A história do Benfica também se conta com gestos30 DE NOVEMBRO DE 2017 - 08:57
O Museu do Benfica Cosme Damião recebeu por estes dias a visita de um público diferente. Vinte e seis pessoas, adultos e crianças surdos, ficaram a saber mais sobre a história do clube.
Foto: Álvaro Isidoro/Global Imagens
Paula Dias
Depois de uma primeira visita apenas para os sócios da Associação Portuguesa de Surdos (APS), o Benfica repetiu a viagem pela vida do clube para o público surdo em geral. Uma visita guiada por Cláudia Teixeira do Museu do Benfica e por Sofia Figueiredo, intérprete de Língua Gestual.
Antes da visita, a guia e a intérprete combinam a estratégia tendo em conta que os surdos não conseguem ver a exposição e "ouvir " a informação.
Alguns, uns benfiquistas, outros não, já conhecem muito sobre a história do Benfica mas, mesmo assim, impressiona o número de taças e troféus, reunidos no Museu Cosme Damião.
Entre os visitantes mais pequenos, causa impacto os 90 quilos da Taça Martini. Também a Taça Craveiro Lopes, que de destaca com o símbolo do Futebol Clube do Porto bem visível, a camisola rasgada de Féher quando morreu em campo em 2004 e a sala, na prática um elevador que sobe e desce, onde se projetam dezenas de imagens sobre as emoções dos adeptos em dia de jogo.
São quase duas horas de visita. Para os surdos, iniciativas como esta são um passo, mais um pequeno passo, para a igualdade entre surdos e ouvintes.
Fonte: TSF