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Autor Tópico: Os carros eléctricos não são nenhuma novidade  (Lida 146 vezes)

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Online casconha

 



O início dos veículos elétricos não conta apenas com um inventor ou mesmo país, como destaca o site do Departamento de Energia dos Estados Unidos da América (EUA), mas sim um seguimento de avanços que tiveram início nos primórdios de 1800.
Nessa altura, na Hungria, Países Baixos e EUA, vários inventores começaram a testar o conceito de veículo movido a bateria elétrica que levaria depois aos primeiros modelos do de carros elétricos numa fase ainda muito prematura.
Só em 1884, Thomas Parker, um inventor britânico que foi responsável pela eletrificação do Metropolitano de Londres, criou o primeiro protótipo de carro elétrico em Wolverhampton, segundo descreve a Energy Saving Trust, uma organização britânica dedicada a promover a eficiência energética. A criação de Parker levou a que, quatro anos depois, fosse construído o primeiro carro elétrico real pelo engenheiro alemão Andreas Flocken.
Em 1890, o primeiro carro elétrico chega aos EUA graças a William Morrison, um químico que vivia em Des Moines, Iowa.
E o sucesso e interesse foi aumentando na década seguinte. No início de 1900, os carros elétricos já eram um terço de todos os veículos nas estradas dos EUA. A rápida ascensão aconteceu numa altura em que surgia também no mercado um novo tipo de veículo – o carro movido a gasolina.
Mas antes que os carros a combustão tomassem o protagonismo, os elétricos mantiveram-se firmes no mercado, pois eram mais silenciosos, mais fáceis de manobrar e não emitiam fumo como os seus adversários.
Assim, com a demanda ainda elevada, os inventores não cessavam o trabalho e continuavam em busca de melhorias tecnológicas do veículo. Em 1898, por exemplo,  Ferdinand Porsche, fundador da empresa de carros desportivos de luxo Porsche, desenvolveu o primeiro carro elétrico, o P1.
Quem viria a colocar termo neste crescimento dos veículos elétricos seria Henry Ford ao trazer para o mercado o Modelo T, produzido em massa em 1908. O famoso Ford T ganhou rapidamente a fama de produto seguro, simples, confiável e barato, dando início à revolução que colocou o mundo sobre rodas”, como conta o site da Ford.
A explosão deste modelo no mercado viria a torná-lo mais acessível do que um modelo elétrico que, até então, era o carro das elites por ser mais dispendioso. Por isso, rapidamente ocupou o lugar preferencial em detrimento dos carros elétricos.
A melhoria das infraestruturas rodoviárias e do baixo custo da gasolina foi um forte contributo para o declínio dos elétricos que, em 1935, viriam a desaparecer por conta da sua baixa velocidade e limitação às cidades.
Só a partir dos anos 60 e 70, com a crescente preocupação em relação ao aumento do preço do petróleo e escassez de gasolina, se voltaria novamente a falar dos carros elétricos, esquecidos durante aquelas três décadas. Já nos anos 90, as inquietações climáticas colocaram os elétricos novamente no centro da discussão como uma possível solução, motivando uma necessidade de travão face aos carros a combustão.
Desde então, a oferta tem vindo a aumentar gradualmente, mas a discussão mantém-se entre os que se mantém fiéis aos carros a combustível e os que promovem os carros elétricos.




Fonte: poligrafo.sapo

 

 



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