurativa, diurética, hipotensiva

Princípios ativos   Flavonóides, lignana, óleo essencial.

Indicações terapêuticas   Problemas  na circulação, contra radicais livres, recomendado para a memória.

Informações complementares

                   Histórico

  Esta erva é nativa do Oriente Médio, provavelmente sul da Rússia e do  Cáucaso, e possivelmente foi introduzida na Europa pelos romanos.  Tornou-se uma das ervas mais utilizadas na culinária francesa, na qual é  considerada indispensável. O cerefólio embora tenha sido utilizado como  uma droga é empregada principalmente como aromática para fins  culinários (Fejes et al. 2000a).   


Constituintes

  Metilcavicol, 1-alil-2, 4- dimetoxibenzeno (Fejes et al. 2000). 


Atividade farmacológica

   O extrato possui atividade antioxidante e anti-lipoperoxidante, é  utilizada popularmente para problemas na circulação (Fejes et al. 2000a,  Fejes et al. 2000b). 


 A raiz é usada como tônica no Japão e na China (Mitsugi et al. 1982).   Possui atividade depurativa, diurética e hipotensiva (Flamini et al,  1997). 


 Flavonóides e lignanas da raiz mostraram forte atividade contra os  radicais livres, enquanto que o óleo obtido a partir da planta foi menos  eficaz. A identificação dos constituintes dos extratos indicam que  apiin é o principal flavonóide, deoxipodofilotoxina a principal lignana,  e metilcavicol o componente predominante do óleo essencial (Fejes et  al., 2003).


 O extrato é recomendado para melhorar a memória (Adams et al., 2007).   




Fonte: plantas medicinais-ciagri






Título: Chapéu-de-couro
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:12
Nome popular        CHAPÉU-DE-COURO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Echinodorus20grandiflorus2025.jpg)

Nome científico   Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli

Família   Alismataceae

Sinonímia popular   Chá mineiro, chá do pobre, chá da campanha.

Sinonímia científica   Gomphrena hyspidula

Propriedades terapêuticas   Diurético, depurativo

Princípios ativos   Holósides e heterósides.

Indicações terapêuticas   Doenças renais e das vias urinárias, reumatismos, erupções cutâneas e afecções hepáticas.

Informações complementares

             O indivíduo que usa o Chapéu de Couro adquire uma pele fina,  sedosa, sem nenhuma excrecência; combate perfeitamente toda e qualquer  moléstia da pele...".  "Tenho curado velhos reumatismos ( 65 anos) só  com o cozimento desta planta". A tintura de Chapéu de Couro usada com  persistência, tira as manchas da pele, as dores artríticas, das cadeiras  (lumbago) das juntas em consequência de reumatismo simples ou de origem  sifilítica...".
"Energéticos diuréticos, facilitando a elimimação das  toxinas e dissolvente do Ácido Úrico". amilia: alismataceae 

Utilizada nas dores de origem reumática, afecções hepáticas a das vias urinárias, nos quadros de atenia, sendo também considerada  auxiliar na terapêutica da hipertensão arterial. Sobre a pele, é  empregada para retirada da manchas e certas afecções dermatológicas.  Apresenta ação diurética.         



Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cipó-mil-homens
Enviado por: Neo em 06/03/2012, 11:13
Nome popular        CIPÓ-MIL-HOMENS

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/aristolochia_cymbifera.jpg)

Nome científico   Aristolochia cymbifera Mart. & Zucc.

Família   Aristolochiaceae

Sinonímia popular   Jarrinha, bastarda, papo-de-peru, caçaú

Sinonímia científica   Aristolochia cymbifera var. abbreviata Duchtr.

Parte usada   Caule e folha

Propriedades terapêuticas   Diurética, sedativa, tônica, amarga, calmante dos nervos, estomáquica, anti-séptica, diaforética, emenagoga

Princípios ativos   Alcalóides, glicosídeos, óleo essencial, taninos, flavonóides, diterpenos, desquiterpenóides

Indicações terapêuticas   Afecções (gástricas, hepáticas, renais, do baço),  tensão pré- menstrual, asma, febres, dispepsias, diarréia pesada, gota,  hidropisia, convulsões, epilepsia, palpitações, flatulência, prurido,  eczemas

Informações complementares

                         Outros nomes populares

Caçaú, erva-de-urubu, angélico, mata-porco, calunga, patinho,  cipó-mata-cobra, urubu-caá, contra-erva, angelicó, aristolóquia,  capa-homem, erva-bicha, chaleira-de-judeu, cassiu, cassau, papo-de-galo,  giboinha.


 Espécies afins

Existem no Brasil várias espécies de Aristolochia com características e  propriedades semelhantes e também conhecidas pelos mesmos nomes  populares. São elas:



Origem

Brasil. É encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo. 

Princípios ativos

  Num outro estudo com A. ridicula, isolou-se duas biflavonas, quatro chalcona-flavonas pouco comuns e um tetraflavonóide. 


Uso medicinal

Amplamente utilizada na medicina tradicional brasileira e de vários  países da América do Sul, sendo empregada principalmente para a asma,  febres, dispepsias, diarréia pesada, gota, hidropisia, convulsões,  epilepsia, palpitações, flatulência, prurido e eczemas.


 Em algumas regiões é empregada também com bons resultados contra a falta  de apetite (anorexia), e contra os males do estômago em geral  (dispepsia), prisão de ventre, indigestão e dor de estômago.


 Externamente é empregada para caspa e orquite (inflamação dos  testículos) na forma de banho. É usada também no tratamento da falta de  menstruação (amenorréia) e nos casos de clorose (anemia peculiar a  mulher devido a deficiência de ferro por excesso de sangramento durante a  menstruação).


 Segundo Pio Corrêa, o suco das folhas de  A. triangularis é reputado  anti-helmíntico. Ele afirma também que as Aristolochiaceas passam por  neutralizar, ou realmente neutralizam, o veneno das cobras, usando-se  internamente para este fim o suco das raízes e folhas. As folhas que  devidamente contusas são simultaneamente aplicadas sobre o local da  picada. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Afecções gástricas, afecções hepáticas, afecções renais, afecções do baço, tensão pré-menstrual. Vários modos de uso:




Reumatismo, feridas, úlceras, micoses, sarnas


Coloque 2 colheres (sopa) de folhas secas picadas em 1 copo de água em  fervura. Deixe ferver por 5 minutos e coe. Aplique no local afetado, com  um chumaço de algodão, 2 vezes ao dia. 



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicação

 O seu uso interno, nas doses recomendadas, não tem contra-indicação, mas não devem ser ultrapassadas.

 Segundo Pio Corrêa este cipó chega a ser abortivo. O uso deste cipó deve  ser cauteloso segundo ele, pois ele afirma que é de efeito enérgico e  mesmo perigoso, pois um simples decocto pode produzir o que ele chama de  "embriaguez aristolochica", que tem conseqüências sérias, inclusive  perturbações cerebrais.


 Curiosidades

Os sertanejos acreditam que o cheiro das aristolochiaceas basta para  narcotisar as cobras e que, conseqüentemente, quando eles passam com as  pernas recém friccionadas de Mil Homens, ao longo do caminho, todas as  cobras adormecem.


 A superstição leva os mesmos sertanejos à convicção de que alguns  pedaços do caule destas plantas, trazidos à guisa de amuletos ou  colocados junto de objetos de uso diário (sob os arreios e os colchões,  nos canos das botas, etc.), preservam de desgraças de qualquer natureza. 




Fonte:Plantas medicinais-ciagri
Título: Citronela
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:05
Nome popular        CITRONELA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/6154917787_53eaf9f3b5.jpg)

Nome científico   Cymbopogon nardus (L.) Rendle

Família   Poaceae (Gramineae)

Sinonímia popular   Citronela-do-ceilão, cidró-do-paraguai

Parte usada   Folhas e colmos verdes e seu óleo essencial

Informações complementares

                   Nome em outro idioma

Lenabatu-grass


 Origem

Espécie originária do Ceilão e sul da Índia. 


Descrição botânica

É uma erva perene, cespitosa, de 0,80-1,20 m de altura. Os colmos são  eretos, lisos, semilenhosos, maciços, de cor verde-clara e internós  longos sobre um rizoma curto amarelo-escuro, com inúmeras raízes fortes,  fibrosas e longas.


 As folhas são planas, inteiras, estreitas, longas, de 0,5-1 m de altura,  com margens ásperas, ápice agudo, face superior verde-escura-brilhante e  inferior verde-oliva-grisácea. Apresentam aspecto curvo, sendo  intensamente aromáticas, lembrando o eucalipto citriodora.


 A inflorescência é em panícula, formada por racemos curtos e geminados. A  citronela dá sementes atrofiadas, embora floresça abundantemente na  primavera.


 Informações para o cultivo

Variedades: não existem seleções de variedades de citronela, e as referidas como variedades são, na verdade, outras espécies. 


Clima: é planta de clima tropical ou subtropical. Não suporta  frio, e as geadas causam a morte das plantas. No seu período de  crescimento, é exigente em chuvas, mas próximo à colheita o excesso de  precipitação afeta o teor e a qualidade do óleo. É cultura exigente em  luz (intensidade luminosa e horas de luz) e em calor. 


Solos: areno-argiloso a francos, porosos e férteis (em matéria orgânica e em nutrientes), bem drenados e com boa exposição. 


Plantio: é feito por meio da divisão das touceiras que, com a  redução das folhas e das raízes, constituirão as mudas. É realizado no  início do outono (março-abril) ou na entrada da primavera (setembro).  Devem-se evitar períodos de frio e calor intenso. Os espaçamentos serão  de 0,80 a 1 m por 0,40 a 0,50 m, aumentados para mais ou para menos, de  acordo com a fertilidade do solo. Recomenda-se efetuar o plantio em dias  sombrios ou chuvosos, não deixando secar as raízes das mudas, e  fazer  uma boa irrigação  em seguida. 


Tratos culturais: constarão de replantes das falhas, de capinas, irrigações e adubações de cobertura. 


Pragas e doenças: não se conhecem pragas e doenças incidentes  sobre esta cultura. Alguns sintomas que se assemelham aos de doenças  fúngicas em geral se revelam como carência de nitrogênio, potássio,  ferro, etc. 


Colheita: é feita a partir do segundo ano, em cortes a 5 cm  acima do solo. Normalmente, é possível um segundo –  e mesmo um terceiro  –  corte a 5 cm acima do solo, em cultivos bem conduzidos. Produções de  80-100 L de óleo/ha são comuns no Estado. 


Duração da cultura: mesmo que as plantas possam durar 8 anos ou mais, convém substituir o cultivo a cada 4 anos de produção (no 5º ano). 


Operações pós-colheita:  a colheita deve ser levada imediatamente para a destilação, para que não ocorram perdas de óleo essencial.


Mercado: embora outros países antes não-produtores tenham  entrado no mercado mundial e seu preço oscilado, com freqüentes baixas, a  demanda ainda tem sido elevada, e os preços conseguidos permitem ainda o  cultivo desta planta em escala econômica. 


Aplicação do óleo essencial






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cominho
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:06
Nome popular        COMINHO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/CuminumCyminum20.jpg)

Nome científico   Cominum cyminum L.

Família   Apiaceae

Sinonímia popular   Cuminho

Parte usada   Sementes

Princípios ativos   Óleo essencial, óleo fixo, resina, tanino, proteínas  (aleurona). O teor de óleo essencial aumenta muito com o amadurecimento  do fruto.

Indicações terapêuticas   Excesso de gases intestinais, atonias gástricas e intestinais, descongestionamento mamário das lactentes.

 Informações complementares

                               
Nome em outros idiomas


Inglês, Francês: cumin
Alemão: Mutterkuemmel
Italiano: Comino. 

Origem


África. 


Características

 Planta herbácea (fruto não comestível), de ciclo anual, alcança mais ou  menos 40cm de altura, de caule ereto, estriado, revestido de pêlos na  parte superior, ramoso e com raízes brancas e fobrosas.


 As folhas são alternas, distantes, glabras, recortadas em longos  colmilhos, quase capilares. As flores são brancas ou avermelhadas,  pequenas, dispostas em umbelas terminais; corola com 5 pétalas.


 O fruto é oblongo, elipsóide, adelgaçado na extremidade, estriado,  coroado pelos dentes do cálice pubescente; exala um odor forte, aromático e pouco agradável, e o sabor é  acre. As sementes são côncavas. É utilizado na indústria de perfumaria e  também aplicado em certos tipos de queijo e pão. 


 As sementes do cominho são a base do famoso licôr "Kümmel", ou "Creme de Munique" e de outras bebida licorosas. São muito semelhantes às sementes da alcarávia, distinguindo-se apenas por seus minúsculos pêlos. Pertence à mesma família do funcho, do anís, da erva-doce e da alcarávia. 


Uso medicinal

É utilizado no combate ao excesso de gases intestinais, as dispepsias  putrefativas e fermentativas, as atonias gástricas e intestinais, os  espasmos gastrintestinais e as gastralgias nervosas. 


Externamente é usado sob a forma de cataplasma, auxiliando na  resolução de abcessos e no descongestionamento mamário das lactentes.   


Uso alimentar

Inteiro ou moído, o cominho é empregado como condimento e na fabricação  de licores. Serve também para aromatizar alguns tipos de queijos, pães e  bolos, deixando-os com odor e sabor mais fortes e acres. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Como usar

 Nas atonias gastrintestinais. Em uma xícara (de chá) com água fervente, colocar 2g de semente de  cominho. Abafar por cerca de 10 minutos, coar e beber antes das  principais refeições. 


Como chá estomacal. Ferver por 5 minutos em uma  xícara (de chá) com água, 1g de semente de cominho, um pedaço de casca  de carqueja e 1g de semente de angélica. Coar e beber antes das principais refeições. 


Contra gases intestinais. Macerar por 5 dias 20g  de sementes de cominho em 100ml de álcool neutro 60º. Coar. Diluir uma  xícara (de chá) em um pouco d’água e beber após as principais refeições. 


Como vinho digestivo. Macerar por 5 dias 30g de  sementes de cominho em 1 litro de vinho branco doce. Coar e beber um  cálice após as principais refeições. 

Mais sobre cominho...

 Falso-anis, falso-aneto, kümel, os grãos desta planta são confundidos  com outros temperos. O seu aroma é intenso e seu gosto acre é levemente  amargo. Provavelmente originário da Ásia central, o cominho é utilizado  há muito tempo: os egípcios usavam-no como pimenta e colocavam seus  frutos dentro das tumbas, como oferenda. Na Idade Média, o cominho era  considerado como um tempero aristocrático, utilizado para temperar as  aves a fim de facilitar a digestão. 


 Uma especiaria popular ao redor do mundo, especialmente na América  Latina, norte da África e Ásia, tem pouca aceitação na Europa, onde é  utilizada para temperar queijos na França e Holanda. Típico na Índia,  onde é parte do curry em pó e largamente empregado na cozinha tandoori,  seus frutos são usados inteiros, podendo ser fritos ou assados antes do  uso. Os legumes, especialmente as lentilhas, são temperados com cominho  frito na manteiga.

Pode ser utilizado em misturas de temperos,  polvilhados nos pratos antes de servir. O cominho preto é o fruto da  planta de mesmo nome que cresce no Irã e na região norte da Índia,  algumas vezes preferida em detrimento do cominho branco. 


Uso culinário

 O cominho faz parte da composição do curry, é utilizado na cozinha  oriental e mediterrânea. Na Alemanha, certos pães são temperados com  suas sementes. Alguns queijos, como o gouda e o munster, podem também  ser feitos com grãos de cominho em seu interior. O cominho também é  utilizado moído, em pó, em muitos pratos da culinária árabe. 


 Usam-se as folhas e raízes (muito finas, fracas e esbranquiçadas, são  aromáticas e consideradas uma "délicatesse" à mesa). As flores pequenas,  brancas ou levemente rosadas, não são usadas na culinária, mas originam  pequenos frutos, que contêm as sementes, muito aromáticas.


 Usam-se ainda as folhas e os grãos nos preparos de molhos para carnes e  peixes, legumes, ovos, queijos e sopas. Na Holanda é comum utilizá-lo em  bolos e doces 


Curiosidades

O cominho foi trazido para a Europa pelos árabes, que lhe atribuíam um poder afrodisíaco. 


 A presença de sementes do cominho dentre outros alimentos encontrados no  poço funerário de uma mulher da II dinastia do antigo Egito (cerca de  3.700 aC.) nos confirma que esse tempero é conhecido já há bastante  tempo.


      A palavra cominho vem do latim cuminum, provavelmente com origens  semitas. Em países de língua alemã é freqüentemente confundido com o  kümmel, mais popular naqueles locais.





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Confrei
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:07
Nome popular        CONFREI

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Fig1.jpg)

Nome científico   Symphytum officinale L.

Parte usada   Rizoma, raíz, folha

Propriedades terapêuticas   Hemostático, antinflamatório, cicatrizante.

Indicações terapêuticas   Úlcera, ferida, corte, fratura, afecção óssea.

Informações complementares

             CONFREI (Symphitum sp. L.)

Indicações

  Utilizado para favorecer o crescimento de tecidos novos em ulcerações,  feridas e cortes, fraturas e afecções ósseas (onde age como indutor da  produção calcárea). 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

 Cataplasma e banhos locais - várias vezes ao dia. 


 Emplasto: esmagar folhas em água morna e colocar diretamente sobre  ferimentos (cicatrizantes, lavar e repetir 2 vezes ao dia. No caso de  contusões e inchaços colocar o emplasto dentro de um pano antes de  aplicar. 


 Tintura: 1 parte de sumo das folhas em 5 partes de álcool, preparar pomadas e ungüentos. 

Outros usos


Muito utilizada como forrageira pelo alto teor de proteína e excelente produção de massa verde.


 Cuidados

Existem referências que tratam da presença de alcalóides cancerígenos no  confrei, principalmente em folhas jovens.

O uso externo sobre feridas  pode promover rápida cicatrização externa, sendo que o processo  inflamatório pode continuar internamente. A absorção dérmica, das  substâncias tóxicas, parece não ser significativa.         




Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Copaíba
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:08
Nome popular        COPAÍBA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/copaiba.jpg)

Nome científico   Copaifera officinalis (Jacq.) L.

Sinonímia científica   Copaifera reticulada Ducke

Propriedades terapêuticas   Antinflamatório, cicatrizante.

Indicações terapêuticas   O oléo é antinflamatório e cicatrizante de feridas,  principalmente das vias urinárias e pulmonares. Tem ação contra o bacilo  de tétano e contra a herpes.

Informações complementares

       Nome científico: Copaifera reticulada Ducke. 


 O oléo é antinflamatório e cicatrizante de feridas, principalmente das  vias urinárias e pulmonares. Tem ação contra o bacilo de tétano e contra  a herpes. C. reticulata dunke é uma das espécies de copaíba. C. é  abreviatura do gênero Copaifera, cujo óleo é muito empregado em  Fitoterapia. A nossa espécie mais comum é a Copaifera officinalis, que ocorre na Amazônia. Cuidado para não confundir, na bibliografia há outras espécies com o nome C. reticulata, por exemplo, Citrus reticulata (uma tangerina). Ricardo B. Buchaul





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Coronilha
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:09
Nome popular        CORONILHA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/coronilha.jpg)

Nome científico   Scutia buxifolia Reiss

Família   Rhamnaceae

Parte usada   Cascas do tronco e folhas.

Propriedades terapêuticas   Diurética, hipotensora.

Indicações terapêuticas   Tônico cardíaco

Informações complementares

       Origem

Espécie nativa das matas do sul da América do Sul. 


Descrição botânica

  Pequena árvore ou arbusto de até 6m de altura, com espinhos. Folhas  opostas até alternas, inteiras ou com poucos dentes, lustrosas.  Inflorescências em fascículos axilares. Flores pequenas, verdes. 


Cultivo

   Propagação: por sementes, mudas feitas nos viveiros para depois ir a campo. 


Plantio: preferir no outono-inverno para realizar o plantio. Mudas devem ser tutoradas. 


Florescimento: de outubro a janeiro dependendo da região do estado. 


Uso medicinal

  Tintura das cascas é usada como tônico cardíaco. As cascas e as folhas são usadas como diuréticas e hipotensoras. 





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cravo-vermelho-do-campo
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:09
Nome popular        CRAVO-VERMELHO-DO-CAMPO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/cvc_01.jpg)

Nome científico   Trichocline macrocephala Less

Parte usada   Raiz

Indicações terapêuticas   Pneumonia. Indicado como remédio para os rins.

Informações complementares

                         Planta de clima frio, ocorre nos campos de cima das Serras Gaúcha e Catarinense. É utilizada por muitas pessoas no tratamento de pneumonia. Segundo relatos, muita gente já tomou o chá da raiz desta planta. Nunca foi feita pesquisa científica a seu respeito. 


 A flor é muito bonita, razão pela qual também é empregada como ornamental.

Área de dispersão

  Brasil: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Argentina: Misiones.


 Espécie de grande efeito ornamental poe seus enormes capítulos de lígulas vermelhas. A raiz constitui um poderoso remédio para os rins receitado por médicos em Santa Catarina. 


Dados fenológicos

  Floresce durante os meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Abril.




Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Cupuaçú
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:10
Nome popular        CUPUAÇÚ

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/CUPUA25C32587U.png)

Nome científico   Theobroma grandiflorum (Willd ex Spreng) Schum.

Família   Sterculiaceae

Sinonímia popular   Cupuaçú-verdadeiro

Princípios ativos   A polpa contém fósforo e vitamina C. As sementes  apresentam por volta de 60% de gordura, com alto coeficiente de  digestibilidade, como as do cacau, tendo a vantagem de não conter  cafeína.

Informações complementares

                         Nome em outro idioma

 
Inglês: Patashte 

Origem

Brasil. É espécie nativa do Estado do Pará, onde pode ser ainda  encontrado em estado silvestre na mata virgem alta de várias localidades  do Estado.

É frequente o cultivo dessa espécie em quase toda a Amazônia, aí incluida a parte  nordeste do Estado do Maranhão. Fora do Brasil, é cultivado também em  alguns países tropicais da América do Sul e Central tais como a  Venezuela, Equador, Colômbia e Costa Rica. 


Características

É uma árvore de pequeno porte, ciclo anual, que alcança até 8m de altura (nos indivíduos cultivados) e de porte médio, alcançando até 18m de altura (nos indivíduos silvestres, na mata alta). 


 O tronco geralmente é reto com a casca de cor marrom-escura, fissurada, ramificação tri- cotônica, ramos superiores ascendentes, os inferiores horizontais, ambos com ritidoma esfoliado. 


 As folhas são simples, inteiras, subcoriáceas, com até 35cm de  comprimento por até 10cm de largura. Lâmina oblonga ou oblonga-obovada, atenuada, ápice abrupto-acuminado,  com base obtusa ou arredondada, glabra, de cor verde e sub-brilhosa na  face superior, e verde-glauco ou roseo-pálido  face inferior, com  delicado revestimento de pêlos estrelados; nervuras laterais,  acentuadamente dirigidos para o ápice do limbo, o par inferior em ângulo  mais agudo; nervuras terciárias transversais e sub-paralelas. 


 As flores são grandes, vermelho-escuras, dispostas em cachos de até 5  flores ou mais, brotando dos galhos tomentosos. Pendúculos curtos,  espessos, com 3 brácteolas estreito-lineares; cálices com 5 pétalas cada um. 


 O fruto é uma baga de forma elipsóide ou oblonga, com as extremidades  obtusas ou arredondadas, que lembra o futo do cacau, apresentando uma  coloração castanho escura aveludada, medindo até 24cm de comprimento por  12cm de diâmetro, pesando até 1,5kg, e com cerca de 50 sementes,  superpostas em 5 fileiras verticais, cada semente envolvida por copiosa  polpa branca-amarelada, mucilaginosa, de sabor acidulado e cheiro  característico, agradável. 


 A casca do fruto é dura e lenhosa, mas facilmente quebrável. Na  maturação os frutos caem sem o pedúnculo, ocasião em que exala o cheiro  característico. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

A polpa do cupuaçú, de sabor ácido e aroma forte, é muito apreciada ao  natural ou em forma de sorvetes, licores, vinhos, compotas, doces, sucos  e geléias.

 As sementes, devidamente preparadas, dão um bom chocolate  (Cupolate, melhor dizendo) e a gordura pode ser transformada em manteiga  de cacau. 


A receita do chocolate branco

As sementes de cupuaçu, sem a polpa e sem adição de água, são postas a  fermentar. Após 24 horas se adiciona uma solução de açúcar a 30% na  proporção de 1% de solução com relação ao peso do material; a solução  deve estar a 38%. Após 48 horas de iniciar a fermentação, nova solução  de açúcar é adicionada na mesma concentração e temperatura, devendo-se  revolver as sementes duas vezes por dia.

A fermentação termina no quinto  ou sétimo dia, onde as sementes são lavadas, secas ao sol, torradas a  180º C, descascadas estando prontas para serem transformadas em  chocolate em pó.

Uma parte das amêndoas deve ser prensada para a obtenção da manteiga de  cupuaçu, que será utilizada na formulação das massas para o preparo dos  tabletes; a torta restante é moída e adicionando 10% de açúcar comum em  relação ao peso final, produz-se o "cupulate em pó".





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Damiana
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:11
Nome popular        DAMIANA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Turnera_diffusa_p4jpg.jpg)

Nome científico   Turnera diffusa var. aphrodisiaca (Ward.) Ubr.

Família   Turnerácea

Propriedades terapêuticas   Tônica, estimulante, afrodisíaca, antidiarrêica, diurética, expectorante e adstringente

Princípios ativos   Óleo essencial (com mais de vinte componentes),  cineol, pinenos (alfa e beta), copaeno, cadineno, calameno, p-cimeno,  goma, amido, açúcares, tetrafilina, arbutina, taninos, ácidos, alcanos,  daminiana, flavona, beta-sitosterol, resina.

Indicações terapêuticas   Sífilis, úlceras gastrintestinais, leucorréia,  diabetis (em animal há comprovação), má-digestão, diarréias, tosses  catarrais, neuratenia, bronquites, dificuldades sexuais masculina e  feminina, auxilia no tratamento da paralisia, albuminúria.

Informações complementares

             
Descrição

A damiana pertence a família das Turneráceas/ Bigoneáceas, é uma planta  medicinal mexicana, tônica, estimulante, afrodisíaca e antidiarrêica  (Corrêa, M. Pio. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas  Cultivadas. Vol. I- 1926; vol. II- 1931; vol III –s.d.; vol IV-1969; vol  V- 1974; vol VI- 1975), diurética, expectorante e adstringente, usada  caseiramente nas manifestações sifilíticas, úlceras gastrintestinais,  leucorréia, diabetis (em animal há comprovação), má-digestão, diarréias,  tosses catarrais, neuratenia, bronquites e nas dificuldades sexuais  masculina e feminina, principalmente com componente neurótico ansioso.


 Segundo Ênio Emmanuel Sanguinelli, auxilia no tratamento da paralisia.  Um extrato alcoólico mostrou ação depressora sobre o Sistema Nervoso  Central (Jiu J. A. survey of some medical plants of México for selected  biological activity. Lloydia 1996;29; 250-259).


 Combate a albuminúria.


 No México serve como aroma de licores e como substituto do chá-da-Índia.  Nos EUA está na farmacopédia oficial e é vendida em extrato fluido como  “Turnerae afrodisiacae” e na Europa já teve destaque como tônico  nervoso na amaurose e tônico geral na neuratenia e impotência.


 É um arbusto aromático de Vênus com sabor agradável, pubescente, ramoso  que tem folhas pecioladas ovado-rombas, espatuladas, obtusas e revolutas  nas margens. O pedúnculo é curto e as pétalas são espatuladas com  estames curtos. O fruto é uma cápsula subglobosa de cerca de 5 mm.


 Existe no Brasil desde o Amazonas até São Paulo e uma outra espécie, T. opifera M.,  conhecida também como chanana, damiana-turnera, erva-damiana e  turnera-afrodisíaca, é encontrada no sul e sudeste do Brasil, mais em  Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. À mesma atribuem-se iguais  propriedades, principalmente a ação tônica e imediata sobre os órgãos  gênito-urinários. 


Princípios ativos (continuação)

Ao seu 1 % de óleo essencial (com mais de vinte componentes) amargo e  adstringente com sabor de cânfora, é que se atribuem as propriedades  curativas: tem 1,8 cineol(?), 13 % de pinenos (alfa e beta), copaeno,  cadineno e calameno. Não se confirmam 2% de p-cimeno. Tem ainda 13,5% de  goma, 6% de amido, açúcares, tetrafilina (glicosídeo cianogênico),  arbutina (Glicosídeo fenólico), taninos e 3,5% ácidos (graxos e  vegetais), alcanos, daminiana (7%), flavona, beta-sitosterol, 6,5% de  resina. 

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada
Utilizam-se, em uso interno, uma colher de sopa de folhas desidratadas  (4 g) em chá por infusão (um litro de água), três xícaras ao dia. Pode  ser administrada a crianças, em sexta, terça ou meia parte, dependendo  das idades.
 Externamente é usada em compressas e duchas.

 Para a leucorréia faz-se aplicações diárias em seringa de borracha de um infuso com seis colheres de sopa das folhas em um litro de água.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/caveira.gif) Toxicidade

Alguém apresentou convulsão com dose de 200g de extracto, e 1g de  arbutina, então é considerada tóxica, mas isto não preocupa porque  equivale a 100g da erva.

Por outro lado, o efeito afrodisíaco não foi  comprovado, há pouca documentação sobre esta planta, e não se conhece  bem sua composição. Ainda mais pela possibilidade de glicosídeo  cianogênicos, além das arbutina, deve-se tomar cuidar ao usar esta  planta. Talvez seja interessante esperar maiores informações sobre ela  para que seu uso se justifique. 





Fonte:plantas medicinais-ciagri
Título: Didal
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:12
Nome popular        DIDAL

  (http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/ded1.jpg)(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/ded3.jpg)

Nome científico   Lafoensia pacari St. HIL

Família   Lythraceae

Sinonímia popular   Mangava-brava, candeia de caju, copinho, dedal,  didal, dedaleira, pacuri, dedaleira-amarela, louro-da-serra,  mangabeira-brava, pacari, pacari-do-mato, pacuri e pau-de-bicho.

Parte usada   Casca

Propriedades terapêuticas   Antioxidante, antitumoral, anti-úlcera gástrica.

Princípios ativos   Ácido elágico, taninos.

Indicações terapêuticas   Úlcera gástrica, gastrite,  ferimentos, inflamação do útero, transtornos da vesícula biliar, emagrecimento e urticária.

Informações complementares

       Origem

  Possui distribuição geográfica na América do Sul e América Central sendo endêmica no cerrado brasileiro. 

 Nesse local, pode atingir de 3 a 30 m de altura ocorrendo,  principalmente, em formações secundárias como capoeiras e capoeirões com  dispersão ampla, porém, descontínua, nunca formando grandes populações  (GUARIM; PRANCE, 1994). 


 Por ser nativa no cerrado demonstra ser adaptada às condições físicas  desse solo, no entanto, as condições ambientais em que se encontra  refletem nas variações de altura ocasionando menor desenvolvimento dos  espécimes de cerrado (GUARIM; PRANCE, 1994; TONELLO, 1997).   


Descrição botânica

  As flores, expostas acima da copa de forma ereta ou ligeiramente  inclinadas, possuem pétalas de cor branco-amarelada, numerosos estames  com anteras razoavelmente grandes, exalam odor desagradável e possuem  ântese crepuscular (CORREA, 1978; TONELLO, 1997; POTT; POTT, 1994).


 Todos esses atributos florais sugerem que a polinização de L. pacari  ocorra, principalmente, por morcegos (síndrome da quiropterofilia),  mesmo havendo produção de néctar constante capaz de atrair outros  animais e insetos polinizadores (SAZIMA; SAZIMA, 1975; POTT; POTT, 1994;  TONELLO, 1997).


 Os frutos são cápsulas conspícuas com sementes aladas o que favorece a  disseminação da espécie através do vento (CORREA, 1978; TONELLO, 1997;  POTT; POTT, 1994)


 O termo pacari é de origem indígena (tupi-guarani) significando "árvore  de madeira preciosa" concordando com Guarim  e Prance (1994) que  enquadra essa espécie entre as mais importantes do cerrado  mato-grossense para uso medicinal (POTT; POTT, 1994; GREGÓRIO apud  TONELLO, 1997). 


Uso etnomedicinal

  Vários levantamentos etnobotânicos registram o uso medicinal de sua  casca nos Estados de MT e MS (comunidades de Santo Antônio do Leverger,  Alto Coité/ Poxoréu, Baús/ Acorizal, Santo Antônio do Livramento, Rio  Branco e entre os raizeiros de Campo Grande e Cuiabá). 


 Nessas regiões é empiricamente conhecida como mangava-brava, candeia de  caju, copinho, dedal, didal, dedaleira, pacuri, dedaleira-amarela,  louro-da-serra, mangabeira-brava, pacari, pacari-do-mato, pacuri e  pau-de-bicho sendo que, nos Estados de MT e MS, prevalecem os nomes  mangava-brava e dedaleira, respectivamente (ARRUDA, 1994; SOMAVILLA,  1998; GONÇALVES, 1999; DE LA CRUZ, 1997; RESENDE et al., 2003). 


 Solon et al. (2000) registram o emprego medicinal dessa droga vegetal no  oeste do Paraguai, onde é conhecida como "morosyvó" e empregada  oralmente (decocto) para o tratamento de câncer. 


 Uso medicinal

  O uso medicinal é amplo com destaque sobre o macerado aquoso para o tratamento da úlcera gástrica e gastrite. 

 Sua utilidade também é registrada para ferimentos, inflamação do útero,  transtornos da vesícula biliar, emagrecimento e urticária (GUARIM;  PRANCE, 1994; DE LA CRUZ, 1997; TONELLO, 1997; SOMAVILLA, 1998; SOLON,  1999). 


 Nas indicações de uso oral sugere-se a maceração em água ou vinho, com  consumo periódico enquanto persistir o quadro patológico (DE LA CRUZ,  1997; TONELLO, 1997).   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicidade

Esses autores ainda informam sobre a toxicidade do decocto, provocando náuseas e vômitos.


 Lago (2004), em trabalho recente, buscou verificar o grau de toxicidade  aguda e subcrônica das preparações medicinais caseiras (decocto e  macerado aquosos) realizadas com a entrecasca de L. pacari. Conforme esse autor, a DL50  avaliada em ratos Wistar não foi alcançada na dose máxima de 5000 mg/kg  sugerindo que tanto o macerado quanto o decocto não são capazes de  causar danos ao usuário se soluções concentradas forem ingeridas em dose  única. Quanto à toxicidade subcrônica dos extratos em diferentes  concentrações, o autor afirma ter evidenciado algumas alterações  bioquímicas decorrentes, provavelmente, de lesão hepática. Entretanto,  também declara ser necessário reproduzir o experimento para obter  resultados conclusivos. 


Associações medicamentosas

Conforme De La Cruz (1997), os raizeiros de Cuiabá também indicam associações medicamentosas de L. pacari com sucupira, jequitibá, barbatimão, salssaparilha, espinheira-santa, purga-de-lagarto e malva. 


Outros usos

Pelo seu aspecto ornamental e por apresentar bom desenvolvimento em solo  no início do processo de sucessão, recomenda-se o uso da árvore para o  paisagismo em arborização urbana e em áreas de reflorestamento (LORENZI,  1992; CARVALHO 1978).


 Já a sua madeira, por ser moderadamente pesada, apresentar superfície  lisa ao tato e boa durabilidade, é indicada para construção civil  (CORRÊA, 1978; LORENZI, 1992; POTT; POTT, 1994; TONELLO, 1997). 


Aspectos farmacológicos

A coleta do farmacógeno ainda é extrativista sendo, geralmente,  realizada no cerrado próximo ao centro urbano. Após retirada do súber e  secagem ao sol, a casca é comercializada em sacos plásticos com porções  de, aproximadamente, 100 g. 


 A produção científica sobre os aspectos químico-farmacológicos de L. pacari   iniciou-se com a triagem farmacológica de plantas medicinais de Mato  Grosso empregadas como antiinflamatória e anti-úlcera (MARTINS;  PINHEIRO, 1996; SARTORI; MARTINS, 1997). Nesse sentido, Sartori e  Martins (1997) apontaram essa droga como uma das mais potentes sobre a  ação antiúlcera gástrica, entre 8 espécies analisadas.


 Em continuidade, Tamashiro-Filho e Martins (1998) e Tamashiro-Filho  (1999) verificaram a ação do extrato bruto metanólico (EBMeOH) da casca  em diversos ensaios in vivo em ratos Wistar, após administração oral ou  intraperitonial. 


 Os ensaios farmacológicos realizados por Tamashiro-Filho (1999) foram: teste hipocrático, toxicidade aguda (DL50),  toxicidade subcrônica, motilidade do trânsito intestinal, tempo de sono  barbitúrico; tempo de imobilização pressão arterial média, atividade  antinoceptiva periférica, atividade antiinflamatória por edema de pata  induzido por carragenina e atividade antiúlcera pelos modelos de lesões  gástricas induzidas por etanol, estresse hipotérmico, ácido acético e  indometacina. 


 Os resultados indicaram que a administração oral do EBMeOH não possui  toxicidade aparente, entretanto, quando administrado  intraperitonialmente apresentou DL50 de 556 (± 40 mg/kg). As  alterações da pressão arterial média, motilidade gastro-intestinal e  do efeito analgésico periférico, também não foram evidenciadas.  Entretanto, os ensaios para efeito antiúlcera atestaram potente  atividade dose-dependente (doses variando entre 12,5 a 200 mg/kg) na  inibição das lesões de úlcera crônica causada por ácido acético e das  lesões gástricas agudas induzidas por etanol, indometacina e estresse  hipotérmico (TAMASHIRO-FILHO, 1999).


 Outros estudos biológicos registram a eficácia do extrato aquoso da casca de L. pacari  sobre a peritonite aguda induzida por carragenina, ação  imunoestimulante sobre a produção de anticorpos contra antígeno  timo-dependente, inibição da hipersensibilidade tardia e atividade  imunossupressora dependente da dose sobre a síntese de anticorpos  anti-ovoalbumina (ALBUQUERQUE; JULIANI; SANTOS, 1996a; ALBUQUERQUE;  JULIANI, 1996b ALBUQUERQUE; JULIANI, 1997a; ALBUQUERQUE; JULIANI, 1997b;  ALBUQUERQUE; LOPES, 1999).


 O potencial terapêutico do extrato de L. pacari (200 mg/kg, p.o.)  em inflamação mediada pela interleucina IL-5 também foi comprovada por  Rogerio et al. (2003) em ratos (mices) infectados com Toxocara canis.  Apesar da ação antiinflamatória positiva, esses autores afirmam que  essa droga vegetal não possui efeito tóxico para o parasita.


 Também é declarada a ação antimicrobiana dos extratos das folhas e da casca sobre Candida albicans e Staphylococcus aureus (PIRES; ARAÚJO; PORFÍRIO, 2003). Segundo os autores, aos extratos obtidos a partir da casca possuem atividade positiva sobre C. albicans  e os extratos da folha são ativos sobre os dois microorganismos  testados. A potente ação antibacteriana do extrato hidroalcoólico de L. pacari contra bactérias multi-resistentes de origem hospitalar é registrada por Melo-Filho, Lima e Porfírio (2003).


 Até o momento, somente o trabalho de Souza et al. (2002) indica  atividade farmacológica negativa. Essa pesquisa avaliou o extrato  etanólico das folhas de L. pacari sobre o fungo dermatófito Trichophyton rubrum


Aspectos fitoquímicos

No que se refere a fitoquímica de L. pacari, a literatura  científica aponta somente estudos sobre a casca e folha. Nessa última,  Salatino et al. (2000) e Santos, Salatino e Salatino (2000) registram a  presença de quercetina, 3-O-glucosídeo e 3-O-glucosil-glucosídeo de  caempferol. Vale informar que esses estudos visaram auxiliar a  determinação do padrão evolutivo da família Lythraceae através de parâmetros quimiotaxonômicos avaliando as substâncias flavônicas de alguns integrantes dos gêneros Cuphea, Diplusodon e Lafoensia. Neste último gênero somente L. pacari, L. densiflora e L. glyptocarpa foram analisadas. 


 O estudo fitoquímico sobre a casca foi realizado simultaneamente ao  trabalho de Tamashiro-Filho (1999) indicando presença marcante de ácido  elágico e taninos relacionados, havendo 14,1% p/p dessa classe química  no extrato bruto ensaiado pelo método de Folin-Ciocalteau (SOLON, 1999;  SOLON et al. 2000). Realizando o fracionamento químico biomonitorado  através de ensaios in vitro sobre o potencial antioxidante (radical  difenil-picril-hidrazila: DPPH; xantina oxidase: XO), esses autores  ainda afirmaram ser o ácido elágico o marcador químico e o responsável  pela potente ação antioxidante de cascas de L. pacari, coletadas no Brasil e no Paraguai. 


 Sobre a variabilidade química da casca de L. pacari nativas do  cerrado e do pantanal Prette et al. (2004) e Braga et al. (2004)  informam que as condições edáficas e climáticas do pantanal no período  de chuva são ideais para a produção ou armazenamento de ácido elágico  (cerrado: 4,5 mg/g, pantanal: 10?8% p/p), sendo o contrário observado  para amostra coletada no cerrado no período de seca (1,01% p/p).


 Esse marcador químico também foi identificado nas folhas de L. pacari  através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) (CONTIN;  SOLON? 2004). Esse resultado, associado à alta capacidade antioxidante  do extrato etanólico das folhas, pode indicar a substituição medicinal  do farmacógeno (casca)  (MARÇAL et al., 2004). 


 Atualmente, a comprovada atividade antimutagênica do ácido elágico é o  seu principal benefício terapêutico possibilitando sua comercialização  para uso oral na forma de cápsulas gelatinosa com distribuição,  inclusive, pela Internet (BARCH et al., 1996; LOARCA-PINA et al., 1998;  KAUR; GROVER; KUMAR, 1997; THRESIAMMA; KUTTAN, 1996). 


 A inibição da atividade da enzima arilamina N-acetil-transferase de Helycobaster pylori  pelo ácido elágico, conforme reportado por Chung (1998), sugere o  potencial antiúlcera dessa substância o que, logicamente, corrobora o  uso popular da casca de L. pacari para o tratamento dessa patologia.   


 O efeito antioxidante do ácido elágico também é comprovado em pesquisas  diversas (HATANO; YASUHARA; YOSHIHARA, 1989; HASSOUN et al., 1997; SÓLON  et al., 2000). Trabalhos como de Hatano; Yasuhara e Yoshihara (1989) e  Solon et al. (2000) avaliaram o efeito desse composto sobre a enzima  xantina oxidase indicando IC50 de 3,1 µM e 1,1 micro/mL,  respectivamente. Em ensaio in vitro, Solon et al. (2000) também indicam  efeito de 89% do ácido elágico (100 microg/mL) sobre a descoloração do  radical DPPH.


 A amplitude dos efeitos biológicos benéficos do ácido elágico faz da casca de L. pacari  uma importante fonte medicinal. Mesmo havendo inúmeras e complexas  substâncias químicas nessa droga vegetal, a comparação das atividades  terapêuticas do ácido elágico com o uso medicamentoso da casca de L. pacari sugerem a atuação dessa substância como principal composto químico ativo.   


 Na busca de subsídios capazes de auxiliar no controle de qualidade da  droga vegetal "mangava-brava" ou "dedaleira", Rocha e Resende (2004)  determinaram parâmetros morfo-anatômicos da entrecasca de L. pacari.  Observaram que a organização geral desse farmacógeno apresenta um  felema constituído por vários estratos de células retangulares dispostas  de maneira compacta e que exibem parede simples, delgada rica em  suberina.

Internamente ao felogênio, o feloderme é constituído de  células vivas ricas em amido e grande quantidade de cristais  prismáticos, dispostos radialmente. Na constituição da casca  verificaram, ainda, blocos de células esclerenquimáticas acima do  floema. Em toda a extensão da casca foi notada presença de idioblastos  com conteúdo mucilaginoso e com fenóis. Estes aspectos não mostraram-se  alterados em amostras coletadas no cerrado e pantanal, nos períodos de  seca e chuva (BRAGA et al. 2004).   


Outras espécies de Lafoensia Vand.

Além de L. pacari, somente L. densiflora e L. glyptocarpa foram analisadas sob aspectos químicos e farmacológios. Sobre a primeira (L. densiflora),  há estudo fitoquímico aprofundado sobre as folhas reportando presença  de diversos compostos quimicamente diferentes, variando entre ácidos  triterpênicos, álcool, saponinas, floroacetofenona e flavonóides  (RODRIGUES, 1999; SALATINO et al., 2000; SANTOS; SALATINO e SALATINO,  2000). Das flores de L. densiflora, Sakamoto et al. (1995) também  indicam haver triterpenos  (3beta-acetoxi-11alfa-epoxi-oleanan-28,13beta-ólido,  3beta-acetoxi-12alfa-hidroxi-oleanan-28,13beta-olido, betulina, ácido  betulínico, acetato do ácido oleanólico, ácido hexacosanóico e  beta-sitosterol), éster graxo do ácido cis-cumárico, éster graxo do  ácido trans–cumárico e o açúcar hexa-acetato de manitol.


 Os estudos biológicos de L. densiflora se restringem a ensaios microbiológicos comprovando-se efeito do extrato etanólico das flores sobre Staphylococus aureus e Eschericchia coli e das folhas sobre Cladosporium sphaerosperum (RODRIGUES, 1999).


 Os estudos fitoquímicos das folhas de L. glyptocarpa reportam a presença de saponinas (28-O-beta-D-glucopiranosil do 3beta-O-L-arabinopiranosiloleano-12-en-28-oíco  e o 3beta-O-beta-D- glucopiranosil de beta-sitosterol) e flavonóides  (3-O-galactosídeo de caempferol e 3-O-glucosídeo) (CARVALHO; CARVALHO;  BRAZ-FILHO, 1999; SANTOS; SALATINO; SALATINO, 2000; SALATINO et al.,  2000). O pó das folhas e dos frutos dessa espécie, em estudo inseticida  sobre o caruncho Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera:  Bruchidae) em feijão armazenado, ocasionou repelência e mortalidade  sobre adultos e ausência de efeito nocivo na oviposição (MAZZONETTO e  VENDRAMIM, 2003). 





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Dente-de-leão
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:13
Nome popular        DENTE-DE-LEÃO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/dente_2.jpg)

Nome científico   Taraxacum officinale Weber

Família   Asteraceae

Sinonímia popular   Alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa,  amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge,  dente-de-leão-dos-jardins, leutodonte, quartilho, radite-bravo,  relógio-dos-estudantes,salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum.

Sinonímia científica   Leontodon taraxacum L.; Taraxacum dens-leonis Desf.;Taraxacum retroflexum Lindb. F.

Parte usada   Rizoma, folhas, inflorescência, sementes, raiz.

Propriedades terapêuticas   Alcalinizante, anódina, anti-anêmica,  anti-colesterol, anti-diarréica,antiescorbútica, antiflogística,  anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva,  antiinflamatória, antilítica biliar, anti-oxidante.

Princípios ativos   Látex, óleo-resina, taraxina (alcalóide que se  encontra na raiz), tanino, sais minerais, carotenóides, fitosterol,  colina, ácido caféico, ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido  p-oxifenilacético, ácido tartárico, ácidos graxos, alcalóides, amerina.

Indicações terapêuticas   Ácido úrico; acidose, acnes, afecções biliares,  afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais, afecções vesicais,  aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele, aliviar  vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia.

Informações complementares

                                           
Nome em outros idiomas

 
Dent de lion (francês)
Dandelion (inglês)
Diente de leon (espanhol)
Tarassco comune, dente di leone (italiano) 

Origem


  É originária das regiões temperadas dos dois hemisférios, e sua  utilização é relatada nos achados arqueológicos da Era do Imperador  Amarelo na China de 2704-2100 a.C, pelos escritos preservados em cascos  de tartaruga, juntamente com descrições sobre a acupuntura e outras  bases que fazem parte até hoje da Medicina Tradicional Chinesa. 


Descrição

  Erva vivaz de até 50 cm de altura. Raiz pivotada, folhas radicais,  dispostas, em roseta, lanceoladas; algumas são inteiras, outras são  onduladas, outras (a maioria) apresentam recortes mais ou menos  profundos e irregulares, formando lobos desiguais, triangulares,  terminados por uma ponta aguda.


 O limbo das folhas é sustentado por um pecíolo curto, abarcante,  frequentemente avermelhado. Do ápice do caule subterrâneo partem hastes florais eretas, curvas, mais  compridas que as folhas, fistulosas, terminadas por inflorescência  amarela. 


 Cada capítulo floral compõe-se unicamente de flores liguladas, de  maneira que parecem dobradas, como acontece com os cravos. Os frutos são  aquênios. 


 Terminam em apêndices compridos e coroados de topetes de cerdas  finíssimas, estendidas por todos os lados, dando ao conjunto um aspecto  de pára-quedas. Os frutos se deslocam com o mais leve toque da brisa ou  do assopro, voando para longe. As folhas, hastes e flores, sofrendo a  mínima lesão, emitem um látex. 


Princípios ativos e composição química (continuação)

Aminoácidos, apigenina, carboidratos, carotenóides, cobalto, cobre,  colina, compostos nitrogenados, estigmasterol, ferro,, flavonóides, fósforo, frutose, glicosídeo,  (taraxacosídeo), inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina,  magnésio, matéria graxa, mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina,  potássio, pro-vitamina A, resina, sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol, taninos, taraxina,  taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1, C, PP, D;  xantofilas.


 Contém em 100 gramas: 

Calorias: 45,00
Água: 85,50 %
Hidratos de carbono: 7,00%
Proteínas: 2,70%
Sais: 2,10%
Vitamina A: 1 250 U.I.
Vitamina C: 30 mg 


Propriedades terapêuticas (continuação)

  Anti-reumática, antiúrica, anti-virótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífera, tônica. 


Indicações terapêuticas (continuação)

 Baixa produção de leite por lactantes, cálculos biliares; cárie dentária, celulite, cirrose, cistite, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol, constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo, distúrbios menstruais; diurético, dermatoses, doenças ósseas, eczemas, edemas; escarros hemópticos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza; gota, hemorróidas, hepatite; hidropisia; hiperacidez do or! ganismo, hipoacidez gástrica, icterícia, impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele, nevralgia, nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele, piorréia, prevenção de derrames, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.


 Utilizada também na prevenção da gota, artritismo, cálculos renais, cárie dentária, doenças das gengivas e reumatismo. 


Medicina Tradicional Chinesa

   Pynyin: Pu Gong Ying 

Ação: Penetra no canal do estômago, remove o calor e desintoxica o fogo nocivo. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Para estimular a digestão

As raízes e as folhas novas devem ser servidas em forma de salada. 


Depurativa/Anemia

O suco leitoso, que se espreme das folhas e das raízes, é empregado nas curas depurativas. Anemias enfermidades do fígado e bexiga. Tomar de 2 a 3 colheres (café) diárias, durante três a quatro semanas de acordo com o grau de comprometimento do órgão. Suco: bater no liquidificador 4 folhas, 1 copo d´água e gotas de limão. 


Tônico/normalizador da alcalinidade

Prepara-se o suco, obtido tanto das folhas como das raízes e combinado  com suco de cenoura e de folhas de nabo, ajudando ainda a combater  doenças da coluna vertebral e ossos, torna fortes e firmes os dentes, ajudando a prevenir a piorréia e a  cárie dentária. 


Desintoxicar o fígado/Depurativo

Deixar macerando durante toda a noite 1 colher (chá) das raízes em i xícara (chá) de água; no dia seguinte, ferver rapidamente; coar; tomar metade meia hora antes do café da manhã e outra metade depois do café da manhã. 


Tônico e depurativo

Infusão 10g de folhas por litro de água, 3 xícaras (chá) por dia, sendo preparadas apenas imediatamente para consumo. 


Vitiligo

Sumo das folhas, uso externo. 


Desintoxicante hepático e depurativo

Deixar macerar por 1 dia 1 colher das (chá) de raízes secas em 1 xícara das (chá) de água. Tomar ½ xícara antes das refeições. 2 a 3 colheres (chá) das raízes secas em 250mL de água. Ferver 10 a 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia. 


Aperiente

1 colher (chá) de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar  macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: Raiz pulverizada:  1g por dose, 4g por dia. Extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. 


Diurética

2 colheres (sopa) de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver  por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido  em várias doses: 


Tintura mãe

50 gotas, 3 vezes ao dia.

Observação: tintura mãe significa que a concentração do extrato da  planta é de 300g de erva fresca para 250 ml de álcool de cereal e 50 ml de água  desmineralizada, segundo a metodologia aplicada na MTC (Medicina  Tradicional Chinesa). 


Tintura (1:5)

5 a 10ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.

Observação: tintura com diluição 1:5 significa que em uma solução existem apenas 20% de tintura mãe. Essa diluição é o que geralmente se encontra em farmácia de manipulação e fitoterápicos. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

   As folhas tenras e as raízes muito suculentas dão uma salada excelente,  de sabor amargo, que exerce sobre todo o organismo uma ação  profundamente depurativa, melhorando e regenerando o sangue.  Especialmente indicada nas anemias, é recomendada às pessoas de "sangue pobre".


 As folhas, preparadas como se prepara o espinafre (ter o cuidado de  cortar antes as pontas duras) constituem uma boa verdura, reputada por  sua ação emoliente.


 Flores: fritas ou em saladas, maioneses e geléias;


 Sementes: torradas e moídas, podem ser usadas como "café de chicória".


 Rizomas: comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

É contra-indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.


 O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato. 


 Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.


 O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médica, dada à possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio). 




Fonte: plantas medicinais-ciagri

Título: Equinácea
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:14
Nome popular        EQUINÁCEA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/72c41dc6479c0f473e4500659cff86d7.jpg)

Nome científico   Echinacea purpurea DC.

Família   Asteráceas (Compostas)

Sinonímia popular   Equinácea, echinacea

Parte usada   Partes aéreas, raízes

Propriedades terapêuticas   Imunomoduladora; antiinflamatória; atividades sobre as vias respiratórias; antiinfecciosa; antioxidante.

Princípios ativos   Glicosídeos do ácido fenilcarbônico, resinas, óleos essenciais, flavonóides, taninos, vitaminas.

Indicações terapêuticas   Tratamento ou prevenção de infecções do trato  respiratório superior; para uso tópico, apresenta atividade  bacteriostática e fungistática sobre o Trichomona vaginalis e Candida albicans; sinusite.

Informações complementares

Nomes em outros idiomas


Coneflower (inglês)
Rudbeckie (francês)
Black Sampson, niggerhead, Sampson root, purple coneflower, hedgehog, red sunflower
 
Outras espécies


Echinacea angustifolia Moench Echinacea pallida (Nutt) Britt. 


Descrição botânica

Trata-se de uma erva perene, com altura média de meio metro. Raiz  axonomorfa, talo delgado, aveludado. Folhas ásperas, lanceoladas ou  lineares, opostas, inteiras, com largura entre 7,5 e 20 cm.


 Inflorescência solitária sobre um pedúnculo terminal, com pétalas  radiais de 3 cm de largura, nas cores rosa purpúrea ou branca e com  pétalas discóides eretas, de 3 cm de largura e de cor púrpura. Florescem  desde meados do verão até o princípio do outono (Gruenwald et al.,  2000). 


 Origem

Gramados, terras improdutivas e lugares abertos e secos. Aparece desde o  sul do Canadá até o centro e leste dos Estados Unidos. É cultivada na  Europa.


 Partes utilizadas

 E. purpurea: partes aéreas da planta fresca, colhidas na época da floração; ou raízes frescas ou secas, colhidas no outono. 


 E. angustifolia: raízes frescas ou secas coletadas na floração.


 E. pallida: partes aéreas fresca e secas, colhidas na época da floração.


 A equinácea precisa de três a quatro anos para que suas raízes tenham utilidade medicinal. 


Princípios ativos

A composição química varia de uma espécie de equinácea para outra. Glicosídeos do ácido fenilcarbônico: equinaceína, cinarina e  equinacosídeo (formado por glicose, ramnose, ácido cafeico e  benzocatequina-etil-álcool); resinas, contendo ácidos graxos (oléico,  linolênico, cerotínico e palmítico) e fitoesteróis; óleos essenciais na  parte aérea: humuleno, burneol, burnil acetato, germacreno D,  cariofileno, canferol; mucopolissacarídeos ou heteroglicanos: arabinose,  xilose, galactose e ramnose; alcalóides pirrolizidínicos: tussilagina e  isotussilagina; polissacarídeos: inulina, betaína; minerais: zinco e  enxofre; equinolona; ácido chicórico (presente nas folhas e nas raízes);  triterpenos; ácidos orgânicos: clorogênico e isoclorogênico;  flavonóides; taninos; vitaminas: timina e riboflavina. 


Histórico

O termo equinácea vem do grego e significa ouriço, em alusão à forma  pontiaguda das brácteas. Era utilizada pelos índios nativos americanos,  que a chamavam de ek-ih-nay-see-uh, para tratar ou prevenir doenças  infecciosas e tumorais, e também para neutralizar os efeitos tóxicos de  mordidas de serpentes ou animais venenosos. Os índios Sioux foram os  primeiros que reconheceram na equinácea seu uso como antídoto contra a  raiva, muito tempo antes de Pasteur.


 Os nativos Meskwakis utilizavam a raiz ralada como antiespasmódico e os  Cheyennes a mastigavam como parte do ritual da Dança do Sol. Nas  culturas indígenas e dos primeiros colonizadores americanos, a planta  era fumada para combater cefaléias (dores de cabeça), sendo sua fumaça  soprada nas narinas de cavalos enraivecidos com a finalidade de  acalmá-los.


 Os feiticeiros lavavam as mãos com o suco de equinácea antes de  mergulhá-las em água fervente. Índios da tribo winnebago utilizavam a  equinácea antes de colocar um carvão em brasa na boca. A raiz mastigada  era utilizada, também, para as dores de dentes, aumento de gânglios,  como na caxumba e seu suco era aplicado sobre queimaduras e feridas. Foi  introduzida na Inglaterra em 1.699, cujos colonos adotaram como remédio  para quadros gripais e resfriados.


 Em 1.890, a Lloyd Brothers tornou-se a primeira companhia  norte-americana a exportar a equinácea para o mercado europeu. No final  daquele século, a Farmacopéia Norte-americana considerou a tintura de  equinácea um imunomodulador. 


 Na década de 30, Gerhard Madaus (fundador do Laboratório Dr. Madaus  & Co. da Alemanha), em visita aos Estados Unidos, interessou-se pela  planta e levou diversas sementes para iniciar um cultivo em seu país.  As sementes adquiridas de uma empresa em Chicago eram de Echinacea purpurea Moench, razão pela qual existem inúmeros estudos desta espécie naquele país (Foster, 1999).
 O gênero Echinacea, conhecida como "antibiótico natural", contendo como espécies conhecidas a Echinacea pallida (Nutt) Britt., Echinacea purpurea Moench e Echinacea angustifolia  DC, é o mais estudado e utilizado como imunoestimulante. É uma planta  originária da América do Norte, mas cujos maiores estudos vêm da  Alemanha, país onde o uso de plantas medicinais é o maior do mundo. A  Austrália também se encaixa entre os grandes consumidores de Echinacea.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

Tem havido algumas confusões quanto às contra-indicações e aos efeitos  colaterais listados nas monografias, principalmente no que diz respeito  as preparações injetáveis. As contra-indicações para preparações de  equinácea em casos de HIV positivo ou de SIDA, tuberculose, leucose,  colagenose, esclerose múltipla, têm sido mal interpretadas ao afirmar  que o uso da equinácea pode exacerbar tais condições.   







Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Erva-cidreira
Enviado por: Neo em 10/03/2012, 10:15
Nome popular        ERVA-CIDREIRA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/melissa-melissa-officinalis.jpg)

Nome científico   Melissa officinalis L.

Família   Lamiaceae

Sinonímia popular   Melissa

Sinonímia científica   M. altíssima Sibth e Sm, M. cordifolia Pers; M. foliosa Opiz, M. graveolens Host, M. hirsuta Hornens, M. occidentalis Rafins, M. romana Mill

Propriedades terapêuticas   Rejuvenescedora, calmante, revitalizante,  antidepressivo, antialérgico, carminativo, hipotensor, nervino,  sudorífero, tônico geral, antiespasmódico,  bálsamo cardíaco,  antidisentérico, antivômitos.

Princípios ativos   Citronelol, geraniol, linalol, citral, neral, ácido  fenol carboxílico, ácido citronélico, acetato geranílico cariofileno e  taninos.

Indicações terapêuticas   Regular menstruação, cólicas, tem efeito tônico no  útero e, às vezes, pode ajudar em casos de esterilidade, insônia  nervosa, problemas gastrintestinais funcionais, herpes simplex, lava  feridas, combate mau hálito, revigora em banhos.

Informações complementares

             Descrição

       Melissa officinalis é o nome clássico que vem do fato de ter flores amarelas que atraem abelhas (melissa, em grego), mas é conhecida ainda como erva-cidreira. 


 Também é conhecida como lemon balm, abreviação de bálsamo e variação do hebraico Bal-Smin, chefe dos óleos.


Princípios ativos (continuação)

       Suas folhas emitem um odor agradável, semelhante ao do limão, quando  machucadas e elas contém, pelo menos, 0,05% de óleo volátil de  evaporação média, composto por citronelol, geraniol, linalol (são  álcoois), citral, neral (os três dão  de 50 a 75% do óleo); e ainda  ácido fenol carboxílico (4% do rosmarínico), ácido citronélico, acetato  geranílico cariofileno e taninos. 


 O famoso óleo de melissa é obtido por destilação por vaporização de ervas colhidas no início da floração. 


Uso medicinal

É considerada uma panacéia com propriedades rejuvenescedoras, tal a gama  de suas ações. Paracelso a considerava "o elixir da vida". Parece ter  efeito calmante e revitalizante sobre a mente.


 É um calmante, antidepressivo, antialérgico (embora possa irritar peles  sensíveis), digestivo, revigorante, carminativo, hipotensor, nervino,  sudorífero, tônico geral, antiespasmódico,  bálsamo cardíaco,  antidisentérico, antivômitos.


  Tem grande afinidade para o organismo feminino, onde, além de regular as menstruações,  tranqüiliza e relaxa em casos de cólicas, tem efeito tônico no útero e, às vezes, pode ajudar em casos de esterilidade.


 No único estudo experimental até agora realizado sobre possíveis efeitos  sedativos, este óleo foi administrado de 3 a 100mg/kg e, embora alguns  efeitos se conseguiram (Wagner e Sprinkmeyer, 1973) a ausência de  respostas dependentes de dose sugere que os efeitos não foram  específicos. 


 A Comissão Alemã, em 1984, citou a "insônia nervosa e problemas  gastrintestinais funcionais" como curáveis com preparados de melissa.


 May e Willuhn, em 1978, mostraram que as folhas tinham propriedades  virostáticas potentes e Vogt et al., em 1991, fez um creme de folhas e  aplicou em pacientes com herpes simplex e teve sucesso. 


 Externamente, lava feridas, combate mau hálito e revigora em banhos (Castro, 1985).   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Recomendam-se doses de 1,5 a 4,5 g da droga vegetal (no caso folhas) seca; infuso ou decocto a 3% e toma-se de 50 a 200 cm3/dia; extrato fluido de 1 a 6 cm3/dia; ou xarope de 50 a 200ml/dia.   


Outros usos

Repele insetos. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeito colateral

Embora seja antialérgica, pode irritar peles sensíveis. 






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Erva-cidreira-de-arbusto
Enviado por: Neo em 12/03/2012, 15:07
Nome popular        ERVA-CIDREIRA-DE-ARBUSTO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/1154.jpg)

Nome científico   Lippia alba (Mill.) N. E. Br.

Propriedades terapêuticas   Antiespasmódico, estomáquico, carminativo, calmante, digestivo

Indicações terapêuticas   Insônia, asma

Informações complementares

             
(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Infusão - 1 colher de sopa de folhas frescas para cada 1/2 litro de água, tomar 4 a 6 xíc. de chá ao dia.   


Outros usos

Planta melífera.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Toxicidade

Popularmente não se recomenda o uso por hipotensos (pressão baixa).           





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Erva-de-santa-maria
Enviado por: Neo em 12/03/2012, 15:08
Nome popular        ERVA-DE-SANTA-MARIA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/erva_sta_maria.jpg)

Nome científico   Chenepodium ambrosiodes L.

Parte usada   Folha, flor

Propriedades terapêuticas   Estomáquico, diurético, vermífugo, sudorífico, cicatrizante, tônico, digestivo, hipossecretor gástrico.

Indicações terapêuticas   Angina, infecção pulmonar, contusão, ressaca alcoólica, afecção do fígado.

Informações complementares

                   Preparo e dosagem: 

Infusão - 1 xíc. de cafezinho de planta fresca com sementes em 1/2 litro  de água, tomar 1 xíc. de chá de 6 em 6 horas (vermífugo, estomáquico). 

Sumo - 2 a 4 colheres de sopa do sumo das folhas para 1 xíc. de chá de  leite, uma vez ao dia; crianças maiores de 2 anos devem tomar a metade  da dose (peitoral). 

Sumo - 1 copo da planta picada com sementes para 2 copos de leite, bater  no liquidificador, tomar 1 copo de suco 1 vez ao dia por 3 dias  seguidos (vermífugo). 

Cataplasma - colocar 1 xíc. de cafezinho de vinagre, 1 colher de sopa de  sal, amassar a planta na mistura até obter uma papa, colocar sobre o  local afetado e enfaixar (contusões). 

Geléia - pegar 4 bananas nanicas maduras com casca, picar 1 copo de  folhas de erva-de-santa-maria com sementes, meio copo de hortelã, 1 copo  e meio de açúcar. Triturar bem as plantas em um pilão, pode-se  adicionar um pouco de água, em seguida juntar a banana e o açúcar,  amassar bem. Levar ao fogo até dar o ponto de geléia, o que ocorre em  poucos minutos. Dar 1 colher de chá duas vezes por dia, pura ou passar  na bolacha, pão, etc.
(vermífugo). 

Outros usos: elimina e repele pulgas e percevejos - colocar os ramos  debaixo dos colchões e varrer a casa utilizando-os como vassoura.

Toxicologia: deve ser administrada com cautela. É contra-indicado para  gestantes e para crianças menores de 2 anos de idade. Usar sob  orientação de profissional da área.


 Indicações: tônico, digestivo, hipossecretor gástrico (para azia e  dispepsia), carminativo, para afecções do fígado e para ressaca  alcoólica.

Preparo e dosagem:

  Sumo - amassar duas folhas em 1 copo e completar com água, tomar 2 a 3 vezes ao dia. 

Tintura - 20 g de planta fresca em 100 ml de álcool, tomar 20 a 40 gotas no momento do incômodo, ou até 3 vezes ao dia.

Toxicologia: em doses elevadas pode causar irritação gástrica.





Fonte:plantas medicinais-ciagri
Título: Espinheira-santa
Enviado por: Neo em 12/03/2012, 15:10
Nome popular        ESPINHEIRA-SANTA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/e_santa_1.jpg)

Nome científico   Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.

Família   Celastraceae

Sinonímia popular   Cancorosa-de-sete-espinhos, sombra de touro e cancerosa.

Parte usada   Folhas

Propriedades terapêuticas   Antiasmática, contraceptiva, anti-séptica, tônica, analgésica, cicatrizante, diurética

Indicações terapêuticas   Tumores estomacais, ressaca alcoólica, feridas, úlceras, azia, gastralgia, úlcera gástrica

Informações complementares

             A família CELASTRACEAE é composta por 40 gêneros com 450  espécies de ampla distribuição, ausente somente nas regiões boreais do  Hemisfério Norte (NOVARA, 1993). Distribuída nas regiões temperadas e tropicais (menos freqüentemente nas  frias). No Uruguai ocorrem dois gêneros (LOURTEIG, 1963).


 Na América do Sul, distribui-se em todo o continente, desde a Terra do  Fogo até a Ilha dos Estados. Na Argentina 12 espécies estão reunidas em 3  gêneros que chegam à província de Salta. São subarbustos, arbustos e  árvores de folhas simples, alternas ou  opostas, brevemente pecioladas,  com lâmina foliar inteira ou dentada (NOVARA, 1993).


 Exemplo freqüente entre nós é Maytenus, com várias espécies arbustivas ou arbóreas nas matas e nos campos (JOLY, 1977). Maytenus ilicifolia está distribuída pelo sul do Brasil,  Paraguai, Bolívia e Argentina. No Uruguai, distribui-se em quase todo o  país (LOURTEIG, 1963).


 Descrição botânica

  É uma árvore de pequeno porte (1,50 a 2 m de altura), ereta, multicaule,  que forma touceiras densas com perfilhos oriundos das raízes. As raízes  são fortes e numerosas, avermelhadas externamente e amarelas no seu  interior.

 O caule é verde-acinzentado, lenhoso, ereto, ramificado, com muitos  ramos inermes. Os ramos novos são verde-brilhantes, angulosos, com  quatro ou mais quilhas.
 As folhas são simples, alternas, coriáceas, lanceoladas, oblongas ou  elípticas; a base  é aguda, às vezes obtusa, peninérvea; as margens têm  de 3 a 9 pares de dentes espinhosos e ápice agudo. O pecíolo é curto e  as lâminas são glabras, verde-escuras e brilhantes superiormente e  verde-claro-foscas na face inferior.


 As flores  são muito pequenas, sésseis ou com pedicelo muito curto,   actinomorfas, diclamídeas, pentâmeras; o cálice é persistente, com cinco  sépalas arredondadas, ciliadas, avermelhadas e unidas na base. A corola  tem cinco pétalas livres, ovaladas, amarelo-esverdeadas. Os estames são  cinco, alternos com as pétalas, e com filetes achatados.


 O ovário é súpero, ovóide, rodeado pelo disco, bicarpelar e bilocular,  com um ou dois óvulos por lóculo. O estilete é único, com dois estigmas  lobulados.  A inflorescência se dá em fascículos axilares de três a  vinte flores, e o florescimento ocorre de junho a agosto.


 O fruto é escuro quando maduro, e as sementes são elipsóides,  avermelhadas, em número de uma ou duas por fruto, cobertas por um arilo  branco, pouco espesso e sucoso. 


Origem e ocorrência

  A cancorosa é originária da região sul da América do Sul. No Brasil, ela  é comum nas matas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,  Paraná, São Paulo e sul do Mato Grosso. Fora de nosso país é encontrada  no nordeste da Argentina, norte do Uruguai, Paraguai e na Bolívia  (Lourteig A., 1963). No Estado do Rio Grande do Sul foi constatada a sua  presença na Depressão Central, Serra do Sudeste e no Planalto e, mais  raramente, na Mata Atlântica, na fronteira e no litoral. 


Técnicas de cultivo

 Propagação. Podemos usar métodos de campo e de  laboratório. Nos métodos de campo, temos o processo gâmico por meio das  sementes, e os agâmicos, tais como por rebentos nascidos da raiz  (divisão de touceira) e por estacas.

O método laboratorial in vitro  seria a multiplicação por meristema, usando tecidos da base do pecíolo,  de brotos novos e de gemas. 


Espaçamento. Como é planta de sub-bosque, deve ser plantada  entre espécies pioneiras sombreadoras, de preferência leguminosas como a  pata-de-vaca, maricá, leucena, guandu, etc., que serão plantadas em  espaçamento 4 x 4 m. Nas entrelinhas destas sombreadoras são plantadas  as cancorosas, que ficarão separadas,  entre si e das sombreadoras, por 2  m. 


Clima. Subtropical, sendo encontrado em todo o Rio Grande do  Sul, especialmente na Depressão Central e no Planalto. Como a cancorosa é  planta de sub-bosque e de locais úmidos, quando plantada em plena luz,  seu desenvolvimento é lento, e sua folhagem fica amarelecida. Locais  iluminados induzem a uma floração e frutificação abundantes. Na seca,  paralisa o seu crescimento, ficando, porém, latente. 


Solos. Prefere os solos férteis, humosos e úmidos. Suporta  alagamento temporário, mas não é planta de banhado. Vegeta melhor nos  solos de aluvião à beira dos cursos d´água. Nos locais altos, só vegeta  junto às nascentes de água. Tratos Culturais: capinas ao redor da planta, adubações orgânicas,  controle do excesso de sombreamento são os principais 


Tratos culturais

   Pragas e doenças. Quando cultivada em local com excesso  de sombra, pode ocorrer o aparecimento de manchas prateadas nas folhas  que sugerem a ocorrência de um problema fúngico. Não se verificou até o  momento nenhuma praga nesta cultura. 


Colheita. Os princípios ativos estão concentrados  principalmente nas raízes, ocorrendo em menor escala nas folhas (que são  o objeto das colheitas). As folhas devem ser colhidas no 2º ou 3º ano  de vida, devido ao seu crescimento muito lento, mesmo em condições  ideais. Não deve ser retirada toda a folhagem, mas sim cerca de 50 a 60%  da copa da árvore. A colheita de folhas é feita no fim do verão, e a de  raízes no inverno. O rendimento é variável dependendo da idade, das  condições climáticas e de cultivo. 


Cuidados pós-colheita
 

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Uso medicinal


  Internamente, é usada como antiasmática, contraceptiva, em tumores  estomacais e contra ressaca alcoólica. Externamente, como anti-séptica  em feridas e úlceras.

 As mulheres paraguaias a utilizam como antifertilizante (SIMÕES et al., 1998).


 Bernardi et al. (1959) declararam que suas folhas, além de falsificarem  ou adulterarem a erva-mate, tinham aplicações na medicina doméstica como  recuperador do fígado nas enfermidades causadas pelo alcoolismo. 


 Bernardi et al. (1959) relataram que muitos engenhos de Santa Maria, RS,  em 1959, moíam as folhas de erva-mate e acrescentavam de 10 a 15% de M. ilicifolia, sendo a mistura muito apreciada e procurada para combater azia e gastralgia.


 M. ilicifolia é usada como anti-séptico, tônico, analgésico,  cicatrizante, diurético e  contra úlceras gástricas (COIMBRA, 1958;  AHMED et al. 1981; PIO CORREA, 1984 e CARLINI, 1988). 


Outros usos

   Como planta medicinal, ornamental, para falsificar a erva-mate  (GONZALEZ, 1937; SCHULTZ, 1984) e como planta contraceptiva, por índias  no Paraguai. 





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Fedegoso
Enviado por: Neo em 16/03/2012, 10:20
Nome popular        FEDEGOSO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Cassia-occidentalis-300x255.jpg)

Nome científico   Cassia occidentalis L.

Família   Leguminosae

Parte usada   Folha

Propriedades terapêuticas   Diurético, colagogo, colerético, laxante, vermífugo, anti-séptico, antinflamatória.

Princípios ativos   Antraquinonas, xantonas, ácido cáprico, mirístico, palmítico, esteárico, oleíco, óleo essencial, emodina.

Indicações terapêuticas   Hidropisia, icterícia, colecistite, insuficiência  hepática, constipação intestinal, verminose, amenorréia, impigens,  feridas, febre, erisipela.

  Informações complementares

             Origem

  São plantas nativas do sul do Brasil, Uruguai e Argentina. 


Descrição

  Arbusto glabro que pode atingir 1 m de altura. Pelo nome de fedegoso,  como é chamado no sul do país, ou mato-pasto no nordeste brasileiro, são  conhecidas várias espécies do gênero Cassia, sendo que se utilizam  todas para os mesmo fins terapêuticos.   


Possuem um odor fítico o que deu origem ao seu nome, C. occidentalis.  A raiz é a que produz odor mais pronunciado, indicando a presença de  óleo essencial, além disso, nela encontra-se também uma substância capaz  de matar os peixes sem torná-los tóxicos, quando diluída na água. Esse  fato a tornou conhecida e utilizada pelos índios em suas pescarias.   


Propriedades farmacológicas

  Auxilia na regeneração tissular, estimulando o tecido. Estimula a  secreção biliar, melhorando os problemas hepáticos, popularmente é o  laxante. 


 Os constituintes químicos do fedegoso são ainda poucos estudados,  sabe-se, porém que suas sementes contém emodina, componente de ação  purgativa.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Para consumo utiliza-se chá por decocção, usando-se 1 colher de sopa de  raízes ou cascas esfareladas fervendo durante 15 minutos. Das folhas,  sob infusão, empregam-se 10g para 1 litro de água. 


 Hidropisia e problemas hepáticos: 1 gole de 2 em 2 horas. 


Antitérmico: 20 g de raízes para 1 litro de água. Tomam-se 2 xícaras do chá, em pequenas doses diárias.   


Erisipela: toma-se 1 gota do suco extraído das  folhas tenras diluído em 1 colher de sopa de água, repetindo de meia em  meia hora, até o desaparecimento dos sintomas.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra indicações

Crianças e gestantes. 


Interações

Não há referências na literatura estudada.   


Precauções de armazenamento

Armazenar preferencialmente em local fresco, seco e arejado, ao abrigo de luz solar.   





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Folha-da-fortuna
Enviado por: Neo em 16/03/2012, 10:21
Nome popular        FOLHA-DA-FORTUNA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Katakataka.jpg)

Nome científico   Bryophylum pinnatum (Lam.) Oken

Sinonímia popular   Folha-grossa, diabinho, pirarucu

Parte usada   Folha

Propriedades terapêuticas   Calmante, emoliente, cicatrizante, antinflamatória, refrescante

Indicações terapêuticas   Erisipela, queimadura, inflamação, contusão, intestino, furúnculo, coqueluche, infecção respiratória, úlcera, gastrite


Informações complementares

                         Folha-da-fortuna (Bryophyllum callycinum Salisb.). 

Planta herbácea de caule carnoso, cilíndrico e glabro. Uso: as folhas contusas são utilizadas em emplastros. São calmantes para a erisipela, queimaduras, inflamações e contusões.  Modo de uso: emplastro sobre contusões e erisipela (aplicar as folhas esmagadas). 
_________________________________________________________________________________________________


Folha-da-fortuna (Bryophylum pinnatum Kurtz)


 Indicações: emoliente (para furúnculos), cicatrizantes (queimaduras) e  antinflamatório local (uso externo).

Refrescante intestinal, para  coqueluche e demais infecções das vias respiratórias, usada também para  úlceras e gastrites (uso interno).

Parte usada: folhas.  Preparo e dosagem:

Cataplasma - aquecer a folha e colocar sobre o local afetado  (furúnculos), em queimaduras ou outros ferimentos fazer uma pasta com a  folha e colocar sobre a região machucada (cicatrizante). Só se deve  recorrer exclusivamente ao tratamento com plantas nas queimaduras de 1º  grau ou outras de pequena extensão.

Suco: bater no liquidificador 1 folha com 1 xíc. de água, tomar 2 vezes ao dia entre as refeições (úlceras e gastrites).                               






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Funcho
Enviado por: Neo em 17/03/2012, 09:19
Nome popular        FUNCHO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/funcho2.jpg)

Nome científico   Foeniculum vulgare Mill.

Parte usada   Folha, fruto, raíz, semente

Propriedades terapêuticas   Carminativo, galactagogo, digestivo, diurético, tônico geral, antiespasmódico

Indicações terapêuticas   Cólica de criança

Informações complementares

                   Preparo e dosagem:

  Infusão - 1 xíc. de cafezinho de frutos secos em 1/2  litro de água. Para gases (carminativo) tomar 1 xíc. de chá a cada 6  horas. Para estimular a secreção de leite materno (galactogogo) ingerir 1  xíc. de chá a cada 4 horas. Como digestivo começar a tomar 2 horas  antes das refeições 1 xíc. de chá a cada meia hora. 


  Vinho medicinal - (tônico) macerar por dez dias, 30 g de sementes em 1 litro de vinho, coar, tomar 1 cálice antes de dormir. 


 Decocção - ferver por 5 min. 1 colher de sementes em 100 ml de água, dar à criança no intervalo das mamadas (cólicas).


 Outros usos: o óleo essencial é utilizado na fabricação  de licores e perfumes. As sementes são utilizadas na confeitaria como  aromatizante de pães, bolos e biscoitos.


 Toxicologia: O uso de mais de 20 g/l dessa erva pode ser convulsivante.





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Gengibre
Enviado por: Neo em 17/03/2012, 09:20
Nome popular        GENGIBRE

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/jahe.jpg) (http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/AtalC3A8GengibreZingiberofficinaleRoscoe.jpg)

Nome científico   Zingiber officinale Roscoe

Família   Zingiberácea

Sinonímia popular   Gengibre-de-jamaica, gengibre-africano

Parte usada   Rizoma (raiz)

Propriedades terapêuticas   Estimulante gastrintestinal, aperiente, carminativo, tônico, expectorante

Princípios ativos   40% de amido, lipídios, resinas, 1 a 3% de óleos  voláteis, aminoácidos, proteína, vitaminas, minerais, terpeno, gorduras,  princípios amargos, ácidos orgânicos, sais minerais, mucilagem

Indicações terapêuticas   Combate gases intestinais, vômito, rouquidão,  traumatismo, reumatismo, rinite, faringite, laringite, redução do  colesterol, alergias respiratórias, diabete, asma, bronquite,  amigdalite, tosse

Informações complementares

       Outros nomes populares

Gengibre-de-cochim, mangarataia e marangatiá.


 Nomes em outros idiomas



  Principios ativos

Tem 40% de amido, vários lipídios, resinas, de 1 a 3% de óleos  voláteis, aminoácidos, proteína (de 2,5g  a 10g dez em cada 100g de  rizoma), vitaminas, minerais, terpenos (mono e sesqui), gorduras (10%),  princípios amargos (1 a 2,5%), ácidos orgânicos, sais minerais e  mucilagem.

 Uso medicinal

É conhecido desde o século XIV, na China. Gregos e romanos já o usavam como especiaria. 


 Hoje é popularmente usado como estomáquico (digestivo), carminativo e  para náuseas, vômitos (aniemético), artrite, sintomas do aparelho  respiratório como rinite, faringite, laringite, tosses, irritações das  cordas vocais e alergias respiratórias, na redução do colesterol, para  aumentar a imunidade celular e até externamente para estimular a  circulação, reduzir dores e rigidez musculares.


 Também é usado como antisséptico e antiinflamatório.


 Há um outro gengibre, Asarum canadense L, tido como gengibre selvagem  (aristochiaceae), usado pelos indígenas do norte dos EUA e do Canadá.


 É produto de exportação do Brasil, estados do Paraná (Morretes,  principalmente) e Santa Catarina, para Estados Unidos, Canadá e Japão.


 Na fitoterapia é padronizado internacionalmente como antiemético,  carminativo e aromático, portanto tem comprovação científica para estes  usos e há ainda trabalhos mostrando utilidade na diabete, na redução de  plaquetas e de prostaglandinas, como cardiotônico, e em patologias  respiratórias.


 Tem poucos efeitos colaterais e a toxidade de seu óleo é bastante baixa. Como alimento tem  61 calorias em cada 100g.


 É o melhor medicamento para náuseas e vômitos, principalmente  pós-operatórios e os causados por viagens (as marítimas, por exemplo), o  que foi provado por J. Pace em 1987 e comprovado por M. Bone et al em  1990, no Hospital São Bartolomeu de Londres, além de outros estudiosos.


 O Dr. Daniel Mowrer (em Utah, EUA) revelou que esta droga é melhor que o  “dramamine”, droga conceituada mundialmente como antiemética de  primeira.


 Em 2000, o British Journal of Anaesthesia, em seu volume 84 (3), das  páginas 367 a 371, publicou trabalho comprovando nos EUA este efeito por  E. Ernst et M. H. Pitler.


 Há seis trabalhos internacionais publicados, de 1998 para cá, comprovando ações desta planta espetacular.
 W. Rasmussen Fischer (em 1990) estudou seu efeito em grávidas e fez com  que o European American Phytomedicines Coalition pleiteasse perante o  FDA a sua inclusão como droga antinauseante. 


Tem efeito antiplaquetário - vide abaixo - portanto pode facilitar sangramentos, o que faz com  que cuidemos mais quando a indicamos para gestante, apesar do trabalho do pesquisador.


 J. Sertie (1992) mostrou seu efeito antiácido e Yamahara, Kasahara,  Sakai e Yoshikawa mostraram ser o gengibre um bom cicatrizante de  úlceras pépticas.


 Inibição da agregação das plaquetas e da formação de prostaglandinas  foram comprovadas por  Srivastava, Mustafá, Verma, Lumb, todos na década  passada.


 Foi comprovado por Srivastava (em 1992) como antinflamatório e antipirético em animais. 


 Está na farmacopéia da Áustria, EUA, Grã-Bretanha, China, Egito, Japão,  Índia e Suíça, o que é sinal de comprovação científica de seus  atributos.   


 Há mais de duzentos trabalhos científicos registrados sobre gengibre.


 Na Índia (terra do pesquisador acima citado) – e no mundo todo - é tido  como planta quente, pois acumula o fogo que consegue com a fotossíntese e  segundo eles é o princípio do metabolismo e da transformação. Assim ela  gera energia em nosso corpo. É o que parece adquirirmos quando tomamos  um quentão numa noite fria.


 Efeitos adversos

Deve-se ter cautela com receitas ou fórmulas que incentivam a  auto-medicação. Como medicamento, deve ser tomado com orientação médica,  embora seja uma planta segura, tem efeitos adversos. Calculosos  biliares, as gestantes e as pessoas com sangramentos, ou mesmo com  menstruação excessiva, devem eximir-se dele, pois há trabalhos  científicos comprovando sua ação antiplaquetárias. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Há cristais de gengibre com própolis, com canela, com hortelã etc, para  tentar disfarçar seu picantismo. Ou em decocto, com álcool, como no  quentão.


Náuseas de gestantes

Receito gengibre para náuseas de gestantes, com sucesso quase total,  na dosagem de um gramo de rizoma em pó por decocção, três vezes ao dia.  Pode-se conseguir tintura - dois ou três mililitros  em copo com água,  duas ou três vezes ao dia. Se aparece indigestão ou azia, o seu uso deve  ser diminuído. Misturá-lo com alcaçuz ou camomila pode ajudar.


Como estomáquico

Meia a uma colher de chá mais uma colher de chá de mel ou uma colher  de chá de pó em uma xícara de leite, duas a três vezes ao dia.


Cefaléia

500 ml de gengibre seco ao dia.


                      Nos EUA é costume, para usos gerais: trezentos a quinhentos miligramos  de raiz fresca em decocção, três vezes ao dia (outros só um gramo/dia),  ou decocto de raiz seca (quinhentos miligramos) de duas  a quatro vezes ao dia.

Há tabletes de quinhentos miligramos que  se usa um tablete, duas ou três vezes /dia. Se líqüido (extrato), 0,7 a  dois mililitros por dia de uma padronização 1:2, ou 1,7 a cinco  mililitros ao dia de tintura (fraca) a 1:5 (no Brasil usa-se com  90% de  etanol  de 1,5 a três mililitros - tintura forte ou tintura fraca –  1:2, com os mesmos 90% de etanol mas em 0,25 a 0,5 mililitros).


  Resfriados

Associar hortelã ou cravo da índia.


Laringite

É costume misturar gengibre ralado, mel e limão ao chá de camomila.


Estimular a circulação local, reduzir dores e rigidez muscular

Uso externo (banho de infusão, chá). Há um produto americano, em spray,  para hidratar cabelos e pele, que é anunciado como tendo gengibre  havaiano. Awapuhi é o nome do produto.


 Para crianças, o dr. Room após estudos realizados em 2000, sugere chá de  raiz de gengibre: 1/4 a uma xícara  várias vezes ao dia ou cinco a  vinte e cinco drops de tintura em água, sempre que preciso.


Como aperitivo e digestivo

0,30g de raiz em pó, adicionada a 0,30g de bicarbonato de sódio, toma-se meia hora antes do almoço, é excelente.


Reumatismo, artrite, entorses, dores musculares

Coloque em um pilão duas colheres de sopa de rizoma picado, amasse bem e  adicione uma xícara de chá de álcool de cereais a 90%. Deixe macerar  por cinco dias, coe e guarde em frasco escuro. Tome uma colher de café,  diluído em um pouco de água, duas vezes ao  dia.


Asma, bronquite, amigdalite, rouquidão, tosse

Coloque em uma xícara, uma colher de sopa de rizoma fatiado e adicione  água  fervente. Abafe por dez minutos, coe e acrescente duas xícaras de  café de açúcar mascavo e o suco de um limão. Misture bem até dissolver o  açúcar. Tome uma colher de sopa, três vezes ao dia. Crianças, uma  colher de sobremesa, também três vezes ao dia.


 Uma receita bem caseira: derreta um pouco de açúcar mascavo juntamente  com gengibre e canela. Coloque duas xícaras (chá) de água e deixe ferver  por cinco minutos em fogo médio. Então coloque três folhas picadas de  guaco, tape o vasilhame e ferva mais três minutos.

Acrescente um punhado  de poejo e manjericão picados e desligue o fogo, tampando o vaso em  seguida. Após descanso de cinco minutos, coe e beba uma colher de  sobremesa três vezes ao dia.


Cólicas, gases

Colocar uma colher (sobremesa) de rizoma fatiado em uma chávena (xícara  de chá) e adicionar água fervente. Abafar por cinco minutos e coar.  Tomar uma xícara de chá nas principais refeições. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

 Cordeiro com gengibre, comida gostosa, embora um pouco picante, da cozinha libanesa.


 
Frango com gengibre
(frango agridoce para duas pessoas), comum na Índia, onde o gengibre participa da fórmula do Curry "corria".

 Uso medicinal

  Estimulante gastrintestinal, aperiente, combate os gases intestinais  (carminativo), vômitos, rouquidão. Tônico e expectorante. Externamente é  revulsivo, utilizado em traumatismos e reumatismos.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Preparo e dosagem

Vômitos

Pulverizar o rizoma e ingerir.

Decocção: preparar com 1 colher (chá) de raiz triturada em 1 xíc. de chá de água, tomar 4 xíc. de chá ao dia.


 Reumatismos, traumatismos na coluna vertebral e articulações

Cataplasma: preparar com gengibre bem moído ou ralado e amassado num pano, e deixar no local.


Rouquidão

Rizoma fresco: mascar um pedaço.


Reumatismos

Tintura: 100 g do rizoma moído em 0,5 l de álcool, fazer fricções.

 Toxicologia

O uso externo deve ser acompanhado para evitar possíveis queimaduras.                   





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Gerânio-aromático
Enviado por: Neo em 18/03/2012, 10:48
Nome popular        GERÂNIO-AROMÁTICO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/geranio_aromatico.jpg)

Nome científico   Pelargonium graveolens L´Hérit

Família   GERANIACEAE

Sinonímia popular   Malva-cheirosa, malva-rosa, gerânio-cheiroso.

Parte usada   Partes aérea.

Propriedades terapêuticas   Externamente, como adstringente.

Informações complementares

       Origem

  Espécie originária do sul da África. 


Descrição Botânica

  Planta mais utilizada para extração de óleos essenciais. Subarbusto de  0,80 a 1m de altura, muito ramificado com  caule pubescente.

As folhas  são simples, alternas, palmatilobadas, com 3, 5 ou 7 lóbulos recortados,  verde-claras e aromáticas. Na face inferior de um verde mais claro com  nervuras salientes. As flores são rosadas ou purpúreas. 


Cultivo

 Propagação: estacas.


Plantio: em março-abril, dentro de viveiros


Florescimento: outubro-novembro 





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Gervão
Enviado por: Neo em 18/03/2012, 10:48
Nome popular        GERVÃO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/flor_gervao.jpg)

Nome científico   Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Schaub.

Informações complementares

       Foto: flor de gervão


 Nome Científico: Verbena officinalis


 Familia: Verbenaceae  Usado como coadjuvante no tratamento das úlceras pépticas, afecções hepáticas a das vias biliares, distúrbios gastrointestinais, parasitoses intestinais, quadros febris, bronquite  crônica e dores de origem reumática.

 Também é útil em casos de tosse e  rouquidão. Atua como diurético e, em uso externo, como cicatrizante de  feridas.





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Ginkgo
Enviado por: Neo em 18/03/2012, 10:49
Nome popular        GINKGO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/ginkgo02.jpg)

Nome científico   Ginkgo biloba L.

Sinonímia popular   Nogueira-do-Japão

Propriedades terapêuticas   Estimulante da função sanguínea.

Princípios ativos   Ácido butanóico, antocianina, bioflavonóides, catequina

Indicações terapêuticas   Envelhecimento celular, perda de memória, varizes,  úlceras varicosas, cansaço nas pernas, artrite, isquemia cerebral,  combate radicais livres, auxilia na oxigenação cerebral.

Informações complementares

                   São publicadas aqui contribuições recebidas de Fernando Mascarenhas, Médico (Salvador, BA), e  Lelington Lobo Franco, químico-fitologista, escritor (Curitiba, PR). E um trecho de documento de autoria desconhecida.



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Estimulante da função sanguínea, utilizada no tratamento de  micro-varizes e úlceras varicosas; cansaço nas pernas, artrite nos  membros inferiores e isquemia cerebral. É empregado também nos casos de  vertigens, perda de memória, dificuldade de concentração e tratamento  profilático do envelhecimento celular. (Autoria desconhecida)


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O Gingo é uma erva muito segura mesmo usando o estrato seco que é mais  concentrado. Possíveis efeitos colaterais são raros mesmo em dosagens  acima de 160mg/dia/estrato seco. No caso de chás a concentração da  substância principal é bem menor e menos problema causará.

 Em qualquer dos usos - folha ou estrato - seus efeitos na média das  pessoas começam a aparecer após 3 a 4 meses de uso e deve ser continuada  a vida toda.


 Em relação aos problemas de memória, do ponto de vista da  neurofisiologia do cérebro, o gingo biloba e nenhum outro remédio  sozinho vai resolver. O tratamento envolve mudança de hábitos de vida,  principalmente na parte de alimentação, atividade física, atividade  cerebral (trabalhos que exercitem o raciocínio e outros de relaxamento  pra combater algum nível de estresse).


 Existem também muitas substâncias de pouca e/ou nenhuma  agressividade e  muito bom resultado - chamadas de "drogas inteligentes".


 Muito importante também o uso de alguns nutrientes dentre eles o que  considero principal - a fosfatidilserina - usada na dosagem certa e em  associação com outras que irão melhorar sua atuação.


 Fosfatidilserina, prescrita em Farmácias de Manipulação, é um pouco  cara. Tenho obtido resultados muito bons em relação ao seu uso. Acho  fantástica por vários motivos: é uma substância que faz parte da  estrutura da célula nervosa, é fundamental no processo de memorização e  se desconhecem efeitos colaterais mesmo em doses elevadas. Digo sempre  que sua dosagem é limitada pelo preço.


 Em pessoas com problemas de memória costumo prescrever uma substância -  no caso é um medicamento muito bom - a nimodipina - era cara, mas com os  genéricos ficou mais acessível. É vasodilatadora periférica - trabalha  modulando os canais de cálcio - reduz a pressão arterial. Efeitos  colaterais mínimos se bem indicada. Tenho prescrito com bons resultados  em pacientes safenados, outros usando marcapasso, sem problema. 

A Nogueira-do-Japão ou Ginkgo biloba é uma espécie vegetal que combate  os radicais livres e auxilia na oxigenação cerebral, dentre diversas  plantas que funcionam na medicina alternativa. É uma das plantas mais conhecida em todo o mundo. 


 A palavra ginkgo tem origem chinesa que significa damasco prateado. A  palavra biloba vem do formato bilobado das folhas,bi=duas,lobado=lóbulo.   


Descrição

 São árvores de folha caduca e atingem uma altura de 20-35 metros. Foi  descrita pela primeira vez, por volta de 1690, mas apenas despertou o  interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial, quando os  Estados Unidos, em 6 de agosto de 1945, lançaram a bomba atômica sobre  Nagasaki e Hiroshima, perceberam que todas as plantas num raio de 120  quilometros devastadas pela bomba tinham morridos e após algumas  semanas, isto em setembro, viram que começou a brotar uma árvorezinha de  ginkgo biloba e a formar folhas. Foi a única planta que sobreviveu e  desafiou à radiatividade. 


Outros constituintes químicos

Suas folhas contêm elementos incríveis como ácido butanóico,  antocianina, bioflavonóides, catequina, vitaminas do complexo B,  pró-vitamina A (beta-caroteno), vitamina C (ácido ascórbico),  glicosídeos flavonóides (principalmente ginkgobilina, quercetina  kaempferol), além de minerais. 


 Possui substâncias ativas capazes de melhorar a insuficiência vascular  cerebral e periférica e é usado para auxílio ao tratamento de distúrbios  de memória e concentração, vertigens, zunido no ouvido e labirintite.  Além disso, o Ginkgo Biloba contém poderosos antioxidantes.


  Constituintes químicos: antioxidante, antiplaquetária  estimulante da circulação periférica, fungicida, rejuvenescedora,  revigorou tônica, vasodilatadora periférica (80 MG, 24% de Glicosídeos da Flavona, 6% de lactonas terpênicas).   


Indicação

Indicado para problemas circulatórios e declínios das funções mentais,  esse fitoterápico já era usado pelos chineses há milhares de anos.  Chamada pelos japoneses pelo nome de Yin- Kuo, que significa fruto de  prata, é considerado sagrado pelos budistas, sendo as suas árvores  plantadas nas entradas de todos os templos.


  Estrato da folha do biloba do Ginkgo é o phytomedicine o mais  extensamente receitado por milhares de médicos na Europa, onde é usado  para tratar os sintomas da doença de Alzheimer, demência vascular, da  claudicação periférica, aumentando a potência sexual além de curar  algumas espécies de zumbidos no ouvido.


 É também um dos 10 medicamentos naturais mais vendidos nos Estados Unidos, onde é classificado como um suplemento dietético.


 O extrato de Ginkgo é usado na Europa e Estados Unidos para problemas  circulatórios e declínios das funções mentais. Sua utilização facilita o  fluxo sanguíneo no cérebro, recupera a memória rapidamente e a função  mental.

Regulam batimentos cardíacos, melhora a ereção em homens e evita  dores nas pernas. O extrato é útil também para tonturas, tinidos e  zumbidos do ouvido e enxaqueca. Pode ajudar porque ele inibe a ação de  uma substância conhecida como platelet-activating factor que  contribui para evitar a enxaqueca. Dois estudos franceses confirmaram  que o uso de ginkgo biloba ajudou a tratar 80% das pessoas com  enxaquecas. 


 Os elementos glicosídeos da flavona (substâncias orgânicas responsáveis  pelas propriedades antioxidantes e anticoagulantes da planta) e 6% de  lactonas terpênicas (basicamente substâncias químicas denominadas  gingcolídeos e bilobalídeos, que melhoram o fluxo de sanguíneo e são  consideradas protetores dos neurônios).


 
Ação

 
É muito importante para o atleta, pois fornece oxigênio para os músculos  na hora dos exercícios. Além disso, protege o sistema cardiovascular e  livra o corpo de perigosos poluentes. Ginkgo Biloba aprimora as funções  mentais ao elevar a quantidade de oxigênio que chega até o cérebro,  ajudando o nadador a se concentrar mais nos seus movimentos e a ter mais  noção de espaço dentro da sua raia. 

Que tal você plantar Gingko biloba?

 Hoje essa planta é usada em grande escala em ambientes de decoração,  jardins, em vasos nas salas, pois é ótimo, devido absorver o gás  carbônico da respiração e emitir oxigênio puro.   


Depoimento do autor

 Além de parques, vi no Central Park de New York dezenas de árvores de  Ginkgo biloba, elas em parques tornam-se enormes, as folhas são de um   verde vivo, tornam-se amarelas no inverno e caem, br>formando  verdadeiros tapetes auríferos. Perguntei aos transeuntes do parque como  era o nome das árvores e para minha surpresa ninguém soube responder.  Tirei diversas fotografias delas nesse parque.


 Adapta-se muito bem às características urbanas e em clima temperado, não  sendo exigente com os solos e resiste muito bem à poluição pesada,  insetos, fungos, bactérias e vírus.


 Tenho na cobertura uma planta há mais de 4 anos, que permanece com um  metro pois suas raízes não se desenvolvem em vasos, porém forma grande  quantidade de galhinhos com folhas verdes oliva, verdadeira beleza na  decoração de seu apartamento, enchendo os olhos dos visitantes com suas  folhas em forma de leque japonês.


 Dediquei-me à pesquisa dessa fantástica planta e tenho enviado mudas pelo correio a todo país. 




Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Ginseng-brasileiro
Enviado por: Neo em 19/03/2012, 17:08
Nome popular        GINSENG-BRASILEIRO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/ginseng_br_01.jpg)

Nome científico   Pfaffia iresinoides (Kunth.) Spreng.

Sinonímia popular   Paratudo, batata-do-rio

Propriedades terapêuticas   Estimulante físico e psíquico, afrodisíaco, estimulante sexual, antiestressante

Princípios ativos   Vitaminas A, B2, B3, B12, C, D, E, F, ácido pfáfico,  fosfosídeos, estigmasterol,  sitosterol, alantoína, fósforo, cálcio,  potássio, aminoácidos, mucilagem, saponinas

Indicações terapêuticas   Câncer, dor de cabeça, cefaléia, anemia, fadiga, estresse

Informações complementares

                   Uso medicinal

 A pfáffia é excelente fonte de hormônios. É uma planta pouco estudada no exterior, onde é tido como usável em caso de esterilidade masculina, à semelhança do Panax ginseng (Ginseng), este sim bastante conhecido.


 É chamado "ginseng" porque suas raízes são também semelhante a uma  figura humana, shen, em chinês, (o  Hen shen ou Ginsheng, em chinês é  seu nome).


 Para o povo, é droga estimulante físico e psiquicamente, apoiadora em  caso de injúria (estresse), cefaléia de origem digestiva, além de ser  útil em caso de depressão leve e antifadigosa. 


 Cicatrizante, antitóxica e analgésica e potencializadora da ação da insulina, fortalece o coração, melhorando a circulação.


 Ativa a formação de glóbulos sangüíneos, brancos e/ou vermelhos,  portanto é útil para aumentar a defesa orgânica e ajudar na cura de  anemia por falta de ferro, se isto for causado por pouca celularidade.


 Pesquisas mostram que ela restaura também o formato das células  sangüíneas e pode ajudar muito na anemia falciforme. Indicada também  como miorrelaxante. Vendida como afrodisíaco pelos hervanários, já que é  grande estimulante geral, inclusive sexual, além de antiestressante.


 Constituintes

Vitaminas A, B2, B3, B12, C, D, E, F, ácido pfáfico, fosfosídeos,  estigmasterol (hormônio), sitosterol (outro hormônio), alantoína (bom  cicatrizante de feridas), fósforo, cálcio, potássio, aminoácidos,  mucilagem e saponinas (foram descobertas seis, por Kamadawa, na Escola  de Farmácia da Universidade de Hokuriku, Japão). Diminui a tensão  superficial, como o sabão, o que facilita a ação de todas as outras  substâncias acima.


 Pesquisas recentíssimas verificam que o ácido pfáfico atua inibindo  crescimento de tumores, o que pode levá-la a ser usada em cânceres.


 Aconselha-se usá-la em pó da raiz na quantidade de 5 a 10 g ou por decocção da raiz (10g também) ao dia. Há cápsulas no mercado. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos adversos

Se doses maiores forem fornecidas pode ocorrer nervosismo, pressão alta,  diarréia, insônia (pois é estimulante) e erupções na pele. Todos o  medicamentos, fitoterápicos ou não, podem ter efeitos adversos se não  forem usados convenientemente, daí o risco de medicar-se sem orientação  de um médico. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

 Antifadiga

Colocar uma colher de sobremesa de raiz fatiada (ou uma de pó) em  uma chávena e adicionar água fervente. Abafar por dez minutos, esperar  esfriar um pouco e coar. Tomar uma chávena em jejum pela manhã e outra à  noite. 


Antifadiga e antianêmica

Colocar três colheres de sopa de raiz fatiada ou duas colheres de pó  em uma garrafa de vinho branco seco. Deixe macerar por uma semana,  agitando o vaso de vez em quando e coe. Tomar um cálice de duas a três  ao dia, antes das principais refeições. 


Tônico

Em uma chávena, colocar uma colher de sobremesa de pó de fáffia e  uma de pó de guaraná, adicionando-se água fervente. Abafado, por dez  minutos, amorne-se e cope-se. Tome-se uma chávena após o desjejum e  outra à tarde. 


Cefaléia, estresse

Raiz fatiada (duas colheres de sopa) ou uma de pó, dever ser  colocada em uma chávena de álcool de cereais a 60 %. Deixando-se tudo em  maceração por dez dias, coe em pano, espremendo bem o conteúdo. Tome de  dez a quinze gotas ou uma colher de chá em pouco de água, duas vezes ao  dia (uma pela manhã e outra a noite). 






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Goiaba
Enviado por: Neo em 19/03/2012, 17:09
Nome popular        GOIABA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Plate50.jpg)

Nome científico   Psidium guajava L.

Parte usada   Folha nova, broto ou "olho".

Propriedades terapêuticas   Antisséptica

Indicações terapêuticas   Diarréia (principalmente de origem bacteriana), inflamação da boca e garganta

Informações complementares

       GOIABEIRA-VERMELHA (Psidium guajava)


 Indicações:

Antisséptico bucal e intestinal, inibe microorganismos como  Salmonella, Serrata e Staphylococcus. Para diarréias (principalmente de  origem bacteriana) e inflamações da boca e garganta.

Parte usada: folhas novas, brotos ou "olhos"(até a 6ª folha tenra, a  partir do ápice). Folhas velhas não têm atividade antisséptica.

Preparo e dosagem:

Infusão - são utilizados 4 brotos para uma xícara de água fervente,  tomar 1 xíc. a cada 2 a 4 horas, ou de hora em hora nos casos mais  severos (para diarréias).

Este chá pode ser utilizado para preparar o soro caseiro, basta  adicionar sal e açúcar nas quantidades recomendadas, que deve ser  fornecido para crianças com diarréia (antidiarréico e reidratante). Em  gargarejos e bochechos, a infusão atua nas inflamações da boca e  garganta.   






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Graviola
Enviado por: Neo em 22/03/2012, 11:16
Nome popular        GRAVIOLA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/annona-muricata1.jpg)

Nome científico   Annona muricata L.

Informações complementares

       Graviola  Annona muricata  Planta usada contra disenteria e como antinflamatória, anti-reumática,  antitussígena e antiespasmódica.

Para disenteria, segue o modo de preparo do chá de  graviola (que é uma fruta): dez gramos de folhas frescas para cada 500  ml de água em infusão. Beber três chávena ao dia. Para bronquites o que  se usa  é chá dos brotos das flores. O fruto pode ser usado também na  disenteria e nas aftas, inclusive como suco.

Externo há quem use em  cataplasma para reumatismo. luiz carlos leme franco    Re: GRAVIOLA (fwd) (Annona muricata) É adstringente e, portanto, útil para diarréia, disenteria, tosses, e  bronquites.  É rica em vitamina C. Também serve para aftas, cólicas  intestinais, abscessos e edema de origem reumática. Externamente usa-se  em leme franco.




Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Guaçatonga
Enviado por: Neo em 22/03/2012, 11:17
Nome popular        GUAÇATONGA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/folhas2.jpg)

Nome científico   Casearia sylvestris Sw.

Família   Flacourtiaceae

Sinonímia popular   Chá-de-bugre, cafeeiro-do-mato, erva-de-bugre,  guassatonga, guassatunga, café-de-frade, apiá-acanoçu, bugre-branco,  café-bravo, cambroé, erva-lagarto, erva-pontada, língua-de-teju,  língua-de-tiú, para-tudo, varre-forno, fruta-de-saíra, café-do-diabo

Sinonímia científica   Casearia parviflora Willd, Samyda sylvestris (Sw) Poir., Casearia puctata Spreng., Casearia samyda (Gaert) DC.

Parte usada   Cascas, folhas e raiz

Propriedades terapêuticas   Diurética, diaforética, depurativa

Princípios ativos   Flavonóides, saponinas, alcalóides, óleo essencial,  terpenos, limoneno, ácido hexanóico, triterpenos, diterpenos clerodano  (casearinas A-S), taninos, lapachol

Indicações terapêuticas   Febre, picada de cobra, envenenamento de gado,  úlceras, herpes, diarréia, hematomas, sífilis, queimaduras, ferimentos,  erupções cutâneas, eczema, vitiligo

Informações complementares

       
Outros nomes populares

  Marmelinho-do-campo, saritã. 


Nomes em outros idiomas

  Características gerais

 A guaçatonga é um arbusto ou árvore que mede geralmente entre 4m e 6m de  altura podendo chegar a 10m em áreas isoladas da Amazônia. Dotada de  copa densa e arredondada, com tronco de 20-30cm de diâmetro. É nativa de  quase todo o Brasil, Cuba, Jamaica, Porto Rico, Espanha, Ilhas do  Caribe, Peru, Argentina, Uruguai e Bolívia. 


 Ocorre desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul. As estruturas  vegetativas e reprodutivas são caracterizadas pela presença de inclusões  cristalinas e células glandulares contendo óleo essencial. Os estômatos  são paracíticos. Os pêlos epidérmicos são unicelulares, não  glandulares.


  Características da planta


 Suas folhas são simples, alternas e pecioladas, tem a forma de ponta de  lança com bordas serrilhadas e medem de 6-12 cm de comprimento. Produz  flores de cores brancas, creme ou esverdeada reunida em glomérulos  axilares.


 O fruto cápsula ovóide-globoso é pequeno, vermelho quando maduro e  possui 2-3 sementes envoltas em arilo carnoso avermelhado (semelhante a  sementes de maracujá e romã), amarelo e comestível. 


Uso popular

 Diurética e diaforética. Externamente é vulnerária, com utilização em  estados febris. Tem uso também como antiofídica e o fruto é utilizado  contra o envenenamento do gado. Suas folhas e raízes são usadas como  depurativo, anestesiante e úlceras.


 Para febres perniciosas e inflamatórias são utilizadas as cascas. O suco  e o decocto das folhas têm as mesmas propriedades da casca e ainda  antidiarreica e combate a herpes. As folhas cozidas são usadas para  lavar feridas e lesões provocadas por picadas de cobras. Se misturar as  folhas com álcool (alcoolatura) são colocadas sobre hematomas. Há  relatos populares do uso das folhas e raízes contra a sífilis. 


A guaçatonga é citada como auxiliar dos criadores de gado na  expulsão da placenta após o parto. É também utilizada externamente em  queimaduras, ferimentos, erupções cutâneas, eczema e vitiligo.   


Princípios ativos

 Nas folhas da Casearia sylvestris consta a presença de  flavonóides (quercetina, 4´-O-metiléter do canferol e isoramnetina),  saponinas, alcalóides e óleo essencial constituído em grande parte por  derivados de sesquiterpenos. As folhas frescas contém 0,6% de óleo  essencial e chega a 2,5% quando estão secas.


 Tem uma grande porcentagem de terpenos (77,78%), o limoneno e o ácido  hexanóico, triterpenos e diterpenos clerodano (casearinas A-S), taninos e  lapachol.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem2.gif)Atividades farmacológicas

 Scavone et al. (1979) comprovou a ação cicatrizante na pele de  camundongos e em comparação com o grupo controle, concluiu que o  processo de cicatrização ocorreu mais rápido nos animais tratados com a  tintura das folhas da Casearia sylvestris.


 Camargo et al. (1993) aplicou o extrato fluido das folhas em lesões de  estomatite herpética provocadas por herpes simples na região bucal de  crianças e adolescentes e verificou redução no tempo desde o surgimento  até desaparecimento das manifestações clínicas. 


 Sertié et al. (2000) fez estudos e verificou que extratos preparados de folhas frescas e secas de C. sylvestris  administrados em ratos protegem a mucosa gástrica sem modificar o pH  fisiológico do estômago. Testes foram realizados com  úlcera induzida, e  tanto o extrato de folhas frescas como secas agiram de forma a reduzir a  área ulcerada. Acredita-se que esse efeito é devido a presença de óleos  voláteis, taninos e triterpenos.


 Itocawa et al. (1988,1990) e Morita et al. (1991) ao isolarem os  diterpenos clerodanos (casearinas A-F e G-R) das folhas em extrato  hidroalcoólico identificaram com sendo responsáveis pela ação  antitumoral e citotóxica.


 Outros estudos foram realizados com o óleo essencial das folhas secas e  mostraram a ação inibitória de edema agudo induzido por veneno de urutu (Bothrops alternatus)  e carragenina. Em outro trabalho com veneno de cobras e abelhas  injetadas em camundongo em doses letais, o extrato aquoso de folhas  mostrou-se capaz de inibir a atividade anticoagulante de enzimas e  neutralizar o efeito letal destas, prolongando a sobrevivência dos  animais. 


Confusão dos nomes populares

 Não foram encontradas confusões com o nome popular guaçatonga


 O nome marmelinho-do-campo é o nome também da Austroplinckia populnea Reiss, também conhecida como mangabeira-brava.


 O café-do-diabo é também o nome dado a Euphorbia heterophylla L. conhecida também por amendoim-bravo.
 O café-bravo possui 4 plantas conhecidas com esse nome: Croton lobatus L., Guarea macrophylla Vahl, Palicourea marc gravii (considerada venenosa) e Margaritaria nobilis


Toxicidade

 A C. sylvestris apresentou baixa toxicidade e excelente índice terapêutico.   

Observações do Dr. Leme Franco

As folhas são utilizadas com sucesso em casos de úlceras pépticas e  também em gastrites, úlceras varicosas, feridas, picadas de insetos,  herpes, aftas e todo tipo de ulcerações. Tem saponina, uma substância  química antiinflamatória e tanino, um princípio adstringente. Segundo  alguns ajuda a eliminar a batéria Helicobacter pylorae.






Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Guaco
Enviado por: Neo em 22/03/2012, 11:18
Nome popular        GUACO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/5872974612_f6ba0f2bb5_z.jpg)

Nome científico   Mikania glomerata Spreng.

Parte usada   Folha ou planta florida

Propriedades terapêuticas   Broncodilatador, antisséptico, expectorante, antiasmático, febrífugo, sudorífico, anti-reumático, cicatrizante.

Indicações terapêuticas   Prevenção e tratamento do asma (atua como dilatador  dos brônquios, desobstruindo as vias respiratórias), contra picada de  cobra e inseto,

Informações complementares

                         Eficiência terapêutica comprovada pelo Ministério da Saúde. 


 Indicações:

Estados gripais, febres, catarro bronquial e antiséptico das vias  respiratórias. Modo de preparo (Plantas que curam, Dr. Sylvio Pannizza):   em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sopa) de folha fresca picada e  adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá),  2 vezes ao dia. 



[/HR]
Indicações:
Tem efeito broncodilatador comprovado. É um antisséptico das vias  respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, sudorífico,  anti-reumático e cicatrizante.

   Preparo e dosagem:

Infusão - 2 xíc. de cafezinho de folhas frescas em 1/2 litro de água 1  xíc. de chá 4 vezes ao dia (reumatismo e problemas das vias  respiratórias). 

Xarope - fazer a decocção com 15-20 folhas de guaco em 100 ml de água,  adicionar folhas de poejo ou assa-peixe e gengibre ralado (1 colher de  chá), cobrir e deixar esfriar, juntar 150 a 200 g de açúcar ou rapadura e  dissolver.

 Tomar 1 a 2 colheres de sopa 2 a 3 vezes ao dia, para  crianças fornecer a metade da dose (crises de tosse).

Outros usos: é utilizada contra picada de cobras e insetos.

Toxicologia: pode causar vômitos e diarréia quando usado em excesso.





Fonte: plantas medicinais-ciagri
Título: Guiné
Enviado por: Neo em 26/03/2012, 16:01
Nome popular        GUINÉ

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/G06_guine.jpg)

Nome científico   Petiveria alliacea L.

Família   Phytolaccaceae

Sinonímia popular   Mucuracaá, erva-de-guiné, erva-de-alho, erva-pipi, erva-tipi, amansa-senhor, caá

Sinonímia científica   P. hexaglochin, Fischer & Meyer; P. tetandra

Parte usada   Folhas e raíz.

Propriedades terapêuticas   Anti-inflamatória, analgésica.

Princípios ativos   Óleo essencial, flavonóides, saponina e tanino.

Indicações terapêuticas   Reumatismo, hipotermia, lavagem vaginal, banho de cheiro aromático.

Informações complementares

                   Nome em outros idiomas
 

  Origem

  África e América Tropical.   

Origem

 
Características

Planta herbácea de ciclo perene.


 É uma planta lenhosa, com caule ereto, medindo até 2m de altura,  considerada pelo povo como um escudo mágico contra malefícios. Apresenta  longos ramos delgados ascendentes. As folhas são elípticas, oblongas,  curto-pecioladas e acuminadas no ápice, com até 12cm de comprimento e  5cm de largura. As flores são pequenas e sésseis. 


 O fruto é uma pequena cápsula. É encontrada em várias partes do Brasil,  especialmente nos estados do Nordeste e da Amazônia, sendo muito comum  na Ilha de Marajó (PA). É uma planta aromática, que exala um odor muito  forte e nauseante. 


Uso caseiro

  Utilizada no combate a fungos, bactérias e vírus. Também é considerada anti-inflamatória e analgésica.

 Não há indicações quanto ao uso alimentar. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Como usar

A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo, na forma de fricção.

 A decocção de folhas e raízes, bebida em pequeníssimas doses, combate a  hipotermia. O cozimento das folhas, é usado na lavagem vaginal, como  anti-infeccioso. A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de  cheiro acre, que serve para afugentar mosquitos. 


 As folhas também entram na composição dos “banhos de cheiro” aromáticos  usados pelo povo da Amazônia na época das festas juninas.  As raízes devem secar ao sol. As folhas, em lugar bem arejado, mas à  sombra. Raízes e folhas devem ser guardadas em sacos de papel. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/caveira.gif) Advertência

Esta planta é considerada tóxica. O pó obtido da raiz pode provocar  insônia, grande excitação e alucinações. O uso continuado determina  acentuada apatia, indiferença e até imbecilidade, convulsões, podendo  provocar até a morte.

 Deve ser usada com máxima cautela e sempre com orientação médica. 





Fonte: plantas medicinais-ciagri






Título: Guaraná
Enviado por: Neo em 27/03/2012, 11:39
Nome popular        GUARANÁ

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Paullinia_cupana_p2jpg.jpg)

Nome científico   Paullinia cupana Kunth

Família   Sapindaceae

Parte usada   Semente (em pó)

Propriedades terapêuticas   Tônico estomacal, energético, afrodisíaca, aperiente.

Princípios ativos   Cafeína, óleo fixo, resina, ácidos, amido, tanino, saponina, teofilian, alantoína.

Indicações terapêuticas   Dispepsia, flatulência, diarréia, gases e prisão de ventre.

Informações complementares

Uso medicinal


  O Guaraná é empregado como potente fator energético. Confere ao  organismo ação vitalizante de bem estar. O seu uso diário é um preceito  de complemento e higiêne alimentar, estimula as funções cerebrais, aumentando a capacidade intelectual.


 Experiências demonstraram que datilógrafos foram mais rápidos e tiveram  insignificantes números de erros quando fizeram o uso deste suplemento  alimentar que é por excelência um fármaco-terapêutico.


 É tido ainda como tônico estomacal, despertando o apetite, prevenindo e  curando perturbações gastro-intestinais, como dispepsias, flatulências,  diarréias, gases e prisão de ventre.


 Com seu uso diário a defesa orgânica se exalta e age contra os elementos  causadores dos disturbios fisiológicos. É estimulante mas não leva à  excitação, não alterando o ritmo normal do coração, remoçando o  organismo e estabilizando a temperatura corporal.


 Faz restabelecer também as funções sexuais, chegando a ser considerado afrodisíaco por aqueles que dele fazem uso.


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

  Usa-se de preferência antes do desjejum ou antes de iniciar qualquer  esforço físico ou mental. Um colher de chá em meio copo de água. Deve-se misturar bem o guaraná  com açúcar antes de adicionar a água. Uma a duas cápsulas duas vezes ao  dia.


 Referência: O pó de guaraná é um produto comercial encontrado em  farmácias. O texto foi extraído de um desses produtos. Março, 2004.



[/HR] Informações complementares
(Continuação)

 Propriedades terapêuticas

Tônico, estimulante das funções cerebrais, antiflatulento, antiesclerótico, antidiarreico, afrodisíaco. 


Constituintes

Cafeína, óleo fixo, resina, ácidos, amido, tanino, saponina, teofilian, alantoína. 


Uso

10g ao dia, em infusão ou decocção. Ou uma colher de sopa do fruto em infusão, duas vezes ao dia. 


Curiosidades

Quem primeiro estudou o guaraná foram os alemães em 1940. A sua origem faz parte do folclórico indígena da Amazônia. 


  Dados químicos e farmacológicos

As sementes do guaraná contém 2,6-7,0 % de cafeína, além de quantidades menores de outros alcalóides com o núcleo de purina (teofilina,  teobromina e outros). Foram também isolados taninos ( + - 12%),  catequina, amido, gorduras, resinas, saponinas, mucilagem, pigmento  vermelho e colina. 


 As propriedades estimulante e adstrigente do guaraná são devidas ao seu  alto teor de cafeína e taninos (Leug, 1980, Herman, 1982). 




Fonte: plantas medicinais-ciagri

Título: Tribulus terrestris
Enviado por: Neo em 27/03/2012, 11:45
(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d9/Starr_030612-0063_Tribulus_terrestris.jpg/220px-Starr_030612-0063_Tribulus_terrestris.jpg)

Tribulus terrestris (videira da punctura ou abrolhos, «abre-os-olhos»), da família Zygophyllaceae, é uma erva daninha que, na Europa, foi utilizada como estimulante sexual — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da impotência durante vários séculos.

O Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com a Tribulus terrestris, e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de esperma e testosterona em homens. Nas mulheres houve um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação.

Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia.

Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores.

Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona em animais com disfunção erétil, cujos efeitos foram confirmados com o aumento na freqüência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol, melhora no humor e na auto-estima.

Mas em estudos científicos recentes o Tribulus se mostrou ineficaz no aumento de testosterona em humanos. Assim também como foi ineficaz no aumento de desempenho e massa corporal em atletas. Também foi descoberto em uma pesquisa de 2008 que nenhum componente químico do Tribulus é percursor da testosterona e não aumentam a produção de testosterona, assim deixando em descredito sua capacidade de aumento de testosterona em humanos.

As partes da planta utilizadas como medicamento são as folhas e as raízes.

No Brasil, um dos estudos com a Tribulus terrestris foi realizado pelo ginecologista Décio Luiz Alves, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O pesquisador resolveu testar a planta após avaliar um estudo sobre a eficácia da planta que envolveu 45 homens - saudáveis e diabéticos, realizado na Indonésia, em 1998. O uso da medicação proporcionou uma melhora significativa (de até 65%) no desempenho sexual dos participantes.

Constituintes químicos do Tribulus terrestris: açúcares reduzidos, alcalóides (harman e harmina), ácidos graxos insaturados, esteróis, flavonóides (tribulosídeo), glucosídeos, nitratos, óleo essencial, potássio, kaempferol, resinas, saponinas, taninos

Contra-indicações/cuidados com o Tribulus terrestris: pessoas com hipertensão ou cardiopatia, só devem usar a Tribulus com acompanhamento médico. Se possível evitar o uso interno. O uso excessivo pode provocar problemas estomacais[carece de fontes]. Em hipertensos e cardiopatas pode ocorrer hipotensão e se a eliminação de potássio for considerável, poderá haver potencialização dos efeitos dos cardiotônicos.



Fonte: Wikipedia
Título: Hibiscus
Enviado por: Neo em 04/04/2012, 10:55
Nome popular        HIBISCUS

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/hib_05.jpg)

Nome científico   Hibiscus sabdariffa Lineo

Família   Malvácea

Sinonímia popular   Hibisco, azedinha, vinagreira, quiabo-azedo

Sinonímia científica   Hibiscus acetosus Noronha

Parte usada   Cálices secos, folha

Propriedades terapêuticas   Demulcente,colerética, hipotensora, diurética,  colerético, laxante, antiespasmódica, adstringente, expectorante,  protetor da mucosa estomacal, digestivo, fluidificante do suco biliar.

Princípios ativos   Mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina,  delfinina), pigmentos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e  hibístico, fitosteróis (sitosterol, campestrol, ergosterol,  estigmasterol).

Indicações terapêuticas   Constipações e irritações de vias respiratórias.

Informações complementares

Conhecido popularmente como hibisco,  hibiscus, cardadé, té de Jamaica (em espanhol); red sorrel ou jamaica  sorrel (inglês); carcade (italiano) ou roselle (francês), é um  subarbusto anual das Malváceas com cerca de 2 m de altura, bastante  ramificado na base, talos arroxeados, robustos e folhas caulinares  trilobadas.


 Suas flores são axilares, solitárias, apresentam um cálice carnoso em  corola amarelada. É uma planta asiática que hoje existe silvestre no  Egipto, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado.


 Usam-se os cálices secos.


 Tem mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos  flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico, fitosteróis  (sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol).


 A mucilagem o faz demulcente e útil em constipações e irritações de vias  respiratórias. Os flavonóides lhe dão propriedade espasmolítica(  intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a com versão de  angiotensina I em II.


 Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As antocianinas = efeito vasodilatador.


 O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico.


 Curiosidade: na Suíça é chamada de kerkade e aromatiza vinhos. Os talos dão o que se chama cânhamo de hibiscus. Há uma variedade, a H. rosa sinensis L, ou rosa china, com corola  branca, amarela ou roxo-purpúreo que também aparece no Caribe onde é  usada como adstringente e expectorante.


 Colaboração: Dr. Luiz Carlos Leme Franco, médico fitoterapeuta e professor de Fitoterapia



[/HR] Outros sinônimos científicos

 
  Outros nomes populares

 Caruru-da-guiné, azeda-da-guiné, quiabo róseo, quiabo-roxo, rosélia, caruru azedo.  Origem

 África oriental e tropical  Conservação

 As folhas e flores (cálices) são secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.  Outros princípios ativos

  Folhas: proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos, vitamina C

 Flores: mucilagens, ácidos orgânicos (cítrico,málico e tartárico), flavonóides, derivados antociânicos. 
Dosagem indicada

  Digestivo estomacal, refrescante intestinal, diurético,protetor da mucosa(bucal,bronquial e pulmonar)

Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices)  picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1  xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser acrescentadas algumas  gotas de limão.

Fluidificante do suco biliar, digestivo estomacal, refrescante intestinal

Coloque 3 colheres (sopa) de folhas (cálices) picadas em meio litro  de vinho branco seco. Deixe em maceração por 8 dias, agitando de vez em  quando e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.


Protetor da mucosa (estomacal e intestinal) Coloque 1 colher (chá) de flores (cálices) picadas em 1 xícara (chá) de  água em fervura. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos, espere amornar e  coe. Tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia. 
Efeitos colaterais

 Não foram encontrados.  Informações complementares

  O gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais, perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e subtropical.

 O Hibiscus sabdariffa, em geral, é anual e alcança em média  uma  altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao passo  que as superiores tomam uma forma lobulada.


 Os talos terminam em um ralo ramo de flores de um amarelo pálido, rosa  arroxeado ou púrpurea. A espécie típica tem flores amarelas, existindo o  cultivar "Albus" de flores brancas e outras com ramagem verde.


 Quando terminam a floração estas formam um cálice vermelho e carnoso. O  cálice contém uma quantidade de pigmentos vegetais e ácidos e se usa  como bebida popular e refrescante.


 O conjunto de cálice e corola formam a parte mais importante da planta,  que popularmente é chamado de fruto, que é uma cápsula oval, com 5  lóbulos, revestida de pelos finos e picantes, contendo no interior  várias sementes.


Colhem-se as folhas e as flores, sendo que para consumo, deve-se extrair somente o cálice das flores.


 Usado na forma de chás dão um colorido especial e um sabor muito bom. Um  específico efeito medicinal ainda não é comprovado. Mas vale lembrar  que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum no Brasil.   
Culinária

 Para os naturalistas usa-se fazer gelatina natural. Usa-se gelatina  incolor com o chá do hibisco adoçado devido ao seu lindo vermelho  natural que substitui corantes químicos.   

Geléia de flores

Em um pilão, coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e  amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida adicione 3  colheres (sopa) de açúcar cristal.


 Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com uma colher de  pau para não grudar no fundo da panela.

Quando adquirir o ponto de  geléia, desligue o fogo e ainda quente, acondicione em vidros até a boca  e tampe. Espere esfriar e armazene em geladeira. Utilize como geléia no  desjejum. 



Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Hortelã-de-folha-miúda
Enviado por: Neo em 04/04/2012, 10:56
Nome popular
HORTELÃ-DE-FOLHA-MIÚDA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/HORTEL1.jpg)

Nome científico   Mentha piperita L.

Família   Labiatae

Sinonímia popular   Hortelã-do-campo, hortelã-de-cheiro

Parte usada   Folhas e sumidades floridas

Propriedades terapêuticas   Carminativa, eupéptica, estimulante, colagoga, estomáquica, antiemética, antiespasmódica e analgésica.

Princípios ativos   Piperitone, alfa-mentona, mento-furano, metilacelato,  pulegona, cineol, limoneno, jasmone, principio amargo, vitamina C e D,  nicotinamida (traços), terpenos, cetonas, taninos, sesquiterpenos:  cariofileno, bisabolol;

Indicações terapêuticas   Fadiga geral, atonia digestiva, gastralgia, cólicas,  flatulência, vômitos durante a gravidez, intoxicação de origem  gastrintestinal, afecções hepáticas, palpitações, enxaqueca, tremores,  asma, bronquite crônica, sinusite, dores dentárias (bochechos)

Informações complementares

                   Espécies


As três "mentas": Mentha piperita L., Mentha viridis L.Mentha crispa L. são espécies diferentes com basicamente os mesmos constituintes, mas diferem quanto ao solo, clima, etc. 

 Marsupianthes é sinônimo científico de uma delas. No Brasil existe a maior plantação de Mentha crispa do mundo.

Encontra-se no município de Caruaru, pertence ao Lab. Hebron para produção do giamebil para ameba e giardia, segundo informação do Prof. Dr. Lauro Xavier Filho (abril, 2004).


 Outros nomes populares

Hortelã-cheirosa, hortelã-da-horta, hortelã-de-tempero, hortelã-do-Brasil, hortelã-pimenta-rasteira. 


Princípios ativos (continuação)

Flavonóides: mentoside, isoroifolina, luteolina. Óleo essencial 0,7 a 3%  que contém mentol (40 a 40%), ácido p-cumarínico, ferúlico, cafêico,  clorogênico, rosmarínico e outros. Contém outros constituintes incluindo  carotenóides, colina, betaína e minerais. 


Indicação terapêutica (continuação)

Nevralgias faciais provocadas pelo frio. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

É contra-indicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem  empregar a planta com aconselhamento médico. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeito colateral

O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e  asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas  sensíveis pode provocar insônia. 


Interações

Pode ser usada associada com sabugueiro. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada - Uso interno

  Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio

25g de folhas em 0,5 litro de água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha.

Superdosagem: evitar utilizar a essência em doses superiores a 0,30g/dia. 





Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Ipê-roxo
Enviado por: Neo em 08/04/2012, 01:41
Nome popular        IPÊ-ROXO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/IMG_1309.jpg)

Nome científico   Tabebuia avellaneade Lors et Gris

Família   Bignoneaceas

Sinonímia popular   Pau d´arco, ipê, ipê-uva, piuva

Parte usada   Entrecasca (líber) ou o lenho (cerne)

Propriedades terapêuticas   Anti-inflamatória, cicatrizante, analgésica, sedativa, tônica, anti-microbiana

Princípios ativos   Lapachol, blapachona

Indicações terapêuticas   Úlceras varicosas, hemorróidas, reumatismo, artrite,  doenças da pele, eczema, gastrites, inflamação intestival, inflamação do  aparelho genital feminino, cistite, bronquite, anemia, diabetes   

Informações complementares

                   O ipê-roxo, pau d´arco, ipê, ipê-uva ou piuva é uma  árvore de porte avantajado, muito difundida na América, e pertence à  família das Bignoneaceas.


 São muitas as espécies de Ipê, num total aproximado de 250, mas as mais  usadas são as do gênero Tabebuia Avellanedae e Tecoma Impetiginosa.

Destas últimas selecionam-se no máximo 20 espécies que podem oferecer um  teor aproximado e constante de substâncias com alto valor terapêutico,  principalmente dos grupos saponínicos, flavonoídeas, cumarínicos ou  quinônicos.


 A parte usada da planta é a entrecasca (líber) ou o lenho (cerne).


 O cerne contém, entre outros princípios ativos, o LAPACHOL e a  BLAPACHONA, substâncias já conhecidas como auxiliares na cura de doenças  neoplásicas e inibidoras de várias tumurações.


 Para de obter bons resultados com o uso do pau d´arco ou ipê-roxo,  torna-se necessário portanto escolher o gênero e espécie da planta,  idade provável da árvore e sua procedência. 


 Uso medicinal

   O pau d´arco, pelas suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes,  analgésicas, sedativas e tônica, e dada a sua potente ação  anti-microbiana, é indicado nos casos de úlceras varicosas, feridas de  qualquer origem, varizes e hemorróidas, reumatismo, artrite, doenças da  pele, eczema, gastrites, inflamação intestinal, inflamação do aparelho  genital feminino, cistite, bronquite e anemia.


 Favorece ainda a circulação e age também em várias formas de diabetes, especialmente a diabetes dos jovens.
 O pau darco ou ipê-roxo é a planta providencial, confirmando o que disse  Von Martus em 1818: "As plantas brasileiras não curam, fazem milagres".


 Apresentação

  Cápsulas, extratos, fluído, tintura, pomada 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

CHÁ: 1 colher da casca razurada, em 1 litro de água. Ferver. Tomar como  água, ao dia. É atóxico, podendo ser usado, tomar 3 cápsulas ao dia em  altas doses. Se ocasionar ligeira urticária, deve ser diminuída a dose e  administrado um anti-alérgico, para voltar depois à dose anterior.


 O nosso extrato (manipulado com o cerne do pau d´arco) deve ser usado na  dose mínima de 1 colher das de chá, em um copo d´água, 4 vezes ao dia,  podendo ainda ser ser tomado de 3 em 3 horas ou de 2 em 2 horas ou de 1  em 1 hora.


 Nos casos de feridas ou úlceras varicosas, a pomada deve ser usada 2 vezes ao dia, administrando-se também o extrato ou tintura.   



Fonte:plantas medicinais-ciagri
Título: Jaborandi
Enviado por: Neo em 09/04/2012, 01:57
Nome popular        JABORANDI

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/jaborandi.jpg)

Nome científico   Pilocarpus microphyllus Stapf. ex Wardleworth

Família   Rutácea

Parte usada   Folhas ou folíolos.

Propriedades terapêuticas   Sudorífero, diurético, promovedor de saliva, revitalizante capilar.

Princípios ativos   Alcalóides: pilocarpina (majoritariamente),  pilocarpidina, isopilocarpidina, fisostigmina, pilosina, isopilosina,  epiisopilosina. Óleos essenciais: limoneno, beta-cariofileno.

Indicações terapêuticas   Afecções bronqueais, reumatismo, glaucoma.

Informações complementares

       Espécies
   

Aspectos botânicos

  Trata-se de um arbusto pequeno pertencente à família das Rutáceas,  caracterizado por apresentar folhas emparedadas de 3-5 folíolos ovais  lanceolados e sésiles, com sabor e cheiro de laranjas; flores pentâmeras  dispostas em racimos delgados e alargados; e um fruto capsular composto  por três folículos.


 Este arbusto é característico da América Central e América do Sul de onde se estendeu até a Índia. O P. jaborandi abunda na região de Pernambuco, enquanto que o P. microphyllus cresce no estado do Maranhão (Brasil) e o P. pinnatifolius no Paraguai. Atualmente também se cultiva na Índia. 


Parte utilizada

  Folhas ou folíolos. Uma vez dessecadas devem ser utilizadas rapidamente  pois perdem sua atividade com o prolongado armazenamento. 


História

  Primitivamente os nativos sul-americanos mastigavam as folhas deste  arbusto para aumentar a salivação, o qual chamou atenção dos primeiros  conquistadores.

Em 1874 um médico brasileiro chamado Coutinho inicia as  investigações, logrando isolar no ano seguinte seu principal alcalóide: a  pilocarpina. Pouco tempo depois, as ações sobre a pupila e as glândulas  sudoríparas e salivares foram descritas por J. Weber. 


Composição química

   Alcalóides (0,50 - 1%): Derivados do imidazol: pilocarpina  (majoritariamente), pilocarpidina, isopilocarpidina, fisostigmina,  pilosina, isopilosina, epiisopilosina e epiisopiloturina.

A pilocarpina é  solúvel em soluções aquosas, alcalinas por abertura do anel lactônico  que se une ao anel imidazólico, com a seguinte formação das respectivas  Sales (sais). *


   Óleo essencial (0,50%): limoneno, beta-cariofileno, 2-tridecanona,  sabineno, a–pineno e pequenos copos trazas *de outros terpenos. 


Ações farmacológicas

  O efeito do principal alcalóide pilocarpina é bem conhecido desde o  ponto de vista farmacológico. A partir de sua administração local,  difunde rapidamente desde a córnea até o humor* aquoso, exercendo uma  contração do músculo ciliar, de maneira antagônica a atropina,  empurrando o espolão escleral e expandindo a malha trabécular até  separar.

 Desta maneira se abrem as vias que conduzem o fluído,  aumentando o efluxo do humor * aquoso, permitindo uma diminuição da  pressão intraocular (glaucoma). Também permite aumentar a irrigação  sanguínea local (Holmstedt B. et al., 1979; Neal M., 1996).


 A pilocarpìna é um agonista * colinérgico, de ação predominante  muscarínica  mas não nicotínica. Aplicada localmente ao olho provoca  constrição pupilar, espasmo da acomodação do cristalino e um aumento  transitório da pressão intraocular, seguido de uma imediata queda *  caída da mesma em forma mais prolongada.

 A miosis tem uma duração  variável: entre várias horas até um dia. A fixação da acomodação do  cristalino para a visão de perto desaparece ao cabo de duas horas  (Goodman Gilman A. et al., 1986).


 Por outra parte, a aplicação de 10-15 mg. subcutâneos de pilocarpina  provocam vasodilatação e sudoração local aumentada, das quais são  bloqueadas por atropina. Também pode promover a secreção de glândulas  salivais, lagrimais, bronqueais, suco gástrico (ácido clorídrico e  pepsina), pancreáticas e intestinais, aumentando a eliminação de água,  uréia e cloruro * sódico. Aumenta o tom* tono e as contrações  estomacais.


 A presença de um átomo de carbono terciário em sua estrutura química  (derivada do imidazol) lhe confere maior liposolubilidade à droga,  permitindo uma fácil penetração através da córnea quando se aplica  localmente, ou ingressar no cérebro quando se administra por via  sistêmica (Neal M., 1996). 


Efeitos adversos

  A pilocarpina pode estimular a musculatura bronquial provocando  broncoespasmo, o qual contraindicaria ser empregado em pacientes  asmáticos. Também se tem observado um aumento em el tono* e motilidade *  dos ureteres, vejiga*, vesícula e condutos biliares, pelo que se deverá  absterse de utilizar em casos de suspeita de cálculos a esses níveis.

  Durante o tratamento com esta droga podem aparecer alterações da  acomodação ou dor no globo ocular, que cedem em poucos dias. Por último,  as doses altas podem provocar depressão do SNC e do centro  respiratório. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/caveira.gif) Efeitos tóxicos

 Em caso de sobredose com pilocarpina se produz uma exacerbação de seus  efeitos parasimpáticomiméticos, similar ao produzido por intoxicação com  fungos dos gêneros Inocybe e Citocybe, o qual é contrarrestado* pela  administração parenteral de atropina (2 mg) seguida de medidas  apropriadas para ajudar a respiração pulmonar e a circulação. 


 Os sintomas de intoxicação imputáveis à muscarina começam aos 30-60  minutos e consistem em salivação excessiva, lacrimejo*, náuseas,  vômitos, cefaléia, transtornos visuais, cólicas abdominais, diarréia,  bradicardia, broncoespasmo, hipotensão, shock*, podendo ocorrer morte.


 Desaconselha-se o uso de mióticos como a pilocarpina em aqueles casos em  que a contração do íris não esteja recomendada tal como sucede na  iritis aguda ou na iridociclitis.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Posologia e dose usual

A pilocarpina é empregada correntemente no tratamento de glaucoma,  administrando-se em forma de solução aquosa entre 0,5% e 4% como gotas  oftálmicas.

Quando se aplique como colírio é conveniente pressionar o  saco conjuntival para evitar una excessiva absorção sistêmica. Nos  tratamentos de glaucoma crônico pode alternar-se com eserina, cuidando  de não se administrar juntos pela possibilidade de antagonismo.


 Também se emprega, junto a outros componentes, na formulação de loções  ou xampus antiseborreicos e revitalizantes capilares.

Mesmo assim, é  muito útil como sialagogo em casos de xerostomía ou aptialismo, nefrite  crônica, uremia elevada e para contrarrestar* o efeito  parasimpaticolítico de outras medicações como a atropina. 


Usos etnomedicinais

Formas galênicas: a infusão das folhas de jaborandi (2-4%) se emprega  popularmente em afecções bronqueais e reumatismo. Se o considera um  excelente diaforético visto que logo de tomada na infusão, o paciente  deve deitar-se totalmente coberto para assim promover una transpiração  abundante útil em caso de febre, gripe e afonia*. 


 No Peru se utiliza a decocção das folhas como lactagoga e diurética. 


 No Brasil se emprega como sudorífero, diurético, promovedor de saliva  (sialagogo) e contra o glaucoma. O sumo das folhas é indicado como  tônico capilar. A tal fim se preparam 70 gr. de folhas a macerar em 500  cc. de álcool de 60º durante um mês.   


Curiosidades

Atualmente existe una explosão desmedida desta espécie, sobretudo no  norte do Brasil, donde se encontra atualmente em perigo de extinção  (Balick M. et al., 1996).   





plantas medicinais-ciagri
Título: Jabuticabeira
Enviado por: Neo em 10/04/2012, 14:30


Nome popular
        JABUTICABEIRA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/jb.jpg)

Nome científico   Myrcia cauliflora Berg

Família   Myrtaceae

Parte usada   Fruto

Propriedades terapêuticas   Antioxidante, antialérgico

Princípios ativos   Calorias 51,vitamina C 12, niacina, ferro, fósforo, antocianinas.

Indicações terapêuticas   Problemas cardíacos, estabilizador do açúcar no sangue de diabéticos, prisão de ventre.

Informações complementares

       Origem

  Brasil 


Uso medicinal

Devido a presença de antocianinas, têm uma potente ação antioxidante,  ajudam a varrer as moléculas instáveis de radicais livres. Ultimamente  surgem estudos apontando que substâncias antioxidantes também auxiliam a  estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

  A jabuticaba é a matéria-prima de geléia, suco, licor e vinho.


 O texto a seguir foi enviado pelo colaborador deste site, Lelington Lobo Franco.



Jabuticaba: uma amiga do coração

 

 Nativa do Brasil, e com o nome científico Myrcia cauliflora Berg, ela costuma medir entre 6 e 9 metros e é conhecida desde o período do descobrimento.


 "A espécie é encontrada de norte a sul, desde o Pará até o Rio Grande do  Sul", diz o engenheiro agrônomo João Alexio Scarpare Filho, da Esalq.  Segundo ele, a palavra jabuticaba é tupi e quer dizer "fruto em botão". A  jabuticaba é a matéria-prima de delícias já conhecidas, como a geléia,  licor e, também, uma espécie de vinho. 


 Em 100 gramas ou 1 copo, temos: calorias 51, vitamina C 12 mgm, Niacina 2,50 mg, ferro 1,90 mg e fósforo 14 g 


Características da fruta

 Atributos para essa fruta tipicamente brasileira é o que não faltam.  Vitaminas, fibras e sais minerais aparecem nela ao montes. Agora, para  melhorar ainda mais esse perfil nutritivo, pesquisadores da Universidade  Estadual de Campinas descobriram que ela está cheia de antocianinas,  substâncias que protegem o coração. Mais uma razão para que a jabuticaba  esteja sempre no seu cardápio. 


 Ela ganha até da uva e, provavelmente, do vinho tinto, que são  festejados no mundo inteiro por evitarem infartos. Você vai conhecer  agora uma revelação científica - e das boas - que acaba de cair do pé. A  química Daniela Brotto Terci nem estava preocupada com os problemas que  se passam com o coração.

Tudo o que ela queria, em um laboratório da  Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, era  encontrar na natureza pigmentos capazes de substituir os corantes  artificiais usados na indústria alimentícia.


 E, claro, quando se fala em cores a jabuticaba chama a atenção. Roxa?  Azulada? Cá entre nós, jabuticaba tem cor de... jabuticaba! Mas o que  tingiria a sua casca? A cientista ficou surpresa e impressionada ao  verificar: enormes porções de antocianinas, foi a resposta.


 As antocianinas são pigmentos responsáveis por uma variedade de cores  atrativas e brilhantes de frutas, flores e folhas que variam do vermelho  vivo ao violeta e azul. Daniela jamais tinha suspeitado de que havia  tanta antocianina ali, na jabuticaba; aliás, nem ela e nem ninguém mais.


 "Os trabalhos a respeito dessa fruta são muito escassos", tenta  justificar a pesquisadora, que também mediu a dosagem de antocianinas da  amora e da uva. Ironia, o fruto da videira saiu perdendo no ranking,  enquanto o da jabuticabeira... Dê só uma olhada, o número representa a  quantidade de miligramas das benditas antocianinas por grama da fruta:   

 
As atocianinas é que dão as cores


 "Se um fruto tem cor arroxeada é porque elas estão ali", entrega a  nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense,  no Rio de Janeiro. No reino vegetal, esse tingimento serve para atrair  os pássaros. "E isso é importante para espalhar as sementes e garantir a  perpetuação da espécie", explica Daniela Terci, da Unicamp.   

Uso medicinal

 Para a Medicina, o interesse nas antocianinas é outro. "Elas têm uma  potente ação antioxidante", completa a pesquisadora de Campinas. Ou  seja, uma vez em circulação, ajudam a varrer as moléculas instáveis de  radicais livres.


 Esse efeito, observado em tubos de ensaio, dá uma pista para a gente  compreender por que a incidência de tumores e problemas cardíacos é  menor entre consumidores de alimentos ricos no pigmento. Ultimamente,  surgem estudos apontando uma nova ligação: as tais substâncias  antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o açúcar no sangue dos  diabéticos.


 Se a maior concentração de antocianinas está na casca, não dá para você  simplesmente cuspi-la. Tudo bem, engolir a capa preta também é difícil. A  saída, sugerida pelos especialistas, é batê-la no preparo de sucos ou  usá-la em geléias; a boa notícia é que altas temperaturas não degradam  suas substâncias benéficas.


 O professor Lelington conta que costuma mastigar as cascas e engoli-las;  além das antocianinas, ela evita a prisão de ventre. Ele também mastiga  as sementes e as engole, pois contém elementos antialérgicos.


 Segundo ele, as antocianinas são os pigmentos presentes nos vacúolos de  plantas responsáveis por fantásticas exibições de vermelho e azul na  Natureza e por fabulosas alterações das cores das folhas de determinadas  plantas no Outono.


 Existem diferentes antocianinas naturais. Os corantes de antocianina são  fabricados normalmente a partir de cascas de uva e de jabuticaba.  Devido à solubilidade e à mudança de cor em função do pH, este corante  possui uso restrito a produtos que normalmente são fabricados a partir  de alimentos que contém frutas: sorvetes de uva, geléias, vinhos  compostos etc.


 Os pigmentos naturais, que dão a algumas frutas e vegetais a cor  avermelhada, azul ou roxa, contribuem para a diminuição do número de  células cancerígenas no organismo e, em alguns casos, podem mesmo causar  a sua extinção; tornando-os, assim, uma importante ajuda no combate ao  câncer, afirma um estudo realizado por cientistas norte-americanos.


 Frutas e vegetais que contenham um número elevado destes pigmentos, como  a acerola e a beterraba, são mais eficazes em desacelerar o crescimento  de células cancerígenas. Em 20% dos casos, podem mesmo extingui-las.  Mas os benefícios não param por aí, alimentos menos ricos nestes  pigmentos, como o rabanete e o morango, diminuem o crescimento do câncer  do colón entre os 50% e os 80%.


 Estes resultados são a conclusão de um estudo que combina testes de  laboratório em células cancerígenas humanas e experiências em animais,  citado pelo The Guardian. O objetivo é saber se há uma relação entre uma  dieta rica nestes alimentos e o baixo risco de desenvolver um câncer,  tal como foi apresentado no encontro da American Chemical Society, nos  EUA.


 Os componentes destes pigmentos pertencem a um grupo denominado por  antocianinas que, por ser um antioxidante, dificulta a sua absorção pela  corrente sanguínea. Estes componentes viajam do estômago até ao  intestino delgado. Os cientistas acreditam que no conseguir percorrer  este caminho está o segredo para as suas propriedades anti-cancerígenas.


 O próximo passo é saber se os componentes destes pigmentos podem ser  modificados de modo a torná-los ainda mais poderosos. Foram  identificados 600 antocianinas diferentes e os pesquisadores já  analisaram a sua composição. Sabe-se que as antocianinas são  responsáveis pela pigmentação de alimentos, flores e folhas, e a sua cor  varia entre o vermelho vivo, o azul e o violeta.


 Os benefícios destes alimentos, como a acerola, camu-camu - muito usados  em sumos naturais -, foi testado em ratos. Os animais sofriam de câncer  do colón e, ao fazerem uma dieta à base de antocianinas extraídas de  frutas, o seu estado clínico melhorou entre 60% e 70% em comparação com  outro grupo que não se alimentou destas frutas.


 Além do câncer, em particular o do cólon, estes alimentos ajudam a  combater ainda doenças cardiovasculares e a formação de coágulos no  sangue. (contém em sua maioria potássio). Os sucos, particularmente,  rendem experiências bem coloridas. A nutricionista Solange Brazaca, da  Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba,  interior paulista, dá lições que parecem saídas da alquimia: "Misturar a  jabuticaba com o abacaxi resulta numa bebida azulada", ensina. "Já  algumas gotas de limão deixam o suco avermelhado. "As variações ocorrem  devido às diferenças de Ph e pela união de pigmentos ácidos. 


 Mas, vale lembrar a velha máxima saudável: Bateu, tomou! 
 "Luz e oxigênio reagem com as moléculas protetoras", diz a professora.  Não é só a saúde que sai perdendo: o líquido fica com cor e sabor  alterados. Aliás, no caso da jabuticaba, há outro complicador. Delicada,  a fruta se modifica assim que é arrancada da árvore.


 "Como tem muito açúcar, a fermentação acontece no mesmo dia da  colheita", conta a engenheira agrônoma Sarita Leonel, da Universidade  Estadual Paulista, em Botucatu. A dica é guardá-la em saco plástico e na  geladeira. Agora, para quem tem o privilégio de ter uma jabuticabeira, a  professora repete o que já diziam os nossos avós: "Jabuticaba se chupa  no pé".   


A parte branca tem seu valor

 A bioquímica Edna Amante, do laboratório de frutas e hortaliças da  Universidade Federal de Santa Catarina, destaca alguns nutrientes da  parte branca e mais consumida da jabuticaba: "É na polpa que a gente  encontra ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma  vitamina do complexo B que facilita a digestão e ainda nos ajuda a  eliminar toxinas." 


 Ufa! E não só nessa polpa, mas também na casca escura, você tem  excelentes teores de pectina. "Essa fibra tem sido muito indicada para  derrubar os níveis de colesterol, entre outras coisas", conta a  nutricionista Karla Silva. 


 Um novo estudo da Universidade de Georgia, nos EUA, demonstrou que a  pectina, um tipo de fibra encontrado em frutas e hortaliças e utilizada  na confecção de geléias e outros alimentos consegue eliminar as células  cancerígenas da próstata em até 40%.


 O estudo publicado na edição de agosto de 2007 da revista Glycobiology,  demonstrou que a pectina inclusive conseguiu eliminar células que  geralmente não respondem à terapia hormonal e por isto são de difícil  tratamento com as medicações disponíveis no momento.


 Em outros estudos, diz o professor Lelington, a pectina esteve  relacionada com redução do colesterol e dos níveis de glicose no sangue  além de reduzir a divisão celular prevenindo câncer de pulmão e tumores  no cólon.


 O time de pesquisadores agora está envolvido na identificação da menor  estrutura dentro da pectina, capaz de induzir à morte de células  cancerígenas a fim de fabricar medicamentos e alimentos com mais  benefícios à saúde.


 A pectina faz uma excelente dobradinha com as antocianinas no fruto da  jabuticabeira. Daí o discurso inflamado dessa especialista, fã de  carteirinha: "A jabuticaba deveria ser mais valorizada, consumida e  explorada". Nós concordamos, e você? 





plantas medicinais-ciagri
Título: Jambolão
Enviado por: Neo em 10/04/2012, 14:31


Nome popular
        JAMBOLÃO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/jambolao.jpg)

Nome científico   Syzygium cumini Lamarck

Família   Myrtaceae

Sinonímia popular   Jamelão

Parte usada   Fruto, folha, semente

Princípios ativos   Antocianinas (glucoglucosídeos da delfinidina, petunidina e malvidina)

Indicações terapêuticas   Hipoglicemia

Informações complementares

Origem

  Índia. Adaptou-se muito bem às condições de solo e clima do Brasil, tornando-se espécie subespontânea na região Nordeste. 


Uso medicinal

  O chá das folhas e das sementes da espécie também é muito conhecido na  medicina popular indiana, principalmente pelos efeitos hipoglicemiantes. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

  A polpa do jambolão também é utilizada na produção de doces e tortas.  Estudos indicam que a produção da geléia de jambolão mostrou-se viável,  principalmente para o pequeno produtor.   



Outros usos

A espécie cultivada como planta ornamental no Brasil, é muito comum nos  canteiros e quadras de Brasília, DF.

A coloração roxa da polpa dos  frutos apresenta um grande impacto visual devido à presença de  antocianinas, pigmentos antioxidantes hidrofílicos também encontrados em  frutas como a uva (Vitis sp.) e o “blueberrie” (Vaccinium sp.),  que apresentam como vantagem a alta solubilidade em misturas aquosas.

  Entretanto, a coloração arroxeada provoca mancha nas mãos, tecidos,  calçamentos e pinturas de carros, tornando-o pouco indicado para  preencher espaços públicos. 





plantasmedicinais-ciagri
Título: Jojoba
Enviado por: Neo em 10/04/2012, 14:32


Nome popular
        JOJOBA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/fruit1.jpg)

Nome científico   Simmondsia chinensis (Link) C.K. Schneid

Família   Simmondsiaceae

Informações complementares

       
Indicações



 O óleo de jojoba é usado na fabricação de cosméticos. Quando massageado  diretamente no couro cabeludo, dissolve o sebo engastado, os folículos  do cabelo ficam livres das partículas estimulando a germinação das  células na epiderme e um nenovado crescimento dos cabelos. O Óleo de  Jojoba também torna o couro cabeludo menos ácido, regulando, portanto,  as secreções glandulares. 


 O óleo é um umedecedor puro e natural que tem as qualidades de  penetração e cicatrização. Quando massageado na pele, o Óleo de Jojoba é  conhecido por ser eficaz contra várias disfunções epidérmicas. Por essa  razão, é de valor inestimável na criação de uma fina linha de produtos  de beleza.   





plantasmedicinais-ciagri
Título: JUÁ
Enviado por: Neo em 10/04/2012, 14:33


Nome popular
        JUÁ

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/JUAZEIRO-Ziziphus-joazeiro.jpg)

Nome científico   Zizyphus joazeiro Martius

Família   Rhamnaceae

Sinonímia popular   Joazeiro, juazeiro, juá-babão, juá-de-boi, juá-bravo

Sinonímia científica   Ziziphus gardneri Reissek

Parte usada   Fruto, casca

Princípios ativos   Na casca: estearato de glicerila, triterpenóides, cafeina, alcalóides, saponina

Indicações terapêuticas   Problemas gástricos, limpeza de cabelos e dentes, tônico capilar.

  Informações complementares

             
Importância sociológica

O juazeiro é um dos elementos típicos da vegetação dos sertões nordestinos. É uma espécie de maior ocorrência nas caatingas, no Sertão e no Agreste. 


Uso alimentar

  Utilizado na alimentação animal. A principal utilidade reconhecida dessa  espécie é ser forrageira, com a vantagem de ser sempre verde, apesar de  ser uma espécie xerófila. Na época da seca, constitui uma providência para o sertanejo, pela  alimentação que proporciona ao gado faminto. Ela serve como ração para ovinos e caprinos em qualquer época


 Na alimentação humana, os frutos do juazeiro são comestíveis, sendo  muito consumidos ao natural, pelo sertanejo do nordeste. O juá maduro é  muito estimado pelas crianças e adultos, pois mitiga a fome e a sede em  tempo de seca. 


Uso cosmético

  O córtex e as folhas são ricos em saponina e têm grande valor detergente. É usado como xampu, anticaspa e tônico capilar. As raspas da entrecasca servem de sabão e dentifrício.

 A casca é excelente tônico capilar quando em infusão ou macerada. A água de juá serve para amaciar e clarear a pele do rosto. A casca do juazeiro amassada na água é utilizada no tratamento da queda do cabelo. 


Uso medicinal

  As cascas e as folhas são tradicionalmente usadas na medicina popular do nordeste, na forma de extrato feito com água, usado por via oral para alívio de problemas gástricos. 






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Título: Jujuba
Enviado por: Neo em 10/04/2012, 15:18


Nome popular
        JUJUBA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/chinese-date-p-e-ziziphus-jujuba-mill-extract-powder-extract-ratio-5-1.jpg)

Família   Rhamnaceae

Sinonímia científica   Z. sativa Gaertner; Z. vulgaris Lam

Parte usada   Sementes, fruto, raiz, casca

Propriedades terapêuticas   Analéptica, paliativa, béquica, analgésica, tranqüilizante, anticonvulsionante

Princípios ativos   Flavonóides, alcalóides, triterpenos, polissacarídeos

Indicações terapêuticas   Insônia, ansiedade, tônico do cabelo, diabetes,  melhora a memória e a cognição em pessoas com idade mais avançada,  problemas digestivos e do fígado, fraqueza, obesidade, problemas  urinários, doenças de pele, febre, diarréia.

Informações complementares

                                     Origem

  Ziziphus jujuba é uma planta nativa da China pertence ao genero Ziziphus  (Rhamnaceae) e é muito comum na China e Coréia do Sul (Zhao et al.  2006). 


Distribuição

  É distribuída principalmente nas regiões tropicais e subtropicais da  Ásia e América, utilizada na medicina popular para curar vários tipos de  doenças. A jujuba chinesa tem uma história de mais ou menos 4000 anos  (Yan & Gao, 2002), usada como alimento, aditivo, flavorizante e  medicinal (Li et al., 2007).


 Planta nativa e naturalizada em vários paises da Ásia e África, as  sementes são comestíveis e recomendadas para casos de insônia (Tripathi  et al., 2001). 


 Cinco cultivares de jujuba são plantados na China:



Outras variedades foram citadas nos trabalhos:



Uso medicinal


O fruto da jujuba é saboroso e muito utilizada pelo seu valor  nutricional. Tem sido comumente usada com fins medicinais como  analéptica, paliativa e béquica (Yan & Gao, 2002). A semente seca de  Zizyphus jujuba Mill var.
spinosa, é conhecida por conter uma grande quantidade de ingredientes ativos de importância farmacológica. 

 Esta semente tem sido utilizada como analgésica, tranqüilizante e  anticonvulsionante em paises do oriente como Coréia e China por pelo  menos 2500 anos, e também tem sido prescrita para o tratamento da  insônia e da ansiedade (Peng & Zhu, 2001). 


 Dentre os seus efeitos aumenta a duração do pentobarbital usado para  induzir ao sono (Adzu et al., 2002), inibe a excitação causada por  cafeína e prolonga a ação do hexobarbital também usado para induzir ao  sono (Chung & Lee, 2002). 


 Outro trabalho indicou que o extrato aquoso teve efeitos ansiolíticos em  ratos (Ahn et al., 2004). O extrato das folhas de jujuba junto com  folhas de Azadirachta indica Juss (Neem) reforçam e tonificam os cabelos (Parveen et al., 2007).


 A decocção dos frutos é utilizada para tratar diabetes (Ugurlu &  Secmen, 2008). Os frutos são utilizados para melhorar a memória e a  cognição em pessoas com idade mais avançada (Adams et al., 2007).


 Possui atividade de estabilização dos neurônios (Heo et al., 2003). O  fruto seco é utilizado como mitigativo, tônico e diurético (Ahn et al.,  2004). É usado na medicina popular no tratamento de problemas digestivos  e do fígado, fraqueza, obesidade, problemas urinários, diabetes,  doenças de pele, febre, diarréia e insônia (Han et al., 2007). 


 Os frutos possuem a propriedade de purificar o sangue e melhorar a  digestão. As raízes são utilizadas contra febre e para curar ferida e  úlceras. A casca é usada para tratar a diarréia (Tripathi et al., 2001).

 As diferentes partes da planta possuem múltiplas propriedades como  anti-fertilidade, analgésica e antidiabetes (Erenmemisoglu et al.,  1995).


 Um trabalho recente reportou que os flavonóides e alcalóides da semente  possuem atividade inibitória sobre o sistema nervoso central (Park et  al., 2004). Também foi demonstrado que extratos etanólicos e metanólicos  possuem efeito ansiolítico (Han et al., 2007). 


 Esta planta é rica em metabólitos secundários como flavonóides,  alcalóides e triterpenos (Cheng et al., 2000), ?avonóides glicosídeos,  alcalóides, ésteres triterpênicos e coumarinas (Souleles and Shammas,  1998).


 Alcalóides ciclopeptídeos tem sido reportados desta planta (Schmidt et  al., 1985). Entre os princípios bioativos, os polissacarídeos se  destacam como os mais importantes constituintes dos frutos (Yamada et  al., 1985). 


 Foram isolados vários compostos de diferentes espécies do gênero  Zizyphus tais como, peptídeos, esteróides, taninos, acido betulínico e  glicosídeos saponinas triterpenoidais (Shahat et al., 2001; Tripathi et  al., 2001). 


 Os frutos contem espiosina e o jujubosideo que possui a propriedade de  inibir a hiperatividade hipocampal (Shou et al., 2002), o jujubosideo é  uma saponina que possui forte atividade hemolitica (Sparg et al., 2004). 





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Título: Jurubeba
Enviado por: Neo em 14/04/2012, 14:35

Nome popular
        JURUBEBA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/Solanum_paniculatum.jpg)

Nome científico   Solanum paniculatum L.

Família   Solanaceae

Sinonímia popular   Jurubeba-verdadeira, jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba, joá-manso.

Parte usada   Raizes, folhas e frutos.

Propriedades terapêuticas   Tônica, desobstruente, digestiva.

Princípios ativos   Esteróides, saponinas, glicosídeos e alcalóides.

Indicações terapêuticas   Febre, hidropsia, doenças do fígado, diabetes,  tumores do útero e abdomen, anemias, inflamações do baço, problemas de  bexiga, ressaca.

Informações complementares

Espécies aqui comentadas


 
Solanum paniculatum
Solanum fastigiatum
Solanum asperolanatum
Solanum variabile 

Descrição


  Jurubeba é uma pequena árvore da família das Solanaceae, cresce a 3  metros em altura, podendo chegar a 5 metros, comum no norte de Brasil e  outras partes tropicais de América do Sul. 


 Existem dois tipos de jurubeba: macho e fêmea. Os usos indígenas de  jurubeba são muito mal documentados, mas seu uso em medicamentos  brasileiros foi bem descrito. Jurubeba é listado como uma droga oficial  na Pharmacopea Brasileira como um produto específico para anemia e para  desordens de fígado e digestivas. Em 1965, Dr. G. L. Cruz escreveu que  "as raízes, folhas e frutas são usadas como um tônico e  descongestionante.

 Estimula as funções digestivas e reduz a inchação do  fígado e baço. É um remédio para hepatites crônicas, febre de  intermites, tumores uterinos e hidropisia"  Solanum é o gênero mais representativo da família Solanaceae e consiste  de cerca de 1.500 espécies perenes, arbustos, árvores e trepadoras,  sendo um dos mais numerosos do mundo.

 Apresenta muitas plantas úteis  usadas na alimentação e também muitas plantas infestantes ou daninhas. A  maioria das plantas do gênero Solanum contém alcalóides tóxicos. Em  algumas espécies de Solanum, certas partes são comestíveis enquanto  outras partes da mesma planta são muito venenosas.

 O melhor exemplo  conhecido é a batata (Solanum tuberosum) que tem folhagem e  frutos venenosos e tubérculos comestíveis, embora estes fiquem venenosos  quando se tornam verdes pela exposição prolongada à luz.


 Muitas espécies de Solanum são conhecidas como "jurubeba", tal como a Solanum paniculatum, uma planta nativa nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.


 A origem do nome vem do adjetivo latino "paniculatum", paniculado, pelo  tipo de inflorescência. Os principais nomes populares são: jurubeba,  jurubeba-verdadeira, jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba e joá-manso. O  nome vulgar deriva do tupi "yú", espinho, e "peba", chato.   


Princípios ativos

  Os componentes ativos da jurubeba foram documentados na década de 60  quando pesquisadores alemães descobriram novos esteróides, saponinas,  glicosídeos e alcalóides nas raízes, caule e folhas. Os alcalóides foram  encontrados em maior abundância nas raízes, enquanto que nas folhas  encontram-se as maiores concentrações de glicosídeos.


 Esses compostos também têm algum efeito tóxico, de modo que não se  recomenda a ingestão freqüente de preparações de jurubeba. As  propriedades farmacológicas documentadas desde a década de 40 incluem o  uso para estômago, febres, diurético e tônico.

 Estudos em animais  indicaram que extratos da planta em água ou álcool foram eficazes em  reduzir a pressão sanguínea enquanto aumentando a respiração em gatos,  evidenciando uma ação estimulante no coração. 


Solanum fastigiatum

   A Solanum fastigiatum, conhecida como jurubeba do sul, é uma  planta nativa na região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da  Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão  Central; presente também em outros estados sulinos.

A origem do nome vem  do adjetivo latino "fastigiatum", "que termina em ponta", motivado  pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em  suas pontas. 


 Os nomes populares são: jurubeba, jurubeba-do-sul, jurubeba-velame,  velame. Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também  são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopéia  popular com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum.

 Como existem preparações comerciais à base de jurubeba, é comum que as  firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas,  inclusive de Solanum fastigiatum.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Cuidado

 A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos. A  ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais  precisam ingerir a planta por um período prolongado.

Estudos feitos na  Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e  1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção  cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de  alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os  animais são movimentados ou excitados. 


 Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal  ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais  aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de  "olhar estrelas" e buscam maior apoio com extensão dos membros  anteriores.

 Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o  problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna  crônica e a regressão clínica é rara.   


Solanum asperolanatum

   A Solanum asperolanatum, conhecida como jupeba, é uma planta  arbórea perene, com até 3 a 4m de altura, reproduzida por semente,  nativa na América Tropical, com ocorrência esparsa no Brasil, geralmente  confundida com outras espécies. A origem do nome vem do latim "asperu",  áspero, e "lana", lã. 


 Recebe os seguintes nomes populares: jurubeba, jupeba. A planta é  parecida com outras espécies de "jurubebas", pelo aspecto geral e pelos  frutos. Distingue-se de Solanum paniculatum pelo posicionamento das inflorescências e pelas flores brancas.

Plantas novas podem ser confundidas com Solanum variabile,  pois em ambas as espécies ocorrem pêlos ferrugíneos. É usada na  farmacopéia popular com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum, e também nas preparações comerciais a base de jurubeba que são preparadas indistintamente com várias espécies de Solanum.   


Solanum variabile

   A solanum variabile, conhecida como jurubeba falsa, é uma planta  nativa na região Meridional do Brasil e regiões limítrofes dos outros  países.

 No Brasil é relatada a ocorrência de Minas Gerais ao Rio Grande  do Sul, com maior intensidade na região Sul, sendo muito freqüente nos  estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com grande ocorrência nas  beiras de estradas.

 A origem do nome vem do adjetivo latino "variabile",  variável, pela grande variabilidade na planta em geral, particularmente  no formato das folhas e no tipo de pêlos.

 Os principais nomes vulgares  são: velame, jurubeba-velame, velame-de-capoeira, jurubeba-falsa,  juveva, jupicanga.





plantasmedicinais-ciagri





Título: Malva
Enviado por: Neo em 27/04/2012, 11:39

Nome popular
        MALVA


(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/leo-mic-Malva-sylvestris-735.jpg)

Nome científico   Malva sylvestris L.

Família   Malvácea

Sinonímia popular   Malva, malva-alta, malva-de-botica, malva-grande,

Parte usada   Folhas, frutos, sementes

Propriedades terapêuticas   Adstringente, mucilagenosa, suavizante de tecidos, antiinflamatória, laxativa

Princípios ativos   Mucilagem, caroteno, vitamina C e do complexo B. Sementes secas têm cerca de 20 % de proteínas e 35 % de gordura.

Indicações terapêuticas   Bronquite, tosse, asma, enfisema pulmonar,  coqueluche, colite, constipação intestinal, contusões, afecções da pele,  furúnculos, abscessos, picaduras de insetos, afecções da boca e  garganta.

Informações complementares

       Outros nomes científicos





Origem


Bianual ou perene nativa da Europa, de 40 a 70 cm de altura.

 Descrição

É uma erva (pequeno porte) ereta e decumbente que tem os ramos com casca  fibrosa, folha simples com nervação, palmada de margens lobadas e  serreadas.

 Possui flores vistosas, púrpura ou rósea dispostas nas axilas  foliares. Os frutos são aquênios discóides. No Brasil ocorre mais a M. parviflora L. com características e nomes semelhantes à acima, quase sempre substituindo a primeira.


 É muito usada na ornamentação de jardins em locais de clima temperado e  como hortaliça, mas é mais conhecida como medicinal, tanto na Europa  como no Brasil.

 É adstringente e mucilagenosa, portanto útil como  suavizante de tecidos e antiinflamatória (Bown, D. 1995. The Herb  Society of América-Encyclopedia of Herbs & Their Uses. dorling. New  York).


 Dioscórides e Plínio, na Idade Média já a aplicavam para amolecer o  ventre, curar indisposições, tratar queimaduras e picada de insetos.


 Uso medicinal

As folhas e frutos, como infuso, são usadas na bronquite, na tosse,  asma, enfisema pulmonar, coqueluche e em colite e constipação  intestinal.

È laxativa em doses um pouco mais alta que o corriqueiro.


 Externamente, como banho localizado, é empregado em contusões, afecções  da pele, furúnculos, abscessos e picaduras de insetos, e como bochecho  ou gargarejo para afecções da boca e garganta, como já provaram RL  Boorhem em 1999, D. Bown em 1995, D. Alzugaray e C. Alzugaray em 1996.


 Possui mucilagem, caroteno, vitamina C e do complexo B. Sementes secas tem cerca de 20% de proteínas e 35% de gordura.


 A alteia (Althaea officinalis) faz parte da família. 




Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Mamão
Enviado por: Neo em 27/04/2012, 11:40

Nome popular
        MAMÃO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/carica_papaya.jpg)

Nome científico   Carica papaya L.

Família   Caricaceae

Sinonímia popular   Mamoeiro; mamão-do-amazonas; mamãozinho

Parte usada   Fruto, raiz, caule,

Propriedades terapêuticas   Digestivo, vermífugo, diurético, emoliente, laxante, refrescante

Princípios ativos   Papaína

Indicações terapêuticas   Gastrite, tônico para os nervos, hemorragias renais,  eczemas,verrugas, úlceras, rouquidão, tosse, bronquite, gripe, diabete,  asma, icterícia, depurativo do sangue.

Informações complementares

       Origem

América tropical


 O mamão é bem descrito em vários sites na Internet, veja resumos. 


 Há depoimento de cura de "gastrite aguda" a partir de receita caseira.  Considerado de grande valor e poder medicinal, várias partes do mamoeiro  também são usadas com fins medicinais, cada qual com suas respectivas  propriedades terapêuticas.

Propriedades nutricionais, uso contra o mal de Parkinson e trabalhos de  pesquisa indicando que "substâncias encontradas no látex do fruto da C. candamarcensis  - uma espécie de mamoeiro nativo da costa oeste da América do Sul, têm  potencial de cura para diferentes tipos de feridas cutâneas e podem ser  extremamente eficazes nas crônicas ou de difícil cicatrização, como  aquelas comuns em portadores de diabetes, escaras (feridas que aparecem  em pacientes que permanecem acamados ou na mesma posição por longos  períodos) e as provocadas por queimaduras" são também objetos de estudo.


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Cuidado

  Algumas substâncias contidas no mamão podem suprimir os efeitos do  hormônio progesterona na mulher, ocasionando abortos. Por este motivo  não é recomendado o consumo por mulheres grávidas. 




Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Manjerona
Enviado por: Neo em 28/04/2012, 10:01


Nome popular
        MANJERONA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/manjerona.jpg)

Nome científico   Origanum majorana L.

Família   Lamiaceae (Labiatae)

Sinonímia popular   Manjerona, manjerona-doce, manjerona-verdadeira

Parte usada   Ramos e folhas verdes

Informações complementares

                   Origem

Espécie originária da região Mediterrânea e do Oriente Médio. 


Plantas aromáticas - Introdução



 As plantas aromáticas, através de diferentes rotas metabólicas,  sintetizam grupos de princípios ativos. Entre estes grupos estão os  óleos essenciais, substâncias orgânicas voláteis, formados por uma  mistura de componentes.

 Estes óleos encontram-se em diferentes partes  das plantas, principalmente nas folhas, flores, raízes, e estruturas  especializadas, como nos tricomas  glandulares e nas bolsas secretoras.


 A maioria dos óleos essenciais possui aroma agradável, e as suas  propriedades são variadas: antivirótica, antiespasmódica, analgésica,  bactericida, cicatrizante, expectorante, relaxante, vermífuga, entre  outras.


 Além dos vários benefícios citados, as plantas aromáticas podem gerar  renda na pequena propriedade rural, mas sua comercialização requer  produtos com alta qualidade e constância no fornecimento aos  interessados.

 É importante citar que a produção deve estar dentro de uma  visão agroecologica para que as plantas produzidas sejam ricas em seus  princípios ativos e não contaminadas por agrotóxicos.


 A manjerona e o orégano se consagraram como aromatizantes e  flavorizantes de alimentos, bebidas, medicamentos, sendo posteriormente  descobertas propriedades aromatizantes empregadas em perfumaria.


 Para fins condimentares e medicinais são usados os ramos e as folhas ainda verdes ou, mais raramente, dessecados.


 Para uso em perfumaria, é extraído o óleo essencial da planta fresca ou  dessecada, colhida o mais próximo possível do inicio da floração. 


Descrição botânica

  A manjerona (Origanum majorana L.)é uma erva perene, cespitosa,  de 0,30-0,60m de altura. Os caules são grisáceo-tomentosos, lenhosos na  base, eretos, quadrangulares, ramosos. Os ramos são finos e longos,  pardo-arroxeados e pilosos.


 As folhas são simples, opostas, ovaladas ou arredondado-elípticas,  verde-acinzentadas e pilosas na face inferior e mais escuras e lisas na  face superior. Os pecíolos são curtos e pilosos e possuem aroma forte e  agradável.


  As flores são pequenas, zigomorfas, bilabiadas, com corola esbranquiçada  ou lilacina. Têm cor branca ou rosada, são protegidas por brácteas  verdes e reunidas em espigas. O cálice tem cinco dentes, profundamente  fendidos nas laterais. O ovário é súpero tetrapartido, com óvulos  ortótropos em número de um por lóculo. O estilete é ginobásico, com  estigma curto e bifurcado.


 Os frutos são pequenas nozes (núculas) ligeiramente oblongas, escuras e  lisas. As sementes no interior das núculas são muito pequenas (1g contém  4000 sementes), possuindo capacidade germinativa de três anos. 


Informações para o cultivo

Variedades: a literatura não cita variedades dessa  espécie, mas todo cultivador irá selecionar ao longo dos anos as  variedades mais produtivas e adaptadas à sua região.


 Clima: os temperados brandos, os tropicais e os  subtropicais comportam esta cultura. Exige local ensolarado, mas  protegido dos ventos frios e dos ressecantes. Nos climas subtropicais e  tropicais, a cultura sofre com o sol intenso e períodos muito secos.


 Solo: prefere solos drenados, permeáveis, ricos em  matéria orgânica e nutrientes. Solos unidos e ácidos são inadequados,  devendo ser drenados, adubados e calcareados previamente. 


Propagação: pode ser feita por sementes, divisão  de touceiras ou por estacas. A divisão de touceiras e/ou estacas deve  ser realizada no outono ou no inverno. Por sementes, é feita em viveiros  na primavera ou no outono, gastando-se 1g de semente/metro quadrado. A  germinação ocorre em torno de 10 dias. 


Plantio: deve-se deixar uma distância de 40cm  entre linhas e de 25-30cm entre plantas. Em solos férteis e climas  favoráveis, pode-se deixar uma distância de 50cm entre linhas e de 30cm  entre plantas. Devem-se escolher dias nublados e solo úmido, evitando-se  os dias secos de verão.


Tratos culturais: constarão de capinas, pois as plantas são  sensíveis aos inços. Irrigações só em casos de secas severas,  evitando-se as horas quentes. Adubações de reposição feitas em cobertura  também são necessárias.


Pragas e doenças: em boas condições de cultivo, normalmente não  há incidência de doenças fúngicas. A praga mais ocorrente é a broca das  pontas, que é ocasionada por uma pequena lagarta. O combate deve ser  feito com o uso de armadilhas luminosas, no crepúsculo, para caçar as  mariposas.


 Colheita: é feita por ocasião do aparecimento dos  primeiros botões apicais, indicadores do início da floração. Escolhem-se  dias secos e horas favoráveis à colheita de aromáticas.

 Corta-se,  sempre, no mínimo a 3cm acima do solo (3 a 10cm), para um  bom rebrote das plantas. A colheita é variável, dependendo do número de  cortes possíveis e do crescimento das plantas, ficando em 10/15t em 3  cortes de plantas verdes, que ficarão reduzidas a 2.5/3t de planta seca.


 Duração da cultura: após o 4º ano, a cultura deverá ser renovada.


Operações pós-colheita: se a cultura destinar-se ao uso  caseiro, a coleta é feita conforme as necessidades, seletivamente; se  para o comércio de condimentos, deve ser imediatamente seca; se para  destilação do óleo essencial, poderá ser feita com a planta verde ou a  planta seca. O comprador irá informar se deseja o óleo da planta verde  ou planta seca.


Mercado: o mercado para os condimentos secos e para o óleo é  bom, e os preços são compensadores, sendo, por isso, uma boa cultura se  bem conduzida. Indústrias de condimentos geralmente são os maiores  compradores. 


Uso da planta e do óleo essencial e teor de essência

  Como planta condimentar em carnes, embutidos, aves, copas, omeletes,  saladas e como substituto do orégano em pizzas e outros pratos.


 Para uso em perfumaria, como aroma e fixador de perfumes.


 A porcentagem de óleo essencial na planta fresca fica em torno de 0,50%.  Na planta seca, seu teor de óleo pode variar de 0,70 até 3%. 




Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Maracujá
Enviado por: Neo em 28/04/2012, 10:02


Nome popular
        MARACUJÁ

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/311_1.jpg)

Nome científico   Passiflora alata Dryand

Família   Passifloraceae

Parte usada   Folha

Propriedades terapêuticas   Diurético, depurativo, sedativo, antiinflamatório, calmante, antitérmico, vermífugo, antiespasmódico.

Princípios ativos   Alcalóides indólicos (harmana, harmina, harmol,  harmalina), flavonóides (vitexina, isvitexina, orientina, 0,55g % de  apigenina), glicosídeos cianogênicos, álcoois, ácidos, gomas, resinas,  taninos.

Indicações terapêuticas   Dores de cabeça de origem nervosa, ansiedade,  perturbações nervosa da menopausa, insônia, taquicardia nervosa, doenças  espasmódicas, nevralgias, asma.


Informações complementares

       Origem

  O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do Brasil. 


Histórico

  A primeira referência ao maracujá, no Brasil, foi em 1587 no tratado  descritivo do Brasil como "erva que dá fruto". Foi NIC. MONARDIS quem,  em 1569, descreveu a primeira espécie do gênero Passiflora, a saber, P. incarnata L., mas sob o nome de Granadilla. 


 Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas  e o suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com  as folhas têm efeito diurético.


 Possui valor ornamental devido as suas belas flores. Seu uso principal,  no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces,  geléias, sorvetes e licores.


 Na década de 70, a comercialização do produto baseava-se apenas no  mercado "in natura". Nos anos 80, as indústrias extratoras de suco  estimularam a expansão da cultura e o mercado do produto  industrializado.

Na década de 90, a cultura apresenta sua maior expansão  em terras paulistas, já que tem sido a alternativa agrícola mais  atraente para a pequena propriedade cafeeira. 


 Representa uma boa opção, pois o retorno do capital investido é rápido e  permite ao produtor dispor de um capital de giro durante quase o ano  todo, variando esse período de acordo com o local de produção, podendo  ser de doze meses no Estado do Pará, dez meses na Bahia, sete a nove  meses em São Paulo e assim por diante.


 O maracujá é uma boa fonte de carboidratos. Contém vitaminas A e C, além  de vitaminas do complexo B. É rico em minerais como cálcio, fósforo e  ferro. 


 Ele tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas  sementes atuam como vermífugos. Por essas características, está incluído  na monografia da Farmacopéia Brasileira.


 Acredita-se popularmente que o chá de suas folhas, além de atuar como  calmante, é também um antitérmico eficaz e que ajuda no combate às  inflamações cutâneas, mas essas duas ações não têm confirmação  científica, sendo apenas parte de crendices populares.   


Propriedades farmacológicas

Devido às frações alcaloídicas e flavonoídicas, o maracujá age como  depressor inespecífico do sistema nervoso central, resultando em uma  ação sedativa, tranqüilizante e antiespasmódica da musculatura lisa.


 A passiflorina é similar à morfina e é um medicamento de grande valor  terapêutico como sedativo e que apesar de narcótico, não deprime o  sistema nervoso central.


 O seu uso diminui por instantes a pressão arterial e ativa a respiração, deprimindo a porção matriz da medula.
 Possui efeitos analgésicos o que justifica seu emprego nas nevralgias.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra indicações

Pessoas com hipotensão.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos colaterais

Deve-se controlar o uso das folhas em forma de chá, pois existem riscos  de intoxicação cianídrica, conseqüente ao uso de doses exageradas.   


Interações

Pode haver potencialização dos efeitos com álcool, anti-histamínicos e  do sono induzido pelo pentabarbital e também dos efeitos analgésicos da  morfina.   


Pode provocar um bloqueio parcial do efeito das anfetaminas. Pode ser associado com a valeriana e lúpulo nos casos de insônia.     






Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Marroio
Enviado por: Neo em 28/04/2012, 10:03
Nome popular        MARROIO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/imgphpsrcf5c615509b3818fd3082a29ee9421446_2590054096_ffcf40d4b3.jpg)

Nome científico   Marrubium vulgare L.

Família   Lamiacea

Sinonímia popular   Marroio-branco, marroio-de-frança, marroio-vulgar, marrulho; bom-homem, erva-virgem (Brasil)

Parte usada   Folhas,  partes aéreas floridas.

Propriedades terapêuticas   Digestiva, expectorante,  colerética, antipirética

Princípios ativos   Lactonas diterpénicas, ácidos fenólicos, saponósidos, sais minerais, flavonóides, antocianinas, alcalóides .

Indicações terapêuticas   Dispepsias, anorexia, flatulência, afecções brônquicas, gota, hipertensão arterial, tosse, bronquite.

Informações complementares

       Habitat e distribuição

  Planta vivaz lenhosa, nativa da Europa, está hoje naturalizada na  América do Norte e do Sul, crescendo em terrenos secos e áridos.  Encontra-se frequentemente nos campos incultos e cultivados, caminhos,  entulhos e muros em quase todo o Continente e ilhas adjacentes. 

Constituintes (cont.)

  Lactonas diterpénicas amargas [marrubiina (1 a 2%), premarrubiina,  marruiol, peregrinol, vulgarol]; ácidos fenólicos (derivados do ácido  cafeico, ácido ferúlico); saponósidos; vestígios de óleo essencial;  colina; taninos (2 a 3%); sais minerais; flavonóides (O-heterósidos e  C-heterósidos de flavonas); antocianinas; alcalóides tipo pirrolidina  [betonicina (0,3%].   

Farmacologia e actividade biológica

  Os constituintes amargos são responsáveis pelas propriedades digestivas.  Os saponósidos têm propriedades secretolíticas (expectorante e  colerética) para além de uma acção antipirética; para além de uma acção  antipirética; em relação à colerética contribuem, também, os  ácidos  fenólicos. Acção diurética ligeira pelos sais. 

Usos etnomédicos e médicos

  Dispepsias hipossecretoras, anorexia, flatulência, disquinesia hepatobiliar. Afecções brônquicas. Estados que beneficiam com boa diurese: infecções urinárias, gota, hipertensão arterial. 

Principais indicações

  Tosse produtiva e bronquite; sintomas dispépticos associados a disfunção hepatobiliar.
 Usos aprovados pela Comissão "E" (German Commission E Monographs)do  Ministério da Saúde da República Federal Alemã: perda de apetite,  dispepsia com enfartamento e flatulência. 

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra-indicações

Dispepsias hipersecretoras. 

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos secundários e toxicidade

Trata-se de uma planta com constituintes amargos, pelo que não é bem  tolerada quando da  existência de gastroentrites ou de síndromas  acompanhados de náuseas ou vómitos. Ao se usarem infusões, estas devem  ter correctores de sabor. Empregar tratamentos descontínuos, por  períodos curtos. 

Observações

  Não deve ser confundido com o marroio-fétido (Ballota foetida), que tendo idênticas propriedades terapêuticas, tem, no entanto, um gosto e odor mais desagradáveis. 

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Formas de administração e posologia





Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Mirtilo
Enviado por: Neo em 12/05/2012, 01:24


Nome popular
        MIRTILO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/mirtilo.jpg)

Nome científico   Vaccinium myrtillus L.

Família   Ericaceae

Propriedades terapêuticas   Adstringente, tônico, antibacteriano, hipoglicemiante.

Princípios ativos   Taninos (1,5%), antocianinas, flavonóides, mirtilina (corante azul natural da planta), sais orgânicos, arbutina e glicosídeos.

Indicações terapêuticas   Diarréias, melhorar a visão noturna, retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pé diabético.

Informações complementares

             Origem

  O mirtilo pertence à família Ericaceae (família da azaléia). As plantas  são arbustos de pequeno porte que crescem em sub-bosques de florestas  temperadas na Europa. Vive em regiões nas quais o inverno é bastante  rigoroso, daí a dificuldade em cultivá-lo no Brasil. 


Uso medicinal

  Atua em casos de diarréias graves. Indicado para ação local no alívio de  inflamações na boca e catarros. Já foi muito utilizado contra febres. É  atribuída à mirtilina a ação antibactericida.

 Possui um valor nutritivo  indiscutível utilizado em marmeladas, talvez seja esta razão por ajudar  a melhorar a visão noturna, devido à presença de vitaminas. 


 Mirtilo é uma planta que trabalha bem na restauração da pequena  circulação e por isto é usada em retinopatia diabética, falta de  perfusão renal, pé diabético, etc. Há um produto comercial no Brasil  denominado miralis, fabricado pela  Ativus Farmacêutica.   


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/salada.gif)   Uso culinário

Na culinária pode ser utilizada em müsli, marmelada, vinho e bolos. Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos. 





Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Milho
Enviado por: Neo em 12/05/2012, 01:25


Nome popular
        MILHO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/milho.jpg)

Nome científico   Zhea mays L.

Família   Pascias (Gramíneas)

Sinonímia popular   Painzo

Parte usada   Estilos, estigmas

Propriedades terapêuticas   Diurético, antiespamódico, antiinflamatório, abortivo, emenagogo

Princípios ativos   Saponinas, fitoesterois, alantoína, betaína, taninos,  resinas, borracha (goma), fermentos, flavonóides, antocianidinas, sais  minerais.

Indicações terapêuticas   Gota, edemas, cistite, uretrite, litíases urinárias.

 Informações complementares

Nomes em outros idiomas

Maize, corn silk (Inglês)
Granturco, mais (Italiano)
Mäis (Francês)
Mais (Alemão)
Mayi (Haití e Martinica). 

Descrição botânica


 Trata-se de uma planta herbácea de alto porte (até 2,5 metros de  altura), pertencente à família das Pascias (Gramíneas), caracterizada  por apresentar caules eretos com folhas alternadas, largas, lanceoladas,  com bainhas, de margem áspera e cortante; flores masculinas reunidas em  panículas terminais, e femininas séseis, reunidas em espigas de tamanho  grande rodeadas por brácteas membranosas entre as que emergem numerosos  estilos filiformes.


 O fruto aparece em cariópside, redondo, brilhante, de cor amarelada, inserido no eixo engrossado da inflorescência. 


Origem

O milho seria originário de América do Sul, ainda que existam algumas  dúvidas sobre seu real lugar primogênito devido a que não foi conhecido  em estado silvestre.

Alguns indicam que seria originário do Peru, outros  indicam Colômbia e um terceiro a América Central, tendo havido   historiadores que fizeram referência a origem asiática (Birmânia ou as  colinas de Naga), ainda que esta teoria tenha pouca credibilidade. 


 O certo é que o milho é cultivado atualmente em todo o mundo, sendo os  Estados Unidos o principal produtor. Junto ao arroz e o trigo constituem  os principais alimentos vegetais para a  humanidade. 


Parte utilizada (continuação)

Os estilos e estigmas (conhecidos popularmente como "barba de choclo") e  a fração insaponificável de óleo de germe de milho. Os estilos e  estigmas se colhem quando o fruto está amadurecido.


 A separação do gérmen a partir da trituração do grão permite através do  mecanismo de pressão e calor (previamente lavado para eliminar restos de  amidos e glúten) obter o óleo de milho cru, o qual logo é clarificado  por filtração e decantação e posteriormente refinado para eliminar os  ácidos graxos por esfriamento e filtração.   


História

 O milho constituiu o cereal mais importante da América devido a  importância dos amidos na alimentação e a indústria. Tem-se encontrado  restos fósseis do pólen de milho que datam de 6.000 - 6.500 anos de  antigüidade.

Na América começaram a cultivar a partir do século XV,  existindo algumas referências de seu conhecimento pelos astecas.


 Os nativos peruanos extraíam desta planta alcalóides os quais eram  utilizados em cerimoniais religiosos. Cristóvão Colombo levou em 1502  amostras deste cereal para a Espanha, e dali ganhou uma rápida expansão  até ao sul da Europa, norte de África e Oeste de Ásia.   


A partir de sua chegada à América do Norte, se expande finalmente à China durante o século XVI. 


Composição Química (continuação)

 Estilos e estigmas: Contém saponinas (10%),  fitoesterois (sitosterol e estigmasterol), alantoína, betaína, taninos  (11-13%), resinas, borracha (goma), fermentos, flavonóides,  antocianidinas, abundantes sais minerais (de potássio, cálcio, magnésio,  sódio e ferro), trazas de aceite esencial (0,1- 0,2% destacando entre  seus componentes o carvacrol e em menor medida outros terpenos), ácido  salicílico (0,3%), ácido maizérico, mucílagos, vitaminas C e K, etc.


 Sementes: Abundantes ácidos grassos polinsaturados:  ácidos oleico (37%), linoléico (50%), palmítico (10%) e esteárico (3%);  aminoácidos, abundante amido, carotenóides, dextrina, substâncias  nitrogenadas (zeína, edestina, maicina), vitamina E (uma das principais  fontes para sua obtenção), etc.


 Folha: hordenina (alcalóide), ácidos orgânicos e  heterósidos cianogenéticos. Análises aproximadas do grão do milho por 100 g: calorias 334; proteínas  9,2 g; gordura total 3,8g; hidratos de carbono 65,2g; água 12,5 g;  fibra 9,2 g; cinzas 0,4%; cálcio 15 mg; flúor 0,06 mg; fósforo 256 mg;  ferro 1,5 mg; magnésio 120 mg; potássio 330 mg; sódio 6 mg; retinol 90 m  g, tiamina 0,36 mg; riboflavina 0,20 mg; niacina 1,5 mg; piridoxina  0,40 mg; ácido ascórbico (trazas), tocoferol 2,2 mg.   


Ações farmacológicas

Uma das principais atividades farmacológicas reconhecidas aos estilos do  milho é correspondente a atividade diurética a qual é exercida através  da ação conjunta entre flavonóides, goma e sais potássios, de acordo com  provas realizadas em ratas com o extrato hidroalcoólico dos estilos em  doses de 40 ml/kg em administração intragástrica (Ribeiro Rua et al.,  1988).

 Esta atividade demonstrou ser de tipo uricosúrica e fosfatúrica,  complementada com uma suave ação  antiespasmódica sobre vias urinárias, o qual equivale dizer que os  estilos de milho podem ser indicados em casos de gota, edemas, cistite,  uretrite e litíases urinária de tipo fosfatídica, oxálica e úrica  (Revuelta M. et al., 1987). 


 Quanto ao resto dos componentes pode-se citar que os fermentos têm  demonstrado possuir propriedades hipoglicemiantes (Bever B. & Zahnd  G., 1979), os taninos atividade adstringente e a alantoína ação  demulcente, antiinflamatória e reepitelizante (Arteche García A. et al.,  1994; Peris J. et al., 1995).

 Em relação à alantoína tal atividade  reepitelizante (recuperação do epitélio) tem demonstrado utilidade em  casos de úlceras gástricas, provavelmente através de uma ação  estimulante sobre a síntese prostaglandínica, via  prostaglandin-sintetasa (Krivenko V. et al., 1989). 


 O óleo do germe de milho apresenta abundante ácidos gordurosos  insaturados (oleico, linoleico e, numa menor medida, palmítico e  esteárico), o qual resulta útil em casos de hipercolesterolemia,  devendo-se administrar cru e sem esquentar.

 Quanto à fração  insaponificável do óleo de germe de milho, a mesma possui propriedades  antiinflamatórias e antiradicalares atuando de maneira similar a frações  insaponificáveis do abacate e soja. Esta mesma fração tem demonstrado  também propriedades antibacterianas em hamsters, sendo empregada sob a  forma de pastas dentais na abordagem de piorréia alveolodental (Chaput  A. et al., 1972; Cáceres A. et al., 1987).


 Quanto a tintura elaborada com os estilos de milho, demonstrou ser inativa in vitro frente à Neisseria gonorrhoeae,  evidenciado por halos (auréolas) de inibição menores que 6 mm. (Cáceres  A., 1992). Por sua vez, o extrato aquoso de milho administrado por via  intraperitoneal em ratos tem demonstrado possuir propriedades  antialérgicas, evidenciada através de uma  resposta de tipo imunomoduladora com presença de "interferon" (Kojima  Y., 1987).


 O milho se encontra registrado na Farmacopea Nacional Argentina (6ª Ed.)  e farmacopéias de Alemanha, Bulgária, Coréia, China, Egito, França,  Holanda, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Suíça, USA, Vietnam e  Iugoslávia entre outras. No Estados Unidos figura no GRAS, que  significa espécie segura para uso humano. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Efeitos adversos e/ou tóxicos

 Os frutos do milho (grãos e estigmas) constituem um alimento de amplíssimo consumo, carente de efeitos adversos e/ou tóxicos. 


 Em geral as distintas formas galênicas do milho são muito bem toleradas,  observando alguns casos de hipotensão arterial a sua atividade  diurética, em especial durante o verão.

Foram reportados poucos casos de dermatites ou urticária por contato com  polens e o amido (Mitchell J., 1979). A dose efetiva diurética por via  intravenosa em coelhos seria de 1,5 mg/kg, sendo considerada muito  inferior a DL50 para a mesma via que alcançaria os 250 mg/kg (Leung A,  1980). 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Contra indicações

O extrato aquoso dos estilos de milho administrados por via intravenosa  em coelhos demonstrou efeito oxitóxico presumivelmente através de um  mecanismo colinérgico, pelo que não se recomenda seu emprego durante a  gravidez (Hahn S., 1973). 


Interações medicamentosas

Excessivas doses de estilos e estigmas de milho podem interferir com  terapias hipoglicemiantes e antihipertensivas, devendo-se controlar  neste último caso a espoliação excessiva de potássio (Newall C. et al.,  1996). 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Usos etnomedicinais - Formas Galênicas

Popularmente se empregam os estilos ou estigmas de milho, por suas  propriedades diuréticas, em casos de edemas, oliguria, hipertensão  arterial, infecções urinárias, hiperuricemias, gota.

Também se emprega  como abortivo e emenagogo. Em todos os casos se emprega a infusão a  5-10%, a razão de 2-3 xícaras por dia. 


 No Haiti empregam a semente moída em aplicação local para a consolidação  de fraturas. Em Martinica empregam a deccoção ou infusão dos estilos em  casos de sarampo.


 Na República Dominicana recomendam a decocção dos estilos e/ou sementes junto a Spermacoce assurgens em casos de dores cólicas de rim. 


Em Trinidad e Tobago empregam as sementes como antidiarreico.   


Em Cuba empregam as sementes moídas aplicadas como cataplasma em casos de tombo, torceduras e fraturas. 


 Na China empregam a bainha ou coberta do grão para tratar diarréias em crianças e o grão inteiro em casos de metrorragias. 


 Em forma de extrato fluido (1 g = 40 gotas) se administram 150-300 gotas  diárias repartidas em 3-4 porções (tomas). Em forma de extrato seco  (5:1) se pode prescrever sob a forma de cápsulas a razão de 300 mg por  cápsula, 2-3 vezes ao dia. Em forma de xarope (10% do extrato aquoso) a  razão de 1-5 colheres de sopa diárias.

A tintura (1:10) em base a 30  gotas, 3 vezes ao dia.   


Outros usos

O amido de milho (maizena) pode-se empregar como alimento nutricional e  antídoto de intoxicações por iodo e bromo. A maizena está conformada  pelos grânulos separados do grão de milho, sendo assim que a dextrina  (procedente da hidrólise parcial do amido) tem aplicações alimentícias  ou dietéticas. 


 Industrialmente o milho apresenta propriedades dessecantes e  lubrificantes (por exemplo, em luvas cirúrgicas). As plantas verdes são  empregadas como forragem e ensilagem para consumo animal. Se bem que a  palha não seja comestível, alguns povos da América Central e do Sul a  emprega como condimento para obter um sabor doce aos alimentos. 


 Na farmácia é empregado o óleo de milho como solvente de injetáveis. Por  sua vez a zeína (uma proteína constituinte do milho) é utilizada por  suas propriedades desintegrantes e diluentes na elaboração de  comprimidos ou tabletes. Em forma de glicerito se utiliza como emoliente  base para supositórios. 




Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Nogueira
Enviado por: Neo em 12/05/2012, 01:26


Nome popular
        NOGUEIRA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/nogueira-juglans-regia.jpg)

Nome científico   Juglans regia L.

Família   Juglandácea

Parte usada   Folhas, casca verde dos frutos, gemas

Propriedades terapêuticas   Adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa,  hipoglicemiante, antianêmica, antiraquítica, antirreumática,  antidiarrêica, eupéptica, antiastênica, antibiótica, cicatrizante,  anti-sifilítica, antiflogística, antisséptica.

Princípios ativos   Possui taninos (gálhicos e elágicos), juglona,  juglandina, glicose, inusitol, peptídeos, resinas,  naftoquinonas (no  pericárpio dos frutos), cálcio, vitamina C, carotenos, flavonóides  (quercetol e campferol) e alguns ácidos.

Indicações terapêuticas   Útil aos tuberculosos em geral, mal de Pott  (tuberculose óssea), psoríase, herpes, eczema, diabete, corrimento  vaginal, feridas, ulcerações.

Informações complementares

       Descrição

É uma grande árvore asiática regida pelo Sol, das Juglandáceas cuja  madeira é muito requisitada pela marcenaria e para fazer pólvora e as  folhas, casca verde dos frutos e gemas são usadas na medicina vegetal. O  nome Juglans vem do fato de que sua amêndoa tem a forma do cérebro de  Júpiter, segundo os romanos. No Brasil encontra-se mais ao Sul.


 Seu caule tem casca acinzentada e rugosa, suas folhas  pequenas e  brancas são imparipinadas, compostas, com 7-9 folíolos e as flores  verdosas, masculinas e femininas se reúnem na extremidade das ramas. O  fruto é drupa com epícárpio verde e carnoso onde está uma noz comestível  e usada para  fabricação de um óleo muito apreciado em certas regiões.


 Propriedades terapêuticas

  É adstringente, antiparasitária, tônica, depurativa e hipoglicemiante,  antianêmica, antiraquítica, antirreumática, antidiarrêica, eupéptica,  antiastênica, antibiótica (pelas naftoquinonas, parentes das  antraquinonas), cicatrizante, anti-sifilítica, antiflogística,  antisséptica, pela juglona, que é também antifúngica poderosa. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Uso medicinal e dosagem indicada

É útil no mal de Pott (tuberculose óssea). Por ser muito tônico e ter  taninos, que auxiliam a restauração do parênquima pulmonar, é util aos  tuberculosos em geral também. Trabalha na psoríase, no herpes, no eczema  e no diabete (abaixa a taxa de glicemia). Tornam os cabelos  acastanhados.


 Mulheres com corrimentos via vaginal podem ser beneficiadas com banhos  de infusão de  100g de folhas/litro de água em irrigações (ou chás de  flores). Também podem ser usadas em feridas e ulcerações. Usada também  como afrodisíaco.


 Internamente usa-se em infuso de duas colheres de sopa para um litro de  água, em 3 xícaras ao dia. Externamente pode ser usada em compressas ou  gargarejos em doses 3 vezes maiores que o uso oral.
 A homeopatia a usa muito. 



(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/proibido.gif) Cuidado


Não deve ser dado a nutrizes e gestantes.   




Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Nó-de-cachorro
Enviado por: Neo em 12/05/2012, 01:27


Nome popular
        NÓ-DE-CACHORRO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/no_de_cachorro.jpg)  (http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/no_de_cachorro2.jpg)

Nome científico   Heteropterys aphrodisiaca O. Mach.

Família   Malphiguiaceae

Sinonímia popular   Ocinanta-sá-caá (Karajá), nó-de-porco (Borôro),  guaco, jasmim-amarelo, quaro, resedá-amarelo, tintureiro,  cordão-de-santo-antônio, cordão-de-são-francisco.

Propriedades terapêuticas   Afrodisíaco, depurativa, tônica.

Princípios ativos   Polifenóis, taninos condensados e hidrossolúveis,  alcalóides, glicosídeos flavônicos, glicosídeos aromáticos simples,  glicosídeos cardiotônicos e saponinas.

Indicações terapêuticas   É usada para ácido úrico, fortalecimento dos ossos,  debilidades nervosas, anti-desintérica, doenças venéreas, males  oftálmicos (catarata e conjuntivite), males uterinos, fortalecimento  muscular e eczemas na pele.

Informações complementares

             Ocorrência

  Ocorre em cerrados em solos distróficos sob cerradão, borda de cerradão,  capões e caronal, em solos não alagáveis e arenosos. É tolerante às  queimadas e tem ocorrência aumentada com o desmatamento. Ocorrência nos  estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 


Descrição

  A planta apresenta crescimento arbustivo, com altura variando entre 0,5 a  2,0 m. As folhas possuem pecíolo canaliculado, grosso, com margem  ciliada, ápice agudo, base arredondada, levemente contraída, provida de  duas glândulas; margem inteira, com até 12 cm de comprimento e 6 cm de  largura. 


 A inflorescência é racemosa, reúne flores perfeitas, amarelas, com cerca  de 15 mm de diâmetro de corola. Apresentam antese diurna e vida útil  aproximada de 6 horas. Oferecem como recurso aos visitantes (abelhas,  formigas e pulgões) pólen e óleo acumulado em glândulas presentes no  cálice. 


 Os frutos são do tipo esquizocarpos ou sâmaras (simples, seco,  indeiscente, pluricarpelar; cada carpelo, na maturação, separa-se dos  demais formando um fruto parcial, provido de uma ou mais alas), com uma  única semente posicionada na porção distal.

A espécie é mantida pela  produção de sementes com origem sexuada, não existindo evidências de  propagação vegetativa entre seus indivíduos.


 Princípios ativos (continuação)

   Estão presentes nas raízes polifenóis, taninos condensados e  hidrossolúveis, alcalóides, glicosídeos flavônicos e glicosídeos  aromáticos simples, glicosídeos cardiotônicos e saponinas.


 A atuação do extrato das raizes de H. aphrodisíaca no sistema  nervoso de roedores jovens e idosos foi constatada por Galvão (1997) e  Galvão et al (2000). Palazzo (2000) verificou o efeito cicatrizante do  extrato das raizes em ratos ulcerados e Santos e Carlini(2000)  verificaram efeito afrodisíaco e melhoria na memória dos ratos idosos tratados com a dose  de 50 mg/kg do extrato de raizes BST0298.   


Uso medicinal

   É considerada uma planta com propriedades rejuvenescedoras. É famosa em  Mato Grosso cachaça com raiz de nó-de-cachorro, tomada diariamente pelos  pantaneiros. O vinho com as raízes de nó-de-cachorro é utilizado também  pelas mulheres no período da menopausa. 


Formas de preparo

  As raízes são fixadas em aguardente (afrodisíaca) e vinho (depurativo do  sangue). O chá é indicado para agravos como diabetes, diarréia, gripe,  infecções: intestinal e renal.


 O banho com folhas em decocção é para o fortalecimento muscular de  crianças e idosos, aplicado nos membros inferiores, envolvendo-os com  faixa durante a noite. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

Recomenda-se a dose de 1 cálice pequeno pela manhã tanto da cachaça como do vinho. 


Outros usos

  Tem potencial ornamental e é forrageira casual. 




fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Noz-moscada
Enviado por: Neo em 12/05/2012, 01:28

Nome popular
        NOZ-MOSCADA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/invigomyristica.jpg)

Nome científico   Myristica fragrans Houtt

Família   Miristicácea

Parte usada   Semente

Propriedades terapêuticas   Analgésica, antiespasmódica, antiemética, afrodisíaca, carminativa, laxativa

Princípios ativos   Borneol, geraniol, linalol, terpineol, copeno,  eugenol, miristicina, elemicina, esclareol, pectina, niacina, safrol,  canfeno, dipenteno, pineno, óleos fixos, lignanos.

Indicações terapêuticas   Facilitadora do parto, revigora a mente, ajuda na  recuperação dos sentidos após desmaios, tônica para os cabelos, regula  menstruações escassas, alivia cólicas menstruais, dores musculares,  reumatismos.

Informações complementares

             Descrição

  A noz-moscada (Myristica fragrans Houtt) é uma Miristicácea útil  na ginecologia para cólicas e para descer menstruações. É uma árvore  tropical sempre verde (perene) robusta e de forte perfume. 


 A semente, que é a parte usada como medicamento, produz um óleo usado  nas massagens e na aromatoterapia e a casca outro, o macis, não  encontrado facilmente, mas muito útil. Era usada nos embalsamentos  egípcios e na cura de problemas intestinais na Índia. Na Idade Média  usavam-na para hemorróidas.


 Tem borneol, geraniol, linalol, terpineol (são álcoois), copeno,  eugenol, miristicina (antiinflamatória: Ozaki Y et al. ,1989),  elemicina, esclareol, pectina, niacina, miristicina      (2%), safrol  (fenol), canfeno, dipenteno e  80% de pineno (terpenos), além de óleos  fixos em cerca de 30 a 40% (miristicina ou ácido mirístico, ácidos  oléico, palmítico, esteárico, láurico, ácido linolêico) e lignanos. Para  avaliar a importância destes óleos graxos reporte-se à onagra. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Dosagem indicada

É analgésica (odontológica, inclusive), antiespasmódica, antiemética,  afrodisíaca, carminativa, laxativa, estimulante, tônico estomacal e  geral, emenagoga, antinevrálgica, anticolesterolemiante, cardio  estimulante e facilitadora do parto. Revigora a mente e ajuda na  recuperação dos sentidos após desmaios.

É tônica para os cabelos. Alguém  provou efeito antitumoral, antiespasmódica, antifúngica e diminuidora  de enzimas hepáticas.


 É tônico para o sistema reprodutor pois é estrogenomimético. Regula  menstruações escassas e alivia cólicas menstruais. A miristicina é  antidepressiva, por inibir a enzima monoaminoxidase (tem estrutura  semelhante a aminas simpáticas), em ensaio de E. Truitt em 1962.


 É muito útil como bálsamo para dores musculares e reumatismo.


 Essência de noz moscada pode ser administrada em  2-3 gotas 2 a 3 vezes ao dia. Há cápsula de 50mg para ser tomada em 3 ao dia. 


(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/caveira.gif) Toxicidade

Em caso de intoxicações por superdosagem de miristicina (mais que cinco  gramos)  há quadros convulsivos e sensação de irrealidade.       




Fonte:plantasmedicinais-ciagri



Título: Abóbora
Enviado por: Neo em 29/05/2012, 10:17


Á abóbora, também chamada jerimum no Norte e Nordeste de nosso país


(http://img.gforum.tv/img/773a98f103ad8d99f4eac0cb0a8e9a0e02889a2f.jpg) (http://img.gforum.tv/ver.php?i=773a98f103ad8d99f4eac0cb0a8e9a0e02889a2f.jpg)
É um vegetal que se destaca sobretudo por sua riqueza em pró-vitamina A e pelo Seu conteúdo em fósforo, cálcio e ferro.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA :  Calorias, Água, Hidratos de carbono, Proteínas, Gorduras, Sais,Vitamina A, B1, B2, B5,C, Fósforo, Potássio, Cálcio, Sódio, Silício, Magnésio, Ferro, Cloro.

Uso medicinal:

Diabetes: a fibra da polpa da abóbora ajuda a controlar a glicose do diabético, diminuindo a necessidade das doses de insulina e drogas hipoglicemiantes (que baixa o açúcar no sangue).

Colesterol e triglicerídeos sangüíneos:  servem para baixar, já que na dieta rica em fibras excretam-se por via fecal mais gordura, esteróis ácidos biliares.

Solitárias: é excelente na expulsão de solitárias. Para adultos: tome três colheres (de sopa) de óleo de rícino e evite alimentação na véspera do tratamento. Descasque sementes de abóboras com o cuidado de não retirar a película esverdeada que envolve a amêndoa. Triture 60 gramas ou 80 gramas de sementes descascadas e misture com igual quantidade de açúcar e uma colheres (de sopa) de leite. Tome em jejum. Depois de duas horas, tome outras três colheres de óleo de rícino.

Lombrigas: se expulsa com doses menores acima, repetindo de três em três dias e mesmo sem abstenção total de alimentos na véspera, como se pede na expulsão das solitárias. Tome o óleo de rícino uma hora após a ingestão das sementes.

Desintoxicante das toxinas intestinais.

Prisão de ventre e hemorróidas: recomenda-se o consumo de abóbora para quem tem estes problemas.

Erisipela: faça fricções com as folhas esmagadas ou o seu chá.

Queimaduras: utilize folhas frescas amassadas.

Verrugas: aplique a seiva das folhas no local.

Otite (inflamação do ouvido): aplicada flores esmagadas no local dolorido.

Artrite: faça uso da polpa da abóbora.

Hemorragias uterinas: triture e ferva em água os pedúnculos. Tome várias xícaras ao dia.

Expectorante, as sementes descascadas e moídas com açúcar mascavo ou rapadura raspada e água. Leve ao fogo e faça um xarope.

Rins, fígado e intestinos. O uso da abóbora na alimentação é muito útil no funcionamento.

Queimaduras de 1º grau, inflamações externas, furúnculos, a polpa crua ou cozida fazer cataplasmas e aplicar no local.

Bronquite: Fazer uma emulsão da seguinte maneira: Tomam-se 50 gr de sementes descascadas, moem-se com mais ou menos 20 gr de açúcar cristal ou rapadura ralada e acrescenta-se mais ou menos 80 ml de água. Tomam-se uma colher das de sopa três ou mais vezes ao dia, conforme o caso.

Pneumonia: os pecíolos das folhas, fritos em azeite de oliva, aplicados em cataplasma no peito.

Calmante e refrescante: use sementes tostadas.

Hidropisia: abóbora consumida crua.

Hemorróidas: consumidas cozidas.

Emolientes: a polpa crua ou cozida, serve para preparar cataplasmas emolientes que se aplicam sobre queimaduras do primeiro grau e sobre inflamações externas, furúnculos e antrazes.

Rins: inflamações graves e problemas crônicos dos rins, utilize o purê (quibebe) de abóbora. Exerce ação diurética bastante acentuado.

Folhas – São boas contra a erisipela. Usam-se em fricções da mesma forma como as flores.

Folhas frescas, contundidas, aplicam-se sobre queimaduras.

A seiva das folhas faz desaparecer verrugas.

Os pecíolos das folhas, fritos em azeite de oliva, aplicados em cataplasmas, ao peito, trazem bons resultados em caso de pneumonia.

Flores – Em fricções, dão bons resultados contra a erisipela, dissipando o inchaço.

Ligeiramente assadas e aplicadas ao ouvido, são eficazes contra as otites.

Sementes – São calmantes e refrescantes.

Em emulsão, prestam bons serviços nas inflamações do tubo digestivo, da bexiga e da uretra.

Para combater a bronquite, prepara-se uma emulsão as seguinte maneira:

Toma-se uns 50 gramas de sementes descascadas, moem-se com uns 20 gramas de açúcar e acrescentam-se uns 80 gramas de água. Tomam-se várias colheradas por dia.

As sementes são empregadas também, eficazmente contra a solitária, para cuja expulsão é preciso, na véspera, tomar 3 colheres das de sopa, de óleo de ríncio, e evitar toda alimentação. Descascam-se as sementes da abóbora com cuidado da não tirar-lhes a película esverdeada que envolve a amêndoa. Trituram-se 60 a 80 gramas de sementes descascadas e misturam-se com igual quantidade de açúcar e umas 10 colheres de leite. Tomam-se em jejum. Duas horas depois, ingerem-se outras 3 colheres de óleo de ríncio, convém não esquecer que esta receita é para adultos.

Lombrigas se expulsam com doses menores, repetidas de 3 e 3 dias, e mesmo sem abstenção total de alimentos na véspera. Toma-se o óleo de ríncio 1 hora após a ingestão das sementes.

As sementes verdes são empregadas pelos homeopatas contra a intensa náusea depois das refeições e contra os vômitos no período da gravidez.

Polpa - Crua ou cozida,serve para preparar cataplasmas emolientes que se aplicam sobre queimaduras de primeiro grau e sobre inflamações externas, furúnculos e antrazes.

Segundo investigações do DR. Lakovsky, de Kiev, o purê de abóbora (aqui chamado quibebe), exerce ação diurética bastante acentuada nas enfermidades renais e mesmo nas inflamações graves, crônicas dos rins. O referido clínico observou que, sob influência desse vegetal, aumentava a quantidade de urina eliminada, bem como a proporção das matérias sólidas contidas na mesma, ao mesmo tempo em que os edemas ou inchações diminuíam acabavam desaparecendo, e a reação da urina se tornava alcalina.

A polpa é também alcalinizante; portanto, boa para os que sofrem de artritismo.

É rica em fosfatos e é tônica para o cérebro.

É muito rica em globulina, e é boa para o fígado, os rins e os intestinos.

Dá bons resultados, crua,no combate a hidropisia.

Deve ser usada cozida pelos que sofrem de hemorróidas.

Pedúnculos – Triturados e fervidos em água, empregam-se np preparo de um chá muito bom para curar hemorragias uterinas. Tomam-se várias xícaras por dia.

O mesmo chá, no qual de adiciona uma colher de tremoços moídos, é bom remédio contra a diarréia, a disenteria e a malária.

Valor Alimentício

Da abóbora se aproveita tudo: A casca, a polpa, as flores, as folhas, os pedúnculos e os brotos. Pode ser empregada como integrante de sopas de hortaliças para crianças desde os seis meses de idade.

As pontas tenras de aboboreira (as chamadas cambuquiras) com milho verde, ralado, dão uma sopa deliciosa. Tem propriedade emoliente.

A flor pode-se preparar à milanesa.

As sementes descascadas e ligeiramente tostadas, comidas com pão integral, de preferência, pela manhã, são alimentos constituinte para crianças desnutridas, débeis e raquíticas.

Crua, pode-se usá-la ralada, em mistura com cenoura, beterraba ou nabo, no preparo de saladas.

Suco, em conjunto com cenoura, beterraba, tomate, abacate, etc.

Cozida junta-se muito bem com batatinha, batata-doce, mandioca, arroz, feijão, trigo, etc...


Ednatureza[/B]
Título: Alface
Enviado por: Neo em 29/05/2012, 10:20
Alface

(http://img.gforum.tv/img/d4c2c066d6b42ae1407663cc12d14d1b045f8b45.png) (http://img.gforum.tv/ver.php?i=d4c2c066d6b42ae1407663cc12d14d1b045f8b45.png)

Composição química: Calorias, água, hidratos de carbono, proteínas, gorduras, sais. Vitaminas: A, B1,B2,B5,C, potássio, fósforo,cálcio, sódio, magnésio e ferro.

Uso medicinal: A alface é laxante, diurética, depurativa, calmante, eupéptica, mineralizante, vitaminizante, desintoxicante, etc.

O talo da alface espigada fornece um suco espêsso, leitoso, o lactucarium, que contém a lactucina, um princípio ativo, amargo, graças ao qual o alface encerra propriedades hipnóticas. Esse suco é um sedativo natural do sistema nervoso. Também se utiliza para combater a asma...e a  tosse dos tuberculosos, e, especialmente das crianças, a bronquite, as dores reumáticas e artríticas,e se emprega em todos os casos em que se necessita acalmar suavemente, sem produzir efeitos enérgicos e muitas vezes perigosos. como acontece com o ópio.

Prescreve-se contra a insônia, as palpitações do coração, a bronquite, a gripe, o reumatismo, a espermatorreía, o priapismo blenorrágico e a irritação da conjuntiva.

Como sedante genital é magnífico, pois aplaca o excessivo desejo sexual, também se utiliza para combater a asma e a tosse dos tuberculosos, e, especialmente, das crianças, a bronquite, as dores reumáticas e artríticas, e se emprega em todos os casos em que se necessita acalmar suavemente, sem produzir efeitos enérgicos e muitas vezes perigosos, como acontece com o ópio.Empregam-se. em cozimento. 40 gramas de talos machucados para 1 litro dágua. Toma-se 1 xícara ao deitar-se.

As folhas do alface são  também medicinais. São indicadas nos casos de : afecções dos rins, enfermidades das vias urinárias, dismenorréia, hemorróidas, bócio,exoftálmico, enfermidades da pele, anemia ( simples e perniciosa), espermatorréia, prisão de ventre, dispepsias atônicas, gastralgia, dores intestinais, reumatismo, tosse, bronquite, etc.

Para todos esses casos é muito bom comer alface em forma de saladas.

Pode-se também preparar um chá por cozimento na dose de 50 a 80 gramas para 1 litro dágua. Tomam-se 2, 3 ou 4 xícaras por dia.

Ensina o Dr. Leo Manfred que a alface é muito indicada para a tosse e os catarros bronquiais.

Nesse caso tomam-se 2 cabeças de alface, com os respectivos talos machucados, deitam-se num litro dágua e deixam-se ferver bem, até que a água fique reduzida para a metade. Melhor efeito se obtém quando se acrescenta malvaísco ou líquem. Adoça-se com mel. Toma-se 1 xícara, das de café, 3 ou 4 vezes por dia.

O decocto da alface corrige transtornos intestinais e acalma dores no estômago, e tem bom efeito nas nevralgias. Favorece também a expulsão dos cálculos do fígado e dos rins(toma-se um copo em jejum).

O suco da alface fresca – folhas e talos – é, segundo se afirma, o melhor remédio para transtornos nervosos: neurastenia, epilepsia, histerismo, hipocondria.

Muito útil contra a azia, a diabete, o reumatismo agudo e crônico. É também sedativa dos nervos, o que a torna um tanto hipnótica.

Em casos de acidose, obesidade, diabetes, reumatismo, artrite, gota, eczemas, erupções cutâneas, varizes, arteriosclerose, é muito bom comer copiosas saladas de alface cada dia.

Em casos de inflamação e inchaços, fazem-se aplicações tópicas de cataplasmas quentes de alface, que agem como calmantes e emolientes.

Favorece também a expulsão dos cálculos do fígado e dos rins ( toma-se 1 copo em jejum).

Em casos de acidose, obesidade, diabetes, reumatismo, artrite, gota, eczemas, erupções cutâneas, varizes, arteriosclerose, é muito bom comer copiosas saladas de alface cada dia.

Valor alimentício

A alface é um hortaliça de relevante utilidade na alimentação da espécie humana.

Possui, como todas as verduras, baixo teor de hidratos de carbono, proteínas e gorduras, ma é rica em vitaminas e sais minerais.

É uma das melhores fontes de vitamina A, que se encontra mais abundantemente nas folhas externas e mais verdes do que nas pálidas internas.

Possui também as vitaminas B1 e B2 , embora em pequena quota, e a vitamina C em regular teor.

É, além disso, uma das melhores fontes de cálcio, cuja taxa de utilização biológica é altíssima: 84% são assimilados.

Quando se utiliza a alface para salada, em geral desprezam-se as folhas de fora e preferem-se as de dentro, muito mais macias e saborosas, mas comete-se um grande erro, pois as folhas externas são justamente as mais nutritivas.

As folhas verdes, externas, da alface contêm pelo menos 30 vezes mais vitamina A do que as branca, internas, o mesmo acontecendo com outras verduras, como o repolho e o aip


Fonte: Ednatureza
Título: ORA-PRO-NOBIS - l
Enviado por: Neo em 29/05/2012, 10:21


Nome popular
        ORA-PRO-NOBIS

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/o1.jpg)


Nome científico   Pereskia aculeata Mill

Família   Cactácea

Parte usada   Folhas

Princípios ativos   Proteínas, vitaminas A, B e C, cálcio, fósforo, ferro.

Informações complementares
             
Outra espécie também conhecida como ora-pro-nobis:  Pereskia grandifolia Haworth

 Origem

  Nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. 

Nomes em outros países
 
Ramo de novia (Cuba)

Guamacho (Venezuela)

Ora-pro-nobis (Brasil)

Bugambillia blanca (Chiapas México)

  Descrição

  Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e  comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança.

Por apresentar  ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser  usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.

 Do ponto de vista ornamental, o "ora-pro-nobis" apresenta uma florada  generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um  espetáculo surpreendente.

A floração, embora exuberante, é efêmera, pois  dura apenas um dia. Uma outra característica interessante é que suas  flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado  também aos apicultores.

 Após a floração, o "ora-pro-nobis" produz frutos em forma de pequenas  bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um  ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta  são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e  folhas pequenas.

 As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína;  vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta  que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de  cultivo, inclusive doméstico.

 Por apresentarem fácil digestão, as folhas da planta podem ser usadas de  diversas formas. Uma boa alternativa é triturá-las com água no  liquidificador e juntar à massa do pão, acrescentando ao alimento mais  nutrientes e uma atraente cor verde.

O mesmo pode ser feito com a massa  de macarrão. As folhas podem também enriquecer saladas, refogados,  sopas, omeletes, tortas ou mesmo dar mais riqueza ao nosso velho  arroz-com-feijão.

 O cultivo mecanizado e o processamento industrial do ora-pro-nobis  poderiam representar uma revolução nos recursos alimentícios da  humanidade. No entanto, essa planta é pouco conhecida.

 Ela poderia  integrar planos de governo na recuperação de áreas degradadas e no  combate à fome, mas os políticos são cegos para o que o povo precisa.  Assim, enquanto o ora-pro-nobis não desperta interesse no plano  governamental, o cultivo doméstico pode representar o primeiro passo  para a abertura de uma nova alternativa para as regiões áridas.

 Os estudos para o desenvolvimento genético dessa planta poderiam trazer  grandes benefícios, mas enquanto isso não acontece, o ora-pro-nobis pode  ser cultivado em jardins e quintais, onde suas propriedades  nutricionais e ornamentais têm a oportunidade de ser exploradas.

Uso culinário - Pão verde


(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/opn_10.jpg)



Ingredientes


50g de fermento para pão em tablete
½ copo de água morna
½ copo de água fria
2 colheres (sopa) de margarina
2 ovos inteiros
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
500g de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos, dependendo do ponto da massa)
100g de folhas de ora-pro-nobis

 
Modo de fazer



Dissolver o fermento juntamente com açúcar na água morna. Misturar em  seguida os ovos, a margarina e o sal.

Reserve. Colocar as folhas de  ora-pro-nobis no liquidificador e bater com a água fria.

Juntar aos  ingredientes reservados, adicionando a farinha até que a massa comece a  soltar das mãos.  Sovar bem e deixar descansar até que dobre de volume.

 Dividir a massa em  dois pães e colocar novamente para crescer.

 Levar para assar em forno  já aquecido.   



plantas medicinais-ciagri
Título: ORA-PRO-NOBIS - ll
Enviado por: Neo em 29/05/2012, 10:26

Nome popular
        ORA-PRO-NOBIS


(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/pg_02.jpg)  (http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/copy_pg_01.jpg)


Nome científico   Pereskia grandifolia Haworth

Família   CACTACEAE

Sinonímia popular   Jumbeba, rosa-madeira, groselha-da-américa, groselha-dos-barbados, groselheira-das-antilhas.

Parte usada   Folhas frescas e secas, frutos.

Propriedades terapêuticas   Emoliente, expectorante.

Princípios ativos   Proteínas, vitamina A, magnésio, fósforo, cobre.

Indicações terapêuticas   Anemia (desnutrição).

Informações complementares

                  Aqui estão publicados dois documentos referentes a Pereskia grandifolia:  o primeiro foi publicado originalmente no site Trilhas da ESALQ (veja  link abaixo); o segundo é um documento recebido de pesquisadores da  Universidade Federal de Lavras (MG).

 Outra espécie conhecida como ora-pro-nobis: Pereskia aculeata Mill

Sinônimos científicos

Cactus grandifolius Link

Rhodocactus grandifolius (Haw.) Kunth

Cactus rosa Vell

 Outros nomes comuns


Cactos-rosa

quiabento.

   Características

 Espécie arbustiva ou arbórea, de 3 a 6 m de altura. Muito ramificada,  com ramos cilíndricos, espinhosos, de até 4 cm de diâmetro.

 Folhas  simples, oblongas ou estreitamente obovadas, com ápice obtuso, base  atenuada, curtamente pecioladas, bordos ondulados, peninérveas, com  nervuras proeminentes, de até 10 cm de comprimento, verde-escuras.

 Flores róseas, dispostas em pequenas cimeiras, com aproximadamente 9  flores. 

 Fruto baga, glabras, obovóide com ápice invaginado e base aguda, verde e  amarelo. Sementes numerosas, de coloração marrom escuras a pretas e  brilhantes.   

Observações ecológicas e ocorrências

Ocorre no Nordeste do Brasil, na mata ou restinga. 

Usos populares

Medicinalmente suas folhas são usadas no tratamento contra o colesterol,  e as folhas novas, maceradas com azeite são usadas no tratamento de  furúnculos.

 São comestíveis em forma de salada ou em cozidos. Planta  ornamental, apreciada por suas flores róseas. É usada, também, como  cerca viva.   

 Flor:  outubro a dezembro. Fruto: janeiro a maio


Origem

  Brasil 

Descrição

  Arbusto trepador ramificado de até 3m de altura e totalmente armado de  acúleos, que vegeta em diversos pontos do nosso território,  especialmente nas restingas.

 Cada uma de suas suculentas folhas é munida de dois pequenos espinhos.  As flores, de cor brancacenta, dispõem-se em panículas terminais.

Os  frutos consistem em pequenas bagas amarelas, angulosas e de sabor  insípido. Prefere solos rico em matéria orgância. 

Propagação

  Por sementes, mudas e enraizamento de estacas. 

(http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/dosagem.gif) Indicação, preparo e posologia

Planta utilizada como cerca viva. Na medicina é utilizada para tratar  tumores e outros tipos de inflamações cutâneas, anti-sifilíticas.

Na  desnutrição utilizar as folhas frescas ou secas no feijão, no preparo de  saladas, refogados, na sopa e sucos. 






plantas medicinais-ciagri
Título: Orégano
Enviado por: Neo em 29/05/2012, 10:28


Nome popular
        ORÉGANO

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/oregano.jpg)

Nome científico   Origanum vulgare L.

Família   Lamiaceae (Labiatae)

Sinonímia popular   Orégão, manjerona-silvestre, manjerona rasteira.

Parte usada   Toda parte aérea (folhas e ramos)

Informações complementares                         

Origem

Espécie originária da Europa e Ásia (centro e norte). 

Plantas aromáticas - Introdução

 As plantas aromáticas, através de diferentes rotas metabólicas,  sintetizam grupos de princípios ativos. Entre estes grupos estão os  óleos essenciais, substâncias orgânicas voláteis, formados por uma  mistura de componentes.

Estes óleos encontram-se em diferentes partes  das plantas, principalmente nas folhas, flores, raízes, e estruturas  especializadas, como nos tricomas  glandulares e nas bolsas secretoras.

 A maioria dos óleos essenciais possui aroma agradável, e as suas  propriedades são variadas: antivirótica, antiespasmódica, analgésica,  bactericida, cicatrizante, expectorante, relaxante, vermífuga, entre  outras.

 Além dos vários benefícios citados, as plantas aromáticas podem gerar  renda na pequena propriedade rural, mas sua comercialização requer  produtos com alta qualidade e constância no fornecimento aos  interessados.

 É importante citar que a produção deve estar dentro de uma  visão agroecologica para que as plantas produzidas sejam ricas em seus  princípios ativos e não contaminadas por agrotóxicos.

 A manjerona e o orégano se consagraram como aromatizantes e  flavorizantes de alimentos, bebidas, medicamentos, sendo posteriormente  descobertas propriedades aromatizantes empregadas em perfumaria.

 Para fins condimentares e medicinais são usados os ramos e as folhas ainda verdes ou, mais raramente, dessecados.

 Para uso em perfumaria, é extraído o óleo essencial da planta fresca ou  dessecada, colhida o mais próximo possível do inicio da floração.       

Descrição botânica

O orégano (Origanum vulgare L.) é uma erva perene, rizomatosa,  baixa e rasteira, mas no florescimento ergue seus ramos, podendo  alcançar até 0,60m de altura, embora, em geral, não passe de 0,25 a  0,40m. Os ramos são longos, prostrados, quadrangulares e pubescentes,  pardo-esverdeados, que se enraízam em contato com o solo.

 As folhas são pequenas, inteiras, opostas, curto-pecioladas, com base  alargada e ápice grosso-acuminado, dando ao limbo uma forma quase  cordiforme ou deltado-ovalada. Sua face ventral apresenta-se  verde-escura, e a dorsal verde-clara pubescente.

 As flores são pequenas, zigomorfas, pentâmeras, com cálice campanulado,  pentadentado, e corola mais longa que o cálice, bilabiada, rósea ou  branca. São protegidas por brácteas violáceas, imbricadas, formando  falsas espigas globosas que, por sua vez, se reúnem em corimbos.

 O fruto é composto por quatro núculas castanho-avermelhadas, ovóides e  lisas. As sementes são maiúsculas, apresentando-se em número de 12.000. 

Informações para o cultivo 

Variedades: não se conhecem variedades do O. vulgare L. entretanto, são tidas por variedades as espécies: O. elongatum, O. viride, O. virens e outras. Mas, certamente, devam existir inúmeras variedades nos diversos países onde esta planta é cultivada. 

Clima: é a planta de clima temperado-cálido ou brando, pois  necessita de algum calor para desenvolver-se e florescer. Requer local  ensolarado, mas abrigado dos ventos frios. Na Depressão Central, não  morre no inverno, mas cresta a sua parte aérea, renovando-se na  primavera. 

Solos: embora não seja planta muito exigente, produz bem em  solos argilo-arenosos, drenados, férteis, com um PH próximo à  neutralidade. Nos solos muito pesados (argilosos) e úmidos, tem  desenvolvimento lento e pode adquirir doenças fúngicas que impedem uma  boa produção de massa verde. 

Propagação: geralmente é feita por divisão das touceiras,  podendo ser, também por estacas, feita no outono-inverno. A propagação  por sementes é feita na primavera, geralmente em viveiros, devido ao  diminuto tamanho das sementes que exigem um leito bem aplainado e  proteção contra as chuvas pesadas que compactarão em demasia a  sementeira. 

Plantio: é feito no outono-inverno ou na primavera, mantendo-se  distâncias de 50x50 cm, em solos férteis, ou menores distâncias nas  linhas, em solos fracos. Recomenda-se plantar em dias nublados, com  terra úmida, e, mesmo assim, deve-se regar bem para o "pegamento" das  mudas. 

Pragas e doenças: em cultivos feitos em solos e espaçamentos  adequados, normalmente não ocorrem doenças fúngicas. A broca das  ponteiras é também comum nestas espécies, devendo ser a sua mariposa  apanhada com armadilhas luminosas, colocadas à tardinha. As formigas  cortadeiras sentem o aroma e podem fazer grandes danos se não forem  combatidas anteriormente. 

Colheita: inicia-se no ano seguinte ao plantio. Corta-se a  planta a 5 cm acima do solo, para um bom rebrote das cepas. Para uso caseiro, é feita por escalonadamente, escolhendo-se os ramos  maiores. Para comércio, é feita de vez e levada à secagem ou para a  destilação do óleo. A produção é variável, dependendo do solo, do  espaçamento, da sanidade, das condições climáticas etc. Geralmente, é  feita mais de uma colheita ao ano. 

Duração da cultura: deve-se renovar a cultura a cada 4 anos, podendo ser feita a cada 2 anos ou até anualmente. 

Operações pós-colheita: após a colheita, o orégano é limpo e  classificado. Algumas indústrias compram só as folhas, e outras admitem  ramos picados com as folhas. 

Mercado: normalmente a demanda é grande, com o incremento das  pizzarias e com a vulgarização deste condimento. Para os bons produtos,  normalmente os preços são compensadores. 

Usos da planta e de seu óleo essencial e seu teor em essência

Usada como planta condimentar, aromática (perfumaria), planta medicinal e melífera.

 Como condimento, a planta é usada em carnes, ovos, queijos, no feijão,  nas pizzas, em pastelarias, saladas e massas, bem como em molhos,  peixes, crustáceos e sopas.

 Parte usada: toda parte aérea (folhas e ramos).

 Óleo essencial: percentagem de 0,15 a 0,40% na planta verde.

 Observações: sabor levemente picante. O óleo é de cor amarelo-limão e tem aroma intenso. 






plantasmedicinais-ciagri
Título: Re: Plantas Medicinais
Enviado por: Neo em 09/06/2012, 11:09


Nome popular
        PATA-DE-VACA

(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/patadevaca.jpg)



Nome científico   Bauhinia forficata Link

Parte usada   Folhas, flores, raízes e/ou cascas do tronco.

Propriedades terapêuticas   Purgativa, diurética

Indicações terapêuticas   Problemas do aparelho urinário, diabetes

Informações complementares

       Indicações:

  Hipogliceminante (antidiabético), purgativo e diurético. Para problemas do aparelho urinário.


Preparo e dosagem:

  Infusão: 2 xíc. de cafezinho da folha picada em 1/2 litro de água ou 1  folha picada por xíc. de chá, tomar 4 a 6 xíc. de chá ao dia (diabetes).  Não interromper a dieta específica para diabetes.

  Infusão: flores (purgativo). 

Pó: feito com cascas e folhas secas. Usar na forma de decocção, com uma  colher de sopa em 150 ml de água (1 xíc.). Tomar 1/2 a 1 xíc. de chá ao  dia.   



Fonte:plantasmedicinais-ciagri
Título: Pepino
Enviado por: Neo em 09/06/2012, 11:10


Nome popular
        PEPINO


(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/pepino_planta_fruto.jpg)



Nome científico   Cucumis sativus L.

Família   Cucurbitaceae

Propriedades terapêuticas   Calmante, refrescante, mineralizante, estimulante.

Indicações terapêuticas   Gota, artrites, reumatismo, problemas renais e do  coração. É um ótimo tônico para o fígado, vesícula e rins. Pelo seu alto  teor de enxofre, é essencial para a pele, cabelos e unhas.

Informações complementares

                                           Caracteristicas

  É uma hortaliça anual de caule flexível com gavinhas. Pode crescer  rastejando pelo chão ou como trepadeira, se encontra suporte. Suas  flores são amarelas e divididas, na mesma planta, em um grupo de  masculinas e femininas. As abelhas são muito importantes para a  polinização e produção. 


 Os frutos são ovalados e compridos e tem a casca lisa ou enrugada, conforme a variedade. Quando estão maduros, ficam amarelados. 


Origem

  Espécie nativa da Índia, atualmente cultiva-se em todos os países. Era  apreciado pelos israelitas durante o seu cativeiro no antigo Egito e foi  citado no texto bíblico referente á travessia do deserto comandado por  Moisés.

Os antigos hebreus gostavam de comer seus frutos em conservas,  chamando de “pikkes” várias plantas desta família. Acredita-se que venha  daí o nome de picles que hoje usamos como sendo de origem inglesa. No  Brasil o pepino é cultivado desde o século 16. 


Usos e Propriedades

  Tem boas quantidades de vitaminas A,B,C e K e minerais de flúor,  potássio, fósforo, cálcio, sódio, silício, enxofre, cloro, magnésio e  ferro. É um alimento calmante, refrescante, mineralizante e estimulante.


 Tem grandes “virtudes” terapêuticas: é conhecido como um dos melhores  diuréticos naturais, por isso é recomendado para os que sofrem de gota,  artrites, reumatismo, problemas renais e do coração.


 É um ótimo tônico para o fígado, vesícula e rins. Pelo seu alto teor de enxofre, é essencial para a pele, cabelos e unhas. 


Clima

  É uma planta muito sensível ao frio e não se desenvolve bem abaixo dos  15ºC nem tolera geadas. Prefere as temperaturas mais quentes, na faixa  dos 22 aos 25ºC. Mas, em temperaturas altas e dias longos, o número de  flores femininas diminui, reduzindo portanto o número de frutos.                                 


Solo

   Adapta-se bem em solos areno-argilosos, leves, de acidez média a fraca, ricos em matéria orgânica e bem drenados. 





plantasmedicinais-ciagri
Título: Picão-preto
Enviado por: Neo em 09/06/2012, 11:11


Nome popular
        PICÃO-PRETO


(http://i1138.photobucket.com/albums/n525/bomjesus/spanis1.jpg)


Nome científico   Bidens pilosa L.

Família   Compostas

Sinonímia popular   Cuambú, guambú

Sinonímia científica   Bidens edrescens (Velloso)

Parte usada   Folha

Indicações terapêuticas   Icterícia, fígado, bexiga, dor de estômago, intestino, gripe, febre, diabetes, inflamação da garganta

Informações complementares

       Aconselhado para a cura da icterícia. Tem ação acentuada sobre o  fígado e a bexiga, beneficiando a função hepática e restabelecendo a  diurese normal.

Aconselhado nas doenças das vias urinárias. Empregado  também contra as dores do estômago e do intestino provocadas por  flatulências, na gripe e nas febres em geral.


 O chá das folhas é útil na leucorréia, na diabete e nas inflamações da garganta.




plantasmedicinais-ciagri
Título: Abacate
Enviado por: Neo em 20/06/2012, 09:37
Abacate


(http://img.gforum.tv/img/547da10ebf2c2709fe5451cf3bfacc3683c5845e.jpg) (http://img.gforum.tv/ver.php?i=547da10ebf2c2709fe5451cf3bfacc3683c5845e.jpg)

Sinonímia popular
   

Abacate, abacateiro

Parte usada
   Folha, fruto (polpa) e semente (caroço)

Propriedades terapêuticas
   Diurética, carminativa, afrodisíaca

Indicações terapêuticas
   Diarréia, disenteria, dor de cabeça, contusão


O abacate é o fruto comestível do abacateiro, que é uma árvore da família da laureáceas, nativa do México ou da América do Sul (Persea americana), hoje extensamente cultivada - incluindo nas Ilhas Canárias e na Ilha da Madeira - e muito popular no Brasil. São conhecidas mais de 500 variedades, de três origens diferentes: a guatemalteca, a antilhana e a mexicana. A parte comestível é a polpa verde-amarelada, de consistência mole, que envolve a grande semente. Tem mais de 30% de gorduras, é rica em açúcares e vitaminas e possui um dos mais elevados teores de proteínas dentre as frutas. É consumido isoladamente ou em saladas temperadas com molhos.

O abacate era amplamente cultivado antes da conquista espanhola, mas só mereceu a atenção dos horticultores no século XIX. O nome nahuatl (asteca) do fruto é ahuacatl (o qual significa testículo - analogia com a sua forma), que originou, em espanhol, a palavra aguacate. O abacate é um fruto arrendondado ou piriforme, de peso médio de 500 a 1.500g. Sua casca varia, em colorido, do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violáceo ou negro. As suas duas principais variedades são a Strong (cor verde) e a Hass (cor roxa). A árvore, o abacateiro, atinge até 15 ou 20 m e cresce melhor em climas quentes.

Informações complementares

O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá.

O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas que tenham essa doença.

Sendo diurético também procure tomar pela manhã e no máximo até 17 horas.

O caroço (semente) tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.

A polpa do abacate é considerada afrodisíaca. Já no caroço (semente) concentra-se parte do poder de aumentar a libido.

A polpa pode ser consumida com mel ou melaço de cana (use pouco) e recomendo evitar o uso de qualquer tipo de açúcar, seja o branco, invertido, demerado ou mascavo. Pode ser misturado com iogurte e outros alimentos.

A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos.

O abacate escurece por ação do oxigênio do ar sobre os nutrientes contidos na polpa produzindo radicais livres. Assim acontece com a banana, a maçã, batata e outros vegetais depois de cortados quando perdem a proteção da casca que funciona como uma roupa protetora. Para evitar o escurecimento da polpa passe um pouco de limão, rico em vitamina C, que tem ação anti-radicais livres.

As cascas são ricas em fitonutrientes que protegem as plantas contra a ação dos radicais livres. É por isso que deve-se comer a casca de algumas verduras e frutas. Com isso estamos consumindo seus nutrientes que também nos protege.

Mas existe um cuidado a ser tomado. Algumas frutas como o morango - um dos mais ricos em nutrientes, ao serem cultivados recebem uma carga muito grande de herbicidas que se acumulam exatamente na casca. Outros alimentos também tratados com muito herbicida são o tomate e a batata do reino.

Procure comprar em feiras onde se vendem produtos sem uso de agrotóxicos e de boa procedência.

Do ponto de vista prático seu uso mais freqüente em fitoterapia é como chá diurético.

Afrodisíaco
O macerado do caroço (sem a folha, nem cânfora) preparado com vinho branco ou álcool de cereais para se obter um extrato também é usado como afrodisíaco. Deixar em infusão durante pelo menos 20 dias (quanto mais tempo melhor) em frasco de vidro escuro, protegido da luz. Procure agitar pelos menos uma vez ao dia. Depois de pronto pode-se tomar um cálice/dia.

Creme amaciante para face ou mãos
Polpa do fruto maduro, mel de abelha. Amasse, faça uma massa cremosa (1/4 da polpa, 1 colher de sopa de mel de abelha). Aplique e deixe cerca de 30 a 40 minutos. Retire com água fria. Use pelo menos duas vezes por semana.

Corte um abacate ao meio, retire a polpa e coloque-a em um recipiente de vidro, madeira ou cerâmica. Acrescente duas colheres (sopa) de mel e amasse bem, até que a mistura adquira a consistência de um creme. Passe, em movimentos circulares, no rosto, nas mãos, nos cotovelos, nos joelhos e em outras áreas ressecadas do corpo. Deixe por meia hora e depois retire com água fria abundante.

Dores de cabeça reumáticas e contusões
A folha e a semente picadas colocadas em repouso durante pelo menos 5 dias combate dores de cabeça, reumáticas e contusões. Infusão: 1 colher picada de folha, outra de semente ralada, 1 xícara de álcool de cereais a 60%, 1 pedra de cânfora; aplicar nas partes doloridas com chumaço de algodão. Essa infusão não deve ser bebida, é para uso tópico no local afetado.

Cuidado
A polpa é muito rica em calorias e deve ser evitada por quem faz dieta para perder peso. Já para atletas e malhadores de academias, desde de que orientados, é uma boa fonte de energia, substituindo com larga vantagem as mortais e venenosas margarinas e manteigas.

Valor Alimentício
Com a polpa, azeite de oliva e iogurte natural desnatado e uma pitada de sal marinho iodado se faz um delicioso e nutritivo creme que pode ser usado no lugar da manteiga, margarina e maionese industrializada.

O abacate, apesar de ser uma fruta com alto teor de gordura, é excelente para a dieta dos atletas da musculação e do fitness. Isto não é um paradoxo, como veremos a seguir.

Ainda há pouco tempo o abacate era considerado uma delícia decadente, mas estudos recentes fizeram com que os benefícios nutricionais dessa fruta se tornassem melhor compreendidos.

ABACATES estão cheios de gordura, mas é do tipo saudável, a gordura insaturada. Abacates podem fazer parte de uma dieta saudável para qualquer pessoa, mas eles são especialmente benéficos para os bodybuilders, que necessitam de gordura insaturada. Para obter o máximo dessa fruta, os atletas a usam em substituição a outras fontes de gordura menos saudáveis, como margarina, manteiga ou maionese.

Meio abacate de tamanho médio contém: zero de sódio, 8 gramas de fibras e aproximadamente 14 gramas de gordura. Desta gordura, 8 gramas são do tipo insaturado, 3 poliinsaturado e apenas 3 gramas são de gordura saturada. Esta generosa dose de gordura não saturada ajuda a manter o colesterol baixo e a proteger contra problemas cardíacos.

O Comitê Consultivo para Orientação de Dietas, do Departamento de Dietas, do Departamento de Agricultura e Saúde dos Estados Unidos, sugeriu pela primeira vez em sua edição do ano 2000, que gorduras insaturadas deveriam fazer parte de uma dieta saudável. Este é um endosso muito importante, considerado que as recomendações do Comitê tendem a ser conservadoras.

De acordo com a Comissão do Abacate da Califórnia, a fruta também é rica em vitaminas C e E, ácido fólido, potásio e do fitonutriente beta-sistoterol (que pode ajudar a baixar o colesterol do sangue), glutationa, bem como, em antioxidantes.

Os antioxidantes são especialmente benéficos para atletas da musculação e do fitness, pois ajudam a destruir os radicais livres gerados pelo treinamento intenso. A obtensão de antioxidantes por meio de frutas e vegetais é altamente recomendável, pois fornecem antioxidantes típicos, diferentes daqueles encontrados nos suplementos.

A cada 30 gramas, o abacate contém três vezes a glutationa* de bananas, maçãs, melões, uvas, ameixas ou cerejas. Ele é também um excelente alimento diário leve em carboidratos, pois meio abacate contém apenas 7 gramas de carbo, aproximadamente.

O abacate de casca verde escura enrugada é o mais comum e produz o ano inteiro. Antes de consumir um abacate, confira se ele está maduro: sensível a uma leve compressão e fácil de descascar. Coma ao natural ou tempere como desejar, guarde bem fechado mas antes salpique com limão para não escurecer.

O ABACATE, chamado "butterfruit" (fruta-manteiga) é com certeza um alimento muito agradável para musculadores, pois sua cremosidade melhora o sabor de alimentos secos como a batata e o peito de frango. Trinta gramas de abacate (mais ou menos 3 colheradas) contêm 55 calorias e quase 5 gramas de gordura. Igual quantidade de manteiga contém 215 calorias e 24 gramas de gordura.

Uma excelente forma de incorporá-lo à dieta é utilizá-lo no lugar da maionese ou da manteiga. Com textura macia e sabor suave, o abacate é uma saborosa alternativa para os cremes de queijo e outros geralmente usados para cobertura de batatas e pães. Batido, ele substitui com vantagem a maionese e outros ingredientes menos saudáveis em saladas.

Fruto originado do continente americano, o abacate é notadamente rico em gordura sendo fonte de ácido oleico e de calorias. Até pouco tempo atrás, seu consumo era vetado para portadores de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, doenças cardiovasculares e outras patologias que estão associadas ao acúmulo de gordura no organismo, devido a inter-relação entre a alimentação e a origem destas doenças.

O abacate pode ser encontrado na América Latina e outras regiões subtropicais e tropicais do mundo, sendo que o Brasil ocupa hoje o quarto lugar como produtor deste fruto, antecedido apenas pelo México, Estados Unidos e República Dominicana.

Aproximadamente 70% do peso do abacate se refere à polpa do fruto. A composição centesimal média do abacate encontra-se descrita no Quadro 1 mostrado a seguir.

Fica evidente que o abacate é fonte de muitos nutrientes, destacando-se as fibras e os lipídeos, além de contribuir com calorias. Mesmo sem poder ser considerado como fonte protéica, o abacate contém quantidades muito superiores às demais frutas neste quesito. Na composição lipídica, a quantidade de ácido oleico se destaca no abacate. Esteróis, alcoóis, tocoferóis e carotenos também se fazem presente. Cabe enfatizar que, tanto a variedade como o clima de cultivo podem interferir no teor dos nutrientes do fruto.

Dada a relevância do consumo de abacate em dietas de determinados países, incluindo o Brasil, estudos foram feitos, especialmente no México, relatando o papel protetor que os componentes do abacate possuem tanto na prevenção como no tratamento de cardiopatias.



Ednatureza
Título: Ameixa
Enviado por: Neo em 20/06/2012, 09:38
Ameixa


(http://img.gforum.tv/img/38b7c70a2ab25f0cf23f8840410bc4f4f1d6adea.jpg) (http://img.gforum.tv/ver.php?i=38b7c70a2ab25f0cf23f8840410bc4f4f1d6adea.jpg)

Uso medicinal

Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada.

Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.

A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.

Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.

É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.

No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)

Valor Alimentício

A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.

A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.


segs