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Autor Tópico: Diabetes  (Lida 97309 vezes)

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Online migel

Re: Diabetes
« Responder #75 em: 08/07/2019, 15:22 »
 
Adultos com diabetes tipo 2 com alto risco de morrer de cancro
Estudo mostra que adultos com diabetes do tipo 2 possuem um maior risco de vir a morrer de cancro.


Adultos com diabetes tipo 2 com alto risco de morrer de cancro. Foto: © Rosa Pinto
O cancro superou a doença cardiovascular como a primeira causa de morte em adultos, na Escócia, com diabetes tipo 2, refere estudo publicado no Journal of Diabetes Investigation.

Os investigadores examinaram as causas da morte de pessoas com diabetes tipo 2 em duas cidades, na Escócia, entre 2009 e 2014, e comparam-nas com as taxas nacionais de mortalidade. A causa mais comum de morte foi cancro, com 27,8%, seguido da doença cardíaca, com 24,1%.

Os resultados do estudo confirmaram um maior risco de morte precoce em indivíduos com diabetes tipo 2 em comparação com a população em geral, e sugerem que quando os fatores de risco cardiovascular estão a ser tratados agressivamente, o cancro assume uma importância maior na causa da morte.



Fonte: https://www.tveuropa.pt/noticias/adultos-com-diabetes-tipo-2-com-alto-risco-de-morrer-de-cancro/
 

Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #76 em: 28/04/2021, 15:59 »
 
Recomenda ao Governo a adoção de medidas concretas no âmbito da diabetes

Resolução da Assembleia da República n.º 126/2021

Sumário: Recomenda ao Governo a adoção de medidas concretas no âmbito da diabetes.

Recomenda ao Governo a adoção de medidas concretas no âmbito da diabetes

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 - Proceda à comparticipação a 100 % dos dispositivos de perfusão subcutânea contínua de insulina (PSCI) a todas as pessoas com diabetes tipo 1 maiores de 18 anos, inscritas na Plataforma PSCI da Direção-Geral da Saúde, com indicação clínica expressa do seu médico assistente e aptas a utilizar o dispositivo, definindo as prioridades para a colocação do dispositivo.

2 - Regulamente, no prazo de 60 dias, o regime de comparticipação previsto no número anterior.

3 - Comparticipe diferentes marcas de dispositivos de PSCI, permitindo um melhor ajuste do dispositivo ao doente e garantindo que a comparticipação preveja a sua seleção mediante decisão conjunta dos clínicos e utentes.

4 - Agilize os processos de aquisição, colocação e distribuição dos dispositivos e respetivos consumíveis, a sua disponibilização nas farmácias comunitárias e os procedimentos concursais.

5 - Desenvolva um plano de formação específico em colocação de dispositivos PSCI, para todas as equipas multidisciplinares da diabetes no adulto, promovendo a formação de mais equipas de saúde para a colocação dos dispositivos.

6 - Desenvolva, com urgência e com base local, ao nível dos Agrupamentos de Centros de Saúde, programas sistemáticos de despiste/rastreio e tratamento da retinopatia diabética e do pé diabético.

7 - Proceda ao levantamento dos equipamentos e dos profissionais necessários ao diagnóstico sistemático da retinopatia diabética e ao programa sistemático de despiste/rastreio e tratamento do pé diabético.

8 - Crie a consulta de diabetes ocular, assegurando cuidados oftalmológicos, quando necessários, aos doentes diabéticos rastreados.

9 - Assegure que em cada agrupamento de centros de saúde exerça funções pelo menos um podologista, em articulação com a restante equipa multidisciplinar da diabetes.

10 - Proceda à concretização de um registo nacional de diabetes tipo 1, integrado na prática clínica, com atualização contínua e cujos dados de prevalência e incidência sejam possíveis de extrair quando necessário, com uma análise anual.

Aprovada em 8 de abril de 2021.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

114177385

Fonte: dre.pt  Link: https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/162244835/details/maximized
 

Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #77 em: 13/05/2021, 15:41 »
 
Alexandra tem diabetes desde os 10 anos. Mas a sua doença melhorou o estilo de vida da família

Alexandra Costa, 36 anos, é coordenadora do Gabinete do Cidadão e do Núcleo Jovem da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP). Aos 36 anos, ajuda outros adolescentes que tal como ela tiveram que desde cedo aprender a lidar com esta doença para a qual ainda não existe cura. Falámos com ela.


Pixabay

Quando foi diagnosticada com diabetes? Como reagiu?
Fui diagnosticada com 10 anos. O diagnóstico não teve um grande impacto em mim, na altura. Penso que terá tido mais nos meus pais. Percebi que a diabetes era uma doença para sempre e que o tratamento com injeções de insulina ia ser feito para sempre, mas com 10 anos não fiquei muito assustada. As recomendações que fazem é para termos uma alimentação saudável. Temos consultas de nutrição, o que a maioria dos amigos da nossa idade não tem e acabamos por fazer melhores escolhas e ter uma alimentação mais regrada. E apesar de na altura do meu diagnóstico haver mais proibições do que há hoje, a minha mãe sempre preferiu que não houvesse grandes proibições para eu ter uma vida o mais próximo do normal possível. Mas é um facto que a alimentação melhorou para todos na família, porque todos comemos o mesmo - somos três irmãos e os meus pais - e acabamos todos por ter mais cuidado com a alimentação e a saber melhor o que é que estávamos a comer.

"CONSEGUIMOS FAZER O MESMO DO QUE OS OUTROS MAS COM O DOBRO DO TRABALHO"

Quais os maiores desafios para quem vive com esta patologia?
São 26 anos de diagnóstico. Gerir a diabetes é muito trabalhoso, não direi que é fácil, mas é possível conjugar uma boa gestão da diabetes com uma vida rica e recheada de objetivos e tarefas, como todas as outras pessoas. No entanto, costumo dizer que conseguimos fazer o mesmo do que os outros mas com o dobro do trabalho. Isto porque em tudo o que façamos, o que comemos, o exercício que podemos fazer, temos sempre de controlar a glicemia, para que nos seja possível realizar as atividades com sucesso, para que a diabetes não interfira com o nosso desempenho.

Na adolescência, houve algumas dificuldades sobretudo ao nível do controlo glicémico. Sempre fiz insulina e medi a glicemia, mesmo na escola, mas foi complicado nessa altura, porque havia amigos que gozavam. No entanto, isso foi ultrapassado.

De que forma é que a APDP - que é a associação de diabetes mais antiga do mundo - ajuda os portadores desta patologia?
A APDP entrou no meu percurso quando tinha 12 anos e quando mudei para a APDP passei a ter consultas em grupo, com outros jovens com diabetes. Foi isso que alterou toda a minha maneira de ver a doença. Nós, quando tínhamos consulta, não estávamos sozinhos na sala de espera, nem estávamos com pessoas idosas. Estávamos com jovens da nossa idade: estávamos numa sala com outros jovens e os pais estavam numa sala com outros pais. E isso mudou para melhor a nossa vida, teve um grande impacto positivo também na abordagem da doença. Eu era seguida, até então, num hospital, onde a abordagem era feita de uma forma mais antiquada e na APDP tive todo o contacto com estes jovens e com outras formas de falar, de ver a diabetes, de ensino, muito mais adaptada à minha realidade e às crianças.


Alexandra Costa, 36 anos, é coordenadora do Gabinete do Cidadão e do Núcleo Jovem da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) créditos: Eduardo Pica

Hoje em dia, sente-se compreendida na sociedade? Há mais aceitação em relação à diabetes?

Tenho a sorte de trabalhar num sítio onde todos estão sensibilizados para a diabetes. Atualmente sou coordenadora do Gabinete do Cidadão na APDP, que tem como função lutar pelos direitos das pessoas com diabetes e que tenta sempre ajudar a resolver os seus problemas, sejam estas pessoas acompanhadas ou não na APDP.

Sou também coordenadora do Núcleo Jovem APDP, que são grupos de pessoas com diabetes, mais jovens e menos jovens, que realizam atividades em conjunto, indo um pouco ao encontro do benefício das consultas em grupo que havia quando eu era mais nova e que já deixaram de existir. Mas continuamos a promover o encontro entre pessoas com diabetes e familiares. Aqui, trabalha-se muito a educação terapêutica, que faz com que a pessoa esteja no centro da sua vida e do seu tratamento. E isso foi sempre valorizado na APDP, desde o momento que nasceu, e continua a ser aplicado nos dias de hoje, o que para mim, enquanto utente e colaboradora, é uma mais-valia e merece todo o meu respeito e empenho para que estas atividades continuem a acontecer.

"NÓS, NA APDP, NUNCA DEIXÁMOS DE TER CONSULTAS E APOIO E ISSO É UMA GRANDE VANTAGEM, UMA GRANDE SEGURANÇA, PORQUE SENTIMOS QUE HÁ SEMPRE ALGUÉM DO OUTRO LADO A DAR APOIO QUANDO PRECISAMOS"

Que cuidados tem no seu dia a dia? Como vive/viveu a pandemia?
Toda a gente teve medo. No primeiro confinamento, toda a gente estava um bocadinho em pânico, mas nós com diabetes, assim como as outras pessoas com doenças crónicas, ainda mais, sobretudo devido ao que saía nas notícias e porque o desconhecimento era grande em relação à COVID-19. Aquilo que íamos ouvindo é que as pessoas com diabetes eram doentes de risco e havia uma grande taxa de mortalidade neste grupo. Mas esta taxa de mortalidade estava relacionada com a idade e com as doenças associadas e não se refletia tanto nas pessoas mais jovens. Só que nas notícias vem tudo junto, o que causa alguma ansiedade em toda a população com diabetes.

Também o facto de continuarmos a ter consultas, mesmo que fosse através do telefone, e continuarmos a ter o apoio da APDP foi um grande descanso, porque sei que há outros sítios, nomeadamente nos hospitais, que tiveram de alocar os recursos humanos a outros departamentos...  As pessoas não puderam ter consultas, não tinham acesso a receitas. Nós, na APDP, nunca deixámos de ter consultas e apoio e isso é uma grande vantagem, uma grande segurança, porque sentimos que há sempre alguém do outro lado a dar apoio quando precisamos. Agora tenho 36 anos, os meus pais não estão tão envolvidos, mas o facto de eu estar acompanhada, independentemente do caos que o mundo está a viver, dá tranquilidade a todos.

Fonte: lifestyle.sapo.pt  Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/alexandra-tem-diabetes-desde-os-10-anos-mas-a-sua-doenca-ate-melhorou-o-estilo-de-vida-da-familia
 

Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #78 em: 16/12/2021, 09:46 »
 
Identificada enzima que pode explicar como o exercício previne diabetes tipo 2

MadreMedia / Lusa
16 dez 2021 00:37


Investigadores australianos identificaram uma enzima que poderá explicar como o exercício físico melhora a capacidade de resposta à insulina e previne a diabetes de tipo 2, de acordo com um estudo publicado hoje na revista Science Advances.


Fonte imagem: Niklas HALLE'N / AFP

O envelhecimento da população mundial e a redução da atividade física podem estar relacionados com um aumento da doença a nível mundial, mas a descoberta pode vir ajudar a favorecer a saúde metabólica.

“E o mais importante é que a enzima descoberta, chave neste mecanismo, pode ser usada em fármacos que protejam contra as consequências do envelhecimento, tais como o desgaste muscular e a diabetes”, resume a equipa de investigadores da Universidade de Monash.

Uma das razões do aumento da prevalência da diabetes de tipo 2 com a idade é o desenvolvimento de resistência à insulina, ou a incapacidade do organismo para responder a esta, o que costuma ser causado pela redução da atividade física à medida que envelhecemos.

No entanto, os mecanismos exatos através dos quais a inatividade física facilita o desenvolvimento da resistência à insulina continuam a ser um mistério.

Porém, a equipa de investigadores, dirigida por Tony Tiganis, revelou que a redução da geração de um grupo de moléculas denominadas Espécies Reativas de Oxigénio (ROS, do inglês Reactive Oxigen Species) no músculo-esquelético durante o envelhecimento é a chave para o desenvolvimento da resistência à insulina.

Segundo Tiganis, o músculo-esquelético produz constantemente ROS, mas a produção aumenta durante o exercício.

Através de experiências em ratos, os cientistas descobriram que a enzima NOX4 aumenta no músculo-esquelético após o exercício e que isso leva a um aumento das ROS.

Isto provoca reações adaptativas que protegem os ratos do desenvolvimento de resistência à insulina, que resulta do envelhecimento ou da obesidade induzida pela dieta.

“Demonstrámos em modelos animais que a abundância de NOX4 no músculo-esquelético diminui com o envelhecimento e que isto conduz a uma redução da sensibilidade à insulina”, resumem o chefe de equipa.

Por isso, acrescenta, “desencadear através de fármacos a ativação dos mecanismos de adaptação provocados por NOX4 poderá melhorar aspetos chave no envelhecimento”.

A proporção de pessoas maiores de 60 anos deverá duplicar em todo o mundo nas próximas três décadas e a incidência de diabetes de tipo 2 aumenta precisamente com a idade, recorda uma nota da Universidade de Monash.

Assim, o envelhecimento da população também supõe um aumento da doença a nível mundial.



Fonte: 24.sapo.pt             Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/identificada-enzima-que-pode-explicar-como-o-exercicio-previne-diabetes-tipo-2
 

Online migel

Re: Diabetes
« Responder #79 em: 21/10/2022, 15:39 »
 
Medicamento para a diabetes esgotado em Portugal por estar a ser prescrito para emagrecer
N.N.
21 out 2022 13:31

Diabetes Tipo 2 Excesso de peso SNS Fármacos Diabetes Infarmed Obesidade Saúde Ozempic
Há bactérias no intestino que favorecem a acumulação de gordura. Nutricionista explica como favorecer a gestão do peso

Há bactérias no intestino que favorecem a acumulação de gordura. Nutricionista explica como favorecer a gestão do peso



O Ozempic, um fármaco indicado para diabéticos tipo 2, está esgotado há vários meses em alguns países europeus, incluindo Portugal, alegadamente por estar a ser prescrito para combater o excesso de peso.
Medicamento para a diabetes esgotado em Portugal por estar a ser prescrito para emagrecer
O Ozempic, um fármaco comercializado pela Novo Nordisk, indicado para diabéticos tipo 2, está esgotado há vários meses alegadamente por estar a ser prescrito para combater o excesso de peso.

Segundo declarações de Jorge Dores, médico endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, há médicos que estão a prescrever este fármaco "a pessoas com obesidade, mas também com alguns quilos a mais", ou seja, "é utilizado do ponto de vista estético".

"Este problema andará à volta de 30 a 40% de prescrições off-label, isto é para pessoas em que não está formalmente indicado o tratamento com Ozempic", disse à RTP.

O valor do medicamento é de 120 euros, mas com a comparticipação do Estado o custo do fármaco ronda os 12 euros.

Segundo o laboratório, com sede na Dinamarca, o problema da falta de disponibilidade do fármaco manter-se-á pelo menos até 2023.


O que é o Ozempic?
O Ozempic é um medicamento para a diabetes utilizado, em conjunto com dieta e exercício, no tratamento de adultos cuja diabetes tipo 2 não se encontre satisfatoriamente controlada, segundo informações da Agência Europeia do Medicamento (EMA).


"O Ozempic pode ser utilizado em monoterapia (medicamento único) em doentes que não possam tomar metformina (outro medicamento para a diabetes). Pode também ser utilizado como adjuvante (complemento) de outros medicamentos para a diabetes. O Ozempic contém a substância ativa semaglutido", indica.

O Ozempic está disponível na forma de solução injetável em caneta pré-cheia e só pode ser obtido mediante receita médica. É injetado sob a pele no abdómen, na coxa ou na parte superior do braço.

Os estudos demonstraram que o Ozempic é eficaz na redução dos níveis de glicose no sangue, bem como na redução do risco de complicações de saúde em doentes com diabetes tipo 2.


Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/medicamento-para-a-diabetes-esgotado-em-portugal-por-estar-a-ser-prescrito-para-emagrecer
 

Online Ana-S

Re: Diabetes
« Responder #80 em: 20/04/2023, 12:09 »
 
Três fatores relacionados com a alimentação podem ser responsáveis por aumento da diabetes tipo 2 no mundo


Os investigadores perceberam que, em todos os países analisados, houve um aumento generalizado do número de casos da doença entre 1990 e 2018
Um estudo desenvolvido por investigadores da Friedman School of Nutrition Science and Policy da Universidade Tufts, em Massachusetts, EUA, que analisou dados de 1990 e 2018 de 184 países, descobriu três fatores dietéticos – dos 11 analisados – que podem ser responsáveis pelo aumento da diabetes tipo 2, a mais frequente dentro dos tipos de diabetes, por todo o mundo.

A investigação, publicada na revista Nature Medicine, concluiu que uma alimentação deficiente foi um dos fatores que contribuiu para, em 2018, haver 14,1 milhões casos de diabetes tipo 2, mais de 70% dos novos casos em todo o mundo.

Além disso, os investigadores perceberam que, em todos os países analisados, houve um aumento generalizado do número de casos da doença entre 1990 e 2018, os dois anos tidos em conta, e que a má alimentação tem levado a um maior número de doentes homens relativamente ao verificado nas mulheres, em adultos mais jovens em relação aos mais velhos e em pessoas que vivem em áreas urbanas em comparação com as que habitam em zonas rurais.

Também após a análise dos dados a equipa concluiu que não ingerir cereais como aveia e trigo integral em quantidades suficientes, comer muito arroz refinado e ingerir muita carne processada são comportamentos que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Pelo contrário, os investigadores deram conta de que fatores como beber sumos de frutas em grande quantidade e não ingerir vegetais, nozes e sementes sem amido em quantidade suficiente, tiveram menos impacto no número de novos casos da doença.

“O nosso estudo sugere que a má qualidade dos hidratos de carbono é um dos principais impulsionadores da diabetes tipo 2 atribuível à dieta em todo o mundo”, afirma Dariush Mozaffarian, professor de nutrição e autor sénior da investigação, acrescentando que as novas descobertas revelam uma importância “global para melhorar a nutrição e reduzir o fardo devastador da diabetes”.

Variação de casos pelo mundo

O novo estudo indica que foi na Europa Central e Oriental, particularmente na Polónia e na Rússia, onde as dietas tendem a ser ricas em carne vermelha, carnes processadas e batatas, e na Ásia Central, que se verificou o maior número de casos de diabetes tipo 2 ligados à alimentação.

Os investigadores também notaram uma alta incidência na América Latina e na zona do Caribe, especialmente na Colômbia e México, e atribuíram a “culpa” ao excessivo consumo de bebidas açucaradas, carnes processadas e à baixa ingestão de grãos integrais.

Se a diabetes tipo 1 é muito sintomática, concentrando, no espaço de uma semana, uma série de sintomas alarmantes, na diabetes tipo 2 “os sintomas são lentos, muitas vezes associados à idade, e acabam por passar muito mais despercebidos”, explicou, em declarações à VISÃO, João Raposo, presidente da Associação Portuguesa de Diabetologia e diretor clínico e pedagógico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

Contudo, de acordo com os resultados de um estudo apresentado pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, em fevereiro, 77% dos portugueses conhece os fatores de risco associados à doença, que apresenta em Portugal uma das maiores prevalências da Europa.

O mesmo inquérito revelou que 84% dos mil participantes considerou saber como preveni-la, adiantando que as principais estratégias passam por uma alimentação saudável (97%), pela prática de exercício físico (88%) e pela adoção de um estilo de vida mais saudável (82%).

De acordo com dados recentes da Federação Internacional de Diabetes, Portugal apresenta a segunda maior prevalência padronizada de diabetes da União Europeia, com 9,1% na população entre os 20 e os 79 anos, acima dos 6,2% do conjunto dos 27 países.

No final de novembro do ano passado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou que mais de 79 mil casos de diabetes foram registados em cerca de um ano, elevando para quase 880 mil o número de pessoas inscritas nos centros de saúde com a doença.

Na altura, a DGS reconheceu também que, tendo em conta as estimativas da Federação Internacional de Diabetes, este número “poderá apontar para a existência de pessoas por diagnosticar”, o que faz com que o PND mantenha como prioridade o diagnóstico precoce, através da avaliação do cálculo de risco da diabetes tipo 2.

fonte: https://visao.sapo.pt/visaosaude/2023-04-20-tres-fatores-relacionados-com-a-alimentacao-podem-ser-responsaveis-por-aumento-da-diabetes-tipo-2-no-mundo/
 

Offline luisinho

Re: Diabetes
« Responder #81 em: 10/01/2024, 10:13 »
 
Governo adia entrega de bombas de insulina de última geração a milhares de diabéticos


Por Revista de Imprensa 09:11, 10 Jan 2024

Milhares de doentes com diabetes tipo 1 em Portugal deveriam ter começado a receber novas bombas de insulina de última geração no último trimestre de 2023, mas a entrega dos dispositivos está atrasada.

O programa do Ministério da Saúde prevê a atribuição dos aparelhos a perto de 15 mil diabéticos, mas o Governo adiou a entrega, sendo que, segundo o Jornal de Notícias, o concurso púbico para a aquisição das novas bombas de insulina nem sequer foi lançado.

Sem data definida para que aconteça a entrega dos dispositivos, o ministério liderado por Manuel Pizarro diz que o concurso de aquisição das bombas de insulina de última geração será lançado em breve.

O despacho que prevê o alargamento de acesso a estes aparelhos médicos, foi assinado em maio, e o programa é de acesso universal e decorre até 2026, no seguimento de recomendações de um grupo de trabalho.

Estima-se que perto de 30 mil pessoas têm diabetes tipo 1 em Portugal, sendo que metade tem indicação para tratamento por sistemas automáticos de perfusão (as tais bombas de insulina) que mede os níveis de açúcar e a ajusta a dose de insulina, sem que o doente necessite de se picar várias vezes ao dia.

A Direção Executiva do SNS (DE-SNS) que está a orientar o programa, estará já a preparar o caderno de encargos para lançar o concurso público de aquisição dos aparelhos.

“Para as pessoas que vivem com diabetes, todo o atraso é significativo. Temos que ter um Serviço Nacional de Saúde que responda às necessidades e o mais rápido possível”, lamenta ao mesmo jornal João Raposo, diretor clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

Os aparelhos de última geração, no fundo, funcionam como se fossem um pâncreas artificial. A insulina é administrada automaticamente e a quantidade ajustada mediante as necessidades do doente em cada momento. Com estes dispositivos, evitando-se hipo e hiperglicemias, melhorando a qualidade de vida dos doentes.


Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/governo-adia-entrega-de-bombas-de-insulina-de-ultima-geracao-a-milhares-de-diabeticos/
 
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Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #82 em: 07/03/2024, 10:11 »
 
Bombas de insulina ainda por distribuir ao fim de um ano

Por Executive Digest com Lusa   08:45, 7 Mar 2024



Quase um ano após o Governo ter anunciado o programa para acesso universal a bombas de insulina de última geração, nenhum destes aparelhos foi ainda adquirido e disponibilizado aos utentes, alertou a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD).

Em declarações à Lusa a propósito do 20.º Congresso Português de Diabetes, que arranca hoje em Vilamoura, o presidente da SPD, João Raposo, lamentou o atraso do programa anunciado em maio do ano passado, lembrando que a mais recente informação indica que apenas esta semana foi anunciado o concurso público Internacional para aquisição por parte do Estado português das bombas de insulina.

O programa para tratamento com bombas de insulina de última geração foi anunciado em maio de 2022 pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

Na altura, o governante explicou que se estimava que o programa abrangesse 15 mil pessoas com diabetes tipo 1 e que os doentes deveriam começar a receber os aparelhos ainda em 2023.

O despacho publicado na altura explicava que o programa resultava do trabalho desenvolvido por um grupo constituído em 2022 que estimou a existência de cerca de 30.000 pessoas afetadas pela doença em Portugal, assumindo que metade teria indicação para tratamento por sistemas automáticos de perfusão.

À Lusa, João Raposo recordou que este programa abrangia crianças e adultos “que têm ficado para trás no acesso a esta tecnologia”, lamentando os “processos burocráticos pesados e demorados”.

As bombas de insulina de última geração têm um sensor que mede em permanência o nível de glicemia do doente, adaptando a dose de insulina necessária ao longo do dia. Nas mais antigas, o doente tinha de medir ele próprio o índice de glicemia (com picada no dedo) e introduzir os dados no equipamento.

O presidente da SPD alerta alerta ainda que a diabetes tipo 1, “apesar de começar tipicamente na idade pediátrica, também afeta adultos”.

“Atrasando este processo de colocação das bombas híbridas, se não damos uma porta de esperança para as pessoas adultas com diabetes tipo 1 estamos realmente a adiar o acesso a uma terapêutica tão importante como esta”, acrescentou.

João Raposo considerou ainda que estes atrasos têm “um impacto direto na qualidade do serviço prestado na acessibilidade” e pediu maior capacidade para agilizar processos.

“Era bom que o processo tivesse evoluído no sentido de acompanhar a agilidade necessária, porque não conhecemos muitas outras áreas na saúde que tenham um processo tão complexo e que se arraste tanto tempo. Na verdade, acabam por defraudar as expectativas das pessoas com diabetes e têm um impacto direto no funcionamento dos serviços de saúde”, afirmou.

Dados divulgados em maio do ano passado indicavam que, nos últimos 12 anos, tinham sido colocadas 4.710 bombas de perfusão subcutânea de insulina.

A Lusa questionou o Ministério da Saúde sobre o andamento do programa de acesso anunciado há cerca de um ano, mas não recebeu resposta em tempo útil.





Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/bombas-de-insulina-ainda-por-distribuir-ao-fim-de-um-ano/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


 
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Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #83 em: 07/03/2024, 14:50 »
 
Governo diz que até há pouco tempo havia apenas um fornecedor de bombas de insulina

Por Executive Digest com Lusa   13:06, 7 Mar 2024



O Ministério da Saúde garantiu esta quinta-feira estar a desenvolver “os processos necessários” para assegurar a generalização das bombas perfusoras de insulina e alegou que até há poucos meses havia apenas um fornecedor em Portugal.

“Até há poucos meses, existia em Portugal um único fornecedor deste tipo de dispositivo médico, em condições de monopólio, o que não permitia assegurar o desenvolvimento de um programa desta dimensão de forma sustentável”, justificou Ministério da Saúde.

No final de maio do ano passado o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou a criação de um programa de distribuição de bombas de insulina de última geração às 15 mil pessoas com diabetes tipo 1 com indicação para estes sistemas, estimando que contava que os doentes começassem a receber os aparelhos ainda em 2023.

Quase um ano depois, nenhuma das bombas incluídas neste programa foi adquirida ou distribuída aos doentes.

Em declarações à Lusa, o presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD), João Raposo, lamentou o atraso do programa anunciado por Manuel Pizarro, lembrando que a mais recente informação indica que apenas esta semana foi anunciado o concurso público Internacional para aquisição por parte do Estado português das bombas de insulina

Na resposta enviada hoje à Lusa, o Governo refere que, uma vez que apenas havia um fornecedor destes equipamentos, as instituições do Ministério da Saúde desenvolveram contactos com outros produtores de dispositivos médicos equivalentes, com atividade em outros países da União Europeia, “tendo em vista a obtenção de condições de segurança para os doentes e para o Serviço Nacional de Saúde e salvaguarda do interesse público”.

Garante que está a “desenvolver os processos necessários” para assegurar a generalização da colocação de bombas perfusoras de insulina automáticas a todas as pessoas com diabetes tipo 1, que possam beneficiar dessa tecnologia, acrescentando que o programa “decorrerá no prazo previsto”, ou seja, será aplicado até 2026.

“Este processo permitirá a realização de um concurso público, em condições de efetiva concorrência, possibilitando que todos os cidadãos com critério clínico possam beneficiar destes equipamentos de última geração”, explica o Ministério da Saúde, acrescentando que, neste período, “todas as pessoas com doença e com critério clínico tiveram acesso a tratamento, com as tecnologias disponíveis”.

Dados divulgados em maio do ano passado indicavam que, nos últimos 12 anos, tinham sido colocadas 4.710 bombas de perfusão subcutânea de insulina.

As bombas de insulina de última geração têm um sensor que mede em permanência o nível de glicemia do doente, adaptando a dose de insulina necessária ao longo do dia. Nas mais antigas, o doente tinha de medir ele próprio o índice de glicemia (com picada no dedo) e introduzir os dados no equipamento.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                          Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/governo-diz-que-ate-ha-pouco-tempo-havia-apenas-um-fornecedor-de-bombas-de-insulina/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Diabetes
« Responder #84 em: 13/11/2024, 10:13 »
 
Diabetes: doentes vão poder poder adquirir bombas de insulina automáticas nas farmácias

Saúde & Bem-Estar 13 Novembro 2024 Forever Young com Lusa


Fonte de imagem: foreveryoung.sapo.pt

Os doentes com diabetes tipo 1 vão poder adquirir, a partir de janeiro, as bombas de insulina automáticas nas farmácias e escolher o modelo, anunciou a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo.

Ana Povo adiantou no parlamento que a medida só avança em janeiro de 2025 porque obriga ao desenvolvimento da prescrição eletrónica para as bombas de insulina, “que vão ser colocadas e disponibilizadas nas farmácias”.

“E vamos fazer mais, vamos dar liberdade de escolha da bomba. Vamos criar um sistema de referência e depois o cidadão poderá escolher a bomba que queira com pagamento da diferença”, avançou Ana Povo na audição conjunta das comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e da Saúde a propósito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

A secretária de Estado da Saúde recordou que o processo de disponibilização de bombas de insulina automáticas se arrasta desde 2022.


“Em novembro 2022, foi criado um grupo de trabalho para rever a estratégia das bombas de insulina” que entregou o relatório em maio de 2023, com as propostas de “modelo nas farmácias, considerado o mais adequado para melhorar o acesso, seguido da hipótese de modelo híbrido”.

Ana Povo adiantou que, em junho de 2023, a anterior equipa do Ministério da Saúde optou pelo modelo tradicional com compra centralizada, não seguindo a recomendação do grupo de trabalho.

Durante o ano de 2023 foram colocadas 368 bombas e no ano seguinte, 372, sendo que estava previsto no programa a colocação de, pelo menos, 5.000 bombas por ano.


“Não nos orgulhamos disto (…) e não teve nada a ver com a situação (…) da retirada de uma bomba do mercado” pela autoridade nacional de Saúde (Infarmed).

“Se a bomba não dava garantias de segurança, o Infarmed não podia deixar que a mesma continuasse a ser colocada” no mercado, acrescentou.

O Estado lançou um concurso para a aquisição de cerca de 2.000 dispositivos, adjudicado à empresa Medtrum, que foi suspenso pelo Infarmed perante o alerta da associação de diabetologistas britânica e de relatos de reações adversas feitos pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).


HN/SO // FPA

Lusa/Fim






Fonte: foreveryoung.sapo.pt                     Link: https://foreveryoung.sapo.pt/diabetes-doentes-vao-poder-poder-adquirir-bombas-de-insulina-automaticas-nas-farmacias/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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