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Autor Tópico: Sida  (Lida 55309 vezes)

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Offline 100nick

Re: Sida
« Responder #45 em: 04/05/2017, 16:27 »
 
Cientistas conseguem eliminar vírus da Sida pela primeira vez em animais

Um grupo de cientistas conseguiu eliminar o vírus do HIV, pela primeira vez, em animais, recorrendo a uma técnica de edição de genes.



A descoberta foi feita na Lewis Katz School of Medicine, da Universidade de Temple e de Pittsburgh, nos Estados Unidos da América.

O diretor da investigação, Wenhui Hu, adiantou ao jornal britânico Daily Mail que a próxima fase é repetir todo o processo realizado e testado em ratos, em primatas, afirmando ainda que “o objetivo é realizar ensaios clínicos em humanos”.

"Segundo o que sabemos, este estudo é o primeiro a demonstrar a excisão eficaz do DNA proviral do HIV- 1 a partir do genoma do hospedeiro em modelos animais pré-clínicos (usando este método) " explicou uma fonte da equipa de investigação ao Sience Direct.

Atualmente a medicina e os fármacos que existem apenas conseguem travar que o vírus do HIV se reproduza no organismo, controlando a doença, mas não conseguem eliminá-lo na totalidade, como foi testado nos ratos.

Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/561180/cientistas-conseguem-eliminar-virus-da-sida-pela-primeira-vez-em-animais
 

Offline pantanal

Re: Sida
« Responder #46 em: 06/10/2017, 16:09 »
 
Sida em Angola "é preocupante"


Laço vermelho, símbolo da luta contra a Sida
Foto: SANJEEV GUPTA /EPA


Sida em Angola "é preocupante"

O diretor da ONU/SIDA em Angola, Michel Kouakou, considerou "preocupante" o índice de prevalência da doença entre a população do país, de 2,4%, apelando por isso à sociedade para se juntar "aos esforços do Governo".

O diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas para o combate ao VIH/Sida (ONU/SIDA) falava à imprensa à margem do "workshop" nacional promovido pelas Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, tendo assumido a preocupação com a propagação da doença no país.

Epidemia de Sida em Angola afeta meio milhão de pessoas, sendo que apenas 215 mil estão a ser acompanhadas
"É sim preocupante porque a superfície de Angola é vasta, vasto é também o movimento das pessoas, então, sobretudo quando a gente quer vencer esta doença até 2030, temos que juntar esforços para que isso possa acontecer nesse horizonte", disse Michel Kouakou.

O objetivo passa por atingir, entre outras, a meta de 90% de pessoas diagnosticadas com sida sob tratamento antirretroviral até 2030.

"Temos a possibilidade de tratar as pessoas, de mantê-las vivas e mantê-las na sociedade. Fazemos sempre um apelo sobre a prevenção, os meios existem, o Governo esta fazer muito esforço, o custo de tratamento é muito elevado", apontou Michel Kouakou.

O "workshop" nacional das Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, que encerra hoje, em Luanda, é uma organização da Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida (Anaso).


Aquela organização estimou anteriormente que a epidemia de Sida em Angola afeta já cerca de meio milhão de pessoas, sendo que apenas 215 mil estão a ser acompanhadas, das quais 78 mil beneficiam de terapia com antirretrovirais.

De acordo com Michel Kouakou, as ações da ONU/SIDA em Angola continuarão voltadas para o apoio ao Governo nas ações de combate à doença.

"Em junho deste ano, o Governo angolano decidiu implementar o 'Programa Testar e Tratar', para todos que sofrem da doença. Então estamos a implementar este programa a nível nacional apoiando nesta fase o Governo", concluiu.


Fonte: JN
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #47 em: 31/12/2017, 17:03 »
 
REPORTAGEM: EUA mantêm-se como maior parceiro de combate à sida em Moçambique em 2018

 
Maputo, 31 (Lusa) - Angelina Guanaes Goa, 60 anos, nunca foi médica, mas na sua terra está na linha da frente do combate a uma das principais epidemias de Moçambique, uma doença em que "nem todas as pessoas acreditam".

Na vila da Namaacha, sul do país, a sida ainda é bruxaria, praga rogada por pessoas com más intenções, assunto tabu que Angelina esclarece, para levar conterrâneos ao teste diagnóstico.

"Sou uma das pessoas que faz tratamento, desde 2007. Estou aqui a tomar os meus comprimidos e a seguir o que o médico diz", refere, tornando num exemplo a forma como encara a sua condição de seropositiva.

O trabalho de Angelina é apoiado pelo maior doador de Moçambique para combate à sida, os Estados Unidos da América: para o ano fiscal que cobre 2018 está previsto um investimento de 400 milhões de dólares no âmbito do Programa do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da Sida (PEPFAR).

O dinheiro vai para um leque alargado organizações não-governamentais (ONG), como a Fundação Ariel Glaser, na Namaacha, envolvidas com as comunidades e cuidados clínicos, assim como também para a aquisição de medicamentos antirretrovirais, instalação e funcionamento de laboratórios de alta tecnologia e muito mais.

Um leque de ações que se enquadra na estratégia '90-90-90' definida pelas Nações Unidas: até 2020 ter 90% da população com HIV diagnosticada, 90% destas em tratamento e 90% deste grupo a alcançar a supressão viral - ou seja, virtualmente incapazes de propagar a doença.

Francisco Mbofana, secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV/sida, refere que "há progressos", mas também reconhece que Moçambique ainda está longe de alcançar qualquer um dos '90'.

Aquele responsável estima que 50% a 56% da população com HIV conheça hoje o seu diagnóstico, que o tratamento antirretroviral chegue a 60% das pessoas infetadas e, embora haja poucos dados, que menos de 40% destes tenha alcançado a supressão viral.

O apoio do PEPFAR é o maior a nível unilateral que o país recebe para atacar o HIV, sublinha, logo com um papel decisivo, depois de a doença ter vitimado 62 mil pessoas em 2016 - a sida é a principal causa de morte entre os adultos em idade economicamente ativa em Moçambique.

Há cerca de 1,9 milhões de pessoas a viver com HIV no país, ou seja, um em cada oito adultos.

"Temos uma janela de tempo limitada", alerta Alfredo Vergara, diretor residente do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, sigla inglesa) dos EUA em Moçambique.

"Com o crescimento da população, que é tão acelerado em Moçambique, se não conseguirmos conter a epidemia até 2022 ela pode aumentar de forma tão agressiva que será impossível de financiar para o país e para o Governo dos EUA", realça.

A taxa de fertilidade está acima de seis crianças por mulher, é das mais altas de África, e a incidência da sida ainda não está a descer, apesar de o número de novas infeções ter caído de 120 mil em 2010 para 83 mil.

Através do PEPFAR, o objetivo é que em 2018 sejam registadas 375.000 pessoas com o HIV nos serviços de cuidados e tratamento - ou seja, ter 1,2 milhões de moçambicanos infetados em tratamento.

Os apoios têm se traduzido em mais meios para alcançar esta meta: ativistas como Angelina, da Associação Tiane, na Namaacha, recebem informação periódica sobre quem devem ir procurar a casa, a partir de bases de dados de doentes que passaram a ser criadas nas unidades sanitárias.

No centro de saúde de Ndlavela, na cidade da Matola, às portas de Maputo, o seguimento dos pacientes em tratamento até já é feito com uma aplicação chamada Infomóvel, uma plataforma que mostra aos conselheiros que andam no terreno com um tablet, o que há a fazer com cada doente.

Sejam como for, "o trabalho não é fácil" refere Dulce Palma, médica de clínica geral na Ndlavela, porque a pobreza faz com que surjam obstáculos inesperados, como pacientes que deixam de tomar medicação por não terem dinheiro para a comida.

"Muitas vezes, quando uma pessoa começa a tomar os comprimidos, eles estimulam o apetite" e "muitos pacientes abandonam [o tratamento] porque não têm comida", o que obriga o médico a procurar apoios sociais e outras ajudas.

Devido aos conflitos armados e à pobreza, "em comparação com outros países da região, a resposta de Moçambique ao HIV/sida foi adiada pelo menos em 10 anos", refere Alfredo Vergara.

"O país tem progredido muito, tem desenvolvido a capacidade laboratorial e de diagnóstico, mas ainda há muito por fazer", pelo que outra fatia do apoio norte-americano vai para a instalação de laboratórios, uns nas unidades sanitárias para testagem rápida de HIV, outros, com tecnologia de ponta.

Um laboratório de biologia molecular para medir a carga viral foi instalado no Hospital da Machava, Maputo, um dos poucos do género no país, com pessoal treinado de maneira a medir o terceiro '90' da estratégia de combate à sida.

Existem pelo menos 11 laboratórios de referência que fazem testes de carga viral apoiados pelo PEPFAR no país, nas províncias de Nampula, Quelimane, Sofala, Gaza, Maputo Cidade e Maputo Província - processam amostras de todo o país e têm atualmente uma capacidade instalada de 672 mil testes por ano.

"O compromisso dos EUA é global", realça Dean Pittman, embaixador dos EUA em Moçambique, que minimiza a influência da presença de empresas privadas em Moçambique na hora de decidir distribuir apoios para combate à sida.

No país lusófono à beira do Índico, o financiamento para debelar o HIV remonta a 2004 e ascende a cerca de três mil milhões de dólares, sublinha.

"O objetivo é ter uma geração livre de HIV sida", refere Pittman.

"Nós queremos parceiros fortes e saudáveis. Queremos ver um Moçambique saudável e com sucesso", acrescenta.

"Eu bem sei que o Orçamento de Estado de Moçambique é muito apertado, mas para [o apoio do PEPFAR] ser um sucesso, o nosso parceiro tem que fazer a sua parte", refere o diplomata, que faz um pedido.

"Queremos que o Governo faça, sem dúvida, da área da saúde, uma prioridade do Orçamento de Estado. Está a fazer, mas tem que continuar", sublinhou

 
DN
 

Offline rui sopas

Re: Sida
« Responder #48 em: 09/01/2018, 21:10 »
 
Novo tratamento para Sida com uma única cápsula por semana


Foto: Arquivo/Global Imagens


Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e do "Brigham and Women's Hospital", duas instituições norte-americanas, desenvolveram um novo tratamento para a Sida que prevê a ingestão de uma única cápsula por semana.

O novo fármaco, segundo os investigadores, pode resolver um dos grandes problemas relacionados com o tratamento do HIV que é a não adesão à medicação ou falta de rigor nas tomas dos "cocktails" de fármacos.

O avanço, afirmam no estudo publicado esta terça-feira na revista "Nature Communications", pode tornar muito mais fácil aos pacientes aderirem a um plano rigoroso de dosagem, necessário para combater o vírus. A droga, explicam, é libertada no estômago gradualmente ao longo de uma semana e pode também ser usada por pessoas em risco de exposição ao vírus, para ajudar a evitar a infeção.

"Uma das principais barreiras no tratamento e prevenção do HIV é a adesão (ao tratamento). A capacidade de fazer doses menos frequentes melhora a adesão e tem um impacto significativo ao nível do doente", disse Giovanni Traverso, do Brigham and Women's Hospital, principal autor do estudo com Robert Langer, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.


O projeto tem o apoio de uma empresa, que está a desenvolver a tecnologia e que está a preparar um ensaio clínico. Robert Langer disse que o sistema pode ajudar pacientes com Sida mas também com outras doenças.

Em que se baseia a inovação?

A cápsula consiste numa estrutura em forma de estrela com seis braços que podem ser carregados com os medicamentos e que se abrem no estômago, fazendo com que ali permaneça vários dias.

Os investigadores criaram uma estrutura constituída por um polímero forte no centro, com cada um dos seis braços com polímeros de carga diferente, que libertam os medicamentos em diferentes taxas.

"De certa forma é como colocar uma caixa de medicamentos numa cápsula, com compartimentos para cada dia da semana numa única cápsula", disse Giovanni Traverso.

Testes em porcos mostraram que as cápsulas conseguiram alojar-se no estômago com sucesso e libertar três diferentes tipos de drogas contra o HIV durante uma semana, desintegrando-se depois em componentes mais pequenos, que passam pelo aparelho digestivo, segundo os investigadores.

As equipas estão a trabalhar na adaptação da tecnologia a outras doenças e em cápsulas que possam permanecer no corpo por períodos de tempo muito mais longos.

Embora a taxa de mortalidade por HIV tenha baixado significativamente desde que foram introduzidos os antirretrovirais, na década de 90 do século passado, em 2015 houve 2,1 milhões de novas infeções e 1,2 milhões de mortes relacionadas com a doença.


Fonte: JN
 

Offline 100nick

Re: Sida
« Responder #49 em: 20/01/2018, 23:17 »
 
Infeções e dúvidas sobre relações marcam preocupações de jovens sobre sexo


 
O preservativo é o método contracetivo mais usado no início da atividade sexual, segundo estudo

As infeções sexualmente transmissíveis e as dúvidas sobre a seriedade das relações estão entre as principais preocupações dos jovens em relação ao sexo, de acordo com um estudo hoje divulgado.

O estudo, coordenado por Margarida Gaspar de Matos, da Faculdade de Motricidade Humana, consistiu em entrevistas a 1.166 jovens com idades entre os 18 e os 24 anos.

Dos jovens inquiridos, 89,6 por cento já tiveram relações, com 16 anos como idade média de início, segundo as respostas obtidas, em que se referem as infeções sexualmente transmissíveis, as gravidezes indesejadas e a "insegurança em relação à 'lealdade' nas relações afetivas" estão entre as principais preocupações relatadas.

O preservativo é o método contracetivo mais usado no início da atividade sexual - 78,8% na primeira relação - mas vai baixando - apenas 48,95% declaram tê-lo usado na relação mais recente -, o que assinala "a diferença entre uma escolha informada e uma desmotivação".

"Quando a relação se prolonga no tempo, deixam de utilizar o preservativo e passam a utilizar a pílula contracetiva", mas no início das relações e em situações pontuais, é o método mais prevalente, refere o estudo.

A decisão de ter relações sexuais é tomada "em geral num quadro de partilha afetiva" mas "há ainda situações de coação a exigir ação educativa e sociojurídica urgente", uma vez que "a violência e a coação associadas à sexualidade são ainda uma realidade".

Entre as razões apontadas pelos jovens para a violência no namoro estão "baixa autoestima e medo de solidão que algumas raparigas (especialmente) têm", enquanto nos casos em que são os rapazes os agredidos, "é menos falada por vergonha".

A maioria dos inquiridos afirmou ter "conhecimentos básicos" em relação a infeções como a Sida, com 61,8% expostos a programas de educação para a prevenção do VIH/Sida, mas a esmagadora maioria (92,2%) a admitir que não se lembra da última mensagem preventiva que ouviu.

Os investigadores recomendam à tutela, nomeadamente os ministérios da Educação e da Saúde, que promovam o uso do preservativo, combatendo o "estigma associado" com acesso facilitado e barato a este meio contracetivo, "vacinas, testes de despiste e outro aconselhamento em saúde sexual e reprodutiva".

Recomendam ainda que se foque "o lado emocional da sexualidade" e se aponte o abuso nas relações como "um risco para a saúde física e mental".

No estudo, promovido pela multinacional biofarmacêutica Gilese, participaram outras instituições de ensino superior, como a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o ISPA - Instituto Universitário.

 
Fonte: DN
 

Offline rodrigosapo

Re: Sida
« Responder #50 em: 06/12/2018, 15:15 »
 


" À CONVERSA SOBRE...35 ANOS DE VIH"

Artigo | 05/12/2018 21:21

Associação Abraço realiza amanhã, entre as 16 e as 19 horas, no La Vie, no Funchal, um espaço para discussão e debate de modo a criar uma oportunidade de consciencializar e sensibilizar a comunidade madeirense acerca da epidemia do VIH/SIDA: terapêutica, estigma, preconceito e sexualidade.

Este evento conta com uma conversa/debate com a participação de alguns profissionais com experiência na área, sendo que na sessão de abertura estará o representante do IA-Saúde e a vereadora da Câmara Municipal do Funchal.

O encerramento do debate será feito pelo secretário regional da Saúde.

Após o debate terá lugar um cordão humano, seguindo-se de um workshop #stopaoestigma e por fim um momento musical.


Fonte: https://www.jm-madeira.pt/regiao/ver/48638/_A_Conversa_Sobre35_Anos_de_VIH
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #51 em: 19/02/2019, 10:03 »
 
Vacina italiana consegue reduzir VIH em 90%

Pesquisa abre novas perspectivas para a cura da SIDA.


© iStock

Notícias ao Minuto
08:00 - 18/02/19 POR NOTÍCIAS AO MINUTO 

Uma vacina terapêutica desenvolvida na Itália conseguiu reduzir em 90% a 'reserva' de vírus latente em pacientes contaminados com o VIH.


O estudo, conduzido pelo Centro de Pesquisas contra a SIDA do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, foi publicado no periódico Frontiers in Immunology e abre novas perspectivas para a cura da doença.

"Os resultados abrem perspectivas para uma terapia capaz de controlar o vírus mesmo depois da suspensão dos remédios antirretrovirais. De tal modo, surgem oportunidades preciosas para a gestão clínica em longo prazo das pessoas com HIV, reduzindo a toxicidade associada aos remédios, melhorando a resposta à terapia e a qualidade de vida", diz Barbara Ensoli, diretora do Centro de Pesquisas contra a SIDA.

A vacina 'Tat' foi aplicada em pacientes de oito hospitais italianos e reduziu o reservatório de vihlatente em 90% num período de oito anos - o vírus latente, ou seja, que está inativo, não é afetado pelos medicamentos antirretrovirais.


"A cura da SIDA é uma prioridade absoluta da comunidade científica internacional", disse o ISS. Um estudo publicado em 2018 mostrou que a luta contra o VIH consumiu US$ 563 bilhões entre 2000 e 2015. (ANSA).


Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1198903/vacina-italiana-consegue-reduzir-vih-em-90
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #52 em: 31/05/2019, 11:35 »
 
Genérico para o VIH chega aos hospitais depois de guerra em tribunal

Estão disponíveis, desde 2017, genéricos do Truvada (o fármaco mais utilizado no tratamento do VIH), que podem custar ao SNS menos de 70 euros mensais por cada doente, em vez de 700 euros. No entanto, a comercialização foi interrompida até ao primeiro trimestre de 2019, devido a uma providência cautelar interposta pela farmacêutica norte-americana que detém a patente do medicamento, mas o Infarmed já aprovou a sua utilização.



Rita Rato Nunes
31 Maio 2019 — 06:30


Os hospitais portugueses já podem utilizar o primeiro genérico do Truvada, o medicamento mais comum no tratamento do VIH. A aprovação da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) chega depois de uma luta judicial no Tribunal de Justiça Europeu e de uma providência cautelar no Tribunal da Relação de Lisboa em que a farmacêutica norte-americana Gilead, que detém a patente, tentou evitar a comercialização do genérico. O comprimido representa uma diminuição de 85% dos custos com o antirretroviral para o Sistema Nacional de Saúde (SNS), que no ano passado gastou 199 milhões com o VIH.

O Truvada destina-se a pacientes infetados com o vírus da imunodeficiência humana e a pessoas com elevado risco de contraírem a doença. É o único medicamento usado para efeitos de prevenção, nomeadamente, entre casais em que um dos elementos é seropositivo e em casais homossexuais. O tratamento é 100% comparticipado e com a reintrodução dos genéricos das marcas Mylan e Teva, os comprimidos que custavam mensalmente cerca de 700 euros por doente ao SNS podem ficar por menos de 70 euros.

"São medicamentos com a mesma eficácia, com a mesma segurança, mas que nos permitem conter os custos. Embora a medicação seja gratuita para o indivíduo é paga por todos nós. Assim, acabamos por estar a poupar recursos que são importantes para investir noutras áreas. Tratar as pessoas com a mesma qualidade a um preço mais baixo é sempre de se ter em conta", diz Isabel Aldir, presidente do Programa Nacional para a Infeção VIH/sida.


Fonte: DN
 

Offline rodrigosapo

Re: Sida
« Responder #53 em: 09/07/2019, 09:49 »
 
Seropositivas dão à luz crianças livres do VIH

Carlos Paulino | Menongue

8 de Julho, 2019

Pelo menos seis crianças que nasceram de mães seropositivas na província do Cuando Cubango, de Janeiro a Maio deste ano, foram declaradas livres do VIH/Sida, devido ao programa de prevenção da transmissão vertical (PTV).


Gestantes seropositivas são aconselhadas a aderir aos programas que visam fazer com que as crianças nasçam saudáveis
Fotografia: DR

A informação foi avançada na cidade de Menongue, pela chefe de Departamento Provincial da Saúde Pública, Cristina Luísa, durante um workshop em alusão à abertura oficial no Cuando Cubango da campanha “Nascer livre para brilhar”.
Cristina Luísa explicou que as autoridades sanitárias na província fizeram todos os testes e um acompanhamento cuidadoso que comprovaram que as seis crianças que nasceram de mães seropositivas estão livres do VIH/Sida, graças à adesão das mulheres grávidas ao programa de prevenção de transmissão vertical.
Salientou que de Janeiro a Maio deste ano 4.323 mulheres grávidas aderiram aos testes de VIH/Sida, das quais 173 foram diagnosticadas com a doença e submetidas ao PTV.
Realçou que, durante o período em referência, 42 gestantes seropositivas deram à luz e os bebés estão a receber regularmente assistência médica e medicamentosa, para se determinar, nos próximos dias, o estado serológico.
Cristina Luísa fez saber que, no quadro da prevenção da transmissão do VIH/Sida de mãe para filho, as autoridades sanitárias na província do Cuando Cubango realizaram, de 2015 a 2018, um total de 7.501 testes em mulheres grávidas, com 1.740 resultados positivos.
Acrescentou ainda que no período em referência das 1.740 diagnosticadas com o VIH/Sida 1.632 aderiram ao tratamento com anti-retroviral e à prevenção de transmissão vertical, o que fez com que 88 crianças nascessem sem a doença.
Cristina Luísa destacou que neste momento 209 crianças encontram-se a receber tratamento anti-retroviral, porque as mães não cumpriram com rigor a prevenção de transmissão vertical.

Poligamia e poliandria
A vice-governadora do Cuando Cubango para o Sector Político, Social e Económico, Sara Luísa Mateus, disse que a campanha “Nascer livre para brilhar” constitui uma grande responsabilidade do Executivo angolano e de toda a sociedade, visando a diminuição significativa dos casos de VIH/Sida em Angola.
Segundo a governante, a poligamia e a poliandria são as principais causas do aumento do índice de VIH/Sida no país e em geral no continente africano. Sublinhou que muitos jovens e adultos têm vários parceiros, sendo um procedimento que tem estado a contribuir para a propagação da doença.
“Apesar de todos os cidadãos estarem sujeitos à transmissão de VIH/Sida, pela relação sexual e outras vias, é necessário, quando estivermos infectados, aderir ao tratamento e não contaminar deliberadamente outras pessoas”, disse. Sara Luísa Mateus defendeu a necessidade de todos os cidadãos angolanos se empenharem na passagem da informação, para que o Executivo angolano possa cumprir as metas estabelecidas pela campanha “Nascer livre para brilhar”, visando reduzir a transmissão de VIH/Sida.


Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/provincias/seropositivas-dao-a-luz-criancas-livres-do-vih
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #54 em: 01/12/2022, 12:25 »
 
SIDA. QUAIS OS MITOS QUE PERSISTEM E QUAIS JÁ FORAM DERRUBADOS?



Quando, no início da década de 1980, os primeiros casos de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) foram reportados, a escassez de informação sobre a doença e o medo do desconhecido deram origem a vários mitos, nomeadamente a ideia de que o vírus responsável pela infeção é transmitido pelos mosquitos.

Mais de 30 anos depois, a evidência científica conseguiu desmontar a maioria das fake news sobre a SIDA, mas há algumas ideias erradas que persistem, prejudicando a vida de quem lida com a doença e dificultando o trabalho dos profissionais de saúde.

Em declarações ao Viral, o presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica (SPDIMC), Joaquim Oliveira, explica quais os mitos que já foram derrubados e quais os que ainda é preciso desmontar.

Quais os mitos sobre a SIDA que já foram derrubados?


Joaquim Oliveira começa por clarificar que, “do ponto de vista científico, as coisas estão perfeitamente esclarecidas”. Por isso, acredita o especialista, a maioria dos mitos iniciais relacionados com o desconhecimento sobre as vias de transmissão da SIDA “já caíram”.

Caso disso é a ideia de que os mosquitos transmitem o vírus da imunodeficiência humana (VIH), que causa a SIDA. “A questão da transmissão através dos mosquitos foi muito rapidamente ultrapassada, mas persistiu em algumas cabeças durante algum tempo”, adianta o especialista.

O “receio da transmissão por contacto, só por cumprimentar ou só por estar no mesmo espaço” foi também uma das principais ideias falsas que circulou durante algum tempo, mas que já foi desmontada.

“No início, nós lidávamos com os doentes completamente equipados, porque não havia conhecimento sobre quais eram as vias de transmissão. Rapidamente soubemos quais eram, nomeadamente a transmissão sexual e associada ao sangue, através de objetos cortantes”, assinala.

O diagnóstico de SIDA não é uma “morte anunciada”
SIDA



Quanto aos receios e mitos que ainda persistem, Joaquim Oliveira refere continuar “a haver em alguns doentes um desconhecimento relativamente ao que os espera depois do diagnóstico”.

“Alguns ainda pensam que o diagnóstico de infeção por VIH equivale a uma morte anunciada. Obviamente, isso já não é uma realidade atual. A terapêutica que temos é eficaz e é bem tolerada. Desde que os doentes a tomem, têm uma perspetiva de sobrevida e de qualidade de vida praticamente igual à da população não infetada”, sustenta.

Para o presidente da SPDIMC, apesar de a ciência ter ajudado a desmontar a maior parte dos mitos que existiam sobre a SIDA, “o estigma associado a esta infeção continua muito forte”, o que considera “limitante em muitos aspetos, desde a aceitação da doença pelos indivíduos afetados até à possibilidade que temos de mobilizar recursos para ajudar estes doentes”.

Nesse plano, o especialista refere que alguns doentes de grupos populacionais socialmente e economicamente desfavorecidos ou com problemas de saúde mental precisam frequentemente “de apoio, seja para virem às consultas seja para ajudar na toma de medicação”. Assim sendo, ao persistirem “estas barreiras de estigma, continuamos a ter muitas dificuldades de mobilização, de partilha do diagnóstico e, eventualmente, de aceitação desta situação no seu ambiente onde os doentes estão inseridos”.

Por outro lado, Joaquim Oliveira nota “uma diferença positiva relativamente, por exemplo, às pessoas afetadas por VIH que são idosas e precisam de cuidados continuados”.


“Aqui há uns anos não conseguíamos colocar estes doentes em lares normais e, felizmente, também já caiu o mito de que estes doentes constituem um risco para quem está ao seu lado”, conclui.




Fonte: https://viral.sapo.pt/mitos/sida-mitos-que-persistem-e-mitos-derrubados/
 

 



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