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Autor Tópico: Ébola  (Lida 84650 vezes)

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Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #45 em: 14/10/2014, 16:53 »
 
Ébola: surto é "a maior emergência" e mostra mundo mal preparado
14/10/2014 - 08:38


O actual surto de Ébola é "a mais grave emergência dos tempos modernos" e mostra que o mundo está mal preparado para responder a uma emergência sanitária crítica, afirmou esta segunda-feira a directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.


"O mundo está mal preparado para responder a qualquer emergência sanitária sustentada e severa", disse Margaret Chan num discurso lido por um representante da OMS numa reunião de responsáveis de saúde do Pacífico Ocidental em Manila e distribuído à imprensa em Genebra.

 

Margaret Chan frisou que esta constatação não se refere apenas ao surto de Ébola na África ocidental, mas a qualquer outra emergência da mesma magnitude.

 

O actual surto, considerou, é a maior emergência sanitária da nossa era.

 

"Na minha longa carreira na saúde pública, que incluiu lidar com os surtos de H5N1 e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Hong Kong e com a pandemia de gripe na OMS, nunca vi um assunto que atraia tanto interesse mediático mundial. Nunca vi um problema de saúde que provoque tanto medo e terror fora dos países afectados. Nunca vi uma doença contagiosa que contribua tão fortemente para o potencial fracasso de um Estado", afirmou a directora-geral da OMS.

 

A reunião de 18 de Setembro do Conselho de Segurança da ONU para avaliar a situação demonstra, considerou, tratar-se de "uma crise de saúde pública que se transformou numa crise que afecta a paz e a segurança internacional".

 

Margaret Chan realçou que a evolução do surto foi parcialmente determinada pelo facto de ter surgido em países pobres com sistemas de saúde muito precários.

 

"O surto demonstra os perigos das crescentes desigualdades sociais e económicas no mundo. Os ricos obtêm o melhor tratamento. Os pobres são deixados morrer", disse.

 

A inexistência de tratamentos ou vacinas para um vírus conhecido desde 1976 deve-se, afirmou, ao facto de "o Ébola ter sido histórica e geograficamente confinado a nações africanas pobres".

 

Mais de 8.000 pessoas foram infectadas com o Ébola em África nos últimos meses, mais de 4.000 das quais morreram.

 

 

Fonte: Lusa/Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=736668
 

Offline Claram

 
Ébola: surto é "a maior emergência" e mostra mundo mal preparado
 
 
 
 
 14/10/2014 - 08:38 
  
 
 
 O actual surto de Ébola é "a mais grave emergência dos tempos modernos" e mostra que o mundo está mal preparado para responder a uma emergência sanitária crítica, afirmou esta segunda-feira a directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 "O mundo está mal preparado para responder a qualquer emergência sanitária sustentada e severa", disse Margaret Chan num discurso lido por um representante da OMS numa reunião de responsáveis de saúde do Pacífico Ocidental em Manila e distribuído à imprensa em Genebra.
 
 Margaret Chan frisou que esta constatação não se refere apenas ao surto de Ébola na África ocidental, mas a qualquer outra emergência da mesma magnitude.
 
 O actual surto, considerou, é a maior emergência sanitária da nossa era.
 
 "Na minha longa carreira na saúde pública, que incluiu lidar com os surtos de H5N1 e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Hong Kong e com a pandemia de gripe na OMS, nunca vi um assunto que atraia tanto interesse mediático mundial. Nunca vi um problema de saúde que provoque tanto medo e terror fora dos países afectados. Nunca vi uma doença contagiosa que contribua tão fortemente para o potencial fracasso de um Estado", afirmou a directora-geral da OMS.
 
 A reunião de 18 de Setembro do Conselho de Segurança da ONU para avaliar a situação demonstra, considerou, tratar-se de "uma crise de saúde pública que se transformou numa crise que afecta a paz e a segurança internacional".
 
 Margaret Chan realçou que a evolução do surto foi parcialmente determinada pelo facto de ter surgido em países pobres com sistemas de saúde muito precários.
 
 "O surto demonstra os perigos das crescentes desigualdades sociais e económicas no mundo. Os ricos obtêm o melhor tratamento. Os pobres são deixados morrer", disse.
 
 A inexistência de tratamentos ou vacinas para um vírus conhecido desde 1976 deve-se, afirmou, ao facto de "o Ébola ter sido histórica e geograficamente confinado a nações africanas pobres".
 
 Mais de 8.000 pessoas foram infectadas com o Ébola em África nos últimos meses, mais de 4.000 das quais morreram.
 
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=736668
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #47 em: 15/10/2014, 10:18 »
 
Francisco George: "É preciso evitar o pânico colectivo" com o ébola
 
 
 
 
 15/10/2014 - 06:54 
  
 
 O director-geral de Saúde comentou esta segunda-feira na antena da SIC o caso não confirmado de Ébola no Hospital de São João, no Porto. Sobre este tema, advertiu Francisco George que já foram registados outros casos de suspeitas não confirmadas, pelo que é necessário, sobretudo, evitar o “pânico colectivo”, avança o Notícias ao Minuto.
 
 “Este não é o primeiro alerta. Desde há semanas, têm sido diagnosticadas situações de suspeição, sobretudo em Lisboa, que foram analisadas igualmente no instituto Ricardo Jorge. Essas situações, foram quatro, correspondiam a outros problemas de saúde”, explicou Francisco George, em declarações esta manhã à SIC, explicando que três corresponderam a casos de paludismo e um de febre tifóide.
 
 Neste âmbito, reconhecendo que o problema em África merece a solidariedade de Portugal, pela escala que assume, o director-geral de Saúde adverte que “é preciso moderação na informação, relacionada com a necessidade de evitarmos o pânico colectivo. Não estamos perante um problema que possa, neste momento, em Portugal, representar uma preocupação que justifique esse pânico” como verificado no continente africano.
 
 Lembrando que os principais focos de preocupação estão identificados na Libéria, Guiné Conacri e Serra Leoa, Francisco George relembra que todos os casos suspeitos deverão ter em atenção o sítio de onde vem o paciente e o tempo de incubação do vírus, 21 dias.
 
 
 Fonte: Notícias ao Minuto
 http://www.noticiasaominuto.com/pais/289565/e-preciso-evitarmos-o-panico...
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #48 em: 15/10/2014, 10:19 »
 
Ébola: UNICEF alerta para importância de reforçar lavagem das mãos
 
 
 
 
 15/10/2014 - 06:55 
  
 
 A UNICEF alertou esta terça-feira para a importância de reforçar a prática de lavar as mãos como medida de combate ao Ébola e prevenção de doenças, a propósito do Dia Mundial da Lavagem das Mãos, que se assinala hoje, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 “Lavar as mãos com sabão é uma das ‘vacinas’ mais baratas e eficazes contra doenças virais, desde a gripe sazonal, à constipação mais comum,” afirma Sanjay Wijesekera, responsável dos programas de água, saneamento e higiene (WASH) da agência das Nações Unidas de defesa dos direitos das crianças.
 
 De acordo com Sanjay Wijesekera, as equipas da UNICEF que estão no terreno na Serra Leoa, Libéria e Guiné “estão a reforçar a importância de lavar as mãos como parte de uma série de medidas necessárias para travar a propagação do Ébola”.
 
 “Não é uma fórmula mágica, mas é um meio de defesa adicional que é barato e facilmente disponibilizado”, sublinha.
 
 A UNICEF tem vindo a trabalhar na sensibilização sobre o Ébola nos países afectados e no combate a percepções erróneas sobre a doença, que vieram colocar ainda mais pessoas em risco, além de distribuir artigos de protecção, como fatos, luvas, lixívia, 1,5 milhões de barras de sabão na Serra Leoa e vários milhões na Libéria e na Guiné Conacri.
 
 Reconhecendo que não será fácil conter a propagação da doença, sendo necessário um “enorme esforço internacional", Sanjay Wijesekera salienta a extrema importância de “passar a mensagem sobre as medidas que podem ser tomadas agora nas zonas mais gravemente afectadas, mesmo quando continua a chegar ajuda adicional vinda do exterior”.
 
 “A lavagem das mãos é uma dessas medidas”, acrescenta.
 
 Além do Ébola, números recentemente divulgados pela UNICEF e pela OMS mostram que em 2013 mais de 340.000 crianças com menos de 5 anos – quase 1.000 por dia – morreram de doenças diarreicas devido à falta de água segura para consumo, saneamento e higiene básica.
 
 À medida que a resposta ao Ébola tem vindo a afectar severamente os serviços de saúde nos países atingidos, a prática da lavagem das mãos assume ainda maior importância na contenção de doenças comuns, considera a UNICEF.
 
 No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Lavagem das Mãos muitos países estão a levar a cabo actividades para promover esta prática.
 
 No Sri Lanka, mais de 38.400 alunos em 96 escolas vão participar em eventos no âmbito desta iniciativa juntamente com políticos e membros da sociedade.
 
 No Líbano, a mensagem ‘Proteja a sua saúde; lave as mãos’ vai ser enviada por SMS a centenas de utilizadores de telemóvel e no Mali vai decorrer uma campanha nacional nos media, a par de acções de lavagem das mãos e distribuição de barras de sabão em dezenas de escolas.
 
 Estão também a ser organizados vários eventos na Gâmbia, na Nigéria e no Camboja, entre outros países.
 
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=736990
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #49 em: 15/10/2014, 20:59 »
 
Dentro de mês e meio haverá entre 5000 e 10.000 novos casos de ébola por semana
 
 
 
 
 15/10/2014 - 07:17 
  
 
 
 Os números são brutais, mostram a gravidade da doença e a rapidez com que se propaga. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no início de Dezembro — ou seja, dentro de escasso mês e meio —, deverá haver entre 5000 e 10.000 novos casos de ébola por semana. A taxa de mortalidade, essa, estima-se que continue a ser muito elevada — 70% nos países mais afectados, a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conacri, escreve a jornalista Ana Gomes Ferreira, no jornal Público.
 
 Os novos números foram divulgados nesta terça-feira, horas antes de o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunir de emergência para debater a doença e formas concertadas de combater a sua propagação. "No início de Dezembro, podemos ter entre 5000 e 10.000 novos casos por semana", disse em Nova Iorque o director adjunto da OMS, Bruce Aylward. Será um aumento substancial no número de pessoas infectadas, uma vez que, neste momento, estão a ser referenciados mil novos casos por semana.
 
 A epidemia do ébola, doença que está a infectar e a matar sobretudo na África ocidental — mas já chegou aos EUA e à Europa —, matou até esta terça-feira 4447 pessoas em 8914 infectadas. Aylward explicou, porém, que estes números falham por defeito, uma vez que há uma grande quantidade de casos não registados. O número real de infectados nas capitais dos três países mais afectados deverá ser bastante maior — 1,5 maior na Guiné, duas vezes mais na Serra Leoa e 2,5 vezes mais na Libéria.
 
 "Para este grupo de pessoas [da África Ocidental] que sabemos estarem doentes e cuja sorte conhecemos, a taxa de mortalidade é de 70%, sendo este número idêntico para os três países", disse o director adjunto da OMS, que é o responsável pela acção no terreno desta agência da ONU.
 
 A avalanche de números terríveis foi usada por Bruce Aylward para explicar que o mundo tem de se concertar para combater, em bloco e de forma eficaz, esta epidemia. A comunidade internacional, disse em tom crítico, tem de "dar provas de maior determinação para responder de forma decisiva". Além da reunião no Conselho de Segurança, está prevista outra reunião de alto nível para debater formas de controlo e combate à doença — na quarta-feira, em Bruxelas, juntam-se os ministros da Saúde dos países da União Europeia e entre os temas em debate estarão o reforço dos controlos alfandegários (aeroportos, portos e rede ferroviária) e um maior esforço de coordenação na prevenção.
 
 As Nações Unidas traçaram já um objectivo, ambicioso e que exige acções concertadas entre os países: travar a expansão da doença até 1 de Dezembro, a data em que o número de casos vai aumentar exponencialmente. Para isso, quer criar mecanismos de segurança para o enterro dos mortos e garantir o isolamento de pelo menos 70% dos casos suspeitos. "É um projecto muito ambicioso", disse Aylward, considerando que a "propagação geográfica é um dos maiores desafios".
 
 O número de casos continua a aumentar nos países da África Ocidental, apesar de nesta terça-feira, um comunicado da OMS referir que no Senegal e na Nigéria não surgiram novos casos e que os países poderão ser considerados livres da epidemia. O último caso registado nestes países data de há 42 dias. "Se a vigilância continuar e se não for detectado outro caso, a OMS poderá declarar o fim da epidemia na Nigéria a 17 de Outubro e no Senegal a 22", diz o comunicado desta agência.
 
 A Europa e os Estados Unidos já têm mortos — pessoas que contactaram com a doença em África ou que lidaram com doentes transferidos para hospitais europeus. Sabe-se que o doente que morreu nos EUA e a auxiliar de enfermagem infectada em Espanha — e cuja situação é "preocupante", mas que denotou melhoras — contraíram o vírus devido a falhas no protocolo de segurança. A mais recente vítima do ébola a morrer na Europa foi um sudanês, funcionário da ONU, que chegou a Leipzig (Alemanha) na semana passada, proveniente da Libéria.
 
   
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #50 em: 15/10/2014, 21:01 »
 
Portugal "não está preparado para o ébola"
 
 
 
 
 15/10/2014 - 07:30 
  
 
 
 Portugal "não está preparado para lidar com a possibilidade de importação de casos de ébola" e as autoridade de saúde portuguesas têm "passado mensagens de enganosa tranquilidade" à população. É desta forma contundente que a direcção do Colégio da Especialidade de Saúde Pública da Ordem dos Médicos analisa o modo como as autoridade de saúde portuguesas têm lidado com o problema da infecção pelo vírus de ébola, avança o Jornal de Notícias.
 
 O parecer, ontem divulgado no site da Ordem dos Médicos (OM), e assinado por Pedro Serrano, que preside ao grupo de especialistas que analisou o assunto, sublinha que o país não está preparado para lidar com a possibilidade da chegada de casos de ébola provenientes do estrangeiro, "um risco que é alto, dadas as relações de proximidade com países africanos de língua oficial portuguesa", justifica.
 
 Para o Colégio da Especialidade de Saúde Pública, "pôr a tónica na intervenção centrada nos serviços hospitalares (recorde-se que em Portugal estão referenciados para a função dois hospitais em Lisboa, Curry Cabral e Dona Estefânia, e um no Porto, o Hospital de S. João), é "uma estratégia errada".
 
 Pedro Serrano vai mesmo mais a fundo na problemática e defende que se deve "montar ou reforçar uma apertada vigilância dos aeroportos e portos".
 
 Recorrendo à ironia, o especialista lembra que "o tal caso de ébola não vai chegar com uma bandeirinha a assinalá-lo ao aeroporto da Portela, onde logo chegará uma ambulância do INEM, que o levará sem demora ao Curry Cabral, onde espera por ele um quarto isolado e apetrechado", e lembra que o que a realidade tem vindo a demonstrar nos últimos tempos é bem diferente".
 
 Por tudo isto, acrescenta o documento, "é fundamental um plano de contingência nacional, que já deveria estar feito e ter sido posto à disposição da opinião pública e, simultaneamente, a ser testado".
 
 O médico propõe mesmo que se crie uma base de dados com os portugueses que residem nos países considerados de risco para monitorizar as suas deslocações e para lhes fazer chegar informações sobre medidas a adoptar.
 
 
 Fonte: Jornal de Notícias
 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=...
   
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #51 em: 15/10/2014, 21:31 »
 

Ébola: Portugal vai realizar simulacros e campanha de informação aos cidadãos 

 Ébola: Portugal vai realizar simulacros e campanha de informação aos cidadãos 
 O ministro da Saúde deu hoje indicações para realizar simulacros a nível nacional de preparação para combater o vírus do Ébola e para reforçar a formação dos profissionais, a par da promoção de uma campanha aos cidadãos.
Segundo um comunicado emitido após a reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública, o ministro Paulo Macedo anunciou no encontro a decisão de "promover uma campanha de informação e sensibilização aos cidadãos sobre riscos do Ébola".
"Deu orientações igualmente para serem organizados simulacros de âmbito nacional a par do reforço do processo de formação" aos profissionais de saúde e também a outros trabalhadores, como os aeroportuários.
Sobre a realização de simulacros, fonte oficial do Ministério da Saúde adiantou à agência Lusa que essas ações devem ser seguidas de uma respetiva avaliação.
Em relação ao controlo dos passageiros, o Conselho de Saúde Pública concluiu que as informações destinadas a viajantes devem ser distribuídas, para já, em mão apenas às pessoas provenientes de zonas com atividade epidémica.
Além disso, o Conselho considera que se devem privilegiar os rastreios antes do início da viagem dos passageiros que saem do país afetado, sendo esta a orientação que a delegação portuguesa deve seguir na reunião de quinta-feira no Conselho da União Europeia.
Segundo fonte oficial, o Governo português admite avançar com iniciativas de medição da temperatura a viajantes que cheguem aos aeroportos portugueses quando o cenário se justificar.
Desde o início do ano, aquele que é o pior surto de sempre da epidemia por vírus Ébola já causou mais de 4.400 mortos entre 8.997 casos de infeção, na sua maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri.
Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #52 em: 17/10/2014, 11:32 »
 
DGS admite “possibilidade de importação” de casos de ébola até fim de Outubro
 
 
 
 
 17/10/2014 - 08:28 
  
 
 
 Francisco George, director-geral da Saúde, admitiu esta quarta-feira, no Parlamento, a eventualidade de Portugal vir ter "um, dois ou três casos de ébola importados, até ao final de Outubro". Por isso, defendeu que a aposta deve passar por “impedir a transmissão a outros cidadãos”, sobretudo os profissionais de saúde que têm mais possibilidade de ficar contagiados pelo contacto com os fluidos dos doentes. Mas sem “alarmar a população sem justificação”, avança o jornal Público.
 
 O director-geral da Saúde, que falava aos jornalistas no final da comissão parlamentar de saúde, em que foi ouvido sobre a epidemia do vírus do ébola na sequência de um requerimento do PS, reiterou que “o risco de Portugal é baixo”, mas reforçou que “o risco aumenta com o descontrolo da epidemia” nos países afectados, pelo que “hoje é mais elevado do que na semana anterior”.
 
 Depois, apelou a que não se alimentem “alarmismos” – uma ideia que repetiu por várias vezes durante a comissão, em que pediu para “não se alarmar a população sem justificação”, insistindo que se “informem os portugueses com tranquilidade”.
 
 “Cada vez que há mais casos naqueles países [Libéria, Serra Leoa, e Guiné-Conacri], maior é a probabilidade de importarmos casos. Admitimos, até ao final de Outubro, a eventualidade de podermos ter um, dois ou três casos importados, mas casos secundários a partir desses não devem acontecer”, explicou Francisco George. Porém, o responsável da Direcção-Geral da Saúde (DGS) admitiu que, se o ébola chegar a países com os quais Portugal tem mais ligações, a situação poderá merecer uma revisão. “Se a Guiné-Bissau for invadida pela epidemia, a situação de risco em relação a Portugal eleva-se”, explicou.
 
 Casos suspeitos devem ligar para Linha Saúde 24
 
 “Nesta fase estamos certos de que o dispositivo que foi montado e as medidas que foram adoptadas são suficientes”, garantiu George, apelando a que qualquer cidadão com suspeitas de infecção por ébola não se dirija directamente para uma unidade de saúde. Perante qualquer dúvida, o primeiro contacto deverá ser sempre feito para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), que fará a triagem das situações e encaminhará os casos que se justifiquem para uma das três unidades de referência no país para combater a epidemia: Hospital de São João, no Porto, e hospitais Curry Cabral e Dona Estefânia, em Lisboa.
 
 Questionado sobre se vão mobilizar mais hospitais caso apareçam novos casos, o director-geral da Saúde deu o exemplo norte-americano. “Aqui é um pouco ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, em que no plano de contingência todos estavam preparados e pelos vistos não estavam inteiramente preparados. Agora vão fazer hospitais de referência. Nós primeiro seleccionámos unidades hospitalares de referência e se for necessário mobilizaremos todo o parque hospitalar”, disse. Ainda sobre os hospitais, reforçou que o facto de existirem três unidades de referência não invalida que todas as unidades do “sistema público, social e privado” sigam as normas da DGS para o combate ao ébola.
 
 Antes, durante a comissão de saúde, George tinha avançado que a Linha Saúde 24 encaminhou, até ao momento, oito casos suspeitos de ébola e que a linha telefónica criada para os profissionais de saúde e os elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras recebeu 80 contactos, sendo que apenas quatro foram validades. No total, o director-geral da saúde confirmou cinco casos suspeitos em todo o país, sendo que três eram afinal de paludismo, um de febre tifóide e o último ainda não foi apurado apesar de a infecção por ébola ter sido descartada.
 
 No que diz respeito a medidas adicionais que possam vir a ser tomadas para os aeroportos, Francisco George remeteu eventuais decisões para o que for decidido de forma conjunta no conselho europeu de quinta-feira. “Nós vamos fazer o que for feito em Paris ou em Bruxelas”, sintetizou.
 
 Críticas ao parecer da Ordem dos Médicos
 
 Durante a comissão de saúde, o director-geral da Saúde tinha também criticado e desvalorizado o documento sobre o ébola divulgado na terça-feira pelo Colégio da Especialidade de Saúde Pública da Ordem dos Médicos. George garantiu que o documento não foi aprovado pelos médicos que integram aquele órgão, desvalorizando o impacto das conclusões no trabalho de combate à epidemia com origem na África Ocidental. “Não é o documento que foi emitido pelo Colégio de Saúde Pública que vai perturbar o nosso trabalho. O conselho não se reuniu para aprovar o documento”, reiterou Francisco George, que salientou que falta conhecer o parecer do Colégio da Especialidade de Infecciologia.
 
 No documento, o Colégio da Especialidade de Saúde Pública manifestava preocupação com a forma como as autoridades de Saúde portuguesas têm lidado com o problema da infecção pelo ébola e considerava que têm passado “mensagens de enganosa tranquilidade” à população. No parecer muito crítico relativamente ao que tem sido feito até à data em Portugal para enfrentar a eventual entrada de doentes com ébola, Pedro Serrano, que preside a este grupo de especialistas e assina o documento, defendia que o país não está preparado para lidar com a possibilidade de importação de casos, um “risco teórico” que é “alto”, no seu entender, dadas as relações de proximidade com os países africanos de língua oficial portuguesa.
 
 Ainda a este propósito, perante os deputados, Francisco George insistiu que “o risco é baixo” e que “o documento da ordem cita um cenário que não existe hoje”. Mas salvaguardou que as suas declarações são válidas no dia em que fala, 15 de Outubro, podendo ser revistas se houver alterações nos países afectados pela epidemia que tem foco na Libéria, Serra Leoa, e Guiné-Conacri.
 
 O director-geral da Saúde considerou que a sua presença na comissão de saúde desta quarta-feira é “a mais importante intervenção” que faz em 14 anos à frente daquele organismo. Por isso mesmo, defendeu que o trabalho só pode ser feito se “estivermos absolutamente juntos neste processo”. “Se o nosso dispositivo montado pela DGS não tiver o apoio e a simpatia dos membros do Governo e da Assembleia da República mudam-se os dirigentes da DGS”, afirmou George perante os deputados e acompanhado pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, pelo presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e pelo director do Serviço de Infecciologia do Hospital Curry Cabral, uma das unidades de referência para o combate ao ébola. “Se isto [o plano contra o ébola] correr mal não é uma questão do Ministério da Saúde, do primeiro-ministro, nem do Presidente da República, nem dos grupos parlamentares. A responsabilidade é nossa, do dispositivo de coordenação”, assegurou George.
 
 
 Fonte: Romana Borja-Santos/Público
 http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dgs-amite-possibilidade-de-impor...
   
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #53 em: 17/10/2014, 11:33 »
 
Ébola: Comissão Europeia vai rever monitorização de passageiros dos países afectados
 
 
 
 
 17/10/2014 - 08:34 
  
 
 
 Os ministros da Saúde da União Europeia decidiram esta quinta-feira lançar uma revisão imediata da monitorização dos passageiros com origem nos países atingidos pelo Ébola na África Ocidental, anunciou o comissário europeu da Saúde, Tonio Borg, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 A Comissão Europeia "vai lançar imediatamente uma auditoria aos sistemas de monitorização à saída dos países afectados para verificar a sua eficácia e reforçá-los, se necessário", um trabalho que será realizado em colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS), disse Borg aos jornalistas, no final do encontro de governantes em Bruxelas.
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=737592
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #54 em: 17/10/2014, 11:43 »
 
Ébola: ministros da Saúde europeus entram em acordo
 
 
 
 
 17/10/2014 - 08:52 
  
 
 
 Os ministros da Saúde da União Europeia decidiram, esta quinta-feira, intensificar as trocas de informações sobre medidas de controlo de pessoas potencialmente infectadas com Ébola e desenvolver um sistema de aquisição conjunta de medicamentos, ainda experimentais, e equipamentos protectores, avança o Jornal de Notícias.
 
 Portugal concordou com medidas de controlo do Ébola no embarque de passageiros oriundos de zonas de risco, no âmbito de uma reunião extraordinária de ministros da Saúde da União Europeia realizada em Bruxelas, anunciou o Governo.
 
 "Portugal e os restantes países europeus afirmaram concordar que a implementação de medidas de controlo no embarque de passageiros oriundos das zonas de risco é o método mais eficaz de conter a propagação internacional da doença", afirma o Ministério da Saúde em comunicado.
 
 O ministério adianta que Portugal declarou igualmente estar "empenhado em ajudar, no âmbito das possibilidades", as medidas locais de combate à doença que continuam a ser mais eficazes para a protecção das pessoas residentes nos países afectados - Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri - e no resto do mundo.
 
 "Não havendo consenso científico sobre a eficácia de medidas de controlo e rastreio de pessoas chegadas à Europa, cada Estado desenvolverá as medidas que forem adequadas ao risco que resulta das ligações de cada um com os países afetados", refere-se no comunicado.
 
 Portugal pode decidir adoptar medidas de maior controlo, consoante o desenvolvimento da epidemia.
 
 Para já, vai ser intensificada a divulgação de informação aos passageiros oriundos de países "seleccionados consoante o risco de transporte de doentes" e, logo que indicado, o registo de contactos de pessoas vindas dos países onde grassa a epidemia.
 
 "As autoridades de saúde lembram que não existem voos directos de Portugal para os países onde a epidemia se verifica", lê-se no comunicado.
 
 Fonte: Jornal de Notícias
 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=...
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #55 em: 17/10/2014, 22:13 »
 
OMS declara o Senegal um país livre da epidemia de ébola



O Senegal deixou de ser um país afectado pela epidemia de ébola, anunciou esta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), em comunicado.

«A OMS declarou oficialmente o fim da epidemia de ébola no Senegal e felicita esse país pela sua diligência para acabar com a transmissão desse vírus», acrescenta-se no comunicado.

DD
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #56 em: 17/10/2014, 22:14 »
 
Obama nomeia coordenador para organizar resposta dos EUA ao Ébola


O Presidente norte-americano, Barack Obama, nomeou hoje um coordenador para organizar a resposta de Washington face ao vírus do Ébola, indicou hoje uma fonte da Casa Branca, citada pela agência France Presse.

Ron Klain, um advogado que colaborou com várias administrações democratas, irá assegurar que "os esforços para proteger os americanos através da deteção, isolamento e tratamento de pacientes com Ébola no país sejam devidamente coordenados", precisou a mesma fonte.

Klain, que foi, entre outras funções, diretor de gabinete do vice-presidente Joe Biden, estará igualmente empenhado no "compromisso agressivo para travar o Ébola na origem, na África Ocidental", acrescentou o representante.

O coordenador vai reportar diretamente à conselheira de Obama em matéria de segurança interna Lisa Monaco e à conselheira do Presidente norte-americano para a Segurança Nacional Susan Rice.

A criação deste cargo pretende dar mais coerência à resposta da administração de Obama face ao vírus, questão que tem sido debatida nos últimos dias pela comunicação social norte-americana.

Duas enfermeiras que trabalham num hospital de Dallas (Texas) ficaram infetadas com o vírus do Ébola após o contacto com Thomas Eric Duncan, um cidadão oriundo da Libéria que estava internado na unidade hospitalar e que acabaria por morrer no dia 08 de outubro.

Em Washington, numa intervenção diante do corpo diplomático estrangeiro, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, lançou um novo apelo para a mobilização mundial contra a epidemia.

Na mesma ocasião, o chefe da diplomacia norte-americana agradeceu a Cuba pela sua ajuda na luta internacional contra o vírus do Ébola.

"Temos já nações pequenas e grandes que aceleraram de forma impressionante as respetivas contribuições para a linha da frente" contra o Ébola, referiu Kerry.

"Cuba, um país com apenas 11 milhões de habitantes, enviou 165 profissionais de saúde e prevê enviar mais cerca 300", sublinhou o secretário de Estado.

Havana e Washington não têm relações diplomáticas oficiais desde 1961 e é muito raro a administração norte-americana fazer este tipo de apreciação. Em 1962, os Estados Unidos impuseram um embargo económico a Cuba.

Ainda na intervenção em Washington, Kerry agradeceu a outros países, como foi o caso de França, pela contribuição de "70 milhões de euros" e pela "resposta na Guiné-Conacri", e do Reino Unido, pelas "unidades de tratamento na Serra Leoa".

John Kerry recordou que os Estados Unidos enviaram "4 mil" soldados para a África Ocidental para ajudar no combate à epidemia, bem como atribuíram uma verba de mil milhões de dólares às forças armadas para o mesmo efeito.

Apesar destas contribuições, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou na quinta-feira o facto do fundo especial das Nações Unidas para o combate contra o Ébola contar apenas com cerca de 100 mil dólares (78 mil euros), valor pouco expressivo quando comparado com os 20 milhões de dólares (15,6 milhões de euros) inicialmente prometidos.

Segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ébola causou 4.493 mortos em 8.997 casos registados em sete países (Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, os mais afetados, mas também Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos).

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o atual surto o mais grave desde então.

Diário Digital com Lusa
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #57 em: 17/10/2014, 22:15 »
 
Ébola: Profissional de saúde sob suspeita será retirado de navio de cruzeiro

 

Um empregado de um hospital texano, que poderá ter tido contacto com os fluidos de um doente que morreu com Ébola em Dallas, vai ser retirado de um navio de cruzeiro "por excesso de precaução", foi hoje anunciado.

Segundo o Departamento de Estado, a pessoa não apresenta sintomas da doença, é vigiada pelo médico de bordo e está isolada, de forma voluntária, na sua cabine.

O navio, da empresa Carnival Cruise, encontra-se ao largo do Belize e, segundo o jornal Washington Post, os guardas-costeiros deste país impediram a embarcação de acostar e os milhares de passageiros a bordo de descerem.

O Departamento de Estado refere que já passaram "19 dias" desde que o empregado do hospital poderá ter "lidado com amostras de fluidos do paciente que morreu".

O período de incubação do Ébola vai de dois a 21 dias e uma pessoa só é contagiosa depois de manifestar sintomas (dor de cabeça, febre, vómitos).

O doente de Ébola referido pelo Departamento de Estado é Thomas Eric Duncan, o cidadão originário da Libéria que morreu num hospital em Dallas a 08 de outubro.

O profissional de saúde, cujo nome e sexo não foram revelados, saiu dos Estados Unidos para realizar a viagem de cruzeiro antes de os Centros norte-americanos para o Controlo de Doenças e Prevenção terem atualizado os requisitos para a monitorização das pessoas que possam ter tido contacto com o doente liberiano.

Duas enfermeiras do hospital de Dallas que trataram Thomas Eric Duncan ficaram infetadas com o vírus do Ébola e foram entretanto transferidas para outras unidades hospitalares nos Estados Unidos.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #58 em: 18/10/2014, 15:42 »
 

Ébola: Protecção Civil avisa bombeiros para não transportarem casos suspeitos 

 Ébola: Protecção Civil avisa bombeiros para não transportarem casos suspeitos 
 

   
  A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) avisou os bombeiros de que não devem transportar casos suspeitos de Ébola, mas sim contactar o INEM ou a linha de Saúde 24. Esta semana, a Liga dos Bombeiros Portugueses tinha manifestado dúvidas sobre o papel destes profissionais no âmbito da prevenção do vírus do Ébola em Portugal.
Num comunicado datado de sexta-feira e divulgado no site da Autoridade, são definidos os "procedimentos a adotar pelos bombeiros", bem como se recordam os critérios para considerar um caso suspeito.
Perante um caso suspeito, a Proteção Civil dá indicações aos bombeiros para não transportarem o doente. Deve ser contactada a linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou o INEM, sendo depois a situação reportada ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Na quarta-feira, a Liga dos Bombeiros tinha pedido uma reunião "urgente" à Autoridade de Proteção Civil para clarificar o papel dos bombeiros no combate ao Ébola.
A propósito da mobilização de meios, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, disse no parlamento esta semana que foi decidido que a proteção civil não deve ser mobilizada para um risco que é por enquanto considerado baixo.
No gabinete de crise criado esta semana, dirigido pela Direção-geral da Saúde, não constam elementos da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o vírus do Ébola já causou mais de 4.500 mortos em cerca de 9.000 casos concentrados sobretudo na Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria.
Portugal ainda não teve qualquer caso confirmado, apenas cinco casos suspeitos que se revelaram negativos.
Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #59 em: 18/10/2014, 15:47 »
 

Proibir viagens poderia agravar o problema do ébola, diz Obama 

 Proibir viagens poderia agravar o problema do ébola, diz Obama 
  O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos americanos este sábado que evitem o pânico pelo ébola, rejeitando a ideia de impor restrições em voos de países africanos afectados pelo vírus, explicando que tais proibições poderiam agravar a situação. Esta semana alguns deputados pediram a Obama que proíba a entrada nos EU de viajantes provenientes da Libéria, Serra Leoa e Guiné.
Obama disse que não se opõe, em princípio, ao conceito de proibir os voos, mas na sua conferência semanal deixou claro que não está inclinado a implementá-lo.
«Não podemos isolar-nos da África Ocidental», disse Obama explicando que a medida complicaria a circulação de trabalhadores de saúde e o envio de suprimentos para a área, e empurraria as pessoas a tentar escapar desses países para evitar os controlos disse, dificultando a identificação dos casos.
«Isolar toda uma região do mundo - se isso fosse possível - poderia piorar a situação, na verdade», disse.
Obama comentou que a luta contra o vírus leva tempo, advertindo que «até ao fim poderemos ver mais casos isolados nos Estados Unidos».
Mas tentou colocar a doença em perspectiva, lembrando que houve apenas três casos diagnosticados no país e a doença não é facilmente transmitida.
 

 



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