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Autor Tópico: Clube Naval do Funchal investe em embarcações de Vela Adaptada  (Lida 3856 vezes)

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O Clube Naval do Funchal dedica especial atenção a portadores de deficiência, investindo, com a ajuda de patrocinadores, 11 mil euros na aquisição de embarcações para Vela Adaptada


Especiais no esforço e dedicação
O Naval do Funchal aumentou em mais quatro unidades a sua frota da Classe Access, passando agora a possuir oito embarcações destinadas à prática da Vela Adaptada, modalidade onde tem já cinco atletas em assídua competição, um número que, com as novas condições, pretende ver aumentado.
 
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Pioneiro, e único na Região até esta data,  nesta atenção especial à prática de actividades náuticas deste segmento da população, o Clube Naval do Funchal iniciou este processo com a aquisição de duas embarcações em 2004, uma em 2006, outra em 2009, com este processo a culminar ontem com a apresentação de mais quatro, com um custo de cerca de onze mil euros, apenas possível com os apoios da Câmara Municipal do Funchal, Promosoft, Zon Madeira e Bitrans.

Todavia, o início desta actividade destinada aos jovens portadores de deficiência data já de 2000, num começo digno dos maiores elogios, protagonizado com o recurso a embarcações não adaptadas. Os praticantes Élvio Barradas, António Nóbrega, Duarte Veríssimo e António Calaça, em conjunto com o técnico Emanuel Silva e António Jorge Cunha, foram os grandes mentores do feito, iniciando essa actividade em embarcações "optimist", que não se adaptavam às suas características motoras e funcionais.

Então, a persistência, dedicação e esforço desses utentes alertou para as suas necessidades específicas, pelo que o emblema da Quinta Calaça sentiu essa "obrigação" de proporcionar melhores condições, adquirindo, então, em em 2004 essas duas primeiras embarcações, na Austrália, iniciando a prática assídua da Vela Adaptada em Outubro desse ano.

Após uns primeiros tempos dedicados exclusivamente ao treino, o Clube Naval do Funchal solicitou, junto da respectiva associação regional, que passassem a existir no seu calendário provas destinadas a esta classe, sendo que no essencial estes velejadores cumprem trajectos idênticos aos demais participantes, tendo apenas uma classificação específica na "Vela Adaptada Access", como, de resto, acontece com cada uma das diferentes classes. Praticam, pois, a modalidade em plena igualdade de direitos e deveres com os demais atletas e se as diferenças existem, elas exaltam-se apenas pelo esforço redobrado dos portadores de deficiência.

As quatro embarcações da Classe Access 2.3 ontem apresentadas possuem, naturalmente, características específicas, desde logo pelo facto do sistema enrolador da vela do mastro, que substitui os rizos, ajustar-se a várias condições, sem necessidade do velejador sair do lugar. A posição do velejador é também distinta das embarcações normais, dado que este fica sentado frontal no fundo do barco, em vez da habitual posição lateral. Com isto, adquire maior estabilidade, um factor que se estende ao próprio barco: o casco côncavo permite essa maior estabilidade, da mesma forma que o pavilhão central lastrado torna os " Access" quase impossíveis de virar. Característica não menos importante, é a servo-assistência por "joystick", que opera electricamente, proporcionando que possa ser controlado com a mão, pé, queixo ou qualquer outra parte móvel do corpo. Essas valências permitem que até deficientes profundos possam participar em actividades juntamente com pessoas não deficientes, em perfeitas condições de segurança.

Ontem, Élvio Barradas, António Nóbrega, Duarte Veríssimo e António Calaça, agora acompanhados de Mónica Mendonça, também atleta, lá estavam na Quinta Naval, sendo alvo de todos os elogios por parte dos oradores. Afinal, se o Clube Naval do Funchal é pioneiro em proporcionar condições à prática da  Vela Adaptada, não fora eles próprios primeiro se adaptarem às embarcações disponíveis, e talvez não houvesse fundamentos e espaço para a cerimónia, simbólica, do aumento da frota, ontem concretizada.

jornaldamadeira.pt

 


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