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Autor Tópico: Madeira adquire dispositivo de leitura para pessoas cegas pioneiro em Portugal  (Lida 495 vezes)

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Madeira adquire dispositivo de leitura para pessoas cegas pioneiro em Portugal

Chama-se Tactonom Reader e é o primeiro equipamento do género vendido em Portugal. Configura um investimento na ordem dos 4.200 – por parte da Secretaria Regional de Educação, através da Direcção Regional de Educação – num aparelho de leitura de imagens tácteis, cuja grande novidade é o sistema de software associado: uma base de dados de imagens tácteis internacional e de acesso gratuito, que permite aos alunos cegos ou com baixa visão ler braille com recurso a áudio.

“Ele tem uma componente de hardware – que é o aparelho onde nós lemos as imagens tácteis – e tem uma base de dados associada, internacional, com milhares de imagens tácteis, cujo conteúdo é carregado para o aparelho, para o aluno poder explorar uma imagem táctil com áudio. Portanto, vai enriquecer a experiência de leitura, ao dar informação descritiva dos elementos que [o aluno cego ou com baixa visão] que está a tactear na imagem”, Aquilino Rodrigues, director técnico da Sertec - Tecnologia Acessível. A empresa nasceu nos anos 1990, fruto do interesse despertado pelo surgimento de sintetizadores de voz para os computadores pessoais e oferece actualmente diversos produtos de apoio às necessidades das pessoas cegas ou com baixa-visão, bem como a outras dificuldades, tais como a dislexia, disfunções neuro-motoras, e mobilidade reduzida.


Aquilino Rodrigues realça que esta possibilidade permite ao aluno “aprender por si próprio e explorar”. “Antes, isso só era possível com a ajuda de alguém (seja do professor ou dos pais) ao lado a descrever imagem”, enfatiza.

A base de dados o Tactonom Reader funciona como uma espécie de Wikipédia, com informação ‘ilimitada’, uma vez que é pública e qualquer pessoa pode actualizá-la.

Por outro lado, este dispositivo – que foi produzido por uma empresa alemã, com sede em Lisboa, que desenvolve software em Portugal – permite criar actividades interactivas. “O aluno não é apenas um utilizador passivo do sistema, no qual está a ouvir conteúdos que alguém produziu. Ele pode interagir com o aparelho, através de actividades que foram definidas pelo professor”, observa o responsável da Sertec, que veio também dar formação aos profissionais da Divisão de Acompanhamento à Surdez e à Cegueira (DASC), onde ficará instalado este primeiro aparelho.

Isto, porque conforme avançou o secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, na entrega do equipamento à DASC – que decorreu nas instalações daquela divisão da Direcção Regional de Educação – futuramente as escolas Bartolomeu Perestrelo e Francisco Franco serão igualmente dotadas deste sistema.

“Nós temos duas escolas de referência para alunos cegos – a ‘Bartolomeu Perestrelo’, como escola básica, e a ‘Francisco Franco’, como escola secundária – e, obviamente, que no processo evolutivo destes alunos, sem dúvida alguma, fará todo sentido equiparmos também as escolas com esta tecnologia, para que a resposta seja uma resposta já na escola e não apenas no processo de apoio a estes alunos”, avançou Jorge Carvalho.

Em declarações aos jornalistas, o governante manifestou também a convicção de que a aquisição deste equipamento representa “um passo muito significativo” em termos de “inclusão” e “equidade”. “Estes alunos – os cegos e com baixa acuidade visual – passam a estar também muito mais próximos daqueles que são os alunos que, não tendo essa deficiência, têm já acesso a este tipo de equipamento”, sustenta.

“Não temos muitas reservas de que este equipamento vem criar condições para melhorarmos todo o processo de ensino e aprendizagem e, acima de tudo, libertar também os nossos profissionais para uma condição que vem facilitar todo este processo, naquilo que é um princípio que nós pugnamos, que é uma escola inclusiva, que procura responder a todos os alunos”, reforça Jorge Carvalho, frisando que, neste sentido, “tecnologia é Educação”.

Questionado sobre o facto de o primeiro Tactonom Reader do país ser vendido para a Madeira, por iniciativa Direcção Regional de Educação, o recém-empossado secretário regional sublinha que “a Região em termos educativos tem estado sempre na vanguarda da inovação. E, sabendo que existe esta resposta para este tipo de aluno, não podia deixar de concretizar essa mesma realidade e proporcionar os nossos alunos e aos nossos professores aquilo que de melhor neste momento vai acontecendo no mundo da Educação, em termos da Educação Especial”. “Sabemos que a Região foi percursora em muitos aspectos e continua a sê-lo”, rematou.

Na Madeira estão referenciados 41 alunos cegos ou com baixa visão.

Fonte: DNotícias por indicação de Livresco
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