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Autor Tópico: Cancro Geral  (Lida 59523 vezes)

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Offline rui sopas

Re: Cancro Geral
« Responder #45 em: 21/11/2024, 10:57 »
 
João Lamoza, cancro do testículo: “É apalpar, se sentir algo estranho ir ao hospital. Se tivesse sido um valentão talvez não estivesse aqui”
João Lamoza teve um cancro no testículo aos 34 anos. Ao lado do seu médico, Rodrigo Ramos, oncologista, o ator fala sobre os duros meses de tratamento e recuperação
João Lamoza, cancro do testículo: “É apalpar, se sentir algo estranho ir ao hospital. Se tivesse sido um valentão talvez não estivesse aqui”


Nuno Fox


O ator começou por ser seguido no setor privado, mas, sem seguro, rapidamente percebeu que não tinha dinheiro para os tratamentos. Em forma de agradecimento, tatuou o símbolo do IPO no braço. Diz que preferiu olhar sempre para a doença com espírito positivo e até algum humor.



'Tenho Cancro. E Depois?' tem sonoplastia de Gustavo Carvalho, fotografia de Matilde Fieschi e Nuno Fox, capa de Tiago Pereira Santos e apoio à produção de Joana Henriques e João Filipe Lopes.

A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves.



'Tenho Cancro. E Depois?' é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, criado com o objetivo de alertar e esclarecer, mas também reforçar a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença.


Tiago Pereira Santos


Fonte: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/joao-lamoza-cancro-do-testiculo-e-apalpar-se-_673ee65e9479a106f474ed1a
 

Online Nandito

Re: Cancro Geral
« Responder #46 em: 27/01/2025, 14:59 »
 
Cientistas descobrem como se forma e desenvolve cancro da pele mais comum

Por Executive Digest com Lusa 14:38, 27 Jan 2025



Uma equipa internacional de cientistas, coliderada por uma investigadora da Fundação Champalimaud, descobriu mecanismos de iniciação e progressão do cancro da pele mais comum nos seres humanos, o carcinoma basocelular, informou hoje a instituição portuguesa.

O estudo, cujos resultados foram publicados na revista científica Cell Discovery, “aponta potenciais terapias para prevenir o desenvolvimento do carcinoma basocelular”, acrescenta um comunicado da fundação.

“O carcinoma basocelular é, de longe, o cancro de pele mais frequente nos seres humanos”, diz Adriana Sánchez-Danés, investigadora principal do Laboratório de Biologia do Cancro e das Células Estaminais da Fundação Champalimaud, citada no comunicado.

Embora raramente desenvolva metástases e seja normalmente tratado com uma cirurgia, este tumor “pode, em alguns casos, tornar-se metastático ou localmente muito agressivo”.

Sánchez-Danés assinala ser por isso “tão importante compreender as diferentes fases e etapas que levam à formação, bem como à progressão desta doença”.

Comparando os genes ativos nas células estaminais e progenitoras da pele de ratinho com o referido cancro, os cientistas conseguiram identificar vários genes cuja expressão estava aumentada, entre os quais o da Survivina, também conhecido por BIRC5, o que mais lhes “chamou a atenção”.

O gene da Survivina encontra-se sobre-expressado em muitos dos cancros humanos, tais como o do pulmão, do pâncreas e da mama, mostrando o estudo sobre o carcinoma basocelular que “é necessário não só para a iniciação e a formação de lesões pré-neoplásicas, mas também para a sua conversão em cancro invasivo”, salienta Sánchez-Danés.

Segundo a investigadora, “esta é a primeira vez que é descrito o seu papel na iniciação do tumor”.

“Além disso, a descoberta de que a Survivina é necessária para a conversão de lesões pré-neoplásicas em tumores invasivos é relevante, uma vez que pode ser explorada terapeuticamente”.

Os dados obtidos pelos cientistas “mostram que a administração a curto prazo de um inibidor da Survivina leva à diminuição e eliminação de lesões pré-neoplásicas e previne a progressão do carcinoma basocelular”, indica o estudo.

Vários inibidores da Survivina têm sido desenvolvidos e estão atualmente a ser testados em ensaios clínicos.

No entanto, o inibidor da Survivina neste estudo era algo tóxico para os animais, o que levou os investigadores a utilizarem em alternativa “um inibidor de uma proteína chamada SGK1 (“serum and glucocorticoid-regulated kinase 1), que também impediu que as lesões pré-neoplásicas evoluíssem para um tumor”.

Os responsáveis pelo estudo admitem que ambas as estratégias possam ser utilizadas em seres humanos, utilizando-se os inibidores da Survivina como creme a ser aplicado na pele, o que reduz os efeitos secundários.

“O nosso principal resultado é que a Survivina pode ajudar-nos, no futuro, a evitar a geração de carcinomas basocelulares invasivos”, afirma Sánchez-Danés, acrescentando que para si “a parte mais interessante” do estudo “foi descobrir que a Survivina também pode induzir células que são resistentes à formação de cancro a tornarem-se competentes nesse sentido”.

“Foi uma descoberta entusiasmante”, adianta.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                    Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/cientistas-descobrem-como-se-forma-e-desenvolve-cancro-da-pele-mais-comum/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
"A justiça é o freio da humanidade."
 

Online Nandito

Re: Cancro Geral
« Responder #47 em: 04/02/2025, 09:26 »
 
Mais de 50% dos casos de cancro da cabeça e pescoço são diagnosticados tarde demais. Reconheça os sintomas

Conselhetório
4 fev 2025 09:00




Os sintomas iniciais são facilmente confundidos com condições benignas, atrasando o diagnóstico, alertam especialistas.

O cancro da cabeça e pescoço, cujos sintomas iniciais são frequentemente confundidos com condições benignas, é diagnosticado tardiamente na maioria dos casos. Em Portugal, entre 2.500 a 3.000 pessoas são diagnosticadas anualmente com esta doença, e mais de metade dos casos são detetados em fase avançada, comprometendo significativamente as hipóteses de cura e a qualidade de vida dos doentes. Os principais sintomas, que podem ser confundidos com condições menos graves, incluem: aftas, feridas na boca, dor de garganta, rouquidão, sangramento nasal e inchaços no pescoço. A grande diferença é a sua duração - quando são sintomas de cancro, não desaparecem ao fim de 3 semanas.

A Campanha Make Sense, uma iniciativa internacional dedicada a aumentar a consciencialização sobre o cancro da cabeça e pescoço, inicia a sua 12ª edição este ano, focada em destacar a necessidade de progresso e equidade em todos os aspetos da prevenção, diagnóstico e tratamento desta doença. Liderada em Portugal pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP), esta campanha tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre os sinais e sintomas do cancro da cabeça e pescoço, incentivando o diagnóstico precoce, mas também garantir que todos os doentes tenham acesso ao tratamento adequado e atempado, independentemente da sua localização ou condição socioeconómica.

Altamente curável

Quando diagnosticado precocemente, o cancro da cabeça e pescoço é altamente curável, com taxas de cura entre 80% e 90%. Em contraste, a taxa de cura desce para 40% a 50% em estádios avançados. Por este motivo, a campanha procura divulgar amplamente os sinais e sintomas do cancro da cabeça e pescoço, incentivando a população a procurar assistência médica atempadamente.

Este ano, a campanha Make Sense visa também aumentar a consciencialização sobre as estratégias de prevenção, incluindo a importância da vacinação contra o HPV para todos os géneros e procura divulgar amplamente os sinais e sintomas do cancro da cabeça e pescoço, incentivando a população a procurar assistência médica atempadamente. Isto porque os fatores de risco são conhecidos e podem ser evitados ou combatidos. São eles o tabagismo, o consumo regular de bebidas alcoólicas e a infeção sexualmente transmissível a HPV. Assim, evitar ou deixar de fumar, moderar o consumo de bebidas alcoólicas e a vacinação contra o HPV, para todos os géneros, são as melhores formas de prevenção.

Ana Joaquim, presidente do GECCP defende que “devemos trabalhar para eliminar as disparidades no acesso ao tratamento e garantir que todos os doentes recebam o apoio necessário durante todo o processo, desde a prevenção até à recuperação. Isso inclui a formação contínua dos profissionais de saúde e a melhoria das infraestruturas de atendimento.”

O acesso ao tratamento contra o cancro da cabeça e pescoço, que inclui cirurgia, radioterapia e tratamentos sistémicos, está assegurado nas várias unidades hospitalares; contudo, o tratamento eficaz vai muito além da eliminação do cancro. É essencial garantir que os tempos entre o diagnóstico, estadiamento e início do tratamento sejam cumpridos, para evitar que a doença progrida enquanto os doentes aguardam o início do tratamento. Além disso, o acesso aos melhores cuidados de suporte é crucial para otimizar os resultados dos tratamentos, na medida em que a falta de acesso aos mesmos pode reduzir significativamente a tolerância aos tratamentos e a qualidade da recuperação.

Disparidades no acesso aos cuidados

As disparidades no acesso aos cuidados de saúde oral e ao diagnóstico precoce continuam a ser notórias entre as regiões do norte e do sul da Europa, estando diretamente relacionadas com o contexto socioeconómico e para a Prof. Cláudia Vieira, médica oncologista e membro da direção do GECCP “a educação da população, especialmente dos jovens e grupos de risco, assim como a capacitação de profissionais de saúde de primeira linha e a intensificação das políticas de cuidados de saúde oral, são fundamentais para garantir que os sintomas sejam reconhecidos e referenciados atempadamente”.

Para que esta temática também impacte a geração mais jovem, a campanha incluirá ações de sensibilização em escolas com sessões informativas, assim como rastreios de norte a sul do país.

Mais de 10% dos municípios do país mostraram interesse em aderir às atividades de rastreio junto da população, sendo que já estão agendados rastreios no Hospital de Braga, Municípios do Cadaval, Celorico da Beira, Freixo de Espada à Cinta, Marco de Canaveses, Mogadouro, Monchique, entre outros.

Estão também programadas sessões informativas para profissionais de saúde de modo a aprofundar o conhecimento e as competências dos médicos e enfermeiros no tratamento e acompanhamento de doentes com esta patologia. Para encerrar a semana, haverá também uma caminhada de sensibilização em Leiria, no dia 21 de setembro.







Fonte: lifestyle.sapo.pt                         Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/mais-de-50-dos-casos-de-cancro-da-cabeca-e-pescoco-sao-diagnosticados-tarde-demais-conheca-os-sintomas?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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