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Autor Tópico: Diabetes  (Lida 83760 vezes)

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Offline Pantufas

Re: Diabetes
« Responder #45 em: 12/03/2016, 20:57 »
 
Angola: Diabetes e hipertensão arterial estão associados a obesidade, diz médico


Luanda - A maioria dos casos de diabetes, hipertensão arterial e insuficiência renal estão associados à obesidade e suas complicações, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, o director clínico do Consultório de Especialidades (CONSESP), Carlos Carvalho.


O responsável falava durante uma conferência de imprensa sobre o lançamento da campanha de rastreio gratuita da tensão arterial, teste glicemia capilar, bem como a vacinação da população contra o tétano, hepatite B e febre-amarela, a decorrer de 11 a 31 deste mês, nas instalações do Consultório de Especialidades (CONSESP), na capital do país.

Referiu que muitas pessoas adquirem estas doenças por terem excesso de peso, chegando algumas a sofrerem de redução do volume dos pulmões.

Explicou ainda que a obesidade eleva o risco de derrame em homens e mulheres e está relacionada ao declínio mental, como também aumenta o risco de câncer de mama e outros tumores (nos rins, esôfago, estômago e intestino), bem como eleva ainda a resistência à insulina e a intolerância à glicose. Mais de 90 por cento dos diabéticos do tipo 2 são obesos.

A obesidade consiste numa acumulação excessiva de gordura no corpo, que dá origem a um excesso de peso em relação à altura e estrutura corporal do indivíduo.

As suas causas são fundamentalmente, hereditárias e alimentares, embora possam encontrar-se casos de tipo neurogénico, termogénico e endócrino.

Os perigos da obesidade são nítidos, por isso deve-se evitar os excessos especialmente nos períodos críticos: infância, adolescência, gravidez e maturidade.

Para si, as dietas equilibradas com acompanhamento médico servem como medidas de prevenção para se evitar a obesidade.

Salientou que a actividade física está relacionada a vários efeitos benéficos como o aumento do gasto energético, melhor condição física, diminuição da pressão sanguínea, diminuição da sensação de fome, mobilização de gordura abdomino-visceral, da produção de insulina, diminuição do colesterol e dos triglicérides, e o aumento do colesterol.

Carlos Carvalho apelou às pessoas para os cuidados a ter ao nível da prevenção contra a febre-amarela, que se tem propagado no país.

Considerou que o país está viver uma epidemia, por isso insistiu nos cuidados a ter visando o combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite esta doença.

Ainda no domínio da prevenção, a epidemiologista destacou a importância da administração das vacinas e a observação de outras medidas a nível individual e colectivo.

“Cada um deve estar preparado para passar a mensagem às pessoas mais próximas, de modo a impedirmos a propagação desta doença no país”, disse, admitindo, porém, que de momento a situação está sob controlo das autoridades e não há razões para pânico.


ANGOP
 

Offline Pantufas

Re: Diabetes
« Responder #46 em: 15/03/2016, 15:02 »
 
Mais de três mil crianças e adolescentes sofrem de diabetes tipo 1 em Portugal



no dia 14 de Março de 2016

Todos os anos surgem cerca de 300 novos casos de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 em Portugal. A incidência da doença tem vindo a aumentar, sobretudo na faixa etária dos 0 aos 5 anos, e a Sociedade Portuguesa de Diabetologia alerta para a necessidade de cuidados de qualidade a implementar desde o diagnóstico, salientando a importância de medidas capazes de prevenir as complicações tardias da diabetes.

 

Rosa Pina, coordenadora do Grupo de Estudos Diabetes na Criança e Adolescente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia refere que “atualmente são reconhecidas repercussões quer da hiperglicemia quer da oscilação entre valores extremos de glicemia. Estudos recentes revelaram possíveis consequências neurocognitivas da cetoacidose, reforçando a importância da implementação de cuidados de qualidade desde o diagnóstico”.

 

“As novas tecnologias, nomeadamente sistemas de perfusão subcutânea de insulina e monitorização contínua da glicose têm vindo a permitir de forma cada vez mais eficaz atingir estes objetivos e trazer novas perspetivas de futuro para estas crianças”, refere Rosa Pina, relembrando ainda que “esta evolução no entanto, leva ao aumento diário das solicitações e exigências para os pais, crianças e adolescentes, com maior risco de não adesão e maior necessidade de acompanhamento por equipas multidisciplinares em centros de referência”.

 

“Estas equipas devem estar atentas e ser pró-ativas em relação às alterações da dinâmica familiar, às exigências das várias etapas do desenvolvimento e às situações de conflito capazes de constituir barreiras à adesão terapêutica. Os cuidados de qualidade devem incluir a intervenção a nível social, de forma a garantir a extensão de cuidados à escola”, conclui a pediatra.

 

A diabetes na criança e adolescente é um dos temas que estará em destaque no 12º Congresso da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, um evento que vai juntar mais de 1000 especialistas, de renome nacional e internacional na área da diabetes, entre os dias 17 e 20 de março, no Tivoli Marina Hotel, em Vilamoura.

 

Para mais informações consultar a página oficial do evento através do http://www.diabetologia2016.com/.

 
 

Offline Oribii

Re: Diabetes
« Responder #47 em: 07/04/2016, 12:00 »
 
Por dia morrem 12 portugueses com diabetes e há quase um milhão com a doença



no dia 07 de Abril de 2016

Quase um milhão de portugueses com mais de 30 anos sofre de diabetes, doença que mata mais de 12 pessoas por dia em Portugal, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), ontem divulgado.

De acordo com o primeiro relatório global sobre a Diabetes da OMS, a prevalência da diabetes tem vindo a aumentar nas últimas décadas e Portugal não é excepção, estimando-se que 9,2% dos portugueses (aproximadamente 952 mil pessoas) sofram desta doença, predominantemente homens (10,7%), mas também mulheres (7,8%).

Estes números são inferiores aos apurados pelo Observatório Nacional da Diabetes, relativamente a 2014, segundo os quais a prevalência estimada da doença na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos foi de 13,1%, a que se juntam mais de 2 milhões de pessoas com pré-diabetes.

No que respeita à mortalidade, o relatório da OMS apresenta estimativas de morte por diabetes e por elevados níveis de glucose no sangue superiores a 4.500 óbitos por ano.

De acordo com aquele organismo, as mortes por diabetes atingem as 4.690, sendo que morrem mais homens por este motivo entre os 30 e os 69 e mais mulheres depois dos 70 anos, idade a partir da qual as mortes por diabetes disparam.

Entre os 30 e os 69 anos morreram por ano660 pessoas devido à diabetes (410 homens e 250 mulheres), com mais de 70 anos morreram com esta doença 1.670 homens e 2.360 mulheres.

O número de mortes atribuíveis a elevados níveis de glucose no sangue é superior, chegando aos 6.770; entre os 30 e os 69 morreram 690 homens e 33 mulheres, números que sobem para 2.290 e3.460, respetivamente, a partir dos 70 anos.

O relatório da OMS usa como estimativas para a mortalidade atribuível à diabetes e ao excesso de açúcar no sangue o período 2000-2012, baseado em tabelas estatísticas mundiais de saúde de 2014.

Aqui também os números do Observatório Nacional da Diabetes são menos animadores do que os da OMS, já que no que respeita à letalidade intra-hospitalar, o relatório revelava que em 2014, cerca de um quarto das pessoas que morreram nos hospitais tinham diabetes, correspondendo a 11.736 óbitos em números absolutos.

A OMS faz ainda um apanhado dos factores de risco para a diabetes, apontando como mais prevalente o excesso de peso, seguido do sedentarismo e finalmente da obesidade.

O relatório indica que em Portugal 6,18 milhões de pessoas (59,8%) têm excesso de peso, mais de metade da população, sendo que esta prevalência é mais evidente nos homens (65%) do que nas mulheres (55%).

A obesidade tem uma prevalência mais baixa (22,1%), atingindo ainda assim quase 2,3 milhões de portugueses, sendo que é mais esbatida a diferença entre homens (21,4%) e mulheres (22,8%).

O sedentarismo, ou falta de atividade física, tem uma prevalência de 37,3% em Portugal, com 33,5% de homens e 40,8% de mulheres fisicamente inativos.

 
PCD
 

Online migel

Re: Diabetes
« Responder #48 em: 15/04/2016, 15:34 »
 
Pela dedicação à investigação clínica, gestão da diabetes e ensino terapêutico


no dia 13 de Abril de 2016

O Prémio Carreira Sanofi, promovido pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD), foi este ano atribuído a António Machado Saraiva, médico endocrinologista, pela sua dedicação à investigação clínica na área da endocrinologia, gestão da diabetes e ensino terapêutico.

 

O galardão, lançado há nove anos pela SPD para premiar a excelência do controlo clínico da diabetes por parte de individualidades ou instituições, distinguiu assim em 2016 uma vida dedicada à prática clínica, aos doentes e ao estudo da diabetes.

 

António Machado Saraiva foi Chefe de Serviço de Endocrinologia do Hospital de Egas Moniz desde 1995, integrou, em 3 mandatos a direção do Colégio da Especialidade de Endocrinologia da Ordem dos Médicos, participou em centenas de trabalhos e tem algumas dezenas de trabalhos publicados, particularmente na área da diabetes e dislipidemias e recebeu em 7 de abril de 2015 a “Medalha de Serviços Distintos Grau “Prata”, atribuída pelo Sr. Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo.

 

Fernando Sampaio, country chair da Sanofi Portugal, refere que “na área da diabetes em Portugal, trabalhamos com a dupla missão de melhorar a qualidade de vida da pessoa com diabetes e contribuir para minorar o impacto social e económico desta doença crónica. O nosso objetivo prioritário é apoiar o doente e os profissionais de saúde em todas as suas necessidades, daí continuarmos a distinguir anualmente os profissionais de saúde que dedicaram a sua carreira ao tratamento da diabetes no nosso país”.

 

O júri que atribuiu o prémio foi constituído por José Luís Medina (Presidente da SPD), José Silva Nunes, Rui Duarte e Jorge Dores (membros da SPD) e Carla Pereira, representante da Direção Médica da Sanofi.

 
PCD
 

Offline Oribii

Re: Diabetes
« Responder #49 em: 23/04/2016, 11:50 »
 
Um diabético pode ter uma vida saudável, explica a OMS

PorJoão Miguel Ribeiro20 Abril 2016 - 15:31

A diabetes não é um impedimento a uma vida saudável. A Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou, através de um relatório, que um diagnóstico atempado e um bom controlo da doença permitem que um diabético tenha uma vida saudável e, deseja-se, bem longa.

 
O documento aponta ainda o dedo às autoridades governamentais, realçando que a diabetes, uma doença que tem vindo a registar um aumento de casos generalizado a nível mundial, pode ser combatida através da combinação das políticas de saúde, das mudanças no meio ambiente e da sensibilização das pessoas.

“Isso inclui políticas que aumentem os impostos sobre bebidas açucaradas e a adoção de rotulagem frontal nos alimentos, alertando os consumidores sobre os produtos processados com alta quantidade de gordura, açúcar e sal, com o objetivo de desencorajar seu consumo”, explicaram os autores do relatório.

No continente americano, a diabetes é já a quarta maior causa de morte entre as doenças, apenas superada por enfartes, acidentes vasculares cerebrais e pelas demências.


Fonte: http://ptjornal.com/um-diabetico-pode-ter-vida-saudavel-explica-oms-76680
 

Offline salgado18

Re: Diabetes
« Responder #50 em: 27/05/2016, 15:13 »
 
E se uma cirurgia ao estômago curar a diabetes?

SOCIEDADE 25.05.2016 às 12h22


 
Novas descobertas sugerem tratamento alternativo e abrem um caminho para a cura da diabetes. Os investigadores consideram-nas o maior avanço dos últimos 100 anos no combate a uma doença que afeta um milhão de portugueses e um a cada 11 adultos no mundo inteiro

RUI ANTUNES
"O tratamento mais poderoso até hoje", "a abordagem mais radical para o controlo da diabetes desde a introdução da insulina nos anos 20" ou "o mais próximo que alguma vez estivemos de encontrar uma cura".

As palavras de Francesco Rubino sobre as novas descobertas para o tratamento da diabetes tipo 2 são bem elucidativas do potencial que os investigadores lhes atribuem. As conclusões de um estudo a cargo de 45 especialistas de todo o mundo, incluindo este professor universitário de cirurgia metabólica e bariátrica no King's College de Londres, revelam que as operações para tratar a obesidade através da redução do tamanho do estômago - como a de bypass gástrico ou a colocação de uma banda gástrica - tiveram um de dois efeitos em 80% dos pacientes com diabetes do tipo 2: "Ou a diabetes entrou em aparente remissão ou os níveis de açúcar no sangue estabilizaram com medicação reduzida ou ao combinar exercício físico com dieta". Ao fim de cinco anos após a operação bariátrica (de redução do estômago), apenas uma pequena percentagem dos doentes (inferior a 5%) continuou a precisar de insulina ou outros injetáveis para controlar os níveis de açúcar no sangue.

Além de abrir a porta a um tratamento alternativo da diabetes em indivíduos obesos, "estas novas diretrizes aconselham a recorrer aos referidos procedimentos quando as pessoas não conseguirem controlar os níveis de açúcar no sangue de outra forma", avança Francesco Rubino num artigo ontem publicado na revista científica Nature. Segundo este especialista italiano, sabe-se agora "que os efeitos drásticos da cirurgia na diabetes não são uma simples consequência da perda de peso", pois as evidências mostram que "as alterações na anatomia gastrointestinal influenciam diretamente a homeostase da glicose" - que é como quem diz o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.

Estas conclusões - ontem divulgadas pelo jornal inDiabetes Care, da Associação Americana da Diabetes - resultam de uma investigação à escala global com base em 11 estudos clínicos realizados na última década. Na opinião de Francesco Rubino, são suscetíveis de incentivar novas pesquisas sobre as causas da diabetes "e até de renovar a esperança de encontrar a cura", como a realidade está a demonstrar. "Médicos e investigadores já estão a tentar replicar os efeitos da cirurgia gastrointestinal através de intervenções menos invasivas", adianta.

Dados da Federação Internacional de Diabetes (FID) indicam que existem 415 milhões de diabéticos em todo o mundo - um em cada 11 adultos sofre do problema -, sendo mais de 90% afetados pelo tipo 2 da doença. Portugal acompanha a média global, com quase um milhão de pacientes. É considerado um problema de saúde pública e tem tendência a agravar-se. As previsões da FID apontam para que, em 2040, o número de diabéticos dispare para 642 milhões. A doença é a principal causa de cegueira, falha renal, amputações, ataques cardíacos e avc's. De acordo com a FID, a cada seis segundos morre uma pessoa em consequência da diabetes.


Fonte: Visão
 

Offline salgado18

Re: Diabetes
« Responder #51 em: 25/06/2016, 11:59 »
 
Menos carne é sinónimo de menor risco de diabetes

Um menor consumo de carne face a uma dieta rica em frutas e vegetais faz cair significativamente o risco de diabetes tipo 2.


HÁ 15 HORAS
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
   
Comer menos carne para reduzir o risco de diabetes tipo 2 é a recomendação da Harvard School of Public Health, em Boston. De acordo com os investigadores deste estabelecimento, um menor consumo de carne face a uma dieta rica em frutas e vegetais é a forma mais eficaz de reduzir de forma significativa o risco de diabetes.


De acordo com a investigação, esta doença do estilo de vida pode ser evitada quando é seguida uma dieta variada, equilibrada e priorize legumes, frutas, grãos e cereais integrais, alimentos que são ricos em fibra e que ajudam a manter o organismo forte e eficaz.

O estudo, publicado na PloS Medicine e citado pela Health, analisou 200 mil norte-americanos, convidados, num espaço de 20 anos, a responder a uma série de inquéritos acerca da saúde, alimentação e estilo de vida.

Os números do estudo:

- As pessoas que consumiam menos carne, mas que continuam a comer alimentos menos saudáveis conseguiram reduzir o risco da doença em 16%;

- O risco de diabetes tipo 2 era 20% menor nas pessoas que seguiam uma dieta com base vegetal;

- Mas o risco desta doença crónica era 34% menor nas que destacavam os alimentos de origem vegetal, consumindo menos carne.


Noticias ao minuto
 

Offline salgado18

Re: Diabetes
« Responder #52 em: 25/06/2016, 12:02 »
 
Como o exercício ajuda no tratamento da diabetes

Publicado por Luana Ponsoni às 10:51
   
 

O exercício físico, feito de maneira regular e bem orientado, é um dos  principais fatores na prevenção de diversas doenças, entre as quais o diabetes. Mesmo quem  já desenvolveu a enfermidade deve recorrer aos exercícios como parte do tratamento. Quando associado a uma dieta adequada, o ato de praticar atividades físicas melhora o aproveitamento da glicose pelos músculos.

Outros benefícios são a redução de inflamação dos vasos sanguíneos, o que ajuda a diminuir as doses dos medicamentos. Com isso, consegue-se  prevenir problemas associados ao uso dessas drogas, como alterações na retina, vasos sanguíneos, nervos, rins e coração.

De modo geral, nas pessoas com diabetes e glicemias abaixo de 300mg%, o exercício diminui imediatamente a taxa de glicose e melhora o controle da doença a longo prazo. Porém, é importante que o diabético converse com o seu endocrinologista sobre as atividades físicas que já realiza ou pretende começar a fazer, pois, muitas vezes, serão necessários ajustes na dosagem de insulina e dos medicamentos orais comumente utilizados.

 
“Dependendo do tipo de exercício, aeróbico ou anaeróbico(musculação), a reação da glicose pode ser diferente. Na musculação por exemplo, há um aumento imediato dos níveis de glicose por stress, seguido de uma redução da glicose pelo consumo dos músculos ao se recuperar do esforço. Portanto, se o paciente não estiver bem controlado no momento do exercício, é preferencial realizar uma atividade aeróbica, que por sua vez reduz a glicose de imediato”

Maria Amazonas, endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
 
 

ENDORECIFE

O uso do exercício como parte do tratamento do diabetes será um dos assuntos abordados no EndoRecife 2016, que acontece de 30 de junho a 2 de julho, no Sheraton Reserva Paiva, com participantes vindos de todo país. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Pernambuco, que abordará assuntos diversos da Endocrinologia, de interesse da classe médica especializada.

 
Fonte: http://jc.ne10.uol.com.br/blogs/vidafit/2016/06/24/1372/
 

Offline pantanal

Re: Diabetes
« Responder #53 em: 27/08/2016, 09:59 »
 
Cientistas estão criando insulina em comprimido para diabéticos

Milhões de diabéticos podem ser poupados do sofrimento e incômodo das injeções diárias de insulina


   
Cerca de 420 milhões de pessoas por todo o mundo sofrem de diabetes e por ano 3,7 milhões de mortes são atribuídas a esta doença, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 
Devido aos altos níveis de açúcar que circulam no sangue, todas as pessoas com diabetes tipo 1 e algumas com diabetes tipo 2 (num estado avançado da doença) precisam se injetar diariamente, e várias vezes ao dia, com insulina. Mas isso pode acabar.

Um grupo de cientistas está desenvolvendo uma nova forma de administrar a insulina, de forma oral. Liderados pela professora Mary McCourt, da Universidade de Niagara, no estado de Nova York, estão criando pequenas vesículas - bolhas cheias de líquido – que podem fornecer insulina ao lugar onde ela é necessária, sem necessidade da inserção de agulha.

Estas novas vesículas são feitas de lípideos, moléculas produzidas naturalmente, que são os normais blocos de construção das gorduras.

Como reporta o Daily Mail, a professora Mary McCour revela: “Desenvolvemos uma nova tecnologia chamada de Cholestosome. A Cholestosome é uma partícula neutra, de base lipídica que é capaz de fazer algumas coisas muito interessantes."

Segundo a cientista, o maior desafio da administração oral da insulina é o fato de esta ter que passar pelo estômago intacta. As proteínas como a insulina não combinam muito bem com o ambiente altamente ácido do estômago. Degradam-se antes de haver a possibilidade de passar para o intestino e chegar à circulação sanguínea - onde são necessárias para reduzir os níveis de glicose no sangue.

Uma estratégia para ultrapassar o problema é embrulhar a insulina num revestimento que consegue proteger a proteína e evitar que ela se desfaça com os ácidos do estômago. A descoberta encontra-se atualmente em fase de testes em animais e pode ser lançada em breve.

A nova técnica da equipe da professora Mary McCour destaca-se pelo fato de os lípideos serem uma substância neutra, resistente aos ácidos do estômago, que consegue passar com sucesso pelo sistema digestivo e chegar à corrente sanguínea, para depois as células a absorverem, libertando a insulina.

Noticias ao minuto
 

Offline salgado18

Re: Diabetes
« Responder #54 em: 09/09/2016, 11:18 »
 
O fim das picadas nos dedos para os diabéticos? Há um novo medidor de glicose


O laboratório que vende o Freestyle Libre espera que esta tecnologia venha a ser comparticipada pelo Estado

O primeiro medidor de glicose que evita as picadas nos dedos rotineiras entre os diabéticos foi hoje lançado em Portugal, sendo uma ferramenta que mede os níveis de açúcar durante as 24 horas do dia.

É constituído por um sensor redondo que mede 35 por 5 milímetros, que é instalado na parte posterior do braço e que tem uma duração de 14 dias, medindo em permanência os níveis de glicose intersticial (líquido que fica entre as células do corpo e que se encontra nas camadas superficiais da pele).

O presidente da Sociedade de Diabetologia, José Luís Medina, considera que este medidor é "a última revolução" no controlo da diabetes, contribuindo para "melhorar significativamente a vida dos doentes".

Possibilita fazer várias leituras por dia e, além de dar ao doente o valor do momento, permite perceber o que se passou nos níveis de glicose nas últimas oito horas e também mostra a tendência de evolução para o futuro.

Este novo medidor de glicose está indicado para todos os diabéticos, mesmo para crianças a partir dos 4 anos, mas são os doentes com diabetes tipo 1 e com diabetes tipo 2 menos controlada e que fazem insulina quem mais pode beneficiar, reconhece José Luís Medina em declarações à agência Lusa.

O kit inicial do aparelho Freestyle Libre custa 169,90 euros e bem com um leitor e dois sensores, dando para cerca de um mês de utilização, já que os sensores têm duração de até 14 dias. Cada sensor custa depois 59,90 euros.

Assim, em média, o custo mensal para utilizar este novo medidor ronda os 120 euros, como reconheceu Paulo Sousa, responsável do laboratório que comercializa o dispositivo.

Mas Paulo Sousa defende que a diferença de preço para a normal tecnologia de tiras que obriga a picadas nos dedos não é muito significativa, se não se contar com a comparticipação estatal.

Um doente do tipo 1 controla os seus níveis uma média de seis vezes ao dia, consumindo assim uma média de 3,6 caixas de tiras por mês. Cada embalagem de tiras custa menos de 20 euros, o que perfaz um custo mensal de cerca de 80 euros.

Contudo, o utente não paga além de sete euros por mês porque o Estado comparticipa em 85% estes produtos para os diabéticos, além de comparticipar a 100 por cento os tradicionais leitores das tiras que medem a glicémia.

O laboratório que comercializa o Freestyle Libre espera que esta tecnologia venha também a ser comparticipada pelo Estado e adianta que já foram feitas diligências junto das autoridades.

O presidente da Sociedade de Diabetologia defende igualmente que o Estado comparticipe esta tecnologia, adiantando que os doentes estão ansiosos por experimentar.

"Implica maior liberdade e melhor qualidade de vida", argumenta o médico endocrinologista. E refere que estudos têm demonstrado que este novo método traz uma redução das baixas de glicose e consegue aumentar a adesão à monitorização ou controlo dos níveis, sobretudo para os doentes que têm de picar muitas vezes os dedos.

É o caso de João Nabais, professor universitário que tem diabetes tipo 1 há 35 anos e faz em média oito picadas diárias para medir a glicose. Está agora a experimentar o novo medidor que é hoje lançado em Portugal e identifica para já a facilidade na sua aplicação e na leitura dos resultados.

Em declarações à Lusa, este diabético relata ainda que o medidor é discreto, não se notando a sua utilização, e sublinha como principal vantagem ser um sistema de monitorização contínua que permite ver os perfis de glicémia, percebendo se há tendência ou não de subida.

Em Portugal, cerca de um milhão de pessoas vive com diabetes e mais dois milhões têm risco elevado de a vir a desenvolver.

   
DN
 

Offline Sardinha

Re: Diabetes
« Responder #55 em: 28/09/2016, 11:19 »
 
Novas tecnologias em diabetes: o caso português

FRANCISCO CARRILHO 28/09/2016 - 07:00
Estão estas inovações terapêuticas ao dispor dos diabéticos portugueses? A resposta é sim e não.

 Segundo o Observatório da Diabetes 2015 a prevalência da diabetes é de 13,1% da população portuguesa (20-70 anos) dos quais 5,7% não sabem que são diabéticos.

A diabetes tipo 1 é o tipo menos frequente de diabetes mas atinge pessoas em idades mais frágeis (crianças e adolescentes), e obriga à administração diária de várias injecções de insulina para toda a vida. A diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas adultas e obesas e o tratamento inicial é emagrecer e antidiabéticos orais.

Para ajudar ao melhor tratamento da diabetes têm sido desenvolvidos na última década vários produtos que genericamente podemos chamar de novas tecnologias para o tratamento da diabetes. Fazem parte do grupo das novas tecnologias as bombas infusoras de insulina, os sensores subcutâneos da glicose intersticial, a monitorização da glicose retrospectiva ou em tempo real, as aplicações para contagem de equivalentes alimentares, de calorias e escolha de alimento.

As bombas infusoras de insulina têm uma utilização preferencial na diabetes tipo 1 enquanto os restantes produtos podem ser utilizados na diabetes tipo 1 e tipo 2.

Estão estas inovações terapêuticas ao dispor dos diabéticos portugueses? A resposta é sim e não. Sim porque de facto há diabéticos portugueses que as utilizam, não porque apenas um pequeno número a elas tem acesso.

Em Portugal temos cerca de 50 000 diabéticos tipo 1 (5-10% de todos os diabéticos segundo o Atlas da Diabetes). Em 2016 apenas 1150 doentes estão em tratamento com bomba infusora, o que corresponde a 2,3% dos diabéticos tipo 1. A média europeia é de 15%-20% dos diabéticos tipo 1 em tratamento com bomba infusora.

O tratamento da diabetes tipo 1 com bomba infusora está em crescendo em todo o mundo pois os estudos repetidamente mostram que melhora o controlo da doença, reduz as complicações, reduz o número e gravidade das hipoglicemias e é custo-efectivo ou seja poupa-se dinheiro na redução muito significativa das hipoglicemias, em internamentos e no tratamento das complicações.

Segundo um trabalho apresentado no Congresso Português de Endocrinologia 2016, tendo como base a avaliação de diabéticos tipo 1 portugueses em tratamento com bomba infusora, pode-se concluir pela poupança anual de 3.500 euros/doente no curto prazo e de 6.600 euros/doente ano no longo prazo.

A dotação orçamental para comprar bombas e consumíveis é, desde o início muito pequena. Durante alguns anos houve um pequeno aumento no orçamento e nas bombas adquiridas mas muito insuficiente para as necessidades. Com o decorrer dos anos as novas bombas de insulina começam a ser utilizadas na substituição das antigas (o tempo médio de vida são 6 anos) e portanto menos novos doentes podem ser tratados. Com apenas 2,3% dos diabéticos tipo 1 tratados com bomba infusora as listas de espera são, de facto, muito grandes.

A resolução n.º 93/2016 da Assembleia da República vai no bom sentido pois nas alíneas 7, 8 e 9 apela a que sejam desencadeadas “acções necessárias para garantir o acesso à terapêutica com sistema de perfusão contínua de insulina a todas as crianças com diabetes tipo 1 até aos 10 anos que possam beneficiar desta terapêutica e equacionar forma de reduzir a lista de espera com o alargamento a outros escalões etários”.

Após a aprovação desta resolução ainda nada foi feito no sentido de a concretizar continuando os médicos a ter de, junto dos doentes e famílias, alimentar a esperança e uma expectativa positiva.

Em conclusão: algo de muito importante tem/deve ser feito para mudar a presente situação. Cabe ao Ministério da Saúde dotar o programa português de bombas infusoras de insulina de um orçamento que permita tratar muitos mais doentes e de uma nova estratégia que de facto possa reduzir o atraso do nosso País nesta forma de tratamento da diabetes. A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo e os endocrinologistas portugueses estão completamente disponíveis para cooperar com a tutela no objectivo de melhorar o tratamento dos diabéticos portugueses.

Presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Director do Serviço de Endocrinologia e Diabetes do CHUC - Coimbra


Fonte: Publico
 

Online migel

Re: Diabetes
« Responder #56 em: 30/09/2016, 20:59 »
 
Inovação tecnológica facilita vida dos diabetes


no dia 30 de Setembro de 2016

Através duma empresa de cuidados para a saúde, acabou de ser lançado o FreeStyle Libre, consiste numa inovação tecnológica que pretende não só facilitar como melhorar a vida dos diabéticos.

Constituído por um leitor e por um sensor redondo que mede 35 por 5 milímetros, é instalado na parte posterior do braço e tem uma duração de 14 dias, este mede a glicose intersticial (liquido que fica entre as células do corpo e que se encontra nas camadas superficiais da pele), mostrando como estão os níveis de glicose no momento, como estavam na última observação e como se comportarão nas próximas horas.

Este aparelho dispensa as incómodas picadas nos dedos, trazendo também resultados mais completos sobre s descidas e subidas dos níveis de açúcar no sangue ao longo do dia. Podendo ser utilizado por todos os diabéticos, mesmo para crianças a partir dos 4 anos, sendo mais benéfico para doentes com diabetes tipo 1 e com diabetes tipo 2 menos controlados e que fazem insulina.

"Diga sim a uma maior liberdade e melhor qualidade de vida".

 

Estudante de Enfermagem

Sara Melo Faustino
 

Online rui sopas

Re: Diabetes
« Responder #57 em: 28/11/2016, 16:58 »
 
Estudo Dawn 2 | Diabetes - Atitudes, Desejos e Necessidades


Dawn2 é um estudo global que analisa atitudes, desejos e necessidades das pessoas com diabetes e também dos familiares e profissionais de saúde que com eles convivem. Estudo envolve mais de 15 mil pessoas de 18 países.

Em Portugal o DAWN2 será conduzido pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) em parceria com a Novo Nordisk Portugal e arranca a 26 de Novembro com a distribuição de questionários na Festa da Diabetes, evento promovido pela APDP no Pavilhão Desportivo do Casal Vistoso, no Areeiro em Lisboa.

“Os resultados do estudo serão usados para identificar formas de melhorar a assistência e o apoio a pessoas com diabetes e às pessoas que lhes são próximas. Os resultados serão partilhados com instituições e associações que acompanham estas pessoas. A participação de Portugal neste estudo faz todo o sentido tendo, especialmente, em atenção que é o país da Europa com a mais alta prevalência de diabetes”, comenta João Raposo, diretor clínico da APDP.

Uma rede de especialistas e organizações internacionais, como a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a Aliança das Organizações Internacionais de Doentes (IAPO), o Centro de Diabetes Steno e parceiros de vários países, com o apoio da Novo Nordisk, iniciaram em 2011 o projeto DAWN com o objetivo de aumentar o conhecimento e a sensibilização sobre as necessidades por satisfazer das pessoas com diabetes e dos seus familiares, para facilitar o diálogo e a colaboração e fortalecer o envolvimento dos doentes, aumentando a autogestão e o apoio psicossocial no tratamento da diabetes.

Os dados recolhidos a nível internacional mostram que muitas das pessoas que têm diabetes ainda enfrentam vários desafios em áreas como a autogestão da doença, a adesão à terapêutica, o acesso e o envolvimento nos cuidados. Os resultados do Dawn2 referentes a 17 países* mostram que a doença tem um impacto negativo em vários aspetos do quotidiano e na qualidade de vida das pessoas com diabetes e dos seus familiares. O estudo evidencia, ainda, que a educação desempenha um papel vital para melhorar a condição e a qualidade de vida das pessoas com diabetes, contudo cerca de metade dos participantes do estudo nunca frequentaram um programa educacional. Para além disso, o Dawn2 revelou que 1 em cada 5 pessoas com diabetes já se sentiram discriminados devido à sua condição.

“Os dados dos restantes países que integram o Dawn2 mostram-nos que existe, ainda, um longo caminho a percorrer no que concerne à diabetes. Para além da auscultação junto de pessoas com diabetes e dos seus familiares, um dos fatores distintos que torna este estudo tão completo é que também envolve os profissionais de saúde. Estamos muito entusiasmados com a inclusão de Portugal neste estudo e expectantes para sabermos se os resultados a nível nacional estão alinhados com as evidências dos restantes países”, refere o especialista.

 

*Argélia, Canadá, China, Dinamarca, França, Alemanha, India, Itália, Japão, México, Holanda, Polónia, Rússia, Espanha, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos da América.

Sobre a APDP

Fundada em 1926, a APDP é a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo. Com cerca de 50 mil pessoas com diabetes inscritas, desenvolve a sua atividade na luta contra a diabetes e no apoio à pessoa com esta doença, tendo sempre como meta a integração das pessoas com diabetes enquanto elementos ativos na sociedade. A APDP tem sido pioneira na prevenção e educação das pessoas com diabetes. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento são os principais objetivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes.

http://www.apdp.pt/

 
 

Offline salgado18

Re: Diabetes
« Responder #58 em: 06/12/2016, 10:10 »
 
Descoberta proteína capaz de prevenir obesidade e diabetes

 
Pesquisadores da Universidade Católica de Lovaina (UCL), na Bélgica, descobriram uma proteína capaz de prevenir o desenvolvimento da obesidade e do diabetes tipo 2.

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de um medicamento contra as duas doenças que afetam, respectivamente, 600 milhões e 400 milhões de pessoas em todo o mundo.

Batizada de Amuc_1100, a proteína faz parte da membrana externa da bactéria Akkermansia muciniphila, que vive exclusivamente na flora intestinal de animais vertebrados, como o homem.

Barreira protetora

A equipe liderada por Hubert Plovier e Patrice Cani descobriu que, administrada em grande quantidade, essa proteína bloqueia completamente o desenvolvimento da intolerância à glicose e da resistência à insulina, tanto em um regime normal como em um regime rico em gordura.

Ela atua como uma espécie de barreira protetora, diminuindo a permeabilidade do intestino e impedindo que toxinas presentes na massa fecal entrem na corrente sanguínea.

"A permeabilidade intestinal é responsável pela passagem ao sangue de determinadas toxinas que contribuem para o desenvolvimento do diabetes, de inflamações, e para o fato de que algumas pessoas obesas sintam fome constantemente e para várias desordens metabólicas", explicou Cani.

Essa barreira também reduz a absorção de energia pelo intestino, resultando em menor ganho de massa corporal.

Eficácia dobrada

A bactéria Akkermansia muciniphila é conhecida por sua capacidade de reduzir entre 40 e 50% o ganho de massa corporal e de resistência à insulina em animais de laboratório, mas o teste em humanos esbarrava na dificuldade de reproduzir sinteticamente a bactéria, sensível ao oxigênio.

Para resolver o problema, Plovier optou pela pasteurização, um processo no qual uma substância é aquecida a 70 graus. "Descobrimos não só que a bactéria produzida dessa maneira conserva suas propriedades, mas também que dobra em eficácia, detendo totalmente o desenvolvimento da obesidade e do diabetes tipo 2, independente do regime alimentar", afirma Cani.

Ao investigar as razões do ganho em eficácia, a equipe constatou que a proteína Amuc_1100 continua ativa na bactéria pasteurizada: "Quer dizer, a pasteurização elimina o que é desnecessário na bactéria e preserva a proteína, o que explica essa eficácia multiplicada," disse Cani.

O tratamento com Akkermansia muciniphila pasteurizada já foi submetido a uma primeira fase de testes em humanos e a conclusão é que sua administração não apresenta riscos para a saúde. A segunda fase dos testes, para determinar os efeitos clínicos da bactéria sobre a obesidade e o diabetes, deverá ser concluída no segundo semestre de 2017 e contar com mais de 100 voluntários.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberta-proteina-capaz-prevenir-obesidade-diabetes&id=11767
 

Offline Fisgas

Re: Diabetes
« Responder #59 em: 17/02/2017, 10:12 »
 
Tratamento experimental poderá abrandar evolução da diabetes tipo 1

Estudo piloto revela que pode ser possível abrandar a progressão da diabetes tipo 1 através de um tratamento experimental centrado no sistema imunitário.

   
Num novo estudo, um grupo de investigadores suecos testou um novo método para treinar o sistema imunitário a parar de atacar as próprias células de produção de insulina do corpo. Os resultados do estudo foram publicados ontem no New England Journal of Medicine.


Nas pessoas com diabetes tipo 1, o sistema imunitário erroneamente reconhece certas proteínas nas células beta como corpos estranhos invasores e começa uma atacá-las. Assim que as células beta são mortas o pâncreas passa a produzir pouca ou nenhuma insulina, a hormona que regula como o corpo absorve o açúcar do sangue para ser usado para energia. Como resultado disso os pacientes precisam de seguir tratamentos para toda a vida, como injeções de insulina, para conseguir manter níveis normais de açúcar no sangue.

Neste pequeno estudo, que contou com seis participantes, os investigadores injetaram uma proteína naturalmente encontrada nas células beta diretamente nos nodos linfáticos dos pacientes. O método mostrou-se eficaz a abrandar a evolução da diabetes tipo 1, permitindo que algumas células beta continuassem a produzir insulina.

Se a eficácia deste tratamento for confirmada em ensaios maiores, a terapia poderá trazer uma série de benefícios para os pacientes com diabetes tipo 1. A capacidade de produzir a secreção de insulina, mesmo que seja a níveis muito baixos, diminui drasticamente o risco de complicações com os pacientes, como episódios de níveis de açúcar no sangue perigosamente baixos, disse o Dr. Johnny Ludvigsson, professor sénior de pediatria na Linköping University e principal autor do estudo, ao Live Science.


Fonte: Noticias ao minuto
 

 



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