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Autor Tópico: Ébola  (Lida 84606 vezes)

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Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #150 em: 02/03/2015, 09:59 »
 
Ébola: Coreia do Norte vai levantar interdição de visita de estrangeiros


A Coreia do Norte vai levantar a interdição de viagem de quatro meses imposta aos turistas estrangeiros devido a preocupações relacionadas com o vírus do Ébola, anunciou hoje uma agência de viagens, com sede em Pequim.

A Koryo Tours, um das poucas agências que organiza com regularidade viagens em grupo à Coreia do Norte, afirmou ter sido contactada pela Administração Nacional do Turismo de Pyongyang com a notícia de que existe «alguma movimentação» relativamente à atual interdição de viagem.

«Foi-nos dito que devemos esperar por uma confirmação mais tarde, mas ainda hoje, com os detalhes do plano do país para reabrir a fronteira», disse a agência de viagens em comunicado.

Diário Digital / Lusa
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #151 em: 02/03/2015, 10:01 »
 
Ébola: Empresa japonesa responsável por tratamento promete trazer «esperança»

A empresa japonesa responsável pelo tratamento experimental contra o Ébola promete oferecer esperança aos milhares de infetados com o vírus mortal que atingiu a África Ocidental, mas admite que não se trata de «um medicamento milagroso».

Nas suas primeiras declarações à imprensa desde a divulgação dos ensaios clínicos na semana passada, executivos da Toyama Chemical, o departamento de medicamentos da Fujifilm, disseram que os resultados foram «um bom primeiro passo» e podem levar a mais vastos e melhores testes.

O Avigan - aprovado no Japão para tratamento de gripe - teve relativo sucesso a salvar vidas de doentes de Ébola quando administrado no início da doença, mas não mais tarde, de acordo com os resultados apresentados nos Estados Unidos.

Diário Digital / Lusa
 

Offline pantanal

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #152 em: 11/03/2015, 22:56 »
 

Ébola: Portugal entregou laboratório móvel à Guiné-Bissau 

 Ébola: Portugal entregou laboratório móvel à Guiné-Bissau


   
 Portugal entregou hoje um laboratório móvel para o diagnóstico de várias doenças, designadamente o vírus do Ébola, à Guiné-Bissau, num investimento que ronda os 550 mil euros. Na cerimónia participaram o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e o da Saúde, Rui Machete e Paulo Macedo, respetivamente.
«Em termos imediatos esta cooperação traduz-se no envio de parte de um laboratório militar financiado pelo Estado português diretamente através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e da respetiva equipa que vai operar o laboratório e dar um apoio local no combate ao Ébola», disse Paulo Macedo no final da cerimónia, que decorreu na sede do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em Lisboa.


Diário Digital / Lusa
 

Online migel

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #153 em: 13/03/2015, 21:32 »
 
Ébola: Laboratório português na Guiné-Bissau deteta vírus em 5 horas

O laboratório que Portugal vai instalar na Guiné-Bissau é capaz de detetar o vírus Ébola a partir de amostras biológicas num prazo estimado de cinco horas, explicou hoje à agência Lusa uma das responsáveis pela operação.

Apesar de o espaço ainda não estar montado e testado "a previsão é de, em quatro a cinco horas, termos o resultado final", referiu Sofia Núncio, bióloga do Instituto Nacional de Saúde (INSA) Ricardo Jorge.

O prazo permitirá isolar e tratar casos suspeitos, assim como rastear contactos, com maior rapidez do que até agora - para despistar qualquer caso suspeito, a respetiva amostra tem que ser analisada em Dacar, capital do Senegal, num processo dispendioso e que pode demorar mais de um dia.

Apesar de já ter afetado países vizinhos, desde o início do atual surto, há cerca de um ano, o vírus Ébola não foi detetado na Guiné-Bissau, nem houve nenhum caso suspeito que obrigasse à recolha de amostras.

Sofia Núncio falava hoje à Lusa poucos minutos depois de chegar ao aeroporto de Bissau, integrada numa equipa de 11 pessoas do INSA e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Portugal que vão instalar e gerir um laboratório para deteção de casos de Ébola na capital guineense.

Em cooperação com as autoridades da Guiné-Bissau e restantes parceiros, os técnicos portugueses estarão prontos para receber amostras biológicas de casos suspeitos de infeção pelo vírus.

Nesse caso, a amostra será inserida numa câmara selada e manuseada a partir do exterior com luvas integradas na estrutura.

Num primeiro passo, o vírus "é inativado" - processo que demora cerca de meia-hora - e só depois é feita a despistagem para saber se se trata de Ébola ou não, explicou Sofia Núncio, de uma forma genérica.

A possibilidade de estar cara a cara com o vírus não a intimida, porque o Ébola "já é muito conhecido. Sabemos que trabalhando com algum cuidado e desde que tenhamos equipamento de proteção individual, não é dos vírus que se propaguem com maior facilidade".

A título de comparação, salientou que "o Sarampo propaga-se 100 vezes mais depressa que o Ébola".

O laboratório vai ser instalado dentro do recinto do Hospital Simão Mendes, em Bissau.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #154 em: 22/03/2015, 15:07 »
 

Ébola: Confirmado novo caso na Libéria 

 Ébola: Confirmado novo caso na Libéria 
 As autoridades da Libéria anunciaram hoje que foi confirmada uma pessoa com o vírus do Ébola em Monróvia, capital do país. «Uma mulher está contaminada com o vírus. Este é um novo caso», afirmou o porta-voz do Governo, Lewis Brown.
A Libéria não tinha um novo caso de Ébola há 27 dias.
Diário Digital / Lusa
 

Offline pantanal

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #155 em: 28/03/2015, 14:25 »
 

Ébola sofreu menos mutações do que o esperado, diz estudo 

 Ébola sofreu menos mutações do que o esperado, diz estudo
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 Pesquisas anteriores baseadas em dados limitados havia sugerido que o ébola estava a passar por mutações duas vezes mais rápido que no passado, disseram os cientistas num artigo publicado na revista Science.
Mas os cientistas que sequenciaram quatro amostras do vírus recolhidas no Mali entre Outubro e Novembro não encontraram alterações genéticas significativas em comparação com as amostras colhidas no início da epidemia, em Março de 2014.
«O vírus do ébola do actual surto na África Ocidental parece ser estável - ou seja, não parece sofrer mutações mais rapidamente do que os vírus em surtos anteriores, e isso é reconfortante», explicou Anthony Fauci, director do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID).
Testes de diagnóstico de ébola, anticorpos e vacinas experimentais baseiam-se na composição genética do vírus num determinado momento. Se ocorrer muita variação genética, o diagnóstico de formas novas e mutantes pode não ser possível e vacinas e anticorpos poderiam tornar-se ineficaz.
Mutações também poderiam potencialmente levar a sintomas mais graves ou a um vírus que se espalhe mais facilmente, disseram os cientistas.
Em Agosto, virologistas que estudavam 99 genomas virais de pacientes na Serra Leoa encontraram um grande número de mutações.
Mas no estudo publicado agora ficou claro que as amostras de ébola recolhidas no Mali são semelhantes às recolhidas noutro lugar no passado.
Os novos dados «dão ainda mais segurança de que uma estratégia de vacinação deve funcionar», afirmou Jim Kent, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, que criou um banco de dados do genoma do vírus ébola.
Mas Kristian Andersen, do Instituto Broad e co-autor do estudo anterior conduzido na Serra Leoa, advertiu que novos tratamentos e vacinas poderiam resultar em mutações de vírus que ajudarão o ébola a ficar mais resistente.
A epidemia de ébola já matou mais de 10.000 pessoas na África Ocidental - de quase 25 mil infectados - desde o início de 2014, principalmente na Libéria, Serra Leoa e na Guiné-Conacri.


Diario digital
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #156 em: 29/03/2015, 13:05 »
 
Ébola: Decretada «emergência sanitária» em cinco regiões da Guiné-Conacri 

 Ébola: Decretada «emergência sanitária» em cinco regiões da Guiné-Conacri

 
 O Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, declarou hoje «emergência sanitária» em cinco regiões do país, para onde se deslocou o epicentro da epidemia de Ébola, com o objetivo de deter a propagação do vírus. «A cartografia da epidemia, neste momento, deslocou-se para o litoral do nosso país, para as regiões de Forécariah (sudoeste), Coyah (oeste), Kindia (oeste), Dubréka (sudoeste) e Boffa (oeste)», afirmou o chefe de Estado numa mensagem à nação transmitida pelos meios de comunicação social públicos.
«Nesta área densamente povoada, a epidemia representa um risco real para a saúde da nossa nação. É por isso que declarou para as regiões de Forécariah, Coyah, Dubréka, Boffa e Kindia uma emergência sanitária reforçada por um período de 45 dias», afirmou.




Diário Digital / Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #157 em: 09/04/2015, 14:55 »
 
Cientistas japoneses desenvolvem teste mais rápido para detetar o Ébola


A universidade japonesa de Nagasaki divulgou hoje que desenvolveu um método para detetar a presença do vírus do Ébola em cerca de 11 minutos, sendo mais rápido do que as técnicas atuais.

O novo método foi desenvolvido por uma equipa de cientistas do Instituto de Medicina Tropical daquela universidade, em parceria com a empresa japonesa Toshiba, permitindo aos médicos detetar mais rapidamente a doença e iniciar o tratamento nos pacientes.

Os investigadores realizaram uma prova do teste na Guiné-Conacri em março, quando foi aplicado em 100 pessoas, segundo um comunicado da Toshiba.

Diário Digital / Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #158 em: 09/04/2015, 15:05 »
 
Ébola: Duas vacinas experimentais «passam no teste» com macacos


Duas vacinas experimentais demonstraram proteger os macacos contra a estirpe do vírus responsável pela atual epidemia na África Ocidental, segundo um estudo hoje publicado na revista Nature.

A administração de uma dose de qualquer das duas vacinas Vesiculovax assegura proteção completa aos macacos Rhesus contra a estirpe Makona da Guiné-Conacri, que causou o atual surto de Ébola sobretudo em três países: Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria.

As vacinas produzem "uma redução notável" da viremia (nível de um vírus presente na corrente sanguínea de um ser vivo) associada ao espetro de ação da vacina, em comparação com uma anterior versão das mesmas, "o que eventualmente poderá traduzir-se numa maior segurança e reduzidos efeitos adversos em seres humanos", lê-se no estudo.

O surto altamente letal do Zaire Ebolavirus (Zebov) fez quase 10.000 mortos na África Ocidental, e o principal objetivo foi criar uma vacina preventiva que possa garantir uma proteção rápida contra o vírus com uma dose única.

Os espetros de muitas vacinas mostraram potencial para proteger primatas contra o Zebov e algumas passaram nos testes para serem experimentadas em seres humanos.

No entanto, ainda há dúvidas sobre se estas vacinas podem oferecer proteção contra a atual estirpe Makona do Zebov, refere o estudo.

Uma equipa dirigida por Thomas Geisbert desenvolveu e testou duas vacinas experimentais de segunda geração com um vírus do Zebov ainda mais atenuado.

Durante os ensaios, dez macacos, dos quais só oito vacinados, foram infetados com a estirpe Makona, 28 dias depois de terem recebido uma só dose das vacinas.

Nenhum dos macacos que receberam uma das duas vacinas experimentais sucumbiu à doença.

Segundo o estudo, estes resultados "poderão encorajar os esforços" para identificar e fabricar vacinas eficazes e mais seguras para combater tanto o atual foco do Ébola como outros que possam ocorrer em África futuramente.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Pantufas

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #159 em: 10/04/2015, 16:30 »
 
Ébola: Há avanços mas risco persiste, diz OMS


O coordenador da luta contra a epidemia de febre hemorrágica Ébola na Organização Mundial de Saúde (OMS) congratulou-se hoje com os "progressos substanciais" conseguidos, mas lembrou que continua a haver um "perigo real".

Registaram-se "progressos substanciais nas últimas semanas, mas há ainda um perigo real", afirmou o médico Bruce Aylward, diretor-geral-adjunto da OMS, numa conferência de imprensa em Genebra.

A OMS procura parar a transmissão no interior dos países afetados antes da estação das chuvas, que começa em maio e que complicará o acesso aos doentes nas zonas isoladas, lembrou.

Segundo Aylward, na última semana foram registados 30 novos casos de Ébola, nove na Serra Leoa e 21 na Guiné-Conacri. A Libéria não registou qualquer caso.

Há duas semanas o número de novos casos foi de 82 e há três de 150.

Aqueles três países da África Ocidental, os mais afetados, contam com 25.542 casos, que causaram 10.584 mortos, desde o início da epidemia em dezembro de 2013, precisou Aylward.

O comité de emergência da OMS, que se reuniu na quinta-feira, manteve a sua recomendação à diretora-geral, Margaret Chan, para que a epidemia continue a ser considerada como "uma emergência de saúde pública de alcance internacional" ainda que "o risco de extensão internacional pareça diminuir".

Diário Digital com Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #160 em: 16/04/2015, 09:28 »
 

Ébola : São necessários 1.500 M€ para países afetados, diz Oxfam 

 Ébola : São necessários 1.500 M€ para países afetados, diz Oxfam 
 A organização não-governamental Oxfam apelou ao Banco Mundial para entregar 1,7 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) de forma a ajudar os países atingidos pela epidemia do vírus Ébola a melhorar as suas infraestruturas de saúde.  «Este dinheiro é o mínimo para permitir a todos os habitantes da Libéria, da Serra Leoa, da Guiné Conacri e da Guiné-Bissau a acederem a cuidados de saúde gratuitos», afirmou a Oxfam em comunicado divulgado por ocasião das assembleias semi-anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.
A Guiné-Bissau não registou ainda nenhum caso de Ébola, mas está numa posição de risco devido à permeabilidade das suas fronteiras e recursos limitados, indicou a ONG, citada pela AFP.
Diário Digital / Lusa
 

Offline Claram

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #161 em: 16/04/2015, 09:33 »
 

Alerta: Parece que o ébola persiste mesmo após seis meses de diagnóstico de cura 

 Alerta: Parece que o ébola persiste mesmo após seis meses de diagnóstico de cura 
  A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou esta quarta-feira que encontrou vestígios do vírus do ébola no sémen de um homem na Libéria curado há seis meses. Até hoje, a presença mais longa do vírus no corpo de um paciente registado pela organização era de «82 dias desde o início da infecção», segundo um estudo de 1995 sobre um paciente da República Democrática do Congo (RDC).
«Foram encontrados vestígios do vírus no esperma pelo menos seis meses depois da cura» do paciente, afirmou o porta-voz da OMS, Tarek Jasarevic.
No entanto, disse o porta-voz, há no momento um único caso, o do paciente da Libéria.
Este homem deixou uma unidade de tratamento do ébola em Setembro depois de os testes sanguíneos a que foi submetido terem dado negativo para o vírus.
O paciente «entregou uma amostra do seu esperma que deu positivo 175 dias depois do seu teste sanguíneo negativo», explicou Jasarevic.
«Precisamos de entender melhor se este caso particular é uma anomalia ou se realmente um grupo de pessoas pode conservar vestígios de ébola por um prazo tão longo. Levará algum tempo a fazer estes estudos», disse o porta-voz.
Quanto ao carácter potencialmente infeccioso deste esperma, a OMS preferiu não tirar conclusões e emitir apenas uma mensagem de prevenção.
Até agora a recomendação de evitar relações sexuais depois de ser infectado pelo vírus limitava-se a três meses após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
A incubação do vírus dura até 21 dias, período durante o qual a pessoa deve permanecer em observação.
O vírus deixou 10.604 mortos desde que apareceu, no fim de 2013 no oeste de África, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, segundo o último relatório da OMS.


DD
 

Online migel

Medicamento experimental salva macacos infetados com Ébola
« Responder #162 em: 22/04/2015, 22:44 »
 
Medicamento experimental salva macacos infetados com Ébola


Um medicamento experimental salvou a vida de macacos infetados com a estirpe Makona do vírus Ébola, a mesma que foi responsável pela epidemia na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, revela um estudo hoje divulgado.

De acordo com os investigadores, esta foi a primeira vez que se testou nestes animais um tratamento para a estirpe Makona do vírus hemorrágico que mata macacos e humanos.

Os resultados positivos dos ensaios em macacos funcionaram como uma validação pré-clínica para os testes clínicos (em pacientes), que começaram este ano na Serra Leoa.

Os primeiros resultados da droga experimental, a TKM-Ebola-Guinea, em humanos deverão ser divulgados na segunda metade de 2015, anunciou o investigador da Universidade do Texas e autor do estudo, Thomas Geisbert, à agência de notícias francesa AFP.

Geisbert e a sua equipa começaram por infetar seis macacos do grupo 'rhesus' com a estirpe Makona do vírus Ébola, a mesma que levou à morte de 10.700 pessoas e que infetou outras 25.800 no último surto do vírus, que atingiu a Guiné-Conacri, a Libéria e a Serra Leoa.

O segundo passo da investigação consistiu em tratar três dos macacos do grupo com o TKM-Ebola-Guinea - o mesmo tratamento experimental utilizado nos profissionais de saúde infetados pelo vírus durante a última epidemia, mas cuja eficácia em humanos ainda não está provada.

Os resultados evidenciam que os macacos tratados com o TKM-Ebola-Guinea estavam ainda vivos 28 dias depois do início do ensaio, enquanto os restantes tinham morrido entre o oitavo e nono dia de infeção, referiu a equipa liderada por Geisbert.

"Este é o primeiro estudo a mostrar uma proteção pós-exposição (...) contra a estirpe Makona do vírus do ébola", afirmou o investigador.

Até agora ainda não foi encontrada uma vacina ou um tratamento contra o Ébola, e a maioria dos medicamentos em desenvolvimento são para estirpes do vírus anteriormente identificadas e que causaram várias epidemias desde 1976.

Em agosto do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu luz verde para que fossem testadas novas drogas contra o Ébola, a fim de travar a epidemianp oeste africano, a mais fatal da história do vírus.

O medicamento experimental TKM-Ebola-Guinea bloqueia certos genes do vírus, impedindo assim a sua replicação.

Diário Digital com Lusa
 

Offline Raposa

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #163 em: 12/07/2015, 10:25 »
 
Países afetados pelo Ébola recebem promessas de ajuda de 3,4 mil milhões dólares

 
Os países da África Ocidental mais afetados pela epidemia de Ébola -- Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri -- receberam na sexta-feira promessas de 3,4 mil milhões de dólares para recuperarem do impacto económico, anunciou a ONU.

Estes são «números preliminares» relativos a novos fundos, que elevam o total prometido por países dadores para 5,18 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros), especificou a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Helen Clark.

«É um resultado muito encorajador», estimou.

Diário Digital / Lusa
 

Offline Raposa

Re: Tudo em relação à doença do Ébola
« Responder #164 em: 12/07/2015, 10:26 »
 
ONU e UA pedem mais doações para combater Ébola e recuperar países



A ONU e a União Africana (UA) pediram hoje mais doações para completar a batalha contra o vírus do Ébola na África Ocidental e apoiar a recuperação dos países afetados pela epidemia.

"Peço a todos para fazerem parte deste esforço histórico (...) e apoiarem os governantes e o povo da Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa a voltarem a um caminho de desenvolvimento sustentável", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na abertura de uma conferência internacional sobre o Ébola.

No encontro pretende-se conseguir 3.200 milhões de dólares (cerca de 2.900 milhões de euros) para os próximos dois anos, visando financiar a reconstrução dos sistemas de saúde e outros serviços públicos nos três países, cujas economias foram gravemente afetadas pela epidemia daquela febre hemorrágica.

"Este impacto negativo -- nas economias, meios de subsistência e, mais importante, nas vidas -- exige que a comunidade internacional continue a dar prioridade à recuperação, inclusivamente depois do desaparecimento da crise", assinalou.

O chefe de Estado do Zimbabué, que preside atualmente à UA, Robert Mugabe, pediu o cancelamento da dívida dos três países para que possam dirigir todos os seus recursos para a recuperação da doença e para garantir que não haverá novos surtos.

"Devemos recordar que enquanto o vírus do Ébola não estiver controlado na África Ocidental nenhuma parte do nosso mundo interligado estará segura", declarou Mugabe.

Tanto a ONU como a UA destacaram os grandes progressos obtidos na luta contra a doença, mas insistiram em que continuam a existir riscos, como mostra o aparecimento de novos casos na Libéria depois do país ter sido declarado livre do vírus pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em maio.

No total, desde que começou o surto em dezembro de 2013, foram registados mais de 27.500 casos de Ébola naqueles três países da África Ocidental, que causaram a morte de 11.246 pessoas, de acordo com os últimos dados da OMS.

Diário Digital com Lusa
 

 



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