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Autor Tópico: Ébola  (Lida 84490 vezes)

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Offline Raposa

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #165 em: 12/07/2015, 10:28 »
 
Banco Mundial alerta para aumento de morte materna em África pós-ébola



O Banco Mundial alertou que a perda de profissionais de saúde em meio à epidemia de ébola na África ocidental pode aumentar as mortes de mulheres por complicações inerentes à gravidez e ao parto.

Um adicional de 4.022 mortes de mulheres pode ser visto a cada ano ao longo de Guiné, Libéria e Serra Leoa, países mais atingidos pelo recente surto de ébola, disse o Banco num relatório que analisa o impacto além dos efeitos directos da epidemia.

«A perda de trabalhadores de saúde pelo ébola pode elevar as mortes maternas até taxas vistas pela última vez nestes países há 15-20 anos atrás», disse Markus Goldstein, economista-chefe do Banco Mundial e co-autor do relatório, em comunicado.

Segundo o relatório, médicos, enfermeiros e parteiras morreram desproporcionalmente na epidemia, que já matou mais de 11.200 pessoas nos últimos 18 meses, a maioria delas na África ocidental.

Por exemplo, no mês de Maio, 0,1% de toda a população da Libéria tinha morrido de ébola, em comparação com 8,1% dos seus trabalhadores de saúde.

A perda de trabalhadores de saúde para o ébola provavelmente resultaria em taxas de mortalidade materna significativamente mais elevadas mesmo após os três países serem declarados livres do ébola: 111% na Libéria, 74% em Serra Leoa e 38% na Guiné.

«O ébola enfraqueceu sistemas de saúde já muito frágeis nesses países», disse David Evans, co-autor do relatório. «O impacto devastador do vírus deve ser o catalisador para reforçar os sistemas de saúde muito além dos seus níveis pré-ébola.»
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #166 em: 13/07/2015, 16:08 »
 

Primeiras análises negativas a caso suspeito de ébola que deu entrada em Cascais 

 Primeiras análises negativas a caso suspeito de ébola que deu entrada em Cascais

 
  As primeiras análises ao ébola ao português que deu entrada, no domingo, no hospital de Cascais, com suspeitas da doença deram negativas.  O homem de 35 anos foi entretanto transferido para o Curry Cabral, o hospital de referência para o ébola em Portugal.
 
O homem é português mas trabalha na Guiné-Conacri e vai continuar internado sob observação, até que todos os exames sejam conclusivos.
Em menos de dois anos, o vírus do ébola matou mais de 11.200 pessoas, a maioria na África Ocidental.


DD
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #167 em: 31/07/2015, 19:49 »
 

Ébola: Libéria com 70.000 nascimentos não registados durante a epidemia - UNICEF 

 Ébola: Libéria com 70.000 nascimentos não registados durante a epidemia - UNICEF

 
 Mais de 70.000 bebés que nasceram na Libéria na altura em que a epidemia do Ébola assolava o país não foram registados, deixando-os sem cuidados de saúde e vulneráveis ao tráfico, afirmou hoje a UNICEF.  Maternidades em todo o país foram forçadas a fechar no ano passado quando profissionais de saúde foram infetados pelo Ébola, pelo que os registos de nascimento diminuíram para quase 40% em comparação com 2013, informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), citando estimativas do governo.
«As crianças que não foram registadas no nascimento não existem oficialmente», afirmou Sheldon Yett, representante da UNICEF na Libéria, em comunicado.
Diário Digital / Lusa
 
 
 
 

Offline Sardinha

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #168 em: 02/08/2015, 07:59 »
 
Primeira vacina 100% eficaz contra o Ébola testada em África


Uma vacina experimental contra o vírus Ébola revelou-se 100% eficaz após testada em mais de 4.000 pessoas contagiadas na Guiné-Conacri, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde.

«Uma vacina eficaz contra o vírus do Ébola encontra-se [agora] disponível a nível global», lê-se no comunicado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica «um avanço muito promissor».

Os primeiros resultados publicados na revista científica do Reino Unido, The Lancet, revelam que a vacina VSV-ZEBOV demonstrou uma eficácia de 100% durante os dez dias seguidos em que foi aplicada numa pessoa não contagiada, mas a coabitar com pessoas infetadas, salienta o documento.

A vacina foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública canadiana (PHAC, na sigla inglesa) e a licença foi registada pelos laboratórios norte-americanos Merck e NewLink Genetics Corp.

O teste foi conseguido devido a uma grande cooperação internacional que envolveu a OMS e especialistas da Noruega, França, Suíça, Estados Unidos, Reino Unido e Guiné-Conacri.

"Se os resultados [continuarem] a confirmar-se esta nova vacina poderá ser a cura milagrosa contra o Ébola e contribuir para parar o surto atual e, futuramente, erradicar epidemias deste tipo", salientou, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês, Borge Brende.

A epidemia do Ébola na África Ocidental, a mais grave após a identificação do vírus na África Central em 1976, começou em dezembro de 2013 no sul da Guiné-Conacri, tendo causado 11.279 mortos em 27.748 casos, segundo os dados da OMS.

Mais de 99% das vítimas concentram-se na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, onde o surto da doença desorganizou os sistemas de saúde, devastando as economias e fazendo fugir os investidores.

A vacina VSV-ZEBOV fazia parte de uma das duas vacinas mais avançadas contra o vírus do Ébola, tendo a outra sido desenvolvida pelo laboratório inglês GSK (GlaxoSmithKline) em parceria com o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infeciosas (NIAID na sigla inglesa), e testada na Libéria.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Ébola
« Responder #169 em: 08/11/2015, 17:40 »
 
OMS declara fim da epidemia de Ébola na Serra Leoa

   
A Serra Leoa foi declarada hoje país livre da transmissão do vírus do Ébola pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 42 dias depois de ter dado negativo o segundo teste de diagnóstico ao último paciente infetado no país.

Na Serra Leoa foram infetadas com o vírus 14.089 pessoas, das quais 3.955 morreram.

O vírus surgiu em dezembro de 2013 numa zona arborizada da Guiné, que faz fronteira com a Libéria e a Serra Leoa, pelo que rapidamente se espalhou pelos três países.


Diário Digital / Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Ébola
« Responder #170 em: 20/03/2016, 12:59 »
 
Novos casos de Ébola resultam de transmissão sexual e podem reacender epidemia - especialista



O aparecimento de novos casos de Ébola deve-se a transmissão sexual porque alguns sobreviventes mantêm o vírus no sémen durante meses, lembrou hoje um especialista, alertando que estes casos podem reacender a epidemia.

"Isto é complicado porque a partir do momento em que há uma pessoa que deflagra a doença, pode recomeçar a transmissão por meios clássicos", nomeadamente o contacto direto entre pessoas ou com excreções, disse à Lusa o infeciologista Jaime Nina, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

Numa entrevista telefónica à Lusa no dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou o surgimento de dois novos casos confirmados de Ébola na Guiné-Conacri, o especialista admitiu tratar-se de transmissão por via sexual.

O meio de transmissão em 99% dos casos de Ébola é por contacto direto entre pessoas ou com excreções, sangue, fezes diarreicas ou vómitos.

No entanto, descobriu-se em 2015 que "alguns homens ficam com o vírus naquilo que é chamado um santuário - o trato genital masculino", explicou o especialista.

Embora não esteja ainda completamente definida qual a estrutura anatómica que alberga o vírus durante longos períodos - no caso mais extremo foi detetado 199 dias após os primeiros sintomas - certo é que esses homens podem transmitir a doença por via sexual.

"Os casos [de Ébola] que tem havido [desde o fim da epidemia] têm sido exaustivamente estudados e todos eles se enquadram em transmissão por via sexual, meses após um sobrevivente ter tido alta", disse o especialista.

"Quanto tempo isto vai durar, ninguém sabe", afirmou.

O perigo é que um novo caso da doença pode reacender a epidemia, admitiu Jaime Nina, sublinhando no entanto que os países onde têm surgido os novos casos, os mais afetados pelo Ébola, são aqueles que estão mais alerta para o risco de reacendimentos.

"Se há alguém que tem experiência de diagnosticar e tratar Ébola neste momento são eles, portanto neste momento é difícil um caso suspeito passar despercebido", afirmou.

Mais grave é se um sobrevivente que tenha o vírus viajar para um país diferente e aí infetar alguém, apanhando "completamente de surpresa" outro país.

Jaime Nina exemplificou com o caso de um médico norte-americano que foi infetado na África Ocidental e sobreviveu.

"Meses depois, 'just in case', fez uma análise ao esperma e tinha vírus viáveis", afirmou.

Embora o Ébola seja conhecido desde 1976, só em 2015 se descobriu que alguns homens mantêm o vírus ativo no sémen, podendo transmitir a doença meses depois de se terem curado.

"Isto nunca se tinha detetado antes porque os surtos eram pequenos e como se trata de um meio de transmissão raro, nenhum surto foi suficientemente longo para se detetar", explicou Jaime Nina.

A epidemia de Ébola na África Ocidental, a pior de que há memória, afetou 28.637 pessoas e matou 11.315 delas.

Iniciada em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, a epidemia propagou-se depois aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, três países que concentraram 99% dos casos, bem como à Nigéria e Mali.

A Serra Leoa foi inicialmente considerada livre da transmissão de Ébola a 07 de novembro, a Guiné-Conacri a 29 de dezembro e a Libéria a 14 de janeiro.

No entanto, desde então já foram detetados novos casos na Serra Leoa e hoje a OMS confirmou dois novos casos na Guiné-Conacri.

A OMS avisa que os três países mais afetados pela epidemia de Ébola ainda estão em risco de novos focos, sobretudo devido à persistência do vírus em alguns sobreviventes, pelo que devem manter uma vigilância forte e uma capacidade de resposta de emergência.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Ébola
« Responder #171 em: 04/04/2016, 11:10 »
 
Novo caso de Ébola na Libéria, dois meses após fim da transmissão no país



Um novo caso de Ébola foi identificado na Libéria, mais de dois meses após a proclamação oficial do fim da transmissão do vírus no país, anunciou hoje o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um porta-voz do Ministério da Saúde disse à agência France Presse que o novo caso foi registado na capital, Monróvia.

Trata-se de "uma mulher de 30 anos que morreu ontem (quinta-feira) à tarde após ter dado entrada num hospital", precisou a OMS num comunicado.

Não foi até agora conhecida qualquer ligação com o recente ressurgimento do vírus desta febre hemorrágica na vizinha Guiné-Conacri, que já causou sete mortos.

A OMS anunciou na terça-feira que a epidemia de Ébola na África Ocidental, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976, já não constituía uma "emergência de saúde pública internacional", procedimento que tinha decretado em agosto de 2014.

A agência das Nações Unidas lembra ter "sublinhado continuamente que deviam ser esperados ressurgimentos, em grande parte devido à persistência do vírus em alguns sobreviventes".

A última epidemia do vírus do Ébola teve início em dezembro de 2013 na floresta da Guiné-Conacri e espalhou-se para a Libéria e a Serra Leoa. Os três países concentraram mais de 99% das vítimas. O surto provocou 11.300 mortos.

Diário Digital com Lusa
 

 



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