iacess

ergometrica

Anuncie Aqui

Liftech

mobilitec
onlift

Autopedico

Invacare

TotalMobility

Rehapoint
myservice

Tecnomobile

Liftech

Multihortos

Anuncie Aqui

Autor Tópico: Pai inventa braço biônico para filho  (Lida 1151 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Online migel

Pai inventa braço biônico para filho
« em: 22/03/2017, 09:52 »
 
Pai inventa braço biônico para filho

A tristeza virou combustível para uma invenção que pode fazer a diferença na vida de muitas crianças que tiveram membros amputados. Entenda



Sol brincando com a ajuda da prótese (Foto: Arquivo pessoal)
“Por que com a gente? Por que nosso primeiro filho?”. Essa foram as duas perguntas que atormentaram o inglês Ben Ryan assim que ele recebeu a notícia de que seu filho, Sol, então com apenas 10 dias de vida, precisaria ter o braço esquerdo amputado. “Eu sei que todo mundo diz isso, mas quando me falaram, parecia um sonho ruim”, lembra.

Os médicos notaram que não havia oxigenação nem pulso no braço de Sol. O sangue não estava circulando pelo membro. E a primeira suspeita foi de que o menino tivesse trombofilia, uma condição que aumenta a propensão ao sangue grosso, ampliando as chances de ocorrer um entupimento de veias.

Felizmente, o menino não tinha a doença, mas a perda do braço foi devastadora. “Pensei que meu filho nunca conseguiria praticar esportes, tocar um instrumento...”, lembrou o pai. em entrevista à CRESCER. Quando a família levou Sol de volta ao hospital para a primeira consulta de acompanhamento, três meses depois da amputação, Ryan não acreditou quando ouviu que o pequeno só poderia colocar uma prótese após os 2 anos e meio de idade. “Me disseram que ele só poderia colocar uma elétrica, para fazer o movimento de pinça, quando os músculos já fossem capazes de emitir sinais que pudessem ser captados, o que só acontece mais tarde. Fiquei devastado”, lembra. E pior: crianças com mais de 3 anos têm mais chances de rejeitar as próteses, se não se acostumam a usá-las.


Sol ainda bebê após a operação (Foto: Arquivo pessoal)
Da dor à criação

O pai percebeu que teria que agir por conta. “Se você tem um problema, precisa consertá-lo”, brinca. Pouco a pouco, ele começou a interferir no dia a dia de Sol. Uma vez, quando o bebê estava deitado tentando pegar objetos pendurados na armação em forma de arco sobre o tapete em que ele estava, Ryan teve a ideia de prender uma esponja no coto, algo leve, mas que funcionava como uma extensão, para que o bebê pudesse ampliar seus movimentos. Em outra vez, Ryan prendeu um velcro no toco do braço, que no caso de Sol chega até o cotovelo, e também nos brinquedos, para que o bebê pudesse “pegá-los”, mesmo se ter as mãos. Mas ainda não era o bastante.


O insight para a construção da prótese que Ryan inventou para o filho, e que se tornou real graças a uma impressora 3D, veio de onde ele menos esperava. O relógio marcava 4 horas da manhã e ele estava sentado sozinho na cozinha, quando olhou para cima e viu uma aranha no teto. Foi aí que veio o estalo. “Me lembrei que as aranhas transmitem movimentos por fluídos e pensei em usar o mesmo princípio”, explica. O mecanismo inventado por ele imita um encaixe de cabeça, como os ossos do ombro. Sacos de fluido no soquete são pressionadas pelo coto e isso controla o mecanismo de agarrar. A estrutura possível tanto que bebês aprendam a usar próteses mais cedo do que nunca, quanto que consigam manipular minimamente os objetos.

Como Ryan conseguiu pensar nisso apesar de ser psicólogo e não engenheiro? Ele sempre foi um entusiasta da tecnologia e já tinha o hábito de recorrer a tutoriais do Youtube para aprender a fazer quase tudo. “Eu adoro tudo que diz respeito a engenharia. Você só precisa ter as ferramentas certas e aprender como usá-las”, brinca. Deu certo.


A prótese criada por Ryan: Ambionics (Foto: Arquivo pessoal)
Boa ideia e ajuda necessária

Apesar de sua invenção representar uma esperança para crianças de todo mundo na mesma situação que Sol, e da companhia fundada por ele, a Ambionics ter ganhado as manchetes de todo o mundo, o projeto ainda precisa de suporte financeiro. Ele lançou uma campanha de Crowdfunding para arrencar 150 mil libras (o que equivale a quase 574 mil reais) para cobrir os custos da empresa com design e engenharia, conseguir a patente e também a aprovação de órgãos regulamentadores como a FDA, para os Estados Unidos, e a CE, no Reino Unido,  para que o produto possa ser comercializado. Se cada um puder  contribuir com o preço de um cafezinho já ajuda”, incentiva Ryan.

E nós estamos torcendo para que ele cumpra a sua meta.


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/03/pai-inventa-braco-bionico-para-filho.html
 

 



Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco Anuncie Connosco


  •   Política de Privacidade   •   Regras   •   Fale Connosco   •  
     
Voltar ao topo