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Autor Tópico: Sida  (Lida 66669 vezes)

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Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #15 em: 29/11/2015, 20:06 »
 
Falta de verbas deixa 1.500 doentes com VIH em risco de perder apoios

28 Nov, 2015 - 12:07

Em causa estão doentes muito dependentes de instituições, em apoio domiciliário ou até acamados em unidades residenciais.


Perto de 1.500 doentes com VIH em situação de elevada dependência correm o risco de ficar sem apoio social porque as instituições que os ajudam não têm dinheiro para o próximo ano, disse à agência Lusa o presidente da Abraço.
Em causa estão doentes muito dependentes destas instituições, designadamente em apoio domiciliário ou até acamados em unidades residenciais.

"No final deste ano ficamos sem financiamento e a partir de Janeiro oito instituições operantes na área do VIH, 10 projectos no total, ficam a descoberto em termos de financiamento. Estamos a falar de pessoas em situação de elevada dependência, que precisam de apoio domiciliário diário, estamos a falar de uma unidade residencial que tem pessoas acamadas e nós não sabemos em Janeiro o que havemos de fazer nem com os utentes nem com os funcionários destes projectos", desabafou Gonçalo Lobo.

O problema foi conhecido na quarta-feira durante uma reunião com o presidente do Programa Nacional para a Infecção VIH/Sida.

"Tivemos uma reunião com o doutor António Diniz e vamos ter um problema ainda maior em mãos que é o que é que vamos fazer à quantidade de utentes que temos em respostas sociais e que a partir de Janeiro não vão ter mais apoio por parte do Estado, do Governo", afirmou Gonçalo Lobo.

Segundo dados recolhidos pela Abraço, sete instituições que operam nas regiões de Lisboa, Porto, Amadora, Odivelas e Cascais - Abraço, Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS), Sol, Positivo, Ser+, AJPAS e Passo a Passo - prestam apoio social a 1.492 doentes com VIH Sida, entre os quais 14 crianças na associação Sol.

Em causa ficam também uma centena de funcionários - 59 contratados e 41 em regime de prestação de serviços - a quem as associações não sabem o que fazer.

Na dependência da LPCS estão 629 utentes que correm o risco de ficar sem respostas sociais, problema extensível aos 165 utentes ajudados pela Abraço.

"A nossa grande preocupação é o que fazer, no caso da Abraço, a cerca de 200 pessoas que não sabemos onde havemos de colocá-las e a cerca de 40 a 50 funcionários que não sabemos o que fazer em relação a eles", disse Gonçalo Lobo.

Para tentar encontrar uma solução para o problema, as associações vão entregar uma carta ao Governo, vão pedir audiências e no dia 1 de Janeiro vão juntar-se na Assembleia da República para "manifestar o seu luto perante a situação".

"Não é possível continuar neste funcionamento de todos os anos não sabermos qual a continuidade para o ano que vem. Depois, passados quatro anos não sabemos o que fazer aos utentes, e estamos a falar de pessoas que já estão connosco há 15 anos. É impensável não continuarmos com estas pessoas e não sabemos como vão ser absorvidas pelo sistema, se elas têm sequer enquadramento", afirmou o responsável da Abraço. .

A falta de verbas para o próximo ano coloca-se porque o anterior programa de financiamento (ADIS) contemplava quatro anos, que terminam no final deste ano e findo o qual é necessário abrir novo concurso público, o que só poderá acontecer depois de aprovado o Orçamento do Estado.

"O Orçamento do Estado só está previsto para Fevereiro, por isso só depois disso é que a Direcção-Geral da Saúde pode abrir novo concurso. Até que o concurso esteja finalizado demora cerca de 3 meses, por isso estamos a falar em Junho do ano que vem, senão mais tarde".

Gonçalo Lobo explicou que as instituições não têm capacidade financeira instalada para dar resposta a seis meses de funcionamento de apoios domiciliários, de unidades residenciais e de centros de atendimento.

Inicialmente a Abraço tinha previsto dedicar o Dia Mundial de Luta contra a Sida, que se assinala no dia 1 de Dezembro, às comunidades imigrantes, uma prioridade que foi relegada para segundo plano, quando tomou conhecimento da grave situação financeira que tem à porta.


Fonte: RR
 

Offline Claram

Re: Sida
« Responder #16 em: 01/12/2015, 12:04 »
 
Idosos devem ser alertados para riscos da infeção pelo VIH, diz especialista



Uma especialista em VIH defende um maior investimento nas campanhas de prevenção da infeção junto das faixas etárias mais elevadas que, em parte graças ao prolongamento da vida sexual, são cada vez mais tarde confrontados com a doença.

A propósito do Dia Mundial da Luta Contra a Sida, que se assinala hoje, a internista Cristina Teotónio, do núcleo da doença VIH da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), afirmou que «a área sexual foi a que, de certa forma, foi menos sujeita a um rastreio e a campanhas de prevenção».

«Todas as campanhas de troca de seringas foram muito bem direcionadas e eficazes, mas na área da transmissão sexual - até por algum tabu e mitos associados a esta patologia - as pessoas acharam sempre que era uma doença do outro», disse à Lusa.

Diário Digital / Lusa
 

Offline Claram

Re: Sida
« Responder #17 em: 01/12/2015, 12:05 »
 
Quase 200 pessoas com infeção pelo VIH morreram o ano passado, 126 com sida



Quase 200 pessoas com infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) morreram em 2014, das quais 126 com sida, indica o relatório «Infeção VIH/SIDA: a situação em Portugal», elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Da autoria do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA, o documento indica que, de acordo com as notificações recebidas no INSA até 30 de junho de 2015, em 2014 foram diagnosticadas 920 novas infeções por VIH.

No mesmo ano foram registados 196 óbitos «em pessoas com infeção por VIH, das quais 126 em estadio sida».

Diário Digital / Lusa
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #18 em: 02/12/2015, 16:37 »
 
Tratamento preventivo contra a sida reduz em 86% risco de infecção


Os resultados de um estudo francês que mostra que um tratamento preventivo contra a sida feito antes e após as relações sexuais permitia reduzir em 86% o risco de infecção foram publicados pela revista médica americana New England Journal of Medicine.

Os resultados do ensaio Ipergay, conduzido com 414 homossexuais franceses e canadianos, já haviam sido apresentados publicamente em Fevereiro na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), realizada em Seattle, nos EUA. Mas ainda não tinham sido publicados numa revista médica de referência, como é a regra na comunidade científica.

A publicação coincide com o Dia Mundial Contra a Sida e vem apenas uma semana após o sinal verde dado por França para o uso do Truvada - uma combinação de antirretrovirais do laboratório norte-americano Gilead já utilizado pelos pacientes - como uma ferramenta para a prevenção.

A ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, anunciou em 23 de Novembro que o tratamento preventivo será 100% subsidiado desde o início do próximo ano para as pessoas HIV negativas com risco elevado de contaminação. A sua decisão foi baseada principalmente nos resultados do teste feito com o Ipergay.

Ao contrário dos estudos feitos nos EUA e do Reino Unido sobre terapia preventiva administrada continuamente (um comprimido por dia), o estudo coordenado pela Agência Nacional de Pesquisas sobre Sida (ANRS) baseou-se num tratamento avulso, com dois comprimidos de Truvada tomados antes da relação de risco, um terceiro no dia seguinte e um quarto no dia seguinte dois dias mais tarde.

Metade do grupo estudado recebeu Truvada e a outra metade um placebo. Dezasseis infecções ocorreram durante os nove meses de “follow-up” dos participantes, incluindo 14 no grupo placebo e dois no grupo Truvada, mas os autores observam que ambos interromperam o tratamento várias semanas antes da infecção.

Para Jean-Michel Molina, um dos autores do teste, «os resultados do estudo mostram por um lado que o risco de infecção pelo HIV é muito elevado em França e no Canadá nas populações de risco e, por outro, que o tratamento preventivo permite uma redução importante do risco, justificando a sua implantação como um meio adicional de prevenção contra o HIV».

O teste com o Ipergay deve, segundo a ANRS, ser realizado em 2016, para trazer novos dados sobre «a eficácia a longo prazo» do tratamento preventivo, mas também sobre «a sua observação e impacto nos comportamentos sexuais».

Segundo os primeiros resultados do Ipergay, os participantes não correram mais riscos que antes e poucos abandonaram o tratamento, diferentemente do que ocorreu num estudo norte-americano conduzido em 2010 sobre um tratamento contínuo.


DD
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #19 em: 13/12/2015, 16:33 »
 
Outra vez o Papa, a Sida e o preservativo

O que a Igreja defende é a educação para uma sexualidade responsável. E o que a moral cristã definitivamente não apoia é o facilitismo do uso do preservativo como bandeira do vai com quem te apetecer


Não falha. Sempre que um Papa viaja ao continente africano, surge a questão do preservativo. Desta vez, também a propósito do dia mundial conta a Sida, logo vieram comentários de que Francisco teria ficado “nervoso” com a pergunta se a Igreja não devia mudar a sua posição quanto ao uso do preservativo. Mas, cada um ao seu estilo, os Papas respondem o mesmo: a questão não é a do preservativo; é a do modo de viver a sexualidade e a vida em geral: “Não estejamos a questionar-nos se se pode usar este penso ou outro para uma pequena ferida. A grande ferida é a injustiça social, a injustiça ao meio ambiente, a referida injustiça da exploração e a desnutrição. Este é o problema. Não gosto de descer a reflexões de casuística, quando as pessoas morrem por falta de água e à fome, por causa do habitat…” (Papa Francisco).

Comecemos pelo início. O casamento cristão não é simplesmente a celebração do amor entre os dois cônjuges; é a constituição de uma família. Claro que a Igreja respeita a decisão de duas pessoas se unirem em casamento porque se amam, sem o desejo de ter filhos. Mas este não é o matrimónio cristão. O matrimónio cristão tem como condição de validade a fecundidade: gerar vida nova, ter filhos.

Ora, neste contexto, a discussão da contracepção artificial é levantada por muitos casais cristãos. Para alguns, este já nem é um assunto, e não falta quem considere esta conversa ridícula. Mas não é assim para muitos. Há os que, desejando viver de acordo com a doutrina da Igreja, questionam se o princípio geral de estar aberto à vida, com o qual concordam, deve necessariamente ser aplicável a todas as relações sexuais. Um casal cujo estilo de vida e modo de proceder é fecundo, através de dar filhos à luz e através de muitos outros modos de ser fecundo no mundo, pode perguntar-se se o princípio de paternidade responsável defendido no Concílio Vaticano II não abre aqui lugar a uma decisão do foro interno da consciência do casal. É legítimo manter esta questão, até porque, se se questiona, quer dizer que se deseja não só viver subjetivamente a fé, mas vivê-la em conformidade com as orientações da Igreja.

Outra questão radicalmente diferente é a que surge nas visitas papais a África. Sendo aí a Sida uma das grandes causas de mortalidade, e sendo uma doença sexualmente transmissível, não deveria a Igreja alterar a sua orientação quanto ao uso do preservativo? As reações papais apontam sempre para uma resposta global e aberta, revelando a pequenez de horizonte da pergunta.

O preservativo não resolve a questão da Sida. A resposta também não é a do celibato como alguns afirmam, procurando ridicularizar a Igreja. O que a Igreja defende é que a relação sexual, sendo uma exposição máxima do sujeito e a expressão de uma intimidade profunda ao nível do corpo, ela deveria também sê-lo ao nível de toda a pessoa. Quer dizer, defende que a relação sexual tem todo o sentido dentro de uma relação de compromisso que envolva as duas pessoas. É uma expressão de amor, que se esvazia nos casos em que o amor comprometido está ausente. O nível de intimidade que é manifestado através do corpo numa relação sexual corresponde idealmente a uma intimidade existente a todos os níveis entre essas duas pessoas. Relações sexuais com diferentes parceiros, sem qualquer relação pessoal que as enquadre e contextualize são, no mínimo, imaturas. Uma sexualidade responsável e comprometida é o ideal defendido pela Igreja.

Esta posição veicula uma moral concreta para os cristãos. Claro que pode ser discutível, e até inaceitável, concretamente para quem não adere à doutrina da Igreja. Mas a defesa de que se tenha um parceiro sexual em vez de vários, e de uma vivência da sexualidade enquadrada no cômputo geral da vida e da relação de amor, é mais humana e humanizante do que o contrário. Por isso, quando os Papas afirmam que o preservativo não resolve o problema da Sida, estão a alertar para a verdadeira fonte do problema. Essa é uma sexualidade vivida de forma descomprometida e irresponsável. O que a moral da Igreja defende é a educação para uma sexualidade responsável. E o que a moral cristã definitivamente não apoia é o facilitismo do uso do preservativo como bandeira do “vai com quem te apetecer”.

Agora, alguém que não partilhe desta visão da sexualidade e defenda que a prática sexual pode ser vivida fora de uma relação de compromisso, com diferentes parceiros, a essas pessoas este discurso não se aplica. São muitos os que pensam que, desde que ambos sejam adultos e saibam o que querem, a prática sexual faz sentido, mesmo que nem sequer se conheçam. A moral cristã não se revê absolutamente nesta concepção da sexualidade. Mas, nestes casos, claro que a questão não é se se pode ou não usar preservativo. O uso do preservativo aqui é um dever! Mais, deve assegurar-se o uso de preservativos de boa qualidade, precavendo-se contra toda a falsa publicidade do “sexo 100% seguro”. Esta posição permitia já o Papa Bento XVI afirmar que “pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade.”

Padre Jesuíta


Observador
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #20 em: 20/12/2015, 18:32 »
 
Descoberta de vacina contra a Sida regista avanços


O investigador Fernando Garcês Ferreira que lidera um equipa que investiga o vírus da sida conseguiu avanços para combater a doença ao determinar como anticorpos muito potentes evoluem em contacto com o VIH.


Cientistas do grupo norte-americano Scripps Research Institute, descobriu que uma família muito potente que se desenvolveu num doente infetado com o VIH (PGT1221) neutralizava não só 80 por cento de todas as variantes do vírus que existem nos seres humanos mas também o vírus que infetava o doente.

Este facto significa que “uma família de anticorpos poderia adaptar-se rapidamente às constantes modificações do vírus, o que nos dá esperança de que o sistema imunitário humano é capaz de controlar a infeção”, disse à Lusa Fernando Garcês Pereira.

Após esta descoberta a equipa liderada por este cientista tem agora um novo desafio que é o de “saber como esses anticorpos, produzidos nas células B evoluíam no organismo em contato com o vírus que está em constante mutação para escapar à ação do sistema imunitário”, sublinhou.

Com recurso a técnicas da biologia estrutural, os investigadores obtiveram imagens moleculares tridimensionais, de resolução atómica da evolução de anticorpos em contato com o VIH com o intuito de chegarem a uma “forma eficiente” de neutralizar o vírus.

Os resultados desta investigação forma publicados esta semana na revista Immunity


fonte: http://www.esquerda.net/artigo/descoberta-de-vacina-contra-sida-regista-avancos/40169
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #21 em: 10/01/2016, 18:16 »
 
Sem verbas, Governo pede ajudas a privados para o VIH

Os concursos já foram abertos mas só estarão concluídos em março.

   
No final de 2015, as principais associações nacionais de apoio a doentes com vírus da sida ficaram sem financiamento do Estado, o que as coloca em risco de suspender os serviços. Assim, segundo avança o semanário Expresso, o Governo irá pedir os privados que adiantem as verbas necessárias – cerca de 250 mil euros entre janeiro e fevereiro.


“A tutela percebeu que legalmente não tem forma de garantir o financiamento até à conclusão dos concursos públicos e a solução que nos foi apresentada foi o Ministério da Saúde solicitar verbas a entidades externas, como empresas privadas ou fundações, por exemplo”, explicou à mesma publicação Gonçalo Lobo, presidente da Abraço e coordenador do documento de denúncia entregue ao Governo por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Sida.

Já o diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA garante que não é possível fazer mais. “Ter os concursos concluídos em março já foi um esforço enorme de aceleração dos prazos, que normalmente demoram seis meses. Não queremos que esta situação volte a repetir-se. A forma indicada de financiar estes projetos é através da Segurança Social”, garante.


POR NOTÍCIAS AO MINUTO
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #22 em: 29/01/2016, 11:39 »
 
IPO Lisboa e Liga Portuguesa Contra a Sida com protocolo de rastreio


 
No âmbito das comemorações da Semana de Prevenção do Cancro do Colo do Útero, IPO assina protocolo para rastreio do HPV.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e a Liga Portuguesa Contra a Sida assinaram, no dia 25 de janeiro de 2016, um novo protocolo de colaboração que prevê a realização de citologia ginecológica a todas as mulheres e do teste do vírus do papiloma humano (HPV) a todas as pessoas que se desloquem à unidade móvel de rastreio "Saúde + Perto", daquela associação. Os exames serão depois realizados nos laboratórios de citologia e virologia do IPO Lisboa.

A iniciativa decorre das comemorações da Semana Europeia de Prevenção do Cancro do Colo do Útero, que se assinala de 24 a 30 de janeiro.

Para Maria Eugénia Saraiva, presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida, "esta parceria com o IPO de Lisboa reforça a mudança de perspetiva e estratégia de atuação da liga e todas as outras infeções sexualmente transmissíveis, garantindo que a saúde é um direito universal que chega a todos."

Para o IPO de Lisboa, instituição de referência no tratamento do cancro ginecológico, a assinatura deste protocolo permite uma ação preventiva "nesta população mais vulnerável", na qual é fundamental o envolvimento de uma equipa multidisciplinar dos serviços de anatomia patológica, patologia clínica e ginecologia.

A unidade móvel de rastreio "Saúde + Perto" foi criada em 2012 com o objetivo de contribuir para a promoção da saúde pública, através da facilitação do acesso ao aconselhamento, diagnóstico e tratamento do VIH e outras doenças sexualmente transmissíveis, junto de públicos mais vulneráveis e com maior risco de exposição a este tipo de infeções, através de técnicos especializados.

Atualmente, a unidade móvel atua nos concelhos de Lisboa, Odivelas e Loures, funcionando em articulação com centros de saúde, hospitais, autarquias e outras associações.

Factos:

O cancro do colo do útero é causado pelo HPV, um vírus de transmissão sexual que pode potenciar outras infeções e problemas de saúde como, por exemplo, o cancro cervical.

Em Portugal esta doença mata uma mulher por dia e, todos os anos, são diagnosticados 720 novos casos. O Instituto Português de Oncologia de Lisboa é uma instituição de referência no tratamento do cancro ginecológico e tem um papel ativo na educação e na prevenção.

A introdução da vacina contra a infeção por HPV no Programa Nacional de Vacinação foi um marco muito importante em termos de saúde pública, mas o seu real impacto só vai sentir-se daqui a alguns anos.

É hoje consensual entre a comunidade médica e científica que a vacinação e o rastreio permitirão a erradicação do cancro do colo do útero.

Fonte: Portal da saude
 

Offline Claram

Re: Sida
« Responder #23 em: 02/02/2016, 14:26 »
 
“Só metade dos homens sabe que há um medicamento que evita o VIH”

NICOLAU FERREIRA 01/02/2016 - 07:30
Judith Aberg, da Faculdade de Medicina Icahn no Hospital Monte Sinai, em Nova Iorque, esteve há dias em Lisboa a falar sobre o vírus da sida.


Judith Aberg RICARDO CAMPOS


É responsável pelo departamento das doenças infecciosas, e o seu principal foco é o vírus da sida. O tema que trouxe a médica Judith Aberg às Jornadas de Actualização em Doenças Infecciosas do Hospital de Curry Cabral foi a profilaxia pré-exposição contra o VIH (Prep, sigla em inglês de pre-exposure prophylaxis). Em Nova Iorque, há 120.000 pessoas com o vírus da sida e o objectivo é acabar com a epidemia, o que passa por evitar novas infecções. A Prep, que ainda não chegou a Portugal, é o instrumento mais recente nesta luta. Usa o Truvada, um medicamento anti-retroviral contra o VIH que também impede a infecção pelo vírus. O problema, diz a médica, é a falta de conhecimento sobre a Prep.

Qual é a política de saúde dos EUA em relação à Prep?
É uma política orientada para as populações com comportamento de risco. As pessoas que estão infectadas com o VIH devem ser medicadas para ficarem com o vírus indetectável no sangue. Assim, o risco de se transmitir o vírus a outras pessoas é praticamente zero. Aos indivíduos que têm um alto risco de adquirir VIH oferecemos a Prep diária. Um comprimido por dia.

Quais os grupos que beneficiam mais da Prep?
Os homens que têm sexo anal desprotegido com outros homens. Fazemos uma despistagem para identificar quem tem comportamentos de risco. O que pode ser difícil, às vezes as pessoas não querem revelar os riscos que correm. A população que partilha seringas [no uso de drogas intravenosas] é outra. Também recomendamos a Prep para casais serodiscordantes, em que uma das pessoas é seropositiva e a outra é seronegativa.   

Cidades como São Francisco querem tornar-se livres do VIH com a ajuda da Prep. É possível?
Vai ser difícil ficarem completamente livres porque há ainda poucas pessoas a tomarem a Prep. Em Nova Iorque temos uma campanha forte vinda do gabinete do Governador, oferecendo a medicação. Mais uma vez, quem decide são os indivíduos. Recomendamos que toda a gente use preservativos. Obviamente, nem toda a gente os usa. Por isso, oferecer a Prep ajuda, mas, a não ser que se consiga que toda a população infectada seja medicada e fique com o vírus indetectável e aqueles que estão em risco de se infectarem tomem os medicamentos, vai demorar tempo.

Os críticos da Prep dizem que tem efeitos secundários, temem que se deixe de usar o preservativo e que torne o VIH mais resistente ao Truvada. Qual é a sua opinião?
Os estudos mostram que o medicamento é muito bem tolerado. Na maior parte dos casos, estamos a falar de uma população de jovens saudáveis. No estudo [francês] Ipergay, mostrou-se que havia mais casos de sintomas como dores de estômago, diarreia e vómitos. Mas eram casos menores. Na maioria dos casos tem sido muito bem tolerado. Temos preocupações com o consumo prolongado em relação à perda de densidade óssea. Mas estamos a trabalhar em estratégias mais seguras. A Gilead, que produz o Truvada, está a trabalhar num novo composto que tem menos efeitos nos rins e ossos. E há o interesse em desenvolver um medicamento injectável, que se tomaria uma vez por mês. Quanto aos preservativos, não vemos um aumento de risco. Até houve um aumento no seu uso.

Um aumento no uso de preservativo?
Sim. Em parte deve-se aos ensaios clínicos e de insistirmos nas consultas da Prep na importância do sexo seguro, na necessidade de se usar o preservativo e na importância dos parceiros infectados com o VIH iniciarem a medicação. Além disso, o objectivo não é que as pessoas usem a Prep para sempre, mas que reduzam o risco de serem infectadas pelo VIH. Cerca de um terço das pessoas ainda tem outras infecções sexualmente transmissíveis. Ainda há indivíduos a correr riscos, mas esse risco não aumentou desde que a Prep passou a estar disponível.

E o aumento de resistência do VIH ao Truvada?
Em teoria, essa pode ser uma questão. Mas não vimos nada nos ensaios clínicos.

Há outros países onde a Prep esteja a ser aplicada?
A Agência Europeia de Medicamentos (AEM) ainda não aprovou o uso profiláctico do Truvada, o que infelizmente põe a Europa num estado de paralisação na luta contra a sida. Do que sei, tem havido audições sobre a questão e a AEM vai apoiar o uso. Há ensaios clínicos no Reino Unido. Mesmo aqui em Portugal o assunto está a ser acompanhado pelo CheckpointLX [centro em Lisboa dirigido aos homens que têm sexo com homens e que está a tentar fazer um ensaio clínico da Prep].



Fonte: Publico
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #24 em: 10/02/2016, 22:22 »
 
Governo moçambicano admite que está em risco meta de erradicação da sida até 2030


Moçambique pode não cumprir com a meta de erradicação da sida até 2030 devido à falta de financiamentos dos programas de combate à epidemia, informou hoje fonte do Conselho Nacional de Combate à Sida no país.

Governo moçambicano admite que está em risco meta de erradicação da sida até 2030



"A erradicação da doença até 2030 pode ser comprometida devido à falta de financiamentos", alertou o secretário interino do Conselho Nacional de Combate à Sida em Moçambique, Diogo Milagre, falando hoje à imprensa, à margem da cerimónia de encerramento do programa Pacto (Prevenção Ativa e Comunicação para Todos).

O Pacto é um programa de formação de jovens para assistência e orientação de pessoas afetadas pela doença nas comunidades, patrocinado pela agência de desenvolvimento internacional norte-americana Usaid.

Quando as estatísticas oficiais indicam que do universo de 1,6 milhões de pessoas infetadas com sida em Moçambique apenas 640 mil procuram tratamento e mais de um terço abandonam-no logo no primeiro ano, Diogo Milagre sublinhou que a permanência dos doentes no centro de saúde só será garantida com uma estratégia de mobilização mais forte, destacando a importância de mais investimentos na área de sensibilização.

"Sem estes financiamentos nós iremos meter poucas pessoas no tratamento", lamentou Diogo Milagre, apontando os Estados Unidos da América como o maior parceiro de Moçambique no combate à sida e apelando para um maior envolvimento de outras entidades estrangeiras.

O grande desafio de Moçambique, prosseguiu Diogo Milagre, está ligado ao cumprimento da medicação por parte dos doentes que estão a ser assistidos, principalmente nas zonas mais recônditas, onde o serviço de saúde ainda é deficitário, na medida em que só assim se pode reduzir o recurso à medicação de segundo linha, que é muito mais cara e exigente.

"Os desafios que nós temos atualmente são enormes", salientou Diogo Milagre, reiterando que "o mais importante é garantir que as pessoas cumpram com a medicação".

Por sua vez, o diretor da Usaid em Moçambique, Alexander Dickie, apontou a disseminação de informações sobre prevenção e assistência como base para a continuação eficaz das estratégias de combate à doença em Moçambique.

"A divulgação de informações sobre a matéria é importante nesta luta, ela pode mudar o comportamento individual das pessoas", sustentou o diretor da Usaid, destacando a importância do surgimento de programas similares para o país.

Além da Usaid, o Pacto contou com o apoio do Ministério da Saúde de Moçambique, tendo, durante cinco anos, formado 2.200 ativistas e assistido mais de 262 mil pessoas em questões de saúde sexual, género e tratamento antirretroviral em várias comunidades do país.

EYAC // SOL

Sapo.pt
 

Offline Claram

Re: Sida
« Responder #25 em: 14/02/2016, 17:04 »
 
Vírus da sida é complexo e resistente

12 de Fevereiro, 2016

Fotografia: José Cola
A ONUSIDA disse ontem, em comunicado, que o vírus da sida pode tornar-se resistente aos medicamentos, podendo ocorrer com mais frequência em pessoas que não conseguem tomar o remédio de forma adequada.
O Programa Conjunto da ONU sobre VIH/Sida afirma que o vírus é complexo e pode adaptar-se e sofrer mutação de forma rápida. A ONUSIDA destaca um estudo publicado recentemente na revista especializada “Lancet”, feito pelo Grupo de Estudo TenoRes. Durante o estudo, foram avaliadas quase duas mil pessoas com VIH, cujo tratamento com o medicamento tenofovir falhou.
Os dados foram colectados de diferentes estudos feitos entre 1998 e 2015 em 36 países, tendo sido comprovada mais resistência ao medicamento do que já foi reportado anteriormente.
Na Europa, a resistência foi notada em 20 por cento dos pacientes, enquanto na África Subsaariana o índice de resistência ao Tenofovir foi ainda maior, tendo chegado a 50 por cento.
O estudo não sugere nenhuma mudança no tratamento da sida, por o tenofovir ser eficaz para a maioria dos pacientes. Segundo a ONUSIDA, os especialistas salientam a importância da produção de uma vacina contra o VIH e também de ser encontrada a cura para a epidemia.
A ONUSIDA diz que a identificação rápida da resistência a drogas, juntamente com uma mudança no tratamento, pode ajudar as pessoas com VIH a viver uma vida mais saudável .


Jornal de aNGOLA
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #26 em: 16/03/2016, 17:26 »
 
Moçambique continua entre os dez países mais afetados pela Sida - Governo


Moçambique continua entre os dez países mais afetados pela SIDA no mundo e a prevalência em raparigas com idade entre 15 e 25 anos é três vezes mais alta que nos homens, informou hoje a ministra moçambicana da Saúde.

"No nosso país, a Sida continua a ser um dos principais motivos para o volume de pacientes que diariamente recorrem às nossas unidades sanitárias", disse Nazira Abdula, falando durante a 6.ª reunião do Programa Controlo de ITS (Infeções de Transmissão Sexual) e Sida, realizada em Maputo.

Quando as estatísticas oficiais indicam que do universo de 1,6 milhões de pessoas infetadas com Sida em Moçambique, apenas 640 mil procuram tratamento e mais de um terço abandonam-no logo no primeiro ano, o país continua entre os dez países mais afetados pela doença em todo mundo e a permanência dos doentes nos centros de saúde continua a ser um desafio.



Diário Digital com Lusa
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #27 em: 20/03/2016, 10:15 »
 
Sida prolifera nas Filipinas sobretudo entre os mais jovens

Nos últimos cinco anos, o número total de pessoas infetadas nas Filipinas praticamente quadruplicou. Por Lusa As infeções de VIH/sida têm crescido de forma acentuada nos últimos anos nas Filipinas, onde a doença prolifera sobretudo entre os mais jovens devido a uma falta generalizada de consciência em relação à doença. Nos últimos cinco anos, o número total de pessoas infetadas nas Filipinas praticamente quadruplicou, passando de 8.400 em janeiro de 2011 para cerca de 32 mil em janeiro deste ano, seguindo registos oficiais do Ministério da Saúde local. A rápida expansão do VIH nas Filipinas reflete-se também nas novas infeções que se registam a cada ano: em 2001 foram 174 novos casos e entre janeiro e outubro de 2015 registaram-se mais de 6.500.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/vihsida_prolifera_nas_filipinas_sobretudo_entre_os_mais_jovens.html



Fonte: CM
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #28 em: 03/04/2016, 18:01 »
 
VIH. E se para curar a sida bastasse “cortar” o vírus?
1/4/2016, 19:14
Os medicamentos atuais inibem a multiplicação do VIH no organismo, mas não o eliminam. Uma equipa de investigadores sugere "cortar" o genoma do vírus para o eliminar.


[size=0.85rem]A infeção com VIH é considerada atualmente uma doença crónica[/size]



Os antirretrovirais são eficazes para manter a infeção com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) controlada e impedir o aparecimento da doença (sida), mas não conseguem eliminar o vírus do organismo. A solução pode ser retirar o genoma do vírus de dentro das células, usando uma “técnica de corte”, como sugere uma equipa da Faculdade de Medicina Lewis Katz na Universidade Temple (Filadélfia, Estados Unidos), num artigo publicado na Nature Scientific Reports.


Quando o vírus infeta uma pessoa, o sistema imunitário reconhece a infeção e responde, mas o VIH é especialista em atacar as células do sistema imune, em especial os linfócitos T4 (ou linfócitos CD4). Os vírus “escondem-se” no interior destas células, onde ficam “adormecidos” (latentes), à espera de uma oportunidade para voltar a atacar o organismo. Embora o VIH enfraqueça a resposta imunitária e faça com que o número de linfócitos CD4 diminua, os medicamentos antirretrovirais conseguem manter o corpo livre de uma infeção ativa. Mas estes medicamentos não livram os seropositivos de uma infeção latente, por isso é que têm de ser tomados para o resto da vida.

Precisamos de uma nova estratégia que permita uma remissão permanente para que os doentes deixem de tomar os medicamentos antirretrovirais e reduzam os custos do tratamento e os potenciais efeitos secundários a longo prazo”, escreveu a equipa no artigo científico.

Os vírus não são seres vivos e precisam de infetar células vivas para usarem os recursos que existem dentro destas, como a capacidade de se reproduzirem e de traduzirem a informação genética em proteínas que têm uma determinada função. Portanto, o que o VIH quer das células humanas é impor o seu material genético – ARN (ácido ribonucleico) – como grande coordenador do que a célula pode fazer.

Os investigadores usaram a técnica CRISPR/Cas9 – usada na edição do genoma em várias situações diferentes (como na manipulação de embriões humanos) – para “cortar” o ARN do vírus dos cromossomas humanos. Na experiência realizada, onde usaram células CD4 humanas cultivadas in vitro e infetadas com VIH-1 (a estirpe mais agressiva do vírus), conseguiram: erradicar as cópias de VIH, inibir a infeção primária destas células em cultura e suprimir a replicação do VIH. Isto é, mesmo quando o CRISPR/Cas9 não conseguiu eliminar a porção de material genético do vírus, deixou-o suficientemente danificado de forma a impedir a sua replicação. Mais, os investigadores demonstraram que esta técnica de “corte” não danifica o ADN (ácido desoxirribonucleico) da célula humana infetada, nem potencia a morte da mesma.


Vídeo da Universidade Temple que explica a investigação realizada (em inglês).[size=1.1rem]Apesar dos resultados serem relevantes no combate ao VIH/Sida, os investigadores lembraram, no artigo, que é preciso garantir que a técnica de edição genética utilizada é altamente específica e que cumpre elevados níveis de eficácia e segurança. Além disso, as células usadas tinham uma infeção ativa e, consequentemente, genes do vírus ativos. Os investigadores querem agora perceber como é que reagem as células que foram tratadas com drogas antirretrovirais, quando o vírus fica latente.[/size]


No artigo os autores referiram que “se mantém alguns desafios formidáveis antes de ser possível implementar esta estratégia”, como criar uma técnica altamente específica para maximizar a eliminação das sequências virais nos doentes ou melhorar a aplicação da técnica CRISPR/Cas9 para que chegue ao maior número de células T4 possíveis. Para os investigadores, estes resultados demonstram que a técnica poderá vir a ser usada para curar a infeção com VIH, mas que ainda são precisos muitos anos para que isso aconteça.

Até lá serão precisos anos de demonstração em laboratório, aperfeiçoamento da técnica e, claro, ensaios clínicos. Mas se a técnica de “corte” do ARN se mostrar eficaz e segura na eliminação do VIH, quem sabe não poderá servir para eliminar outras infeções com outros tipos de vírus.


fonte: http://observador.pt/2016/04/01/vih-curar-sida-bastasse-cortar-virus/
« Última modificação: 03/04/2016, 18:03 por Pantufas »
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #29 em: 10/04/2016, 16:52 »
 

“Abraço” sensibiliza jovens para o VIH/SIDA


No âmbito do Plano de Educação para a Saúde (PES), a Associação Abraço foi convidada pela escola de Cristina Torres (Agrupamento Figueira Norte), para efectuar duas sessões para os seus alunos sobre o VIH/SIDA. Falando para uma plateia de jovens, Sérgio Luís, da Abraço, tentou transmitir- -lhes a ideia de que eles «é que têm a opção». Em declarações ao nosso Jornal, explicou que «é neles que está a escolha de se protegerem ou não. VIH/ SIDA é uma opção e queremos que tenham presente que não são os outros, sou eu que decido se quero ou não este vírus». Mas, ressalva, transmitindo «sempre emoções positivas e mensagens que perdurem». No fundo, o que Sérgio Luís quis transmitir foi a ideia de «não culpabilização, antes de responsabilização. E saberem que podem trabalhar, viver, casar com pessoas infectadas, sem serem infectados. Acrescentar a noção de poder, nestas idades é muito importante. Eles podem escolher», sublinha o responsável da Abraço, adiantando que Portugal, «tem uma das taxas mais elevadas da Europa de VIH/SIDA nestas idades. Daí a nossa aposta de que é possível inverter a realidade».
 

 



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