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Autor Tópico: Sindrome Guillain-Barré  (Lida 2291 vezes)

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Offline Eduardo Jorge

Sindrome Guillain-Barré
« em: 14/05/2010, 19:52 »
 
A síndroma de Guillain-Barré (polinevrite aguda ascendente) é uma forma de polineuropatia aguda rapidamente progressiva caracterizada por debilidade muscular que, por vezes, conduz à paralisia.

A causa deve-se, provavelmente, a uma reacção auto-imune (o sistema imune ataca a bainha da mielina). Em 80 % dos casos, os sintomas iniciam-se entre 5 dias e 3 semanas após uma perturbação infecciosa trivial, uma intervenção cirúrgica ou uma vacinação.
Sintomas

A síndroma de Guillain-Barré costuma iniciar-se com debilidade, formigueiro e perda da sensibilidade em ambas as pernas, que depois afecta os braços. A debilidade é o sintoma principal. Em 90 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré a debilidade é mais acentuada entre a segunda e a terceira semanas. Em 5 % a 10 % dos casos, tal debilidade manifesta-se nos músculos respiratórios, ao ponto de ser, por vezes, necessário um respirador artificial. Cerca de 10 % dos doentes necessitam de ser alimentados por via endovenosa ou através de uma gastrostomia (colocação, através da parede abdominal, de um tubo até ao estômago) devido à debilidade dos músculos da cara e da deglutição.

Nos doentes mais gravemente afectados pode verificar-se uma disfunção do sistema nervoso autónomo, com flutuações da pressão arterial e arritmias cardíacas. Uma das formas da síndroma de Guillain-Barré produz um grupo de sintomas não habituais, como paralisia dos movimentos oculares, dificuldade em andar e desaparecimento dos reflexos. Considerados de forma global, cerca de 5 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré falecem por causa da doença.

Diagnóstico

Os médicos devem diagnosticar a doença baseando-se no padrão dos sintomas, dado que não há qualquer exame laboratorial específico da síndroma de Guillain-Barré. Com o objectivo de afastar outras possíveis causas de debilidade profunda, são efectuados diversos exames, como a análise do líquido cefalorraquidiano da medula espinhal (obtido através de uma punção lombar), um electromiograma, estudos da condução nervosa e análises de sangue.

Tratamento

A síndroma de Guillain-Barré é uma doença muito grave que requer a hospitalização imediata dado que pode agravar-se muito rapidamente. O diagnóstico é de grande importância porque, quanto mais cedo se iniciar o tratamento adequado, melhor será o prognóstico. Os doentes são controlados muito de perto com o objectivo de poder aplicar-se respiração assistida, no caso de ser necessária. Para prevenir as úlceras e as lesões provocadas por uma permanência prolongada na cama, as enfermeiras tomam precauções utilizando colchões moles e voltando o doente de duas em duas horas. A fisioterapia é também importante para prevenir a rigidez muscular e preservar a função dos músculos e das articulações.

Depois de estabelecido o diagnóstico, o tratamento escolhido é a plasmaférese (extracção de substâncias tóxicas do sangue) (Ver imagem da secção 14, capítulo 158) ou a infusão de imunoglobinas. Os corticosteróides já não se recomendam porque não se demonstrou a sua eficácia e porque na realidade podem agravar a evolução da doença.

As pessoas com a síndroma de Guillain-Barré podem melhorar espontaneamente, mas sem tratamento a convalescença pode prolongar-se muito. As pessoas que recebem um tratamento precoce podem experimentar uma melhoria muito rápida (em questão de dias ou de semanas). Caso contrário, a recuperação pode levar meses, embora a maioria recupere quase completamente. Cerca de 30 % das pessoas (inclusive uma percentagem superior em crianças com esta doença) têm ainda debilidade ao fim de 3 anos. Depois de uma melhoria inicial, aproximadamente 10 % dos doentes têm recidivas e desenvolvem uma polineuropatia crónica recidivante. As imunoglobulinas e os corticosteróides podem ser benéficos para esta forma persistente da síndroma de Guillain-Barré, tal como a plasmaférese e os fármacos que deprimem o sistema imunitário.

Fonte: Manual Merck
 

 



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