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Esclerose múltipla pode ser detetada cinco anos antes de se desenvolver
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Tópico: Esclerose múltipla pode ser detetada cinco anos antes de se desenvolver (Lida 1410 vezes)
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migel
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Esclerose múltipla pode ser detetada cinco anos antes de se desenvolver
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em:
04/12/2023, 10:43 »
Esclerose múltipla pode ser detetada cinco anos antes de se desenvolver
N.N.
4 dez 2023 06:00
Saúde Esclerose Múltipla
Metade das mortes por cancro seriam evitadas se respeitássemos 12 regras
Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2.500.000 casos de esclerose múltipla, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Esclerose múltipla pode ser detetada cinco anos antes de se desenvolver
Um estudo publicado na revista médica "Lancet Neurology" revela que os pacientes com esclerose múltipla podem apresentar sinais da doença cinco anos antes da patologia ser diagnosticável, o que pode dar origem a novas formas de tratamento.
O estudo conduzido por Helen Tremlett do Centro de Saúde do Cérebro Djavad Mowafaghian, no Canadá, teve por base a análise de processos clínicos de pacientes com esclerose múltipla e poderá ajudar médicos a fazerem o rastreio da doença de forma precoce, aumentando a qualidade de vida dos doentes.
Para o estudo, Helen Tremlett e equipa analisaram processos clínicos, durante um período de 20 anos, de 14.000 pacientes com esclerose múltipla. A informação recolhida foi comparada com a de pessoas que não tinham a doença.
A equipa identificou sintomas precursores de várias patologias e revelou que existe uma fase em que os pacientes começam a demonstrar sintomas da esclerose múltipla antes desta ser identificada do ponto de vista clínico.
Durante esta fase, os pacientes tendem a ir mais ao médico, a serem hospitalizados e a receberem mais prescrições de determinados fármacos do que a população em geral.
"Provar que as pessoas com esclerose múltipla tinham alterado já o seu comportamento nos cinco anos antes mesmo do primeiro reconhecimento clínico da doença é muito importante porque significa que temos que olhar para além daqueles cinco anos para perceber como é causada", comentou a investigadora numa nota daquele centro de investigação médica.
A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central e que surge entre os 20 e os 40 anos de idade. As suas causas são ainda desconhecidas. Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2.500.000 casos da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Fonte: Sapo
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Responder #1 em:
04/12/2023, 10:47 »
Esclerose múltipla: 10 sintomas de uma doença que ainda é um mistério
4 dez 2023 06:00
Atualidade
Saúde Doenças Esclerose Múltipla
Metade das mortes por cancro seriam evitadas se respeitássemos 12 regras
A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central e que surge entre os 20 e os 40 anos de idade. As suas causas são ainda desconhecidas. Hoje é o Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla.
Esclerose múltipla: 10 sintomas de uma doença que ainda é um mistério
A Esclerose Múltipla (EM) é diagnosticada a partir de uma combinação de sintomas e da sua evolução, com recurso a exames complementares de diagnóstico. A patologia não ocorre com a mesma frequência em todos os países do mundo e afeta especialmente as pessoas de raça branca, na Europa, América do Norte e Austrália.
Será provocada por um vírus? Existem algumas investigações sobre as possíveis ligações entre a EM e alguns vírus contraídos na infância. No entanto, até ao momento, não foi encontrada evidência científica suficiente nesse sentido. Sabe-se que a EM é, até certo ponto, hereditária, embora também neste campo não haja certezas absolutas.
Existe um quarto fator muito importante: o sistema imunitário. Pensa-se que a EM seja uma doença auto-imune. Nestas doenças, o sistema imunitário vira-se contra o organismo e em vez de atacar agentes nocivos, como vírus e bactérias, ataca o corpo humano, provocando reações inflamatórias.
Os 10 principais sintomas da doença
Fadiga: A fadiga é um sintoma muito frequente. Manifesta-se periodicamente e pode durar meses.
Neurite óptica: Trata-se de uma inflamação do nervo óptico. Durante um ou dois dias poderá queixar-se de visão turva e embaciada. Por vezes poderá sentir dor atrás do olho, que aumenta quando o roda.
Perda da força muscular nos braços e pernas: Muitas pessoas com EM perdem força muscular durante o curso da doença. A perda pode variar entre destreza reduzida (os dedos deixam de funcionar bem) até à paralisia. A perda de força muscular pode ocorrer não só em ataques temporários, mas também como um processo progressivo sem recuperação.
Alterações da sensibilidade: A sensação de encortiçamento nas pernas, pele irritada, formigueiro ou picadas são sintomas comuns que podem ocorrer em várias partes do corpo.
Dor: A EM pode ser acompanhada por vários tipos de dor. Afeta muitas vezes um dos nervos da face causando dores faciais, um estado conhecido como nevralgia do trigémeo.
Alterações urinárias e intestinais: Ocasionalmente as pessoas com EM podem ter dificuldade em urinar ou em esvaziar completamente a bexiga.
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Problemas sexuais: Surgem especialmente quando existe dificuldade em controlar a bexiga ou os intestinos ou houver alterações de sensibilidade. Homens que tenham EM podem ter dificuldade em manter a ereção. Na mulher, a EM provoca muitas vezes perda de sensibilidade nos órgãos sexuais, dores na penetração, incapacidade de atingir um orgasmo ou redução da lubrificação vaginal.
Equilíbrio: O cerebelo é uma parte do cérebro que controla todos os movimentos que fazemos e, se necessário, corrige-os. Na presença de EM, esta região do cérebro é afetada. Distúrbios neste órgão podem levar à dificuldade em manter o equilíbrio ou a coordenação. Podem surgir dificuldades como caminhar ou agarrar de forma correta numa caneta.
Alterações cognitivas: Podem surgir dificuldades de concentração, raciocínio e problemas com memórias recentes, em especial em pacientes que sofrem de EM há bastante tempo.
Alteração de humor e depressão: A depressão é comum na EM, sobretudo como reação psicológica à doença.
As informações têm a validação científica da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla.
Fonte: Sapo
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