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Autor Tópico: João Pinto e o bronze na vela adaptada: «Significa trabalho, dedicação e muitas horas a treinar»  (Lida 2679 vezes)

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João Pinto e o bronze na vela adaptada: «Significa trabalho, dedicação e muitas horas a treinar»

Velejador garantiu a terceira posição com 35 pontos nos mundiais de Haia
 

• Foto: DR

O velejador João Pinto considerou esta quinta-feira que a medalha de bronze conquistada na quarta-feira nos Mundiais de Haia na classe adaptada Hansa 303 sabe a ouro, dados os sacrifícios e limitações que tem para praticar a modalidade.

"Esta medalha de bronze significa trabalho, dedicação e muitas horas a treinar. Tenho bastantes dificuldades em ter sempre um treinador comigo e vim sozinho com o meu irmão, que é uma grande ajuda, mas o seu conhecimento de vela não é igual ao meu. Por isso, vai retribuído todo o esforço e empenho destes anos na vela, pelo que, para mim, é como uma vitória", disse, em declarações à Lusa.


João Pinto garantiu a terceira posição com 35 pontos, numa prova ganha pelo polaco Piotr Cichocki, com 11 pontos, seguido pelo japonês Takumi Niwa, com 24.

"Quando estou a navegar sou um atleta bastante competitivo, mas um dos meus maiores efeitos é cometer erros. Muitas vezes, na frente, cometo erros muito simples e perco lugares, ficando mais difícil lutar pelo pódio. Podia ser mais regular nos três primeiros se não cometesse esses erros, não diria infantis, mas dos nervos, da ansiedade e pressão da própria competição", assume.

Nestes Mundiais, João Pinto ficou três vezes em terceiro, quatro em quarto e duas em quinto, amealhando ainda um sexto, que descartou como pior resultado.

O atleta do Clube Naval de Portimão reconhece que o seu maior desafio tem a ver com o seu feitio e a sua vontade de ser independente, quando a realidade é que está "preso a uma cadeira de rodas".

"Sofri uma lesão grave e não consigo preparar um barco, estou sempre dependente de alguém para meter um barco na água. Isso faz de mim uma pessoa dependente de outros", lamenta.

João Pinto gostava de poder contar com mais tempo com o treinador Frederico Rato, nomeadamente nas provas internacionais, e sonha com o dia em que a namorada, com quem também chega a fazer equipa na vela, consiga ter mais férias para o acompanhar nos eventos.

"A prática do desporto nunca é uma dificuldade, mas um prazer. As logísticas é que são sempre muito complicas, não apenas vela adaptada, embora seja pior por estar em cadeira de rodas", completou.


Nos mundiais de Haia, a vela adaptada portuguesa contou ainda com a prata de Pedro Câncio Reis e Guilherme Ribeiro em RS Venture.




Fonte: Record
 

Offline SLB2010

 
Mundiais de vela: falta de vento deixa quatro classes portuguesas em terra


Eduardo Marques

Fotografia: Comité Olímpico de Portugal


Redação com Lusa
18 Agosto 2023 às 18:23
Seleção teve um dia em branco nos Países Baixos.

A falta de vento em Haia anulou esta sexta-feira a maioria das regatas dos Mundiais de vela, incluindo as quatro em que iam participar portugueses, pelo que a seleção teve um dia em branco nos Países Baixos.


Se nos kites hoje era o último dia de competição e o programa ficou privado das derradeiras quatro regatas, já em ILCA 7 e ILCA 6 faltaram cumprir as duas decisivas, assim adiadas para sábado, dia de reserva, quando Eduardo Marques tentará ascender duas posições por países e Vasileia Karachilou manter a excelente posição rumo a Paris'2024.

Eduardo Marques é 29.º da geral, contudo, no ranking particular de apuramento olímpico - apenas um barco por país e a organizadora França não conta -, está em 18.º, a dois lugares dos 16 primeiros, premiados com o ingresso para Paris'2024.

No caso dos ILCA, há quatro fases de classificação, sendo que no próximo Europeu há mais duas vagas, nos mundiais sete e na semana olímpica de Hières, em França, em 2024, as restantes três.

A grega Vasileia Karachilou, que compete por Portugal mediante autorização especial da Federação Mundial de Vela, está em situação bem mais confortável, uma vez que é nona no Mundial, partindo sábado para as duas provas com folgada margem para a 17.ª nação.

Se persistir a falta de vento, não só assegura imediatamente a ida aos Jogos como vai à "medal race" de domingo, para os 10 mais fortes até aqui.

Ainda assim, a vice-campeã da Europa só poderá representar Portugal nos Jogos caso obtenha o passaporte até março de 2024, não o conseguindo, a vaga será realocada para outro país.

Em kite, não se cumprindo os quatro percursos previstos, e sem qualquer dia de reserva, usado para prevenir uma tempestade ou jornada sem vento, prevaleceram os resultados de quinta-feira, não muito benéfica para os lusos.

Mafalda Pires de Lima concluiu em 33.ª, 18.ª no posicionamento das nações, com oito vagas em jogo, enquanto o irmão Tomás Pires de Lima foi 48.º e Pedro Afonso Rodrigues 61.º.

Em 49er, Pedro Costa e João Bolina tinham concluído quinta-feira em 72.º e os irmãos Ricardo e Tiago Alves em 74.º.

Até agora, destaque para o 10.º e conquista da quota olímpica por Diogo Costa e Carolina João na classe 470.

Na vela adaptada, Portugal celebrou a medalha de prata de Pedro Câncio Reis e Guilherme Ribeiro em RS Venture e a de bronze de João Pinto em Hansa 303.

Os Mundiais de vela reúnem, até domingo, cerca de 1.400 competidores de 81 países em Haia.

Na capital dos Países Baixos começa a qualificação para Paris'2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu - datas e locais distintos para as diferentes classes -, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.



Fonte: O Jogo
 

 



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