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..:: Deficiente-Forum - Temas da Actualidade ::.. Responsável: Nandito => Bem - Estar, Saude e Qualidade de Vida => Tipos de Doenças => Tópico iniciado por: migel em 31/03/2010, 15:07

Título: Cancro da mama
Enviado por: migel em 31/03/2010, 15:07
Crioterapia mostra-se promissora contra cancro da próstata e mama  
 (http://www.anossavoz.com/fotos/crioterapia.jpg)
As biopsias realizadas após o procedimento de crioterapia tiveram resultados negativos, pelo que as mulheres não tiveram que ser submetidas a cirurgia de ablação mamária.

A crioterapia para congelamento e destruição de tumores malignos da próstata e da mama foi utilizada com sucesso em dois estudos, que foram apresentados na reunião anual da Society of Interventional Radiology, realizada na Flórida, EUA.
A crioterapia já tinha sido utilizada no passado em diferentes situações oncológicas. No entanto, estes dois estudos foram inovadores dado que utilizaram múltiplas sondas, pequenas agulhas que foram introduzidas através da pele, para a libertação de um gás gelado que destruiu as células tumorais. Este procedimento foi guiado através de uma ressonância magnética.
Um dos estudos, realizado por investigadores da Mayo Clinic, no Minnesota, EUA, envolveu a participação de quatro pacientes com recorrência de cancro após a remoção da próstata. Todos eles tinham sido submetidos a radioterapia.
O estudo revelou que a crioblação, técnica que utiliza temperaturas muito baixas para destruir os tumores, a qual foi utilizada em dois dos pacientes, obteve sucesso.
O outro estudo, desenvolvido por investigadores da Karmanos Cancer Institute e da Wayne State University, em Detroit, EUA, envolveu a participação de 13 mulheres que tinham recusado a cirurgia para remoção dos tumores mamários.
As biopsias realizadas após o procedimento de crioterapia tiveram resultados negativos , pelo que as mulheres não tiveram que ser submetidas a cirurgia de ablação mamária.
Os investigadores revelaram que as dificuldades sentidas no passado com este tipo de terapia foram agora ultrapassadas através da utilização de múltiplas sondas e do auxílio da ressonância, que permitiu uma maior precisão na execução do procedimento.

Fonte:Correio dos Açores

Título: Descoberto mecanismo que pode combater reincidência do cancro da mama
Enviado por: Sininho em 17/05/2010, 23:27

Investigação de cientistas portugueses publicada na «Human Molecular Genetics»

(http://www.cienciahoje.pt/files/42/42620.jpg)
Reincidência dos tumores acontece geralmente ao fim de alguns anos

Uma equipa de investigadores liderada pelo açoriano André Albergaria descobriu o mecanismo que permite às células, em determinadas condições, reagir ao tratamento contra o cancro da mama, abrindo uma nova oportunidade para o combate à reincidência do tumor.

A investigação, realizada no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) com base em análises a doentes do Hospital de Ponta Delgada, foi publicada na última edição da revista "Human Molecular Genetics".

Em causa está o facto de 25 por cento das mulheres com tumores da mama dependentes de estrogénio apresentarem reincidência da doença depois de cinco anos de tratamento com terapia endócrina. O tratamento inicial permite reduzir o tumor, o que possibilita a sua extracção ao fim de um ano, prosseguindo depois para evitar a reincidência. No entanto, em alguns casos, esta acaba por acontecer ao fim de vários anos.

“Já não se trata do tumor primário, que foi extraído por cirurgia, mas um que aparece noutro local do corpo”, salientou André Albergaria, em declarações à Lusa, frisando que foram estes casos de reincidência que originaram a investigação.

Os cientistas estavam intrigados com o que “leva as células do tumor, ao fim de cinco anos de tratamento, a começar outra vez a invadir o corpo e a criar metástases”. De acordo com o investigador, “a célula adapta-se ao tratamento, resiste à droga e cria novas vias de sobrevivência”, sendo que o que descobriram foi esse mecanismo de adaptação e a capacidade de a célula reagir ao tratamento.

O estudo avaliou duas centenas de doentes tratadas, na sua maioria, no Hospital do Divino Espírito Santo
O estudo envolveu a análise de duas centenas de casos, a maioria dos quais doentes do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nos Açores. A investigação permitiu identificar o fármaco antiestrogénico que pode desencadear o mecanismo que activa o gene denominado ‘P-Caderina’, responsável pela célula se tornar mais invasiva.

André Albergaria frisou, no entanto, que não estão em causa as terapias, que “são eficazes”, salientando que “o fármaco em causa faz activar genes muito importantes para combater o cancro”. Nesse sentido, os investigadores pretendem agora identificar os efeitos secundários para conseguir controlar a doença.

“Não podemos evitar que os genes sejam activados, mas podemos actuar sobre eles”, afirmou André Albergaria. Por essa razão, o próximo passo da investigação pretende determinar “se a reincidência apenas depende deste gene e se, bloqueando este gene, pode ser novamente controlada”. O investigador açoriano acredita que assim poderá vir a abrir-se uma janela para uma nova fórmula de tratamento para doentes com terapia endócrina.


in cienciahoje.pt
Título: Vacina para o cancro da mama apresenta bons resultados em testes animais
Enviado por: Sininho em 01/06/2010, 21:45

Estudo foi publicado na Nature Medicine

(http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:GA2MqHvAp5BJ9M:http://1.bp.blogspot.com/_N02_M5vYq4c/SbqZFfVnLeI/AAAAAAAAACQ/4aMRlaHNOXY/s400/cancro-da-mama.jpg) 

Investigadores americanos dizem ter desenvolvido uma vacina que impediu o desenvolvimento do cancro da mama em ratos. No entanto, advertem para o facto de serem precisos vários anos até que esta esteja disponível para o público.

Vincent Tuohy, do Cleveland Clinic Learner Research Institute, explicou que a vacina age numa proteína encontrada na maioria dos tumores da mama. "Acreditamos que esta vacina será usada no futuro para prevenir o cancro da mama em mulheres adultas”, referiu, acrescentando que “se funcionar em humanos da mesma forma como actuou em ratos, vai ser monumental".


Na investigação foram utilizados ratos com grande probabilidade genética de desenvolver cancro da mama. A metade deles foi administrada uma vacina com a-lactalbumina – que actuou contra o cancro –, sendo que os restantes animais foram vacinados com uma substância que não continha essa proteína. Foi assim verificado que nenhum dos ratos vacinados com a-lactalbumina desenvolveu cancro da mama, ao contrário de todos os outros, que apresentaram a doença.

Até hoje, nos Estados Unidos foram aprovadas duas vacinas para a prevenção do cancro: do colo do útero e do fígado. Contudo, estas actuam em vírus - o vírus do papiloma humano e da hepatite B (HBV) - e não na formação do cancro em si.

Tendo em conta que as doenças oncológicas resultam de um crescimento desordenado de células do corpo, ao contrário dos vírus, não são reconhecidas pelo organismo como invasoras ou corpos estranhos. Como tal, há grandes dificuldades em criar uma vacina preventiva para este tipo de patologias.Além disso, uma vez que este estudo ainda está em fase inicial, são necessários novos testes em grande escala para verificar se esta vacina seria segura e efectiva em humanos.

in cienciahoje.pt
Título: Baixar níveis de estrogénio traz esperanças no tratamento do cancro da mama
Enviado por: migel em 21/06/2010, 16:21
Baixar níveis de estrogénio traz esperanças no tratamento do cancro da mama

 (http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)

A conclusão desta investigação, liderada por Julie A. Margenthaler, da Washington University School of Medicine, em St. Louis, EUA, baseia-se na análise de um estudo nacional realizado em 118 hospitais daquele país.

A administração de fármacos para baixar os níveis de estrogénio em mulheres com cancro da mama antes de serem submetidas a cirurgia melhora as possibilidades de poderem realizar tumorectomia com conservação da mama, em vez da mastectomia total, aponta um estudo divulgado no encontro anual da American Society of Clinical Oncology.
A conclusão desta investigação, liderada por Julie A. Margenthaler, da Washington University School of Medicine, em St. Louis, EUA, baseia-se na análise de um estudo nacional realizado em 118 hospitais daquele país.
A investigação centrou-se em mulheres pós-menopáusicas diagnosticadas com cancro da mama de tipo receptor de estrogénio positivo (ER +) que estavam na fase II ou III, ou seja, cujos tumores tinham 2,54 cm ou mais de tamanho e se tinham estendido aos gânglios linfáticos da axila.
O cancro da mama ER + é a forma mais comum da doença.
As 352 mulheres que participaram no estudo foram monitorizadas durante o crescimento do tumor antes e depois de serem sinalizadas para um tratamento de 16 semanas com inibidores da aromatase, que actuam por inibição da conversão dos androgénios em estrogénios nos tecidos periféricos. O estrogénio estimula o crescimento dos tumores ER +.
No início do estudo, as mulheres foram avaliadas e divididas em 3 grupos: "marginal", o que significava que reuniam os requisitos para uma tumorectomia de conservação da mama, mas que, como resultado, desfiguraria a aparência do seio ou requereria várias intervenções para a sua reconstrução; "só mastectomia", o que significava que não se considerava possível uma tumorectomia; e "inoperável", o que significava que os médicos não acreditavam que a mastectomia eliminaria o cancro por completo.
Depois de quatro meses de terapia para reduzir os níveis de estrogénio, a equipa de investigadores verificou que 82% das mulheres pertencentes ao grupo "marginal" podiam ser submetidas à cirurgia de conservação da mama. Mais de metade das mulheres classificadas no grupo "só mastectomia" puderam optar por tumorectomia. Também surpreendente foi o facto de 75% das que tinham sido consideradas como "inoperáveis" puderem ser submetidas a uma cirurgia de conservação da mama.

Fonte:Correio dos Açores

Título: Mulheres associam produtos de limpeza a maior risco de cancro da mama
Enviado por: Figueira em 05/08/2010, 15:36
Mulheres associam produtos de limpeza a maior risco de cancro da mama
(http://www.anossavoz.com/fotos/limpeza.jpg)
O uso de desoderizantes do ar e produtos contra o mofo e o bolor foram particularmente associados a um risco aumentado de ter a doença.

As mulheres que relatam um maior uso de produtos de limpeza parecem correr um maior risco de desenvolver cancro da mama do que aquelas que dizem fazer uma utilização moderada desse tipo de produtos, avança um estudo publicado na revista "Environmental Health".
Para o estudo, investigadores do Silent Spring Institute, nos EUA, entrevistaram por telefone 787 mulheres diagnosticadas com cancro da mama e 721 sem a doença. As perguntas incidiram sobre o uso de produtos de limpeza, desodorizantes do ar e repelentes de insectos.
De acordo com os autores, liderados por Julia Brody, as mulheres que relataram um maior uso combinado de produtos de limpeza apresentaram o dobro do risco de ter a doença, comparadas com as que diziam fazer uma menor utilização destes produtos. O uso de desodorizantes do ar e produtos contra o mofo e o bolor foram particularmente associados a um risco aumentado de ter a doença.
"Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo publicado sobre o uso de produtos de limpeza e o risco de cancro da mama", disse a líder da investigação, em comunicado de imprensa difundido pela EurekAlert.
Contudo, os cientistas alertam para o facto de este tipo de estudo - baseado na opinião dos doentes - poder trazer dados pouco credíveis, uma vez que, por exemplo, as recém-diagnosticadas com cancro da mama podem ser induzidas pelas perguntas sobre os químicos domésticos a encontrar um responsável imediato para o aparecimento da sua doença.
A mesma equipa de investigadores está agora a medir a qualidade do ar da casa das mulheres para determinar se há compostos que podem ser prejudiciais para a saúde.

Fonte:Correio dos Açores
Título: Caminhada e regata contra cancro da mama hoje em Lisboa
Enviado por: migel em 12/09/2010, 11:35
Cancro
Caminhada e regata contra cancro da mama hoje em Lisboa



O rio Tejo recebe hoje uma Regata contra o Cancro da Mama, que acompanhará uma caminhada que se realiza anualmente desde 2004 e já conseguiu reunir 2,1 milhões de euros para ajudar na luta contra esta doença
 
(http://sol.sapo.pt/Storage/ng1127378.jpg)

«É uma caminhada que iniciámos em 2004 para apoiar a luta contra o cancro da mama. Até hoje conseguimos mobilizar cerca de 2,1 milhões de euros que devolvemos à sociedade sob a forma de mamógrafos digitais. Esta caminhada vai ter um percurso de cinco quilómetros e de seguida faremos uma regata também solidária com essa luta contra o cancro da mama», disse à agência Lusa o presidente da Avon Cosméticos, empresa que promove a iniciativa, Vladimiro Martins.

Desde a realização da primeira caminhada, a Avon já entregou cinco mamógrafos digitais a instituições públicas de saúde: IPO de Lisboa, Hospital da Universidade de Coimbra, IPO do Porto, Hospital de Ponta Delgada e Hospital Central do Funchal. No final da caminhada de hoje será entregue o sexto, ao Hospital do Barlavento Algarvio.

«Desde o início perguntámos ao IPO de Lisboa qual era a melhor forma de colaborar nesta luta contra o cancro da mama. Aquilo que nos foi dito é que a melhor forma de combater esta doença é a informação e a prevenção», referiu Vladimiro Martins.

Este ano, pela primeira vez, a inscrição na caminhada é paga.

O valor da inscrição, dez euros, reverte na totalidade a favor da luta contra o cancro da mama.

A caminhada inicia-se às 10h na Doca de Alcântara e termina junto aos jardins da Torre de Belém, em Lisboa.

Lusa / SOL





Título: Rastreio de Cancro da Mama na Guarda até Janeiro de 2011
Enviado por: migel em 23/09/2010, 21:43
Rastreio de Cancro da Mama na Guarda até Janeiro de 2011


O exame é gratuito e pode salvar a vida.
A partir do dia 24 de Setembro uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde da Guarda até meados do mês de Janeiro de 2011. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a quinta-feira, das 9h às 18h30m e, sextas-feiras das 9h às 12h30m e das 14h às 17h.
As mulheres inscritas no Centro Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.
Para marcações ou informações adicionais, deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone (239 487 495/6) ou do e-mail (rcmama.nrc@ligacontracancro.pt). O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Rastreio de Cancro da Mama em Penacova até meados de Novembro
Enviado por: Sininho em 27/09/2010, 15:32
Rastreio de Cancro da Mama em Penacova até meados de Novembro

(http://thumbs.sapo.pt/?W=260&H=195&pic=http://imgs.sapo.pt/saude2010/uploads/images/cancro%20mama.jpg)

O exame é gratuito e pode salvar a vida.
A partir do dia 28 de Setembro uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde de Penacova até meados do mês de Novembro. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h.

As mulheres inscritas no centro de saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.

Para marcações ou informações adicionais, deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail: rcmama.nrc@ligacontracancro.pt.

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.


SAPO.PT
Título: Outubro, mês de Luta Contra o Cancro da Mama
Enviado por: migel em 01/10/2010, 10:50
Outubro, mês de Luta Contra o Cancro da Mama

(http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)

Associação Laço dinamiza iniciativas para assinalar o mês da Luta Contra o Cancro da Mama.

No próximo mês de Outubro, muitos são os projectos aos quais a Associação Laço se vai associar, estando assim a promover o apoio a uma causa que move esta Associação, que assinala 10 anos de actividade em Portugal e que conta já com mais de 3.000.000 milhões de euros de donativos aplicados na luta contra o cancro da mama.

No dia 12 de Outubro, chegará às lojas a nova colecção da Women’secret, que pelo 3º ano se associa ao projecto Fashion Targets Breast Cancer. Junte-se às várias figuras públicas que vão participar nesta terceira edição.

Pela primeira vez em Portugal, vai ser lançado um livro que vem dar resposta a muitas questões que surgem quando uma mulher, uma amiga, um familiar é diagnosticado com cancro da mama. Cancro da Mama: Respostas sempre à mão, editado pela Lidel, Edições Técnicas, é lançado no dia 26 de Outubro, na Fnac do Colombo, contando com a presença de Simone de Oliveira, que escreveu o prefácio.

A todas as farmácias e superfícies comerciais chega uma nova campanha da Palmer’s. Este ano ao adquirir a edição especial da loção hidratante Palmer’s com Manteiga de Cacau ou o DermoSanol Creme Gordo, estará a contribuir para esta causa!

Se está a pensar recorrer a uma consultora de imagem saiba que a Colour Me Beautiful está a apoiar esta causa. Visite a Colour Me Beautiful durante o mês de Outubro e estará a apoiar a Associação Laço.

No dia 14 de Outubro realizar-se-á no Estoril Golfe um torneio solidário que reverterá a favor da Associação Laço.

Não perca ainda os novos conteúdos no site www.laco.pt, e o lançamento de um kit para as escolas, no âmbito do programa Laços na Comunidade, que incluem a lista dos muitos projectos previstos para o mês de Outubro.

Apoie estas iniciativas! Apoie esta causa! Junte-se à Associação Laço!




Fonte:Sapo

Título: Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Enviado por: migel em 29/10/2010, 18:34
Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama    
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/Rastreios.jpg)

Rastreios gratuitos alertam para doença

O Hospital de Braga promove, no âmbito do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, rastreios gratuitos para as colaboradoras do hospital, no dia 30 de Outubro, entre as 9h e as 20h.
O rastreio é dirigido a todas as funcionárias e voluntárias do Hospital de Braga com idade compreendida entre os 40 e 69 anos. Durante o rastreio, todas as utentes poderão ter uma sessão individualizada de esclarecimento sobre o auto-exame da mama, que terá o acompanhamento de uma Técnica de Radiologia.
No mesmo dia vai realizar-se uma marcha pelas ruas da cidade de Braga, com partida marcada para as 10h, na praça do Pópulo estando toda a população convidada a participar neste desfile de solidariedade.
Esta iniciativa tem como objectivo alertar para as necessidades preventivas relacionadas com o cancro da mama e manifestar apoio às pessoas que sofrem ou sofreram desta patologia, bem como familiares e amigos.
Os participantes devem comparecer no local indicado vestindo uma t-shirt cor-de-rosa ou branca. Serão distribuídos laços cor-de-rosa para usar ao peito durante a marcha. Na efeméride será também divulgada informação relacionada com a prevenção do cancro da mama. Para participar na marcha não é necessária inscrição.
O evento realiza-se em parceria com o Movimento Vencer e Viver, constituído por mulheres que sofrem ou já sofreram desta patologia e que, em regime de voluntariado, ajudam outras a viver e combater a doença.

Fonte:LPM Comunicações

Título: Cancro da mama está a aumentar
Enviado por: migel em 31/10/2010, 10:12
Cancro da mama está a aumentar
Dia Nacional de Prevenção visa alertar para a necessidadede apostar em rastreios sistemáticos



O cancro da mama tem aumentado e causa 1800 mortes por ano em Portugal. No Dia Nacional de Prevenção da doença, a Liga Portuguesa Contra o Cancro deixa um alerta: realizar rastreios correctos pode reduzir a mortalidade em 30% em cinco a dez anos.

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso, acredita que para diminuir a mortalidade por cancro da mama é indispensável desenvolver a prevenção e apostar no diagnóstico precoce.

"Para melhorar e para diminuir a mortalidade, temos de apostar na prevenção primária e secundária". Seria possível reduzir em "30% a mortalidade do cancro da mama" nos próximos cinco a dez anos se "os rastreios forem bem feitos", correspondendo às regras da União Europeia, explicou Vítor Veloso, em declarações à Lusa.

"Tem havido um aumento da incidência. Temos quatro mil novos casos" de cancro de mama por ano, com 1800 mortes. Ainda não chegamos a um patamar ideal", referiu o dirigente, acrescentando que "ainda há um pequeno aumento do número de mortes". No entanto, se se conseguir "levar para a frente, até ao fim, o rastreio, esse patamar vai diminuir e a mortalidade vai descer com certeza".

Os conselhos para as mulheres passam por fazer visitas médicas atempadamente, de seis em seis meses, sobretudo a partir dos 35 ou 40 anos, e fazer sistematicamente palpação.

Para o especialista, é importante a adesão a um tipo de diagnóstico precoce, através dos médicos de família ou dos médicos particulares, fazendo mamografias e ecografias quando necessário.

Vítor Veloso defendeu o rastreio de forma massiva e referiu que, actualmente, só a região Centro tem total cobertura, ou seja, "todas as mulheres têm a possibilidade gratuita de fazer mamografias". O Norte e o Sul do país estão a caminhar nesse sentido e o responsável da liga espera que, "dentro de dois anos, toda a população nacional esteja coberta".

Acerca das medidas de contenção da despesa pública avançadas pelo Governo, Vítor Veloso disse ser "contra cortes desnecessários" na saúde. "Há cortes necessários, há gastos supérfluos, mas em relação à prevenção primária e à prevenção secundária do cancro, entendo que deve ser uma prioridade de qualquer Governo, independentemente da situação económica e financeira", salientou.

O Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama visa "chamar a atenção da população e lembrar que o cancro da mama continua a ser o que tem maior incidência e aquele que causa maior número de mortes nas mulheres", explica o presidente da liga.

Entre as iniciativas promovidas por diversas entidades, destaca-se o projecto "Rosa, Esperança". Ontem, deixou de ser apenas um grupo de teatro composto por mulheres que viveram um cancro, para passar a ser também um vinho, cujas receitas reverterão para a sensibilização contra a doença.

Título: 75 novos casos de cancro da mama
Enviado por: migel em 02/11/2010, 15:14
75 novos casos de cancro da mama
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)

18 mil mulheres já abrangidas pelo rastreio, 1700 foram submetidas a consultas da especialidade.

O rastreio do cancro da mama que os serviços de saúde têm em curso nos Açores detectou 75 casos da doença, encaminhados para tratamento, anunciou ontem o secretário regional da Saúde.
Na inauguração de uma nova unidade de rastreio do cancro da mama em Angra do Heroísmo, Miguel Correia revelou também que das 18 mil mulheres já abrangidas pelo rastreio, 1700 foram submetidas a consultas da especialidade.
Além de referir que os serviços de saúde da Região se preparam para avançar com uma "segunda volta" do rastreio do cancro da mama, o governante disse decorrer, desde Abril do corrente ano, o rastreio de cancro do colo do útero, estinado a cerca de 75 mil mulheres com idades entre os 25 e os 64 anos.
Em todas as unidades de saúde dos Açores, 5 mil mulheres jáfizeram citologias de rastreio, revelou, adiantando estar em preparação o rastreio regional do cancro do cólon que abrangerá toda a população das ilhas com idades entre os 50 e 70 anos (cerca de 50 mil pessoas).
Paralelamente, o responsável pela tutela da Saúde na Região revelou que vão ser dadas orientações para que sejam reportadas, periodicamente, as condições e a estatística de utilização dos equipamentos disponíveis no Serviço Regional de Saúde.
Miguel Correia disse que assim se pretende saber, trimestralmente, quantas ecografias, TAC, ressonâncias magnéticas e análises são feitas nos equipamentos que existem nos hospitais e nos centros de saúde.
Assim, conseguir-se-á afectar equipamentos com pouca utilização a unidades de saúde que de facto deles necessitem, o que promoverá a "racionalização do investimento", enfatizou o governante.
Pretende-se, de igual modo, esgotar todos os recursos, antes dese recorrer ao sector privado, completou o secretário regional da Saúde.




Fonte:Açoriano Oriental


Título: Balanço positivo no Mês de Prevenção do Cancro da Mama
Enviado por: migel em 22/12/2010, 18:13
Balanço positivo no Mês de Prevenção do Cancro da Mama
 
Mais de 4 mil pessoas aderiram às iniciativas da Liga Portuguesa Contra o Cancro no mês de Outubro
[float=left](http://www.anossavoz.com/fotos/cancro%20da%20mama.jpg)[/float]No âmbito do Mês de Prevenção do Cancro da Mama, o Movimento Vencer e Viver (MVV) do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) desenvolveu várias iniciativas, com o objectivo de sensibilizar a comunidade para a prevenção e detecção precoce do cancro da mama. O resultado foi positivo: mais de quatro mil pessoas participaram nas várias acções e foram angariados mais de 15.000 euros. Este montante será investido em futuras acções de educação para a saúde, prevenção e detecção precoce do cancro da mama.
No passado dia 24 de Outubro, o MVV do Núcleo Regional do Centro da LPCC organizou o PINKFASHION, um desfile de moda, que teve por objectivo sensibilizar para a prevenção e detecção precoce do cancro da mama. Este desfile, que decorreu no Convento de Sandelgas, em Coimbra, envolveu 32 manequins entre os sete e os 60 anos, coordenados pela ex-modelo Maria João Baginha. O relações públicas Rui Terra e a actriz Susana Jordão foram os apresentadores do evento, onde foram apresentados modelos de três lojas de roupa de Coimbra: Quina Lopez, Junior's e The Gang. A animação deste evento esteve a cargo da Escola de Dança do Colégio Rainha Santa Isabel de Coimbra que fez a abertura e encerramento do desfile. Parte da receita angariada com a venda destas peças de roupa reverterá a favor da LPCC.
No dia 6 de Novembro, pelas 15h, decorreu em simultâneo nas cidades de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu a Caminhada "Pequenos Passos, Grandes Gestos”. Esta iniciativa inédita em Portugal juntou aproximadamente 3.000 pessoas que, através de pequenos passos quiseram contribuir com um grande gesto solidário em prol da prevenção do cancro da mama. Esta caminhada contou com a colaboração de diversas entidades locais, bem como a participação de grupos de animação que contribuíram para o sucesso da primeira edição.
Também no dia 6 de Novembro, a extensão da Covilhã do Movimento Vencer e Viver realizou um Sarau Cultural "Fortes Razões fazem Fortes Acções", às 21h, no Teatro Cine da Covilhã. Esta iniciativa contou com a participação de aproximadamente 700 pessoas que assistiram à actuação de vários grupos locais de dança e canto. A entrada teve o valor simbólico de 3 euros, que reverteu integralmente para o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Além disso, durante este mês de Prevenção do Cancro da Mama, outras entidades juntaram-se ao MVV angariando fundos que serão investidos em acções de prevenção e diagnóstico precoce. Entre elas, conta-se o Ginásio Curves de Coimbra que, ao longo de todo o mês de Outubro, fez reverter parte do valor de inscrição de cada cliente para a LPCC.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Vitamina D e sol podem reduzir nível de risco de cancro da mama
Enviado por: migel em 28/12/2010, 20:56
Vitamina D e sol podem reduzir nível de risco de cancro da mama   
 
O segundo tipo de cancro mais frequente no mundo, o cancro da mama é o mais comum entre as mulheres.
[float=left](http://www.anossavoz.com/fotos/sol.jpg)[/float]O segundo tipo de cancro mais frequente no mundo, o cancro da mama é o mais comum entre as mulheres. E, de acordo com uma pesquisa francesa, uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar (que também produz vitamina D) pode reduzir o risco da doença.
Cientistas do Centro de Investigação em Epidemiologia e Saúde da População acompanharam 67.721 pessoas do sexo feminino entre 41 e 72 anos ao longo de uma década. Suas dietas e os níveis de raios ultravioletas de onde viviam foram levados em consideração. Até o fim do período de análise, 2871 desenvolveram a patologia.
A equipa constatou que habitar regiões com maiores níveis de raios UV está associado a uma probabilidade menor (de quase 10%) de ter o problema em comparação com quem está em locais com taxas menores de UV. Mas o maior efeito protetor foi observado na associação de elevada radiação ultravioleta e mais consumo de vitamina D (alimentos ou suplementos). As chances são até menores. Dieta rica em vitamina D, mas sem sol, não trouxe benefícios.
O pesquisador Pierre Engel disse ao jornal Daily Mail que é importante lembrar do crescimento do risco de cancro de pele de pele ao mencionar o sol. Mas afirmou que acredita que o que o aumento dos níveis de vitamina D por exposição razoável ao sol (tomando as precauções necessárias) e alimentos específicos deva ser incentivado.
Vários testes sugerem que a vitamina D possa ter uma série de efeitos anti-cancro, como retardar a propagação das células doentes. O levantamento mostrou que cerca de 45% da vitamina D referente à alimentação das voluntárias veio de peixes e frutos do mar, 16% de ovos, 11% de produtos lácteos, 10% de óleos e margarinas, e 6% de bolos.



Fonte:Correio dos Açores


Título: IGNORAR O CANCRO DA MAMA É IGNORAR AQUELES DE QUEM GOSTA
Enviado por: migel em 06/01/2011, 21:15
IGNORAR O CANCRO DA MAMA É IGNORAR AQUELES DE QUEM GOSTA
 
Esta doença não afecta apenas a vida de uma mulher, mas a de todos os que a rodeiam. Por si, mas também por eles, visite regularmente o seu médico faça a mamografia ou compareça ao rastreio. Porque o diagnóstico precoce pode salvar-lhe a vida
[float=left](http://www.anossavoz.com/fotos/cancro.jpg)[/float]Nos meses de Janeiro e Fevereiro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) relança a campanha de prevenção do cancro da mama na televisão, publicidade em autocarros, e em mupis. "Ignorar o cancro da mama é ignorar aqueles de quem gosta" é a mensagem-chave desta sensibilização, sob o mote "Tempo de Viver", que tem dois públicos-alvo: as mulheres mais jovens e as mais velhas, e pretende alertar para a importância do diagnóstico precoce do cancro da mama, através da ida regular ao médico e da realização da mamografia.

"Com esta campanha de sensibilização, pretendemos acabar com a inércia na ida ao médico e alertar para a realização de mamografias com um intervalo de tempo regular (habitualmente de 2 em 2 anos), que funcionam como diagnóstico precoce, que podem reduzir os números negativos, associados a mortes e mastectomias", explica Carlos de Oliveira, presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

No mês de Janeiro, a campanha está visível em autocarros de circulação nacional (12 no Porto, 4 em Lisboa e 4 em Braga), bem como em cerca de 1.000 mupis espalhados por Lisboa, Porto e Braga, através da rede da MOP. No mês de Fevereiro, a campanha circulará em 10 rectaguardas dos autocarros da cidade do Porto, na mini rede de Metro do Porto (com 100 faces) e poderá ser revisto o spot publicitário "Indiferença", de 30 segundos, na RTP durante a segunda semana do mês.

"A campanha também procura estimular as mulheres, com mais de 45 anos, a participarem no rastreio do cancro da mama, quando são convocadas. A Liga é responsável por este rastreio em Portugal Continental e importa destacar as mais recentes conquistas: o rastreio no Distrito do Porto iniciou-se em 2009, no Distrito de Braga em 2010 e no Distrito de Lisboa, esperamos que tenha início no decurso deste ano, completando assim a cobertura nacional, com o apoio do Ministério da Saúde", esclarece o presidente da LPCC.

Anualmente, são detectados cerca de 4.500 casos de cancro da mama em Portugal e 1.500 mulheres morrem por ano com esta doença. O cancro da mama representa 23% dos casos de cancro que afectam a mulher. O cancro da mama é a primeira causa de morte das mulheres entre os 35 e os 55 anos e a segunda entre as mulheres de todas as idades. Calcula-se que uma em cada dez mulheres irá desenvolver cancro da mama.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Rastreio ao cancro da mama passa por Mêda
Enviado por: migel em 16/02/2011, 16:38
Rastreio ao cancro da mama passa por Mêda

 
(http://www.pop.eu.com/uploads/images/PROF%20SAUDE/01_NEWS/MAMA_GRD.jpg)
A partir do dia 16 de Fevereiro uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde de Meda, até meados do mês de Março.


O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível, de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00, informa a Liga no seu site.


As mulheres inscritas no Centro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.


Para marcações ou informações adicionais, contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do número de telefone 239 487 495/6 ou por e-mail.

O exame mamográfico, que deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz, é gratuito e pode salvar a vida.

POP
Título: Rastreio ao cancro da mama passa por Mangualde
Enviado por: Claram em 05/03/2011, 10:56
Rastreio ao cancro da mama passa por Mangualde

(http://www.pop.eu.com/uploads/images/PROF%20SAUDE/01_NEWS/mamografia-01.jpg)


A partir do dia 3 de Março uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde de Mangualde até meados do mês de Maio, avança comunicado de imprensa.

 

O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 12:30 e das 14h:00 às 17:00.

 

As mulheres inscritas no Centro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.

 

Para marcações ou informações adicionais, contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do número de telefone 239 487 495/6 ou por e-mail.

 

O exame mamográfico, que deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz, é gratuito e pode salvar a vida, recorda a Liga.

 
http://www.pop.eu.com

Título: Estudo nos EUA revela complexidade do cancro da mama
Enviado por: migel em 05/04/2011, 11:27
Estudo nos EUA revela complexidade do cancro da mama

Numa das maiores pesquisas genómicas já feitas sobre o cancro, um grupo de cientistas nos Estados Unidos sequenciou os genomas completos de tumores de 50 pacientes com cancro da mama e comparou os resultados com os ADN de pessoas sem a doença.
A comparação permitiu identificar mutações que ocorrem apenas nas células cancerígenas. A pesquisa revela uma grande complexidade nos genomas dos tumores e poderá auxiliar no desenvolvimento de novas alternativas de tratamentos.

O trabalho foi apresentado na 102ª Reunião Anual da Associação Norte-Americana de Pesquisa do Cancro, em Orlando, na Florida.

No total, os tumores analisados apresentaram mais de 1,7 mil mutações, das quais a maior parte era única para cada mulher.

«Os genomas do cancro são extraordinariamente complicados, o que explica a nossa dificuldade em prever consequências e encontrar novos tratamentos», disse Matthew J. Ellis, professor da Escola de Medicina da Universidade de Washington em Saint Louis, um dos líderes da pesquisa.


DD
Título: Há falta de ensaios clínicos em Portugal de medicamentos para cancro da mama
Enviado por: Claram em 12/04/2011, 16:53
Há falta de ensaios clínicos em Portugal de medicamentos para cancro da mama

(http://www.pop.eu.com/uploads/images/PROF%20SAUDE/01_NEWS/MAMAHELP_G.jpg)
 

O MamaHelp, centro de apoio a doentes com cancro da mama, reúne quarta-feira especialistas de todo o país para debater porque é que em Portugal não se realizam ensaios clínicos nesta área da saúde.

Em comunicado, o centro recorda que os ensaios clínicos permitem aos doentes em cujos países se realizam o contacto com determinados medicamentos anos antes de eles chegarem ao mercado.

"Infelizmente, são poucos os ensaios clínicos disponíveis em Portugal. Devido à excessiva morosidade e custo da abertura de ensaios clínicos no nosso país, a maioria das grandes indústrias farmacêuticas deixou de incluir Portugal no grupo de países onde activam os seus estudos. Igualmente, a falta de uma estrutura organizada tem dificultado muito a participação de Portugal”, refere o MamaHelp.

Desta forma, alerta o centro, "os doentes oncológicos portugueses só têm acesso aos novos tratamentos quanto estes chegam ao mercado, ou seja, vários anos depois dos doentes oncológicos de outros países europeus".

O debate de quarta-feira reúne na Fundação Cupertino de Miranda nomes como Fátima Cardoso, directora da Unidade de Cancro da Mama da Fundação Champalimaud, Nuno Miranda, director clínico do IPO de Lisboa, José Dinis Silva, responsável pela Unidade de Investigação Clínica do IPO do Porto, e Nuno Costa, medical advisor da Pfizer Oncology.

Esta iniciativa, integrada nas actividades do primeiro Centro MamaHelp, tem como objectivo "esclarecer o público sobre a problemática dos ensaios clínicos e iniciar uma discussão aberta, no sentido de se encontrarem soluções que permitam facilitar a abertura destes importantes estudos em Portugal, facilitando assim, aos doentes portugueses, o acesso a novos tratamentos oncológicos".

http://www.pop.eu.com (http://www.pop.eu.com)
Título: Cancro da mama: Ácido zoledrónico reduz reincidência em 32%
Enviado por: Claram em 04/06/2011, 16:42
Cancro da mama: Ácido zoledrónico reduz reincidência em 32%

A administração de ácido zoledrónico, usado para tratar a osteoporose, em mulheres com cancro da mama sensível às hormonas em fase inicial reduz em 32 por cento as possibilidades de reincidência, conclui um estudo.
A revista The Lancet Oncology publica na sua edição digital uma investigação que incide nos benefícios do ácido zoledrónico nas doentes com cancro mamário, quando a substância é combinada com a terapia hormonal padrão durante os três anos posteriores à cirurgia.

A investigação, a cargo de uma equipa da Universidade de Medicina de Viena, envolveu 1.800 mulheres tratadas entre 1999 e 2006.

Diário Digital / Lusa

Título: Cancro da mama: Ácido zoledrónico reduz reincidência em 32%
Enviado por: Claram em 05/06/2011, 18:55
Cancro da mama: Ácido zoledrónico reduz reincidência em 32%

A administração de ácido zoledrónico, usado para tratar a osteoporose, em mulheres com cancro da mama sensível às hormonas em fase inicial reduz em 32 por cento as possibilidades de reincidência, conclui um estudo.
A revista The Lancet Oncology publica na sua edição digital uma investigação que incide nos benefícios do ácido zoledrónico nas doentes com cancro mamário, quando a substância é combinada com a terapia hormonal padrão durante os três anos posteriores à cirurgia.

A investigação, a cargo de uma equipa da Universidade de Medicina de Viena, envolveu 1.800 mulheres tratadas entre 1999 e 2006.

Diário Digital / Lusa

Título: Descoberto novo gene implicado no cancro da mama e do ovário
Enviado por: viper em 07/06/2011, 20:18
()Apenas entre 5% a 10% de todos os cancros da mama são de origem monogénica, ou seja, existe uma mutação dos genes BRCA1, BRCA2 ou noutros genes de alto risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor.

Apenas entre 5% a 10% de todos os cancros da mama são de origem monogénica, ou seja, existe uma mutação dos genes BRCA1, BRCA2 ou noutros genes de alto risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor. Agora, num estudo publicado na "Deutsches ¨Arzteblatt International", um grupo de cientistas alemães traz novos dados sobre a patogénese e o tratamento do cancro da mama e do ovário.
A equipa, liderada por Alfons Meindl, do Klinikum der Isar, de Munique, verificou que, quando o BRCA1 ou o BRCA2 é mutante, existe um risco de cancro da mama até 85% e de cancro do ovário até 50%. A equipa tamb´m verificou que existe outro gene que predispõe para estes dois tipos de cancro, o RAD51C. Tal como BRCA1 e BRCA2, o RAD51C desempenha um papel central na reparação do ADN e a presença da sua forma mutada existe em cerca de 1,5 a 4% de todas as famílias com predisposição para cancro da mama e do ovário.
Quando existem provas da presença de uma mutação genética de alto risco, os autores recomendam a triagem intensiva. O risco pode ser reduzido pela remoção bilateral profilática das mamas e dos ovários. No futuro, apontam os cientistas em comunicado, as abordagens com base em fármacos para redução do risco também poderá ser possível.
Na Alemanha, país onde foi realizado o estudo, o cancro da mama é a doença maligna mais comum em mulheres e o cancro do ovário é o tumor ginecológico com a maior taxa de mortalidade. Pode existir uma carga hereditária, se só duas mulheres, ou uma mulher jovem, de uma família desenvolver a doença, aponta o mesmo comunicado de imprensa.



Fonte:Correio dos Açores
Título: Rastreio de Cancro da Mama em Castro Daire até meados de Outubro
Enviado por: viper em 13/07/2011, 19:30
(http://www.anossavoz.com/fotos/cancro%20da%20mama.jpg)Rastreio de Cancro da Mama em Castro Daire até meados de Outubro

A partir de dia 15 de Julho uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde de Castro Daire até meados do mês de Outubro. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h.

As mulheres inscritas no Centro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.

Para marcações ou informações adicionais, deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone (239 487 495/6) ou do e-mail (rcmama.nrc@ligacontracancro.pt).
O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.

Fonte:Ideias Concertadas
Título: Apoio a mulheres com cancro "Mama Help" realizou 714 consultas em seis meses
Enviado por: migel em 24/09/2011, 17:34
Apoio a mulheres com cancro "Mama Help" realizou 714 consultas em seis meses  
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)

O Centro de Apoio a Doentes com Cancro da Mama - Mama Help atendeu nos primeiros seis meses de actividade 140 utentes a quem prestou um total de 714 consultas/sessões, disse ontem à Lusa a directora do centro.
Inaugurado a 24 de Março, no Porto, o Mama Help disponibiliza consultas e aconselhamento nas valências de psicologia, fisioterapia, yoga, acupuntura, reiki, naturopatia, imagem, aconselhamento jurídico, osteopatia e nutrição.
O projecto nasceu da constatação de que em Portugal existe "uma lacuna, um vazio quase total" nesta área, "não existindo locais que, de uma forma integrada e profissionalizada, possam constituir o suporte necessário aos doentes com cancro da mama".



Fonte:Correio dos Açores


Título: Mulheres obesas desenvolvem cancro da mama mais cedo
Enviado por: Claram em 20/10/2011, 14:35
Mulheres obesas desenvolvem cancro da mama mais cedo

Mulheres obesas desenvolvem cancro da mama mais cedo, é o que aponta um estudo realizado pela Universidade de Granada e publicado na revista espanhola Nutrición Hospitalaria.
Investigadores observaram 524 mulheres diagnosticadas com cancro da mama, que estavam a receber tratamento no hospital universitário San Cecilio de Janeiro de 2009 a Setembro de 2010 em Granada, na Espanha. Avaliaram o estado nutricional dessas pacientes (peso normal, obesidade e obesidade mórbida) e a sua idade no momento do diagnóstico. Mulheres com histórico familiar de cancro da mama não participaram do estudo.

Os cientistas descobriram que a obesidade feminina está associada a um diagnóstico prematuro de cancro da mama. A descoberta contrasta com os resultados obtidos noutros estudos que mostravam que indivíduos com mais índice de massa corporal teriam menos riscos de desenvolver a doença.

O estudo também apontou que as mulheres que tiveram a doença diagnosticada muito cedo foram as que começaram a menstruar antes dos 10 anos de idade. Assim, a idade da menarca é determinante no desenvolvimento e diagnóstico de câncer de mama, especialmente em mulheres com obesidade mórbida.

Ainda que factores genéticos e histórico familiar sejam muito relevantes (cerca de 18% das mulheres obesas tinham factores genéticos para desenvolver a doença), o estudo prova que a obesidade é um dos factores para desenvolver o cancro mais cedo.

DD
Título: Peditório para a Liga Portuguesa contra o Cancro
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:26
Peditório para a Liga Portuguesa contra o Cancro - de 29 de Outubro a 1 de Novembro

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) inicia, este sábado, o seu Peditório Nacional.

Até o dia 1 de Novembro, os voluntários vão estar nas ruas de várias cidades, pedindo apoio aos portugueses para os doentes oncológicos, promoção da educação para a saúde e rastreio do cancro da mama.

A Liga aproveitou o início desta iniciativa para alertar sobre a situação do rastreio do cancro da mama, que não existe na zona de Lisboa e Vale do Tejo.

fonte: ajudas.com
Título: Site Britânico ajuda os homens a enfrentar cancro da mama
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:31
Site Britânico ajuda os homens a enfrentar cancro da mama

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011

Um site britânico de saúde, pretende ajudar os pacientes que sofrem de cancro da mama através da publicação de testemunhos de homens. Esta iniciativa surgiu depois dos responsáveis do site detetarem que os homens que sofrem desta doença vivem um grande estigma e isolamento.

A equipa do site Healthtalkonline.org entrevistou vários doentes que passaram pela doença e verificou a existência de um isolamento entre eles, uma vez que, quem contrai a doença, são mulheres.

O site informa que em 2008 existiam cerca de 48.000 novos casos de cancro da mama e destes, 341 foram diagnosticados em homens. A equipa do Healthtalkonline.org entrevistou 33 homens que atarvés do seu testemunho, tornaram as suas experiências do conhecimento público.


Clique em "Ver mais informação" para conhecer o portal.

fonte: ajudas.com
Título: Rastreio do Cancro da Mama arrancou dia 28 de Outubro
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:39
Rastreio do Cancro da Mama arrancou dia 28 de Outubro

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011

A partir de dia 28 de Outubro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro disponibiliza uma Unidade Móvel de Rastreio, de modo a aproximar o Rastreio da residência das mulheres, no concelho de Santarém, nomeadamente, nas freguesias de Tremês, Alcanede e Pernes.

A Unidade Móvel vai estar na Ribacoop de Tremês de 28 de Outubro a 11 de Novembro, de 11 de Novembro a 20 de Dezembro no Quartel dos Bombeiros de Alcanede e no Quartel dos Bombeiros de Pernes de 20 de Dezembro a 4 de Janeiro de 2012.

Se tem entre 45 e 69 anos de idade, responda ao convite. O exame é simples e gratuito!

Esta ação insere-se na intervenção do Núcleo Regional do Sul (NRS) da Liga Portuguesa Contra o Cancro, integrado no Plano Oncológico Nacional e no Programa Europeu Contra o Cancro que tem como objectivos primordiais, a redução da letalidade da doença, pois, através do diagnóstico atempado, é possível encontrar formas adequadas de tratamento, bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes, tendo em conta que a detecção precoce da doença permite encontrar meios menos agressivos para a debelar.

Para a consecução deste programa são utilizadas unidades móveis e fixas, guarnecidas por técnicas credenciadas em radiologia, que executam os respectivos exames às mulheres (convidadas, através de carta personalizada, a participar) com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, grupo etário a que se destina o rastreio.

fonte: ajudas.com
Título: Re: Rastreio do Cancro da Mama arrancou dia 28 de Outubro
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:44
Vírus do herpes mostra-se promissor no tratamento do cancro da mama

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011


Investigadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos EUA, relatam ter tratado com sucesso o cancro da mama triplo negativo (TNBC) em placas de Petri e em modelos de ratos com um método baseado num vírus herpes simples, avança o portal ISaúde.

O cancro da mama triplo negativo é um tipo de cancro da mama agressivo que pode somar 20% dos casos e que é responsável por um número desproporcional de mortes por cancro da mama, de acordo com os investigadores.

Além disso, a doença tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres mais jovens (< 35 anos), especialmente se forem afro-americanas ou hispânicas.

Como estes tipos de tumores do cancro não expressam o receptor de estrogénio, o receptor de progesterona ou receptor HER-2, encontrado noutros tipos mais comuns, as terapias direccionadas mais recentes como o tamoxifeno e a herceptina são ineficazes contra esta doença.

"Os pacientes com cancro da mama triplo negativo estão em extrema necessidade de terapias específicas. Embora estes tumores respondam a uma variedade de quimioterapias, têm uma alta recorrência e uma grande taxa de metástase", disse Sepideh Gholami, uma investigadora do laboratório de Yuman Fong, no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center.

No estudo, Gholami e colegas examinaram linhagens de células de TNBC e infectaram-nas com um vírus simples do herpes chamado NV1066. Depois do tratamento com o vírus, mais de 90% de morte celular foi alcançado em todas as linhagens celulares dentro de uma semana. Além disso, os cientistas injectaram células TNBC nos ratos de laboratório. Depois de tratar os modelos de ratos com o vírus e de medir a mudança nos tumores depois de 20 dias, descobriram que os tumores tinham desaparecido bastante.
“Foi muito surpreendente ver uma resposta tão intensa. A diferença foi dramática porque algumas vezes podemos parar o crescimento do tumor e levar à regressão dele. Os nossos resultados são muito empolgantes porque talvez estejamos a trazer à tona uma abordagem que poderia explorar as vulnerabilidades únicas destas células específicas do cancro", disse Gholami.

Além disso, Gholami explicou que as células TNBC têm altos níveis de p-MAPK, uma proteína que promove o crescimento das células de cancro e que foi relatada como uma causa potencial de resistência às terapias convencionais actuais. Saber que o vírus do herpes ataca especificamente as células que têm super-expressão desta proteína é a razão pela qual ela resolveu testar este protocolo de tratamento. "Quando infectamos as células TNBC com o vírus do herpes e medimos os níveis de p-MAPK, o nível de proteína diminui com o tempo depois do tratamento com o vírus", disse Gholami.

A esperança é que os avanços na terapia viral oncolítica, que utiliza vírus projectados para atacar e destruir células do sangue enquanto poupa as células saudáveis, venha a permitir aos cientistas desenvolver estratégias mais eficientes para os cancros difíceis de tratar. Um vírus do herpes semelhante foi testado em ensaios clínicos contra o cancro da cabeça e de pescoço. Mas este é o primeiro estudo laboratorial a mostrar-se promissor no uso de terapias para tratar o TNBC.

Fonte: ajudas.com
Título: Re: Rastreio do Cancro da Mama arrancou dia 28 de Outubro
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:47
Dia Mundial da Prevenção do Cancro - 29 de Outubro

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011

A exemplo do que aconteceu no passado, amanhã, dia 29, véspera do Dia Mundial da Prevenção do Cancro da Mama, vai para a rua, a partir das 10 horas, a campanha «Pequenos passos GRANDES GESTOS», sob a responsabilidade do Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

O objectivo desta iniciativa é “pôr toda a Madeira e Porto Santo a caminhar com pequenas caminhadas nas suas próprias localidades”, conforme explicou Isabel da Veiga França, presidente do Núcleo Regional, em comunicado enviado à nossa Redacção.
No Funchal, a iniciativa tem início nos jardins junto ao teleférico, na Avenida do Mar.
As inscrições têm vindo a ser feitas nas juntas de freguesia e centros de saúde da Região sendo que os percursos estão a ser delineados localmente.


Estas pequenas caminhadas culminarão numa concentração, no Largo do Colégio, no Funchal, pelas 12 horas. Segue-se uma palestra sobre o tema «Cancro da mama - prevenção e apelo ao rastreio e estilos de vida saudáveis», no salão nobre da Câmara Municipal. Na oportunidade, será lançado o livro de Sandra Santos «Sinuosidades da Vida», onde testemunha o seu cancro e como o venceu.


Jornalista: Élia Freitas

Fonte: Jornal da Madeira

Título: Re: Rastreio do Cancro da Mama arrancou dia 28 de Outubro
Enviado por: migel em 29/10/2011, 23:49
Apelo ao governo para assinatura de protocolo que permite rastreio do cancro da mama

(http://www.ajudas.com/imgNews/cancro_mama.jpg)

sábado, 29 de outubro de 2011

Liga contra o cancro apela ao Governo que assine "urgentemente" protocolo para rastreio em Lisboa e Vale do Tejo.

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) apelou hoje ao Governo que assine com "urgência" o protocolo com a instituição que permitirá o rastreio do cancro da mama na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Na véspera de se assinalar o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama (30 de outubro), Carlos Oliveira lamentou à Lusa que ainda não tenha sido assinado o protocolo, que já vem do anterior governo, que permitirá que todo o país fique coberto com este rastreio.

"Lisboa e a Península de Setúbal - as zonas com maior densidade populacional - não têm rastreio, enquanto o resto do país está todo coberto", lastimou, realçando que esta situação não é culpa da Liga: "A culpa é das entidades de saúde deste país".

Jornalista: Helena Neves Marques (LUSA)

fonte: Lusa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Fisgas em 31/10/2011, 22:40
Homens afectados por cancro da mama sentem-se isolados
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)


A pesquisa foi realizada para o sítio www.healthalkonline.org (http://www.healthalkonline.org) que apresenta histórias de pacientes "reais", de modo a "recolher informação e apoio a pessoas com uma variedade de condições".

Apenas 1% dos casos de cancro da mama aparecem nos homens e, segundo uma pesquisa feita por um sítio britânico, muito deles sentem isolados devido a um serviço de saúde voltado para o acompanhamento de mulheres. O trabalho foi divulgado pela BBC.
A pesquisa foi realizada para o sítio www.healthalkonline.org (http://www.healthalkonline.org) que apresenta histórias de pacientes "reais", de modo a "recolher informação e apoio a pessoas com uma variedade de condições".
No âmbito do trabalho, Kate Hunt, da rede pública do conselho de pesquisa médica da unidade de ciências da saúde, em Glasgow, falou com 33 homens diagnosticados com cancro da mama.
Um dos pacientes entrevistados conta que num dos folhetos de informativos que recebeu antes da cirurgia, "a recomendação era para levar um sutiã macio. Outro entrevistado, também em declarações para a página, contou que quando foi comprar os medicamentos para o tratamento numa farmácia a farmacêutica lhe disse que o fármaco era apenas para mulheres.
Outros homens entrevistados disseram sentir-se isolados pelos serviços de saúde serem especializados para mulheres.
Segundo declarações da autora do estudo, nas clínicas de tratamento para o cancro da mama, a maioria dos homens é o único paciente do sexo masculino. Kate Hunt referiu ainda que, em geral, o tratamento que dão às pessoas não é muito cuidadoso. "Às vezes um homem, quando chamado para o gabinete médico, é chamado de senhora ao invés de senhor", acrescentou.
Uma das sugestões dos investigadores do sítio é uma mudança no tradicional laço cor de rosa, símbolo de luta contra o cancro da mama. O laço teria um ponto azul para lembrar que os homens são afectados em cerca de 1% dos casos.



Fonte:Correio dos Açores


Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 02/11/2011, 11:57
Mesmo pouco consumo álcool aumenta risco de cancro mama

O consumo de três a seis copos de vinho por semana aumenta em 15 por cento o risco de cancro da mama, segundo um estudo cujos resultados são hoje divulgados no Journal of the American Medical Association (JAMA).

As mulheres que bebem mais, por exemplo, de uma média de dois copos de vinho por dia, veem esse risco aumentar para 51 por cento, em relação àquelas que nunca ingerem álcool.

Os investigadores constataram igualmente que consumir álcool entre os 18 e os 40 anos aumenta o risco de cancro mamário. O risco persistirá mesmo que as mulheres reduzam o consumo de bebidas alcoólicas após os 40 anos.

Diário Digital / Lusa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 04/11/2011, 10:14
Beber moderadamente aumenta risco de cancro da mama

As mulheres que bebem, mesmo moderadamente, têm maior risco de sofrer de cancro da mama que as demais, revela um estudo realizado nos Estados Unidos.
Mulheres que consomem entre três e seis copos de bebida alcoólica por semana têm 15% mais risco de desenvolver cancro da mama que as abstémias, afirma a pesquisa realizada pelas escolas de medicina de Brigham e de Harvard e pelo Women´s Hospital.

As mulheres que consomem em média dois copos diários de álcool têm 51% mais risco de desenvolver cancro, revela o estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).

A pesquisa envolveu 105.986 mulheres, que responderam a uma bateria de perguntas sobre a sua saúde e consumo de álcool entre 1980 e 2008.

O resultado apresenta um dilema para as pessoas que consomem pequenas doses diárias de álcool, como um copo de vinho, para cuidar do coração.

Os autores do estudo destacam que a razão do aumento do risco de cancro da mama entre as mulheres que bebem permanece desconhecida, mas acreditam que há relação com o aumento das hormonas sexuais nas que consomem bebidas alcoólicas.


DD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 09/11/2011, 16:35
O exame é gratuito e pode salvar a vida.  

Rastreio de Cancro da Mama no Centro de Saúde de Eiras até final de Dezembro

A partir do dia 9 de Novembro, uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Centro de Saúde de Eiras, em Coimbra, até ao final do mês de Dezembro. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h.

Serão convocadas por carta-convite todas as mulheres dos 45 e os 69 anos de idade inscritas neste Centro de Saúde.

Para marcações ou informações adicionais, deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone (239 487 495/6) ou do e-mail (rcmama.nrc@ligacontracancro.pt).
O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 16/11/2011, 15:38
O exame é gratuito e pode salvar a vida.  

(http://www.anossavoz.com/fotos/cancro%20da%20mama.jpg)
Rastreio de Cancro da Mama em Aveiro até Maio de 2012

A partir de hoje (15 de Novembro), uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) estará junto ao Centro de Saúde de Aveiro, até meados do mês de Maio de 2012. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h.
As mulheres inscritas no Centro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e interessada em fazer o exame.
Para marcações ou informações adicionais, deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone (239 487 495/6) ou do e-mail (rcmama.nrc@ligacontracancro.pt).
O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 04/12/2011, 23:50
7º Fórum Viva Mulher Viva
 
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Cancro da mama: sete chaves para reinventar a vida

A Viva Mulher Viva Associação vai promover, no próximo dia 10 de Dezembro, um Fórum dirigido a todas as mulheres que se preocupam com o cancro da mama, com o tema “7 chaves para reinventar a vida”, no hotel Mundial, em Lisboa, pelas 15 horas.
“Consideramos que é importante valorizar o que de positivo temos a nosso favor e pormos em prática. Existem progressos a vários níveis e há que valorizá-los! É com este espírito que promovemos o Fórum Viva Mulher Viva e convidámos todas as mulheres a aparecer e participar”, explica Luzia Travado, presidente da Viva Mulher Viva Associação.

A iniciativa vai debater os progressos médicos na área do cancro da mama, pelos especialistas António Araújo (cirurgião) e Lurdes Batarda (oncologista), a importância da alimentação saudável, pelo dietista Nuno Rebelo e pela voluntária Judite Pitarma e os exercícios para o bem-estar por Antónia Soeiro (fisioterapeuta) e Rita Teixeira (enfermeira).

As enfermeiras Helena Xavier e Olinda Leite vão ajudar os participantes a conhecer melhor o seu corpo, e ensinar como fazer correctamente a palpação mamária.
O Fórum Viva Mulher Viva conta com o apoio do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hotel Mundial e da Fundação Grünenthal.
A Viva Mulher Viva Associação tem vindo, desde 2004, a promover o debate público sobre o cancro da mama. A Associação tem como finalidade principal promover a comunicação e a inter-ajuda entre as mulheres com cancro da mama, sua família e outros intervenientes nas diversas fases da doença, como forma complementar de garantir a qualidade de vida e bem-estar das mulheres afectadas por esta doença.

Para mais informações consulte: www.vivamulherviva.org (http://www.vivamulherviva.org)


Fonte:LPM Comunicações

Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 09/12/2011, 19:02
Descoberta prolonga vida de doentes com cancro da mama

O grupo farmacêutico suíço Roche anunciou hoje ter obtido resultados positivos no uso de um medicamento experimental contra o cancro da mama, que permite, utilizado em conjunto com outras moléculas, prolongar a vida dos pacientes.

O medicamento Pertuzmab, terapêutica com anticorpos monoclonais, utilizado em combinação com o anti-cancro Herceptin e uma quimioterapia com Docetaxel, permite reduzir em 38 por centro o risco de a doença se agravar ou provocar a morte em doentes com cancro da mama HER2-positivo em estado avançado e que não tenham sido submetidos a qualquer tipo de tratamento, de acordo com um estudo clínico de fase III.

A farmacêutica, refere a Agência France Presse, pediu a homologação do Pertuzumab à Agência Norte-Americana do Medicamento (FDA) e à Agência Europeia do Medicamento (EMA).

Diário Digital / Lusa
Título: França: 20 mulheres com implantes mamários têm cancro
Enviado por: Claram em 30/12/2011, 22:15
França: 20 mulheres com implantes mamários têm cancro

Registaram-se em França 20 casos de cancro em mulheres que realizaram implantes mamários, informou a Agências dos Produtos de Saúde Francesa (AFSSAPS). Contudo, não se pode estabelecer uma relação directa entre a doença e as próteses fraudulentas.
«Até agora não foi estabelecida nenhuma imputabilidade entre estes casos de cancro e o uso dos implantes PIP», lê-se num comunicado oficial.

Dos 20 casos de cancro, a maior parte são de tumores mamários. Um total de 15 casos são adenocarcinomas mamários, havendo também três casos de linfoma, um adenocarcinoma do pulmão e uma leucemia mieloblástica.

DD
Título: Austrália dá luz verde ao uso das próteses mamárias PIP
Enviado por: Claram em 05/01/2012, 10:09
Austrália dá luz verde ao uso das próteses mamárias PIP

A Austrália deu luz verde ao uso das próteses mamárias Poly Implant Prothèse (PIP) ao determinar que não há provas sobre um maior índice de rutura das mesmas ou maior ocorrência de cancro de mama, informou hoje a imprensa local.

A Administração de Bens Terapêuticos, organismo vinculado ao Ministério da Saúde australiano, indicou que as análises dos peritos indicam que o gel utilizado não é tóxico para os tecidos em contacto com o implante, mesmo em caso de rompimento deste.

Por sua vez, o presidente da Sociedade Australiana de Cirurgiões Plásticos, e membro do painel de especialistas, Rodney Cooter, disse que «não há razões para criar maior alarme entre as mulheres australianas com implantes PIP», informou hoje a emissora local ABC.

Diário Digital / Lusa
Título: Implantes: Coimbra vai dar apoio a doentes com cancro
Enviado por: Claram em 10/01/2012, 20:52
Implantes: Coimbra vai dar apoio a doentes com cancro

As mulheres com implantes mamários em risco de rotura que tenham sofrido de cancro da mama vão beneficiar de apoio psicológico gratuito na delegação de Coimbra da Liga Portuguesa Contra o Cancro, foi hoje anunciado.

Este serviço surge na sequência do alerta de que as mulheres que fizeram implantes da marca francesa PIP correm o risco de rotura das próteses em cinco por cento dos casos.

"Esta situação pode causar junto das mulheres que passaram por um processo de cancro de mama níveis de ansiedade e medo bastante elevados, com evidentes repercussões emocionais", considera, em comunicado, a psicóloga Sónia Silva, responsável da Unidade de Psico-Oncologia da Liga contra o Cancro de Coimbra.

Dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS), fornecidos pelo importador dos implantes franceses da marca Poly Implant Prothese (PIP), indicam que foram colocadas em Portugal três mil próteses, o que significa que cerca de 1.500 mulheres terão sido sujeitas a esta intervenção.

A DGS e o Infarmed esclareceram já que o Serviço Nacional de Saúde assegura a retirada dos implantes em mulheres que registem complicações como "evidência de rotura ou de inflamação".

DD
Título: Estatinas poderão ajudar a combater certos tipos de cancro da mama
Enviado por: migel em 27/01/2012, 13:26
Estatinas poderão ajudar a combater certos tipos de cancro da mama  

(http://www.anossavoz.com/fotos/estatinas.jpg)

O p53 é um supressor tumoral que regula numerosos aspectos da proliferação celular, impedindo habitualmente o crescimento descontrolado das células tumorais.

As estatinas, fármacos utilizados habitualmente para controlar os níveis de colesterol, podem ajudar no tratamento de certos tipos de cancro da mama. O estudo publicado recentemente na revista "Cell" explica porque ocorre este efeito inesperado das estatinas.
O p53 é um supressor tumoral que regula numerosos aspectos da proliferação celular, impedindo habitualmente o crescimento descontrolado das células tumorais.
Mais de metade dos cancros humanos apresenta uma mutação neste geme. Muitas destas mutações conseguem mesmo alterar a função do p53, promovendo, em vez de inibir, o desenvolvimento dos tumores. Experiências realizadas em ratinhos mostraram que quando estes não expressavam o gene p53 desenvolviam cancro e morriam, mas os animais que apresentavam determinadas mutações neste gene desenvolviam cancro ainda mais agressivo.
Para tentar perceber por que motivo isto ocorria, os investigadores da Columbia University, nos EUA, começaram por estuar o crescimento das células cancerígenas num sistema artificial que replicava a estrutura tridimensional da mama. Os cientistas, liderados por Carol Prives, constataram que as células que apresentavam mutações no gene p53 cresciam de uma forma desorganizada e invasiva, que são também características das células do cancro da mama. Contudo, quando diminuíram a quantidade de células que apresentavam a mutação deste gene, o crescimento das células foi normal.
Estudos subsequentes, liderados pelo primeiro autor William Freed-Pastor, mostraram que uma via, conhecida como a via do mevalonato, era a responsável pelas alterações estruturais que ocorrem no crescimento desordenado das células que apresentam mutações no gene p53. Curiosamente, esta é a mesma via utilizada pelas estatinas para controlar os níveis de colesterol.
O estudo revelou que quando as células que apresentavam uma mutação no gene p53 foram tratadas com estatinas pararam de crescer de uma forma desorganizada e invasiva, e em alguns casos, morreram.
Através da análise de tecido colhido a pacientes que sofriam de cancro da mama, os investigadores identificaram, nestas amostras, mutações no gene p53 e uma actividade elevada dos genes envolvidos na via do mevalonato.
Os autores do estudo concluíram que esta via poderá ser assim um alvo terapêutico para tumores que apresentem mutações no gene p53. Contudo, apesar destes resultados serem animadores, os investigadoes revelam que são necessários estudos adicionais para confirmar estas descobertas.



Fonte:Correio dos Açores


Título: Liga Portuguesa Contra o Cancro abre Delegação em Aveiro
Enviado por: migel em 07/03/2012, 16:44
Liga Portuguesa Contra o Cancro abre Delegação em Aveiro


O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC.LPCC) inaugura uma Delegação em Aveiro, no próximo dia 8 de Março, às 17 horas.
Os serviços disponíveis nesta nova Delegação vão ao encontro da missão da LPCC de promover a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico.
A extensão a Aveiro da Unidade de Psico-Oncologia, com a realização de consultas gratuitas de Psico-Oncologia dirigidas ao doente oncológico e familiares, é a grande novidade introduzida nos serviços agora disponibilizados pela LPCC em Aveiro. Estas consultas irão funcionar sob marcação directamente na sede da LPCC (Coimbra).
Nesta Delegação irá permanecer em funcionamento o Grupo de Voluntariado Comunitário de Aveiro, que desde 2006 desenvolve no concelho de Aveiro acções de sensibilização para a prevenção e para o diagnóstico precoce do cancro, sinalização de situações de doentes oncológicos com carências socioeconómicas, informação à população e angariação de fundos, entre outras actividades.
A extensão de Aveiro do Movimento Vencer e Viver, que presta apoio à mulher desde que é diagnosticado um cancro da mama, e que desde 2007 tem funcionado no Hospital Infante D. Pedro, vai passar a funcionar nestas novas instalações, às quartas e sextas-feiras, das 14h30 às 17h e aos sábados, das 10h-12h30.
A Delegação de Aveiro da Liga Portuguesa Contra o Cancro vai funcionar na Rua de Espinho, nº 19. Para quaisquer assuntos contactar através do telefone 239 487 490 ou e-mail nucleocentro@ligacontracancro.pt.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: À procura de um novo teste para prognóstico do cancro da mama
Enviado por: migel em 13/03/2012, 10:00
À procura de um novo teste para prognóstico do cancro da mama
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/cancro%20da%20mama.jpg)
 
"Este prémio é uma honra e ajuda também a pôr na agenda o problema do cancro da mama, especialmente num dia como o da mulher", afirmou ao DN a médica e investigadora, de 38 anos.

Para Sofia Braga, médica oncologista e investigadora no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC, ter recebido no dia, Dia da Mulher, a bolsa Terry Fox de investigação, não podia ser mais simbólico. Os 15 mil euros da bolsa vão integralmente para o seu trabalho em cancro da mama, a primeira causa de morte das mulheres entre os 20 e os 60 anos no mundo ocidental.
"Este prémio é uma honra e ajuda também a pôr na agenda o problema do cancro da mama, especialmente num dia como o da mulher", afirmou ao DN a médica e investigadora, de 38 anos.
Durante o próximo ano, Sofia Braga vai assim seguir o rasto de três genes, que poderão ser decisivos para um futuro prognóstico da evolução do cancro da mama nas doentes, a partir de amostras de mais de mil doentes do IPO de Lisboa. "Um dos genes poderá até ser um alvo terapêutico no futuro, mas isso será algo mais para a frente", adianta.
Chega aqui, a estes três genes, foi o resultado do seu trabalho anterior, no IGC, no âmbito do Programa de Formação Médica Avançada, financiado pelo IGC e pela Fundação Champalimaud. "A minha ideia foi tentar resolver um problema: o de que muitas vezes não se consegue acertar no prognóstico sobre uma eventual recaída da doença". Recorrendo à bioinformática e utilizando dados de mais de três mil doentes disponíveis em estudos internacionais, a investigadora passou então a pente fino os genes dos tumores malignos (nas doentes que não tiveram recaídas e nas que tiveram) e encontrou 65 que apareciam mais nos tumores do segundo grupo. Depois restringiu o alvo a seis genes, que estão também envolvidos num processo celular típico do cancro, a agregação dos centrossomas (estruturas celulares essenciais à divisão das células). O grupo de três que selecionou é promissor e vai estar agora em estudo.


Fonte:Açoriano Oriental


Título: Diretora do Mama Help anuncia abertura de um novo centro de apoio na Fundação...
Enviado por: migel em 23/03/2012, 11:42
Cancro: Diretora do Mama Help anuncia abertura de um novo centro de apoio na Fundação Champalimaud



A presidente do Centro de Apoio a Doentes com Cancro da Mama -- Mama Help, Maria João Cardoso, anunciou hoje a abertura de um novo centro de apoio em Lisboa, no âmbito de uma parceria com a Fundação Champalimaud.«Vai chamar-se Cancer Help e nascer em instalações da Fundação Champalimaud», afirmou Maria João Cardoso, que falava à Lusa a propósito do primeiro ano de funcionamento do Mama Help, no Porto, que se comemora no sábado.

O novo centro de apoio não médico funcionará com base num modelo «mais abrangente do que o Mama Help, uma vez que a fundação trata também outros cancros», explicou.

Diário Digital / Lusa
Título: Exposição ao cádmio aumenta risco de cancro da mama
Enviado por: migel em 27/03/2012, 22:59
Exposição ao cádmio aumenta risco de cancro da mama

(http://www.anossavoz.com/fotos/cadmio.bmp)

A ingestão de cádmio, um metal encontrado nos fertilizantes utilizados nas explorações agrícolas e que é muito tóxico, pode aumentar o risco de desenvolvimento de cancro da mama, dá conta um estudo publicado no "Cancer Research".

A ingestão de cádmio, um metal encontrado nos fertilizantes utilizados nas explorações agrícolas e que é muito tóxico, pode aumentar o risco de desenvolvimento de cancro da mama, dá conta um estudo publicado no "Cancer Research".
"Devido à sua elevada acumulação nas culturas agrícolas, as principais fontes de cádmio são o pão e outros cereais, batatas, tubérculos e vegetais", revelou em comunicado de imprensa, uma das autoras do estudo, Agneta Akesson.
Para o estudo os investigadores da Karolinska Institutet, na Suécia, acompanharam, ao longo de mais de 12 anos, 55.987 mulheres tendo estimado, com o auxílio de questionários, a exposição ao cádmio através da dieta. Durante o período de acompanhamento os investigadores verificaram que ocorreram 2.112 casos de cancro da mama, dos quais 1.626 eram positivos para o receptor do estrogénio e 290 negativos para este receptor.
Os autores do estudo dividiram o consumo de cádmio em três grupos tendo descoberto que a exposição mais elevada a este metal, através da dieta, estava associada a um aumento de 21% do risco de desenvolvimento de cancro da mama. Para as mulheres com peso normal o risco de desenvolvimento deste tipo de cancro aumentou 27%.
O estudo constatou que tanto os tumores positivos como negativos para o receptor do estrogénio apresentavam o mesmo aumento do risco, o qual rondava os 23%.
Agneta Akesson revelou que as mulheres que consumiam uma maior quantidade de cereais integrais e vegetais tinham um menor risco de desenvolvimento de cancro do que as que eram expostas ao cádmio através de outro tipo de alimentos.
"É possível que esta dieta saudável possa, até certo ponto, neutralizar o efeito negativo de cádmio, mas os nossos resultados precisam ser confirmados com outros estudos. É, no entanto, importante que a exposição ao cádmio seja baixa".



Fonte:Correio dos Açores


Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 04/04/2012, 16:31
Soja pode trazer riscos para pacientes com cancro da mama


Mulheres que consomem soja quando adultas e sofrem de cancro da mama correm o risco de se tornar resistentes a um medicamento usado no tratamento da doença, segundo um estudo publicado nos EUA.Um estudo com ratos de laboratório fêmeas mostrou que aquelas alimentadas com soja durante toda a vida responderam bem ao medicamento tamoxifeno, popularmente usado no tratamento do cancro da mama, enquanto as que começaram a comer soja quando adultas e após terem desenvolvido a doença mostraram uma resistência a ele.

A pesquisa dá indícios das possíveis razões pelas quais o tamoxifeno pára de funcionar e permite que os tumores se reproduzam novamente em algumas mulheres, explicaram os cientistas da Universidade de Georgetown, que apresentaram as suas conclusões numa conferência em Chicago.

«Os resultados sugerem que as mulheres ocidentais que consumiram soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com cancro da mama», disse a principal autora do estudo, Leena Hilakivi-Clarke, professora de oncologia em Georgetown.

A soja contém isoflavonóides que imitam a produção de estrogénio no corpo, só que em níveis muito baixos, e é considerada uma fonte de proteína saudável, encontrada em comidas como o tofu, o miso, os grãos e o leite de soja.

Os seus benefícios potenciais contra o cancro da mama estão vinculados aos baixos níveis de receptores hormonais positivos vistos em mulheres asiáticas, que vivem em locais onde é comum o consumo de soja.

Visto que o tamoxifeno é vulgarmente prescrito a pacientes que sofrem de cancro da mama de receptor hormonal positivo, as conclusões do estudo indicam que a adopção de uma dieta rica em soja na fase adulta da vida poderia anular o efeito deste tratamento.

O estudo foi apresentado no encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Cancro (AACR, na sigla em inglês).


DD
Título: Descodificado mapa do cancro da mama por equipa liderada por português
Enviado por: Claram em 05/04/2012, 10:40
Descodificado mapa do cancro da mama por equipa liderada por português


Uma equipa da Agência de Oncologia da Colúmbia Britânica, no Canadá, liderada pelo investigador português Samuel Aparício, anunciou hoje ter descodificado o mapa genético do cancro da mama de tipo triplo negativo.O estudo efetuado por aquela equipa de cientistas, em parceria com a Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), o Instituto canadiano de Oncologia de Alberta e o departamento de Pesquisa de Cancro da Universidade de Cambridge (Reino Unido), revela que o cancro da mama triplo negativo, até agora entendido como doença com caraterização uniforme, apresenta grande complexidade e tumores diversificados que sofrem mutações ao longo da sua evolução.

A prestigiada revista científica britânica "Nature" publica hoje os resultados desta pesquisa sobre o cancro da mama triplo negativo, um dos subtipos dos tumores cancerígeno que afetam este orgão.

Em declarações à Agência Lusa, o professor Samuel Aparício elucidou que o estudo analisou "o conteúdo dos genomas de 104 cancros da mama, do tipo 'triplo negativo', dos quais 70 utilizando os novos métodos ('next generation sequencing') para descodificar o genoma inteiro e encontrar todas a mutações presentes no ADN de cada tumor".

A pesquisa concluiu existir "uma tremenda diversidade genética entre os tumores, embora todos os tumores sejam considerados iguais do ponto de vista clínico, por exemplo, no tratamento".

"Ao utilizarmos métodos para estudar a fração de cada mutação presente nos tumores, constatámos que cada tumor pode ser considerado um mini ecosistema de células tumorais, ['clones', em inglês], com conteúdos diferentes de mutações. É - como dizer - um tumor, múltiplas doenças", salientou Samuel Aparício.

Por outro lado, acrescentou, "a evolução presente em cada tumor, no momento do primeiro diagnóstico, também revela uma grande variação entre os doentes".

O presente estudo mostra que entre15 a20% dos tumores cancerígenos triplo negativo contêm mutações ligadas a fármacos em desenvolvimento, ou utilizados por outras indicações, frisou Aparício, face ao que "será preciso fazer ensaios clínicos usando estas mutações com biomarcadores, mas isto abre uma potencial via para doentes que já esgotaram a terapêutica corrente", preconizou.

Diário Digital com Lusa
Título: Vacina poderá ajudar organismo a combater o cancro
Enviado por: Sininho em 09/04/2012, 14:10

Vacina poderá ajudar organismo a combater o cancro


(http://www.boasnoticias.clix.pt/img/vacinacancro.jpg)

Uma equipa de cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, desenvolveu uma vacina que poderá dar ao organismo dos doentes com cancro uma ferramenta para detetar e destruir as células cancerígenas que, normalmente, o sistema imunitário não consegue reconhecer como uma ameaça.
 
A terapia foca-se numa molécula - a MUC1 - que se encontra em cerca de 90% dos tipos de cancro e, no futuro, pode contribuir para a criação de uma vacina universal que permita ao sistema imunitário dos pacientes combater cancros comuns como o da mama ou o da próstata.
 
Os cientistas acreditam que esta vacina poderá ser usada para combater pequenos tumores detetados precocemente ou para prevenir o regresso e o alastrar da doença em pacientes que passaram, por exemplo, por cirurgias.
 
Segundo os especialistas, a molécula MUC1, que existe em grandes quantidades na superfície das células cancerígenas, tem capacidade de ajudar o sistema imunitário a detetar os tumores que costumam passar-lhe despercebidos.
 
A molécula também existe nas células saudáveis, mas em níveis muito baixos, o que faz com que não exista perigo de ataque às células erradas. Quando o sistema imunitário de um paciente vacinado se encontra com as células cancerígenas, a elevada concentração de MUC1 permitirá que este localize e destrua o tumor, defendem os elementos da equipa.

Ensaios clínicos com resultados animadores
 
Os investigadores da universidade israelita levaram a cabo um ensaio clínico cujos resultados preliminares foram animadores ao mostrarem que a vacina consegue, de facto, melhorar a resposta imune e reduzir os níveis da doença, adianta o jornal The Telegraph.
 
A farmacêutica Vaxil Biotherapeutics, parceira da instituição de ensino universitário no desenvolvimento do fármaco, salientou, em comunicado, que foi obtida "uma resposta imune robusta e específica em todos os pacientes, que foi observada logo após a administração de 2 a 4 doses da vacina num máximo de 12 doses".
 
De acordo com a Vaxil, em alguns dos pacientes, verificaram-se "sinais preliminares de eficácia clínica" e, embora os resultados ainda não tenham sido formalmente publicados, se as conclusões dos próximos também forem positivos, a vacina poderá estar disponível dentro de seis anos.
 
De sublinhar que, por ter fins terapêuticos, a vacina foi concebida para dar aos pacientes que já sofrem de cancro um mecanismo que possibilite a defesa do seu organismo e não para prevenir o aparecimento da doença.

in Boas notícias
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 26/04/2012, 22:58
Cancro da mama: diagnóstico e tratamento podem ser revolucionados  
 
 
Investigadores portugueses pretendem revolucionar a forma como o cancro da mama pode ser diagnosticado e tratado ao classificar a doença em 10 novas categorias, dá conta um estudo publicado na revista "Nature".

De acordo com o estudo liderado por Carlos Caldas, do Instituto de Investigação sobre o Cancro em Cambridge, no Reino Unido, e Samuel Aparício, da Agência de Oncologia da Colúmbia Britânica, no Canadá, os médicos poderão no futuro prever com maior precisão as possibilidades de sobrevivência e adequar os tratamentos de forma individual, com base nesta nova classificação.
Segundo um comunicado enviado pela Cancer Research, ao qual a agência Lusa teve acesso, este "é o um dos maiores estudos globais sobre o cancro alguma vez feito" e também o "culminar de décadas de investigação da doença".
Para o estudo os investigadores analisaram o ADN e ARN de mais de duas mil amostras de tumores retirados a mulheres diagnosticadas com cancro da mama, com o intuito de encontrar mutações genéticas envolvidas no desenvolvimento deste tipo de cancro.
O resultado foi a classificação da doença em pelo menos 10 subtipos e não quatro como era pensado até então.
Esta nova classificação, acreditam os autores, poderá assim mudar a forma como os medicamentos são adequados para tratar as mulheres diagnosticadas com cancro da mama.
Os investigadores constataram ainda que existem novos genes associados ao cancro da mama, que poderão ser alvo de desenvolvimento de novos fármacos, e descobriram a relação entre estes genes e a forma como as células crescem e se dividem. Este conhecimento pode ajudar a perceber como é que estas alterações genéticas afectam os processos celulares.
Embora as mulheres que sofrem actualmente da doença não possam ainda beneficiar destas descobertas, estas podem, segundo Carlos Caldas, "abrir caminho para os médicos no futuro diagnosticar o tipo de cancro da mama que a mulher tem, os tipos de medicamentos que funcionarão, e os que não funcionarão, de uma forma mais precisa do que é possível actualmente".
"A próxima fase será descobrir como os tumores em cada subgrupo se comportam", revelou nomeadamente a rapidez com que crescem.
"Este estudo histórico vai mudar completamente a forma como olhamos para o cancro da mama", está convencido o presidente da Cancer Research, que salientou a importância da investigação científica no combate à doença.



Fonte:Correio dos Açores


Título: Genoma confirma que exposição a raios UV aumenta número de mutações
Enviado por: Claram em 11/05/2012, 10:42
Genoma confirma que exposição a raios UV aumenta número de mutações


A sequenciação do genoma completo do melanoma confirma que a exposição aos raios ultravioleta aumenta o número de mutações que originam a doença e revela um novo gene vinculado, informa um estudo publicado pela revista Nature.O melanoma, uma forma agressiva e letal de cancro da pele, tem uma incidência cada vez maior no mundo, já que a cada ano se multiplica por dez o número de afectados.

«O nosso estudo oferece a primeira visão em alta resolução do mapa genético de um conjunto de melanomas metastáticos e demonstra o papel da radiação ultravioleta para produzir mutações relacionadas a esses tumores», explica no seu artigo Levi Garraway, investigador principal do estudo.

A sua equipa, formada por cientistas das universidades de Harvard e MIT (EUA), sequenciou o genoma completo de 25 melanomas metastáticos - aqueles que já se disseminaram a outra parte do corpo - e mediu o número de mutações genéticas em pacientes com diferentes níveis de exposição aos raios ultravioleta.

A percentagem mais alta foi registada num paciente com melanoma com uma exposição crónica ao sol, enquanto era intermediária entre os pacientes que tinham recebido raios ultravioletas sobre tronco e extremidades e baixa entre aqueles que só o tinham tomado sobre braços e pernas.

Além desta conclusão, os cientistas identificaram um conjunto de mutações genéticas recorrentes que não tinham sido relacionadas antes com o melanoma e que afectam sobretudo o gene denominado PREX2.

Os cientistas estudaram este gene separadamente em 107 melanomas humanos e concluíram que o ADN foi alterado em 14% deles.

Estudos prévios tinham relacionado as mutações deste gene com o aparecimento do cancro da mama, mas esta é a primeira vez que se vincula ao melanoma.

Embora a sua função no cancro da pele esteja ainda por ser determinada, a equipa de Garraway acredita que poderia ser responsável de acelerar a formação do tumor.

A pesquisa também revelou um «grande número» de mutações que afectam outros genes além do PREX2, ressaltou Garraway, e que formam um «espectro de aberrações genéticas».

Descobrir o papel dessas mutações no aparecimento e desenvolvimento do melanoma permitiria novos avanços na compreensão da biologia dos tumores e na busca de tratamentos que se necessitam com urgência, concluiu Garraway.


DD
Título: Laboratório anuncia fármaco que pode substituir quimioterapia
Enviado por: migel em 28/05/2012, 12:22
Laboratório anuncia fármaco que pode substituir quimioterapia


O presidente da divisão latino-americana da farmacêutica Roche, Jörg-Michael Rupp, afirmou que um novo medicamento do laboratório poderá substituir o tratamento de quimioterapia em casos de cancro de mama.Rupp disse, durante um fórum de saúde no Rio de Janeiro, que o T-DM1 permitiu reduzir o tamanho dos tumores e aumentar a esperança de vida das pacientes que apresentavam o tipo de cancro de mama mais agressivo (HER2 positivo) em estado avançado.

«O remédio ataca directamente a célula cancerígena e mata-a, por isso seria desnecessário o uso de quimioterapia, o que evitaria efeitos colaterais como a perda de cabelo», afirmou Rupp no fórum organizado pela companhia suíça.

O director disse que a combinação do T-DM1 com outros remédios já existentes no mercado gerou «melhores resultados» que os tratamentos frequentes, incluindo sessões de quimioterapia.

A Roche anunciou o êxito dos testes em Março deste ano e vai apresentar os detalhes concretos no próximo Congresso da Associação Americana de Oncologia Clínica (ASCO), que será realizado em Chicago nos EUA, no início de Junho.

Os resultados que serão apresentados no ASCO referem-se exclusivamente a mulheres que já se submeteram previamente a outros tratamentos oncológicos.

Rupp calculou que os testes clínicos ainda podem levar três ou quatro anos e não quis especular prazos sobre a possibilidade do T-DM1 chegar ao mercado, o que também precisaria da aprovação das autoridades reguladoras de cada país.

Uma eventual aprovação das agências reguladoras estaria restrita ao tipo de pacientes nos quais o remédio foi testado.

No entanto, o director mostrou-se optimista quanto à possibilidade do remédio também ser efectivo nas primeiras fases da doença, inclusive noutros tipos de cancro.

«Se o remédio funciona numa fase avançada, há uma possibilidade maior de ser efectivo nas primeiras fases», afirmou.


DD
Título: Cancro da mama: descobertos mais nove novos genes
Enviado por: Oribii em 01/06/2012, 11:25
Cancro da mama: descobertos mais nove novos genes

(http://www.anossavoz.com/fotos/mama.bmp)
 
Investigadores americanos descobriram nove novos genes associados ao desenvolvimento do cancro da mama, revela um estudo publicado na "Nature".

Para o estudo os investigadores do Wellcome Trust Sanger Institute, nos EUA, analisaram todos os genes dos genomas de 100 mulheres que sofriam de cancro da mama. O estudo apurou que os genes causadores do cancro diferiram nas diferentes amostras tumorais analisadas, o que indica que este tipo de cancro é geneticamente muito diverso. Assim, o conhecimento das consequências desta diversidade poderá ser importante no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
as alterações no ADN são as responsáveis pelo desenvolvimento de todos os tipos de cancro. O desenvolvimento do cancro é o resultado de mutações, conhecidas por mutações somáticas, que são adquiridas durante a via de um indivíduo. Existe um subtipo destas mutações, que ocorrem nos genes associados ao cancro, que conduzem ao desenvolvimento deste tipo de doença, as chamadas mutações "condutoras" (driver, do inglês). Foram este tipo de mutações que os investigadores foram procurar num universo de mais de 21.000 genes, tendo constatado que nove estavam associadas ao desenvolvimento do cancro da mama.
Este tipo de análise do genoma fornece um padrão completo do tipo de mutações "condutoras" que existem no cancro da mama. Os investigadores constataram que este tipo de mutações estava presente em pelo menos 40 dos genes associados ao cancro. A maioria dos casos de cancro apresentava diferentes combinações dos genes que estavam mutados, o que demonstra a diversidade genética que pode ser encontrada neste tipo de cancro.
"Em 28 casos de cancro encontramos apenas uma mutações "condutoras", mas noutros casos chegámos a identificar seis", revelou, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Mike Stratton.
"Uma das características mais surpreendentes do cancro da mama é a forma diferente como ele progride em cada indivíduo e como os pacientes respondem distintamente à terapia", explicou, um dos autores do estudo, Andy Futreal. "Os nossos resultados podem explicar a razão de todas estas diferenças".
"O que encontramos é certamente mais complicado do que desejaríamos, mas o conhecimento é a nossa melhor arma. O conhecimento do nosso inimigo com este nível de detalhe pode-nos ajudar a ter abordagens mais racionais perante a terapia, compreender o motivo pelo qual alguns tipos de cancro respondem aos fármacos e outros não, e ajudar a encontrar quais as novas vulnerabilidades que devem ser exploradas nos novos tratamentos", conclui Mike Stratton.



Fonte:Correio dos Açores


Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 05/06/2012, 11:21
Mulheres que sobreviveram ao cancro da mama na infância enfrentam novos riscos

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/CancroDaMama.jpg)


Um novo estudo concluiu que as mulheres que na infância receberam radiação para tratamento do cancro da mama têm maior risco de contrair a doença já na idade adulta.A investigação salientou que as mulheres que sobreviveram a esta doença em criança estão a contrair cancro da mama a taxas semelhantes às das mulheres com genética propensa para o desenvolvimento do padecimento oncológico.

Por volta dos 50 anos, 24% destas mulheres contraem cancro, fruto de efeitos oriundos de (até) pequenas doses administradas na infância, o que sugere que elas deverão realizar mamografias com maior regularidade.

Por outro lado, as crianças que são hoje tratadas ao cancro da mama recebem doses de radiação menores e em zonas do corpo mais restringidas, o que significa que no futuro terão menos riscos do que as crianças (do passado) enfrentam hoje.

O estudo e as principais conclusões são apresentados hoje em Chicago, nos EUA, numa conferência sobre Cancro.

DD
Título: Implantes mamários PIP não são tóxicos nem cancerígenos
Enviado por: Claram em 19/06/2012, 10:08
Implantes mamários PIP não são tóxicos nem cancerígenos, diz estudo britânico


As próteses mamárias da marca francesa PIP, compostas por silicone não autorizado na União Europeia (UE), não são tóxicas nem cancerígenas, segundo um relatório elaborado pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS).O documento afirma que o gel de silicone das próteses, habitualmente utilizado no fabrico de colchões e que não tem autorização da UE para uso em implantes mamários, pode causar irritação, mas «não representa uma ameaça a longo prazo para a saúde».

O texto, elaborado por um grupo de especialistas dirigidos pelo director médico do NHS, Bruce Keogh, pretende esclarecer o escândalo dos implantes da Poly Implants Prosthéses (PIP), retirados do mercado em 2010 após serem relacionados com casos de cancro em França.

Foram analisadas 240 mil próteses de distintas marcas que tinham sido implantadas em 130 mil mulheres britânicas e segundo Keogh, ficou provado que «os implantes não são tóxicos e não supõem uma ameaça a longo prazo para as mulheres que os levam», e ainda que não existe qualquer relação entre eles e o cancro.

Keogh reconheceu, no entanto, que as próteses estão «abaixo do padrão» e que a sua probabilidade de ruptura é o dobro da de outras marcas.

A pesquisa mostrou que dez anos após o seu implante, as próteses PIP tinham entre 15% e 30% de probabilidade de ruptura, enquanto o risco noutras marcas situava-se entre 10% e 14%.

Os especialistas recomendaram às mulheres que as tenham que procurem o seu cirurgião ou médico se encontrarem algum volume ou tiverem dor ou inflamação.

Apesar das conclusões do relatório, a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (BAAPS) considera que se deve oferecer a possibilidade de extrair os implantes dessa marca a todas as mulheres, independentemente do risco de ruptura ou do aparecimento de sintomas.

«As prótese PIP têm um risco significativamente maior de ruptura e derrame, o que causa reacções físicas numa proporção inaceitável de pacientes», ressaltou Fazel Fatah, presidente da BAAPS.


DD
Título: Diagnóstico de cancro da mama cresceu 3,1% ao ano no mundo
Enviado por: Claram em 13/07/2012, 09:16
Diagnóstico de cancro da mama cresceu 3,1% ao ano no mundo

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/cancromama120712.jpg)

Nos últimos 30 anos, os casos diagnosticados de cancro da mama no mundo cresceram a uma taxa anual média de 3,1%. Ou seja, o número de diagnósticos subiu de 640 mil em 1980 para mais de 1,5 milhãos no ano passado, informa um novo relatório internacional, o World Breast Cancer Report 2012. O aumento impressionante tem vários factores, afirma o relatório, coordenado por Peter Boyle, do Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção (sediado em Lyon, França).

O primeiro é uma irónica «democratização» dos tumores de mama. Décadas atrás, a doença era maioritariamente diagnosticada em mulheres de países ricos, que dispunham de estrutura para rastrear o problema e de uma população com idade média mais elevada - um dos factores de risco para o aparecimento da doença.

Agora, no entanto, o aumento da expectativa de vida em quase todos os países emergentes e pobres, bem como o aparecimento de programas de saúde pública, fez com a detecção do problema desse um salto planeta afora.

Outro factor importante, segundo os pesquisadores, é a mudança de hábitos reprodutivos, também global - mulheres que demoram mais para engravidar correm, em média, risco maior de desenvolverem tumores mamários.

Estima-se que 60 mil novos casos de cancro da mama sejam detectados no mundo em 2013. A boa notícia é que, enquanto o número de casos diagnosticados aumenta, a mortalidade tem caído, a uma média anual de 0,6%.


Diario Digital
Título: Resistência à quimioterapia é provocada pelo tratamento
Enviado por: Pantufas em 06/08/2012, 21:20
Resistência à quimioterapia é provocada pelo tratamento


A resistência à quimioterapia, que afeta nove em cada dez pessoas com um tumor sólido metastizado, é afinal causada pelo próprio tratamento anticancerígeno, revela um estudo publicado hoje na revista científica Nature Medicine. Cientistas do centro de investigação oncológica "Fred Hutchinson", em Seatle, EUA, escrevem que a quimioterapia leva as células cicatrizantes que rodeiam o tumor a produzir uma proteína que acaba por ajudar o cancro a resistir ao tratamento.

O próximo passo, dizem os investigadores, será encontrar uma forma de bloquear este efeito.

Segundo o estudo, cerca de 90% dos doentes com cancros sólidos - como o da mama, da próstata, do pulmão ou do cólon - que se espalharam pelo corpo (metastizados) desenvolvem resistências à quimioterapia.

Este tratamento é normalmente dado a intervalos para que o corpo do doente não seja prejudicado pela sua toxicidade, mas estes períodos permitem que as células tumorais recuperem e desenvolvam resistências.

A investigação centrou-se na reação que a quimioterapia provoca nos fibroblastos, células que desempenham um papel importante na cicatrização e na produção de colagénio.

Segundo os investigadores, a quimioterapia danifica o ADN e leva os fibroblastos a produzirem até 30 vezes mais do que deviam de uma proteína chamada WNT16B.

Esta proteína estimula o crescimento das células tumorais e ajuda-as a invadir os tecidos que as rodeiam e a resistir ao tratamento.

As funções desta proteína no desenvolvimento do cancro já eram conhecidas, mas é a primeira vez que os cientistas a relacionam com a resistência à quimioterapia.

Os investigadores esperam que a sua descoberta ajude a descobrir uma forma de travar esta resposta e aumentar a eficácia do tratamento.

"Os tratamentos contra o cancro estão a tornar-se cada vez mais específicos (...). A nossa descoberta indica que o microambiente que rodeia o tumor também pode influenciar o êxito ou o fracasso destas terapias", explicou Peter Nelson, autor principal do estudo, citado pela cadeia britânica BBC.

Diário Digital com Lusa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 31/08/2012, 17:12
Centro Hospitalar Tondela - Viseu de Referência
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/cancro.bmp)
Maior proximidade e acompanhamento na luta contra o Cancro da Mama em Viseu

No próximo dia 4 de setembro, terça-feira, às 11 horas, é assinado um protocolo de colaboração entre o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC-LPCC) e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV, EPE), representados por Carlos Freire de Oliveira e Carlos Fernando Ermida Rebelo, respetivamente. O documento formaliza uma cooperação que permite o encaminhamento de utentes com resultado de aferição positiva, no âmbito do Programa de Rastreio de Cancro da Mama da LPCC, para diagnóstico e tratamento na Unidade Funcional da Mama do CHTV.


Com este protocolo, as utentes da área geográfica de influência do Centro Hospitalar Tondela-Viseu e pertencentes à zona de ação do NRC da LPCC, cujos exames efetuados nas unidades móveis da Programa de Rastreio de Cancro da Mama da LPCC indiquem situações anómalas, poderão optar por ser encaminhadas para o CHTV, com as consequentes celeridades nos diagnósticos e tratamentos.


Cancro da Mama
O cancro da mama é um problema de saúde pública com uma alta incidência e mortalidade, sobretudo na mulher (apenas um em cada 100 cancros se desenvolvem no homem). Atualmente, em Portugal, numa população feminina de cinco milhões, surgem 4.500 novos casos de cancro da mama por ano, ou seja, 11 novos casos por dia, morrendo diariamente quatro mulheres com esta doença.


A LPCC com o seu Programa de Rastreio de Cancro da Mama (no qual conta com a colaboração das unidades de Cuidados de Saúde Primários) cobre atualmente toda a Região Centro, bem como os distritos de Beja, Bragança, Évora, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo e Vila Real e concelhos dos distritos de Braga, Porto, Setúbal e Lisboa. Utiliza sobretudo unidades móveis, mas também fixas, que se deslocam de dois em dois anos aos concelho, enviando convites pessoais às mulheres em idade rastreável (45-69 anos) inscritas nos Centros de Saúde para realizar uma mamografia.
A realização destes exames, gratuitos para a mulher, permite um diagnóstico precoce e uma maior probabilidade de um tratamento eficaz e bem sucedido nos casos detetados.


Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Até ao momento, qualquer situação anómala detetada na avaliação dos exames resultaria na possibilidade de encaminhamento da mulher para diagnóstico e tratamento no Instituto Português de Oncologia de Coimbra ou no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (Serviço de Ginecologia e Maternidade Bissaya Barreto). O Centro Hospitalar Tondela-Viseu passa a integrar o leque de unidades hospitalares disponíveis para o tratamento do cancro da mama no âmbito do Programa de Rastreio da LPCC.


A referenciação pela LPCC da Unidade Funcional da Mama, integrada no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do CHTV, resulta do cumprimento de um conjunto de critérios científicos, técnicos e operacionais, definidos pelas diretivas das European Guidelines of Quality Assurance in Breast Cancer Screening and Diagnosis e com o consenso da Sociedade Portuguesa de Senologia.


Para além da observância dos protocolos de diagnóstico, terapêutica, reabilitação e acompanhamento, destaque para o compromisso na realização de um mínimo de 2 000 consultas de senologia por ano; receção de um mínimo de 350 novos doentes por ano; atendimento no prazo máximo de duas semanas; estadiamento no prazo máximo de duas semanas (desde a primeira consulta); tratamento médico no prazo máximo de uma semana e tratamento cirúrgico no prazo máximo de duas semanas.

Fonte:Ideias Concertadas

Título: Cancro do pulmão: identificados novos alvos terapêuticos
Enviado por: migel em 17/09/2012, 14:13
Cancro do pulmão: identificados novos alvos terapêuticos
 
 
 
(https://deficiente-forum.com/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.anossavoz.com%2Ffotos%2Fpulmao.jpg&hash=4b9f51ede3330379ca2d3d63805d7b26)
 
Investigadores americanos descobriram novos e potenciais alvos terapêuticos para o tratamento de um dos tipos de cancro do pulmão mais mortais. [/b] Investigadores americanos descobriram novos e potenciais alvos terapêuticos para o tratamento de um dos tipos de cancro do pulmão mais mortais, o carcinoma de células escamosas, dá conta um estudo publicado na "Nature".
Os investigadores memcionam que este tipo de cancro mata mais pessoas que o cancro da mama, colorretal e próstata, fianco apenas atrás do adenocarcinoma do pulmão. No entanto, contrariamente aos outros tipos de cancro do pulmão mais comuns, não existem tratamentos que tenham por alvo as mutações genéticas responsáveis pelo seu desenvolvimento.
Contudo, este estudo, liderado pelos investigadores do Broad Institute, DanaFarber Cancer Institute, e Harvard Medical School, nos Eua, identificou potenciais alvos terapêuticos que foram baseados no número e alterações no ADN descobertos. "O nosso estudo mostrou que o carcinoma das células escamosas, tal como o adenocarcionoma do pulmão, é um cancro causado por diversas variações genéticas que podem ser potencialmente suscetíveis à ação de fármacos", revelou, em comunicado de imprensa, um dos líderes do estudo, Matthew Meyerso.
Neste estudo, os investigadores sequenciaram o genoma de 178 tumores do pulmão do tipo carcinoma de células escamosas e do tecido saudável de pacientes. O estudo confirmou algumas das alterações genéticas previamente identificadas. Foi nomeadamente oonstatado que o gene TP53 apresentava alterações em 90% dos tumores e que o CDKN2A estava inativo em 72% dos tumores. Estes genes habitualmente impendem o desenvolvimento do cancro, mas quando silenciados, os tumores podem desenvolver-se livremente.
Adicionalmente foram também identificadas mutações em três famílias de enzimas ativadoras de muitas das funções celulares. Os investigadores descobriram alterações em vias de sinalização que poderão também ser potenciais alvos de tratamentos.
Um outro achado intrigante foi a descoberta de mutações no gene HLA, que ajuda o sistema imunitário a fazer a distinção entre o tecido do próprio e o invasor. De acordo com MAtthew Meyerso, este é o primeiro cancro onde estas mutações foram encontradas. "Estes resultados são importantes para ajudar a compreender a resposta imune contra este tipo de cancro e o tipo de terapia imunorreguladora que poderá ser utilizada contra esta doença", acrescentou o investigador.
Os investigadores referem ainda que os indivíduos diagnosticados com este tipo de cancro do pulmão são submetidos, desde há 10 anos, ao mesmo tipo de tratamento. "Estamos só agora a ver alguns sinais de esperança. Os resultados deste estudo permitiram-nos identificar interessantes e potencias alvos terapêuticos que poderão ser futuramente trabalhados".


Fonte:Correio dos Açores
Título: Investigação revela que derivado da marijuana trava metástases de cancros...
Enviado por: Pantufas em 22/09/2012, 11:16

Investigação revela que derivado da marijuana trava metástases de cancros agressivos 

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/cannabis040612.jpg) 
 Cientistas do California Pacific Medical Center, em São Francisco (EUA), descobriram que um composto derivado da marijuana pode ajudar a travar metástases em vários tipos de cancros mais agressivos, potencialmente alterando a fatalidade associada a estes casos. «Levou-nos cerca de 20 anos de investigação para concluir isto, mas estamos muito entusiasmados», sublinhou Pierre Desprez, um dos investigadores por trás da descoberta, em declarações ao HuffingtonPost.
«Queremos começar os testes tão cedo quanto possível», referiu.
A descoberta, que foi noticiada primeiro pelo The Daily Beast, já resultou em testes tanto em laboratório comoem animais. Demomento aguarda-se permissão para iniciar testes em humanos.
Desprez, cientista da área da biologia molecular, passou décadas a estudar o ID-1, gene responsável pela propagação do cancro.
Entretanto, Sean McAllister estudou os efeitos do «Cannabidiol», ou CBD, um composto não-tóxico e não-psico-activo presente na planta cannabis.
Por, o par colaborou e combinou o CBD com células que continham níveis elevados de ID-1 numa caixa de petri. «O que descobrimos foi que o Cannabidiol podia desligar o ID-1», afirmou Desprez.
«As células pararam de se propagar e voltaram o normal», esclareceu.
«É por isto que a colaboração é tão importante na investigação científica. Nós provavelmente não teríamos descoberto isto sozinhos», considerou.
O par de cientistas começou por publicar um relatório sobre a descoberta em 2007. Desde então, já descobriram que o CBD funcionou tanto em laboratório como em animais, mas agora têm outras boas notícias.
«Começámos a investigar o cancro da mama. Mas descobrimos que o CBD funciona com muitos tipos de cancros agressivos: cérebro, próstata, qualquer tipo de cancro que tenha presença de níveis elevados de ID-1», explicou o biólogo.
«Não registámos qualquer toxicidade nos animais que usámos nos testes, e o CBD já é aplicado em humanos para o tratamento de uma série de outros padecimentos», apontou.
O composto é utilizado para aliviar náusea e ansiedade, e como não é psico-activo não provoca a «pedrada» associada ao Tetrahidrocanabinol (THC).


Diario Digital
Título: Centro norte-americano quer reduzir número de mortes no final da década
Enviado por: Claram em 23/09/2012, 10:45
Centro norte-americano quer reduzir número de mortes no final da década


O Centro Oncológico MD Anderson de Houston, nos Estados Unidos, anunciou hoje um plano para reduzir «consideravelmente» o número de mortos por cinco tipos de cancro no final desta década, a iniciar em fevereiro de 2013. O médico Ronald DePinho, presidente do MD Anderson, quer por em marcha «um esforço sem precedentes para acelerar dramaticamente o ritmo da conversão das descobertas científicas em avanços clínicos que reduzam as mortes por cancro» no final desta década, segundo explicou em entrevista à CNN.

Os médicos do MD Anderson acreditam que, dentro de poucos anos, morrer de cancro do pulmão, pele, mama, ovário, próstata e leucemia pode ser tão raro como as mortes por pneumonia.

Diário Digital / Lusa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 26/09/2012, 13:52
Quatro tipos de câncer de mama são mapeados Detalhamento da genética de tumores, com base em características da ocorrência de metástase e reação ao uso de medicações, pode revolucionar o tratamento contra o mal

Bruna Sensêve

(http://imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/319427/20120925124057606082o.jpg)   

A rede de cientistas do Atlas Genômico do Câncer, projeto apoiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, acaba de concluir o primeiro mapeamento genético completo do câncer de mama. A análise dos dados coletados identificou quatro principais subtipos da doença, sendo que um deles se mostrou bastante peculiar: tem características moleculares muito próximas às de um tipo grave de câncer de ovário. Os resultados apontam para uma compreensão mais profunda dos mecanismos de ação de cada subtipo do câncer, além de carregarem a promessa de uma revolução no tratamento do tumor maligno que mais acomete as mulheres.

Em artigo publicado domingo, na versão on-line da revista Nature, os pesquisadores detalham a avaliação molecular das amostras de 825 pacientes com câncer de mama. A partir delas, foi possível gerar a caracterização de quatro principais subtipos do mal: o HER2 amplificado, o Luminal A, o Luminal B e o câncer de mama basal.

“É uma classificação que foca principalmente a agressividade do tumor e se ele responde ou não a certas medicações. Por exemplo, o basal é um tipo de câncer que tem comportamento mais agressivo e com um prognóstico pior”, diz Célia Tosello, chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). Ela explica que, se o basal for comparado aos casos de Luminal A, o paciente terá mais chances de metástase em uma víscera, como pulmão e fígado. “Já o Luminal A deve ter uma evolução muito boa e, se um dia tiver uma metástase, ela vai ser tardia e comprometerá os ossos”, esclarece a médica. No caso do câncer de mama HER2 amplificado, o tumor é mais suscetível a se espalhar no cérebro. Já o Luminal B é mais agressivo que o A, mas menos que os outros dois subtipos. A metástase nesse tipo de tumor, no entanto, pode ocorrer em qualquer parte do corpo.

Além das características de agravamento da doença, a sobrevivência no organismo também é um fator essencial para a classificação dos subtipos. Uma possível metástase deve ocorrer logo nos primeiros três anos no tipo basal e em cinco ou oito anos no paciente com Luminal A. O subtipo basal (ou triplo negativo) é mais frequente em mulheres jovens, negras e naquelas com os genes cancerígenos BRCA1 e BRCA2. São exatamente os distúrbios genéticos que acompanham esse grupo da doença que o tornam mais similar ao câncer ovariano seroso. Curiosamente, suas células também seriam parecidas às encontradas no câncer de pulmão.

“A semelhança molecular de um dos subtipos principais de câncer de mama e aquele encontrado no câncer de ovário nos dá um empurrão adicional para comparar tratamentos e resultados. Esse tesouro de informações genéticas terá de ser examinado em detalhes para identificar como podemos usá-lo funcionalmente e clinicamente”, declarou Harold Varmus, um dos autores da pesquisa e cientista do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

Perspectivas

Para o oncologista do Instituto Nacional do Câncer José Bines, o estudo mostra um avanço, mas nada na aplicação clínica deverá mudar imediatamente. “Todo mundo verifica, na prática, que o tumor de mama leva a uma série de doenças diferentes com o mesmo nome”, avalia. Com as definições e classificações, o artigo abre perspectivas para o desenvolvimento de determinados tratamentos, “além de uma seleção mais aprimorada da medicação a ser utilizada com cada subtipo da doença”, analisa.

Questionado sobre como a nova classificação pode mudar os tratamentos hoje usados, o oncologista André Murad, coordenador do Serviço de Oncologia do Hospital das Clínicas da Universidde Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro Avançado de Tratamento Oncológico, em Belo Horizonte, diz que os tratamentos para tumores nas mamas já usam a oncologia molecular, que se baseia no tipo genético e não pela doença em si. “Por exemplo, o Luminal A deve ser tratado com hormonioterapia, porque os receptores hormonais estão presentes; no Luminal B, há presença de receptores hormonais, mas também uma hiperexpressão do gene HER2; por isso, o paciente recebe hormonioterapia mais o medicamento trastuzumab (baseado em anticorpo que combate especificamente células tumorais com hiperpressão HER2)”, explica.

Entre as futuras aplicações clínicas resultantes dos achados está a possível mudança no tratamento do tipo basal do câncer de mama. Como biologicamente ele é mais parecido com o câncer de ovário, pesquisadores deverão testar se as drogas usadas no órgão serão mais efetivas que aquelas indicadas para tratar as mamas. As antraciclinas, por exemplo, normalmente usadas no caso dos seios, poderiam ser imediatamente descartadas por não funcionarem no câncer ovariano.
Por outro lado, os pesquisadores detalham que análises computacionais foram capazes de mostrar que o câncer de mama basal e o de ovário do tipo seroso podem ser suscetíveis a agentes que inibem o crescimento dos vasos sanguíneos. Seriam drogas de quimioterapia, tais como a cisplatina, que cortariam o fornecimento de sangue ao tumor. (Colaborou
Cristiana Andrade)
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 14/10/2012, 23:21
Só 40% das mulheres com cancro conseguem preservar mama
 
O avanço no tratamento do cancro da mama tem permitido a indicação de cirurgias cada vez menos invasivas, que envolvem apenas a retirada de uma pequena porção do seio. Mesmo assim, a taxa de adopção desse tipo de procedimento tem ficado abaixo do esperado. Sob o ponto de vista da importância da manutenção das mamas para a auto-estima da mulher, esse tema foi destaque no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, em Viena, na Áustria.

A indicação da cirurgia capaz de conservar grande parte da mama é possível quando o tumor é pequeno ou, nos casos de tumores grandes, a paciente apresenta uma boa resposta ao tratamento neoadjuvante (quimioterapia aplicada antes da cirurgia com o objectivo de diminuir o tamanho do nódulo).

O que a pesquisadora Carmen Criscitiello, do Instituto Europeu de Oncologia, descobriu é que o número de indicações de cirurgias que preservam as mamas não tem aumentado na mesma proporção em que melhoram as respostas das pacientes às novas terapias neoadjuvantes.

Para chegar a essa conclusão, a investigadora tomou por base um estudo anterior que avaliou a eficácia de três estratégias de quimioterapia neoadjuvante para 429 pacientes com tumor do tipo HER2 positivo. Um grupo recebeu a droga lapatinibe, o outro recebeu o trastuzumabe e um terceiro, a combinação das duas terapias. Deste último grupo, 51,5% das pacientes tiveram uma resposta completa à terapia, enquanto nos outros grupos, essa taxa foi de 24,7% e de 29,5% respectivamente.

O esperado seria que o terceiro grupo, por ter respondido melhor, recebesse mais indicações de cirurgias que preservam as mamas. Porém, o que ocorreu foi que nos três grupos, independentemente da resposta ao tratamento, apenas 40% das pacientes puderam conservar o seio.

«O estudo destaca uma atitude negativa que pode privar grande fracção de mulheres da hipótese de preservar a sua mama, sem nenhuma razão clínica para justificar essa decisão», diz Carmen.

Ela acrescenta que as características do tumor anteriores à quimioterapia inicial tiveram um papel importante na decisão do tipo de cirurgia. «Um dos objectivos da terapia neoadjuvante é obter um aumento da taxa de conservação de mama, mas esse objectivo é claramente frustrado se o tipo de cirurgia for escolhida somente de acordo com as características iniciais do tumor», completa Carmen

DD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Pantufas em 19/10/2012, 22:04
Rastreios gratuitos ao cancro da mama
 
(http://www.anossavoz.com/fotos/cancro.bmp)
 
Diagnóstico precoce pode ter cura cirúrgica em 95% dos casos

O hospitalcuf porto vai promover consultas gratuitas de rastreio ao cancro da mama, nos dias 29, 30 e 31 de Outubro e 2 de Novembro, na Unidade da Mama do hospital (Piso 0 | Das 9h às 18h). Esta iniciativa insere-se no Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama e conta com o apoio da Associação Laço.
“Qualquer alteração da mama deve ser observada para despiste de cancro, pois um diagnóstico precoce pode ter cura cirúrgica em 95% dos casos. Os principais sinais de alerta são um nódulo palpável, dores, retracção da pele da mama, sinais inflamatórios e escorrência pelo mamilo”, afirma Fleming de Oliveira, Coordenador da Unidade da Mama do hospitalcuf porto.
E acrescenta: “Geralmente, o cancro da mama é traiçoeiro no seu desenvolvimento, não dá sintomas, e só mais tarde, pelo seu crescimento agressivo, vai envolvendo as estruturas vizinhas e torna-se palpável. Por essa razão, todas as mulheres a partir dos 45 anos devem realizar periodicamente uma mamografia.”
Para o cancro da mama já existem em Portugal cirurgias menos agressivas e não mutilantes, com o recurso à cirurgia minimamente invasiva, que permitem uma melhor qualidade de vida no pós-operatório e a redução do tempo de internamento. Atualmente, uma mulher com diagnóstico precoce pode realizar a cirurgia mínima da mama e da axila com internamento de 24-48 horas, podendo retomar a sua atividade regular.
A Unidade da Mama do hospitalcuf porto tem como objetivo promover uma elevada qualidade de serviços na observação específica das doenças da mama, reunindo, no próprio dia, todos os exames necessários para um diagnóstico seguro e a definição de uma terapêutica adequada.

Para marcações e informações: 220039288 e oncologia.formacao@jmellosaude.pt

Fonte:LPM Comunicações
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 23/10/2012, 10:38
Metade das açorianas chamadas faltou a rastreio ao cancro da mama

 (http://www.anossavoz.com/fotos/mama.jpg)
 
Exame deve ser feito entre os 45 e os 75 anos de idade

Cerca de 60 por cento das mulheres do arquipélago, com idades compreendidas entre 45 e os 75 anos, já aderiram à segunda volta do Rastreio Organizado de Cancro da Mama nos Açores (ROCMA), que termina apenas em Dezembro.
Na primeira fase do programa, a participação ficou-se pelos 51,4 por cento. Os dados foram avançados pelo presidente do Centro de Oncologia dos Açores, que os considerou positivos.
Ainda não é possível fazer um balanço final da segunda volta do rastreio, no entanto, Raul Rego sublinhou, em entrevista, que o número de mulheres chamadas a uma consulta de aferição baixou, em relação à primeira volta do ROCMA, que é um programa de realização de mamografia a todas as mulheres com idade entre os 45 e 75 anos. Raul Rego afirmou que o grande objectivo do programa de rastreio é a identificação precoce de situações de cancro da mama. De 2009 a 2010, foram rastreadas cerca de 19 mil mulheres, das uais 1800 foram sujeitas a uma consulta de aferição e 80 descobriram que sofriam da doença.
O especialista alertou ainda para o perigo de radiação presente nos equipamentos mais antigos dos hospitais, realçando que as unidades móveis são "a melhor resposta para o rastreio".
De 22 de Outubro a 13 de Novembro, o programa orientado pelo Centro de Oncologia dos Açores irá continuar a segunda volta do rastreio no concelho de Ponta Delgada. A unidade móvel ficará instalada junto aos Bombeiros da freguesia de Ginetes, de segunda a sexta, das 9h00 às 17h00. Entre estes dias, as mulheres de ginetes, Mosteiros, Feteiras e Candelária, com idades entre os 45 e os 75 anos constituem a população alvo. Recorde-se que o cancro da mama é o tipo d cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.
Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença. O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade. Faça, pelo menos todos os meses, no banho, deitada ou em frente ao espelho, o auto-exame da mama, na semana seguinte ao período menstrual. Coloque uma mão atrás da cabeça e, com a outra, apalpe a mama do lado oposto. troque as mãos e repita a operação na outra mama. faça suaves movimentos verticais (para cima e para baixo); circulares (da periferia ao mamilo); e verticais (vaivém periferia mamilo). Perante qualquer sinal de alteração, procure o médico.


Fonte:Correio dos Açores


Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Pantufas em 10/11/2012, 09:36
Luva especial para auto-exame da mama causa polémica

  (http://diariodigital.sapo.pt/images_content/luva091112.jpg)

Organizações que arrecadam fundos para pesquisas sobre cancro da mama no Reino Unido protestaram esta semana contra um novo produto que promete aumentar em 15 vezes a sensibilidade das mãos na altura de realizar um auto-exame para detectar nódulos nos seios.

A chamada BE gLOVE é uma luva de poliuretano revestida, por dentro, com um óleo mineral. Segundo os fabricantes, a luva aumenta a sensibilidade aos nódulos porque o material «segura» a pele no lugar, impedindo os dedos de afastar os caroços na hora do toque.

Os fabricantes citam um pequeno estudo com 130 mulheres para dizer que o produto, vendido no Reino Unidos pelo equivalente a 3 euros, permite identificar 100% dos nódulos nos seios, com eficácia similar à dos exames de mamografia.

A ONG britânica Breast Cancer Campaing fez um apelo às mulheres no jornal inglês Daily Mail para que não usem acessórios como a luva BE gLOVE como substitutos para a mamografia.

Não é a primeira vez este ano que aparece um produto para «aprimorar» o auto-exame dos seios. Um anúncio de uma lanterna (Breastlight) que, encostada na pele, permitiria ver anormalidades na mama foi banido no Reino Unido no mês passado.

Para o oncologista clínico Rafael Kaliks, director científico da ONG Oncoguia, o anúncio da luva é antiético por basear-se numa pesquisa sem rigor científico. «A mamografia reduz a mortalidade por cancro da mama em 10% a 20%. Não há dados que justifiquem substituí-la.»

http://videos.sapo.pt/MjJWPmbz7gW0KZ1GOpNV#share (http://videos.sapo.pt/MjJWPmbz7gW0KZ1GOpNV#share)
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 08/12/2012, 15:35
Consumo diário de três doses de álcool aumenta em 50% o risco de cancro da mama

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/mama061212.jpg)

Os resultados de uma meta-análise de 113 estudos sobre a associação de álcool e cancro mamário vão impressionar as mulheres. Principalmente aquelas preocupadas com o risco de contrair a doença. A principal conclusão é a de que as mulheres não devem exceder um copo de álcool (ou 12 gramas de etanol) por dia, se não quiserem aumentar o risco de cancro da mama. Trata-se, no entanto, de aumento moderado do risco, da ordem de 4%, segundo a pesquisa realizada no Centro de Pesquisa de Álcool na Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

A análise incluiu 44.552 casos de cancro da mama no grupo de não consumidoras de álcool e 77.539 casos de cancro da mama no grupo de consumidoras ligeiras, sendo que 90% dos estudos incluídos eram da América do Norte ou Europa. Cerca de um terço dos estudos (36%) foram ajustados para os factores principais de risco de cancro de mama tais como idade, história familiar, paridade, menopausa, uso de contraceptivo oral e reposição hormonal.

Mesmo após os ajustes, o risco permaneceu à volta de 3%. No geral, até 1% a 2% dos casos de cancro da mama na Europa e América do Norte são atribuíveis isoladamente ao facto de beber pouco. Por sua vez, o consumo excessivo de álcool, definido como três ou mais bebidas por dia, está associado a um aumento de 40% a 50% no risco relativo de desenvolver cancro de mama.

Não se sabe exactamente como o álcool aumenta o risco de cancro mamário e podem existir vários mecanismos, incluindo os efeitos sinérgicos com outros agentes cancerígenos. Entre as hipóteses estão o aumento dos níveis de estrogénios, que podem ter um efeito cancerígeno no tecido mamário, os efeitos do acetaldeído, o stress oxidativo, alterações epigenéticas e a redução das concentrações de ácido retinóico. Os autores defendem, com razão, o mote «beba com muita, muita moderação».

DD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 04/02/2013, 21:14
Cada vez mais mulheres retiram mamas para prevenir cancro   
   Nos anos 1970, os defensores dos direitos das mulheres tinham muitas dúvidas em relação à mastectomia. Afirmavam que os cirurgiões – grupo que na época era formado quase que somente por homens – removiam as mamas demasiadamente rápido após o diagnóstico de cancro. Mas hoje as coisas mudaram. Uma nova geração de mulheres exige que os médicos utilizem abordagens mais agressivas, e um número cada vez maior está a pedir que se retire até as mamas saudáveis com o intuito de evitar o aparecimento de um cancro.
Os cientistas estimam que até 15% das mulheres com cancro de mama – 30 mil casos ao ano – optam por retirar as duas mamas, decisão que, no final dos anos 1990, era tomada por 3% das mulheres. Aparentemente a grande maioria dessas mulheres nunca realizou testes ou recebeu aconselhamento genético e toma a decisão com base mum medo exagerado de risco de reincidência.
Além disso, os médicos afirmam que é cada vez maior o número de mulheres que pede para se submeter à mastectomia sem ter recebido diagnóstico de cancro, amparadas pela existência de um risco genético. (Essas mulheres não constam dos bancos de dados de registo de cancro e por isso o seu número é desconhecido).
«O que enfrentamos é quase uma epidemia de mastectomia profilática», afirmou Isabelle Bedrosian, oncologista cirúrgica do Centro Oncológico M.D. Anderson, em Houston. «Eu acredito que a comunidade médica tenha notado. Por que as mulheres têm optado pela cirurgia, se não temos dados que expressem essa necessidade do ponto de vista oncológico?»
Um dos motivos talvez sejam as campanhas intermináveis de sensibilização que incutiram nas mulheres um medo permanente da doença. É possível que os aprimoramentos das cirurgias de reconstrução também estejam a contribuir com essa tendência, bem como o anúncio público de celebridades sobre a decisão de realizar a mastectomia preventiva.


DD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 04/02/2013, 21:37

Utilização prolongada de tamoxifeno reduz recorrência de cancro da mama



Um ensaio clínico internacional envolvendo mais de 15.000 pacientes provou que uma utilização mais prolongada do medicamento tamoxifeno reduz a recorrência e a mortalidade por cancro da mama, informou hoje o Hospital de Sant Pau de Barcelona.
 Segundo a agência noticiosa espanhola EFE, o tamoxifeno é um medicamento usado como terapia complementar para o cancro da mama e que se utiliza durante um período de cinco anos após a cirurgia e a quimioterapia.
O estudo Atlas concluiu que, em mulheres com cancro da mama e recetoras de estrogéneos positivos, tomar tamoxifeno durante 10 anos em vez de cinco, como se faz habitualmente, reduz a probabilidade de uma recidiva e a mortalidade devido a este cancro.
O ensaio clínico, publicado na revista "The Lancet", foi coordenado em Espanha pelos médicos Xavier Bonfill e Gérard Urrútia, do Serviço de Epidemiologia Clínica e Saúde Pública do Hospital de Sant Pau.


DD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: migel em 06/02/2013, 11:13
Cancro da mama
 
(https://deficiente-forum.com/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.anossavoz.com%2Ffotos%2Fcancro.bmp&hash=9b827d0890ff350cdcf5906444dce3cd)
Hospitalcuf infante santo disponibiliza radioterapia intra-operatória para o cancro da mama O hospitalcuf infante santo iniciou a utilização de radioterapia intra-operatória no cancro da mama, uma das técnicas mais avançadas para o tratamento desta doença.
Esta técnica permite efetuar o tratamento complementar de radioterapia no decorrer do ato cirúrgico, evitando a deslocação diária durante cerca de cinco semanas a um centro de radioterapia, tempo de duração do tratamento clássico.

A primeira doente a beneficiar deste tratamento permaneceu menos de 24 horas no hospital. A equipa foi liderada por Luís Mestre, cirurgião geral e coordenador da Unidade de Senologia do hospitalcuf infante santo, contando com a colaboração de Paulo Costa, Coordenador da Radioterapia do institutocuf e do Hospital de Braga.

De acordo com Luís Mestre, “este procedimento tem a vantagem de juntar a cirurgia e a radioterapia num episódio terapêutico único, permitindo-os realizar em ambulatório, sem um maior tempo cirúrgico global. A vantagem é sobretudo grande para as doentes que vivam longe de um centro de radioterapia, uma vez que evita as deslocações diárias ao mesmo.”

Conforme refere Paulo Costa, “foi comprovado que esta dose única, agora disponível em Portugal, realizada após remoção do tumor e antes de encerrar a ferida operatória, esteriliza as eventuais células tumorais residuais, apresentando menos toxicidade, menos sequelas na pele e regiões mamárias periféricas e com bom efeito cosmético.”

Este procedimento cirúrgico, de curta duração e aplicável a um grupo de doentes com indicação clínica para a mesmo, é o resultado de vários anos de investigação e de contactos com várias instituições internacionais de cirurgia do cancro da mama. Segue protocolos clínicos estabelecidos tanto nos Estados Unidos da América como a nível Europeu, sendo resultado de uma vasta experiência nesta nova metodologia.


Ao implementar esta técnica, o hospitalcuf infante santo consolida a sua aposta nas tecnologias mais avançadas na área da oncologia e na melhoria da qualidade de vida das mulheres com cancro da mama.
Em Portugal são diagnosticados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama por ano, uma média de 9 a 10 novos casos por dia. Em cada cem pessoas portadoras da doença, apenas uma é homem. Cerca de 75 por cento dos cancros da mama aparecem depois dos 50 anos e verifica-se uma maior incidência da doença em indivíduos caucasianos.

Fonte:LPM Comunicações
Título: Exame detecta câncer de mama pela urina
Enviado por: Sininho em 05/06/2013, 13:40
Exame detecta câncer de mama pela urina Redação do Diário da Saúde     
 
  (http://www.diariodasaude.com.br/news/imgs/exame-urina-detectar-cancer-mama.jpg)
  Os primeiros resultados em laboratório indicam que o exame da urina determina a gravidade do câncer, além de apontar o surgimento da doençaantes que ela possa ser detectada por uma mamografia.
[/t][/t]
[/t]Um estudante de graduação descobriu um novo exame de urina que pode revolucionar o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Além disso, os primeiros resultados em laboratório indicam que o exame da urina também determina a gravidade do câncer, além de apontar o surgimento da doença antes que ela possa ser detectada por uma mamografia (http://www.diariodasaude.com.br/search.php?keyword=mamografia).
Casey Burton estuda química na Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri (EUA).
Ele utilizou um aparelho, chamado P-scan, para detectar a concentração de determinados metabólitos, chamados pteredinas, em amostras de urina.
Pteridina
O exame rastreia seis pteridinas e um composto específico, chamado oncopterina.
Estes biomarcadores estão presentes na urina de todos os seres humanos, mas concentrações anormalmente elevadas podem indicar a presença de câncer.
O professor Yinfa Ma, orientador de Burton e criador do aparelho P-scan, acredita que os níveis dessas substâncias continuam a aumentar à medida que o câncer avança, permitindo a criação de um exame mais preciso.
"A tecnologia da mamografia não é sensível," disse Ma. "Alguns cânceres precoces não podem ser detectados por uma mamografia. Se esta tecnologia P-Scan funcionar, será muito fácil incorporá-la nos rastreios físicos regulares.
"A paciente entrega a urina e, 10 minutos depois, eu tenho um resultado. Se isso funcionar, será uma ferramenta de diagnóstico incrível," entusiasma-se o pesquisador.
Estudo cego
Os bons resultados foram obtidos em testes limitados, mas a equipe já está expandindo a avaliação para um estudo maior envolvendo um comparativo entre mulheres com câncer de mama (http://www.diariodasaude.com.br/topics.php?tag=C%C3%A2ncer%20de%20Mama) e mulheres sem a doença.
O estudo cego - quando os pesquisadores não sabem quais amostras estão testando - faz parte do processo de validação exigido pelas autoridades de saúde para que, eventualmente, o P-Scan possa ser disponibilizado como um exame de rotina.
O professor Ma afirma esperar concluir o estudo dentro de um ano.
[/td][/tr][/table]
Título: » Dupla mastectomia prolonga sobrevivência de mulheres com cancro de mama heredi
Enviado por: 100nick em 27/02/2014, 14:47
» Dupla mastectomia prolonga sobrevivência de mulheres com cancro de mama hereditário

(http://www.pcd.pt/fotos/noticias/1393497518.bmp)

no dia 27 de Fevereiro de 2014

 As mulheres com cancro da mama de origem hereditária têm mais hipóteses de sobreviver se forem submetidas a uma dupla mastectomia, confirma um estudo publicado esta quarta-feira.

 Segundo os resultados da investigação, 87 em cada 100 mulheres que se submetem a uma dupla mastectomia imediatamente após a detecção precoce de um cancro da mama continuam vivas 20 anos depois.

 No caso da retirada de apenas um seio, a proporção é de apenas 66 em cada 100, segundo os resultados do estudo de cientistas americanos e canadianos publicado pelo British Medical Journal (BMJ).

 Cerca de 0,2% das mulheres têm duas mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 que aumentam ente 60% e 70% as possibilidades de ter um cancro de mama e favorecem o aparecimento de um segundo tumor.

 Estas mutações levam todos os anos milhares de mulheres a submeterem-se a mastectomia preventivas, como foi o caso no ano passado da atriz americana Angelina Jolie, que não tinha cancro quando foi operada.

 "Chegamos à conclusão de que é razoável propor mastectomias bilaterais como tratamento inicial às mulheres com um cancro em estado precoce e que têm as mutações BRCA1 e BRCA2", escrevem os cientistas.

 O estudo foi realizado entre 1975 e 2009 com 390 mulheres. Do total, 44 submeteram-se a uma dupla mastectomia imediatamente depois de terem um cancro diagnosticado e as outras 346 só retiraram um seio. Destas últimas, 137 tiveram de retirar o outro seio mais tarde.

SAPO Saúde com AFP
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 05/03/2014, 11:48

Cancro da mama: Um de cada três casos afecta mulheres com menos de 45 anos 

 (https://deficiente-forum.com/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fdiariodigital.sapo.pt%2Fimages_content%2F2014%2F2014351114_cancro190803.jpg&hash=b0c987a9addd50a6db14db3b81d2858a)

 
 Um em cada três casos diagnosticados com cancro da mama afeta mulheres com menos de 45 anos de idade, ou seja, ainda em idade reprodutiva, revela um estudo realizado em Espanha.  O relatório, que se baseia em dados recolhidos junto de mais de  10 600 pacientes oncológicas em 35 hospitais (entre 1998 e 2001 e respectiva evolução até 2007), destaca um incremento de casos em idades menos avançadas.

As conclusões do estudo - realizado no âmbito do projecto ‘El Álamo III’’ do Grupo Espanõl de Investigación e Cancér de Mama (Geicam) – foram apresentados terça-feira à imprensa do país vizinho.

De acordo com o relatório, o ritmo de vida actual e outros aspectos que estão na base das
mudanças sociais e culturais nas últimas décadas (dietas; renúncia ou atraso da idade de maternidade) explicam a incidência de casos em idades inferiores aos 45 anos.

A idade da primeira gravidez é um fator de «risco importante», considera Ana Lluch, directora do serviço de Hematologia e Oncologia no Hospital Clínico de Valencia, explicando que a gestação tem um «efeito protector» face ao cancro da mama.

Por outro lado, o aumento de casos detectados em idades mais jovens resulta da maior facilidade de acesso a meios de diagnóstico (mamografias) e da crescente consciencialização das mulheres espanholas para o risco da doença.


Diario Digital
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: pantanal em 22/05/2014, 11:09
Estudo alerta para mau uso de dupla mastectomia no cancro da mama

(http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg)

22/05/2014 - 09:19

As mulheres diagnosticadas com cancro em uma das mamas costumam confrontar com a difícil decisão de remover ou não ambas e um estudo publicado esta quarta-feira mostra que as mastectomias duplas podem ser realizadas com frequência a mais, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

 

A cirurgia não aumenta a sobrevivência na maior parte das mulheres e é tipicamente recomendada para cerca de 10% daquelas consideradas com alto risco de desenvolver um cancro de mama.

 

Das mulheres que se submeteram à cirurgia para remover a mama saudável, 69% não apresentavam grandes factores de risco familiares ou genéticos, destacou o estudo, publicado no Jornal da Associação Médica Americana.

 

Enquanto isso, apenas um quarto das mulheres que correm um risco maior de desenvolver cancro no futuro tiveram a recomendação de remover as duas mamas, uma operação conhecida como mastectomia profilática.

 

As mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 ou que têm um forte histórico familiar de cancro de mama costumam ser aconselhadas a remover as duas mamas após a doença ser diagnosticada num dos peitos, para evitar a recorrência.

 

"As mulheres parecem estar a basear-se na preocupação da recorrência do cancro para optar pela mastectomia profilática", disse a principal autora do estudo, Sarah Hawley, professora associada de medicina interna da Escola Médica da Universidade de Michigan.

 

"Não faz sentido, porque ter uma mama não afectada removida não reduzirá o risco de recorrência na mama afectada", disse Hawley.

 

A pesquisa tomou como base uma amostra de 1.447 mulheres norte-americanas, com uma média de 59 anos, que foram diagnosticadas com cancros no estágio de 1 a 3 em apenas uma das mamas.

 

Cerca de 8% das mulheres tiveram as duas mamas removidas, 35% tiveram apenas a mama afectada removida e quase 58% fizeram uma cirurgia de conservação da mama, na qual apenas o tumor é retirado.

 

Os cientistas descobriram que as mulheres com nível educacional mais elevado eram mais propensas a optar pela mastectomia profilática e que o principal factor que pesou na decisão foi a preocupação de que a doença pudesse vir a aparecer na mama saudável.

 

 

Fonte: Lusa/SAPO Saúde
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: 100nick em 28/05/2014, 10:15
APAMCM | Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama | Causes

(https://cd-02.caudn.com/causes/image/upload/c_lfill,f_auto,fl_progressive,q_80,w_640/v1/Ta/4m/sR/AC/OC/45/rt/E1.jpg)

AMAVITA Clínica - No Utilizar está o Apoiar!

Clique em GOSTO na nossa página https://www.facebook.com/APAMCM (https://www.facebook.com/APAMCM)

Dentro da sede da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, em Lisboa, existe um novo espaço: a AMAVITA Clínica - um projecto de saúde aberto a toda a população.

Ao utilizar os serviços de saúde desta clínica social apoia a APAMCM permitindo que continue a oferecer apoio terapeutico aos doentes com patologia mamária.

Faça da AMAVITA a Sua Clínica! Cuide de Si e dos que Ama Preto de copas (cartas)

Fonte: Enviado por email
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: pantanal em 15/10/2014, 17:07
Associação Laço lança 3ª edição da Bolsa de Investigação na área do cancro da mama
 
 
 
 
 15/10/2014 - 07:06 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg) 
 
 
 Com o objectivo de incentivar a ciência a fazer novas descobertas que ajudem a encontrar as causas do cancro da mama e diminuir a sua incidência, assim como os mecanismos que desencadeiam o cancro da mama metastático, uma área muito pouco estudada, a Associação Laço vai atribuir pelo terceiro ano duas bolsas de investigação no valor de 25.000€ cada. 30 de Outubro, dia nacional de prevenção do cancro da mama, é a data que assinala o inicio da recepção das candidaturas, podendo ser entregues propostas até ao dia 31 de Janeiro de 2015.
 
 Os 3 galardoados das edições anteriores aos quais foram atribuídas bolsas de investigação foram Sérgio Dias, Chefe do departamento de Neo-Vascularização do Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina de Lisboa que está a desenvolver um trabalho que analisa a associação de elevados níveis colesterol LDL à dimensão dos tumores; Joana Paredes, do IPATIMUP, que está a desenvolver um projecto sobre o cancro de mama “Triplo-negativo”, e Diana Gaspar, do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que está a desenvolver um projecto na área das metástases do cérebro.
 
 Na próxima edição, a presidência do Júri está a cargo da Drª Raquel Seruca, Vice-Presidente do IPATIMUP e coordenadora científica do Grupo da Genética do Cancro. Os restantes membros do júri exercem as suas funções nas mais importantes instituições de pesquisa biomédica em Portugal: Drª Mónica Bettencourt Dias, Group Leader do Instituto de Gulbenkian de Ciência; Dr. Manuel António Rodrigues Teixeira actualmente Presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Humana e Director do Serviço de Genética e do Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto; Dr. Sérgio Dias, Group Leader do Instituto de Medicina Molecular e Joana Paredes Group Leader do IPATIMUP.
 
 Lynne Archibald, Presidente da Associação Laço sente um orgulho enorme neste projecto e acredita que “a investigação é um passo fundamental na descoberta das causas do cancro da mama podendo assim diminuir a sua incidência, assim como os mecanismos que desencadeiam o cancro da mama metastático, uma área muito pouco estudada. Por essa razão queremos continuar a contribuir para a investigação do cancro da mama em Portugal através da atribuição destas bolsas de investigação”.
 
 
 Fonte: comunicado de imprensa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 15/10/2014, 20:58
Diagnóstico precoce do cancro da mama ajuda a salvar vidas
 
 
 
 
 15/10/2014 - 07:16 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/SEIOS_L.jpg) 
 
 
 Se é verdade que o cancro da mama é uma patologia cada vez mais frequente, e em mulheres cada vez mais jovens, é também certo que, actualmente, os tratamentos e recursos existentes permitem uma elevada taxa de cura e de sobrevida quando diagnosticado precocemente. A realização de exames frequentes, a partir dos 45 anos, é um dos métodos mais eficazes de detecção atempada do cancro da mama.
 
 Desta forma, durante o mês de Outubro, as Unidades Saúde CUF de todo o país, incluindo os Hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo, vão disponibilizar consultas de despiste à patologia da mama gratuitas. A inscrição e marcação são obrigatórias e limitadas.
 
 No Hospital CUF Descobertas, esta acção tem lugar no Sábado, dia 25 de Outubro, sendo que as marcações podem ser feitas através do telefone 210 025 478 ou do e-mail ana.fradique@jmellosaude.pt. No Hospital CUF Infante Santo, a acção realiza-se a 30 de Outubro, quinta-feira, e as marcações devem ser efectuadas através do telefone 213934136 ou do email unidade.senologiahcis@jmellosaude.pt. A Norte, o Hospital CUF Porto e o Instituto CUF Porto recebem a iniciativa até dia 17 de Outubro com inscrições pelo telefone 220 039 271 ou através do email: hospitaldia.hcp@jmellosaude.pt.
 
 De acordo com Sofia Braga, médica oncologista dos Hospitais da rede Saúde CUF, responsável pela realização desta campanha, ”desde a década de 70 do século passado que se estabeleceu que o diagnóstico do cancro da mama numa fase precoce, em que a doença ainda não causa sintomas e os tumores têm reduzidas dimensões, baixou a mortalidade por cancro da mama. Esta é a base teórica para que as mulheres comecem a fazer mamografias periódicas a partir dos 45 ou 50 anos.” E acrescenta ainda que “na Oncologia CUF, estamos a convidar mulheres que possam estar interessadas em saber mais sobre o seu risco de cancro da mama e em fazer, se estiver indicado, uma mamografia que pode fazer um diagnóstico precoce desta doença ”.
 
 Esta acção inclui uma consulta de enfermagem, uma consulta médica e mamografia e pode, em muitos casos, ajudar a salvar uma vida.
 
 
 Fonte: comunicado de imprensa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 20/10/2014, 21:07
Roche e MSD aumentam esforços de imunoterapia contra cancro da mama
 
 
 
 
 20/10/2014 - 07:27 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/ROCHE_L.jpg) 
 
 
 A farmacêutica suíça Roche e a farmacêutica norte-americana MSD (conhecida nos EUA e Canadá como Merck & Co.) devem apresentar em Dezembro dados sobre medicamentos rivais de imunoterapia contra o cancro da mama, estendendo a nova abordagem para combater o tumor para outro tipo de cancro, avança a agência Reuters.
 
 Resultados clínicos iniciais com o medicamento da Roche, conhecido como MPDL3280A, no cancro da mama chamado triplo negativo (TNBC), serão revelados entre 9 e 13 de Dezembro, no San Antonio Breast Cancer Symposium, disse a empresa depois de anunciar os resultados do terceiro trimestre.
 
 A MSD confirmou mais tarde que também iria apresentar dados sobre o TNBC com o seu medicamento concorrente Keytruda na mesma conferência sobre cancro da mama.
 
 Ambas as drogas pertencem a uma classe concebida para ajudar o próprio sistema imunológico do corpo a afastar o cancro, bloqueando uma proteína conhecida como receptor de morte programada (PD-1), ou um alvo relacionado ao PD-L1, usado por tumores para evitar as células de combate à doença.
 
 Desenvolvido pela primeira vez para o melanoma, estes medicamentos estão também mostrando-se promissores contra uma variedade de outros tipos de tumores.
 
 O MPDL3280A da Roche, que ainda não está aprovado para qualquer tipo de cancro, já está a ser testado em pacientes com melanoma, assim como do pulmão, bexiga, rim, intestino e cancro do sangue.
 
 O Keytruda® da Merck tornou-se o primeiro na nova onda de medicamentos que aumentam a imunidade a ser aprovado para o tratamento de melanoma nos EUA no mês passado e também está a ser testado numa variedade de tipos de tumores.
 
 Alguns analistas acreditam que a nova classe de medicamentos de imunoterapia poderia gerar mais de 30 mil milhões de dólares em vendas anuais para a indústria até 2025, refletindo tanto a ampla gama de pacientes que poderiam beneficiar e o alto custo dos medicamentos.
 
 Os outros dois principais rivais no sector são a Bristol-Myers Squibb e a AstraZeneca.
 
 
 Fonte: Reuters
 http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN0I61T820141017 (http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN0I61T820141017)
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 23/10/2014, 21:17
Pesquisa revela que mutação comum protege do cancro da mama
 
 
 
 
 23/10/2014 - 08:37 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg) 
 
 
 Cientistas americanos identificaram uma mutação comum nas mulheres latinas de ascendência indígena que as protege de desenvolver cancro da mama ao longo da vida, avança o Diário Digital.
 
 Vinte por cento das mulheres latinas têm no seu ADN uma cópia desta variação genética, que reduz em 40% o risco de virem a desenvolver um tumor maligno, enquanto 1% tem duas cópias, o que diminui os riscos em 80%.
 
 Cada gene contém informação genética do pai e da mãe. As mutações podem estar em uma ou nas duas cópias genéticas.
 
 O estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, liderado por Elad Ziv, foi publicado no último número da revista americana Nature Communications.
 
 "Detectamos algo que é realmente importante para a saúde das latinas", afirmou Laura Fejerman, co-autora do estudo, realizado durante vários anos.
 
 A mutação, que representa uma pequena mudança nos 3 mil milhões de letras que o genoma humano contém, é um polimorfismo de nucleotídeo simples (SNP, na sigla em inglês) que protege as latinas principalmente das formas mais agressivas de receptores de estrogénios negativos da doença, que se traduzem nos prognósticos mais graves.
 
 A variação é encontrada no cromossoma 6, perto do gene codificador para a recepção de estrogénios conhecidos como ESR1.
 
 A equipa de Ziv encontrou estes resultados após estudar 977 casos de mulheres latinas com cancro e outros 722 de mulheres latinas saudáveis.
 
 Posteriormente, comparou os dados extraídos com dois estudos feitos na Colômbia e no México de um total de 3.140 mulheres doentes e 8.184 sadias.
 
 "Seria muito interessante poder usar estes resultados para entender melhor como isto protege dos receptores de estrogénios negativos de cancro da mama, porque agora mesmo não temos forma de prevenir este tipo de doença", afirmou Ziv.
 
 "Depois dos primeiros resultados, pensamos que havia algum tipo de mutação genética que levaria a um aumento do risco nos europeus. Mas o que o estudo demonstra, afinal, é que as latinas e indígenas têm uma variação que as protege", acrescentou o cientista.
 
 Segundo dados do Instituto Nacional do Cancro dos EUA, recolhidos entre 2007 e 2009, as mulheres brancas têm 13% de probabilidade de desenvolver um tumor deste tipo; as negras, 11%, e as latinas, menos de 10%.
 
 
 Fonte: Diário Digital
 http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=738816 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=738816)
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 28/10/2014, 16:45
Cristo Rei e Marquês de Pombal ganham luz rosa em campanha contra o Cancro da Mama
  28/10/2014 - 08:53 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg) 
 
 
 No próximo dia 30 de Outubro, no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, a Associação Ame e Viva a Vida vai iluminar de cor-de-rosa as estátuas do Cristo Rei, em Almada, e do Marquês de Pombal, em Lisboa. É o segundo ano consecutivo que a Associação realiza o evento “Monumentos Solidários”, ligando as duas margens do Tejo em torno do tema cancro da mama. As luzes serão acesas pelas 19 horas.
 
 Dados da Advanced Breast Cancer Community, uma comunidade dedicada a apoiar as mulheres que sofrem de cancro da mama no seu estado metastático ou avançado, indicam que uma em cada oito mulheres no mundo será diagnosticada com esta doença ao longo da sua vida, e desse grupo 30% poderá evoluir para um estado avançado.
 
 O cancro da mama continua a ser a segunda maior causa de morte entre as mulheres em todo o mundo. O principal foco das Associações de Doentes, como é o caso da Associação Ame e Viva a Vida, tem sido na prevenção, sobrevivência e cura. Mas esta associação considera importante não esquecer as mulheres com cancro da mama avançado, a fase mais grave da doença, que necessitam também de ter informação e apoio.
 
 Enquanto no cancro da mama inicial existe menos de 3% de probabilidade de se morrer da doença, e mais de metade dos casos não reaparecem, no cancro da mama avançado, as metástases provocam uma descida na esperança de vida, e em todos os casos as mulheres terão de receber tratamentos durante toda a vida. Os mesmos dados revelam que 79% das mulheres com cancro da mama inicial conseguem focar a sua atenção em outros assuntos, enquanto 64% das mulheres com cancro da mama avançado sofrem de problemas emocionais.
 
 Por todas estas razões, a Associação de Doentes acredita que é importante assinalar o Dia Nacional de Cancro da Mama com iniciativas que sensibilizem a população em geral para este problema de saúde. A iluminação de dois monumentos em pontos estratégicos da região de Lisboa captará a atenção de um grande número de cidadãos.
 
 Para a Associação, o acesso à informação pode fazer a diferença na vida das mulheres com cancro da mama, seja ele numa fase inicial ou avançada. Porque, depois de um diagnóstico de cancro da mama, as mulheres e as suas famílias querem saber como podem colaborar para melhorar o seu tratamento e aumentar a sua qualidade de vida.
 
 Fonte: comunicado de imprensa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: pantanal em 06/11/2014, 16:39
Aluno da FCT da NOVA ganha prémio com método para diagnosticar cancro da mama
 
 
 
 
 06/11/2014 - 11:49 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg) 
 
 
 Ricardo Eleutério, aluno da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, desenvolveu uma técnica inovadora que antecipa o diagnóstico do cancro da mama. A descoberta não invasiva e indolor tem como objectivo permitir a utilização de tratamentos mais efectivos no combate à doença.
 
 Através de imagiologia por micro ondas, o sistema criado por Ricardo permite detectar metástases da região axilar e, assim, possibilitar o tratamento precoce da doença. Na prática, a ideia é desenvolver um tipo de banda a colocar na zona axilar, agregada a um aparelho portátil responsável pela emissão e transmissão de sinais que permitam a recolha de imagens.
 
 Com a sua dissertação “Microwave Imaging of the Axilla to Aid Breast Cancer Diagnosis” o engenheiro biomédico  Ricardo Eleutério venceu o Fraunhofer Portugal Challenge 2014 na categoria de mestrado recebendo um prémio de 2000€ que vai utilizar no estudo e desenvolvimento desta técnica.
 
 
 Fonte: comunicado de imprensa
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 02/12/2014, 19:38
Taxa de adesão a rastreios dos cancros da mama e do colo do útero está a diminuir
 
  02/12/2014 - 08:07 
 (http://www.rcmpharma.com/sites/default/files/news/large-thumbs/MAMA_L.jpg) 
 
 
 O coordenador do Programa Nacional de Doenças Oncológicas revelou que as mulheres estão a aderir menos aos rastreios dos cancros da mama e do colo do útero, pelo que será feito um inquérito para avaliar as razões desta diminuição, avança a agência Lusa, citada pelo jornal i.
 
 Nuno Miranda falava durante a apresentação do relatório “Portugal – doenças oncológicas em números – 2014”, do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, que analisa os números mais recentes da incidência e mortalidade associados às doenças oncológicas e a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
 O oncologista sublinhou que cada vez mais mulheres são convidadas a fazer o rastreio ao cancro da mama – 389.602 em 2012 e 408.868 em 2013 -, número bastante superior ao das mulheres rastreadas (248.950).
 
 “A percentagem de mulheres que aceita fazer rastreio ao cancro da mama está a diminuir”, disse Nuno Miranda, sugerindo que a polémica em torno da utilidade e riscos deste rastreio tem contribuído para estes valores.
 
 Nuno Miranda disse ainda que as dificuldades financeiras também poderão contribuir para esta diminuição: “Menos dinheiro, menos disponibilidade para este tipo de preocupação”, afirmou.
 
 A situação ao nível do colo do útero também preocupa o oncologista, ao ponto de as autoridades terem decidido realizar um inquérito para averiguar se estas mulheres não fazem de todo o rastreio ou se optam por fazê-lo em unidades de saúde privadas.
 
 No rastreio ao cancro do colo do útero, a taxa de adesão desceu de 67,55 por cento, em 2012, para 62,81, em 2013.
 
 Nuno Miranda defendeu a promoção deste rastreio, até porque, para já, ainda é cedo para se fazerem sentir os efeitos da vacina contra o vírus do papiloma humano, um dos responsáveis por este carcinoma.
 
 O documento apresentado aponta para “uma pequena diminuição na taxa de mortalidade padronizada por tumores malignos, tanto na população global como no grupo etário inferior a 65 anos”.
 
 “Este resultado é muito positivo, pois reflecte ganhos líquidos em saúde”.
 
 Os autores do relatório indicam que Portugal – tal como os outros países – assiste a “um aumento muito significativo de novos casos, fruto de alterações significativas da estrutura da pirâmide populacional e de alterações do estilo de vida”.
 
 Ao nível dos dez tumores mais frequentes em Portugal, em 2012 morreram 2.312 por tumor maligno do estômago, 2.612 com tumor maligno do cólon, 883 devido ao tumor maligno do recto e 3.446 por causa do tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão.
 
 O tumor maligno da mama feminina matou 1.663 mulheres, enquanto o tumor maligno do colo do útero foi responsável por 204 óbitos.
 
 O tumor maligno do corpo do útero causou 183 mortes, o da próstata 1.745 e o da bexiga 924. Devido ao Linfoma não-Hodgkin morreram 664 pessoas.
 
 Fonte: Lusa/i
 http://www.ionline.pt/artigos/portugal/taxa-adesao-rastreios-dos-cancros... (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/taxa-adesao-rastreios-dos-cancros-da-mama-colo-utero-esta-diminuir)
   
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: pantanal em 15/01/2015, 15:14
Cancro da mama: Herceptin promissor em estados iniciais

 
(https://deficiente-forum.com/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pcd.pt%2Ffotos%2Fnoticias%2Fbig1421327006.jpg&hash=6b01b8eca24a6e2af623e87deb5b671c)
 Cancro da mama: Herceptin promissor em estados iniciais no dia 15 de Janeiro de 2015
O Herceptin (trastuzumab) é um dos medicamentos mais recentes para o tratamento do cancro que inibe a HER2, uma proteína que promove o desenvolvimento e disseminação das células cancerígenas.
Contudo, este medicamento é tipicamente empregue no tratamento de mulheres com carcinoma da mama em estado avançado. Não havia certeza se o Herceptin poderia ser eficaz no tratamento de tumores da mama em  estado 1, que ainda não se tenham espalhado para os nódulos linfáticos.
Calcula-se que entre 20 a 30 por cento dos cancros da mama sejam HER2-positivos. As mulheres co meste tipo de cancro apresentam um risco relativamente baixo de recorrência após cirurgia e radiação, mas que é contudo suficientemente alto para que os médicos lhes aconselham a quimioterapia e Herceptin como terapia adicional.
Sara Tolaney, do Dana-Farber Cancer Institute em Boston, EUA, explica que o desafio reside em atingir um equilíbrio entre os potenciais benefícios e os efeitos secundários.
Para o estudo, a investigadora testou um regime de quimioterapia de baixa intensidade com o fármaco paclitaxel, durante o período de 12 semanas, e Herceptin durante um ano em 406 pacientes.
Ao fim de três anos, as participantes demonstraram uma baixa probabilidade de reincidência do seu cancro da mama, com apenas menos de 2 por cento a sofrerem recorrência do carcinoma.
Apesar de este estudo não ter contado com um grupo controlo, Charles Shapiro, co-director do Dubin Breast Center no Hospital Mount Sinai em Nova Iorque, considera estes resultados como sendo "melhores do que o  esperado". No entanto, o profissional observa que não há certeza se estes benefícios se prolongarão a longo prazo.
"Com o regime utilizado neste estudo, verificaram-se muito poucas recorrências e uma baixa toxicidade", comenta Dana Tolaney, sendo que "(o regime) parece ser uma opção aceitável".
No entanto, o Herceptin pode apresentar efeitos colaterais. O medicamento é normalmente administrado uma vez por semana, durante um ano, apresentando efeitos secundários que passam por febre, náuseas, vómito e infecções.
Os riscos colaterais mais graves podem ser a nível cardíaca que podem ser fatais. Neste estudo, duas das participantes desenvolveram insuficiência cardíaca que parou assim que deixaram de tomar o medicamento.
Outro lado negativo do tratamento com Herceptin é o custo extremamente elevado do medicamento. No entanto, os efeitos a médio prazo do mesmo revelaram-se muito positivos em mulheres com cancro da mama em  estado inicial.
No futuro, os investigadores poderão investigar se o tratamento apenas com Herceptin, sem incluir quimioterapia, poderá ser uma opção viável.
Alert
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: Claram em 14/07/2015, 17:34
Cancro da mama: descoberta molécula envolvida na resistência ao tratamento
(https://deficiente-forum.com/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pcd.pt%2Ffotos%2Fnoticias%2Fbig1436869093.jpg&hash=ba359ebb422e92c6457b1c6d37e84d4f)
 

Investigadores descobriram uma pequena molécula que ajuda o gene BRCA2 a resistir ao tratamento do cancro da mama, dá conta um estudo publicado na revista "Molecular Cell".
O BRCA2 é um gene supressor tumoral que, quando mutado, pode provocar cancro da mama e do ovário em 60% das mulheres. Tal como as células saudáveis, as células cancerígenas necessitam de reparar o ADN para sobreviveram.
A reparação do ADN nas células, saudáveis e cancerígenas, é controlada por genes, incluindo o BRCA.
Estudos anteriores já tinham descoberto que variantes dos genes BRCA1 e BRCA2 são  marcadores do aumento do risco de cancro da mam.
De acordo com o National Cancer Institute, as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por cerca de 20 a 25% dos cancros da mama hereditários e cerca de 5 a 10% de todos os cancros da mama. Adicionalmente, as mutações nestes genes são responsáveis por  cerca de 15% de todos os cancros do ovário.
Os cancros da mama e do ovário que envolvem mutações nestes dois genes tendem a desenvolver-se mais cedo na vida do que os  outros tipos de cancro não hereditários. As mutações nos genes BRCA também desempenham um papel no cancro da próstata e do pâncreas. Apesar de a quimioterapia poder ser eficaz no combate do cancro das pessoas com mutações no gene BRCA, há uma tendência para o cancro desenvolver resistência aos fármacos. As proteínas BRCA desenvolvem mutações secundárias que continuam a promover o crescimento do cancro.
Neste estudo, os investigadores da Escola de Medicina de Yale, nos EUA, descobriram uma molécula denominada por cofator DSS1 que  ajuda o BRCA2 a reparar o ADN. Verificou-se que na ausência desta molécula as mutações no  gene BRCA2 não podem reparar o ADN, o que  é importante para a sobrevivência das células cancerígenas.
Na opinião dos investigadores estes achados podem ajudar a diminuir a resistência aos fármacos nos cancros que envolvem os genes BRCA.
De acordo com o líder do estudo, os fármacos que interfiram com a função do DSS1 podem ser desenvolvidos e utilizados conjuntamente com os actuais fármacos para ultrapassar esta resistência.
 
PCD
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: 100nick em 29/09/2015, 20:52
Crescem mortes por câncer de mama em regiões pobres

Dificuldade de exame e tratamento no Norte e Nordeste é a principal razão para diferença

(http://img.r7.com/images/2014/04/15/47kvzwd6pn_478rsrtxys_file.jpg?dimensions=460x305)

No outro extremo, regiões mais ricas observam estabilização ou queda na variação da taxa

A variação anual da taxa de mortalidade por câncer de mama é até 11 vezes maior em áreas pobres do País, em comparação com regiões ricas. É o que mostra estudo inédito da Sociedade Brasileira de Mastologia, feito em parceria com pesquisadores da Rede Goiana de Mastologia. A dificuldade de acesso a métodos de detecção e de tratamento em áreas do Norte e Nordeste do País é a principal razão apontada para a diferença.

A pesquisa avaliou as taxas de mortalidade por esse tipo de tumor em um intervalo de dez anos, entre 2002 e 2011, em todos os Estados e relacionou os dados com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de cada local. Embora o Sul e Sudeste tenham taxa de mortalidade maior do que as demais regiões do País, a velocidade de crescimento das mortes pela doença é significativamente maior nas áreas mais pobres.

De acordo com o estudo, no período analisado, a variação anual da taxa de mortalidade por câncer de mama chegou a 11,2% no Maranhão, Estado com o maior aumento porcentual e com um dos piores IDHs do País. Situação semelhante foi observada nos Estados do Piauí e Paraíba, com variações anuais de 9,8% e 9,3%.

Investigadores apresentam avanços para prever e tratar o câncer de mama

No outro extremo, regiões mais ricas observam estabilização ou queda na variação da taxa. São Paulo, por exemplo, teve variação negativa média de 1,7% ao ano. Paraná, Rio Grande do Sul, Rio e Distrito Federal, todos Estados com IDHs altos, também tiveram queda na variação das taxas de mortalidade.

O artigo, publicado no periódico BMC Public Health, aponta como razões para os resultados a falta de recursos disponíveis para o tratamento nos Estados menos desenvolvidos e a dificuldade de acesso a esses recursos para a maioria da população. "Em alguns casos, a situação seria comparável à encontrada na Nigéria, onde não há programas específicos de rastreamento do câncer dentro do sistema nacional de saúde e só existem dois hospitais que oferecem o tratamento terciário para a doença (radioterapia e quimioterapia)", diz o estudo.


Para Ruffo de Freitas Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia e um dos autores do estudo, embora o sistema de saúde tenha melhorado nas últimas décadas, a estrutura ainda é insuficiente, sobretudo nas regiões mais pobres.

— O crescimento ou a queda das taxas de mortalidade dependem muito das ações de saúde que estão sendo implementadas em cada local. É no Norte e Nordeste exatamente onde temos as menores coberturas mamográficas.

Espera

Foi esse o drama vivido pela cabeleireira aposentada Maria do Rosário Almeida Martins, de 60 anos, moradora de São Luís, no Maranhão.. Em novembro do ano passado, ela percebeu um caroço no seio e passou na ginecologista no mês seguinte para fazer um ultrassom.

— Em janeiro, a médica já viu um nódulo, mas disse que o resultado do exame estava escuro e que eu tinha de fazer outro. Como ia demorar, paguei R$ 89 para fazer particular porque estava desesperada.

A paciente ainda foi encaminhada para a mastologista e teve de passar por outros exames antes de iniciar o tratamento. Só fez a cirurgia de retirada do tumor em agosto, oito meses após o diagnóstico.

— A mastologista disse que no primeiro exame o tumor aparecia bem pequenininho, e que cresceu bastante desde então. E só não demorou mais a cirurgia porque eu paguei do meu bolso parte dos exames pré-operatórios. No SUS, eu estava na lista de espera.

O Ministério da Saúde afirma que ampliou o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento do câncer de mama, "em especial nas Regiões Norte e Nordeste". Entre 2011 e 2014, o número de exames do tipo realizados em mulheres de 50 a 69 anos aumentou 66,3% no Nordeste e 125,6% no Norte, de acordo com a pasta. O ministério afirma ainda que, no período, cresceu o número de cirurgias oncológicas e de sessões de radioterapia e quimioterapia nessas regiões.


Fonte: R7
Título: Re: Tudo relacionado com cancro da mama
Enviado por: SLB2010 em 22/10/2015, 09:20
EUA recomendam mamografia anual a partir dos 45 anos

Orientação anterior apontava a idade de 40 anos como adequada para iniciar exames

(http://img.r7.com/images/2013/07/08/x15_51_14_273_file,qdimensions=460x305.pagespeed.ic.Xacz5Yol8J.jpg)
As modificações nas recomendações refletem evidências cada vez maiores de que a mamografia tem limitações

A Sociedade Americana de Câncer anunciou novas recomendações para a realização de mamografias para o diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com as diretrizes, as mulheres agora devem passar por mamografias anuais a partir dos 45 anos, em vez de iniciar os exames aos 40, como era indicado anteriormente.

Além de recomendar "fortemente" que mulheres com idade entre 45 e 54 anos façam o exame anualmente, a organização propõe que mulheres com mais de 55 anos façam a mamografia a cada dois anos mas que fiquem livres para realizá-las anualmente, assim como as mulheres entre 40 e 44 anos.

De acordo com o anúncio, as modificações nas recomendações refletem evidências cada vez maiores de que a mamografia tem limitações, é menos útil em mulheres mais jovens e tem sérias consequências, como resultado falso positivo — com a detecção de tumores que seriam inofensivos e levam a exames adicionais, como biópsias. A mudança de diretriz foi publicada ontem na revista científica Journal of the American Medical Association.

Assista: ex-modelo dá dicas simples para manter autoestima na luta contra o câncer

No Brasil, há duas diretrizes para a realização dos exames diagnósticos de câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia seja feita anualmente dos 40 até os 70 anos de idade. Já o Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda o exame dos 50 aos 70 anos, com intervalos de até dois anos.

Segundo o diretor do Departamento de Mastologia do Hospital A.C. Camargo, José Luiz Barbosa Bevilacqua, embora a literatura científica considere que o maior impacto do câncer de mama sobre as mulheres se dê a partir dos 50 anos de idade, não tão é incomum detectar tumores em pacientes na faixa dos 40 anos.

"A mulheres mais jovens têm as mamas mais densas, o que reduz a sensibilidade da mamografia — e essa foi a alegação feita para justificar a nova recomendação. Mas essa decisão certamente fará com que se deixe de detectar o câncer em uma parte da população na faixa dos 40 anos", disse ele.

Uma pesquisa inédita do A.C. Camargo, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira (19) constatou ainda que 34 8% das mulheres com até 39 anos receberam o diagnóstico nos estágios 3 e 4, níveis mais avançados da doença.


Fonte: R7
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: pantanal em 18/11/2015, 11:42
Liga lança petição pela equidade no acesso ao rastreio e tratamento do cancro da mama

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2013/LigaPortuguesaContraCancro.jpg)

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai lançar na quinta-feira uma petição para acabar com as desigualdades no acesso ao rastreio, diagnóstico e tratamento das mulheres com cancro da mama que existem no país.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da LPCC, Vítor Veloso, afirmou que «não faz sentido nenhum que num país tão pequeno» como Portugal haja diferenças no rastreio de base populacional do cancro da mama.

«Verificamos que no centro todas as mulheres estão rastreadas, no norte já estão 82% e o rastreio continua a correr muito bem e no sul a situação é desoladora, comparativamente com as outras regiões», disse o oncologista, sublinhando que a LPCC «não pode estar de maneira nenhuma alheia» a esta desigualdade.

Diário Digital / Lusa
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Raposa em 12/12/2015, 16:19
Rastreio do cancro da mama em Ovar 

(http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/688A35EC-8E0E-459B-842E-069209BF242C/0/59246.gif)
LPCC promove rastreio gratuito ao cancro da mama, no concelho de Ovar, até meados do mês de junho de 2016.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) promove, desde o dia 2 de dezembro de 2015, no concelho de Ovar, rastreio gratuito do cancro da mama, lançando o apelo à participação da população feminina com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos.

A unidade móvel vai estar estacionada junto ao Centro de Saúde Ovar até meados do mês de junho de 2016. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a quinta-feira das 9 horas às 12h30 e das 13h30 às 17 horas. Às sextas-feiras, o horário é das 9 horas às 12h30 e das 13h30 às 16h30.

As mulheres inscritas no centro de saúde serão convocadas por carta para efetuar o rastreio.

Para marcações ou informações adicionais, as interessadas deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, do Núcleo Regional do Centro da LPCC, através de:

    Telefone - 239487495 ou 239487496
    Email - rcmama.nrc@ligacontracancro.pt

Apelo

A LPCC constata que muitas faltas ao rastreio do cancro da mama derivam da desatualização dos dados de morada nos registos dos centros de saúde, motivo pelo qual apela à atualização dos dados e à participação no Programa de Rastreio.

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.
Para saber mais, consulte:
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Claram em 16/12/2015, 21:35
Portugueses criam "nanoarma" para tratar cancro da mama sem cura

15 Dez, 2015 - 15:49 • Cristina Nascimento

Universidade de Coimbra inventa "uma espécie de cápsula” onde foi incluído “um cocktail de fármacos” que consegue debelar o cancro da mama triplo negativo.
(http://mediaserver4.rr.pt/newrr/nuno_fonseca_joao_nuno_moreira55541abc.jpg)
João Nuno Moreira (à direita) e Nuno Fonseca, parte da equipa da UC. Foto: UC

Um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) criou uma nanopartícula que consegue combater células tumorais no cancro da mama triplo negativo. O anúncio foi feito esta terça-feira pela UC.

Em declarações à Renascença, o líder do estudo, já publicado na revista científica Biomaterials, João Nuno Moreira explica que essa nanopartícula “é uma espécie de cápsula” onde foi incluído “um cocktail de fármacos” que consegue debelar a doença.

O cancro da mama triplo negativo, que tem uma incidência entre os 15 e os 20%, é um subtipo de cancro muito agressivo e para o qual ainda não existe terapêutica disponível. “A terapia de referência para este tipo de cancro é muito limitada porque se cinge apenas à quimioterapia convencional contra a qual os tumores e as células rapidamente desenvolvem resistência, o que limita a esperança de vida deste tipo de doentes”, explica.

Recorrendo a uma linguagem bélica, o cientista refere que os “tumores sólidos são compostos por diferentes exércitos, cada um com capacidades e armas diferentes para lutar contra os tratamentos que existem”.

“Uma das componentes do nosso trabalho foi identificar uma debilidade, uma fragilidade, que é comum a dois exércitos diferentes”, acrescenta.

João Nuno Moreira refere ainda outra novidade agora alcançada: “Há muitos trabalhos até à data que usam este tipo de estratégia, de base nanotecnológica, mas para veicular apenas um fármaco. O que nós fizemos foi colocar uma combinação de fármacos que tem esta capacidade de atacar dois alvos celulares diferentes em tumores de mama.”

O trabalho desta equipa de investigadores da UC, através do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) das faculdades de Farmácia e de Medicina e da empresa biotecnológica Treat U, já chamou a atenção de uma empresa do sector, mas para já ainda não há quaisquer perspectivas sobre quando é que esta terapêutica poderá estar disponível.

João Nuno Moreira diz ainda que estão a trabalhar para conseguirem aplicar a mesma técnica a outros tipos de cancro que não o da mama.


RR
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 20/12/2015, 10:42
Centro Hospitalar de Setúbal com acreditação no cancro da mama
18/12/2015
(https://i2.wp.com/www.arslvt.min-saude.pt/thumbs/uploads/news/image/619/chs_1_1_690_400.jpg)
A Unidade de Senologia do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) viu oficialmente reconhecida a sua diferenciação e qualidade pela Breast Centres Network (www.breastcentresnetwork.org), como centro acreditado.
Acreditação esta da responsabilidade da Caspe Healthcare Knowledge Systems Accretitation – Hospital benchmarking, suportada por consultores experientes do Sistema Nacional de Saúde britânico, desde abril de 2010.
A Breast Centres Network é a primeira rede internacional de centros clínicos dedicados ao diagnóstico e tratamento de cancro da mama, com o objetivo de promover e melhorar, de acordo com o estado da arte, a abordagem ao cancro de mama, na Europa e em todo o mundo. Trata-se de um projeto conjunto da responsabilidade da EUSOMA (Sociedade Europeia de Especialistas em Cancro da Mama), da ESQ (Escola Europeia de Oncologia), Europa Donna (Aliança Europeia para o Cancro da Mama) e do Pariam ento Europeu.
A Unidade de Senologia do CHS integra esta rede desde Fevereiro de 2009, assim como outros seis centros de referência portugueses. A Unidade de Senologia do CHS é também Centro de referência do rastreio ao cancro da mama, promovido pela Liga Portuguesa contra o Cancro na região.
O Centro Hospitalar de Setúbal dispõe uma equipa multidisciplinar de Cirurgiões, Radiologistas, Oncologistas, Ginecologista, Patologistas, Cirurgiões Plásticos e Enfermeiros. Trabalhamos em complementaridade com outros serviços externos na área da Medicina Nuclear e Radioterapia.


Fonte: https://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com/2015/12/18/centro-hospitalar-de-setubal-com-acreditacao-no-cancro-da-mama/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 05/02/2016, 10:12
(http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/688A35EC-8E0E-459B-842E-069209BF242C/0/59246.gif)
Santa Maria da Feira acolhe rastreio do cancro da mama
População feminina, do concelho de Santa Maria da Feira, com rastreio gratuito ao cancro da mama, até 22 de abril de 2016.

O Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em parceria com a Administração Regional do Norte, lança o apelo às utentes inscritas no Centro de Saúde de Santa Maria Feira, para participarem no "Programa de Rastreio de Cancro da Mama".

Até 22 de abril, a unidade móvel de mamografia encontra-se estacionada nos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira, de segunda a sexta-feira, das 9  às e 13 horas e das 13h30 às 17 horas.

As mulheres entre os 45 e os 69 anos, inscritas no centro de saúde, serão convocadas por carta para efetuar o rastreio.

Responda ao nosso convite. O exame é simples e gratuito!

Para marcações ou informações adicionais, as interessadas deverão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, do Núcleo Regional do Norte da LPCC, através de:

    Telefone - 225420682  ou 2254206826
    Email - rcmama.nrn@ligacontracancro.pt

Apelo

A LPCC constata que muitas faltas ao rastreio do cancro da mama derivam da desatualização dos dados de morada nos registos dos centros de saúde, motivo pelo qual apela à atualização dos dados e à participação no programa de rastreio.

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz.


Portal  da saude
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 17/02/2016, 09:00
Cancro da mama. Perto de um milhão de mulheres sem acesso a rastreio


O cancro da mama é o que mais atinge as mulheres portuguesas. Nos homens, a lista é liderada pelo tumor na próstata. O cancro mais mortífero continua a ser o do pulmão.


A directora do Registo Oncológico Regional Sul defende um rastreio ao cancro generalizado a todo o país, de modo a que mais doentes possam iniciar tratamento na fase inicial da doença.

Pelo menos um milhão de mulheres não tem acesso a rastreio ao cancro da mama – um tumor maligno com grande incidência e também com uma das maiores taxas de cura entre as portuguesas. Mas as assimetrias regionais não dão oportunidade de diagnóstico igual a todas.

Há uma grande disparidade entre a incidência e a mortalidade associada ao cancro da mama. O problema, diz a directora do Registo Oncológico Regional Sul, Ana Miranda, é que, por exemplo, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, os únicos rastreios disponíveis são os da Liga contra o Cancro.

Ficam muitas mulheres de fora e o resultado está à vista, diz a especialista: ainda há casos de mulheres que chegam à fase de diagnóstico em fases muito avançadas – no chamado estadio 4.

Ana Miranda defende, por isso, que um rastreio generalizado a todo o país, “pelo menos conseguia trazer [ao rastreio] mulheres com tumores em estadios mais precoces, em que o tratamento é mais eficaz”.
Jornalista Anabela Góis ouviu Ana Miranda sobre o cancro da mama

O Registo Oncológico Regional Sul abrange quatro milhões e 800 mil pessoas. Os rastreios ao cancro da mama já estão a ser feitos no Alentejo e no Algarve, mas ainda não chegaram à Região de Lisboa e Vale do Tejo, que tem mais população.

No Centro e no Norte do país, estes rastreios são feitos há vários anos.

O Registo Oncológico Regional Sul compilou os dados nacionais e vai divulga-los esta quarta-feira, em Lisboa.

Rastreio poderia reduzir mortes por cancro no colo do útero em 80%

O acesso generalizado aos rastreios também poderia evitar o crescente número de casos de cancro do colo do útero. Todos os anos surgem cerca de mil novos casos.

“A eficácia do rastreio é comprovadamente muito grande. Se toda a gente aderisse, um rastreio organizado diminuiria a mortalidade em cerca de 80%”, refere Ana Miranda.

Por enquanto, continuam a surgir casos já numa fase muito adiantada, mas a situação pode ser revertida, porque “o rastreio do colo do útero é o único que consegue detectar lesões pré-malignas”, explica a directora do Registo Oncológico Regional Sul.

Nesta altura, fazem-se rastreios ao cancro no colo do útero apenas no Alentejo, no Algarve e na região Norte.
Jornalista Anabela Góis com Ana Miranda sobre o rastreio ao cancro do colo do útero

Cancro do pulmão é o que mais mata, mas tem rival

Apesar de estar em regressão, o cancro mais mortífero continua a ser o do pulmão. “É, de longe o tumor mais importante, porque, apesar de ter uma incidência mais baixa, continua a ser o mais letal”, afirma a directora do Registo Oncológico Regional Sul.

Mas a situação está a mudar. A mudança de hábitos está a fazer disparar os casos de tumor no colón.

“Subiu substancialmente. Passámos de 30 por 100 mil em termos de casos incidentes para 48/49 por 100 mil. Estamos quase a par do cancro no pulmão e certamente que o vai ultrapassar”, afirma Ana Miranda.

A taxa mais baixa de cancro no colón regista-se na região Centro, onde o rastreio se faz há mais tempo – tal como o cancro da mama nas mulheres.

Dos cancros rastreáveis, a mama é que o que regista maior número de novos casos em Portugal, seguido pelo da próstata e do colón.

Nas mulheres, o cancro da mama é o tumor com maior prevalência, enquanto nos homens é o da próstata. Em ambos casos, a taxa de mortalidade é baixa em comparação com a incidência.


Fonte: Sapo.pt
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 11/04/2016, 10:56
«Sempre Mulher»: tempo chuvoso não desmobiliza apoio à luta contra cancro da mama

(http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2016/CorridaMulher-Abril2016-Lx.jpg)

A Corrida Sempre Mulher regressou neste domingo ao centro de Lisboa, com o tempo chuvoso a não desmobilizar milhares de participantes que se juntaram na Praça dos Restauradores para mais uma iniciativa de apoio à mulher com cancro da mama.

Pelas 10:00, o eixo central da capital encheu-se de milhares de corredores e caminhantes que aderiram à ação.

A iniciativa, uma corrida de competição (exclusiva para mulheres) ou uma caminhada/corrida de lazer, com participação aberta a todos, visa a angariação de fundos que revertem a favor da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, uma IPSS com fins de saúde, sem fins lucrativos e de utilidade pública.

A associação dedica-se, desde 1999, ao diagnóstico precoce em oncologia, em especial na mulher, tendo por missão essencial prestar cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação a utentes com doença oncológica, nomeadamente mamária e ginecológica, e cuidados de saúde à população em geral através da sua unidade privada de saúde.

DD
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: pantanal em 07/06/2016, 10:20
MamaHelp já tem sede em Lisboa para apoiar mulheres com cancro da mama e seus familiares

Publicado em 6 de junho de 2016 - 19:00

Após o sucesso da experiência no Porto, a MamaHelp chegou a Lisboa. Com sede na Clínica Saúde Estrutural, perto da Fundação Champalimaud, a associação dá apoio a mulheres com cancro da mama e seus familiares.

“O objetivo é permitir, num único local, o acesso à Medicina Integrativa, ou seja, quer a Medicina convencional como a complementar são exercidas por profissionais qualificados que só seguem o que está provado cientificamente”, explicou Maria João Cardoso, cirurgiã da mama da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud e presidente da Direção. Além de cuidados de saúde, a instituição, sem fins lucrativos, vai também ter um gabinete de imagem.

Maria João Cardoso desde sempre que se dedicou à patologia mamária. Quando fazia parte da equipa do Centro Hospitalar de São João, no Porto, deparou-se com várias experiências que a levaram a pensar em criar uma instituição que ajudasse quem sofre de cancro da mama. “Percebi que existe um enorme desconhecimento da doença e como é importante, num único local, poder-se cuidar do corpo e da mente.”

(http://www.justnews.pt/documentos/2015/image/image/6f/maria_joao_cardoso%202016v.jpg)
E relembrou: “A quimioterapia é um tratamento muito agressivo, mas foi aquele que se revelou mais eficaz ao longo destes anos, por isso, é crucial acompanhar esta terapêutica com outras complementares que minimizem o mal-estar.”

(http://www.justnews.pt/documentos/2015/image/image/6f/mama%20help%202016c.jpg)
"Também é preciso conhecer a doença"

Na MamaHelp também se aposta no empoderamento das mulheres e dos seus familiares. “Em Lisboa, organizamos, na Biblioteca da Fundação Champalimaud, sessões informativas, porque é muito importante formar as pessoas, pois, para se ter qualidade de vida quando se tem cancro, também é preciso conhecer a doença”, sublinha Maria João Cardoso.

(http://www.justnews.pt/documentos/2015/image/image/6f/mama_help%202016.jpg)
A instituição começou por ter o espaço do Porto, na Ordem da Trindade, e, neste momento está a apostar em Lisboa. “Muitas pessoas perguntavam quando chegaríamos à capital e, apesar de ainda não termos todas as valências, estamos a trabalhar para que o apoio do Porto seja reproduzido, na íntegra, em Lisboa.” Apesar desta fase inicial, quem recorrer à MamaHelp na capital já tem acesso a vários tipos de cuidados, como Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Osteopatia, Acupuntura e aulas de Pilates.

“Em Lisboa, ainda vamos fazer obras para se ter um gabinete de imagem, essencial, porque melhora a autoestima”, esclarece Maria João Cardoso.


Fonte: http://www.justnews.pt/noticias/mamahelp-ja-tem-sede-em-lisboa-para-apoiar-mulheres-com-cancro-da-mama-e-seus-familiares/#.V1aNWjUrK1s
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 12/07/2016, 08:46
Exercício diminui 20 a 40% a fadiga e dor associadas ao tratamento do cancro da mama

 
O exercício físico moderado, adaptado e supervisionado pode diminuir entre 20 a 40% a fadiga e a dor associadas ao tratamento do cancro da mama em mulheres, de acordo com um estudo desenvolvido por um investigador do Porto.

Este é um dos resultados de um projeto desenvolvido pelo investigador da Faculdade de Deporto da Universidade do Porto (FADEUP) Eduardo Oliveira, cuja finalidade é verificar o contributo do exercício na melhoria da qualidade de vida das mulheres com esta patologia, nas diferentes fases do tratamento.

Ao todo, foram avaliadas 80 mulheres ao longo de 12 semanas, fazendo 40 delas parte do grupo de intervenção, 25 do grupo de controle e 15 do grupo de mulheres saudáveis que faziam exercício, com idades compreendidas entre os 24 e os 78 anos.

Foram submetidas a duas sessões semanais gratuitas de 60 minutos de exercício moderado, compostas um treino cardiovascular (bicicletas), trabalho de força nos membros inferiores (utilizando o própria peso da doente) e exercícios de mobilidade para os membros superiores (com elásticos).

Durante o protocolo foram sendo monitorizadas de forma a verificar se estavam aptas a continuar os exercícios, excluindo-se aquelas que tinham uma anemia severa, febre ou o sistema imunitário debilitado, explicou o investigador.

No fim do estudo, foi também possível verificar que um protocolo de exercício individualizado e ajustado para cada uma das doentes permite melhorar a aptidão cardiorespiratória e a funcionalidade do dia-a-dia, comparativamente às mulheres que não fazem exercícios.

Em consequência disso, constatou-se uma melhoria no estado emocional e social das mulheres submetidas a este programa, devido à interação entre as doentes e os profissionais e à partilha de experiências, "extravasando a componente física" do projeto.

Outro resultado significativo é que as doentes que seguiam o programa, contrariamente às mulheres que só faziam parte do grupo de controlo, não "adiavam nem deixavam de ir aos tratamentos", conseguindo cumprir o plano de tratamento "com maior eficácia".

"Quando uma pessoa sente-se cansada a tendência é que a sua atividade física diminua", referiu Eduardo Oliveira, acrescentando que esse comportamento leva a "círculo vicioso".

A fadiga derivada dos tratamentos é "intensa e permanente", diferente da fadiga associada ao exercício físico, que proporciona uma "sensação de bem-estar", acrescentou.

Segundo Eduardo Oliveira, parar totalmente a atividade não é o mais aconselhável visto que a este comportamento está associada a perda de força, a atrofia muscular e a perda de massa magra, para além da diminuição da aptidão cardiorespiratória.

A parte interventiva da investigação decorreu no centro de apoio Mama Help, no Porto, que se carateriza por fornecer recursos de tratamento não médico durante o processo de tratamento das mulheres com cancro da mama, para atenuar alguns sintomas associados ao mesmo.

Este projeto foi orientado por Maria João Cardoso, cirurgiã chefe da unidade da mama da Fundação Champalimaud e diretora do Mama Help, e José Soares, docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Diário Digital com Lusa
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 01/02/2017, 15:09
Estudo publicado na revista "Breast Cancer:Targets and Therapy"

(http://www.pcd.pt/fotos/noticias/big1485953766.jpg)
no dia 01 de Fevereiro de 2017

Um composto natural encontrado no tomilho, salsa, aipo e brócolos, reduz o risco de desenvolvimento de metástases que têm origem no cancro da mama triplo negativo, revela um estudo publicado na revista "Breast Cancer: Targets and Therapy".

O cancro da mama triplo-negativo, que inclui 15 a 20% de todos os tumores da mama, é um tipo de cancro particularmente mortal que  se dissemina frequentemente para locais distantes.

No cancro da mama triplo-negativo, as células cancerígenas não expressam os três recetores que são alvo dos regimes quimioterapêuticos actuais. Devido à ausência destes recetores, os fármacos anticancerígenos comuns não conseguem detectar as células cancerígenas. Desta  forma os médicos têm de adoptar estratégias de  tratamento extremamente agressivas e altamente tóxicas.

As mulheres com este tipo de cancro desenvolvem frequentemente metástases que têm origem na células resistentes aos fármacos. Assim, são necessárias terapias mais seguras e eficazes para combater este tipo de cancro mortal.

No estudo os investigadores da Universidade de Missouri-Columbia, nos EUA, focaram-se na luteolina um composto vegetal não-tóxico que tem demonstrado ser eficaz contra vários tipos de cancro. Através da utilização de células do cancro da mama triplo negativo crescidas em  ratinho, os investigadores decidiram averiguar se a luteolina era capaz de impedir o desenvolvimento de metástases.

No primeiro conjunto de testes, os investigadores verificaram que o composto inibia as  metástases do cancro triplo negativo nos pulmões dos ratinhos afectados. Na maioria dos casos verificou-se que os ratinhos não perderam peso, o que significa que a luteolina não teve efeitos tóxicos.

Os investigadores, liderados por Salman Hyder, testaram também o efeito da luteolina na migração das células através do organismo. Experiência in vitro demonstraram que o tratamento com a luteolina inibiu a migração das células.

O investigador refere que as células do cancro da mama triplo-negativo são altamente móveis o que as ajuda a metastizar para outros órgãos. Este estudo demonstrou que a luteolina para além de inibir a migração das células cancerígenas também é capaz de as eliminar.

Os investigadores esperam que estes achados incentivem uma investigação mais aprofundada da luteolina, como um agente anti-metastático que pode ser utilizado para combater o cancro da mama triplo negativo.

Alert
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 31/10/2017, 09:37
Cancro da mama: poderão as mulheres cegas ajudar no diagnóstico?

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&name=big&id=8883651&source=ng8889022&w=744&h=495&t=20171030174100)

Texto de Marcelo Teixeira Chama-se Discovering Hands e é uma empresa social alemã que utiliza o sentido tátil aprimorado de mulheres invisuais para detetar, precocemente, irregularidades nos tecidos mamários. Está a funcionar na Alemanha e na Áustria, tem projetos-piloto na Índia e na Colômbia e no próximo ano vai chegar a Lisboa. A ideia é simples: contratar mulheres cegas para fazerem apalpação a outras mulheres e poderem detetar, em fases embrionárias, potenciais cancros de mama. Fundada em 2012 pelo ginecologista alemão Frank Hoffmann, o projeto não se tenta substituir à medicina, antes quer complementá-la. «Estas mulheres são assistentes e não […]

Para saber mais clique aqui: www.noticiasmagazine.pt
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 30/10/2018, 16:21
O que provoca o cancro da mama? O que sabemos e do que suspeitamos

A pílula aumenta o risco de cancro da mama? E o stress? E a carne processada? No mês da prevenção da doença, duas especialistas falam sobre os fatores de risco cuja associação ao cancro está comprovada e aqueles que ainda carecem de confirmação.
Joana Capucho

30 Outubro 2018 — 06:25

 
(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.aspx?brand=DN&type=generate&guid=6c8e520d-bf4d-48dd-add9-2c20e88d7641&t=20181030154334)

É o mais frequente entre as mulheres e a principal causa de morte entre os 35 e os 55 anos no sexo feminino. Todos os anos se registam entre cinco e seis mil novos casos de cancro da mama em Portugal. Sabe-se que 5% a 10% têm origem genética, mas desconhecem-se as causas exatas dos restantes 90%. Ao longo dos anos, elementos como as hormonas, a alimentação, o sedentarismo ou a obesidade têm vindo a ser associados ao cancro da mama, mas não é possível dizer que algum deles seja causa direta da doença. Além disso, nem todas as associações estão comprovadas pela ciência.

"A maior parte dos cancros da mama são doenças multifatoriais, mas não sabemos exatamente a causa. Se existisse uma só causa, seria mais fácil encontrar a cura", diz ao DN Fátima Cardoso, diretora da Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud (CCC), a propósito do Dia Nacional da Luta contra o Cancro da Mama, que se assinala nesta terça-feira. Existem alguns fatores de risco, mas a existência desses elementos não quer dizer que a pessoa vá necessariamente confrontar-se com a doença. "Há quem tenha vários fatores de risco e nunca desenvolva cancro, tal como há quem tenha a doença mas não tenha nenhum fator de risco", ressalva a especialista.
Cancro é uma doença do nossos genes

O cancro não é uma agressão externa. "É uma doença dos nossos genes, que todos os dias sofrem agressões, como o sol, o tabaco ou a poluição. O nosso sistema está feito para que haja uma correção dessas alterações, mas, quando são de uma ordem de grandeza que ultrapassa a capacidade de o corpo as corrigir ou quando existe uma falha no sistema de correção [como nos cancros hereditários], acumulam-se alterações nos genes. As células ficam tão alteradas que se tornam malignas", esclarece Fátima Cardoso.

As células normais nascem, diferenciam-se - tornando-se especialistas a exercer determinada função - e, ao chegar a determinada altura, morrem naturalmente. "As células malignas perdem a sua capacidade de se diferenciar e concentram todas as suas forças a crescer, a multiplicar-se. Ganham a capacidade de ser imortais", explica a investigadora do CCC. Assim, prossegue, "há fatores de risco que ou aumentam as agressões às células ou alteram a capacidade de correção dessas mesmas alterações".

(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.aspx?brand=DN&type=generate&name=original&id=10091854&source=ng8642672.JPG&t=20181030154334)
Fátima Cardoso, diretora da Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud.

© Leonel de Castro/Global Imagens
Genes, idade, género e hormonas

Apenas se pode falar em causas do cancro da mama quando a doença é hereditária. Para 5% a 10% dos casos há uma causa genética - como a alteração no gene BRCA - que aumenta em até 80% a probabilidade de uma pessoa sofrer da doença. Nesses casos, quando se sabe que se tem a mutação genética, podem tomar-se algumas medidas preventivas, como as cirurgias profiláticas, prevenção através de fármacos ou vigilância proativa. De resto, o que existe são fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência da doença.

A idade e o género são fatores generalistas, amplamente aceites pela comunidade científica. "Sabe-se que o cancro da mama é bastante mais provável na mulher e que, apesar de ter aumentado a deteção em mulheres mais jovens, a possibilidade de ter a doença aumenta com a idade", diz ao DN Catarina Santos, especialista em cirurgia oncológica da mama no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.

Os fatores relacionados com o ambiente hormonal também são assumidos pelos especialistas como comprovados. "Quanto maior exposição a hormonas femininas - estrogénio e progesterona - a mulher tiver, maior a probabilidade de ter cancro da mama", refere a médica-cirurgiã. Por isso, prossegue, "quanto mais precoce a menarca [primeira menstruação] e mais tardia for a menopausa, o que implica mais ciclos ao longo da vida", maior é o risco de vir a desenvolver cancro da mama.

Não ter filhos e não amamentar também são fatores de risco confirmados. A explicação, refere Fátima Cardoso, está relacionada com o facto de a mama só se desenvolver completamente quando a mulher tem uma gravidez que é levada a termo, ou seja, quando a mama forma leite. "Nessa altura, as células da glândula mamária completam a sua diferenciação. E, quanto mais especializada é a célula, menos se divide. Por isso é que a gravidez e o aleitamento são fatores protetores da doença."

A gravidez e o aleitamento são fatores protetores da doença

Já a terapêutica hormonal de substituição, usada para atenuar os efeitos da menopausa, aumenta o risco de uma mulher vir a desenvolver cancro da mama. "Se for mesmo necessária, recomendamos que não se tome durante mais do que cinco anos", afirma a diretora da Unidade da Mama do CCC.

Os tratamentos de fertilidade e a pílula são, segundo Catarina Santos, "fatores que ainda são discutíveis, mas cada vez surgem mais evidências de que podem estar associados a esta patologia". Como existem poucas décadas de utilização de ambos, não há estudos conclusivos. "Começam, no entanto, a surgir dados que mostram que uma exposição prolongada à pílula anticoncecional pode estar associada a um aumento do risco", indica a médica-cirurgiã do IPO, ressalvando que esse risco parece desaparecer no momento em que a toma é suspensa - o que geralmente acontece nas idades em que o cancro não é tão frequente.

Sobre a pílula, Fátima Cardoso destaca, ainda, que "sofreu uma grande evolução ao longo dos anos, sendo que, com as novas, o aumento do risco é muito limitado". Por outro lado, apresenta benefícios ao nível da prevenção do cancro do ovário, o que acaba por "anular" os perigos para o cancro mama.
Alimentação, stress e depressão

É difícil fazer estudos na área da nutrição e do cancro, razão pela qual, segundo as especialistas consultadas, há muita desinformação sobre o tema. Não raras vezes, surgem estudos a associar o consumo de determinado alimento ao aparecimento da doença, mas, por agora, não existem provas científicas de que algum alimento seja protetor ou causador do cancro da mama.

Já neste mês, por exemplo, um estudo de investigadores da Escola de Saúde Pública TH Chan de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no International Journal of Cancer, concluiu que as mulheres que ingeriram altos níveis de carne processada, como bacon e salsichas, tinham mais 9% de risco de contrair cancro da mama do que aquelas que comiam pouco esse tipo de alimento.

Catarina Santos afirma, no entanto, que, embora existam várias suspeições, "não há nenhum alimento que se tenha demonstrado como sendo um fator de risco". "Não há evidências demonstradas", sublinha, destacando que existem alguns aspetos de alimentação que podem pesar. "Se contribui para a obesidade ou se tem uma dose elevada de hormonas adicionais, acaba por condicionar, mas não há nenhum alimento em particular que se assuma como um fator de risco significativo."

Também é comum ouvir dizer que o consumo de açúcar está relacionado com o aparecimento da doença. "Ouve-se que as células tumorais se alimentam de açúcar, mas não são só as tumorais. São todas. Tudo o que comemos é transformado em determinado tipo de açúcar que as células podem metabolizar, mas isso não é específico das tumorais", alerta Fátima Cardoso.

"Ouve-se que as células tumorais se alimentam de açúcar, mas não são só as tumorais. São todas.

Existem também teorias que relacionam o stress e a depressão com o desenvolvimento de tumores malignos na mama. "Todos conhecemos pessoas nas quais o cancro apareceu depois de uma situação muito difícil na vida, como a perda de um ente querido ou uma doença prolongada. Não se pode dizer que esteja totalmente entendida a razão pela qual isso acontece, mas suspeita-se de que pode ser porque o stress e a depressão afetam o sistema imunitário", avança a investigadora do CCC.
Inatividade física, obesidade e tabaco

A inatividade física não é uma evidência clara quando falamos de fatores de risco para o cancro da mama. "Mas os principais estudos mostram que, para quem já teve cancro, o exercício diminui o risco de recidiva da doença. Não evita que a pessoa tenha cancro, mas é sempre bom ter uma vida saudável, porque faz que a saúde seja globalmente melhor", prossegue.

Embora não esteja provado como fator de risco inequívoco, a obesidade também tem sido relacionada com um aumento da incidência desta patologia. Segundo Catarina Santos, é tida como um elemento importante nas sociedades ocidentais. "Nesta área, existem vários fatores em estudo, um deles relacionado com o tecido adiposo. É aí que são produzidas as hormonas femininas após a menopausa, pelo que ser obeso tem esse inconveniente: a pessoa tem mais bem-estar porque tem mais hormonas, mas tem mais exposição hormonal, o que pode ser um contributo para a doença", refere a especialista em cirurgia oncológica da mama.

O cancro da mama não é dos que estão mais associados ao tabaco - como o do pulmão, por exemplo -, mas este também pode ter alguma influência no desenvolvimento da doença. "Faz mal quando as mulheres começam a fumar muito jovens (sobretudo na adolescência), porque a mama não está completamente desenvolvida. A agressão do tabaco nessas idades tem um impacto maior porque a glândula mamária ainda está imatura", avança Fátima Cardoso.
Outros fatores associados

Segundo Catarina Santos, existem outras condições associadas a esta patologia, como a existência de história familiar (independentemente de existir ou não uma causa genética), a exposição a radiação para tratamento de outros tumores e a existência de lesões benignas na mama.

Atendendo aos fatores que se sabe que podem aumentar a probabilidade de ocorrência do cancro da mama, Fátima Cardoso reconhece que "há alguns estilos de vida que podem ajudar a diminuir o risco", mas "não podemos evitar que o cancro nos bata à porta". No entanto, termina com um alerta: "Há uma coisa que todos podemos fazer que tem uma importância enorme na sobrevida, que é o diagnóstico precoce. Quanto mais precocemente for detetado, maiores as probabilidades de cura. Esteja atenta aos sinais de alarme, recorra ao médico de imediato e faça a mamografia regularmente."



Fonte: DN
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: rodrigosapo em 11/01/2019, 15:10
Será que provoca cancro da mama? Desvende 8 mitos sobre a mamoplastia


É uma das cirurgias mais procuradas pelas mulheres portuguesas. A mamoplastia (de aumento ou redução) é uma cirurgia plástica que permite à mulher encontrar a forma ideal da sua mama.
 Será que provoca cancro da mama? Desvende 8 mitos sobre a mamoplastia

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Notícias ao Minuto
07:00 - 09/01/19 POR LILIANA LOPES MONTEIRO 

 
O médico David Rasteiro, especialista em cirurgia plástica, enumera alguns dos mitos mais comuns relacionados com esta cirurgia. Se está a pensar em mudar o seu corpo saiba algumas das respostas que a poderão elucidar antes de optar por esta cirurgia.

A colocação de próteses mamárias causa cancro da mama?

Este é um mito há muito afastado por inúmeros estudos científicos que comprovam inequivocamente que a colocação de próteses mamárias não aumenta o risco de cancro da mama. É um procedimento altamente seguro e é recomendável que seja realizado por um cirurgião devidamente certificado pela Ordem dos Médicos.

Depois de realizar uma mamoplastia de aumento ou redução posso realizar mamografias?

Não há qualquer interferência das próteses de silicone com a realização da mamografia, nem da sua apreciação por um radiologista. Não existe, portanto, maior dificuldade em avaliar eventuais lesões da mama.

Só se deve realizar esta cirurgia após ter filhos?

O timing para a colocação das próteses mamárias não está ligado directamente com uma gravidez. Pode realizar a cirurgia antes da primeira gravidez ou entre gravidezes.  Contudo, se estiver a pensar ter um filho brevemente, deverá programar a cirurgia posteriormente à gravidez. A razão é simples, todas as mulheres sabem que após a gravidez e aleitamento materno a mama sofre alterações, pode aumentar, cair um pouco e até diminuir o seu tamanho. Neste caso, ao colocar as próteses mamárias após a gravidez poderá corrigir estas alterações normais da mama.

É possível amamentar com próteses mamárias?

Não há qualquer impedimento para amamentar após a realização de uma mamoplastia de aumento. Não há alteração da qualidade do leite, nem passa qualquer substância prejudicial para o bebé. A grande maioria das mulheres tem filhos após a cirurgia e amamenta sem problemas.

Não posso fazer exercício físico durante três a seis meses.

Após a cirurgia deve haver um período de repouso de quatro semanas, altura em que se pode iniciar exercício físico ligeiro, como por exemplo, jogging. Seis semanas após a cirurgia pode regressar à actividade física sem quaisquer restrições. Esta situação é recomendável quer seja para mamoplastia de aumento ou mamoplastia de redução.

Vou perder a sensibilidade do mamilo?

A cirurgia de mamoplastia de aumento e redução habitualmente não interfere com a sensibilidade do mamilo, e mesmo que transitoriamente haja alguma alteração pontual, a paciente recupera a sensibilidade total ao fim de 6 meses. Excepcionalmente poderão subsistir alterações da sensibilidade do mamilo, mas os casos são raros e requerem sempre um acompanhamento por parte do médico.

Uma mamoplastia de redução só é realizada por questões estéticas.

Errado. É importante perceber que para além de alterações estéticas associadas a uma mamoplastia de redução, existem também questões de melhoria da saúde de uma paciente. Uma paciente submetida a uma mamoplastia de redução terá obrigatoriamente uma melhoria da sua postura. Esta cirurgia permite uma poupança no esforço e desgaste da coluna cervical e lombar.

As pessoas vão perceber que fiz uma mamoplastia, pois o resultado é artificial.


Esta afirmação está errada. O objectivo desta cirurgia é precisamente aumentar ou diminuir o volume da mama, melhorar a sua forma e manter um aspeto e dinâmicas naturais. Seja em que situação for, na praia, numa festa ou no seu local de trabalho, sentir-se-á confortável e confiante com o resultado da cirurgia. Se a cirurgia for planeada adequadamente e o volume da prótese mamária adaptada à estrutura física da mulher, obterá um resultado mais natural, mas ao mesmo tempo com uma melhoria estética enorme. No caso da mamoplastia de redução a situação da redução do volume da mama permite à mulher melhorar a sua auto-estima. Atualmente existem já técnicas de simulação 3D que permitem observar resultados com 90% de aproximação ao resultado final de uma cirurgia.

Fonte: Noticias ao Minuto 
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: 100nick em 08/07/2019, 16:03
Exercício físico ajuda doentes de cancro da mama a recuperar

Projeto de doutoramento em ciências do desporto ajuda doentes de cancro da mama a recuperar durante a quimioterapia, a prática de exercício físico adequado traz várias vantagens, contribuindo para maior eficácia do tratamento.
 Exercício físico ajuda doentes de cancro da mama a recuperar

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/1562158101/naom_5d1ca08e908c4.jpg?crop_params=eyJsYW5kc2NhcGUiOnsiY3JvcFdpZHRoIjoyNTYwLCJjcm9wSGVpZ2h0IjoxNDQwLCJjcm9wWCI6MCwiY3JvcFkiOjg4fSwicG9ydHJhaXQiOnsiY3JvcFdpZHRoIjo5NjAsImNyb3BIZWlnaHQiOjE3MDcsImNyb3BYIjoxNDA4LCJjcm9wWSI6MH19)
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18:00 - 06/07/19 POR LILIANA LOPES MONTEIRO 


Tiago Moreira está a realizar doutoramento em Ciências do Desporto na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O projeto de doutoramento, designado 'Quality Onco Life', versa sobre a prática de exercício em doentes com cancro da mama durante a quimioterapia e para tal está a desenvolver o seu estudo em conjunto com o Serviço de Oncologia do Hospital de Guimarães. Uma parte essencial deste projeto realiza-se nas instalações do Hospital onde são praticadas aulas de exercício físico adequado às doentes. Vários estudos já realizados indicam que a prática de exercício físico adaptado por parte destas doentes ajuda em vários aspetos da sua recuperação, contribuindo para uma melhoria no tratamento. O exercício atua como potenciador da função aeróbia/muscular e da qualidade de vida das doentes.

 
“A nossa recolha de dados já está a finalizar e já temos resultados com consistência. Apesar de ainda nos faltarem os resultados de alguns exames médicos, podemos já destacar que observamos a manutenção da mobilidade e funcionalidade do ombro em mulheres mastectomizadas, o aumento da funcionalidade física e a menor sensação de fadiga física e psicológica, quando comparadas ao grupo controlo”, refere Tiago Moreira.

O projeto tem vindo a superar as expectativas e diferencia-se pela prática de exercício a baixo custo e com recurso a poucos materiais, de forma a que este possa ser implementado em meio hospitalar sem que os mesmos tenham que fazer grandes investimentos. No caso, está a ser testado um tipo de treino que combina o treino aeróbio e o treino de força em isometria.

A médica oncologista do Hospital de Guimarães que está a acompanhar este estudo ao nível clínico, Alexandra Teixeira, refere que “durante muito tempo e de forma empírica era estimulado repouso aos doentes oncológicos, dada a sensação de fadiga e cansaço fácil, decorrentes da doença ou dos tratamentos realizados, como a quimioterapia. Mais recentemente foi demonstrado que a prática de exercício físico tem um impacto positivo a nível cardiovascular, reduzindo possível toxicidade decorrente dos tratamentos, bem como pela melhoria da qualidade de vida durante e após os mesmos. De uma maneira geral, o exercício físico adaptado à condição clínica de cada doente proporciona um bem-estar físico e psíquico, o que permite uma maior tolerância aos tratamentos e prognóstico melhorado”.

A participação das doentes é voluntária e implica a realização de exercício físico duas vezes por semana, durante cerca de uma hora, nas instalações do Hospital.


Notícias ao Minuto
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 13/03/2021, 13:37
Cancro da mama: Maior estudo português confirma maior agressividade em mulheres jovens a um ponto surpreendente

(https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2021/03/GettyImages-1033239842-1600x1067.jpg)
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Para Sofia Braga, oncologista e investigadora principal do estudo, a maior surpresa foi encontrar uma taxa de sobreviência um pouco abaixo do que se esperava e, mais ainda, descobrir tumores com características biológicas muito mais agressivas nas mulheres mais jovens


Não foi surpresa para Sofia Braga, oncologista no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, e para a sua equipa uma das conclusões da sua investigação mais recente: o cancro da mama nas mulheres mais jovens é mais agressivo do que em idades mais avançadas. “Encontrámos carcinomas da mama com caraterísticas piores em mulheres abaixo dos 35 anos, uma conclusão já esperada, é certo. De qualquer maneira, uma coisa é colocar a hipótese e outra é confirmá-la”, esclarece à VISÃO a médica, que liderou o estudo.

O objetivo da equipa era explorar uma área que, de acordo com Sofia Braga, ainda tem “pouco treino”. “Temos uma experiência de décadas com mulheres que já estão na menopausa, mas o aumento grande de casos deste cancro em mulheres que ainda não estão na menopausa e que são muito jovens fez-nos perceber que existe uma necessidade não suprida”, explica.

A oncologista conta que começou a receber com frequência – todos os meses – mulheres com menos de 35 anos e que a sua equipa percebeu que o tratamento e a comunicação da doença e do diagnótisco é acolhida de forma muito diferente nas várias idades. “Não só as expectativas da mulher, mas também aquilo que ela vai aceitar fazer para prolongar a vida, por exemplo… tudo é muito diferente”, esclarece Sofia Braga.

O que foi surpreendente neste estudo, explica a investigadora, foi encontrar uma taxa de sobreviência um pouco abaixo do que se esperava e, mais ainda, descobrir tumores com caraterísticas biológicas tão mais agressivas nas mulheres mais jovens. Mas já lá vamos.

A investigação, publicada recentemente pela Sociedade Europeia de Oncologia Médica, foi realizada a partir da análise de 207 mulheres, entre os 18 e os 35 anos, que foram diagnosticadas com cancro da mama, entre 2008 e 2017, em dez hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo. Este estudo é retrospetivo, ou seja, as doentes envolvidas não começaram a ser seguidas no momento em que receberam o diagnóstico, mas olhou-se para trás. “Analisámos as caraterísticas das doentes, da doença e os tratamentos que foram realizados. E depois, claro, os resultados”.

Estadiamentos avançados e fatores biológicos

A equipa encontrou maior agressividade dos carcinomas da mama em mulheres abaixo dos 35 anos, relativamente a uma população de cancro da mama que não tenha sido selecionada pela idade, de dois tipos: maior agressividade no estadiamento, ou seja, a doença já estava muito avançada (já se tinha espalhado para gânglios e órgãos, ou o tumor era já muito grande); e maior agressividade na biologia das células que compõem o tumor. “Encontrámos agressividade no estadiamento – 46% das doentes estavam já no estadio 3 – e encontrámos caraterísticas biológicas de agressividade, com 30% das doentes que eram HER2 positivo e 20% das doentes que eram triplo negativo”, explica a investigadora.

As células cancerígenas com níveis mais elevados do que o normal da proteína HER2 são denominadas HER2 positivas. Já o termo triplo negativo significa que as células não possuem recetores de estrogénio e progesterona, e também não apresentam um aumento da proteína HER2.

Relativamente aos indicadores de proliferação, a equipa percebeu que 80% das doentes tinham um dos indicadores de proliferação, o KI67, acima dos 20%. “Se olhássemos para uma população de 200 doentes com mais de 70 anos, quase nenhuma delas teria o KI67 acima dos 20%. Mas na nossa população a percentagem foi de 80%”, explica Sofia Braga.

“Para mim, perceber que o indicador de proliferação KI67 acima de 20% foi encontrado em 80% das doentes com menos de 35 anos foi muito supreendente”, diz.

A médica afirma que ainda não se conseguiu encontrar uma razão evidente para esta diferença biológica entre as mulheres mais jovens e as mais velhas, mas refere que o ambiente hormonal pode ter alguma influência. “O carcinoma da mama alimenta-se de estrogénio e as mulheres mais novas têm quantidades maiores de estrogénio, mas a gravidez e a amamentação também podem influenciar, porque são estados complexos do ponto de vista hormonal…”, esclarece. Isto pode predispor as mulheres a cancros com taxas de proliferação mais elevadas, que podem ser mais difíceis de eliminar e que obrigam, normalmente, a tratamentos mais agressivos.

Diagnóstico tardio

Os estadiamentos avançados neste tipo de cancro acontecem principalmente por duas razões: em primeiro lugar, as mulheres mais novas não vão tanto ao médico, em geral. “Elas sentem qualquer coisa na mama mas pensam que é por estarem a amamentar, porque já tinham um fibroadenoma… não se preocupam tanto como uma senhora de 60 anos”, diz Sofia Braga.

Além disso, este tipo de cancro, por ser muito agressivo, cresce depressa e há mulheres que, apesar de fazerem mamografias todos os anos, desenvolvem cancro em seis meses. “São os chamados tumores dos intervalos e, nestes casos, não há como controlar, o cancro apanha-as de surpresa”, explica.

Em Portugal, existem 6 mil novos casos de cancro da mama por ano e 1500 mortes. Além disso, a quantidade de doentes, no geral, que está livre desta doença após cinco anos é de 90%. Nas mulheres abaixo dos 35 anos, essa percentagem desce para os 80%.

Por isso mesmo, e apesar dos valores animadores, a médica acredita que se deve aumentar a consciencialização das mulheres – devem estar atentas ao seu corpo e ir ao médico quando sentem qualquer alteração nas mamas – e da população em geral para o carcinoma da mama em idades mais jovens, porque o momento do diagnóstico pode marcar a diferença entre salvar ou não uma mulher.

A “montanha por escalar”

Muitas das mulheres abaixo dos 35 anos ainda não tiveram todos os filhos que querem ter. “Isso é uma montanha por escalar, para nós”, refere a médica. Isto porque, sendo o cancro da mama uma doença intimamente ligada às hormonas sexuais femininas – estrogénio e progesterona -, o objetivo é “encerrar” o eixo hipotálamo-hipófise-ovário. “Fechar essa feminilidade nas mulheres faz com que elas deixem de poder ser mães. Isso é um problema complexo”, explica Sofia Braga.



Fonte: Visão Saude
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 14/05/2021, 09:39
Casos de cancro da mama disparam 40% desde o início do ano
Por Revista De Imprensa em 09:00, 14 Mai 2021

(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/10/pexels-anna-shvets-3900427.jpg)

O número de casos de cancro da mama que foram diagnosticados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, aumentou 40% desde janeiro de 2021. O alerta foi dado pelo oncologista Luís Costa, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e investigador principal do Instituto de Medicina Molecular.

Em entrevista ao jornal ‘Expresso’, o responsável começou por referir que “quando olhamos para a estatística de 2020 face a 2019, vemos que estamos a receber mais doentes com cancro metastatizado”, ou seja, com um nível de gravidade maior.

“Não acho que tenha sido por um ano de pandemia que a doença avançou logo — porque essa onda está por chegar —, mas porque alguns doentes só recorreram aos médicos já com sintomas importantes ou sinais de alerta, que não foram encontrados porque não tiveram consultas”, afirmou adiantando que “no Hospital de Santa Maria já recebemos este ano mais 40% de cancros da mama metastáticos”.

O especialista explicou que este aumento deve-se ao facto de que “muitas senhoras só recorreram ao médico quando o cancro já estava avançado e com sintomas”, referiu sublinhando que “o atraso no diagnóstico precoce vai-se refletir nos próximos três a cinco anos”.

“Já tínhamos dificuldade de cobertura nos programas de rastreio de base populacional; estamos agora num esforço de recuperação, mas não vamos conseguir aumentar além do que conseguíamos fazer antes da pandemia”, reiterou, citado pelo ‘Expresso’.

Questionado sobre se a subida deste tipo de cancro mais grave, metastizado, terá um impacto no aumento da mortalidade, Luís Costa não tem dúvidas. “É óbvio, e também num maior número de consultas, maior gasto com medicamentos, mais apoio dos cuidados paliativos e por aí fora. Temos de estar preparados”, ressalvou.

“A Europa tem 2,2 milhões de mortes por cancro por ano, Portugal cerca de 30 a 40 mil. Não é uma pandemia, no termo técnico, mas é um fogo lento que está a grassar, o aumento da incidência. Mesmo que estejamos a aumentar a taxa de cura em alguns cancros, a capacidade de resposta está sempre em questão”, disse o especialista ao mesmo jornal.

O responsável disse ainda que “o maior erro” dos serviços oncológicos neste período “foi a comunicação”, ou falta dela. “Havia uma pandemia, com períodos extremamente difíceis que era preciso ter na ordem do dia, até para fazer alguma pressão política para que se tomassem as medidas necessárias”, afirmou.

“Mas não houve contrabalanço: faltou literacia em Saúde para dizer às pessoas que, se tivessem queixas, deviam ir ao hospital — ficaram em casa a morrer de enfarte ou AVC —, não fugirem das consultas, porque houve doentes que fugiram e outros que não fizeram os exames pedidos”, acrescentou ainda Luís Costa.

Quando questionado se “houve quem quisesse ir ao médico e tenha encontrado uma porta fechada”, o médico confirma que sim. “É verdade, foi o segundo maior erro. Deveria ter havido — e cheguei a sugeri-lo a responsáveis — pessoas concentradas em resolver os problemas de saúde graves não covid, como as doenças cardiovasculares e oncológicas, as causas de morte principais”.

Fonte: multinews.sapo.pt    Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/casos-de-cancro-da-mama-disparam-40-desde-o-inicio-do-ano/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 01/10/2021, 10:01
Sociedade defende teste genético em todas as mulheres com cancro de mama até os 45 anos

Agência Lusa 01 out 2021  07:37

(https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/OR/shutterstock_1964978122.jpg)
Fonte imagem: dnoticias.pt

A Sociedade Portuguesa de Oncologia defendeu hoje que todas as mulheres com cancro da mama em idade igual ou inferior a 45 anos devem ser referenciadas para o teste genético para definir opções terapêuticas mais adequadas e alertar os familiares.

Em declarações à agência Lusa no arranque no mês de outubro, que é de sensibilização para o cancro da mama, a presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) lembra que "as mulheres que são portadoras destas alterações hereditárias, das mutações [genéticas] BRCA, têm um risco muito aumentado de ter cancro da mama".

"Com o evoluir do conhecimento percebemos que havia alguns subtipos de cancro da mama que se associavam mais a este teste genético, que havia outras causas que poderiam ser identificadas, além da história familiar, e que [esta identificação] seria importante não só para a doente, para fazer a sua vigilância e as cirurgias profiláticas, mas também para aos seus descendentes, que poderiam ser testados e, sendo ainda saudáveis, poderiam prevenir a doença oncológica", explicou Noémia Afonso.

Segundo a especialista, a realização do teste genético permite não só definir terapêuticas mais adequadas para o doente, assim como dá a possibilidade de alertar os familiares para a importância de fazerem o teste e conhecerem o seu risco, que não é apenas restrito ao cancro da mama, pois a presença de mutações genéticas BRCA aumenta também o risco de cancro do ovário, pâncreas e próstata (nos homens).

O alerta surge no âmbito da campanha "saBeR mais ContA", que envolve a as associações Careca Power e Evita, a Europacolon e as sociedades portugueses de Genética Humana, Ginecologia, Senologia e de Oncologia, com o apoio da Astra Zeneca.

A presidente da SPO sublinha igualmente que, para alguns tipos de cancro e algumas situações, as mulheres devem ser testadas após 45 anos, nomeadamente no cancro da mama triplo negativo. "Recomenda-se o teste pelo menos até aos 60 anos", afirma.

Noémia Afonso considera ainda que, uma vez que esta alteração genética pode ter uma implicação terapêutica, os testes podem também ser pedidos pelo médico assistente, designadamente o oncologista.

"Podemos criar aqui um meio e treinar pessoas para que este teste genético seja pedido, especificamente para os BRCA pela indicação terapêutica, no fundo para não estarmos a aguardar uma referência para outra consulta e mais um pedido de teste, tentando passar aqui um pequeno passo que pode ser importante no diagnóstico e que pode ter implicação na terapêutica imediata", afirmou.

A especialista exemplificou ainda: "Imaginemos uma mulher que tem um cancro da mama e vai ser operada e fazer a sua quimioterapia. Se fizer um teste genético em tempo útil, rapidamente pode optar, em vez de ser operada apenas a uma mama, ser às duas mamas e assim diminui o risco de cancro".

"Igualmente, se mulher tiver já uma doença avançada e fizer o seu teste rapidamente pode ter uma arma terapêutica mais adequada", acrescentou.

Noémia Afonso sublinha, contudo, que "se se confirmar a presença da mutação, a doente deve ser obviamente orientada para uma consulta de aconselhamento genético, para vigilância de outras neoplasias, como o risco de cancro de pâncreas, ovários, melanoma, nela e nos seus familiares".

Quanto aos homens, em quem o cancro de mama é raro, a presidente da SPO lembra que nos portadores destas mutações genéticas BRCA "o risco de cancro da mama aumenta" e defende que "todos devem ser testados, independentemente da história familiar e da idade".

Segundo explicou, os homens filhos de mães que tiveram cancro de mama e acabaram por ser testados, sendo-lhes detetada mutações BRCA 1 ou 2, têm uma probabilidade muito aumentada de vir a desenvolver cancro de mama.

"Se na generalidade dos homens o risco é de 0,1 por cento, nos portadores de mutações BRCA 2 esta ultrapassa os 10%, chegando nalguns casos a 12%", disse.

Segundo dados divulgados no âmbito da campanha "saBeR mais ContA", as mulheres portadoras de mutação no gene BRCA 1 têm uma probabilidade de desenvolver cancro da mama de 65% a 80%. Já as portadoras de mutação no gene BRCA 2 têm uma probabilidade de 50% a 75%. As mulheres sem esta mutação têm uma probabilidade de 11%.

Quanto aos homens, os portadores de mutação no gene BRCA 1 têm uma probabilidade de 3% de desenvolver cancro da mama, enquanto os portadores de mutação BRCA 2 têm uma probabilidade de até 12%. Os homens sem estas mutações têm uma probabilidade de 0,1%.

No ano passado foram diagnosticados 7041 novos casos de cancro da mama.


Fonte: dnoticias.pt          Link: https://www.dnoticias.pt/2021/10/1/279419-sociedade-defende-teste-genetico-em-todas-as-mulheres-com-cancro-de-mama-ate-os-45-anos/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 04/10/2021, 15:03
Cancro da mama: saiba quais são os fatores de risco e os sinais aos quais deve estar atenta (ou atento)

Sara Fevereiro / Jornalista
04 Outubro 2021

Outubro é o mês de sensibilização contra o cancro da mama. Apesar de afetar maioritariamente mulheres, esta neoplasia pode desenvolver-se também em homens, pelo que todos devemos estar alerta

(https://images.impresa.pt/sicnot/2021-10-04-angiola-harry-SJCalEw-1LM-unsplash.jpg-663c2f09-1/original/mw-860)
No ano passado foram diagnosticados 7041 novos casos de cancro da mama Fonte imagem: sicnoticias.pt


O cancro da mama é uma das doenças oncológicas que mais incidência tem, em todo o mundo, sendo a neoplasia maligna mais diagnosticada em mulheres e a segunda que mais mortes causa em Portugal.

De acordo com as estatísticas mais recentes, 1 em cada 9 mulheres que viva até aos 80 anos terá cancro da mama. Não é, contudo, a ideia com que ficamos se olharmos para as percentagens verificadas em Portugal e no mundo, já que, só em 2018, a incidência desta doença oncológica aumentou cerca de 4%.

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO

- Sexo (este tipo de tumor afeta quase maioritariamente pessoas do sexo feminino);

- Idade (à medida que os anos avançam, maior é o risco);

- Hereditariedade (5 a 10% são de origem hereditária. A causa mais comum do cancro da mama hereditário é uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2);

- Fatores hormonais (mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos ou menopausas mais tardias - após os 55 anos - também têm uma maior predisposição que resulta da exposição mais prolongada às hormonas femininas);

- Maternidade (a medicina já provou que as mulheres que nunca tiveram filhos ou tiveram o primeiro depois dos 30 anos têm um risco acrescido de desenvolver cancro da mama);

- Etnia (As mulheres caucasianas manifestam uma maior predisposição para este tipo de neoplasia);

- Consumo excessivo de álcool;

- Excesso de peso;

- Uso prolongado da pílula;

- Tabagismo.

SINTOMAS

(https://images.impresa.pt/sicnot/2021-10-04-Captura-de-ecra-2021-10-04-as-11.49.51.png-c9c25137/original/mw-680)
Fonte imagem: sicnoticias.pt

PARA ACEDER AO GUIA COMPLETO - elaborado pela Médis - dedicado exclusivamente ao cancro da mama, CLIQUE AQUI.
https://drive.google.com/file/d/1gjFV-4btCJhfrTh5p3F4uBk9u8TtqJ3Y/view?usp=sharing

SPO defende teste genético em todas as mulheres com cancro de mama até os 45 anos
Lusa

A Sociedade Portuguesa de Oncologia defende que todas as mulheres com cancro da mama em idade igual ou inferior a 45 anos devem ser referenciadas para o teste genético para definir opções terapêuticas mais adequadas e alertar os familiares.

Em declarações à agência Lusa no arranque no mês de outubro, que é de sensibilização para o cancro da mama, a presidente eleita da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) lembra que “as mulheres que são portadoras destas alterações hereditárias, das mutações [genéticas] BRCA, têm um risco muito aumentado de ter cancro da mama”.

“Com o evoluir do conhecimento percebemos que havia alguns subtipos de cancro da mama que se associavam mais a este teste genético, que havia outras causas que poderiam ser identificadas, além da história familiar, e que [esta identificação] seria importante não só para a doente, para fazer a sua vigilância e as cirurgias profiláticas, mas também para aos seus descendentes, que poderiam ser testados e, sendo ainda saudáveis, poderiam prevenir a doença oncológica”, explicou Noémia Afonso.

Noémia Afonso considera ainda que, uma vez que esta alteração genética pode ter uma implicação terapêutica, os testes podem também ser pedidos pelo médico assistente, designadamente o oncologista.

“Podemos criar aqui um meio e treinar pessoas para que este teste genético seja pedido, especificamente para os BRCA pela indicação terapêutica, no fundo para não estarmos a aguardar uma referência para outra consulta e mais um pedido de teste, tentando passar aqui um pequeno passo que pode ser importante no diagnóstico e que pode ter implicação na terapêutica imediata”, afirmou.

A especialista exemplificou ainda: “Imaginemos uma mulher que tem um cancro da mama e vai ser operada e fazer a sua quimioterapia. Se fizer um teste genético em tempo útil, rapidamente pode optar, em vez de ser operada apenas a uma mama, ser às duas mamas e assim diminui o risco de cancro”.

Quanto aos homens, em quem o cancro de mama é raro, a presidente eleita da SPO lembra que nos portadores destas mutações genéticas BRCA “o risco de cancro da mama aumenta” e defende que “todos devem ser testados, independentemente da história familiar e da idade”.

Segundo explicou, os homens filhos de mães que tiveram cancro de mama e acabaram por ser testados, sendo-lhes detetada mutações BRCA 1 ou 2, têm uma probabilidade muito aumentada de vir a desenvolver cancro de mama.

“Se na generalidade dos homens o risco é de 0,1 por cento, nos portadores de mutações BRCA 2 esta ultrapassa os 10%, chegando nalguns casos a 12%”, disse.

Segundo dados divulgados no âmbito da campanha "saBeR mais ContA", as mulheres portadoras de mutação no gene BRCA 1 têm uma probabilidade de desenvolver cancro da mama de 65% a 80%. Já as portadoras de mutação no gene BRCA 2 têm uma probabilidade de 50% a 75%. As mulheres sem esta mutação têm uma probabilidade de 11%.

Quanto aos homens, os portadores de mutação no gene BRCA 1 têm uma probabilidade de 3% de desenvolver cancro da mama, enquanto os portadores de mutação BRCA 2 têm uma probabilidade de até 12%. Os homens sem estas mutações têm uma probabilidade de 0,1%.


Fonte: sicnoticias.pt             Link: https://sicnoticias.pt/tenho-cancro-e-depois/e-depois/noticias/2021-10-04-Cancro-da-mama-saiba-quais-sao-os-fatores-de-risco-e-os-sinais-aos-quais-deve-estar-atenta--ou-atento--8afae92d


Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 06/10/2021, 09:08
Há "bastante a fazer" na reintegração de sobreviventes do cancro da mama

Agência Lusa  06 out 2021 08:47

(https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/OR/shutterstock_1162132882.jpg)
Fonte imagem: dnoticias.pt

A Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS) considera haver "bastante a fazer" para a reintegração de sobreviventes do cancro da mama, nomeadamente na flexibilização das leis laborais e na sensibilização da sociedade civil, sublinha a vice-presidente, Gabriela Sousa.

"Ainda há bastante a fazer na reabilitação dos nossos doentes após tratamento com intenção curativa", salienta a senologista, segundo a qual "a experiência de passar pelos vários tipos de tratamento é uma experiência que implica reaprender a viver depois do cancro".

A vice-presidente da entidade que se dedica ao estudo do cancro da mama enfatiza, em declarações à agência Lusa, que "o mais difícil é o equilíbrio entre aquilo que a pessoa quer fazer e aquilo que a pessoa efetivamente consegue fazer e a forma como é apoiada pelos amigos e pela família".

Para sensibilizar a sociedade para as dificuldades que enfrentam as sobreviventes da doença, e abordar as particularidades associadas e as situações a ter em conta, a SPS lança hoje a campanha "Viver depois do cancro da mama", com o apoio das embaixadoras do projeto, a atriz Carla Andrino e a radialista Joana Cruz, pessoas que "podem dar um testemunho de vivência na primeira pessoa".

A campanha incide no que fazer ao nível da nutrição, alertando para uma alimentação respeitando a roda dos alimentos; na necessidade de fazer exercício físico adaptado à condição de cada um; nas técnicas de relaxamento que peritos vão recomendar e na sexualidade.

Gabriela Sousa chama a atenção para a elevada taxa de divórcios após o diagnóstico e tratamentos ao cancro da mama e alerta para a necessidade de os companheiros saberem lidar com as dificuldades que advêm das alterações da imagem ou das alterações hormonais, com implicações na sexualidade.

A médica defende ainda "uma reestruturação" das leis laborais e uma "mudança de mentalidades das entidades empregadoras ao nível das relações sociais no local de trabalho, porque essas pessoas vão fragilizadas por um diagnóstico que pôs em risco a sua vida e por um tratamento que lhe deixa marcas".

A clínica apela para um maior conhecimento e compreensão para que seja possível maior flexibilidade nas empresas, nomeadamente dando a possibilidade de adotar horários parciais, a possibilidade de teletrabalho ou a redução de carga horária em determinadas tarefas, no caso de quem regressa ao posto de trabalho e está a "reaprender a viver".

"Há pessoas que chegam às empresas de onde saíram e lhes é pedido que correspondam da mesma forma que era pedido antes, mas muitas vezes essas pessoas experimentam alterações hormonais que, até do ponto de vista cognitivo, não lhes permite a mesma capacidade de concentração e a mesma capacidade de desenvolver as tarefas como faziam antes", acentua Gabriela Sousa.

Embora vinque que, dependendo do tipo de trabalho e da forma como se ultrapassa o processo de tratamento seja possível manter a atividade profissional durante o tratamento, enquanto para outras pessoas não é possível, a vice-presidente da SPS entende que "a legislação atual é extremamente difícil para as pessoas que têm alguma dificuldade ou que necessitam de alguma tarefa adaptada poderem usufruir dessa possibilidade".

"Numa primeira fase todos estão prontos a ajudar, todos compreendem a situação, mas essa fase inicial de integração passa ao fim de pouco tempo. No fim de duas semanas, um mês, já toda a gente se esqueceu que aquela pessoa que está ali tem de dar no dia-a-dia o mesmo que o colega do lado porque, se não fizer, não é bem vista", censura a senologista.

Para a médica, que acentua que cada caso é diferente, "em determinadas circunstâncias devia haver regras que possibilitassem que as pessoas mais rapidamente pudessem retomar a sua atividade, embora adaptada ao que cada pessoa consegue fazer".

"A ideia é que possa haver maior sensibilidade ao nível das leis laborais, uma maior flexibilidade, que reflita a situação de cada um", advoga a médica que diagnostica, estuda e trata as doenças da mama.

Anualmente são detetados cerca de seis mil novos casos de cancro da mama em Portugal, embora a taxa de sobrevivência seja superior a 90% no final de cinco anos do diagnóstico.

Gabriela Sousa refere a importância de um diagnóstico precoce e a necessidade de fazer o rastreio, no caso de quem nota algum sinal, tem fatores de risco ou antecedentes familiares, antes dos 50 anos recomendados para o exame periódico.

A campanha da SPS contempla a divulgação de conteúdos nas redes sociais, a realização de um ´webinar`, a divulgação do guia "E depois do cancro da mama?" e a criação da plataforma viverdepoisdocancrdamama.pt, onde quem já teve a doença é incentivado "a deixar o seu testemunho, para criar uma onda positiva e deixar uma mensagem de esperança, porque as barreiras não são iguais para toda a gente".

A dirigente da SPS explica que, devido às restrições associadas à pandemia, as doentes fizeram nos últimos tempos "este percurso sozinhas", sem ninguém próximo ao lado durante os vários procedimentos e tratamentos.

A campanha "Viver depois do cancro da mama" destina-se não apenas a quem tem a doença e às suas famílias, como à sociedade em geral e "a todos os que se podem vir a confrontar com essa situação".


Fonte: dnoticias.pt           Link: https://www.dnoticias.pt/2021/10/6/279930-ha-bastante-a-fazer-na-reintegracao-de-sobreviventes-do-cancro-da-mama/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 06/10/2021, 15:17
Outubro Rosa: as marcas que apoiam a sensibilização para o cancro da mama

Miranda 6 out 2021 12:17

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=1440&H=0&delay_optim=1&epic=Njk0ZTuTHyEz+jm/lNsyjQfqLBrtF6GUZOu3f1HClx8k//n8belYjWklsrIeprTP9h99lOgaeAoChBWYWDwHTcjKaqD7tGlvrcPzZapv0xyMH3k=)
Fonte de imagem/(s) : miranda.sapo.pt

Outubro é o mês que nos lembra a importância de estarmos atentas ao nosso corpo. É o mês que promove a prevenção do cancro da mama, apoia a investigação na área e homenageia as mulheres que lutaram contra esta doença. Um mês de todas nós, para todas nós.

Grupo Estée Lauder

Desde 1992 que a Estée Lauder Companies tem um papel ativo na luta contra este flagelo, com a sua Campanha Cancro da Mama. Em Portugal o valor angariado com a venda dos Produtos Laço Rosa será doado ao Movimento Vencer e Viver – Núcleo Regional Sul. Este movimento criado em 1982 é promovido e financiado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro. Tem como principais objetivos: proporcionar entreajuda e apoio a todas as mulheres, familiares e amigos, que se encontrem a viver uma situação de particular vulnerabilidade relacionada com o cancro da mama; promover a melhoria da qualidade de vida pela disponibilização de vários serviços, tendo em vista o bem-estar físico e emocional da mulher logo a partir do momento em que é diagnosticado cancro da mama. Conheça abaixo os produtos que fazem parte da Campanha Cancro da Mama.

Clinique

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=770&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=OTlhp9LDsB1V/L+FSanKBam1rZ8pfa8uMPhzymxTXp7fJ6Q2JOrpjcuBV7gv+bca1WiH1dv8o+8VZkqLFbUkUKfZ992sllRsTYE5FP54dckt5O4=)
Dramatically Different Moisturizing Lotion+ Edição Limitada, 200ml, € 65,50, Clinique em exclusivo no El Corte Inglés

Este ano, o hidratante Dramatically Different Moisturizing Lotion + tem edição limitada com embalagem rosa para honrar e apoiar o compromisso da Clinique com a Campanha do Cancro de Mama. A marca doará 80% do valor da edição limitada para a Campanha.

Estée Lauder

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Advanced Night Repair Synchronized Multi-Recovery Complex, 50ml, € 120, Estée Lauder em exclusivo El Corte Inglés

O Advanced Night Repair, sérum nº1 d marca, veste-se de rosa para apoiar a luta contra o cancro da mama. Na compra desta edição especial, estará a contribuir com 80% do seu valor para a Campanha Cancro da Mama da Estée Lauder Companies, até ao final do mês.

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Kit Brave & Beautiful, € 50, Esteé Lauder em exclusivo El Corte Inglés

Porque é importante que todas as mulheres se sintam lindas, em qualquer momento, a Estée Lauder criou o conjunto Brave & Beautiful. Este contém os essenciais da marca como o hidratante Resilience Multi-Effects para uma pele mais radiosa, flexível e resistente. Os seus lábios ganham um toque de cor com o batom Pure Color Envy, na cor Rebellious Rose, deixando os seus lábios definidos, esculpidos e delineados. Tal como o sérum, 80% das suas vendas reverterão para a luta contra o cancro.

La Mer

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Crème de la Mer The Moisturizing Cream, 30ml, € 170, La Mer em exclusivo El Corte Inglés

O hidratante La Mer apoia a Campanha Cancro da Mama da Estée Lauder Companies, doando 80% do benefício da venda deste ícone da cosmética, com uma doação máxima de 3.960€, à Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama - Movimento Vencer e Viver do Centro Regional Sul. Esta campanha estará em vigor até 31 de outubro.

Tommy Hilfiger

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Tommy Girl, Eau De Toilette, 100ml, € 52,50, Tommy Hilfiger em exclusivo El Corte Inglés

Tommy Girl Eau de Toilette é um aroma que reflete a atitude inspiradora da mulher, através de um perfume inteligente, sexy e divertido. Em apoio à Campanha Cancro da Mama da Estée Lauder Companies, a marca Tommy Hilfiger doará 80% do valor da edição limitada para a Campanha.

ISDIN

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ISDIN Woman Ureadin RxRD, € 27,23, ISDIN

Outubro Rosa é o mês da ISDIN relançar a campanha solidária Juntas Contra o Cancro da Mama. De 1 a 31 de outubro, por cada unidade vendida dos produtos ISDIN Woman e Ureadin RxRd, 1€ reverte a favor do iMM Laço Hub tendo como objetivo investigar e sensibilizar a população contra o cancro da mama.

Os produtos incluídos na campanha estão ainda com 20% de desconto. Desta forma, a ISDIN pretende aumentar a consciencialização das mulheres para esta doença e apoiar a investigação na prevenção e tratamento do cancro da mama. Para, segundo a marca, nunca deixem de se sentir elas próprias, nem de se sentir bem.

Intimissimi

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Sofia Ribeiro para Intimissimi

A atriz e embaixadora da marca Sofia Ribeiro volta unir-se à Intimissimi e Liga Portuguesa Contra o Cancro, para ser rosto da campanha Outubro Rosa. Por cada soutien vendido, em qualquer loja do país e na loja online, a Intimissimi doará 2€ à Liga Portuguesa Contra o Cancro, reforçando uma vez mais o seu apoio nesta luta.

No ano passado, este projeto de sensibilização com fins solidários conseguiu angariar o valor final de € 66 324, o que permitiu adquirir um veículo de exposição itinerante da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com a finalidade de apoiar e sensibilizar a prevenção do cancro da mama, em Portugal.

Mango

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Necessaire, € 7,99, Mango

A Mango e a Fundação FERO voltam a unir forças na luta contra o cancro da mama. A marca espanhola criou uma coleção solidária composta por por três t-shirts, duas carteiras e uma bolsa da linha de Woman, mas também por duas t-shirts da linha Mango Man, cujas vendas reverterão integralmente para a Fundação mencionada. As peças estão disponíveis online e numa vasta seleção de lojas em cerca de vinte países. Em 2020, conseguiu-se angariar mais de € 175 000, inteiramente destinados à investigação contra o cancro.

A colaboração entre a Mango e a Fundação FERO teve início em 2008, quando as irmãs Penélope e Mónica Cruz, em conjunto com a marca, desenharam uma t-shirt para colaborar na luta contra o cancro da mama. Desta colaboração, nasceu o concurso FERO-Mango que atribui de uma bolsa de investigação sobre o cancro da mama, promovendo a carreira de jovens investigadores nesta área.

Primark

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Primark créditos: Gabby Laurent for Primark

Como apoio ao Mês de Consciencialização e Prevenção do Cancro da Mama, a Primark lança a sua primeira coleção desenvolvida para quem já teve cancro da mama e foi submetida a uma cirurgia de mama.

A coleção tem como foco o conforto e o estilo, pensada para facilitar o ato de vestir no pós-operatório. As peças são feitas com tecidos de qualidade refrescante e toque macio e, uma seleção de produtos feitos com algodão e poliéster reciclado/sustentável. A Primark destaca dois sutiãs pós-operatórios (cada um a € 14), um com fecho frontal e traseiro para facilitar o vestir imediatamente após a cirurgia, já o outro levemente acolchoado foi projetado para mulheres que já se recuperaram da cirurgia. Ambos foram desenhados com aberturas nos bolsos dos dois lados para permitir o uso de uma prótese. Esta coleção conta ainda com lingerie, chinelos, t-shirts, camisolas e necessaires.

Torres Novas

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A Torres Novas junta-se ao movimento Outubro Rosa, uma iniciativa que surgiu da necessidade de sensibilizar a população relativamente à importância da prevenção no combate ao cancro da mama. A marca antiga portuguesa de toalhas de banho, vai doar à Liga Portuguesa Contra o Cancro 20% das receitas das compras feitas online de qualquer toalha Torres Novas cor-de-rosa, feitas durante o mês de outubro. Em compras em loja, a Torres Novas doará também 10% das vendas B2B de toalhas na mesma cor.

Speedyhand

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Dispensador Rosa, € 8,99, Speedyhand

A consciencialização e sensibilização sobre o cancro da mama, bem como o diagnóstico podem salvar vidas. O Speedyhand também se junta à causa, com o seu dispensador para álcool gel de bolso, desenvolvido por médicos na Dinamarca, usado para facilitar a desinfeção das mãos. Na compra de cada Speedyhand, cujo valor é de € 8,99, está a contribuir com € 1 para o iMM Laço Hub, como forma de contribuir para a prevenção, sensibilização e cuidados do cancro da mama.


Fonte: miranda.sapo.pt           Link: https://miranda.sapo.pt/outras-coisas/artigos/outubro-rosa-as-marcas-que-apoiam-a-sensibilizacao-para-o-cancro-da-mama
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 15/10/2021, 11:38
O cancro da mama é o tipo de doença maligna mais comum entre as mulheres: conheça os sinais de alerta desta patologia

Nuno de Noronha
15 out 2021 08:00


O autoexame é fundamental para estar alerta em relação aos sintomas do cancro da mama. Tome nota dos conselhos e explicações do médico David Rasteiro, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. Hoje é o Dia Mundial da Saúde da Mama.

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O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres  - não considerando o cancro da pele - e corresponde à segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados por ano cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama, sendo que 1.500 mulheres acabam por morrer vítimas da doença.

Um dos aspetos mais importantes para prevenir esta patologia oncológica é alertar a pessoa para a capacidade de reconhecimento dos sintomas de forma precoce.

Segundo o cirurgião plástico David Rasteiro, "hoje em dia felizmente já existe uma maior consciencialização das mulheres portuguesas para os perigos do cancro da mama. No entanto o mais importante é seguir alguns passos como falar com o seu médico e realizar exames regulares que permitam detetar o problema em fase inicial".

Os exames de rastreio assumem-se como uma garantia vital de precaver qualquer situação de doença. Conversar em ambiente de consulta com o seu médico, colocar questões acerca de quando começar e com que frequência deve fazer exames para despistar a doença, são passos muito importantes no combate a uma das doenças que mais afeta a população portuguesa, em especial a população feminina.

De acordo com David Rasteiro, "existem alguns exames que ajudam a detetar a doença. Desde o autoexame da mama por parte da mulher até a uma mamografia de diagnóstico, é possível estar a tento aos sinais de alerta".

Outro ponto referido pelo médico prende-se com a "a importância do rastreio regular que é recomendado entre os 50-69 anos com exames de 2 em 2 anos".  Caso existam alguns fatores de risco então sim é recomendado mais cedo, podendo ser necessário realizar um exame de rastreio a partir dos 40 anos.

Sinais de alerta

O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção:

    -Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no aspeto quer na palpação;
    -Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila;
    -Sensibilidade no mamilo;
    -Alteração do tamanho ou forma da mama;
    -Retração do mamilo (mamilo virado para dentro da mama);
    -Pele da mama, aréola ou mamilo com aspeto escamoso, vermelho ou inchado; pode apresentar saliências ou reentrâncias, de  modo a parecer "casca de laranja".
    -Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.

Apesar dos estadios iniciais do cancro não causarem dor, se sentir dor na mama ou qualquer outro sintoma que não desapareça, deve consultar o médico. Na maioria das vezes, estes sintomas não estão associados a cancro, mas é importante ser vista pelo médico, para que qualquer problema possa ser diagnosticado e tratado atempadamente.

A importância do autoexame

O autoexame da mama assume um valor significativo na prevenção da doença. De acordo com David Rasteiro, "uma mulher deve saber realizar um autoexame à mama. Pequenos gestos podem ser relevantes para detetar um problema".

Este exame deve ser feito mensalmente, para avaliar quaisquer alterações nas mamas. A melhor altura para realizar o autoexame da mama, é aproximadamente uma semana depois da menstruação (no final do período menstrual). Se não tem uma menstruação regular, deverá realizar, preferencialmente, o autoexame sempre no mesmo dia de cada mês. Se notar algo não usual, durante o autoexame da mama ou em qualquer outra altura, deve sempre contactar o médico, logo que possível.

Para David Rasteiro, "é importante perceber que este autoexame não substitui a eficácia de análise do exame clínico. Caso sinta alguma alteração na região da mama deve imediatamente contactar o seu médico e realizar os devidos exames para

avaliar a situação".

Os 7 passos do autoexame

    Coloque-se de pé (preferencialmente em frente a um espelho).
    Tenha atenção à posição dos braços. Devem estar caídos ao longo do corpo.
    O passo seguinte envolve comparar as duas mamas tendo em especial atenção ao tamanho e forma. Tenha presente que é perfeitamente normal uma mama apresentar maior volume que outra. Verifique se em alguma das mamas são visíveis nódulos ou pequenas saliências na pele em torno da mama.
    Após verificar o aspeto geral da mama foque-se na região do mamilo. Deve prestar atenção a eventuais presenças de nódulos ou algum tipo de secreção que seja visível nesta zona.
    De seguida deve levantar o braço esquerdo e examinar a mama esquerda com a sua mão direita. Pressione de forma suave com a ponta dos dedos e palpe toda a mama. Este passo é importante para verificar eventuais caroços ou nódulos que não sejam visíveis antes da palpação.
    De seguida deverá massajar com a mão direita a zona da axila esquerda e a zona abaixo da mama. Mais uma vez a intenção deste passo é detetar eventuais formações anómalas em toda a região que está a observar.
    Por último repita estes mesmos passos na mama direita de forma a concluir o exame.

Reconstrução mamária com introdução de implante

Quando uma mulher se depara com uma situação de cancro de mama surge a necessidade de readaptar a zona mamária atingida pela doença. A cirurgia estética de reconstrução mamária consiste em reconstruir a mama de forma a poder corresponder às expetativas da paciente. Para o médico David Rasteiro, "esta cirurgia deve ser sempre realizada por um cirurgião certificado pela Ordem dos Médicos e pressupõe responder às angústias de uma mulher que sofre com a perda de uma/duas mamas durante

um processo de cancro e respetivo tratamento".

A reconstrução mamária pretende voltar a dar a mulher as suas formas e devolver, quer do ponto de vista físico, quer psicológico o equilíbrio e autoestima perdidos durante a doença.

Atualmente o processo da reconstrução mamária consiste na introdução de um implante mamário na zona abaixo do músculo da mama. Com esta cirurgia pretende-se devolver a forma e firmeza à mama.

Existem próteses mamárias ao nível médico que podem ajudar no processo de reconstrução mamária. Para o cirurgião David Rasteiro, "o mais recomendável são as próteses mamárias de poliuretano, que reduzem as taxas de contractura capsular e suas complicações, o que pode ser importante de forma a evitar uma recessiva do cancro".

Última geração de próteses B-LITE

Recentemente foram implantadas em Portugal a última geração de próteses mamárias, as B-Lite. As novas próteses B-Lite resultam de mais de 30 anos de investigação na área da saúde e vêm revolucionar a cirurgia plástica, conferindo um conjunto de benefícios a quem opta por este novo tipo de próteses. Questões como o aumento da durabilidade das próteses, o conforto para a mulher e o cada vez menor índice de rejeição, são fatores que tornam as B-Lite uma excelente alternativa em casos específicos de recuperação de cancro da mama.

Segundo David Rasteiro, "estas novas próteses são muito mais leves do que as que tínhamos até hoje. Esta leveza vai permitir atuar em casos como a perda da gravidade da mama, aumentando assim uma maior comodidade para a mulher". As próteses B-Lite, pela composição, assumem-se como próteses mais leves, acabando por ter uma maior utilidade, sobretudo quando a pele da paciente pode já estar frágil dos tratamentos e cirurgias anteriores.

O cirurgião David Rasteiro explica que "o interior das próteses B-Lite possuem, além do tradicional gel de silicone, microesferas de B-Lite, material que lhe confere a considerável redução no peso. O gel utilizado nas B-Lite é composto por microesferas de boro silicato inerte, de elevada pureza e ocas, frequentemente usadas pela NASA como uma solução de preenchimento leve, mas muito resistente". Este elemento permite também tornar as B-Lite uma prótese de menor rejeição quando utilizadas numa paciente.


Fonte: lifestyle.sapo.pt           Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/saber-realizar-o-autoexame-da-mama-pode-salvar-uma-vida-conheca-os-sinais-de-alerta
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 30/10/2021, 11:32
O cancro da mama pode reaparecer. Conheça os sinais de alerta

Nuno de Noronha
30 out 2021 08:00


Em Portugal, são detetados todos os anos cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama. Toma nota das explicações da médica Ida Negreiros, especialista em Cirurgia Geral e coordenadora da Unidade de Mama da CUF – Lisboa. Hoje é o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama​.

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Fonte imagem: lifestyle.sapo.pt

O cancro da mama pode voltar a aparecer?

A resposta a esta pergunta é sim. É por esta razão que se utilizam várias modalidades de tratamento combinadas, mesmo após o tumor ter sido retirado na totalidade.

Mesmo quando o cancro da mama foi retirado totalmente, é possível que tenham ficado células indetetáveis e, se nada for feito, elas possam voltar a crescer na mama, na parede torácica ou em órgãos distantes. Por isso, além da cirurgia, são também usadas a quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e terapêuticas dirigidas a alvos moleculares específicos, para tentar eliminar estas células.

Em que circunstâncias pode haver uma recidiva?

O cancro da mama pode ter recorrência local (na mama) ou regional (nos gânglios linfáticos) ou à distância (noutros órgãos diferentes). Quando aparece em outros órgãos diz-se  estar metastizado. A maior parte das recorrências ocorre nos primeiros 5 anos, mas algumas vezes pode haver recorrências tardias. Estas são mais raras e pode dizer-se que o risco de recorrência vai sendo menor com o tempo.

Quais são os fatores de risco para poder voltar?

Há fatores de risco que são da própria biologia do tumor:

-se tem ou não recetores hormonais de estrogénio e progesterona;
-se tem expressão excessiva de HER2;
-se as células tumorais proliferam de forma rápida.

A forma como estes fatores se combinam confere identidade aos tumores e permite agrupá-los consoante o seu comportamento (uns com maior tendência a metastizar que outros, com preferência por alguns órgãos, outros mais indolentes...).

Há fatores de risco relacionados com a extensão do tumor na altura do diagnóstico:

-tumores grandes;
-presença de gânglios com tumor;
-número elevado de gânglios com tumor.

E há fatores relacionados com os tratamentos:

-o tumor ter sido retirado com margens próximas ou com tumor na margem cirúrgica (quando isto acontece, há que re-operar para obter margens seguras.) A margem é uma
 quantidade de tecido saudável que é necessário retirar em redor do tumor para reduzir a hipótese de recidiva, mas só depois de analisada ao microscópio sabemos se a
 margem tem tumor ou não. Se tiver, há que re-operar para obter uma margem sã.
-não ter sido feita radioterapia em caso de cirurgia conservadora da mama ou em outras situações nas quais deveria ser feita;
-quando a/o doente não cumpriu totalmente o plano de tratamento, seja por efeitos adversos dos medicamentos ou por qualquer outra razão.

Como é feito o diagnóstico de recorrência?
Depois de um diagnóstico e tratamento de cancro da mama, há observação médica regular e alguns exames (mamografia, ecografia mamária, em alguns casos ressonância magnética mamária, análises, Rx tórax) que tem por objetivo avaliar uma eventual recorrência. Como o risco vai diminuindo com o tempo, é nos primeiros 5 anos que a vigilância é mais intensa.

O que é que podem ser sinais de recorrência?

-um novo nódulo na mama, ou uma área dura mal definida;
-áreas endurecidas da pele da mama;
-pele da mama inflamada;
-corrimento mamilar com sangue;
-endurecimento anormal da cicatriz;
-gânglios com tamanho aumentado, duros ou dolorosos;
-dor óssea que não existia antes;
-tosse persistente;
-náuseas;
-perda de apetite;
-perda de equilíbrio;
-crise convulsiva, entre outros.

Perante alguma destas queixas, a/o doente deve  dar conhecimento à equipa médica. Para confirmar ou excluir a presença de recorrência tumoral, poderão ser solicitado exames que dependerão das queixas, como por exemplo a mamografia/ecografia mamária, biópsia, cintigrafia óssea, ecografia, TAC, ressonância magnética, análises e outros que sejam necessários.

O tratamento da recorrência depende da sua localização. Para tratar a recorrência local e regional podem ser usadas todas as modalidades de tratamento; já para a recorrência em órgãos distantes são utilizados a quimioterapia, hormonoterapia ou terapêuticas dirigidas. Nesta situação, só em casos pontuais se utiliza a cirurgia ou a radioterapia.

Qual o impacto da recorrência?

O impacto da recorrência depende do local ou órgão  onde ela aconteceu, mas o principal impacto da recorrência à distância é passar a ser um estadio  da doença que, ao dia de hoje, não tem cura. Seja como for todas as recorrências devem ser tratadas;  Mais importante, devem ser, tanto quanto possível evitadas, uma vez que se estima que uma em cada quatro doentes com recorrência  local venha a desenvolver metástases à distância.

O que se pode fazer para o cancro da mama não voltar?

Não é possível controlar tudo. Por exemplo , é possível mudar a biologia do tumor, nem a idade em que surgiu, mas é possível fazer algumas coisas.

Diagnosticar e tratar um tumor numa fase muito inicial reduz muito a possibilidade de ele voltar depois de tratado, por isso, devem fazer-se os exames mamários adequados à idade (mamografia e ecografia mamária).

Uma vez diagnosticado um cancro da mama, é muito importante fazer todos os tratamentos necessários do plano inicial ( alguns podem prolongar-se até 10 anos, mas são necessários).

É importante seguir o plano de seguimento da equipa médica, fazendo as consultas e exames definidos para cada fase.

Mas à parte do tratamento, o que uma mulher com cancro da mama pode fazer de mais importante para se manter sem doença é manter atividade física e ter o peso adequado.



Fonte: lifestyle.sapo.pt          Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/cancro-da-mama-medica-explica-porque-pode-reaparecer-e-indica-os-sinais-de-alerta
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 30/10/2021, 15:43
Cancro da mama no homem é raro, mas existe e pode ser fatal

Ana Silva Guerra N.N.
30 out 2021 14:00


Fomos saber mais sobre o que acontece quando esta doença ataca o público masculino. As explicações são da médica Ana Silva Guerra, especialista em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva. Hoje é o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama​.

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Fonte imagem: lifestyle.sapo.pt

A semana começou com uma notícia que provocou a consternação e surpresa de muitos: Marco Paulo luta contra um cancro da mama. O artista foi operado ao tumor em dezembro do ano passado, quando fez 75 anos. Foi sujeito a uma mastectomia. O músico já tinha vencido um cancro no colón há 20 anos. Mas os homens podem ter cancro de mama? Marco Paulo também achava que não.

Menos de 1% de todos os cancros da mama surgem no homem e o risco de se ser diagnosticado ao longo da vida é de 1 em cada 1000.

Sinais e sintomas
Estes são alguns dos sinais e sintomas da neoplasia maligna da mama masculina:

- nódulo ou espessamento da região mamária

- vermelhidão, descamação ou aparecimento de retrações na superfície

- alterações no mamilo tais como descamação, vermelhidão, invaginação

- secreção mamilar


A pergunta que se coloca instantaneamente é: mas se os homens não têm mamas, como é que podem ter cancro da mama? Todos nós nascemos com uma pequena quantidade de tecido mamário que consiste em glândulas secretoras de leite, uma série de canais ou ductos que transportam o leite para o mamilo e, por fim, gordura.

Durante a puberdade as alterações hormonais características da jovem adolescente (sexo feminino) estimulam o crescimento do tecido mamário e esse crescimento culmina com o desenvolvimento pleno da mama feminina.

No sexo masculino, esse estimulo hormonal para o crescimento da glândula mamária normalmente não ocorre. Desta forma, a mama masculina dita normal é formada de tecido gorduroso e uma incipiente glândula mamária.

A exceção

A ginecomastia é uma exceção a esta situação e corresponde ao aumento benigno, temporário ou permanente, da mama masculina como resultado do crescimento do tecido mamário.

Está presente numa importante percentagem (35%) da população masculina, sendo os picos de aumento mamário na adolescência (64%) e nos idosos (40 a 60%). A ginecomastia não tem qualquer relação com o cancro da mama nem com o seu desenvolvimento.

Estar atento aos primeiros sinais

Voltando ao cancro da mama masculina, sabe-se que quanto mais cedo for o diagnóstico, isto é, ocorrendo numa fase inicial da doença, a possibilidade de cura é maior. O cancro da mama no homem é uma entidade rara.

Contudo, não é incomum o homem adiar a visita ao médico quando um sintoma mamário surge (palpação de um nódulo) ou quando alguma alteração na região mamária se torna evidente. Por esta razão, muitos cancros da mama masculina continuam a ser diagnosticados em fases mais avançadas.

Os fatores de risco conhecidos, que podem promover o aparecimento deste tipo de neoplasia maligna no homem, são a exposição à radiação, doenças que condicionem o aumento dos níveis de estrógenios (hormonas femininas) em circulação e a tendência familiar para este tipo de patologia (aumento do risco em homens que têm um número importante de familiares do sexo feminino com neoplasia da mama).

Outra situação são as famílias com mutações no gene BRCA. Nestes casos, o risco de cancro da mama no homem também é aumentado.

Tipos de cancro da mama masculina

- cancro que se inicia nos ductos mamários (carcinoma ductal) – quase todos os cancros da mama no homem são deste tipo;

- cancro que se iniciar nas glândulas produtoras de leite (lobular) – este tipo é raro no homem, uma vez que têm poucas glândulas no seu tecido mamário.

- doença de PAGET do mamilo – raramente, o cancro da mama no homem, pode formar-se nos canais que transportam o leite e disseminar-se até ao mamilo, manifestando com formação de crostas e descamação em redor do mamilo.

Diagnóstico e tratamento

Depois do diagnóstico o doente tem de realizar uma bateria de exames complementares para assim preparar o tratamento. Tal como no cancro da mama feminino, a abordagem terapêutica será condicionada pelas características do tumor, pelo estado de saúde do doente e as suas preferências.

Regra geral a abordagem é cirúrgica e pode ser complementada com outras modalidades tais como quimioterapia, radioterapia ou terapêutica hormonal. Se não for tratado, o cancro da mama masculina pode matar.

As explicações são da médica Ana Silva Guerra, especialista em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva.


Fonte: lifestyle.sapo.pt            Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/cancro-da-mama-no-homem-e-raro-mas-existe-e-pode-matar
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 17/11/2021, 09:23
Cancro de mama com impacto elevado na vida dos doentes, quase metade recorreu a apoio psicológico

MadreMedia / Lusa
17 nov 2021 07:10


Quatro em cada 10 pessoas com cancro da mama sentiram elevado impacto da doença a nível físico, sexual e na imagem corporal e quase metade precisaram de apoio psicológico, segundo um estudo hoje divulgado.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=ODMzep0RvDrLY4Nv+1tkMvd7slB/SCH+caQir+ggZ4MEB9m7DDoWt09YQDg+FFmuVrZcfFHf6lL54XIsK3wUmEn9D7syi/sl9FA1JIdOOL2RTAI=)
Fonte imagem: 24.sapo.pt 

O trabalho, desenvolvido a pedido da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para perceber, junto dos doentes e sobreviventes, de que forma a doença lhes alterou a vida, concluiu que o diagnóstico de cancro da mama levou 41% a recorrerem a ajuda profissional ao nível da saúde mental, metade dos quais com diagnóstico de depressão ou outra perturbação mental.

Os resultados, que vão ser hoje apresentados no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, indicam também que, dos que precisaram de apoio ao nível da saúde mental, mais de metade (57%) recorreu ao setor público (centro de saúde ou hospital) e 9% recorreu a mais de um local para ajuda psicológica ou psiquiátrica.

O estudo, que envolveu 1.000 inquéritos (97% mulheres) e foi realizado com o apoio da Roche, revela também que 27% dos doentes que aguardam a 1.ª avaliação de junta médica para emissão do atestado médico de incapacidade multiusos estão à espera há pelo menos um ano.

Contudo, as reavaliações “parecem ter tempos de espera mais longos em comparação com as primeiras avaliações”, sublinham os autores.

As conclusões revelam ainda que 21,1% dos inquiridos adiaram ou abandonaram o sonho de ter filhos e que apenas 15% das mulheres optaram por realizar a preservação da fertilidade.

“Uma percentagem consideravelmente elevada de mulheres não foi informada sobre a preservação da fertilidade ou decidiu não a realizar”, indica.

A maioria dos inquiridos nesta investigação foi diagnosticada com cancro de mama entre 2011 e 2019, 72% está em remissão e 24% está atualmente em tratamento. Apenas 3% da amostra tem doença paliativa e 9% estão a realizar tratamentos para uma recidiva da doença.

O estudo indica ainda que mais de metade dos inquiridos foram forçados a adiar ou a abandonar projetos de vida devido ao cancro da mama, entre eles a intenção de ser mãe ou ter mais filhos (21,1%), de viajar (19,8%) ou de escolher um percurso de carreira diferente (19,7%).

A LPCC é um “importante apoio” para estes doentes, tanto a nível psicológico como a nível social, com quase 30% a afirmarem ter tido apoio da Liga em consultas de psico-oncologia.

Por causa da doença, um em cada três casos precisaram de apoio/prestações sociais, mais de 80% do Estado e 10% recorreu à LPCC e 9% ao setor social ou outra instituição.

“Apesar de tudo, achamos que a Liga poderia ter apoiado mais estas pessoas. E aqui há também um trabalho a desenvolver para divulgar, para que as pessoas saibam, conheçam o tipo de apoios que podemos dar”, reconheceu, em declarações à Lusa, Sónia Silva, psicóloga da LPCC.

Apesar do impacto negativo a vários níveis na vida dos doentes e sobreviventes de cancro de mama, muitas mulheres relataram ter esperança.

“Pensamos sempre que o cancro se associa só a aspetos negativos na vida, mas há aspetos positivos: há uma experiência de desenvolvimento das pessoas, de crescimento, e este estudo também reflete essa realidade”, afirmou Sónia Silva.

A especialista partilhou ainda alguns aspetos positivos apontados pelos participantes neste trabalho: ‘Passei a dar mais importância à felicidade e saúde’, ‘Penso mais em mim’ e ‘Passei a dar mais valor às pequenas coisas o dia a dia’ são alguns dos exemplos.

“Este também pode ser um momento de aprendizagem na vida das pessoas”, afirmou.

Os dados do inquérito mostram ainda que uma em cada três doentes se sentiu confiante ou esperançosa quando soube que o cancro estava em remissão e que o medo de remissão é apontado como sendo moderado (41%) a elevado (43%) pela maioria (84%).

Um em cada três casos em remissão identificaram alterações nas suas vidas após saberem da remissão da doença, 37% dos quais passou a encarar a vida de forma diferente, 27% a viver de forma mais saudável e 12% envolveu-se em novos projetos/planos.

Quanto ao impacto na vida profissional, o estudo indica que a grande maioria dos inquiridos se encontra atualmente a trabalhar, 7% estão desempregados e 11% reformados. Dos doentes empregados, 88% está ou esteve de baixa prolongada no último ano e apenas 12% continuou sempre a trabalhar.

Para melhorar a vida profissional dos doentes e sobreviventes de cancro, os inquiridos sugeriram a redução ou alteração do horário de trabalho (61%), a possibilidade de mudar de posto de trabalho (39%), alterações nas funções que desempenha (35%) e algumas adaptações do local de trabalho (espaço físico) às necessidades (21%).

Produtividade perdida devido ao cancro de mama ultrapassa 1,1 milhões de euros

A produtividade perdida no último ano devido ao cancro de mama foi superior a 1,1 milhões de euros, segundo um estudo hoje divulgado.

O trabalho, desenvolvido a pedido da Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) para perceber o impacto social, profissional e económico do cancro da mama, calculou em 1.127.921.276€ a produtividade perdida no último ano, por baixas médicas ou faltas ao trabalho.

O estudo estimou a produtividade perdida devido ao cancro da mama para aqueles que estiveram de baixa durante pelo menos um dia, convertendo o número de dias de baixa em horas de trabalho perdidas, e para os que continuaram a trabalhar após o diagnóstico, mas faltaram ao trabalho pelo menos uma vez.

Para os que estiveram de baixa, o estudo indica 839 horas de trabalho perdidas por doente, num total de 1.113.264.422 euros de produtividade perdida em Portugal no último ano (19.960€/doente) e para os que continuaram a trabalhar, mas faltaram pelo menos um dia, aponta para 82 horas perdidas/doente, num total estimado de 14.656.854€ (1.954€/doente).

A produtividade perdida foi igualmente calculada para os acompanhantes dos doentes, com o estudo a estimar em mais de 248 milhões de euros (9.692€/pessoa) o impacto deste absentismo laboral.

Segundo o estudo, quase metade (45,8%) dos doentes disse que vai ao hospital acompanhado e, nestes casos, 69% dos acompanhantes trabalham.

O cancro da mama acarreta custos diversos para os doentes, sendo as consultas particulares e os medicamentos os principais. Os dados do estudo indicam que, no último ano, estes valores rondaram 907,87€/doente.

Os custos mais elevados são atribuídos a consultas no setor privado (298,07 €), seguidas dos medicamentos (152,50 €), os tratamentos não convencionais (106,27 €), próteses (79,24 €), roupa (55,86€) e custos de idas ao hospital (22,71€).

Há ainda um outro grupo de custos (193,22€) que envolvem a compra de cremes, sutiã cirúrgico, manga elástica, turbantes/chapéus, exames, tratamentos e fisioterapia.

O estudo, que teve o apoio da Roche e envolveu 1.000 inquéritos junto de 1.000 pessoas (97% mulheres) que têm ou já tiveram cancro de mama, conclui ainda que a saúde destas pessoas “é consideravelmente pior” do que a da população portuguesa relativamente às atividades habituais e, sobretudo, nas dimensões dor/mal-estar e ansiedade.

Os resultados são hoje apresentados no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.



Fonte: 24.sapo.pt            Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/cancro-de-mama-com-impacto-elevado-na-vida-dos-doentes-quase-metade-recorreu-a-apoio-psicologico
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 30/11/2021, 12:13
Jovens portugueses criam luva que ajuda a detetar cancro da mama


Por Green Savers   11:04 - 30 Novembro 2021


(https://greensavers.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/11/pink-ribbon-ga0210ef44_1280-1.jpg)
Fonte imagem: marijana1, pixabay

O cancro da mama é bastante comum entre as mulheres, sendo detetado em cerca de 7 mil mulheres portuguesas por ano. A melhor maneira de combater esta doença é através da deteção precoce.

É com foco na prevenção deste cancro que nasce a SenseGlove, uma luva sensorial que deteta a ocorrência de alterações no tecido mamário da mulher, alertando a paciente atempadamente para que esta se dirija ao médico e faça um diagnóstico. Em poucos minutos consegue fazer o teste e ver os resultados na aplicação móvel.

O dispositivo médico está a ser desenvolvido pela startup portuguesa Glooma, que tem como fundadores Francisco Neto Nogueira e Frederico Stock.

Embora a luva ainda esteja em fase de protótipo e a app ainda esteja a ser desenvolvida, já são aceites pré-reservas – que a irão lembrar mensalmente a necessidade de fazer um auto rastreio. Prevê-se que as primeiras SenseGloves estejam disponíveis em 2022.

Acompanhe a evolução do projeto no site.:https://glooma.co/

(https://glooma.co/wp-content/uploads/2021/06/Imagem4.png)
Fonte imagem: © Glooma



Fonte: greensavers.sapo.pt            Link: https://greensavers.sapo.pt/jovens-portugueses-criam-luva-que-ajuda-a-detetar-cancro-da-mama/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 15/12/2021, 16:36
Diagnósticos de cancro da mama podem ser manipulados por hackers

14.12.2021 às 16h35

Exame Informática


(https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2021/07/210719_GettyImages-1209873043-1600x1067.jpg)
Fonte imagem: Getty Images

Os hospitais e instituições de saúde são cada vez mais visados por ataques cibernéticos através do desvio de dados do paciente, valiosos no mercado negro, ou do bloqueio de sistemas de computador de uma organização para que esta pague um resgate

Uma equipa de pesquisa da Universidade de Pittsburgh realizou um estudo sobre mamografias, onde desenvolveu um programa de computador que manipulava imagens de diagnóstico do cancro da mama e fazia com que fossem adicionados sinais de cancro a mamografias que não os tinham, e que fossem removidos sinais de cancro a mamografias que os apresentavam.

Publicado na revista Nature Communications, o objetivo é alertar para que até os hospitais, as organizações de saúde e os especialistas que projetam programas de inteligência artificial (IA) podem ser atacados por hackers, que alteram exames médicos, já que os programas de IA e radiologistas foram enganados pelos falsos diagnósticos.

Os investigadores transmitiram as imagens adulteradas a um programa de inteligência artificial, treinado para detetar sinais de cancro da mama, e pediram a cinco radiologistas humanos que dissessem se as imagens eram verdadeiras ou falsas. 70% das imagens manipuladas enganaram o programa, que disse que as imagens às quais foram retirados os sinais de cancro, não tinham cancro, e as imagens às quais foram adicionados sinais de cancro, tinham cancro. Por outro lado, nem todos os radiologistas foram enganados, mas entre 29% a 71% das imagens falsas foram identificadas por eles como verdadeiras.

Esta manipulação pode levar a um diagnóstico incorreto e pôr em causa a vida de um paciente que esteja com cancro e não seja tratado, ou de um paciente que esteja livre do cancro e continue ou comece a ser, erradamente, tratado. Os hackers demonstram interesse neste tipo de ataques quando pretendem atingir um paciente específico, quando querem obter seguros, indeminizações ou subsídios através da alteração dos próprios dados de saúde, ou até mesmo quando pretendem obter o pagamento de um montante, como resgate, por parte da instituição.

Além disso, investigadores de segurança já demonstraram que os hackers conseguem invadir remotamente bombas de insulina conectadas à internet e administrar doses perigosas do medicamento, bem como adicionar ou remover evidências do cancro do pulmão em tomografias computorizadas que, em 2019, também enganaram radiologistas humanos e programas de inteligência artificial.

Segundo a publicação The Verge, o autor do estudo, Shandong Wu, professor associado de radiologia, informática biomédica e bioengenharia, disse em comunicado que “os modelos devem ter imagens manipuladas durante o treino para os ensinar a localizar imagens falsas” e que “também os radiologistas precisam de saber identificá-las”.



Fonte: visao.sapo.pt             Link: https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/internet/2021-12-14-diagnosticos-de-cancro-da-mama-podem-ser-manipulados-por-hackers/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 16/12/2021, 15:30
Rastreios reforçam prevenção do cancro da mama

16 Dezembro, 2021 | Saúde

(https://www.mun-setubal.pt/wp-content/uploads/2021/12/Rastreio_Cancro_Mama_2021-4.jpg)
Fonte de imagem: mun-setubal.pt
(https://www.mun-setubal.pt/wp-content/uploads/2021/12/Rastreio_Cancro_Mama_2021-3.jpg)
Fonte de imagem: mun-setubal.pt
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Fonte de imagem: mun-setubal.pt
(https://www.mun-setubal.pt/wp-content/uploads/2021/12/Rastreio_Cancro_Mama_2021-1.jpg)
Fonte de imagem: mun-setubal.pt

A sensibilização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama é o objetivo de uma unidade de rastreios gratuitos em funcionamento até ao dia 10 de fevereiro, no cais 3 do porto de Setúbal.



São 10h30 e Maria Clarice Russo, 66 anos, já chegou à unidade móvel para fazer o rastreio promovido pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro e a pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. O exame está agendado para as 11h00, mas Clarice não quis perder tempo.

“Há cerca de dois anos não faço a mamografia e, por isso, decidi vir. Devemos estar sempre a par do que se passa connosco e, assim, se houver algum problema, mais depressa se resolve. Tudo o que é bom para a minha saúde eu faço”, afirma.

Maria Clarice é uma das mais de 4600 mulheres residentes no concelho de Setúbal, com idades entre os 50 e os 69 anos, que foram convidadas por carta-convocatória até ao momento a participar nesta iniciativa de prevenção do cancro de mama.

O rastreio, gratuito, consiste na realização de uma mamografia por uma técnica especializada na área do cancro da mama, num equipamento digital novo que potencia uma melhor qualidade do diagnóstico.

“É um exame rápido e simples. Não há que ter receios”, assegura Teresa Ferreira, 64 anos, que mesmo a coxear, apoiada numa bengala, não quis deixar de responder à convocatória para participar nesta iniciativa.

Além da importância para um diagnóstico precoce, Teresa destaca a vantagem de “não ter de se fazer a marcação do exame”, uma vez que basta ao utente dirigir-se à unidade móvel, localizada no cais 3 do porto de Setúbal, na data e hora indicadas na carta-convocatória.

“Às vezes, as pessoas desleixam-se um pouco e não vão ao médico. Assim, é mais fácil. Está marcado e é só virmos.”

Maria Inácia Gaspar, 67 anos, também respondeu ao convite para fazer o rastreio no dia 16 de dezembro e, “sem quaisquer dúvidas”, apareceu à hora marcada.

“Já tenho uma idade complicada em que é preciso estar mais atenta para prevenir o aparecimento de doenças. Assim, fico mais descansada.”

A unidade móvel de rastreio do cancro da mama funciona de segunda a sexta-feira, das 09h20 às 13h00 e das 14h00 às 17h40.

Esta iniciativa teve início no Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em 1997, e, gradualmente, foi sendo feito o alargamento.

Até ao momento, já se realizaram cerca de cinco milhões de mamografias a nível nacional e à volta de um milhão na região sul.

Em Portugal, com uma população feminina de cinco milhões, foram diagnosticados, em 2020, cerca de sete mil novos casos de cancro da mama e 1800 mulheres morreram vítimas desta doença oncológica.

A unidade móvel de rastreios gratuitos do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, fez exames a 37.559 mulheres, em 2020, o que permitiu o diagnóstico precoce de 158 casos de cancro da mama.



Fonte: mun-setubal.pt             Link: https://www.mun-setubal.pt/rastreios-reforcam-prevencao-do-cancro-da-mama/
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 06/01/2022, 12:22
Projeto Renascer das Borboletas ajuda doentes com cancro da mama em Vila Real
A Borboletas aos Montes tem como objectivo prestar ajuda psicológica e socioeconómica a doentes oncológicas da região do Interior Norte.

Lusa
5 de Janeiro de 2022, 15:37

(https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/1655561?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG&share=1&o=BarraFacebook_Impar.png)
Na unidade da mama do CHTMAD foram realizadas, em 2021, 2650 mamografias e 549 biopsias RUI GAUDENCIO/ARQUIVO

A associação Borboletas aos Montes vai criar um espaço, no hospital de Vila Real, onde doentes oncológicas com cancro de mama podem aceder a ajudas técnicas, como perucas, ou usufruir de um salão de cabeleireiro e estética. O projecto “Renascer das Borboletas” resulta de uma candidatura ao programa Bairros Saudáveis, lançado pelo Governo, conta com um financiamento de 34 mil euros e vai ser concretizado neste início de 2022.

A associação, constituída formalmente em 2019, já possui um pequeno espaço para acolhimento de doentes com cancro de mama na unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).


Agora, segundo Alda Claudino, dinamizadora da Borboletas aos Montes e enfermeira na unidade da mama do CHTMAD, o objectivo é ampliar esse espaço para ajudar “mais doentes” e ali será disponibilizada uma área de exposição de artigos, outra para a realização de actividades de grupo e uma terceira para cuidados de beleza. “Para que possam ter acesso a bens e serviços necessários ao longo do tratamento e que atenuem o impacto da doença na sua qualidade de vida”, contextualiza.

Pretende-se que as doentes possam ter acesso gratuito a ajudas técnicas, como sutiãs adaptados a mulheres mastectomizadas, fatos de banho, perucas, lenços, gorros, chapéus ou almofadas para usar no pós-operatório, explica. A enfermeira referie ainda que, numa outra área, serão realizadas actividades lúdicas e de partilha de experiências, bem como acções de informação e de formação dirigidas a estas doentes, como, por exemplo, os direitos e os deveres das doentes oncológicas, alimentação ou cuidados de beleza, uma questão fundamental “para aumentar a auto-estima” durante a fase de tratamentos.

E, nesse sentido, no espaço “Renascer das Borboletas” será também disponibilizado um salão de cabeleiro e de estética, que contará com o apoio de voluntárias que, actualmente, já lidam com estas doentes. O financiamento será também aplicado na aquisição de material e de ajudas técnicas, bem como na informatização da associação, na compra de um computador, criação de um site e de uma base de dados.



A Borboletas aos Montes tem como objectivo prestar ajuda psicológica e socioeconómica a doentes oncológicas da região do Interior Norte e nasceu de uma lacuna verificada pela equipa de enfermagem da unidade da mama do CHTMAD no acesso a informação e a ajudas técnicas por parte das utentes. “Quando comecei a trabalhar, as senhoras não tinham ajudas neste sentido. O acesso a estes materiais era muito moroso, dificultado e, por vezes, até inexistente”, recorda Alda Claudino.

O trabalho é voluntário, está a ser realizado antes mesmo da constituição formal da associação e são também as voluntárias da associação que fazem, por exemplo, as almofadas, em formato de coração e que são usadas para colocar debaixo do braço da mama operada, ou os gorros disponibilizados para as doentes que perdem o cabelo com os tratamentos.

A associação promove ainda aulas de grupo de ioga, pilates ou meditação, actividades que têm estado paradas devido à pandemia, já lançou um calendário protagonizado pelas doentes e, neste Natal, lançou uma agenda para 2022 com desenhos de borboletas feitos pelos alunos do 1.º ciclo do Instituto Jean Piaget de Vila Real.

Na unidade da mama do CHTMAD foram realizadas, em 2021, 2650 mamografias e 549 biopsias, em 2020 foram realizadas 2300 mamografias e 489 biopsias e, em 2019, os números foram de 2294 mamografias e 410 biopsias.


Fonte: Publico
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 14/06/2022, 09:54
Os quatro principais sintomas de cancro nas mulheres

14/06/22 09:21 ‧ Há 21 mins por Notícias ao Minuto
Lifestyle doenças oncológicas

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_5dad6070b0cdc.jpg)
Fonte de imagem: © iStock


Preste atenção e não desvalorize!


Milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro em todo o mundo. Existem vários tipos, com sintomas muito diversos, pelo que só um médico pode determinar a origem dos sintomas. Porém, saber identificar os principais sinais de alerta, mesmo que ligeiros, é fundamental para obter um diagnóstico precoce e para que o tratamento seja o mais eficaz possível.

O cancro da mama é o tipo de doença oncológica mais prevalente entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Portugal, mostram que são detetados anualmente cerca de sete mil novos casos de cancro da mama e 1.800 mulheres morrem com esta doença.

Segundo o portal Metro World News, alguns dos sintomas de cancro em mulheres podem ser:

1- Perda de peso sem razão aparente;

2- Inchaço;

3- Alterações mamárias;

4- Mudanças na menstruação.





Fonte: noticiasaominuto.com                    Link: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2015619/os-quatro-principais-sintomas-de-cancro-nas-mulheres
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 23/06/2022, 09:42
Cientistas descobrem que propagação do cancro da mama se acelera durante o sono

MadreMedia / Lusa
23 jun 2022 06:17


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Fonte de imagem: 24.sapo.pt

A comunidade científica acreditava que os tumores da mama libertavam células metastáticas de forma contínua, mas uma equipa científica suíça constatou que as células cancerosas que circulam e posteriormente formam as metástases surgem principalmente durante a fase do sono.

Esta é a principal conclusão de um estudo com 30 pacientes e modelos de ratinhos publicado pela revista Nature, liderado por investigadores da Escola Politécnica Federal (ETH) de Zurique, o Hospital Universitário de Basileia e a Universidade de Basileia.

O cancro da mama é uma das formas mais comuns de cancro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A cada ano, cerca de 2,3 milhões de pessoas contraem a doença em todo o mundo.

Se os médicos detetarem o cancro a tempo, as pacientes costumam responder bem ao tratamento. No entanto, as coisas tornam-se muito mais difíceis se o cancro já tiver feito metástases, recorda a ETH.

As metástases produzem-se quando as células cancerosas circulantes se desprendem do tumor original, viajam pelo corpo através dos vasos sanguíneos e formam novos tumores noutros órgãos.

Segundo os responsáveis pele trabalho, até agora a investigação sobre o cancro não prestou muita atenção a esta questão de quando os tumores libertam células metastáticas.

Este novo estudo levou a "uma conclusão surpreendente”: as células cancerosas circulantes que posteriormente formam metástases surgem principalmente durante a fase do sono.

As hormonas reguladas pelo ritmo circadiano controlam a metástase.

"Quando a pessoa afetada está a dormir, o tumor desperta", resume o líder do estudo, Nicola Aceto, professor de Oncologia Molecular da ETH de Zurique.

Durante o estudo, em que participaram 30 pacientes com cancro e ratinhos, os investigadores descobriram que o tumor gera células malignas circulantes quando o organismo está adormecido.

As células que abandonam o tumor durante a noite também se dividem mais rapidamente e, portanto, têm um maior potencial para formar metástases, em relação às células que abandonam o tumor durante o dia.

“A nossa investigação demonstra que a saída das células cancerosas circulantes do tumor original está controlada por hormonas como a melatonina, que determinam os nossos ritmos diurnos e noturnos”, acrescentou Zoi Diamantopoulou.

Além do mais, o estudo indica que a hora em que se recolhem as amostras de tumor ou de sangue para o diagnóstico pode influenciar as conclusões dos oncologistas.

Segundo explica o centro suíço, foi um achado acidental neste sentido que pôs pela primeira vez os investigadores na pista certa.

Os cientistas surpreenderam-se ao descobrirem que as amostras recolhidas em distintas horas do dia tinham níveis muito diferentes de células cancerosas.

"Na nossa opinião, estes resultados podem indicar a necessidade de os profissionais de saúde registarem sistematicamente a hora a que realizam as biópsias”, afirma Aceto, sublinhando: "Pode ajudar a que os dados sejam realmente comparáveis".

O passo seguinte dos investigadores será averiguar como podem incorporar-se estas descobertas nos tratamentos oncológicos existentes para otimizar as terapias.

Aceto quer investigar se os diferentes tipos de cancro se comportam de forma semelhante ao cancro da mama e se as terapias existentes poden ter mais êxito se os pacientes forem tratados em momentos diferentes.





Fonte: 24.sapo.pt                   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/cientistas-descobrem-que-propagacao-do-cancro-da-mama-se-acelera-durante-o-sono
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 26/10/2022, 10:03
Estudo sugere melhor acesso ao rastreio do cancro de mama e via verde para exames

N.N./Lusa
26 out 2022 09:24


(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NzMy9pqkgPLGi5xignCc0x8nv/6rNLt6Fmy6gbltb0OBtmtF+wtlj+1Xew7zKhG9UK0I3qO6Ar6ujADKfG3Se2PJh/2i7Zxx7FvTVPPqsG/zJPc=)
Fonte de imagem: lifestyle.sapo.pt

Um estudo que analisou as várias dimensões do cancro da mama em Portugal e que é hoje apresentado sugere a melhoria do acesso e adesão ao rastreio e a criação de uma via verde prioritária para exames no caso das doentes de cancro.

O Estudo Católica H360º, coordenado pelo oncologista Luis Costa, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, sugere igualmente o aumento da literacia em saúde, não só da população, mas também dos profissionais de saúde.

“Temos de aumentar a literacia em saúde, não só para a população em geral, mas também nos profissionais em saúde. Nós próprios – os profissionais de saúde — ficámos surpreendidos com alguns resultados. (…) Literacia em saúde significa também conhecer melhor aquilo que os doentes passam quando têm um problema deste tipo”, disse à agência Lusa o coordenador do estudo.

O Estudo Católica H360º pretendeu perceber como vive e quais as necessidades da doente com cancro de mama, olhando para a realidade atual e propondo soluções para uma melhor abordagem destas doentes, maximizando os recursos disponíveis no sistema de saúde.

“Se nos demos conta de que uma boa percentagem das mulheres jovens com cancro da mama tem de continuar a trabalhar (…), isso significa que será também necessário uma melhor adaptação dos serviços que fazem os tratamentos, para saber se podem fazer um tratamento num horário que seja mais compatível com as funções profissionais da pessoa”, explicou o oncologista e investigador principal do Instituto de Medicina Molecular.

Para compreender as múltiplas dimensões da doença, a equipa de investigação captou a perspetiva de todos os intervenientes (doentes, médicos e administradores hospitalares) ao longo do percurso da doente no sistema de saúde, em sete hospitais públicos e privados de norte a sul do país.

Entre os hospitais que participaram estão o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, IPO de Coimbra, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro (Unidade de Vila Real), Hospital do Espírito Santo, Évora, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro e o Hospital da Luz, em Lisboa.

O trabalho, liderado pelo Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa e que teve o apoio financeiro da Pfizer, sugere a melhoria das equipas multidisciplinares, integrando médicos especialistas em imagiologia, e propõe a criação de um circuito verde prioritário para elaboração de meios complementares de diagnóstico nas doentes com cancro.

“A maior parte das vezes, quem diz à pessoa que tem um cancro da mama é o radiologista. E desde que a pessoa sabe que tem um problema e vai precisar de fazer uma biópsia, até que saiba quando vai ser tratada e qual é o plano terapêutico decorrem por vezes várias semanas. Imagine a angústia destas pessoas até que tenham uma resposta”, exemplificou o especialista.

O estudo propõe ainda a integração regular entre especialidades médicas e não médicas (por exemplo nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas), considerados “fundamentais à gestão da doente com cancro da mama”.

Alem das recomendações na área da literacia e da melhoria das equipas multidisciplinares, os investigadores apresentam ainda recomendações no âmbito do acesso aos cuidados de saúde, sugerindo melhorar o acesso e adesão ao rastreio do cancro da mama a nível nacional nas doentes que não têm médico de família.

O desenvolvimento de aplicações digitais para facilitar a comunicação das doentes com os profissionais de saúde, ter consultas e aceder a exames e resultados, assim como tornar padrão as consultas à distância “sempre que adequado à situação clínica” são outras das sugestões apresentadas.

Os investigadores recomendam ainda a interligação de unidades hospitalares de menor volume de doentes com as consultas multidisciplinares de centros oncológicos de maior volume, através de consultas virtuais, para mitigar desigualdades regionais e promover o acesso equitativo aos cuidados de saúde e aos centros oncológicos.

Sugerem igualmente a possibilidade de hospitalização domiciliária de doentes em cuidados paliativos e, na área dos ensaios clínicos, defendem a necessidade de uma plataforma eletrónica nacional atualizada, com acesso aberto a profissionais de saúde e doentes, para facilitar a referenciação dos doentes.

Entre as recomendações do estudo estão ainda a melhoria na integração entre cuidados de saúde primários e hospitalares – para garantir cuidados atempados e de qualidade e acompanhamento continuado e adequado –, sugerindo que se avalie a possibilidade de passar o seguimento das doentes em hormonoterapia adjuvante para os Cuidados de Saúde Primários a partir dos três a cinco anos de hormonoterapia.

O apoio à doente oncológica e sua integração na sociedade é outra das áreas em que o estudo aponta a necessidade de melhorias e, na área da investigação, recomenda a promoção do acesso e processamento sistemático de dados em saúde, integrando especialistas em estatística e de gestão de dados nas equipas hospitalares.







Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/estudo-sugere-melhor-acesso-ao-rastreio-do-cancro-de-mama-e-via-verde-para-exames
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: migel em 15/02/2023, 10:38
Células do cancro da mama "manipulam" proteína para manter agressividade
N.N./Lusa
15 fev 2023 09:42
Atualidade
Cancro da mama Oncologia Doenças Cancro Estudo Saúde Universidade do Porto
Luzes, câmara, ação: Sessão de fotos devolve auto-estima a mulheres com cancro

Sobreviventes de cancro da mama mostram as suas cicatrizes em sessão de fotos intimista
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto descobriram que as células cancerígenas “manipulam” uma proteína neuronal para “conseguirem manter o comportamento agressivo” do cancro da mama triplo negativo, foi hoje revelado.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=Y2Fkjj/28NcPbIZZ5D7sNiuMGesyG/G8UU2Qli6HLxurPdC+V5/jodvtk0KvNIZ9dRccmn88rS066HmrekwDZFHGcWKasnlgD/U00qxzgcnoGsg=)

Em comunicado, o instituto da Universidade do Porto adianta que os resultados da investigação, publicada e selecionada para capa da revista científica Journal of Cell Science, "abrem portas ao desenvolvimento de novas terapias para travar a metastização".

O estudo, liderado pela investigadora Sandra Tavares, mostrou que existe uma proteína neuronal, intitulada 'SKOR1', que é "manipulada pelas células cancerígenas para conseguirem manter o comportamento muito agressivo do cancro da mama triplo negativo".

Durante o desenvolvimento de cancro metastático algumas células tumorais "adquirem a capacidade de migrar" do tumor primário para a circulação sanguínea, deslocando-se para outros órgãos, alguns dos quais "muito distantes onde iniciam o desenvolvimento metastático".

"A disseminação metastática é, aliás, a principal causa de morte provocada por cancro", salienta o i3S, notando que apesar desta migração das células ser do conhecimento dos especialistas, "desconhecem-se ainda os processos que desencadeiam e sustentam o potencial invasivo e metastático" dos tumores de cancro da mama triplo negativo.

Citada no comunicado, a investigadora Sandra Tavares salienta que a equipa descobriu "algo surpreendente e inesperado", nomeadamente, a proteína SKOR1 que, "até hoje só tinha sido vista num contexto de desenvolvimento neuronal".

"Assim que fizemos estas primeiras observações, empenhamo-nos em perceber como é que esta proteína contribui para cada uma das características mais marcantes deste tipo de cancro", refere a investigadora.


Usando edição genética, modelos de laboratório e modelos animais, a equipa de investigadores começou a estudar o papel desta proteína e perceber que "as células cancerígenas de cancro da mama triplo negativo ativam um mecanismo apenas observado num grupo de células durante o desenvolvimento neuronal".

"Descobrimos que as células do cancro da mama triplo negativo usam este mecanismo para 'alimentar' o seu comportamento agressivo, pois esta proteína promove a proliferação e a migração de células, exatamente os processos necessários para a formação de metástases", esclarece Sandra Tavares.

Segundo a investigadora, a equipa pretende agora "compreender" como funciona esta proteína e, consequentemente, identificar "formas de a bloquear", contribuindo com novos alvos terapêuticos para combater o cancro da mama triplo negativo.

Além do i3S, a investigação contou com a colaboração de investigadores do Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda.



Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/celulas-do-cancro-da-mama-manipulam-proteina-para-manter-agressividade
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 25/10/2023, 10:58
O cancro da mama é um assunto de todos

MadreMedia
25 out 2023 10:24


(https://thumbs.web.sapo.io/?W=1200&H=627&delay_optim=1&tv=1&crop=center&epic=ZDdhwwyyCXZlbXv+8o81VtP9l8wEtVpAuyW7+lMPJHTsO+qb85SKt0lNFND2tQoOrqx3OP36Mqaro8IE3tq/RSiIA9sqtPHYDK4zPUBLuYdITv0=&.jpg)

A opinião de Patrícia Reis

Arranca hoje a Semana da Mama.

Na segunda-feira, a minha melhor amiga terminou o protocolo de radioterapia. Festejámos o fim de um calvário que começou no início do ano e se arrastou com um ciclo de quimioterapia interminável, uma operação e, por fim, sessões diárias de radioterapia. Ninguém saberá o que é, o que custa, a quantidade de pensamentos relacionados com a morte, a noção de efemeridade que aterroriza, as dores, os enjoos, a impotência. Só quem passa por isto.

Como sua amiga, mantive-me perto, celebrando as pequenas e grandes vitórias, tentando ouvir o mais possível e respeitar o espaço. Uma das coisas que a irritou sobremaneira foi o facto de lhe repetirem que “cada corpo é um corpo”, sem indicarem com antecipação as reações que poderia ter. Para a minha amiga, a informação antecipada era crucial, era a forma de se sentir mais segura para atravessar o protocolo médico. Pouco depois deste diagnóstico, a irmã de uma outra amiga recebeu a notícia de que tinha cancro de mama. O cenário era semelhante, mas os cancros da mama não são iguais, o processo tem sido mais ligeiro.

Muitas pessoas, homens e mulheres, optam por remeter este assunto para uma gaveta qualquer de indiferença, mesmo que esteja repleta de medos. O cancro de mama afecta sobretudo as mulheres, mas também surge nos homens. Anualmente, morrem cerca de 1800 mulheres em Portugal. É a quinta causa de morte; a segunda neoplasia mais comum. São detectados mais de sete mil cancros por ano. Sensibilizar para esta realidade é mais do que fundamental, é uma questão de vida ou de morte.

As mulheres deverão proceder ao rastreio todos os anos, sobretudo entre os 50 e os 69 anos. Deverão ser disciplinadas e não desvalorizar a importância da mamografia, da ecografia mamária, da vigilância realizada por um ginecologista da sua confiança. Este ano, a iMM-Laço Hub promove diversas iniciativas, o programa é vasto. Além disso, pode doar uma amostra de sangue para ser usado na pesquisa e investigação científica. Para que serve esta doação? Importa perceber cientificamente o que corre mal e quando corre mal; para o efeito, as amostras de pessoas sem cancro são um marcador significativo.

Quem estiver interessado pode doar sangue na Alameda da Universidade, em frente à Aula Magna de Lisboa, até às 21:00.  O programa está disponível aqui.

Espero que sejamos muitos a querer ajudar a comunidade científica. Que possamos colaborar, enquanto sociedade civil, para a descoberta de uma cura, que já tarda.






Fonte: 24.sapo.pt                         Link: https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/o-cancro-da-mama-e-um-assunto-de-todos?utm_content=HP_homepage%7CModule_highlights_1_Atualidade&utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 25/10/2023, 11:14
“Em Portugal são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro da mama por ano”

SaúdeOnline
25 out 2023 09:43


(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NjEx741eiHjowKN8ykhyzjAMq9ZUmMmzlavkxdY0KC5m0nDVQDf6u5qvS2lcQ/nTJPaQITLEYPsBNLa7MNSDPbXfuCH71DxTZmH79PePCubG3cY=)

Gabriela Sousa, diretora do Serviço de Oncologia do IPO de Coimbra, fala sobre o cancro da mama, sobre os desafios que este impõe, tanto a profissionais, como a doentes, familiares e cuidadores, assim como do consenso elaborado pelo projeto MAAT, “um documento extenso que reflete um trabalho de vários profissionais e de diferentes disciplinas”, destacando o que é prioritário. Segundo a especialista, são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro da mama em Portugal, dos quais cerca de 20% ainda possam ser de doença avançada.

Há muitos casos de cancro da mama avançado?

Em Portugal são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro da mama por ano. A maioria em fase curativa da doença, ou seja, em estádios iniciais, embora cerca de 20% possam ser casos de doença avançada, não passível de tratamento cirúrgico inicial. Também alguns casos de doença mais precoce podem recidivar mais tarde. E, por isso, estima-se que de todos os casos diagnosticados cerca de 20 a 30% correspondam a doença avançada.

Muito se tem feito para a redução da mortalidade por esta doença, sendo a medida mais impactante o rastreio e diagnóstico precoce, mas também a inovação terapêutica tem conseguido dar mais tempo de vida com melhor qualidade de vida, o que de facto é muito importante, dado que se tem verificado cada vez mais diagnósticos em mulheres cada vez mais jovens! Mas este diagnóstico não é exclusivo das mulheres. Apesar de raro, não poderemos esquecer os homens com cancro da mama!

“Estima-se que de todos os casos diagnosticados cerca de 20 a 30% correspondam a doença avançada”

Quais os principais desafios que enfrentam as doentes?

Estes doentes enfrentam grandes desafios, de acordo com a sua idade e com a fase da vida em que se encontram! De forma geral, o diagnóstico de uma doença oncológica avançada desperta sentimentos de medo, angustia e receio pela própria vida! Estes sentimentos muitas vezes são partilhados por toda a família, com alteração ao nível familiar, social, profissional e até económico!

É necessário o apoio incondicional da sociedade, de forma a ser possível dar as estas pessoas a vida que pretendem.

Que lacunas existem no seu apoio?

Há várias lacunas identificadas ao longo de todo o percurso, que se deseja longo e que progressivamente tem vindo a aumentar, mas que se mantém com várias dificuldades!

O SNS precisa de melhorar na articulação de cuidados, no cumprimento dos tempos de resposta garantido nas várias áreas de tratamento, no acesso ao melhor tratamento de acordo com o estado da arte, na oferta de apoio psicológico, de cuidados de nutrição, de exercício físico adaptado a cada situação, entre outras!

O estado social também necessita de articular serviços – há longos tempos de espera e demasiada burocracia para o acesso a apoios sociais.

O mundo laboral, também, terá de se adaptar a uma importante fatia da população que vive com doenças crónicas e que, num mercado flexível, poderiam adaptar as suas tarefas profissionais de acordo com o que poderiam fazer, continuando a contribuir com o seu trabalho.

E por fim, as várias alterações que muitas vezes é necessário operacionalizar no seio da família, devendo o apoio aos cuidadores também ser salvaguardado.

O projeto MAAT (Multidisciplinary Approach in Advanced Breast Cancer Treatment) elaborou um consenso. Entre as várias recomendações, o que gostaria de destacar?[/size]

Este é um documento extenso que reflete um trabalho de vários profissionais e de diferentes disciplinas! Destaco os projetos definidos pelo grupo de trabalho como prioritários:

– A implementação nas unidades de Oncologia do “nurse navigator” ou o que em português poderemos designar como enfermeiro gestor do doente – este faria o acompanhamento do doente ao longo do seu percurso na doença com especial papel na articulação e transição de cuidados, mas também no apoio e acompanhamento em cada um dos tipos de tratamento definidos como o mais adequado!

– Assegurar as condições para a existência de apoio psico-oncológico diferenciado, disponibilizando ao doente e família/cuidadores o acesso a este tipo de apoio, mas também a todos os profissionais de forma a prevenir e a reduzir o burnout e a respetiva abstenção laboral e o impacto desta doença profissional!

– A integração precoce dos cuidados paliativos – esta ainda é uma área deficitária nos hospitais e na comunidade! Nos últimos anos, tem havido um reforço muito importante destas equipas que desempenham um papel fundamental no dia a dia destes doentes. O atual modelo de cuidados paliativos, cooperativo e integrado, que acompanha a pessoa doente com doença incurável é feito pela ação conjunta do tratamento oncológico específico e de outras áreas de intervenção como o controlo de sintomas, comunicação com o próprio e respetivos cuidadores, estratégias de melhoria da qualidade de vida, estas do domínio dos cuidados paliativos. A investigação demonstra que a inclusão precoce dos cuidados paliativos em situações de doença incurável, como o cancro da mama metastizado, melhora os seus resultados clínicos, por oposição à prática convencional de prestação destes cuidados apenas em fim de vida!

A OMS defende este modelo colaborativo e atribui responsabilidade ao sistema de saúde de integrar precocemente estes cuidados especializados no continuo de cuidados disponibilizados dado o seu contributo na melhoria da qualidade de vida do próprio, cuidadores e família! Por isso num documento como este não poderíamos deixar de fora este objetivo de oferecer a todos os doentes com doença avançada o melhor da ciência atual.

E, por fim, a implementação da consulta de farmácia hospitalar – a Oncologia tem evoluído, permitindo atualmente um elevado número de tratamentos orais, onde o papel do farmacêutico hospitalar poderá ser fundamental para reduzir interações medicamentosas, ajudar na integração de medicinas alternativas e com isso contribuir para uma melhoria franca da adesão ao tratamento, otimizando os resultados obtidos.

 
“Este é um documento extenso que reflete um trabalho de vários profissionais e de diferentes disciplinas!”

O que considera que vai ser mais difícil de implementar?

Talvez o mais difícil, por ser o mais ambicioso seja mesmo o do enfermeiro gestor, por poder implicar a contratação de mais profissionais de enfermagem. Contudo, acreditamos que talvez seja o mais disruptivo com tradução na elevação do cuidado a estes doentes!

Relativamente às sobreviventes deste cancro, ainda há muito trabalho a fazer?

Sim, o trabalho é continuo… nunca estará terminado. A este nível serão necessárias todas as disciplinas relacionadas com a reabilitação, dentro de um modelo integrador de cuidados, ao nível biopsicossocial! A Medicina Geral e Familiar tem neste grupo de pessoas um papel fulcral, podendo as clínicas de sobreviventes serem destinadas aqueles com sequelas permanentes provocadas pela doença ou pelos tratamentos.

Este consenso tem o foco na doente. Mas também acaba por facilitar o trabalho dos profissionais de saúde?

Os profissionais desejam que o percurso dos doentes seja facilitado! Se isso acontecer o seu trabalho claramente melhorará!

Pode-se dizer que também pode ser um meio de estreitar laços entre equipas de saúde e associações de doentes?

As equipas multidisciplinares que se ocupam do tratamento de doentes oncológicos, sobretudo em casos de doença avançada já fazem um esforço muito grande de integração de múltiplas áreas. Tratar estes doentes exige da equipa multidisciplinar muita coordenação e uma forte comunicação e, claro, que se criam laços, de amizade, cumplicidade, compaixão e interação! As associações de doentes são um pilar fundamental no apoio aos doentes e famílias, muitas vezes, substituindo até várias responsabilidades do estado, sobretudo nos apoios sociais e financeiros, muitas vezes ajudando na comparticipação de medicamentos e na oferta de consultas em áreas deficitárias (como psicologia) ou na oferta de apoio jurídico!

SM/MJG






Fonte: sapo.pt                        Link: https://www.sapo.pt/noticias/saude/em-portugal-sao-diagnosticados-cerca-de-7-mil_6538e140b557461ec24c3161
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: Nandito em 10/11/2023, 09:50
Doentes com cancro da mama obrigadas a deixar de trabalhar

Nuno de Noronha
10 nov 2023 08:00


(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=YWU4m3/2DeTFSeyZ5zxVxjC4xtDAIUpoYJ6MfMaLgf5+qCY3JVtmsohjSCubchVQgwMOXz2n4e5AA41ZtEIIaiPKCs4PGgY46ZhrRoye3GOgofM=)

A maioria das pessoas que vive com cancro da mama avançado desiste de trabalhar contra a sua vontade, segundo uma investigação apresentada na Sétima Conferência Internacional de Consenso sobre Cancro da Mama Avançado (ABC).

Para além dos custos pessoais do desemprego, um novo estudo mostra que há um custo global significativo para a economia quando os doentes deixam de trabalhar. Só em Portugal, os investigadores estimam que se perdem quase 29 milhões de euros de produtividade em três anos. Situações semelhantes existem também noutros países.

Esta investigação foi uma colaboração entre a ABC Global Alliance, a NOVA Medical School, Lisboa, Portugal e a Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud, Lisboa. Os investigadores, liderados por Leonor Matos da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud, apelam a alterações nas leis laborais para permitir que as pessoas com cancro avançado possam continuar a trabalhar.

Embora o cancro da mama avançado não possa normalmente ser curado, muitas pessoas vivem com a doença durante anos, período durante o qual podem estar suficientemente bem para trabalhar nas condições certas.

"Os sintomas do cancro da mama avançado e o peso da logística da monitorização e do tratamento contínuos podem tornar mais difícil para as doentes manterem um emprego. Mas o abandono do emprego acarreta frequentemente custos financeiros, sociais e de saúde mental. Quisemos estudar o impacto económico deste problema à escala nacional", referiu Leonor Matos na conferência.

A investigação incluiu um grupo de 112 pessoas em idade profissional ativa que estavam a ser tratadas por cancro da mama avançado (ABC) há pelo menos seis meses num dos nove hospitais em Portugal. As doentes foram questionadas sobre a sua situação laboral atual e sobre o seu trabalho antes do diagnóstico.

A maioria das doentes (87%) exercia uma atividade profissional remunerada na altura do diagnóstico. Após o diagnóstico, apenas 38% continuavam a trabalhar. As restantes estavam desempregadas, em licença médica ou reformadas. A idade média de reforma no grupo era de 49 anos. Apenas 5% das doentes afirmaram que a decisão de deixar de trabalhar foi sua.

Os investigadores utilizaram estes resultados para modelar o impacto económico provável à escala nacional. Com mais de 2.000 pessoas a viver com ABC em Portugal, os investigadores estimam uma perda de produtividade de 28.676.754 euros em três anos. A este valor acrescem mais 3.468.866 euros de custos em três anos com pensões do Estado e subsídios de desemprego. Em contrapartida, se as doentes pudessem continuar a trabalhar, os investigadores estimam que o custo dos subsídios governamentais para o trabalho a tempo parcial aumentaria 11.951.048 euros em três anos, mas com uma redução de 14.338.377 euros nos custos de produtividade.

Em termos globais, a investigação sugere que apoiar as pessoas com ABC para que continuem a trabalhar de forma mais flexível traria mais 2.431.329 euros para a economia portuguesa em cada três anos.

Para Leonor Matos "esta investigação permitiu-nos quantificar o número de doentes com ABC que são afastados do local de trabalho, apesar de preferirem continuar a trabalhar. Mostra-nos também quanto se perde para a economia quando isto acontece e, inversamente, quanto se poderia ganhar financeiramente criando as condições adequadas para permitir que as pessoas continuem a trabalhar.

"Sabemos que a perda de emprego pode resultar, em grande parte, da falta de vontade ou de políticas para acomodar as necessidades dos doentes, tais como acordos de trabalho flexíveis. Alterar a legislação laboral para dar apoio e proteção adicionais às pessoas com todos os tipos de cancro avançado pode trazer enormes benefícios para a sociedade em geral", referiu.

Embora esta investigação se baseie em pessoas que vivem em Portugal, os investigadores afirmam que a questão dos doentes com ABC que abandonam o local de trabalho e sofrem dificuldades financeiras é comum à maioria dos países.





Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/doentes-com-cancro-da-mama-obrigados-a-deixar-de-trabalhar?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Título: Re: Cancro da mama
Enviado por: rodrigosapo em 01/12/2023, 11:07
Criado hidrogel injetável para tratamento local e menos agressivo do cancro da mama

01 dezembro, 2023 às 00:31
(https://asset-ng.skoiy.com/jnrcnjwljorqgsbu/icbxakazqqtb.jpg?w=972&q=80&fm=webp&crop=1852,1235,0,0)

Pedro Correia / Arquivo Global Imagens
Cientistas desenvolveram um gel termossensível como tratamento local para os cancros da mama HER 2+, que estão entre aqueles com pior prognóstico, foi esta quinta-feira divulgado.

JN/Agências

A investigação, liderada por Eva Martín del Valle, do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Salamanca (IBSAL), permitiu desenvolver um sistema inovador de administração de medicamentos para a terapia local do cancro da mama, que consiste num gel termossensível e injetável, que inclui nanopartículas inteligentes para atacar o tumor localmente, noticiou a agência Efe.

O trabalho, publicado no Journal of Pharmaceutical Sciences e no qual também colaboraram investigadores das áreas de Engenharia Química e de Informática e Automação da Universidade de Salamanca e do Instituto de Medicina Translacional de Birmingham, será agora completado com o desenvolvimento de modelos computacionais que simular a aplicação deste gel para preenchimento da área afetada em intervenções de cancro da mama.


Está também a ser realizado um estudo em colaboração com o professor Sasa Kenjeres, da prestigiada Universidade de Delft, que também será publicado em breve, adiantou o IBSAL em comunicado.

"Os sistemas locais de administração de medicamentos são fundamentais no tratamento do cancro, pois oferecem uma série de vantagens que melhoram a eficácia terapêutica e reduzem os efeitos colaterais associados aos tratamentos convencionais", sublinhou Martín.


Fonte: JN