ergometrica

Liftech

Rehapoint
Autopedico

Invacare

TotalMobility
Tecnomobile

Anuncie Aqui

Anuncie Aqui

Autor Tópico: Ébola  (Lida 84658 vezes)

0 Membros e 20 Visitantes estão a ver este tópico.

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #75 em: 25/10/2014, 10:33 »
 
Ébola: Obama diz que Nova Iorque está preparada para enfrentar primeiro caso


O presidente dos Estados Unidos garantiu hoje que Nova Iorque se preparou «exaustivamente» para enfrentar o primeiro caso de Ébola confirmado na cidade, um médico que contraiu no vírus na Guiné Conacri.

Barack Obama conversou ao telefone, na noite de quinta-feira, com o governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, e com o 'mayor' da cidade, Bill de Blasio, depois de ter sido revelado que o médico Craig Spencer foi infetado com o vírus, informou a Casa Branca.

«Abordaram a chegada de pessoal dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), parte do qual já está na cidade, e o envio de uma equipa de resposta adicional na noite de quinta-feira», refere um comunicado.

Diário Digital / Lusa
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #76 em: 26/10/2014, 09:51 »
 
Ordem dos Médicos afirma que Portugal está "razoavelmente melhor preparado" contra o ébola

Pareceres dos colégios de Doenças Infecciosas e de Medicina Tropical explicam que o plano é adequado mas está mal treinado. Portugal terá casos e não uma epidemia.


Roupa e procedimentos para os profissionais de saúde contra a contaminação do vírus Ébola no Hospital Pediátrico da Estefânia

São os dois pareceres técnicos que faltavam à Ordem dos Médicos para poder avaliar a resposta portuguesa contra o vírus de ébola. "O sistema de saúde português está agora um pouco mais 'razoavelmente' preparado para fazer face à ameaça do ébola. O risco de casos é alto, como a própria Direção-Geral da Saúde anunciou, mas o risco de epidemia é baixo, dois conceitos completamente distintos e suplementares e que não devem ser confundidos", afirma o bastonário José Manuel Silva, numa nota enviada aos jornalistas.

O plano está, para já, bem desenhado. No entanto continua a ter falhas: no treino. "Quem está no terreno, como a Ordem dos Médicos, percebe o quanto ainda está por fazer, tanto a nível hospitalar como nos cuidados de saúde primários", acrescenta.

José Manuel Silva recorre a algumas das conclusões dos especialistas em Medicina Tropical que assinam o documento, Jaime Nina e Abílio Antunes, para exemplificar o que quer dizer quando fala em falhas. "Se no papel Portugal está preparado, a realidade do terreno nem sempre mostra o mesmo. Falta ainda algum equipamento de segurança, particularmente importante nos Serviços de Urgência de Lisboa e Porto. E falta treino, treino e mais treino", criticam os médicos. E acrescentam: "O problema maior é se a entrada for de um infetado em período de incubação, que só adoeça e procure ajude médica alguns dias depois, inclusive podendo dirigir-se a um qualquer serviço de saúde, público ou privado, preparado ou não para receber casos de ébola, em qualquer ponto do país".

Para já, o risco está na importação de casos e não na propagação do vírus já em Portugal. "O risco de disseminação epidémica no nosso país parece-nos muito baixo, tendo em conta os modos conhecidos de transmissão da doença, o facto de se transmitir apenas após o início dos sintomas e de dispormos de infraestruturas de saúde que podem garantir o isolamento dos doentes", justifica Fernando Maltez, presidente do Colégio de Doenças Infecciosas. Ainda assim, reconhece que a realidade pode mudar a qualquer momento.

Estes dois pareceres surgem dias depois de o Colégio de Saúde Pública ter afirmado que o país não está preparado para conter o ébola e que o risco é muito elevado, ao invés do que tem sido o discurso das entidades responsáveis.

Esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Governo criou uma comissão interministerial para coordenar a resposta. É presidida pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, e só vai reunir em caso de necessidade.   

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ordem-dos-medicos-afirma-que-portugal-esta-razoavelmente-melhor-preparado-contra-o-ebola=f895147#ixzz3HF8KfokC

In expresso
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #77 em: 27/10/2014, 14:51 »
 
Ordem dos Médicos afirma que Portugal está "razoavelmente melhor preparado" contra o ébola
27/10/2014 - 08:01
 

 São os dois pareceres técnicos que faltavam à Ordem dos Médicos para poder avaliar a resposta portuguesa contra o vírus de ébola. "O sistema de saúde português está agora um pouco mais 'razoavelmente' preparado para fazer face à ameaça do ébola. O risco de casos é alto, como a própria Direcção-Geral da Saúde anunciou, mas o risco de epidemia é baixo, dois conceitos completamente distintos e suplementares e que não devem ser confundidos", afirma o bastonário José Manuel Silva, numa nota enviada aos jornalistas, avança o semanário Expresso.


 O plano está, para já, bem desenhado. No entanto continua a ter falhas: no treino. "Quem está no terreno, como a Ordem dos Médicos, percebe o quanto ainda está por fazer, tanto a nível hospitalar como nos cuidados de saúde primários", acrescenta.

 

 José Manuel Silva recorre a algumas das conclusões dos especialistas em Medicina Tropical que assinam o documento, Jaime Nina e Abílio Antunes, para exemplificar o que quer dizer quando fala em falhas. "Se no papel Portugal está preparado, a realidade do terreno nem sempre mostra o mesmo. Falta ainda algum equipamento de segurança, particularmente importante nos Serviços de Urgência de Lisboa e Porto. E falta treino, treino e mais treino", criticam os médicos. E acrescentam: "O problema maior é se a entrada for de um infectado em período de incubação, que só adoeça e procure ajude médica alguns dias depois, inclusive podendo dirigir-se a um qualquer serviço de saúde, público ou privado, preparado ou não para receber casos de ébola, em qualquer ponto do país".

 

 Para já, o risco está na importação de casos e não na propagação do vírus já em Portugal. "O risco de disseminação epidémica no nosso país parece-nos muito baixo, tendo em conta os modos conhecidos de transmissão da doença, o facto de se transmitir apenas após o início dos sintomas e de dispormos de infraestruturas de saúde que podem garantir o isolamento dos doentes", justifica Fernando Maltez, presidente do Colégio de Doenças Infecciosas. Ainda assim, reconhece que a realidade pode mudar a qualquer momento.

 

 Estes dois pareceres surgem dias depois de o Colégio de Saúde Pública ter afirmado que o país não está preparado para conter o ébola e que o risco é muito elevado, ao invés do que tem sido o discurso das entidades responsáveis.

 

 Na passada quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Governo criou uma comissão interministerial para coordenar a resposta. É presidida pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, e só vai reunir em caso de necessidade.

 

Fonte: Expresso
http://expresso.sapo.pt/ordem-dos-medicos-afirma-que-portugal-esta-razoa...
 

Online migel

Ébola: 'Custa ver uma pessoa morrer sem um abraço'
« Responder #78 em: 28/10/2014, 12:51 »
 
Ébola: 'Custa ver uma pessoa morrer sem um abraço'

Ana Lemos, funcionária dos Médicos Sem Frenteiras, falou em exclusivo à VISÃO a partir de Monróvia, na Libéria, o epicentro do surto de ébola

   
Ana Lemos voluntariou-se para trabalhar na Libéria, ocupando-se das comunicações e logística da ONG


"Em doze anos de trabalho nos Médicos Sem Fronteiras já estive em cenários muito complicados: no Iraque, na Palestina, no Darfur.

Mas nunca vi nada assim! Morre muita gente e, o pior de tudo, morre-se sozinho. Sem toque humano. Os médicos e enfermeiros não podem estar muito tempo no local de internamento o calor que sentem com os fatos vestidos é insuportável e numa hora chegam a perder mais de um quilo. Além disso, o pessoal médico tem de tirar o fato ao fim de 45 minutos a uma hora, por razões de segurança.

As equipas saem dos locais de isolamento numa grande angústia. Os fatos não permitem o contacto físico. Custa muito ver uma pessoa morrer sem um abraço.

É um trabalho muito violento. Estamos no terreno sete dias por semana, 16 horas por dia. Normalmente as equipas passam cá cinco a seis semanas, descansam 21 dias e acabam por regressar. Há um esgotamento completo das equipas, precisamos de mais mãos.

Estamos fartos de pedir. Só os Médicos Sem Fronteiras e o Ministério da Saúde da Libéria é que estão a tratar os doentes. É um problema mundial, mas tem de ser tratado aqui.

Não temos falta de material, nem de dinheiro.

Acabamos de recusar uma doação australiana. Precisamos é de pessoas que venham para cá tratar dos doentes. Os cuidados são simples, não tem nada de especial.

Há profissionais que gostariam de vir, mas é preciso que as organizações onde trabalham os enviem.

No nosso centro hospitalar, o Elwa-3, em Monróvia, o maior na Libéria, temos 250 camas. Estão sempre ocupadas. Os doentes passam em média 14 dias internados.

Já atendemos 1 200 pacientes com ébola, confirmados, e 800 morreram. Há alturas em que temos de dar prioridade aos que estão numa fase mais avançada da doença, com mais sintomas logo mais contagiosos.

Há um medo que é irracional. O risco pode ser controlado. E os Médicos Sem Fronteiras têm duas décadas de experiência no combate a esta doença. Temos todos os procedimentos muito bem definidos e uma logística irrepreensível. Fazemos uma formação de dois dias, antes de vir para cá. Aprendemos a vestir e, sobretudo, a despir o fato. Uma manobra que nunca se faz sozinho. Há sempre alguém a observar, a verificar tudo. O pânico não faz sentido. Mas há um nível de alerta que é saudável. Que nos impede de roer as unhas ou dar um aperto de mão.

Um dos problemas na contenção da epidemia tem sido o facto de as pessoas não chegarem ao hospital. O sistema de ambulâncias não funciona bem, os táxis não as querem trazer e há quem recuse vir porque sabe que se morrer no hospital vai diretamente para o crematório há dois meses que é obrigatório cremar as vítimas do ébola.

Nós tiramos fotografias para mostrar às famílias, mas mesmo assim é difícil aceitar.

No meio de tudo isto, também acontecem coisas boas. Aqui no centro temos sobreviventes do ébola estão imunes, apesar de ainda não se saber por quanto tempo, e são eles que tratam das crianças. É terrível ver uma criança internada, sem ninguém poder cuidar dela."

Ler mais: http://visao.sapo.pt/ebola-custa-ver-uma-pessoa-morrer-sem-um-abraco=f799633#ixzz3HRYQbwEZ


Fonte: Visão
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #79 em: 28/10/2014, 16:34 »
 
Ébola: simulacro de três casos suspeitos em Lisboa e Porto
 
 
 
 
 28/10/2014 - 08:01 
  
 
 
 Três simulacros de possíveis casos de Ébola vão sexta-feira e sábado pôr à prova a resposta portuguesa a esta infecção, a qual será avaliada in loco por peritos nacionais e internacionais, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 Durante o encontro do Dispositivo de Coordenação da Plataforma de Resposta à Doença por Vírus Ébola, que decorreu na Direcção-Geral da Saúde (DGS), na presença do ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi revelado que dois dos três simulacros vão decorrer em Lisboa, na próxima sexta-feira.
 
 O terceiro simulacro será no Porto e decorrerá no sábado.
 
 Em Lisboa, o caso simulado será o de uma mulher com 28 anos, namorada de um guineense de Conacri que esteve há uma semana no funeral do pai, em Farenah.
 
 A mulher queixa-se de febre (39,5 graus) há 24 horas, a qual não cede aos antipiréticos, e por isso decide ir a uma consulta num centro de saúde dos arredores, onde está inscrita.
 
 No centro de saúde é acolhido o caso que é validado como suspeito através das linhas Saúde 24 e de apoio aos médicos, sendo a doente transferida, pelo INEM, para o hospital de referência, o Curry Cabral.
 
 As análises às amostras entretanto recolhidas e analisadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) irão dar positivo à infecção por vírus do Ébola.
 
 No mesmo dia, um outro caso simulado irá pôr à prova os dispositivos de saúde, quando um homem de 36 anos, que regressou da Serra Leoa num voo via Paris, se queixar de febre e cefaleias.
 
 O homem ligou para a Linha Saúde 24 e, através da linha de apoio ao médico, o seu caso foi validado como suspeito à infecção por Ébola.
 
 Neste caso, o doente será transportado para o hospital de referência (São João, no Porto), e a análise realizada no INSA irá dar positivo à infecção.
 
 O outro caso irá ser simulado no sábado e refere-se a uma figura pública que chega às 06:00 ao aeroporto de Lisboa, vinda da Libéria, e que se queixa de febre, cefaleias, dores abdominais e musculares.
 
 A doente vai ligar para a Linha Saúde 24 e, depois, será transportada pelo INEM para o Hospital Curry Cabral.
 
 As análises do INSA irão dar negativo à infecção do Ébola, tratando-se antes de um caso de Dengue.
 
 No encontro de hoje, o director-geral da Saúde, Francisco George, sublinhou a importância destes simulacros, referindo que irão ser avaliados por peritos nacionais e ainda por representantes do Centro Europeu de Prevenção e Controla da Doença (ECDC).
 
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=740200
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #80 em: 28/10/2014, 16:36 »
 
Ébola: EUA anunciam novas directrizes para pessoas em risco
 
  28/10/2014 - 08:03 
  
 
 
 O Governo dos EUA anunciou na segunda-feira novas directrizes para as pessoas que tenham sido expostas ao Ébola, numa tentativa de unificar a resposta nacional perante medidas mais restritivas impostas por alguns estados, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 Os Centros de Controlo e Prevenção da Doença elaboraram uma classificação de acordo com o risco de contrair o vírus, sendo que apenas aqueles com "alto risco" devem isolar-se nas suas casas.
 
 Considera-se uma pessoa de "alto risco", por exemplo, um profissional de saúde que se picou com uma agulha ao assistir um doente de Ébola, ou qualquer pessoa que tenha estado em contacto com fluidos corporais de um infectado sem protecção adequada.
 
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=740351
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #81 em: 28/10/2014, 16:37 »
 
Site com informações sobre o ébola já disponível
 
 28/10/2014 - 08:15 
  
 
 A Direcção-Geral da Saúde (DGS) disponibilizou um site com informação sobre o vírus do Ébola e que permite o esclarecimento de dúvidas, além de facultar material que pode ser impresso para ser exposto, avança o Jornal de Notícias.
 
 A apresentação do site foi realizada durante uma reunião do dispositivo de Coordenação da Plataforma de Resposta à Doença por Vírus Ébola, que analisou as várias iniciativas em curso com vista à prevenção e resposta a eventuais casos em Portugal.
 
 A informação disponibilizada neste site engloba algumas dúvidas sobre a doença, como as formas de contágio, os tratamentos e a protecção.
 
 Os cibernautas podem ainda aceder a dados sobre os riscos em viagem, qual o plano de resposta português, a situação em Portugal e os países afectados.
 
 É disponibilizada ainda uma secção onde podem ser enviadas perguntas que serão respondidas por elementos da DGS, bem como material - folhetos e pósteres - para eventual impressão e exposição.
 
 
 Fonte: Jornal de Notícias
 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=...
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #82 em: 28/10/2014, 21:00 »
 
Ébola vai chegar à China, alerta cientista que descobriu o vírus


Um dos cientistas que descobriu o vírus ébola acredita que a China está sob ameaça devido ao elevado número de trabalhadores chineses em África.

«[A situação geral] vai piorar durante algum tempo e depois esperamos que comece a melhorar quando as pessoas estiverem isoladas», disse Peter Piot, citado pelo jornal South China Morning Post, de Hong Kong. O cientista esteve na região administrativa especial chinesa para um simpósio durante dois dias.

Piot, que prevê que a epidemia dure ainda entre seis e 12 meses, lembrou que em África há muitos chineses a trabalhar.

«Isso pode representar um risco para a China em geral, e assumo que um dia [um surto de ébola na China] ocorra», disse o director da London School of Hygiene and Tropical Medicine.

O cientista lembrou que as medidas de controlo de infecções nos hospitais da China Continental não estão sempre «de acordo com os padrões», colocando a saúde pública em risco.

Piot destacou a importância de formar pessoal capaz de identificar passageiros aéreos de risco antes de embarcarem e alertou que as medidas de segurança aplicadas no Aeroporto Chek Lap Kok, em Hong Kong, são insuficientes.

«Um rastreio generalizado [à chegada] não é eficaz, para ser honesto. O método mais eficaz é verificar as pessoas antes de entrarem no avião», acrescentou.

No domingo, um homem procedente da Nigéria teve de ser submetido a exames médicos por receio de ser portador do vírus. Os testes acabaram, no entanto, por dar negativo.

DD
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #83 em: 28/10/2014, 21:01 »
 
Ébola: Vacina experimental vai ser testada na Suíça

Os primeiros testes de uma vacina experimental contra o vírus do Ébola devem arrancar esta semana na Suíça, divulgou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A organização com sede em Genebra precisou que os reguladores suíços autorizassem o início dos testes desta vacina experimental desenvolvida pela britânica GlaxoSmithKline (GSK).

Os testes, que vão ocorrer num hospital em Lausanne (perto de Genebra), vão envolver cerca de 120 pessoas.

"Esta é a última etapa para conseguir fornecer o mais rápido possível vacinas seguras e eficazes contra o Ébola", referiu a agência das Nações Unidas, num comunicado.

A vacina experimental da GSK é uma das duas vacinas que a OMS considera particularmente promissora. Os ensaios clínicos já começaram no Mali, no Reino Unido e nos Estados Unidos e devem começar, em breve, na Suíça e na Alemanha. Em dezembro devem abranger os três países da África Ocidental mais afetados pelo atual surto (Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa).

Atualmente, não existe tratamento ou uma vacina homologada para lutar contra o vírus do Ébola.

O atual surto já matou perto de 5.000 pessoas em 10.141 casos identificados em oito países (Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri, Nigéria, Senegal, Mali, Espanha e Estados Unidos).

Diário Digital com Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #84 em: 28/10/2014, 21:02 »
 
Ébola não tem potencial para ser transmitido pelo ar, dizem biólogos


Terá o vírus do ébola evoluído para algum tipo de agente superpatogénico? Poderia em breve transformar-se em algo ainda mais aterrorizante? Biólogos evolucionistas, em geral, estão de acordo sobre as respostas a essas perguntas: não para a primeira; e provavelmente não para a segunda.

O ébola que assola a África Ocidental não é actualmente diferente dos tipos que provocaram os surtos anteriores, dizem. E é muito improvável que uma selecção natural dê ao vírus a capacidade de propagar-se mais facilmente, especialmente tornando-se transmissível pelo ar.

«Fiquei consternado com algumas especulações sem sentido que existem por aí», disse Edward Holmes, da Universidade de Sydney, na Austrália. O vírus foi descoberto apenas em 1976. E só agora os cientistas começaram a responder a algumas das questões mais importantes sobre o assunto.

Biólogos evolucionistas afirmam que, embora o ébola esteja em mutação à medida que se propaga, não há evidência de que isso seja a causa da grande dimensão do surto. «É muito plausível que a diferença seja o facto de este ter penetrado numa população humana diferente», salientou o investigador.

Enquanto a actual epidemia se espalhar, o vírus continuará em mutação. Pardis Sabeti, geneticista da Universidade de Harvard, disse, porém, que é vital continuar a acompanhar a evolução das mutações.

DD
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #85 em: 30/10/2014, 21:09 »
 
Obama e Cruz Vermelha acreditam que ébola está a ser vencido
 
 
 30/10/2014 - 07:53 
  
 
 O Presidente norte-americano Barack Obama e a Cruz Vermelha acreditam que a batalha contra o ébola está a ser vencida, numa altura em que o número de corpos recolhidos na capital da Libéria está a diminuir, avança o Jornal de Notícias.
 
 Na terça-feira à noite, Obama elogiou o progresso da luta contra a doença, que já matou quase cinco mil pessoas, mas salientou que Washington vai permanecer "vigilante" e sublinhou que a ciência, e não o medo, devem guiar a resposta ao vírus.
 
 Por seu lado, a Cruz Vermelha anunciou que os seus trabalhadores estavam a recolher pouco mais de um terço dos corpos recolhidos em Setembro, altura em que surgiam cerca de 300 por semana em Monróvia e arredores - um indicador de que epidemia está a recuar, diz a organização.
 
 Estas declarações optimistas contrariam a avaliação do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que alertou, numa reunião na Etiópia, que a propagação do vírus continuava a ser superior à resposta dada. No mesmo sentido falou o presidente do Banco Mundial, que apelou à participação de milhares de médicos.
 
 Os comentários surgiram uma semana depois da Organização Mundial de Saúde ter concluído que a transmissão de Ébola "continua intensa" na capital da Libéria e nos países vizinhos, Guiné-Concacri e Serra Leoa.
 
 Fonte: Jornal de Notícias
 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=...
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #86 em: 30/10/2014, 21:10 »
 
Ébola: auxiliar de enfermagem espanhola processa autoridade de saúde
 
 30/10/2014 - 07:55 
  
 
 
 A auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, que se suspeitou ter sido infectada com Ébola, accionou um processo judicial contra o conselheiro de saúde da Comunidade de Madrid, Javier Rodríguez, avança o Jornal de Notícias.
 
 A acção contra Javier Rodríguez, que afirmou que a auxiliar de enfermagem tinha ocultado o seu estado de saúde, foi anunciada pelo marido de Teresa Romero, Javier Limón, numa conferência de imprensa, a primeira após ter abandonado o Hospital Carlos III, na capital espanhola, onde permaneceu 20 dias em observação.
 
 O teste de despistagem de ébola feito à auxiliar de enfermagem espanhola, internada desde 06 de Outubro, deu negativo. de "diálogo", e a "esperança" de que esse choque de visões "produzirá um espaço de consenso que trilhará as mudanças" que o país precisa.
 
 
 Fonte: Jornal de Notícias
 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=...
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #87 em: 30/10/2014, 21:11 »
 
Ébola: centros de saúde vão reforçar formação profissional e criar isolamentos
 
 30/10/2014 - 08:22 
  
 
 
 Os médicos de saúde pública alertaram esta quarta-feira que a resposta de combate ao Ébola a nível local precisa de ser melhorada, com espaços de isolamento de doentes em centros de saúde e formação e treino de profissionais de saúde, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.
 
 O alerta foi deixado esta quarta-feira pela Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), numa conferência de imprensa que visou principalmente mostrar que uma situação epidemiológica é altamente improvável em Portugal e que a as condições de resposta à doença "a nível central estão reunidas".
 
 "Pode esperar-se a chegada de casos isolados, orientados para locais de referência com profissionais preparados, mas para passar daqui para a epidemia era preciso passar pela barreira de defesa que são as autoridades de saúde", explicou Mário Durval, dirigente da ANMSP, considerando que este "importante" dispositivo está em montado e bem preparado.
 
 No que respeita à resposta a nível local, na qual "os médicos de saúde pública têm um papel central", está a ser "reforçada a preparação" de meios, de equipamentos e de profissionais.
 
 "Se houver uma situação epidemiológica é a nível local que se joga o combate. As condições a nível central estão reunidas, mas a nível local é preciso melhorar a rede, é uma das medidas que é necessário aprofundar e melhorar. Localmente, estamos a formar pessoal para criar planos de contingência locais", acrescentou.
 
 Fátima Dias, membro da direcção da ANMSP, lembrou que, apesar de estar previsto o encaminhamento de todos os casos suspeitos - têm que ter sintomas e ter estado num dos países de risco - para as unidades de referência, é preciso acautelar a eventualidade de alguém menos informado se dirigir a um centro de saúde.
 
 Para tal, estas unidades de saúde terão afixado à entrada um cartaz (escrito em três línguas) alertando quem tenha estado num dos países afectados pela epidemia há menos de 21 dias e apresente sintomas para que se dirija a um espaço específico a indicar pela respectiva unidade de saúde.
 
 Estes espaços ainda estão a ser preparados nos centros de saúde, tratando-se de uma qualquer divisão o mais próximo da entrada possível, facilmente lavável, com o mínimo de equipamento possível, onde o doente deve permanecer até à chegada do INEM, que o transportará para um dos centros de referência.
 
 Quanto à formação, os profissionais já têm alguma formação, que foi obtida antes da gripe A.
 
 "Agora vamos proceder à formação em cascata. É formação, formação, treino, treino", salientou.
 
 No entanto, os médicos esclareceram que o contágio do Ébola não é fácil, só sendo transmissível através de contacto directo com fluídos, que não incluem o suor nem a saliva, e após o início dos "sintomas específicos", tais como vómitos e diarreias.
 
 Mário Durval sublinhou que todas as investigações indicam que o contágio não se efectua durante o período de incubação do vírus (ausência de sintomas), nem tão pouco durante a fase dos "sintomas gerais", que são a febre e o mau estar.
 
 Isto dá aos profissionais uma "grande margem de segurança", no sentido de saberem que uma pessoa que apareça num serviço de saúde oriunda de um país de risco e já com febre alta ainda não está contagiosa.
 
 Por este mesmo motivo, não está contemplada em Portugal quarentena para pessoas que tenham estado em contacto com um infectado, como aconteceu noutros países.
 
 Os profissionais de saúde afirmam que não basta ter contactado com um infectado para colocar alguém em quarentena. Essa pessoa apenas será vigiada que se começar a revelar sinais de febre.
 
 
 Fonte: Lusa/Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=740795
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #88 em: 30/10/2014, 21:12 »
 
Aceitava testar uma vacina do ébola por 660€?
 
  30/10/2014 - 08:26 
  
 
 
 Os voluntários que queiram participar no primeiro estudo de larga escala para a vacina experimental do ébola, que se vai realizar em Lausanne, na Suíça, vão receber 800 francos suíços (cerca de 660 euros) em compensação, um valor que os locais consideram baixo em relação ao risco, avança a TVI24.
 
 Nos testes da vacina experimental, criada pela GlaxoSmithKline Plc, que começam já a 31 de Outubro, vão participar 120 adultos saudáveis, e até ao momento outras 50 já se voluntariaram. Os participantes poderão receber uma vacina experimental, ou uma de efeito placebo (uma vacina "falsa").
 
 Enquanto Balise Genton, o responsável pelo estudo, diz que encontrou vários colegas e estudantes voluntários para participar no estudo, nas ruas de Lausanne, isso não se verificou. Os cidadãos da cidade não parecem confiantes no sucesso da vacina e têm medo dos efeitos secundários.
 
 "Não quero um vírus animal injectado no meu corpo. A remuneração é pouco para o risco que se está a tomar", disse Sebastien Charpie, funcionário público, em declarações à Bloomberg.
 
 Esta foi praticamente a mesma resposta de seis outras pessoas entrevistadas na rua, de cinco funcionários de um hospital, uma farmacêutica e dois condutores de táxi, que além das preocupações com a sua segurança, não confiam nas intenções da indústria farmacêutica.
 
 "Podiam pagar-me mil vezes essa quantia [660€], e dizia sempre que não", afirmou o taxista Kabongo Mlamba, que emigrou para a Suíça a partir da República Popular do Congo, justamente onde o vírus começou em 1976.
 
 Blaise já realizou mais de 20 testes semelhantes, mas está confiante que este será diferente.
 
 "Este é muito diferente de todos os outros podem acreditar, e é por isso que estou muito optimista. Precisamos de trabalhar rapidamente para termos mais um elemento de prevenção para juntar aos que já temos", disse o investigador do Hospital Universitário de Lausanne à "Bloomberg".
 
 Uma encomenda com cerca de 100 frascos vai ser enviada dos EUA para a Suíça ainda esta semana, para que as inoculações comecem na data previstas. A vacina da Glaxo (GSK) baseia-se numa versão modificada de um vírus de chimpanzé modificado, que contém o gene do ébola.
 
 Genton também disse, esta quarta-feira, que testes da vacina na Universidade de Oxford, nos EUA e no Mali, que envolveram dezenas de pessoas, mostraram poucos efeitos secundários.
 
 Este teste é o maior em desenvolvimento, mas não é o único. A agência de saúde das Nações Unidas também está a coordenar um segundo teste no Hospital Universitário de Genebra.
 
 
 Fonte: TVI24
 http://www.tvi24.iol.pt/internacional/suica/aceitava-testar-uma-vacina-d...
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #89 em: 30/10/2014, 21:13 »
 
Época de gripe pode aumentar a entrada de falsos casos de ébola nas urgências
 
  30/10/2014 - 08:48 
  
 
 
 O início da época da gripe, uma doença que provoca febre e má disposição, sintomas comuns à infecção por ébola, pode aumentar as entradas nas urgências de pessoas com medo de estarem infectadas com ébola, pelo que é fundamental aumentar as campanhas educação / informação da população sobre esta doença. O alerta é lançado pelo Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo (NEUrgMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.
 
 Maria da Luz Brazão, coordenadora do NEUrgMI, defende que a prevenção deve ser a palavra de ordem em todos os serviços de urgência, o que inclui a elaboração de um Plano de Contingência por parte de todas as unidades de saúde com este tipo de serviços.
 
 Este plano, deve, segundo a especialista, incluir uma formação para todos os funcionários da urgência sobre os seguintes aspectos:
 - O que é a doença como se transmite e como se previne – O que é um caso suspeito ou provável e caso confirmado;
 - Saber como se proteger e incidir na formação sobre Equipamentos de Protecção Individual (EPIs);
 - Esclarecimentos sobre o circuito do doente. Neste ponto é fundamental o isolamento do doente e acompanhantes.
 
 A internista afirma ainda que “não deve haver pânico, mas sim alerta, por isso é importante alimentar a importância da formação prática sobre o ébola, saber utilizar os EPIs – treinando a forma de vestir e, especialmente, de despir o fato de protecção, utilizando vídeos, cumprir sempre os protocolos de circuito do doente e seguir as normas do Programa de Prevenção e Controle de infecção e Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA)”.
 
 Relativamente ao número de hospitais seleccionados para lidar com os doentes infectados, a coordenadora do NEUrgMI considera que são suficientes, mas realça que “é importante que todos os hospitais tenham o seu plano de contingência no qual esteja bem estabelecido o que fazer perante a recorrência a esse mesmo hospital de um caso suspeito que não se tenha dirigido ao hospital de referência mais próximo”.
 
 Nesta fase, o essencial é informar, para evitar o pânico afirma Maria da Luz Brazão. “É fundamental a educação e informação da população através dos meios de comunicação social: O que é a doença pelo vírus Ébola (DVE), como se transmite e como se previne e o que devem fazer em caso de contacto com pessoa infectada.”, afirma a especialista.
 
 O NEUrgMI considera também importante informar a população sobre as características de num caso suspeito. A suspeita de ébola é levantada perante os seguintes critérios clínicos e epidemiológicos:
 
 Critérios clínicos:
 Febre de início súbito
                  E
 Pelo menos 1 dos seguintes sintomas/ Sinais:
 - Dores musculares, falta de força, caibras, dor de garganta
 - Vómitos, diarreia, falta de apetite, dor abdominal
 - Dor de cabeça, Confusão, Prostração
 - Conjuntivite, Faringe hiperemiada
 - Exantema maculopapular, predominante no tronco
 - Tosse, dor torácica, dificuldade respiratória e / ou falta de ar
 - Hemorragias
 Critérios epidemiológicos:
 História recente, nos 21 dias ANTES DO INÍCIO DOS SINTOMAS, de viagem, escala ou residência na Guiné - Conacry, Libéria, Serra Leoa, Nigéria ou noutros países onde tenham sido reportados casos suspeitos ou confirmados de infecção por vírus Ébola
 OU
 Contacto próximo com doente infectado por vírus Ébola, com objectos ou materiais contaminados.
 Um surto de Doença por Vírus Ébola decorre na Costa Ocidental de África desde fevereiro de 2014. A infecção resulta do contacto directo com líquidos orgânicos de doentes (tais como sangue, urina, fezes, sémen). A transmissão da doença por via sexual pode ocorrer até 3 meses depois da recuperação clínica. Uma vez que o período de incubação pode durar até 3 semanas é provável que novos casos venham ainda a ser identificados. O risco para os países europeus é considerado baixo.
 
 
 Fonte: comunicado de imprensa
 

 



Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco


  •   Política de Privacidade   •   Regras   •   Fale Connosco   •  
     
Voltar ao topo