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Autor Tópico: Parkinson  (Lida 13246 vezes)

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Offline Claram

Parkinson
« em: 03/01/2016, 21:48 »
 
Parkinson.



Fotografia: Orlando Almeida

Portugueses descobrem papel-chave de proteína na doença Fotografia: Orlando Almeida Fotografia:

31.12.2015 / 09:30

Grupo liderado pela dupla Sandra Tenreiro e Tiago Outeiro (na foto) estudou mais em pormenor a proteína beta-sinucleína A seguir 1 Parkinson. Portugueses descobrem papel-chave de proteína na doença 2 A nova ciência das emoções dos consumidores 3 Zarph. Os portugueses que põem um banco alemão a trabalhar na Grécia 4 The Wine Conspiracy. O que lá acontece faz-se vinho 5 Jukedeck. Como criar uma banda sonora sem ter ouvido Mais vistas São 42 as fotografias que os fabricantes passarão a dispor para inserir nos maços de cigarros. As imagens integravam o anexo da proposta de revisão da lei do tabaco. Lei do Tabaco Nova lei do tabaco entra hoje em vigor, imagens chocantes só a partir de maio - Dinheiro Vivo 2016, o ano em que tudo volta a mudar tendências 2016, o ano em que tudo muda (outra vez) - Dinheiro Vivo Em 2007, quando foi descoberta pela Pantene Porque é que todos gostam de Sara Sampaio? A Vogue responde - Dinheiro Vivo São 42 as fotografias que os fabricantes passarão a dispor para inserir nos maços de cigarros. As imagens integravam o anexo da proposta de revisão da lei do tabaco. Lei do Tabaco Nova lei do tabaco entra hoje em vigor, imagens chocantes só a partir de maio - Dinheiro Vivo Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que uma proteína, até agora subvalorizada na doença de Parkinson, pode, afinal, desempenhar um papel importante. O grupo liderado pela dupla Sandra Tenreiro e Tiago Outeiro, do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, estudou mais em pormenor a proteína beta-sinucleína, semelhante a uma outra, da mesma família, a alfa-sinucleína, que é tida como crucial no desenvolvimento da doença degenerativa.


Continuar a ler - Veja mais em: http://www.dinheirovivo.pt/fazedores/parkinson-portugueses-descobrem-papel-chave-de-proteina-na-doenca/#sthash.QNhKLyka.dpuf 
 

Online migel

Re: Parkinson
« Responder #1 em: 21/08/2016, 23:06 »
 
EXAME AOS OLHOS PODERÁ DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE DOENÇA DE PARKINSON

19 AGOSTO 2016 // SAPO LIFESTYLE // NOTÍCIAS // LUSA


Um exame para detetar alterações ocorridas nos olhos, que poderá potencialmente diagnosticar a doença de Parkinson antes do desenvolvimento dos sintomas, foi criado por um grupo de investigadores britânicos, noticiou a BBC.


Cientistas da universidade britânica University College London (UCL) divulgaram os resultados de análises - ainda em desenvolvimento - efetuadas em animais, que poderão derivar, eventualmente, numa forma barata e não invasiva de deteção daquela doença.

A doença de Parkinson afeta, presentemente, uma em cada 500 pessoas e é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo.

Nas experiências efetuadas em ratos, os cientistas verificaram ser possível observar mudanças na parte posterior do olho antes da manifestação de sintomas visíveis da doença.

De acordo com a responsável do estudo, Francesca Cordeiro, esta descoberta implica "um avanço potencialmente revolucionário nos diagnósticos e tratamento precoce de uma das doenças mais debilitantes do mundo".

"Estes exames implicam que poderemos ser capazes de intervir muito antes e de forma mais eficaz para tratar as pessoas que sofrem desta condição devastadora", explicou Cordeiro à cadeia britânica.

Entre os sintomas da doença contam-se tremores nas mãos, braços, pernas e queixo, rigidez muscular, lentidão de movimentos e dificuldades de coordenação e equilíbrio, o que reduz progressivamente a qualidade de vida do doente.

Atualmente não existe qualquer imagem digital cerebral ou análise sanguínea que possa resultar num diagnóstico definitivo para a doença de Parkinson.

O diretor da organização de combate à doença Parkinson UK, Arthur Roach, disse existir uma "necessidade urgente de conseguir uma maneira simples e precisa de detetar esta condição, em particular nas fases iniciais".

Roach acrescentou que, embora a investigação se encontre "na sua infância e ainda deva ser testada em doentes de Parkinson, um exame simples e não-invasivo - como um exame aos olhos - poderá ser um significativo passo em frente na investigação de tratamentos que possam erradicar as causas" da doença, "em vez de mascarar sintomas".


Sapo.pt
 

Online migel

Re: Parkinson
« Responder #2 em: 03/04/2017, 16:18 »
 
Imagina a sensação de não conseguir controlar os seus movimentos?

3 Abr 2017 13:40 // Nuno Noronha // Notícias

   
Um grupo de pessoas com Parkinson mostra em vídeo como diariamente consegue superar as limitações e desafios da doença. A iniciativa é de uma campanha lançada pela farmacêutica BIAL para homenagear as pessoas com Parkinson no âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson.

Imagine a sensação de não conseguir controlar os seus movimentos. O seu cérebro continua a dizer-lhe o que fazer, mas as suas pernas, os seus braços ou as suas mãos não lhe obedecem em situações tão simples como abotoar uma camisa ou os atacadores dos sapatos, ou mesmo pegar numa escova de dentes. Esta é a sensação que as pessoas que vivem com Parkinson têm que enfrentar todos os dias. Um verdadeiro desafio para os mais de dez milhões de pessoas que vivem com Parkinson em todo o mundo.

Sendo uma doença neuro-degenerativa progressiva, o Parkinson é para os doentes muito mais do que uma doença do movimento, representando a perda da sua independência. Mas a doença não define os pacientes. A

A BIAL convidou um grupo de pessoas com Parkinson para protagonizar um vídeo onde mostram o seu melhor, focando-se no que são capazes e conseguem fazer. No vídeo, ao som de uma música alegre, cuja letra foi especialmente escrita para dar voz a esta campanha, este grupo de pessoas com Parkinson surge a realizar pequenas ações do dia-a-dia, como abotoar uma camisa ou apertar os atacadores, assim como a dançar ou dedilhar as cordas de uma guitarra.

"O Parkinson pode, efetivamente, mudar a vida das pessoas e das suas famílias, mas é muito importante que estas não percam a sua autoestima. Por esse motivo, quisemos contrariar o retrato negativo da doença e mostrar que apesar do Parkinson estas pessoas são capazes de se superar todos os dias. Esperamos assim conseguir inspirar e homenagear os milhões de pessoas que vivem com Parkinson. O nosso objetivo é fazer a diferença na vida destas pessoas, ainda que seja através de um pequeno passo de cada vez", explica António Portela, presidente da farmacêutica.

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é uma doença neuro-degenerativa, crónica e progressiva, caraterizada pela perda de neurónios na substância negra, a área do cérebro onde a dopamina é produzida. As manifestações clínicas surgem, frequentemente, depois dos 50 anos (a idade média de diagnóstico da patologia é, aproximadamente, aos 60 anos). A prevalência da doença está estimada em 300 por cada 100.000 habitantes.

A Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que cerca de 1,2 milhões de pessoas sofram da patologia na União Europeia, das quais 22 mil são portuguesas.

Sintomas frequentes são otremor em repouso, rigidez muscular, bradicinésia, instabilidade postural, redução da expressão facial e do pestanejar e postura inclinada.

Os sinais de alerta da doença de Parkinson


Fonte: Sapo
 

Offline 100nick

Re: Parkinson
« Responder #3 em: 11/04/2017, 09:14 »
 
Doença de Parkinson vai aumentar em Portugal com o envelhecimento

A doença de Parkinson, que já afeta quase 20 mil portugueses, vai aumentar com o envelhecimento da população, sendo a patologia neurodegenerativa mais prevalente a seguir ao Alzheimer, disse à agência Lusa a neurologista Cristina Januário.

 
"A incidência da doença é grande e temos dificuldade em ter estudos epidemiológicos em Portugal, mas fizemos um patrocinado pela Associação de Doentes de Parkinson e a prevalência estimada é de 180 por 100 mil habitantes", adiantou a especialista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).



Salientando que o Parkinson é "também uma doença do envelhecimento", a médica Cristina Januário alerta que a população portuguesa está a envelhecer, o que aumenta a sua prevalência.

Apesar de a doença ser progressiva e de ainda não se poder travar o seu curso, alguns doentes conseguem reunir os requisitos para se submeterem a uma terapêutica disponível desde 2002, que consiste no implante de um dispositivo médico que estimula núcleos específicos no cérebro.

Nos últimos anos, cerca de 900 doentes em Portugal recuperaram autonomia e mobilidade através daquela cirurgia inovadora, que trouxe melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes ao baixar as dosagens de medicação e ao reduzir os sintomas motores.

"A eficácia desta intervenção depende muito da seleção dos doentes, porque nem todos podem ser sujeitos à cirurgia, nem todos têm eficácia com esse tratamento. E depois há um acompanhamento no pós-operatório que é fundamental", considerou o neurologista Fradique Moreira, da consulta de estimulação cerebral profunda nos CHUC.

A cirurgia é normalmente feita a doentes com estádios avançados da doença, mas que tenham uma boa resposta à levodopa, fármaco que substitui o défice de dopamina, um neurotransmissor que deixa de ser fabricado em doentes de Parkinson.

De acordo com o especialista, existem três etapas fundamentais para o sucesso da cirurgia.

"A seleção criteriosa, saber o doente que temos à frente e gerir as suas expectativas, e o acompanhamento pós-operatório".

Para Cristina Januário, o grande objetivo da intervenção passa por baixar a dose de medicamentos que o doente toma, porque tem efeitos secundários, e reduzir os sintomas motores.

"Conseguimos dar uma boa qualidade de vida e melhorar os sintomas que já não estavam a ser controlados pela medicação. O doente fica com uma boa capacidade motora, mas a doença continua a progredir, pois é degenerativa e ainda não conseguimos travar o seu curso", observou.

Segundo Fradique Moreira, no acompanhamento pós-operatório é feita uma gestão entre a estimulação que é fornecida ao doente e a gestão também da medicação.

"Não se opera o doente e já está. O objetivo é estabelecer um circuito cerebral, de forma a estabelecer a aplicação de uma estimulação com determinada frequência", explicou o neurologista, salientando que é necessário ajustar e regular o aumento da estimulação e o decréscimo da medicação.

No CHUC, que realizada esta intervenção desde final de 2012, já foram operadas 42 doentes, numa média de cerca de um por mês, mas o objetivo é continuar a crescer.

Anualmente, a especialidade de doenças do movimento naquela unidade hospitalar realiza cerca de 2.600 consultas, sendo maioritariamente referentes à doença de Parkinson.

O grande desafio da doença, que afeta quase 20 mil portugueses, é descobrir o mecanismo que leva um grupo de neurónios a deixar de produzir a substância dopamina, considerou a neurologista Cristina Januário.

"O grande desafio passa, sobretudo, por entender qual o mecanismo que leva a que aqueles neurónios deixem de produzir a substância que deviam produzir, aí é que será a forma mais interessante de atuar", frisou a especialista do CHUC.

Na terça-feira, 11 de abril, assinala-se o Dia Mundial da doença, que atinge mais de uma em cada mil pessoas na Europa. É a data de nascimento do médico James Parkinson, o primeiro a descrever a doença faz precisamente 200 anos.


Fonte: noticias ao minuto
 

Online migel

Re: Parkinson
« Responder #4 em: 12/01/2019, 21:07 »
 


O primeiro medicamento do mundo que pode parar o mal de Parkinson

Por
Saber Viver Mais


A ciência descobriu um tratamento capaz de impedir a morte de células cerebrais em indivíduos que sofrem de Parkinson.

A pesquisa, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Queensland, tem financiamento parcial da fundação do ator Michael J. Fox, que tem a doença.

É a primeira do mundo, que impede a morte de células cerebrais nos portadores de Parkinson, em vez de somente controlar os sintomas.

Espera-se que os resultados em humanos sejam tão impressionantes quanto os testes em animais. A inflamação do cérebro que causa muito do dano progressivo na doença de Parkinson (DP) poderá ser interrompida tomando-se apenas uma única pílula por dia.
A pesquisa

O professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de Queensland, Trent Woodruff, disse que a pesquisa foi rapidamente bem-sucedida em descobrir “um fator-chave subjacente para a doença”, que serviu como um avanço na terapia.

Trata-se da pequena molécula MCC950, um composto que foi desenvolvido há 10 anos, mas que logo foi abandonado por uma empresa farmacêutica que não entendia bem a utilidade dele, levando a muitos erros de pesquisa.

Mas a descoberta da pesquisa na Universidade de Queensland ajudou os pesquisadores a identificar na molécula MCC950 uma possível solução para o mal de Parkinson.

Segundo o doutor Woodruff, a doença de Parkinson é especificamente caracterizada pela perda das células cerebrais que normalmente trabalham para produzir dopamina, uma substância química que auxilia o corpo na coordenação motora.

Portanto, a perda de dopamina é um problema, assim como a questão da inflamação crônica que ocorre quando a resposta do sistema imunológico de um indivíduo está defeituosa, resultando em uma grande quantidade de inflamação e danos cerebrais.

Funciona assim: a inflamação é ativada em nossas células por proteínas complexas chamadas inflamassomas. O doutor Woodruff e sua equipe descobriram que o sistema imunológico faz com que o inflamassoma NLRP3 seja ativado nos pacientes com Parkinson, com sinais dessa ativação sendo encontrados no cérebro e até mesmo no sangue.

Foi após essa descoberta milagrosa que Woodruff e sua equipe perceberam que quando a pequena molécula MCC950 é consumida, uma vez por dia, ela bloqueia a ativação de NLRP3 no cérebro e evita a perda de células cerebrais, resultando em uma função motora melhor.
Os testes

Tanto a Fundação Michael J. Fox para Parkinson Research quanto a Inflazome, uma empresa sediada na Irlanda, estão ansiosas para que os testes com seres humanos sejam iniciados o mais rápido possível.

O maior obstáculo, além do financiamento, é que o MCC950 saiu de uma patente. Isso significa que os pesquisadores tiveram que desenvolver variações do medicamento original por razões de propriedade intelectual.

Essas variações do medicamento estão sendo testadas atualmente e provam ser ainda mais eficazes, segundo o doutor Woodruff. Apesar do otimismo dos cientistas, só o tempo dirá se a droga realmente é eficaz e segura.


Fonte: https://www.sabervivermais.com/o-primeiro-medicamento-do-mundo-que-pode-parar-o-mal-de-parkinson/?fbclid=IwAR2bwpH9PTCGCx0S2NUtMljYePRVkaxG3yzViBj51srkn3VfaOmslJtre1U
 

Offline pantanal

Re: Parkinson
« Responder #5 em: 12/04/2022, 11:19 »
 
Doença de Parkinson afeta 18 mil portugueses. Conheça os fatores de risco e os sinais de alerta
Miguel Coelho
Médico/a

11 abr 2022 08:00

Leonor Guedes fala sobre Parkinson: “A terapêutica deve ser iniciada lentamente”
A causa da doença ainda não é conhecida, mas admite-se que resulta de uma combinação de fatores ambientais e genéticos. As explicações são do médico Miguel Coelho, neurologista no Hospital de Santa Maria.
Doença de Parkinson afeta 18 mil portugueses. Conheça os fatores de risco e os sinais de alerta


A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crónica e progressiva. É causada por uma diminuição da produção de dopamina, uma substância produzida pelo cérebro, que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo.

Havendo uma redução da produção de dopamina, o controlo motor do indivíduo está diminuído, ocasionando sinais e sintomas característicos como tremor em repouso, lentidão de movimentos e alterações da marcha, rigidez muscular e, anos depois, desequilíbrio.


A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, estimando-se que em Portugal existam cerca de 18 mil doentes.

A causa da doença ainda não é conhecida, mas admite-se que resulta de uma combinação de fatores ambientais e genéticos. Embora já sejam conhecidos alguns genes que favorecem o aparecimento da DP, ela não é por regra uma doença hereditária. O maior fator de risco para o aparecimento da doença de parkinson é o envelhecimento. A DP costuma desenvolver-se de forma lenta e progressiva geralmente a partir dos 55 anos de idade, embora em 10% dos casos surja antes dos 40 anos. Afeta ambos os sexos e é mais frequente nos europeus e norte-americanos do que nos asiáticos ou africanos.

O diagnóstico é clínico, pela história e exame médico do doente, não existindo nenhum exame complementar definitivo. É importante que o despiste da doença seja por isso realizado por um médico neurologista especialista em doenças do movimento.

O que é?

A Doença de Parkinson é uma doença crónica que afeta o sistema motor, ou seja, que envolve os movimentos corporais, levando a tremores, rigidez, lentificação dos movimentos corporais, instabilidade postural e alterações da marcha.

Como acontece?

A doença surge quando os neurónios (células nervosas) de uma determinada região cerebral, denominada substância nigra, morrem, sendo que, quando surgem os primeiros sintomas, já há perda de 70 a 80% destas células. Em condições normais, estas células produzem dopamina, um neurotransmissor que ajuda a transmitir mensagens entre as diversas áreas do cérebro que controlam o movimento corporal.

Assim, quando as células da substância negra morrem, os níveis de dopamina tornam-se anormalmente baixos, o que leva a dificuldades no controlo do tónus muscular e movimentos musculares, afectando, portanto, os músculos quer durante o repouso quer quando em actividade.

Sinais de alerta
Entre os principais sinais de alerta desta doença destacam-se sintomas como o tremor em repouso (mais frequentemente num dos braços), a lentidão de movimentos, a rigidez muscular, o andar com passos curtos, a diminuição do tamanho da letra, e a dificuldade na articulação da fala. Apesar dos sintomas mais conhecidos da doença serem motores, a DP manifesta-se também através de sinais como a depressão, ansiedade e alterações no sono.


Apesar de ser uma doença sem cura, existem várias opções de tratamento que são muito potentes a melhorar as queixas dos doentes. Estes tratamentos incluem a toma de comprimidos, injecção contínua de medicamentos através de uma bomba infusora, medicamentos administrados por um penso na pele, fisioterapia e tratamento neurocirúrgico.

Relativamente a esta última opção, nem todos os doentes podem ser submetidos a este tratamento. Os especialistas consideram que esta opção é adequada para os doentes que, apesar de terem uma terapêutica farmacológica optimizada, apresentam períodos do dia em que alternam entre ter o efeito da medicação (período on) e outros sem o efeito da medicação (períodos off), e em que estes os sintomas motores interferem de forma significativa com as actividades do dia-a-dia.


Continue  a lêr   https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/doenca-de-parkinson-afeta-18-mil-portugueses-que-doenca-e-esta
 

Online Nandito

Re: Parkinson
« Responder #6 em: 20/06/2022, 10:28 »
 
Parkinson. Cientistas descobrem medicamento seguro para humanos

20/06/22 08:22 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto


Fonte de imagem: © Shutterstock

Nova esperança!

Um grupo de investigadores dos Estados Unidos descobriu que um novo medicamento, designado DNL201, que pode inibir os sintomas de Parkinson, uma doença neurodegenerativa que afeta, sobretudo, o sistema motor, também é seguro para o uso em humanos.

Os cientistas administram o fármaco a 150 pessoas receberam durante 28 dias. Desses, 122 eram adultos saudáveis e 28 tinham Parkinson. O medicamento terá reduzido significativamente os níveis de enzimas LRRK2 – uma das responsáveis pela doença quando superproduzida – e não mostrou sinais de efeitos secundários.

Até agora, o fármaco só havia sido testado em animais, nos quais foram constatados alguns efeitos nocivos, mas também uma importante redução da produção exacerbada de LRRK2. Assim, para os investigadores, os resultados são promissores. No entanto, serão realizados mais estudos e testes clínicos para determinar se o medicamento também será capaz de retardar o Parkinson em humanos.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.





Fonte: noticiasaominuto.com                            Link: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2018595/parkinson-ha-um-novo-medicamento-seguro-para-humanos
"A justiça é o freio da humanidade."
 

Online Nandito

Re: Parkinson
« Responder #7 em: 08/09/2022, 16:28 »
 
Detetar Parkinson através do olfato? Sim, é possível!

08/09/22 08:20 ‧ Há 8 Horas por Notícias ao Minuto


Fonte de imagem: noticiasaominuto.com

Uma mulher identificou mudanças no odor do marido antes de este ter sido diagnosticado com a doença.

"Ele tinha um cheiro desagradável, especialmente nos ombros e no pescoço e o aspeto da pele dele também mudou", disse Joy Milne, de 72 anos, em entrevista à BBC. A mulher identificou alterações no cheiro do marido mais de uma década anos antes de este ter sido diagnosticado com Parkinson e que ajudou cientistas a desenvolver um teste que, embora não seja definitivo, pode ajudar a detetar a doença.

Um grupo de investigadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, está agora a trabalhar com Joy Milne no desenvolvimento de um teste para detetar Parkinson, que consiste numa amostra recolhida por uma zaragatoa esfregada na pele. Segundo os cientistas, tem uma eficácia de 95%.

Recorde-se que, atualmente, não existe nenhum teste de diagnóstico para a doença.






Fonte: noticiasaominuto.com                       Link: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2068976/detetar-parkinson-atraves-do-olfato-sim-e-possivel
"A justiça é o freio da humanidade."
 

Offline Raposa

Re: Parkinson
« Responder #8 em: 09/09/2024, 15:46 »
 
Parkinson: perturbações na saúde intestinal aumentam risco de contrair a doença

Saúde & Bem-Estar
9 Setembro 2024
Sandra M. Pinto

A investigação leva a cabo no Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, nos Estados Unidos, foi agora publicada na revista JAMA Network Open.

A saúde do intestino pode estar relacionada com o aumento do risco de de sofrer de Parkison. Quem o aforma é o estudo realizado pelo Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, nos Estados Unidos, e agora publicado na revista JAMA Network Open.

O estudo revela que «pessoas que sofreram anos no revestimento superior do trato gastrointestinal têm mais 76% de hipóteses de desenvolver a doença», avança a revista.

A investigação juntou 9.350 doentes (idade média de 52 anos) que foram submetidos a uma endoscopia, que analisa o esófago, o estômago e a primeira parte do intestino delgado.

«Em causa estavam alterações no tecido mole que reveste os canais e órgãos do corpo no sistema digestivo», revela a publicação.

«Agora sabemos que sintomas intestinais como estes anunciam um futuro diagnóstico de doença de Parkinson», revelou à Fox News Trisha Pasricha, gastroenterologista do Beth Israel Deaconess Medical Center.

«Dada a proeminência de problemas gastrointestinais precoces no Parkinson, há uma teoria que sugere que a patologia que causa o Parkinson pode surgir no trato gastrointestinal e chegar até ao cérebro».




Fonte: https://foreveryoung.sapo.pt/parkinson-perturbacoes-na-saude-intestinal-aumentam-risco-de-contrair-a-doenca/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Parkinson
« Responder #9 em: 02/04/2025, 16:02 »
 
Parkinson. Novo medicamento para tratar doentes em Portugal

MadreMedia
2 abr 2025 12:06




A BIAL, empresa biofarmacêutica centenária focada na inovação, anunciou hoje o lançamento em Portugal e em Espanha do KYNMOBI® (cloridrato de apomorfina), a primeira e única película sublingual, para o tratamento on-demand dos episódios OFF em doentes adultos com doença de Parkinson.

Em Portugal estima-se que a doença de Parkinson possa afetar cerca de 20 mil pessoas e em Espanha 160.000, e todas elas vão experienciar, em algum momento, episódios OFF. Estes episódios ocorrem quando a medicação se torna insuficiente ao longo do dia, levando ao reaparecimento de sintomas, que podem ser motores (como rigidez, tremor e dificuldade de locomoção) ou não-motores, impactando as atividades diárias e afetando a sua autonomia, bem como o seu bem-estar. Neste contexto, os tratamentos on-demand (que o doente pode utilizar de forma intermitente, de acordo com a sua necessidade), como complemento da medicação antiparkinsónica habitual, são essenciais. Este tipo de terapêuticas on-demand promovem o alívio rápido destes sintomas, podendo contribuir para melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Joaquim Ferreira, Professor de Neurologia e Farmacologia Clínica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, refere que “apesar dos contínuos avanços no tratamento da doença de Parkinson, ainda não é possível garantir que os doentes com flutuações motoras não apresentem momentos de bloqueio (OFF). Desta forma, a disponibilização de um medicamento de fácil administração, que permita melhorar os doentes rapidamente (ON), é de fundamental importância. Aguardamos assim com grande expectativa a chegada deste novo medicamento, que oferecerá aos doentes mais autonomia e independência na gestão da sua doença.”

Cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com a doença de Parkinson. Esta é a doença neurológica com maior crescimento, estimando-se que a sua prevalência possa duplicar até ao ano de 2050.







Fonte: 24.sapo.pt                    Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/parkinson-novo-medicamento-para-tratar-doentes-em-portugal?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Online Nandito

Re: Parkinson
« Responder #10 em: 10/04/2025, 11:38 »
 
Estudo destaca que mulheres são “frequentemente subdiagnosticadas” na doença de Parkinson

J.M.A
10 abr 2025 11:29



Freepik

“As diferenças de sexo e género na doença de Parkinson têm um impacto significativo na progressão da doença, na resposta aos tratamentos e na qualidade de vida dos pacientes”. Estas são algumas das conclusões de um estudo “que contou com a participação de investigadores da Egas Moniz School of Health & Science.

"O estudo 'Using a sex- and gender-informed lens to enhance care in Parkinson’s disease', reforça a necessidade de uma abordagem personalizada no tratamento da doença, especialmente no que diz respeito às mulheres, que enfrentam desafios específicos muitas vezes negligenciados", lemos em comunicado emitido pelo Egas Moniz School of Health & Science.

A investigação revela que as mulheres com Parkinson apresentam um início de sintomas motores mais tardio, sendo mais propensas a desenvolver uma variante da doença dominada por tremores. Além disso, têm um risco aumentado de desenvolver discinesias - movimentos involuntários e descontrolados - induzidas por levodopa e de experimentar uma progressão mais rápida dos sintomas. Foi também observado que fatores hormonais, como a menopausa e a exposição à terapia de reposição hormonal, desempenham um papel relevante na doença, embora ainda haja incerteza sobre o seu impacto na progressão e na gravidade dos sintomas.

O estudo destaca o impacto psicossocial da doença, referindo que as mulheres são frequentemente subdiagnosticadas e enfrentam maiores dificuldades no acesso a tratamentos especializados. O estigma e as expectativas de género contribuem para um atraso na procura de ajuda médica, prejudicando o bem-estar e a qualidade de vida das doentes.

“Os resultados evidenciam a necessidade de desenvolver estratégias de saúde adaptadas ao género para garantir que as mulheres com Parkinson recebem um acompanhamento médico adequado e eficaz. Isto inclui desde ajustes na medicação até à criação de programas de apoio específicos”, afirma Josefa Domingos, investigadora e professora na Egas Moniz School of Health & Science.

Os investigadores concluem que é essencial que as diferenças de sexo e género sejam tidas em conta no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e na formulação de políticas de saúde pública. Além disso, reforçam a necessidade de maior formação para profissionais de saúde, de forma a garantir um atendimento mais equitativo e eficaz a todos os pacientes com Parkinson.

A Egas Moniz School of Health & Science desenvolve e participa em projetos como o Programa de treino em trampolins para prevenção de quedas (Bounce Back); Jumpyard, o BOUNCE o programa de treino de escalada para Parkinson (Climb-On); o programa de treino de Boxe (Punching Back Parkinson); programa de reeducação da escrita (Handwriting rehabilitation for Parkinson) e o NUTRISPARK, que visam compreender e intervir em diferentes aspetos motores e não motores relacionados com a da doença.

Aquela instituição participa em iniciativas como o InflamaSPark, que investiga biomarcadores intestinais para a identificação precoce da condição, e o GutSPark, que estuda a relação entre a microbiota e a saúde neurológica.







Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/estudo-destaca-que-mulheres-sao-frequentemente-subdiagnosticadas-na-doenca-de-parkinson?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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