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Autor Tópico: Celebração do Dia Nacional das Acessibilidades – Dias 21 e 22 de outubro  (Lida 2680 vezes)

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Celebração do Dia Nacional das Acessibilidades – Dias 21 e 22 de outubro


Cartaz do evento do Dia Nacional das Acessibilidades. No canto superior esquerdo encontram-se os logótipos do Instituto Nacional para a Reabilitação e da EMPA, no canto superior direito está o logótipo da Associação Salvador. No centro da imagem pode ler-se “Dia Nacional das Acessibilidades, III Fórum Inclusivo”. Debaixo do texto está uma ilustração de um grupo diversificado de pessoas, onde se pode encontrar, por exemplo, uma pessoa em cadeira de rodas, um idoso com um andarilho, um cego com o seu cão-guia, entre outras. No rodapé lê-se “Dias 21 e 22 de outubro de 2024”



O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P., (INR, I.P.) e a Estrutura de Missão para a Promoção das Acessibilidades (EMPA), em parceria com a Associação Salvador vão promover o Dia Nacional das Acessibilidades que se assinala a 20 de outubro. No âmbito da celebração desta data, realiza-se uma iniciativa, a 21 e 22 de outubro, no auditório do IAPMEI*, em Lisboa, com o intuito de promover uma reflexão alargada sobre a realidade portuguesa, ponderando os diferentes níveis de responsabilidades, abordando a perspetiva do caminho percorrido, as necessidades que persistem, e, também, as respostas em execução e os desafios futuros. Pretende-se envolver organizações não governamentais, setor público, setor privado, social e comunidade em geral.  O programa será divulgado oportunamente.


*sujeito à lotação do espaço.

Fonte: INR
 
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💡A acessibilidade importa! Se já sabes da sua importância, se és profissional, ou se queres saber mais, este evento interessa-te.
O #AccessibleEU Portugal e a Câmara Municipal de Lisboa organizam o Dia Nacional das Acessibilidades
📍 Onde? Estação do Metro de Lisboa, Colégio Militar até à Rua Paulo Renato (Fonte Nova), Lisboa, Portugal
📅 Quanto? Domingo, 20 de Outubro de 2024
🔗 Mais informação: https://accessible-eu-centre.ec.europa.eu/.../accessiblee...
Não percas!
🔜 Próximos eventos AccessibleEU
AccessibleEU Evento Europeu 30 de Outubro, Porto - Acessibilidade e Ensino Superior
🔗 https://accessible-eu-centre.ec.europa.eu/.../accessiblee...
AccessibleEU Portugal, 11 de Novembro, Porto - A revisão do DL163/2006, uma oportunidade para promover a acessibilidade
Mais informação em breve.





Fonte: VI
 
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FENACERCI participa em iniciativa de celebração do Dia Nacional das Acessibilidades
Outubro 17, 2024



O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.) e a Estrutura de Missão para a Promoção das Acessibilidades (EMPA), em parceria com a Associação Salvador, promovem o Dia Nacional das Acessibilidades, que se assinala a 20 de outubro.

No âmbito da celebração desta data, realiza-se uma iniciativa, a 21 e 22 de outubro, no auditório do IAPMEI, em Lisboa, com o intuito de promover uma reflexão alargada sobre a realidade portuguesa, ponderando os diferentes níveis de responsabilidades, abordando a perspetiva do caminho percorrido, as necessidades que persistem, e, também, as respostas em execução e os desafios futuros. Pretende-se envolver organizações não governamentais, setor público, setor privado, social e comunidade em geral.

Julieta Sanches, presidente da FENACERCI, participará num painel dedicado ao tema “Acessibilidade e inclusão nas escolas” (dia 22, pelas 15h30).

Este evento conta com o apoio do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, da Casa Pia de Lisboa, do Instituto da Segurança Social e da Secretaria-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.




Programa   https://www.fenacerci.pt/wp-content/uploads/2024/10/Programa-Dia_das_Acessibilidades.pdf
Link para inscrição   https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=VflEAQLQskOyDZzQansb3Ev_CVFMoSZLt4tsrypgkkhURVgwNUhLTlRaWElORVZIRFVQMzI0MFI2ViQlQCN0PWcu&route=shorturl



Fonte: https://www.fenacerci.pt/2024/10/17/fenacerci-participa-em-iniciativa-de-celebracao-do-dia-nacional-das-acessibilidades/
 

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Turismo de Portugal participa nas comemorações do Dia Nacional das Acessibilidades
Acessibilidade

20 a 22 out 2024

Auditório do IAPMEI - Lisboa

 

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O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.) e a Estrutura de Missão para a Promoção das Acessibilidades (EMPA), em parceria com a Associação Salvador promovem o Dia Nacional das Acessibilidades (que se assinala a 20 de outubro) com a realização do III Fórum Inclusivo, entre 21 e 22 outubro, no auditório do IAPMEI, em Lisboa.

Esta iniciativa visa promover uma reflexão alargada sobre a realidade portuguesa no respeita às questões da acessibilidade e inclusão, contando a presença de organizações não governamentais, setor público, setor privado, social e comunidade em geral.

O Turismo de Portugal associa-se ao evento, participando na mesa-redonda prevista para dia 21 outubro, dedicada ao tema “Cultura e Turismo acessível”, onde também estão presentes representantes da Direção-Geral das Artes, da Inspeção-Geral das Atividades Culturais e da Accessible Portugal. Esta mesa-redonda conta com a moderação da Museus e Monumentos de Portugal.

Este Fórum terá igualmente uma área expositiva com equipamentos e produtos de apoio a cargo de empresas do setor, nomeadamente, IACESS, APORMED, Tsimetria, MultiOrthos, Ergométrica, Rehapoint, entre outras.

O evento tem o apoio do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, Casa Pia de Lisboa, Instituto da Segurança Social e Secretaria Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Fonte: https://business.turismodeportugal.pt/pt/agenda/eventos/paginas/turismo-de-portugal-participa-dia-nacional-acessibilidades.aspx/
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Dia Nacional das Acessibilidades

No dia 20 de outubro, Dia Nacional das Acessibilidades, renovamos o compromisso de assegurar uma oferta cultural em Lisboa mais democrática, tornando-a, assim, próxima de todas as pessoas e abrangente, quer na programação quer no acesso aos espaços culturais.

Este ano realizámos mais de 110 sessões acessíveis, que contribuíram para a inclusão de pessoas com deficiências visuais, auditivas e intelectuais na fruição cultural. Entre teatro e concertos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, visitas com audiodescrição e sessões em ambiente descontraído, tornamos a Cultura num fator de inclusão, aproximação e entendimento.

Prosseguimos igualmente com intervenções nos monumentos, museus, galerias, teatros e cinema geridos por nós para dotar estes espaços de melhores condições e acessos.

Através do projeto Museu Acessível – desenvolvido desde 2023 com o mecenato da Fundação Millennium BCP e que tem permitido tornar os Museus da empresa mais acessíveis – renovámos o piso tátil da Casa Fernando Pessoa e colocámos no Museu do Aljube novo piso podotátil.

Com apoios do PRR foi ainda possível dotar o Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, o TBA e o LU.CA com plataformas elevatórias, proceder ao rebaixamento da bilheteira do Teatro São Luiz, bem como realizar intervenções no balcão de atendimento e revestimento do piso na zona da receção do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.

Continuamos a melhorar a experiência da visita a cada um dos nossos espaços, abrindo as portas a todas as pessoas.



fonte: https://egeac.pt/dia-nacional-das-acessibilidades/
 

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Câmara de Matosinhos assinalou o dia com o ‘Passeio das Acessibilidades’

A Câmara de Matosinhos assinalou hoje o Dia Nacional das Acessibilidades, celebrado a 20 de outubro, com um ‘Passeio das Acessibilidades’, um desafio colocado pela Associação Salvador, entidade que promove a inclusão e o apoio às pessoas com deficiência motora em Portugal, a que a autarquia aderiu.

A proposta da associação foi a de caminhar pelas ruas do município com o objetivo de testar e verificar os principais problemas de acessibilidade num trajeto previamente definido.

O arranque da iniciativa aconteceu na Câmara Municipal com uma reunião informal de um grupo de trabalho multidisciplinar criado com o objetivo de, em conjunto com o provedor municipal das Pessoas com Deficiência, trabalhar colaborativamente nas questões de acessibilidade do concelho.

A conversa serviu para abordar alguns problemas concretos de acessibilidade do concelho, mas também para falar da importância da formação e sensibilização dos técnicos municipais responsáveis pelos projetos para as questões de acessibilidade, ou ainda para transmitir e discutir sobre algumas dificuldades inerentes às candidaturas do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) neste âmbito.

Seguiu-se o ‘Passeio das Acessibilidades’ pelo concelho, uma iniciativa que contou com a participação de alguns membros do executivo municipal como o vice-presidente da Câmara, Carlos Mouta, a vereadora do Espaço Público, Manuela Álvares, e a administradora da empresa Municipal de Habitação, Helena Vaz, bem como do provedor municipal das Pessoas com Deficiência, David Peres, de pessoas com mobilidade condicionada e de técnicos responsáveis pela implementação de melhorias e outros, nomeadamente, das obras municipais, planeamento, mobilidade, conservação do espaço público e polícia municipal.

O passeio pelo concelho teve início com um trajeto pedonal da Câmara Municipal até à paragem de autocarro de Matosinhos na rua 1º de Maio, seguindo-se uma viagem de autocarro na linha UNIR 104/5001 com paragem na rua João Mendonça, o que permitiu testar a acessibilidade instalada nos equipamentos/autocarros da nova rede UNIR e a qualidade da infraestrutura. Neste âmbito da mobilidade e transportes, a autarquia implementou a recente medida de gratuitidade dos passes municipais do serviço público de transporte de passageiros, que inclui as pessoas com doenças degenerativas de natureza crónica ou com incapacidade permanente, de grau igual ou superior a 60%, residentes em Matosinhos.

O ‘Passeio das Acessibilidades’ continuou com um percurso pedonal até à Piscina da Senhora da Hora com o objetivo de analisar e observar as melhorias implementadas nas condições de acessibilidade no interior deste equipamento, nomeadamente, no acesso ao tanque da piscina municipal, melhoria essa executada nas sete piscinas municipais do concelho.

Foi, depois, efetuado o trajeto contrário, com a inclusão de um percurso de Metro linha A (azul), sentido ‘Senhor de Matosinhos’.

O município aproveitou ainda o momento de celebração para abordar a importância de ser dado seguimento ao Plano de Promoção Municipal de Acessibilidades– em curso e consolidação, reforçando a necessidade de dar continuidade ao Diagnóstico dos Equipamentos Municipais, com proposta de melhoria efetiva e implementação.

No que respeita à candidatura/ projeto “Mar de Todos” que conta com 500 mil euros dos fundos do PRR, o município deu já vários passos para a melhoria das condições de acessibilidade nas praias do concelho, aumentado este ano o número de praias com bandeira Praia Acessível para 12 (com tudo o que isso implicou- aquisição de equipamentos, melhoria das condições no acesso/percurso acessível).

Recorde-se que a celebração do Dia Nacional das Acessibilidades foi instituída pela Assembleia da República em dezembro de 2021 com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da acessibilidade em todas as suas dimensões, incluindo a acessibilidade física, digital e social, promovendo um ambiente mais inclusivo para pessoas com deficiência motora e outras limitações.




Fonte: https://www.cm-matosinhos.pt/atualidade/noticia/dia-nacional-das-acessibilidades-92
 

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Município de Ródão assinala Dia Nacional das Acessibilidades

Por Rádio Castelo Branco -18 de Outubro, 2024
Município de Ródão assinala Dia Nacional das Acessibilidades



O Município de Vila Velha de Ródão associa-se à celebração do Dia Nacional das Acessibilidades, que se assinala domingo, 20 de outubro, através da promoção de uma ação de sensibilização para a identificação dos obstáculos à acessibilidade no concelho, para a qual desafia os munícipes a participar e a ajudar a tornar o município mais inclusivo e acessível.

Para o efeito, a autarquia conta que entre 20 e 31 de outubro, vai ser disponibilizado um formulário online no site e nas redes sociais do município, assim como em formato papel na Casa de Artes e Cultura do Tejo, através do qual pede a colaboração dos munícipes para a identificação dos “pontos negros” no que respeita à acessibilidade que encontram na sua rua ou localidade.

Passadeiras mal rebaixadas; rampas de acesso com mais de 6% de inclinação; edifícios sem acessibilidade; passeios sem manutenção, com buracos ou obstáculos à circulação; casas de banho não adaptadas e sem espaço de circulação ou balcões não rebaixados, são alguns dos obstáculos mais comuns e que se pede que sejam identificados, inclusive através do envio de uma fotografia do local.

O objetivo, diz Luís Pereira, presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, é dar início a um levantamento aprofundado dos obstáculos à acessibilidade que existem no concelho, de forma a planear uma intervenção que, no longo prazo, permita resolver os problemas identificados e torne o concelho mais acessível e inclusivo para todos aqueles que têm dificuldades motoras.




Fonte: https://radiocastelobranco.sapo.pt/municipio-de-rodao-assinala-dia-nacional-das-acessibilidades/
 

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A acessibilidade não é só uma rampa. São atitudes e muito mais
Miguel Morgado
Texto
20 out 2024
Celebra-se hoje o Dia Nacional da Acessibilidade. Sara Soares e Catarina Oliveira, deixam ao SAPO24 o testemunho de vida numa cadeira de rodas. Criticam a infantilização do tratamento de que, por vezes, são alvo, falam das dificuldades e barreiras nos transportes, empresas, num concerto ou num balcão de um café. Fazem, com o cérebro ou com as mãos, o mesmo trabalho que qualquer pessoa, dizem. Conseguem se tudo e todos olharmos para além da rampa.   
A acessibilidade não é só uma rampa. São atitudes e muito mais
Philip FONG / AFP

“Era bailarina!”, recorda Sara Soares. “Era animadora em cruzeiros e nos hotéis”. Era. Já não é. “Aos 28 anos tive um acidente de carro”. Passou para uma vida numa cadeira de rodas. Passaram-se 14 anos.

“Continuo a dançar. Mas demorei muito tempo até conseguir fazê-lo”, assume.

“Quando passamos a esta parte de mobilidade condicionada, deixamos de fazer aquilo que gostamos para conseguir fazer aquilo em que nos encaixa. Ou que a mobilidade nos permite ... é muito desafiante”, desabafa.

Continua. “Sou do mundo das artes e de repente tenho de ir para o mundo administrativo, posso encontrar ali logo uma dificuldade muito grande a nível pessoal”, confessa em conversa com o SAPO24 à margem da Acessibility Talks, evento organizado pela Associação Salvador e que serviu de antecipação do Dia Nacional da Acessibilidade, celebrado este domingo.

Recua ao primeiro emprego, numa agência de viagens. “Os Recursos Humanos contrataram-me com muita vontade, mas quando cheguei à loja, as pessoas não estavam recetivas. Achas que vais conseguir chegar ali? Achas que vais fechar à porta?”, escutava. “É a história da infantilização, a falsa crença de que nós não conseguimos”, sublinha Sara Soares.


créditos: Miguel Morgado | MadreMedia
Retirou ensinamentos às primeiras barreiras. “Algumas coisas foram importantes para perceber quais as minhas dificuldades e limitações. No primeiro trabalho percebi que não posso ficar sozinha numa loja porque para ir à casa de banho, não posso fechar a porta e demoro mais tempo que os outros”, anota.

“Fiquei com falta de autoconfiança e a pensar que a culpa é minha. Será que não sou boa o suficiente? Será que fiquei menos inteligente após o traumatismo craniano e o coma”, questionou-se.


Seguiu-se nova etapa laboral. “Na Decathlon foi tudo diferente. Já estava tudo adaptado”, relembra a passagem pela empresa de material desportivo. “Refiz projetos, ajudei-os a perceber as minhas limitações, sempre que não conseguia passar num sítio, explicava, e alteravam, nos jantares de Natal, eram inclusos comigo, fizeram um passeio de barco incluso comigo”, recorda.

 Como ajudar numa cadeira de rodas? Com o cérebro
Passou do desporto ao Retalho (Worten) e relembra um mau exemplo. “Perguntei a uma senhora se a podia ajudar. Respondeu como a podia ajudar se estava em cadeira de rodas”. Ao banho de humilhação, respondeu fria e secamente. “Com o cérebro. Sei que nem toda a gente tem cérebro, mas tenho um”. No fim da troca de palavras, “ajudei a senhora e vendi-lhe fritadeiras elétricas”, sorriu.

Reconhece que nem tudo é um caminho fácil. “No processo de emergência, de evacuação, achamos que somos sempre o elo mais fraco”, constata Sara Soares.

“Para ir buscar algumas coisas, continuo a ter de pedir aos meus colegas. Mas nunca senti que isso fosse um problema da parte deles”, sublinha.

Prossegue em discurso fácil e direcionado para a parte de mobilidade. Do trajeto de casa para o trabalho, para um jantar com amigos ou uma ida a um evento lúdico. “Sem carro é impossível”, avisa esta moradora na margem Sul de Lisboa.

“Sou completamente refém do meu carro. Porque se me der vontade de ir à casa de banho e se não tenho uma casa de banho adaptada”, questiona. “As pessoas dizem que ajudam, que me pegam ao colo, mas eu tenho de me despir, não é fácil passar por esse processo”, narra.


Já sentiu essa limitação quando ficou privada três meses do carro. “Fiquei muito limitada. Apanhar um Uber, não sei o tamanho, se for um táxi especializado para cadeira de rodas, estamos a falar de uma viagem de 50 a 70 euros”, detalha.

Os obstáculos são muitos. E as críticas têm dono. “Os municípios gastam imenso dinheiro em obras, rampas com mais de 2% de inclinação. O trabalho das autarquias não é, por vezes, pensado em conjunto. Os próprios engenheiros parecem não se informarem, fazem trabalhos mal feitos”, critica Sara Soares.

“Criei a minha própria bolha”
Embaixadora da Associação Salvador, sempre pronta a dar o seu testemunho a quem se vê nas mesmas contingências, fala da vida normal que procura ter.

Praticou andebol antes e depois do acidente. “Joguei andebol de cadeira de rodas, agora vou só ao ginásio porque ocupava muito tempo e, por discernimento pessoal e pela idade da minha filha (8 anos), tive que abrir mão de algumas dessas situações e abdicar desse tempo para dar à minha filha”, admite.

“Concertos? Sozinha não consigo. Muitas das salas (em Lisboa) são em zonas muito antigas e o acesso é muito difícil”, adverte. “Não podemos arrancar a calçada...”, diz. “Restaurantes também é difícil”, confessa. Basta pensar na “passagem entre mesas” ou no simples “chegar à mesa”, descreve.

À complexidade de dificuldades responde de forma simplista. “Não vou a sítios que não estão preparados para mim”, salienta.

“Se for a um sítio que não é acessível com amigos, vou-me sentir um peso, diferente. Se eu for um sítio acessível, já não me sinto”, compara.


Recorre a um exemplo. “Ao viajar com amigos, gosto de fazer-lhes uma surpresa, sair de manhã, comprar pão, fazer um brunch, ou seja, ajudam-me com a cadeira e retribuo com o pequeno-almoço. Consegui fazer isto em Barcelona, mas em Portugal é difícil”, aponta.

“Criei a minha própria bolha. A minha e da minha filhota que está cansada de ouvir: a mãe não pode ir, mas tu vais”, confidencia. “Não vou permitir que perca qualquer coisa por causa de mim. Digo-lhe para ir, filmar e mostrar-me, ou então digo que já fiz no passado quando estava em pé e quero muito que o faça”, relata.

Socorre-se da palavra “autonomia” para descrever as letras que compõe acessibilidade. “É a autonomia”, repete. “É a liberdade. É ser igual aos outros. Porque sou muito proativa e quero ser muito autónoma”, assevera.

“Sempre que saio de casa, tenho que me preparar mentalmente para o fazer”
Catarina Oliveira não nasceu com incapacidade e limitações. Aconteceu em idade adulta, há oito anos, quando tinha 27. “Não cresci, não fui à escola com uma deficiência, mas faço este exercício. Se todos pensarmos no nosso percurso de vida, ida para a escola, a um restaurante, a um teatro, garanto-vos que há sempre barreiras para as pessoas com deficiência”, afirma.

“Pessoas com deficiência ainda não têm transportes públicos acessíveis. Há crianças com deficiência que têm muitas barreiras nas escolas. Ir ao recreio, que damos por garantido enquanto pessoas sem deficiência, são ainda uma barreira muito grande. E é inibidora para uma criança”, assevera.

“Onde moro, no Porto, embora haja muitas zonas acessíveis, se quiser dar um passeio à volta do meu prédio, em muitos sítios não consigo passar para o outro lado da rua”, refere ao SAPO24 à margem das Accessibility Talks, evento organizado pela Associação Salvador e que antecipou o Dia Nacional das Acessibilidades, celebrado hoje, 20 de outubro, pelo sexto ano consecutivo.


A mudança de perspetiva surgiu quando começou a ver a vida de outro prisma. “Só quando me tornei uma pessoa com deficiência é que comecei a ter um bocadinho esta ideia e nós podemos ter noção mesmo não sendo pessoas com deficiência”, adverte Catarina Oliveira, embaixadora da Fundação Salvador.

Reconhece usufruir de uma dádiva. “Tenho o privilégio de ter carro próprio, porque se não tivesse, sei que ia encontrar, provavelmente, um autocarro com a rampa avariada ou sem rampa, ou um carro em segunda fila a impedir que chegue ao passeio para descer a rampa para a pessoa entrar, que não parar por estar cheio”, descreve um cenário tão normal quanto negro.


A experiência antecipa-lhe o encontro com uma multiplicidade de barreiras na mente antes de dar o primeiro passo fora de portas. “Sempre que saio de casa, tenho que me preparar mentalmente para o fazer, já saio com a cabeça preparada para o que vou encontrar, porque sei o que vou encontrar”, reitera.

Cantinas, balcões e Língua Gestual Portuguesa
“A acessibilidade não é só uma rampa”, exclama esta nutricionista de profissão e responsável pela academia da Access Lab - startup que trabalha para a inclusão de pessoa com deficiência e surdas.

Das rampas, salta para algo menos visível. “Falamos muito da acessibilidade física e é muito importante, desloco-me em cadeira de rodas, portanto, sem acessibilidade física não consigo fazer o meu dia-a-dia”, assume.

“Mas há outras dimensões da acessibilidade que temos de falar e que condicionam a física, como, por exemplo, a forma como criamos espaços para que possa estar em equidade com a pessoa sem deficiência ou a acessibilidade nas atitudes e como olhamos para a pessoa com deficiência”, realça.


Catarina Oliveira entra na legislação laboral adentro. “Temos a lei das quotas, que as empresas têm de cumprir”, reconhece. Mas, pede e quer mais. “Não podemos ficar só debaixo deste guarda-chuva, porque chegam-nos casos de pessoas com deficiência, empregadas, mas sem um ambiente de trabalho inclusivo”, reporta.

Ilustra e recorre a dois exemplos. “A cantina será que é acessível para um colaborador em cadeira de rodas, nas casas de banho, se o balde do lixo abre com o pé ... ora, eu não mexo os pés...”, personaliza Catarina Oliveira.

“Um colaborador surdo, se comunica em Língua Gestual Portuguesa, numa reunião temos que ter intérpretes, pessoas autistas, muitas vezes precisam de osculadores por causa do ruído”, adianta.

Mas não só são esses os problemas. “Não têm a hipótese de progredir na carreira como outros, não recebem feedback equitativo das chefias, por pena e há quem diga não saberem como contratar porque ficam com medo de despedir e não sabem como abordar essa situação”, lembra, recordando que as pessoas com deficiência “estão em maior risco de pobreza e exclusão social”, realça.

Defende, assim, que “as quotas existem para que um dia deixem de existir, mas não podemos ficar só pela contratação. Temos de garantir que existe equidade na acessibilidade no ambiente de trabalho”, frisa.

O mesmo é solicitado do lado fora da empresa. “Os balcões num hotel, café, receção de uma empresa são altíssimos. Não é necessitam de destruir o balcão. Basta fazer uma parte rebaixada. Quem está numa cadeira de rodas, idosos e pessoas de baixa estatura merecem ser atendidos em equidade”, informa.


“Tornei-me uma pessoa com deficiência em adulta. Sei do que é que sou capaz”
Para além da acessibilidade física, Catarina Oliveira vira o foco para a “comunicacional”. Por isso, considera que urge “trabalhar na forma como interagimos com as pessoas com deficiência”, chama a atenção.

“Foi das coisas que mais me incomodou. A pena, a infantilização, o ver quase sempre a incapacidade antes da potencialidade, assumir que não pode”, lamenta a responsável pela academia da Acess Lab.

“Tornei-me uma pessoa com deficiência em adulta. Sei do que é que sou capaz”, dispara. “Agora, imaginem uma criança que cresce acreditando que é uma vítima, que não pode ser mais. Vive com esse peso às costas”, anota.

Recua às rampas. “Olhem para as rampas e para as atitudes. Não tratem todos por igual, porque não somos todos iguais, mas não tratem as pessoas de forma inferior, e isso acontece com pessoas com deficiência”, lamenta.

“As pessoas com deficiência podem navegar por diferentes profissões. Agora, quando nos limitam à partida e dizem, não penses nisso que isso não é para ti, coitado, é cego, não lhe dês tanto trabalho. Há logo estigma à partida”, reitera.

Não lhe restam dúvidas nas margens da dissertação. “Se tiver condições para trabalhar, tem tantas como outra pessoa”, garante. “Há a ideia errada de que a pessoa com deficiência é menos válida e capaz do que a pessoa sem deficiência. Sou menos capaz de correr do leão, porque não consigo correr. Agora, trabalhar ou de mostrar o meu valor, não”, assegura a Catarina Oliveira.

A “equidade” diz ser a melhor palavra para definir a acessibilidade. “Para mim, ambientes acessíveis são ambientes equitativos, onde percebemos a diferença uns dos outros, mas garantimos que as pessoas diferentes têm oportunidades iguais. Igualdade de oportunidades, equidade no acesso”, finaliza.




Fonte: sapo
 
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Póvoa de Lanhoso marca o Dia Nacional das Acessibilidades com um Passeio

Publicado 20 Outubro, 2024 · Atualizado 18 Outubro, 2024

Este dia, que se assinala a nível nacional a 22 de Outubro é uma data que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso quer que todos/as marquem nas agendas. A iniciativa visa alertar e consciencializar a sociedade para a falta de acessibilidades, que continua a ser um dos principais fatores de exclusão social das pessoas com deficiência.

 

A Câmara Municipal, com o compromisso de minimizar condicionantes que privam as pessoas com deficiência de fruir da vida em igualdade com os demais, associa-se à Associação Salvador e assinala esta data com um Passeio.

 
 
São várias as ações que estão a ser levadas a efeito pelo executivo povoense priorizando a criação e melhoria de condições de mobilidade e a redução de constrangimentos, destinadas às pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas, as que têm dificuldades motoras, de visão, ou outras.

Refere-se, a título de exemplo, as candidaturas aprovadas no âmbito do programa de Intervenções em Habitações – Acessibilidades 360º; a participação na Plataforma Mais Acesso que identifica os edifícios públicos que têm condições adequadas de utilização; a criação de novos lugares de estacionamento; a Rota dos Monumentos Inclusivos, …

 
 
Havendo a consciência de que ainda há muito para fazer, é também verdade que já foram encetadas várias medidas que eliminaram barreiras e outras que contribuíram para a redução dos condicionamentos, promovendo a inclusão e a equidade.

O “Passeio das Acessibilidades” sairá dos Paços do Concelho e tentará recriar um dia quotidiano, com a ida a um multibanco, a uma farmácia e a serviços e espaços públicos, permitindo que se identifiquem barreiras que dificultem o acesso, ou por outro lado, perceber se já foram criados elementos facilitadores, para as pessoas que tenham algum tipo de deficiência ou neuro divergência.

 
Vão participar neste passeio os/as utentes da ASSIS, da Casa de Trabalho e da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, bem como a Embaixadora da Associação Salvador, Manuela Oliveira.

A criação deste dia, promulgado pela Assembleia da República em 2021, foi impulsionada pela referida Associação cujo trabalho para promover a inclusão de pessoas com deficiência motora, potenciando os seus talentos e a igualdade de oportunidades, se tem destacado.

 
Esta iniciativa insere-se no programa das comemorações do Dia Municipal para a Igualdade que o município assinala com várias iniciativas que se realizam entre os dias 17 e 31 de Outubro, destinadas a sensibilizar a comunidade em geral para esta temática.



Fonte: https://vmtv.sapo.pt/povoa-de-lanhoso-marca-o-dia-nacional-das-acessibilidades-com-um-passeio/
 
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Offline Claram

 
"A tua mãe não pode": de cadeira de rodas, Sara tem dificuldades em acompanhar a filha por falta de acessibilidades
Este domingo, assinala-se o Dia Nacional das Acessibilidades. Em Portugal, quem tem mobilidade reduzida, enfrenta diariamente grandes dificuldades. Uma petição pública já foi entregue no Parlamento e deu origem a um grupo de trabalho que vai avaliar a lei e a fiscalização dos espaços e obras.


André Palma

Rafael Homem

Vanda Paixão

22:24, 20 out.2024


Assinala-se este domingo o Dia Nacional das Acessibilidades, uma luta diária para as pessoas com mobilidade reduzida, que enfrentam grandes desafios num país ainda mal preparado para garantir a sua autonomia. Uma petição pública com mais de 10 mil assinaturas, já entregue no Parlamento, resultou na criação de um grupo de trabalho que está a rever a lei e a fiscalização dos espaços e obras, na esperança de melhorar a vida de quem depende da acessibilidade.

Sara era animadora turística e bailarina antes de ficar paraplégica após um acidente há 12 anos. Um dos maiores problemas que identifica são as limitações nos transportes. Após ficar com o carro avariado, passou três meses sem poder ir trabalhar, porque não existiam autocarros adaptados. A falta de acessibilidade obrigou-a a desistir de um emprego que adorava. E mesmo quando utiliza comboios, precisa de avisar com 48 horas de antecedência.

Os estacionamentos para deficientes são outra fonte de frustração. Muitas vezes, os espaços são pequenos demais para permitir a entrada e o armazenamento da cadeira de rodas, algo que Sara conseguiu resolver apenas após solicitar um lugar adaptado à câmara municipal.

Joana Gorgueira, da Associação Salvador, relembra que o problema das acessibilidades afeta não só pessoas com deficiência, mas também idosos e pais com carrinhos de bebé, salientando que a falta de acessos adequados leva à exclusão social.

Apesar de a legislação atual estar desatualizada, o maior problema reside na falta de fiscalização. São feitas obras que não cumprem os requisitos legais: rampas demasiado inclinadas e passadeiras que excedem o limite permitido são exemplos de infrações recorrentes.

As alterações prometidas pelo Governo através do novo grupo de trabalho ainda estão em fase de discussão, mas, enquanto isso, as barreiras continuam a dificultar a vida de milhares de pessoas como Sara, que apenas querem a oportunidade de viver com independência e sem limitações.

Para Sara, a maior dor é ver-se impossibilitada de participar nas atividades da sua filha, ouvindo com frequência a frase: "a tua mãe não pode, mas tu podes". O sonho é viver num país onde a cadeira de rodas não a impeça de acompanhar a filha.


Video aqui: https://sicnoticias.pt/pais/2024-10-20-video-a-tua-mae-nao-pode-de-cadeira-de-rodas-sara-tem-dificuldades-em-acompanhar-a-filha-por-falta-de-acessibilidades-3bc1e34c

Fonte: https://sicnoticias.pt/pais/2024-10-20-video-a-tua-mae-nao-pode-de-cadeira-de-rodas-sara-tem-dificuldades-em-acompanhar-a-filha-por-falta-de-acessibilidades-3bc1e34c
 

Offline Claram

 
Viana do Castelo assinala Dia das Acessibilidades com exposição no Estação Viana Shopping


Com o objetivo de assinalar o Dia das Acessibilidades, Viana do Castelo apresenta a exposição “A carta dos direitos da pessoa com deficiência, com destaque para os direitos das Acessibilidades”, que decorrerá de 25 de outubro a 4 de novembro, na praça central do Estação Viana Shopping.

A exposição, patente a partir desta sexta-feira, pretende sensibilizar a comunidade para os direitos das pessoas com deficiência, com destaque para os direitos das acessibilidades, pretendendo fomentar a participação e inclusão plena e efetiva na sociedade das pessoas com deficiência e dar visibilidade às suas capacidades de expressão artística e cultural.

A mostra, que estará exposta no centro comercial vianense, foi criada no âmbito do programa “Inclusão ativa de grupos vulneráveis – Cultura para Todos”, tendo a iniciativa partido da Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo (APCVC), através de uma candidatura apresentada à Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho).

Inclui 17 fotografias da autoria de vários cidadãos portadores de deficiência, permitindo conhecer a forma como cada um dos autores perspetiva o mundo dentro daquilo que são as suas limitações, contribuindo igualmente para uma integração positiva dos mesmos.

A comemoração do Dia das Acessibilidades em Viana do Castelo resulta da parceria entre a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Delegação de Viana do Castelo), a ÍRIS Inclusiva – Associação de Cegos e Amblíopes, a Fundação AMA, a Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e a Associação Salvador.

O Dia Nacional das Acessibilidades, assinalado a 20 de outubro, é promovido pela Associação Salvador e foi promulgado pela Assembleia da República em 2021 com o intuito de alertar e consciencializar a sociedade para a falta de acessibilidades, que continua a ser um dos principais fatores de exclusão social das pessoas com deficiência motora.

A Associação Salvador atua na área da deficiência motora e foi fundada por Salvador Mendes de Almeida em 2003, com a missão de promover a inclusão plena das pessoas com deficiência motora, melhorar a sua qualidade de vida e colaborar na defesa dos seus direitos, co construindo uma sociedade mais justa e sensibilizada para a diversidade.


Fonte: https://www.cm-viana-castelo.pt/viana-do-castelo-assinala-dia-das-acessibilidades-com-exposicao-no-estacao-viana-shopping/
 

Online migel

 
21 Outubro 2024   

CM de Coimbra promove debate sobre a acessibilidade e inclusão no concelho na próxima 6ª feira


A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai realizar na próxima sexta-feira, dia 25 de outubro, entre as 9h30 e as 12h30, a iniciativa “Coimbra, uma cidade mais acessível e inclusiva para tod@s”, no auditório do Centro de Emprego e Formação Profissional de Coimbra, na Pedrulha. A iniciativa, dinamizada através da Divisão de Ação Social e do Gabinete da Igualdade e Inclusão da autarquia, juntamente com o Grupo de Trabalho “Pessoas com Deficiência” da Rede Social de Coimbra, decorre do convite, por parte da Associação Salvador, para a CM de Coimbra assinalar o Dia Nacional das Acessibilidades, celebrado a 20 de outubro. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória.

O objetivo desta iniciativa passa, essencialmente, por analisar o que já foi feito, o que está a ser feito e o que ainda falta fazer para tornar Coimbra mais acessível. “Coimbra, uma cidade mais acessível e inclusiva para tod@s” tem ainda a missão de consciencializar a sociedade para a importância da promoção das acessibilidades como um dos fatores preponderantes na inclusão social das pessoas.

 

A iniciativa começa às 9h30, com a sessão de abertura, a cargo da vereadora da Ação Social da CM de Coimbra, Ana Cortez Vaz. Segue-se uma mesa-redonda, às 9h45, sobre o tema “Coimbra, uma cidade mais acessível e inclusiva para tod@s”, que vai contar com a participação de um representante da direção da ACAPO, Luís Barata; do chefe da Divisão de Mobilidade Urbana da CM de Coimbra, Tiago Cardoso; e da responsável do Gabinete de Qualidade Ambiente e Segurança da Metro Mondego, S. A., Olga Silva. A mesa-redonda vai ser moderada pelo diretor do Departamento de Ação e Habitação Social da CM de Coimbra, Francisco Rodrigues. A sessão de encerramento está prevista para as 12h00 e será realizada pela vereadora dos Transportes e Mobilidade da autarquia, Ana Bastos.

 

As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas até à próxima quinta-feira, dia 24 de outubro, através do link: https://forms.gle/pcSjAGCtQ5H9Rn376.


Fonte: https://www.coimbra.pt/2024/10/cm-de-coimbra-promove-debate-sobre-a-acessibilidade-e-inclusao-no-concelho-na-proxima-6a-feira/

 
 

Online migel

 
Município de Amarante promove Acessibilidades e Mobilidade Urbana com Campanha de Sensibilização



Amarante reforça o compromisso com a promoção das acessibilidades e mobilidade urbana através de uma campanha a decorrer nos próximos dias, que visa sensibilizar a comunidade para a importância de uma cidade inclusiva e acessível a todos. Este esforço enquadra-se numa estratégia contínua de melhoria das condições de mobilidade, com foco na segurança e na acessibilidade.

Entre as iniciativas destaque para o “Kiss & Go”, que decorre esta sexta-feira, 25 de outubro, entre as 8h30 e 9h15 e as 17h00 e as 17h30, na Avenida 25 de Abril e Rua da Sentinela, junto ao Colégio de São Gonçalo. Trata-se de uma ação que facilita o trânsito escolar, garantindo que os encarregados de educação possam deixar os alunos junto às escolas de forma segura e eficiente, promovendo uma maior fluidez no tráfego automóvel e contribuindo para a segurança rodoviária. Com regras claras, como a paragem por curtos períodos e em zonas previamente indicadas, esta iniciativa ajuda a minimizar o congestionamento e a melhorar a circulação em áreas críticas.

No domingo, 27 de outubro, a comunidade é convidada a participar ativamente na iniciativa “Agente por um Dia”, trazendo os mais novos para se envolverem numa atividade educativa e divertida, que terá lugar na Avenida General Silveira, pelas 15h00. Esta ação, realizada em parceria com a GNR de Amarante, visa sensibilizar as crianças para o comportamento correto perante os sinais de trânsito, seja como peões ou ao volante dos seus pequenos veículos, promovendo desde cedo a importância da segurança rodoviária.

Além das atividades no terreno, a campanha de sensibilização será reforçada através das redes sociais do município. Com publicações informativas e conteúdos interativos, pretende-se sensibilizar um público mais vasto para a importância de uma cidade inclusiva, abordando boas práticas, partilhando testemunhos e divulgando as iniciativas em curso, de forma a envolver toda a comunidade neste esforço coletivo.


Fonte: https://www.cm-amarante.pt/ipio-de-amarante-promove-acessibilidades-e-mobilidade-urbana-com-campanha-de-sensibilizacao/

 

Offline SLB2010

 

DIA NACIONAL DAS ACESSIBILIDADES ASSINALADO EM SANTARÉM 

Redação RedaçãoOutubro 30, 20240

No âmbito do Dia Nacional das Acessibilidades, o Município de Santarém, em colaboração com a Associação Salvador, organizou, no dia 29 de outubro, a conferência “Acessibilidades para todos: desenhando um futuro inclusivo”, no Teatro Sá da Bandeira.

Na sessão de abertura, João Teixeira Leite, Presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), destacou a importância do tema e referiu que “no âmbito das políticas públicas, quando pensamos o território, temos que dar um contributo prático para que este seja mais inclusivo. E isso está demonstrado nas intervenções que temos realizado, onde temos tido a preocupação em ter um território mais acessível, como é o caso das obras no Largo da Alcáçova, no Largo Ramiro Nobre e na Praça Visconde Serra do Pilar. Há ainda um enorme caminho a percorrer, mas os projetos que estamos a desenvolver e que vão ser lançados em breve têm como base esta premissa de termos um território cada vez mais inclusivo”.

A conferência contou com a presença de Felismina Gomes, Embaixadora da Associação Salvador e Luís Amaral, Presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM), que falaram sobre as suas experiências referindo que a acessibilidade e a exclusão social estão interligadas. Deve-se garantir que todos se podem deslocar e integrar na vida em sociedade sem enfrentar dificuldades ou discriminações e, neste sentido, tal como Luis Amaral referiu “não estamos apenas a falar de barreiras físicas, mas também de princípios, mentalidade e cidadania”.


A acessibilidade nas cidades é um tema central na busca por sociedades mais inclusivas e igualitárias. Trata-se da capacidade de todas as pessoas, independentemente das suas habilidades físicas, sensoriais ou cognitivas, em terem acesso e utilizarem os espaços urbanos, os serviços e as oportunidades disponíveis.

Paula Teles, Presidente e Fundadora do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM) em Portugal e Coordenadora da Rede de Cidades e Vilas que Caminham, começou a sua intervenção com “quem não tem mobilidade não tem liberdade”, referindo que é essencial preparar as cidades para que todos possam caminhar livremente e “não estamos só a falar de pessoas com deficiência motora, mas também de idosos, pais com carrinhos de bebé e qualquer pessoa que possa ter dificuldades de locomoção”.

A falta de acessibilidade está presente em vários locais. Seja nos transportes públicos, nos edifícios e espaços públicos, hotéis e até mesmo nos restaurantes. Para uma pessoa com mobilidade reduzida, são inúmeras as barreiras encontradas nestes espaços urbanos. E neste sentido, Alfredo Amante, Vereador da CMS com o pelouro da mobilidade, referiu que “todos temos a responsabilidade em promover um território mais inclusivo. Este tem de ser um trabalho multidisciplinar, onde tem que haver um compromisso coletivo de governos, empresas, organizações da sociedade civil e cidadãos individuais”.

A criação do Dia Nacional das Acessibilidades assinalado a 20 de outubro, promovido pela Associação Salvador e promulgado pela Assembleia da República em 2021, visa alertar e consciencializar a sociedade para a falta de acessibilidades, que continua a ser um dos principais fatores de exclusão social das pessoas com deficiência motora.


Fonte: https://comercioenoticias.pt/dia-nacional-das-acessibilidades-assinalado-em-santarem/
 

Offline SLB2010

 


O Dia Nacional das Acessibilidades foi assinalado em Santarém. O presidente do município garantiu o empenho da autarquia no sentido de ser um concelho mais inclusivo e com menos barreiras para quem tem mobilidade limitada.
A Câmara de Santarém tem tido a preocupação em ter um território mais acessível, como atestam as obras de requalificação urbana realizadas este mandato no Largo da Alcáçova, no Largo Ramiro Nobre e na Praça Visconde Serra do Pilar, no centro histórico da cidade. O presidente do município, João Leite (PSD), reconhece que “há ainda um enorme caminho a percorrer, mas os projectos que estamos a desenvolver e que vão ser lançados em breve têm como base esta premissa de termos um território cada vez mais inclusivo”.

O autarca falava na abertura da conferência “Acessibilidades para todos: desenhando um futuro inclusivo”, realizada a 29 de Outubro, Dia Nacional das Acessibilidades, no Teatro Sá da Bandeira, numa organização da Câmara de Santarém, em colaboração com a Associação Salvador. “No âmbito das políticas públicas, quando pensamos o território, temos que dar um contributo prático para que este seja mais inclusivo. E isso está demonstrado nas intervenções que temos realizado”, referiu João Leite

A conferência contou com a participação de Felismina Gomes, embaixadora da Associação Salvador, e de Luís Amaral, presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) de Santarém, que falaram sobre as suas experiências, referindo que a acessibilidade e a exclusão social estão interligadas. Deve-se garantir que todos se podem deslocar e integrar na vida em sociedade sem enfrentar dificuldades ou discriminações e, neste sentido, como referiu Luís Amaral, “não estamos apenas a falar de barreiras físicas, mas também de princípios, mentalidade e cidadania”.

Paula Teles, presidente e Fundadora do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM) em Portugal e Coordenadora da Rede de Cidades e Vilas que Caminham, começou a sua intervenção dizendo que “quem não tem mobilidade não tem liberdade”, adiantando que é essencial preparar as cidades para que todos possam caminhar livremente. “Não estamos só a falar de pessoas com deficiência motora, mas também de idosos, pais com carrinhos de bebé e qualquer pessoa que possa ter dificuldades de locomoção”, sublinhou.

A falta de acessibilidade é notória nas nossas cidades. Seja nos transportes públicos, nos edifícios e espaços públicos, hotéis e até mesmo nos restaurantes. Para uma pessoa com mobilidade reduzida, são inúmeras as barreiras encontradas nos espaços urbanos. Alfredo Amante, vereador da Câmara de Santarém com o pelouro da mobilidade, referiu que todos têm a responsabilidade em promover um território mais inclusivo. “Este tem de ser um trabalho multidisciplinar, onde tem que haver um compromisso colectivo de governos, empresas, organizações da sociedade civil e cidadãos individuais”, vincou.

FOTOS – CM Santarém


Fonte: O Mirante
 

 



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