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Autor Tópico: Dia Internacional da Mulher  (Lida 4720 vezes)

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Online migel

Dia Internacional da Mulher
« em: 08/03/2024, 11:55 »
 
 
Os seguintes membros Gostam desta publicação: Pantufas, pantanal, Sardinha, Raposa

Offline Pantufas

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #1 em: 08/03/2024, 11:56 »
 
Feliz dia para elas ...   :palmas3:
 

Offline pantanal

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #2 em: 08/03/2024, 12:03 »
 
 

Offline Sardinha

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #3 em: 08/03/2024, 16:00 »
 
 

Offline Fisgas

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #4 em: 08/03/2024, 17:40 »
 
Para elas  :florlove: :florlove: :* :* :*
 

Online migel

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #5 em: 09/03/2024, 13:56 »
 
A invisibilidade da mulher com deficiência em posições de liderança no mundo corporativo

Daniela Sagaz conta para a EXAME Plural como enfrentou os estereótipos e o capacitismo, obstáculos adicionais para o desenvolvimento das mulheres com deficiência na carreira



Por Daniela Sagaz

Estudos recentes mostram que a representatividade de mulheres em posições liderança aumentou. De acordo com o Woman in Business esse número subiu para 87% no mundo, e para 39% no Brasil. Esse expressivo avanço posiciona o Brasil no Top10 de países com mais mulheres na Liderança, saltando da oitava para a terceira posição no ranking global elaborado pela pesquisa da Grant Thornton. Entretanto, quando direcionamos a lente para mulheres com deficiência, este é ainda, um cenário pouquíssimo ou nada explorado.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, de 2022, 8,4% da população brasileira possui alguma deficiência, totalizando 17,2 milhões de pessoas. Em relação ao gênero, o perfil das pessoas com deficiência é majoritariamente feminino. Mas não há dados específicos que mostre qual é o percentual de mulheres com deficiência em posições de liderança, aqui é onde começamos a entender o contexto do quão invisibilizadas somos.

As mulheres com deficiência enfrentam uma série de obstáculos adicionais, incluindo preconceitos (capacitismo) e estereótipos negativos. Durante a minha trajetória no mundo corporativo, passei por inúmeras situações de capacitismo, que vão desde falas como: “você está aqui para cumprir a cota legal de Pessoas com deficiência” até devolutivas de processos de recrutamento e seleção, antes mesmo da minha inclusão no mercado de trabalho. Aqui, quero ilustrar a situação que mais me marcou:

O ano era 2009, eu estava participando de um processo seletivo de estágio, e fui chamada como uma das finalistas. Minha alegria era tremenda, já me imaginava nesta empresa. Quando cheguei no local, me chamaram para uma sala e ali estava esperando para receber o tão esperado sim. O recrutador neste momento inicia a devolutiva; “Daniela, você passou por um processo incrível, mostrou fortes habilidades e competências que estão 100% conectadas com a cultura desta empresa. Mas, não vamos  te contratar única e exclusivamente pela falta de acessibilidade para o seu tipo de deficiência” - disse ele.  Uma pausa para a minha frustração!

Lembro até hoje de sair desta entrevista sem conseguir falar, eu tentei processar durante dias esta devolutiva, e por um longo tempo acreditei verdadeiramente que, a minha deficiência seria uma barreira para meu ingresso no mundo corporativo. Bom, essa história tem um final feliz: quatro meses depois fui chamada para iniciar meu estágio em uma multinacional que me recebeu, acolheu e desenvolveu durante os próximos 12 anos da minha carreira.

Sabemos que existem ainda, estigmas associados à deficiência que, vão muito além das barreiras arquitetônicas e digitais no ambiente de trabalho. Muitas vezes, somos subestimadas em nossas habilidades e capacidades, as organizações ainda possuem um foco exclusivo no cumprimento da Cota Legal, realizam comunicações sem qualquer acessibilidade, oferecem meios de transportes sem a mínima acessibilidade. Todos estes exemplos podem levar à exclusão e à falta de oportunidades de crescimento profissional.

"Para tanto, é importante destacar que a inclusão de mulheres com deficiência em posições de liderança não deve ser apenas uma questão de cumprimento de quotas, mas sim um compromisso genuíno com a promoção da igualdade e da diversidade"
É necessário criar oportunidades reais e oferecer suporte adequado para que mulheres assim como eu, possam desenvolver todo o seu potencial e alcançar cargos de liderança. Aqui quero trazer algumas das atitudes e comportamentos de líderes que fizeram a diferença em minha trajetória profissional:

Estabelecendo Relação: Lembro com muito carinho de uma gestora, que ao me receber em seu time, me perguntou qual era a melhor forma de me ajudar. Neste mesmo momento me senti super a vontade para falar sobre a minha deficiência física e sinalizar quais eram as minhas necessidades de adaptação no ambiente de trabalho.
Dando feedback: Tive experiências muito positivas quanto a feedbacks, e independentemente de ser ou não ser uma pessoa com deficiência essas conversas devem ter uma preparação trazendo, evidências e contexto, sinalizando as fortalezas e oportunidades.
Protagonismo: Em uma das minhas primeiras conversas de carreira, a minha liderança falou sobre protagonismo. E de fato, essa conversa mudou a minha percepção sobre carreira, pois entendi que ninguém deve ser dono da minha carreira a não ser eu. Sinalizar as suas ambições, buscar feedbacks de onde você pode melhorar, com certeza me fizeram chegar aqui.
Olhar para as minhas competências, e não a minha deficiência: Certa vez passei em um processo para ocupar uma posição em outro país. Em toda a conversa o foco foi sobre as minhas competências e habilidades para assumir a nova posição, em nenhum momento a minha deficiência foi impeditiva para os próximos passos.
Meu maior desejo como uma mulher, líder, com deficiência é que, em um curto espaço de tempo, possamos ver (também em dados estatísticos) o crescimento de mulheres em  posições de destaque nas organizações, ultrapassando toda e qualquer barreira para escrever novas histórias com novas protagonistas.

*Daniela Sagaz é Líder de Diversidade Equidade e Inclusão na Mondelez, palestrante e mentora.

A EXAME Plural é uma plataforma que reforça a cobertura de diversidade, com olhar mais profundo para mulheres. Neste mês de março, que marca mundialmente a luta por direitos femininos, mais de vinte lideranças femininas no ambiente corporativo, no empreendedorismo e na filantropia aceitaram compartilhar em suas vozes, histórias, visões, questionamentos, respostas, desafios e oportunidades percebidas ao longo de suas próprias jornadas.


Fonte: EXAME Plural
 

Online migel

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #6 em: 09/03/2024, 14:03 »
 
Diana Niepce: “Não me coloquem no papel da vítima ou da heroína, as pessoas com deficiência não existem para inspirar os corpos normativos”

Diana Niepce é bailarina, coreógrafa e escritora e anda há uma vida a desafiar os limites do corpo e a cruzar os caminhos da arte e da vida. Em 2014 foi forçada a reinventar-se quando a meio de um ensaio sofreu uma aparatosa queda de um trapézio que a deixou tetraplégica. Desde aí, a artista tem questionado o preconceito dos outros sobre os corpos com deficiência e voltou aos palcos com novas possibilidades artísticas. Ouça aqui a entrevista no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, de Bernardo Mendonça

08 MARÇO 2024    11:00
Diana Niepce: “Não me coloquem no papel da vítima ou da heroína, as pessoas com deficiência não existem para inspirar os corpos normativos”


Bernardo Mendonça


O que pode um corpo? Afinal de contas não somos todos diferentes e imperfeitos? E o que está para além do corpo e da dança? O setor artístico já está preparado para dar palco a corpos com deficiência e a este ‘novo normal’ composto por físicos diversos? O sistema de cotas nos subsídios está a funcionar ou tem algo de perverso?


Estas são algumas das questões colocadas à bailarina e coreógrafa Diana Niepce na primeira parte desta conversa em podcast, na qual afirma:

“O setor artístico ainda não está preparado para artistas com deficiência ou com corpos diversos, usa um sistema de cotas que não funciona e quem avalia o que tem qualidade não faz parte das nossas comunidades. As pessoas sem deficiência continuam a ditar a voz das pessoas com deficiência. Ainda não se deixa as pessoas com deficiência serem líderes das suas próprias narrativas. É o que faço com as minhas criações e projetos de formação.”

Diana Niepce: “Não me coloquem no papel da vítima ou da heroína, as pessoas com deficiência não existem para inspirar os corpos normativos”


Sobre a bailarina, criadora e curadora Diana Niepce, importa dizer que as suas obras misturam circo contemporâneo, dança e performance, têm andado por vários palcos internacionais, e abordam a historiografia do corpo não normativo e a sua nova geopoética.

Destaque para a peça “Anda, Diana” que foi premiada pela SPA, em 2022, e para o livro homónimo “Anda, Diana”, desenvolvido a partir da experiência do seu acidente e de factos cruelmente reais com margem para a ficção. Uma obra editada pela Sistema Solar.

E é nesta dança e neste movimento de reflexão artística e política - de como a sociedade é ou não inclusiva - que Diana Niepce criou o ciclo “Corpos Políticos”, com curadoria sua, que arrancou no passado dia 4 de março e continua até 16 de março, na Culturgest, em Lisboa. Não percam. Podem consultar toda a programação no site da Culturgest.

Serão duas semanas de vários espetáculos em estreia, conversas e workshops - a maioria deles gratuitos - que refletem sobre estes corpos fora da norma nas artes performativas, e sobre as hierarquias de poder que, na maioria dos casos, ainda privilegiam os corpos normativos e desvalorizam, discriminam e excluem aqueles que não encaixam na norma. Remetendo-os para a prateleira do “exótico” ou do “problema”. E esse é que é o problema. Porque tantas vezes nos esquecemos que o mundo não é construído para todas e todos e não damos conta das várias práticas de exclusão que persistem.

Diana Niepce: “Não me coloquem no papel da vítima ou da heroína, as pessoas com deficiência não existem para inspirar os corpos normativos”


Nesta primeira parte há ainda lugar para se ouvir um testemunho do encenador e dramaturgo Rui Catalão, assim como da fundadora e diretora executiva da associação “Acesso Cultura”, Maria Vlachou, que acrescenta novos ingredientes e olhares sobre Diana à conversa e lhe deixa uma pergunta.

Diana Niepce: “Não me coloquem no papel da vítima ou da heroína, as pessoas com deficiência não existem para inspirar os corpos normativos”

Na segunda parte deste episódio, Diana Niepce abre o seu livro “Anda, Diana”, um diário de auto-ficção onde narra de forma crua e íntima o que passou nos tempos que se seguiram ao seu acidente de 2014. E ao afirmar-se como um “corpo político” revela ainda o que espera destas legislativas de 10 de março e o que importa lembrar e celebrar 50 anos depois do 25 de abril. Diana fala ainda de amor, sexo e humor e revela as músicas que a acompanham na vida, na dança e no duche.


Tiago Miranda e Mário Henriques

Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Tomás Almeida. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.



Expresso
 

Offline Raposa

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #7 em: 09/03/2024, 14:09 »
 
Parabéns a todas as mulheres  :brinde:
 

Offline rodrigosapo

Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #8 em: 09/03/2024, 18:49 »
 
 :palmas3: :palmas3: :palmas3: :palmas3: :palmas3: :palmas3:
 

Offline Gareth34567

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  • Mensagens: 1
  • Tem deficiência: S/ ident.
Re: Dia Internacional da Mulher
« Responder #9 em: 05/09/2024, 12:32 »
 
Olá!
Diana Niepce é uma pessoa incrível!A história dela mostra como é possível superar adversidades e voltar à arte.É inspirador que, apesar da deficiência, ela continue sua paixão e mude a percepção dos outros sobre pessoas com limitações.Vale a pena ouvir a entrevista!Estou torcendo pelo sucesso dela! :-)
 

 



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