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Autor Tópico: Hepatite C  (Lida 6273 vezes)

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Online Neo

Hepatite C
« em: 25/08/2010, 15:03 »
 
A hepatite C é uma doença viral do fígado causada pelo vírus da hepatite C (HCV). A hepatite C exige cuidados, devido à inexistência de vacina e limitações do tratamento, e à sua alta tendência para a cronicidade que complica eventualmente em cirrose hepática.


Vírus da hepatite C (VHC)

    * Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
    * Família: Flaviviridae
    * Género: Hepacivirus
    * Espécie: Vírus da hepatite C

O vírus da hepatite C é um RNA-vírus flavivirus, um dos poucos dessa família (que inclui os vírus da dengue, febre amarela e Nilo ocidental) que não é transmitido por artrópodes. Este vírus tem um genoma de RNA simples de sentido positivo (é usado diretamente como mRNA na síntese protéica). Há vários genótipos (variações) deste vírus, sendo 6 as mais importantes (1 a 6), sendo que estes estão subdivididos em mais de 50 subtipos (1a, 1b, 2a, etc). Os genótipos chegam a apresentar 30 a 50% de diferença no seu RNA. Esta divisão é importante porque cada subtipo tem características próprias de agressividade e resposta ao tratamento.

Reproduz-se no citoplasma e retículo endoplasmático, produzindo dez proteínas virais. Algumas destas proteínas inibem a apoptose (morte programada) da célula e outras inibem a ação do interferon. Tem envelope bilipídico e portanto não sobrevive a condições secas.

O vírus tem uma preferência forte (tropismo), em infectar os hepatócitos do fígado. Os sintomas da hepatite são pelo menos tanto devido à ação necessária do sistema imunitário como aos danos causados pelo vírus.

A hepatite C é atualmente a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos e responsável por 60% das hepatopatias crônicas.


Transmissão

Até o início da década de 1990, muitas pessoas eram contaminadas por transfusão sanguínea (80-90%), mas a partir da década de 1990 foram incorporados teste para detecção de HCV (anti-HCV), a rotina dos Hemocentros. Hoje em dia a legislação vigente para os Hemocentros preconiza testes que são obrigatórios, antes de toda e qualquer transfusão sanguínea. Esses testes permitem resultados fidedignos que nos garantem transfusões 100% seguras. Mas pode também ocorrer de forma vertical (4%) ou de outras formas (troca de agulhas infectadas, piercings e tatuagens em estabelecimentos que não esterilizam cuidadosamente todos os materiais). Há relatos recentes que mostram a presença do vírus em outras secreções (leite, saliva, urina e esperma), mas a quantidade do vírus parece ser pequena demais para causar infecção e não há dados que sugiram transmissão por essas vias. O que é chamado de carga viral que no caso das secreções como a exemplo do leite ou do esperma não são suficientes para contaminação, confirmados em todos pacientes em estudos. Os grupos de maior risco de agravar a doença que podem ser incluidos são pacientes em tratamento de hemodiálise ou pacientes com outras doenças como HIV positivo e outros casos de hepatites e os trabalhadores da área de saúde que trabalhem diretamente com sangue de pacientes e materiais contaminados como nos casos dos usuários de drogas de aplicação endovenosas(pela troca de seringas com ou sem agulhas que estejam contaminadas).

Estudos recentes apontam que ainda em 2010, 40% dos eventos de transmissão de Hepatice C não têm causa definida. Através de mapeamentos genéticos do vírus verificou-se que a variante 1b do vírus, mais antiga, e associada a transfusões de sangue antes dos testes obrigatórios dos bancos de sangue está perdendo força; em seu lugar as variantes 1a e 3b estão crescendo principalmente entre jovens. Numa abordagem moderna um dos fatores que puderam ser correlacionados ao risco de contrair a Hepatice C estã relacionada ao conceito de conectividade sexual e de rede sexual.


Epidemiologia

Há quase 200 milhões de portadores ou doentes crônicos de hepatite C no mundo (3% da população mundial). Na Europa a incidência é de cerca de 0,3% da população, mas nos EUA é de 1,5%. Em Portugal estima-se que entre 1 a 1,5% da população seja portadora do vírus e que apenas 20 a 25 mil estejam diagnosticados. Em Espanha, Itália e Japão há mais casos. No Brasil, em doadores de sangue, a incidência da hepatite C é de cerca de 1,2%.


Infecta apenas seres humanos e chimpanzés.

Hoje existe tratamento para a hepatite C. Embora ainda não se possa falar de cura definitiva (há necessidade de esperar pelos resultados finais dos estudos observacionais de longa duração em curso) as taxas de resposta mantida variam entre os 50 e os 60% de todos os doentes tratados.

Ao contrário da hepatite B, o vírus da hepatite C não incorpora o genoma celular, permanecendo no citoplasma da célula hepática, pelo que o objetivo de cura completa com a eliminação do vírus C seja, em teoria, possível.

O tratamento consiste numa injeção semanal de Interferon Peguilado junto com 4 a 6 comprimidos diários de ribavirina. A taxa de resposta ao tratamento varia de acordo com o genótipo do vírus (1, 2, 3, 4, 5 e 6). A taxa de resposta pode variar entre 54 e 63% no caso do genótipo 1 e 4, mais de 75% para o genótipo 3, e 80 a 95% dos casos para o genótipo 2. O tratamento dura entre 24 semanas (genótipo 2 e 3) e 48 semanas (genótipo 1 e 4). Estudos recentes levados a cabo indicam ser possível tratar os doentes genótipo 1 e 4 com baixas cargas virais em apenas 24 semanas e entre 12 a 16 semanas os doentes genótipo 2 e 3 caso consigam negativar a viremia a partir da semana 4 de tratamento, mas que ainda carecem de validação de estudos clínicos com um número maior de doentes.


Progressão e sintomas

Após infecção, o vírus praticamente só se multiplica no fígado. Há vários tipos de progressão.

   1. Em 15% dos casos há hepatite aguda, com icterícia (pele e olhos amarelos), febre, dores abdominais, mal estar, diarreia e fadiga. Segue-se após alguns meses a resolução e cura completa. Os sintomas são devidos à destruição eficiente e rápida pelo sistema imunitário dos hepatócitos infectados e é essa acção que permite a cura.
   2. Em 85% dos casos, incluindo quase todas as crianças, a hepatite inicial pode ser assintomática ou leve. O sistema imunitário não responde eficazmente ao vírus, e o resultado é cronicidade em 80% dos casos. Destes, 40% progridem rapidamente para cirrose e morte; 25% progridem lentamente com cirrose e morte ao fim de 10 anos; e outros 35% após 20 anos. O cancro do fígado surge em mais 5% após 30 anos. Os restantes tornam-se portadores a longo prazo, infecciosos.



O fígado responde de duas formas à destruição das suas células. Inicialmente os hepatócitos regeneram o tecido perdido e mais tarde, com os danos repetidos, inicia-se também a produção de tecido conjuntivo fibroso pelos fibrócitos. Com danos contínuos, a capacidade de regeneração dos hepatócitos é insuficiente, e a fibrose torna-se predominante, levando à cirrose hepática com insuficiência hepática  devido ao pequeno número de hepatócitos, que não se podem multiplicar devido à resistência do tecido conjuntivo modelado à sua volta. A cirrose hepática é uma condição inevitavelmente fatal, e mesmo o transplante de fígado só permite a vida durante alguns anos devido à rejeição progressiva do órgão estranho.

A replicação aumentada dos hepatócitos aumenta a probabilidade de outra complicação: o carcinoma hepatocelular. A maioria das mutações genéticas que resultam no cancro ocorrem durante a replicação celular, em que o processo de cópia do DNA conduz quase sempre a alguns a erros. Com a regeneração contínua do tecido do fígado, devida à destruição das células pelo vírus (e resposta imunitária), esses erros acumulam-se. O resultado é que a infecção crónica pelo HCV é uma causa importante do carcinoma hepatocelular – o cancro de longe mais comum do fígado, de mau prognóstico.


Diagnóstico

Diagnóstico é realizado através da detecção sorológica do Anti-VHC (através de exames de Elisa e Imunoblot). Em fases iniciais da doença, só o HCV-RNA qualitativo é positivo, com aumento de transaminases. É importante realizar a genotipagem do vírus em questão, para relacionar com o prognóstico e o tratamento da doença. A biópsia apresenta papel importante para avaliar o grau de inflamação e fibrose.


Revolade (eltrombopag) para aumento das plaquetas


Convidado pela GSK estive presente no lançamento do Revolade, o primeiro medicamento oral aprovado no Brasil para atuar na produção e aumento das plaquetas.

A apresentação foi realizada pelo pesquisador Dr. Drew Provan, da Barts and London School of Medicine, o qual explicou detalhadamente todos os ensaios clínicos já realizados e os que se encontram em andamento.

Durante o tratamento da hepatite C a baixa de plaquetas provocada pelo interferon peguilado e um grave problema para pacientes que apresentam um maior dano hepático e plaquetas baixas no inicio do tratamento. Atualmente não existem medicamentos para evitar a queda das plaquetas e se eles caírem a níveis abaixo dos 50.000 em geral a única alternativa e interromper o tratamento. Situação semelhante acontece em pacientes em tratamento de câncer.

O Revolade (eltrombopag) é um medicamento que provoca o aumento das plaquetas o que na hepatite C poderá resultar numa opção para se evitar a interrupção do tratamento.

A aprovação do Revolade no Brasil e inicialmente para pacientes de púrpura trombocitopênica idiopática, uma doença de origem imune, e deverá estar disponível comercialmente a partir do mês de agosto.

As pesquisas para sua utilização em pacientes em tratamento da hepatite C ainda se encontram nas fases finais sendo esperado que até o final deste ano ou no primeiro semestre de 2011 seja aprovado para tal. A vantagem e que já estando com venda autorizada para outra doença, assim que for liberado para o aumento de plaquetas no tratamento da hepatite C poderá ser utilizado imediatamente.

O Revolade é um medicamento de uso oral conseguindo aumento de plaquetas nas primeiras duas semanas de utilização, porém, se interrompido em poucos dias as plaquetas voltam aos níveis anteriores a sua utilização. Os efeitos colaterais são relativamente moderados e o efeito adverso mais preocupante foi a observação de tromboses em alguns poucos pacientes que participaram das pesquisas.

Grupos especiais

    * Crianças: Crianças infectadas com hepatite C parecem ter evolução mais benigna do que aquelas com hepatite B. Em um estudo com crianças infectadas com hepatite C genótipo 1, 45% curaram espontaneamente. A progressão da doença também parece ser mais lenta do que nos adultos que adquiriram a doença.
    * Coinfecção HCV-HIV: A coinfecção é comum. Em um estudo europeu de 3000 portadores de HIV, 33% eram anti-HCV positivos (75% nos usuários de drogas endovenosas). A progressão para a cirrose é muito mais rápida nesses pacientes, chegando a 25% em 15 anos em um estudo.
    * Coinfecção HBV-HCV: A coinfecção aumenta a velocidade do desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma.


Prevenção

A incidência de hepatite C pôde ser reduzida pelo rastreamento adequado de doadores de sangue nas últimas décadas. Hoje, apenas 5% dos novos casos são adquiridos dessa forma. Hoje, a melhor forma de prevenção reside no combate ao uso de drogas endovenosas. Há evidências de que o tratamento da hepatite C reduz o risco de surgimento do hepatocarcinoma.


Fonte: wikipedia
 
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Online Nandito

Re: Hepatite C
« Responder #1 em: 23/06/2021, 10:03 »
 
Amigo do fígado. Café reduz até 49% risco de morrer de doença hepática

Um novo estudo britânico apurou que ingerir café em qualquer idade diminui significativamente a possibilidade de sofrer de problemas do fígado.


© Shutterstock

23/06/21 08:55 ‧ HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
LIFESTYLE CAFÉ


Beber até três ou quatro chávenas de café ou descafeinado diariamente diminui o risco de desenvolver e morrer vítima de patologias crónicas do fígado, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, e citado pela CNN.

De acordo com a nova pesquisa, quem ingere café apresenta uma probabilidade 21% menor de sofrer de doença hepática crónica, um risco 20% menor desenvolver doença hepática crónica ou gordurosa (esteatose hepática) e uma chance 49% mais reduzida de morrer de doença hepática crónica comparativamente a pessoas que não consomem a bebida.

"O café é amplamente acessível e os benefícios que vemos no nosso estudo podem significar que pode oferecer um potencial tratamento preventivo para doenças crónicas do fígado", comentou Oliver Kennedy, autor do estudo e professor na Universidade de Southampton, num comunicado emitido à imprensa.

Acrescentando: "tal é especialmente valioso em países de baixo rendimento e com pior acesso à saúde, onde o fardo da doença hepática crónica é maior".

Segundo a organização World Cancer Research Fund, o cancro do fígado é o sexto tipo de tumor mais comum em todo o mundo. Sendo que aproximadamente 83% dos casos sucedem em países menos desenvolvidos, sobretudo na Ásia e em África.

Como se não bastasse, a taxa de sobrevivência é diminuta devido à não existência de sintomas iniciais. Como tal, muitos casos de cancro do fígado só são detetados quando já se encontram num estágio bastante avançado.

O novo estudo foi publicado no jornal BMC Public Health.


Fonte: noticiasaominuto.com        Link: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1780865/amigo-do-figado-cafe-reduz-ate-49-risco-de-morrer-de-doenca-hepatica
 

Online Nandito

Re: Hepatite C
« Responder #2 em: 28/08/2022, 18:28 »
 
Desmistificar a hepatite: Que tipos há? Como surge? Quais os sintomas e o que se pode fazer?


Ana Miranda - Médico/a - N.N. 28 jul 2022 08:00


Fonte de imagem: lifestyle.sapo.pt

Hoje, Dia Mundial da Hepatite, queremos desmistificar esta doença. Que tipos há? Como surge? Quais os sintomas e o que se pode fazer?


O fígado é um importante órgão do sistema digestivo no nosso organismo. Tem como principais funções a participação na digestão, produção e armazenamento de substâncias essenciais ao organismo e desintoxicação.

A hepatite ocorre quando existe uma inflamação do fígado. Esta patologia é frequentemente causada por infeções virais, mas podem existir outras causas como a hepatite autoimune ou a tóxica, secundária a medicamentos, drogas, toxinas ou álcool. No caso da hepatite autoimune, acontece quando existe uma falha no sistema imunitário e o organismo produz erradamente anticorpos contra o tecido hepático.

Existem 5 tipos de hepatites virais: hepatites A, B, C, D e E, cada uma delas provocada por vírus diferentes. A hepatite A é sempre uma doença aguda a curto prazo, enquanto as hepatites B, C e D têm maior probabilidade de se tornarem contínuas e crónicas. A hepatite E é geralmente aguda, e pode ser particularmente perigosa em mulheres grávidas.

Hepatite A

A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (VHA). Este tipo de vírus é frequentemente transmitido pelo consumo de alimentos ou água contaminados por fezes de uma pessoa infetada por hepatite A.

É comum em Portugal e, de uma forma geral, surge na infância ou no jovem adulto. A hepatite A é autolimitada e não evolui para doença crónica. A vacina está disponível e é recomendada para pessoas que viajam para países onde a doença é comum.

Hepatite B

A hepatite B é transferida através do contacto com fluidos corporais infetados como o sangue, secreções vaginais ou esperma, contendo o vírus da hepatite B (VHB). O uso de drogas injetáveis, a relação sexual desprotegida com um parceiro infetado ou a partilha de lâminas ou objetos cortantes aumentam o risco de contrair hepatite B. É talvez o tipo mais perigoso e grave, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que em Portugal esta doença afete cerca de 1,0 a 1,5% da população. Apesar de grave, a hepatite B pode ser prevenida pela vacinação, que tem uma eficácia de 95%. É administrada em 3 doses e faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo por isso gratuita.

Hepatite C

A hepatite C é provocada pelo vírus da hepatite C (HCV). É transmitida através do contacto direto com fluidos corporais infetados, geralmente através do uso de drogas injetáveis e contato sexual. Cerca de 70 a 80% dos doentes infetados evoluem para doença crónica; em 20% deles a infeção pode levar a cirrose e cancro de fígado.

Hepatite D

Também chamada de hepatite delta, a hepatite D é uma doença hepática grave causada pelo vírus da hepatite D (VHD). O VHD é contraído através do contacto direto com sangue infetado. É uma forma rara de hepatite que ocorre apenas em conjunto com a infeção por hepatite B, uma vez que o vírus da hepatite D não se consegue multiplicar sem a presença do vírus da hepatite B. Embora não exista vacina para este tipo de doença, a vacina para a hepatite B também previne a infeção pelo vírus da hepatite D.

Hepatite E

A hepatite E é uma doença transmitida pela água e causada pelo vírus da hepatite E (VHE). Transmite-se pelo consumo de água ou alimentos contaminados e geralmente não evolui para a cronicidade. Pode ser particularmente grave se for contraída por mulheres grávidas.

Hepatites não infecciosas

Álcool e outros produtos tóxicos: O consumo excessivo de álcool pode causar danos irreversíveis no fígado, resultando em hepatite alcoólica, por lesão direta das células hepáticas. Com o tempo podem surgir danos permanentes, levando a insuficiência hepática e cirrose. A cirrose, que surge em 10-20% dos casos, é caraterizada pela substituição do tecido hepático normal em cicatrizes. Como resultado, a estrutura do fígado fica alterada, não sendo capaz de realizar as suas funções habituais. O único tratamento eficaz é parar de consumo álcool. Diferentes toxinas são: medicamentos, sobretudo se em doses excessivas, drogas, venenos ou plantas.

Resposta do sistema imune: Em alguns casos, o sistema imunitário produz anticorpos que atacam as células do fígado. Esta inflamação contínua pode variar de leve a moderada, tendo na maioria das vezes repercussão na função hepática. É três vezes mais comum em mulheres do que em homens.

Sinais e sintomas

Em muitos casos a hepatite pode não ter manifestações sintomáticas. Os sintomas podem não ocorrer até que os danos afetem a função hepática.

Quando ocorrem, sobretudo nas formas agudas, os sintomas incluem: fadiga, perda de apetite, perda de peso, peles e olhos amarelados (icterícia), urina escura, fezes claras e dores abdominais.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da hepatite é feito em conjugação com a história clínica, exame objetivo, resultados de exames laboratoriais e ecografia abdominal. Em alguns casos pode ainda ser necessária uma biopsia hepática.

Prevenção e tratamento

Como na maioria das doenças, a melhor aposta é a prevenção:

- Ter uma boa higiene

- Ter atenção e cuidado com os alimentos crus e a ingestão de água não potável, sobretudo nos países em desenvolvimento

- Não partilhar objetos cortantes

-Ter relações sexuais seguras através da utilização de preservativo

- Vacinação nos casos em que existe

- Não consumir bebidas alcoólicas em excesso, assim como drogas, plantas desconhecidas e medicamentos sem prescrição médica e fora das doses recomendadas.


Quando a prevenção, não é possível, existem tratamentos que variam consoante o tipo de hepatite. Nos casos de doença aguda, o tratamento passa por privação do agente em causa, repouso e dieta. Nos casos de doença crónica, o tratamento é feito com recurso a medicamentos específicos que impedem a multiplicação do vírus.

Um artigo da médica Ana Miranda, Internista nos Serviços Clínicos da Médis.






Fonte: lifestyle.sapo.pt                    Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/desmistificar-a-hepatite-que-tipos-ha-como-surge-quais-os-sintomas-e-o-que-se-pode-fazer
 

 



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