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Autor Tópico: Varíola dos macacos em Portugal  (Lida 9939 vezes)

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Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #45 em: 14/12/2023, 10:49 »
 
Japão confirma primeira morte de pessoa infetada com mpox

N.N./Lusa
14 dez 2023 09:45




O Japão confirmou hoje a primeira morte por mpox (varíola dos macacos), mais de um ano depois de ter sido detetado o primeiro caso de infeção no país.

O Ministério da Saúde japonês informou que o paciente tinha 30 anos, era imunodeprimido e residia na Prefeitura de Saitama, território localizado entre 20 e 30 quilómetros a norte de Tóquio.

O país da região Ásia-Pacífico confirmou em 03 de julho de 2022 a primeira infeção por mpox — doença também conhecida como varíola dos macacos — e contabilizou 227 casos até 03 de dezembro, detalhou o Governo japonês.

A doença, relatada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, é caracterizada por erupções cutâneas que podem ser acompanhadas por surtos de febre, dor de garganta ou dor nos gânglios linfáticos.

A Organização Mundial da Saúde declarou em maio de 2023 o fim da emergência internacional associada ao surto de mpox, após o registo de cerca 87 mil infeções em 111 países, com 140 mortes.





Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/japao-confirma-primeira-morte-de-pessoa-infetada-com-mpox?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #46 em: 12/07/2024, 00:01 »
 
Nova estirpe mais mortal da "varíola dos macacos" deixa OMS preocupada

SIC Notícias
Lusa
11 jul 2024 20:39




A Organização Mundial de Saúde, que designa esta doença como Mpox, revela que só no último mês recebeu relatos de casos em 26 países.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta quinta-feira, para a ameaça que a varíola dos macacos representa para a saúde mundial, devido ao surto epidémico de uma nova estirpe do vírus, mais mortal, na República Democrática do Congo (RDCongo).

A OMS, que designa aquela doença como Mpox, afirmou ter recebido relatos de casos em 26 países durante o último mês.

A Mpox "continua a ser uma ameaça para a saúde mundial", declarou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa.


Fonte de imagem: sapo.pt

A África do Sul registou recentemente 20 casos, incluindo três mortes, "os primeiros casos no país desde 2022".

Nenhum dos doentes tinha viajado para o estrangeiro, "o que sugere que os casos confirmados representam uma pequena percentagem do total de casos e que a transmissão comunitária está em curso", sublinhou.

A situação na RDCongo, onde uma nova estirpe do vírus se tem vindo a propagar desde setembro, é particularmente alarmante.

Esta epidemia "não dá sinais de abrandamento", acrescentou Tedros, enquanto Rosamund Lewis, especialista da OMS em "varíola dos macacos", sublinhou que a organização está "muito preocupada" após terem sido notificados 11 mil casos, incluindo 445 mortes, sendo as crianças as mais afetadas.

"Existe o risco de o vírus atravessar as fronteiras e continuar a circular, porque as fronteiras são muito porosas com os países vizinhos", afirmou Lewis.

A Mpox foi descoberta pela primeira vez em seres humanos em 1970, na atual RDCongo, com a propagação do subtipo Clade 1, que desde então tem estado confinado principalmente a países da África Ocidental e Central, sendo os doentes geralmente alvo de contágio por animais infetados, por exemplo, ao comerem carne de animais selvagens.

Mas em maio de 2022, surgiram infeções pelo vírus Mpox em todo o mundo, afetando principalmente homens homossexuais e bissexuais. O subtipo responsável era o Clade II.

Desde setembro último, uma nova estirpe do Clade, ainda mais mortal, tem vindo a propagar-se na RDCongo, sendo também transmitida através do contacto sexual entre homossexuais, tendo a epidemia começado entre as pessoas que se prostituem.

Os testes revelaram que se tratava de uma nova variante, resultado de uma mutação, da Clade I, denominada Clade Ib.

"A nova estirpe é transmitida (...) até agora exclusivamente de pessoa para pessoa", afirmou Rosamund Lewis.

A epidemia mundial de "varíola dos macacos", há dois anos, levou a OMS a declarar uma emergência de saúde pública de âmbito internacional em julho de 2022.

A OMS terminou este estado de alerta, o mais elevado da organização, em maio de 2023, mas continua a recomendar vigilância.

A varíola dos macacos "não vai desaparecer (...) vivemos num mundo interligado e a propagação deste vírus pode continuar", alertou Maria Van Kerkhove, diretora de preparação para epidemias da OMS.





Fonte: sapo.pt                    Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/nova-estirpe-mais-mortal-da-variola-dos_669035dc01f0b94631d8df06
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #47 em: 16/08/2024, 11:15 »
 
Mpox: Paquistão anuncia primeiro caso

Por Executive Digest com Lusa 09:15, 16 Ago 2024



O Paquistão anunciou hoje o primeiro caso de mpox no seu território, dois dias depois de a Organização Mundial de Saúde ter ativado o mais alto nível de alerta de saúde internacional face ao ressurgimento de casos em África.

“O primeiro caso de mpox foi confirmado no Paquistão”, anunciou o porta-voz do Ministério da Saúde, em comunicado, acrescentando que a pessoa infectada veio de um país do Golfo.

Na quinta-feira, depois de ter sido registado na Suécia o primeiro caso de uma variante mais contagiosa e perigosa da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a possibilidade de serem detetados na Europa outros casos importados de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos.

Esta variante já provocou pelo menos 548 mortos desde o início do ano na República Democrática do Congo (RDC), o país mais atingido, e a OMS considera “provável que outros casos importados sejam registados na região europeia durante os próximos dias e semanas”, declarou a secção europeia da organização em comunicado.

Um total de 38.465 casos de mpox foram registados em 16 países africanos desde janeiro de 2022, com 1.456 mortes, incluindo um aumento de 160% no número de casos em 2024, em comparação com o ano anterior, de acordo com dados publicados na semana passada pela agência de saúde da União Africana, Africa CDC.

Na quinta-feira, a Agência Sueca de Saúde Pública anunciou que uma pessoa que vivia na região de Estocolmo tinha sido diagnosticada como portadora do subtipo mais contagioso e perigoso do vírus mpox, um caso inédito fora de África.

“A pessoa afetada foi infetada durante uma estadia numa região de África onde existe uma grande epidemia de mpox subtipo clade 1”, explicou Olivia Wigzell, chefe interina da agência sueca, durante uma conferência de imprensa.

Num comunicado de imprensa, a agência sueca disse que o facto de “uma pessoa estar a ser tratada para a varíola no país não implica qualquer risco para o resto da população”, e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que atualmente este risco é muito baixo.

A agência disse à AFP, por mensagem, que o caso na Suécia se tratava da variante mpox do subtipo clade 1b, que tem vindo a reemergir na RDC desde setembro de 2023 e onde todas as províncias são agora afetadas pela epidemia.

Para a OMS, “é imperativo” não estigmatizar os viajantes ou os países/regiões: “Só trabalhando em conjunto, partilhando dados e tomando as medidas de saúde pública necessárias é que podemos controlar a propagação deste vírus”, considerando crucial evitar restrições às viagens e o encerramento de fronteiras.

De acordo com uma declaração emitida pelo Departamento de Saúde dos EUA na quarta-feira, “a vacinação será uma parte essencial da resposta a esta epidemia”, e para apoiar este esforço, “os Estados Unidos estão a doar 50.000 doses da vacina Jynneos, aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), à RDC”.

A empresa farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, cujas ações subiram na bolsa na quinta-feira, disse estar pronta para produzir até 10 milhões de doses de vacina até 2025.

A atual epidemia, que teve origem na RDC, tem características específicas, a começar por um vírus mais contagioso e perigoso. É causada pelo clade 1 e por uma variante ainda mais perigosa, o clade 1b, com uma taxa de mortalidade estimada em 3,6% e que provoca erupções cutâneas em todo o corpo, ao passo que as estirpes anteriores se caracterizavam por erupções e lesões localizadas na boca, na face ou nos órgãos genitais.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/mpox-paquistao-anuncia-primeiro-caso/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #48 em: 16/08/2024, 22:57 »
 
UE analisa segunda-feira novas medidas para emergência de Mpox

Lusa
19:08



Fonte de imagem: © Lusa

O Comité de Segurança da Saúde da UE, composto por especialistas da Comissão e dos Estados-membros, convocou uma reunião técnica, porque é "muito provável" que haja mais casos importados de mpox.

A União Europeia (UE) vai analisar na próxima segunda-feira novas medidas para responder à emergência de saúde pública internacional declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) devido ao atual surto de mpox na República Democrática do Congo. O Comité de Segurança da Saúde da UE, composto por especialistas da Comissão Europeia e dos Estados-membros, convocou uma reunião técnica, confirmou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, citada pela agência noticiosa Efe.

Este comité coordena a resposta rápida da UE às ameaças sanitárias transfronteiriças graves, coordena o intercâmbio de informações sobre medidas específicas tomadas por cada país e, juntamente com a Comissão Europeia, define as ações a tomar em termos de preparação, planeamento, comunicação de riscos e respostas.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) anunciou esta sexta, numa avaliação de risco atualizada, que é “muito provável” que haja mais casos importados de mpox (a doença anteriormente conhecida como ‘varíola dos macacos’), mas descartou que possa haver um contágio contínuo se forem tomadas as medidas adequadas rapidamente. O ECDC apelou para vigilância eficaz, testes laboratoriais, investigação epidemiológica e capacidade de rastreio de contactos, iniciativas semelhantes às preconizadas pela OMS.

Os especialistas admitem que a nova variante mpox se pode propagar facilmente através do contacto próximo entre dois indivíduos, sem que seja necessário contacto sexual, e é considerada mais perigosa do que a variante de 2022, que na altura deu origem a outro alerta semelhante, levantado em maio passado, depois de a sua propagação ter sido contida.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu hoje que nenhum dos casos de mpox reportados em Portugal é da variante mais perigosa da doença (clade I), que apareceu na quinta-feira passada pela primeira vez na Suécia. Em resposta à agência Lusa, a DGS referiu que “todos os casos reportados em Portugal são da clade I IIb do vírus monkeypox, não tendo sido identificado nenhum caso pela clade I”.

Na quinta-feira, depois de a Suécia ter registado o primeiro caso de uma variante mais contagiosa e perigosa da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a possibilidade de serem detetados na Europa outros casos importados de mpox. A OMS declarou na quarta-feira o surto de mpox em África como emergência global de saúde, com casos confirmados entre crianças e adultos de mais de uma dezena de países e uma nova variante em circulação.






Fonte: eco.sapo.pt                     Link: https://eco.sapo.pt/2024/08/16/ue-analisa-segunda-feira-novas-medidas-para-emergencia-de-mpox/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #49 em: 16/08/2024, 23:04 »
 
Laboratório dinamarquês de vacina contra Mpox pede autorização para uso em adolescentes

MadreMedia / AFP
16 ago 2024 13:11





O laboratório farmacêutico dinamarquês Bavarian Nordic, fabricante de uma vacina contra a Mpox, anunciou nesta sexta-feira que solicitou à Agência Europeia de Medicamentos a ampliação do uso a adolescentes de 12 a 17 anos.

"Os resultados intermediários do estudo clínico mostram a não inferioridade das respostas imunológicas da vacina contra o vírus Mpox e a varíola em adolescentes e um perfil de inocuidade semelhante ao dos adultos", afirmou o laboratório em comunicado.

Nos Estados Unidos, na epidemia de Mpox em 2022, a 'Food and Drug Administration' (FDA) concedeu autorização de uso urgente da vacina em adolescentes.

Atualmente, o surto da doença na África é provocado particularmente por uma nova variante, clade 1, mais contagiosa e perigosa que as anteriores.

A epidemia circula em parte através das relações sexuais, mas o vírus também é transmitido por contacto direto, o que representa um risco para as crianças, que são mais afetadas pela doença.

A Bavarian Nordic anunciou na quinta-feira que está disposta a produzir até 10 milhões de doses de vacinas até 2025.

O laboratório tem atualmente quase 500 doses em stoque.

Um caso desta variante mais grave foi detetado na quinta-feira na Suécia, o primeiro fora do continente africano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que outros casos importados de Mpox poderão ser detetados em breve na Europa.





Fonte: 24.sapo.pt                   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/laboratorio-dinamarques-de-vacina-contra-mpox-pede-autorizacao-para-uso-em-adolescentes?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #50 em: 17/08/2024, 12:38 »
 
Assintomáticos podem transmitir 'Mpox' e vacinas são eficazes na mitigação

Lusa
17 ago 2024 08:24




A investigadora Ana Abecasis afirma que a mais recente variante da Mpox pode ser assintomática, mas a possibilidade de transmissão ainda não está bem compreendida, e que a vacinação é a forma mais eficaz de combate.

"É possível a existência de casos assintomáticos -- que nesta patologia penso que são menores -, mas a possibilidade de transmissão a partir de assintomáticos é que ainda não está bem compreendida", explica à Lusa a professora assistente do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) da Universidade Nova de Lisboa.

O mais recente surto de Mpox, anteriormente chamada de 'varíola dos macacos', é causado pelo 'clade I', da África Central, que é diferente do que causou o surto em 2022, com vários casos na Europa, o 'clade II', da África Oriental, indica.

"Estes 'clades' têm características diferentes em termos de sintomatologias", diz.

"O 'clade II' causava erupções cutâneas menos frequentes e mais localizadas, enquanto o 'clade I' tem erupções mais dispersas em todo o corpo, o que faz com que tenha uma sintomatologia mais severa. No entanto, sintomas como a febre, as cefaleias e as linfadenopatias [condição em que os nódulos linfáticos ficam com tamanho, consistência ou número anormais] são comuns em ambos", declara.

Aparentemente, a mais recente estirpe é mais violenta, apesar de a investigadora ter frisado que ainda não encontrou "informação clara relativa à taxa de mortalidade".

"O que está descrito é que esta estirpe tem taxas de mortalidade mais elevadas, sendo que a informação que eu encontrei é que esta tem uma percentagem de 1 a 10%, enquanto o 'clade II' tinha de 2 a 6%, mas isto também depende das áreas afetadas", salienta.

Ana Abecasis explica que a taxa de mortalidade entre as estirpes não deve ser diretamente comparada, pois o surto de 2022 teve casos na Europa, que tem uma maior capacidade de resposta, e o surto atual está a afetar principalmente África, onde há falta de infraestruturas e de profissionais de saúde.

O 'clade I' transmite-se mais frequentemente de humano para humano, o que facilita a sua propagação, sendo que, quinta-feira, na Suécia, foi anunciado o primeiro caso na Europa, por isso "há uma necessidade de prevenção elevada", sublinha.

Especificamente sobre África, "a melhor resposta (...) para colmatar este surto é através da prevenção porque, em termos de capacidade de resposta de recursos humanos em saúde para tratamentos, sabemos que temos recursos limitados nestes contextos e acaba ser mais difícil de atuar", lamenta.

Por isso, priorizar a vacinação "será a melhor estratégia para tentar dar a volta a esta falta de recursos humanos", aconselha.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma série de recomendações, que vão desde o diagnóstico precoce, o isolamento dos casos, a notificação de parceiros, a identificação dos contactos e a vacinação, mas o número de vacinas disponíveis é ainda baixo, diz.

Neste momento, há a questão da produção de vacinas, da distribuição e a priorização de pessoas de alto risco para começarem a ser vacinadas, mas o contexto local pode complicar essa ação.

No entanto, Aliança de Vacinas GAVI, cujo presidente é Durão Barroso, antigo primeiro-ministro português, tem um plano de resposta com uma verba financeira destinada a este tipo de emergências, de 500 milhões de dólares (cerca de 455 milhões de euros) e anunciou na sexta-feira a criação de uma reserva global de vacinas contra a Mpox.

"Neste caso, vamos ter que garantir que estas vacinas são distribuídas de uma forma coordenada e que as entidades a nível local conseguem ir controlando os casos que surgem e identificar contactos, de forma a impedir que a epidemia alastre rapidamente", afirma a investigadora.

A professora considera crucial que sejam definidos grupos de alto risco.

"Eu ainda não vi nada em que se definam os grupos de alto risco neste caso. Sabemos que há muitas infeções em crianças, que há transmissão vertical e, neste caso, a taxa de mortalidade é maior", frisa.

Desde o surto anterior, em 2022, tem havido uma resposta de investigação e preparação para a varíola, indica.

Relativamente a Portugal, "tem de haver uma sensibilização, por parte dos profissionais de saúde, para a sintomatologia desta doença, ou o espetro dos sintomas, na ótica da possível existência de casos importados, para que possamos atuar de imediato para os isolar", diz.

"Também não sei o que está previsto em termos de controlo das entradas de pessoas oriundas destas regiões mais afetadas, mas é importante fazer alguma vigilância, o que seria uma estratégia eficaz", aconselha.

Todavia, frisou que tem de existir uma gestão dos recursos e perceber-se até que ponto se pode fazer uma testagem massiva nas fronteiras.

Em Portugal já existem cerca de 17.000 pessoas vacinadas, que eram do quadro de alto risco do surto de 2022, especifica.

A investigadora salienta ainda que, na sua opinião, "todas as vacinas disponíveis devem ser canalizadas para os países que estão a enfrentar surtos neste momento, mas a dada altura pode fazer sentido vacinar também a população portuguesa e aí também tem de haver uma definição de estratégia de vacinação que identifique os grupos prioritários, nomeadamente os profissionais de saúde, que têm maior probabilidade de contacto com doentes", conclui.

 

NYC (PFT) // JMC

Lusa/Fim




Fonte: sapo.pt                     Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/assintomaticos-podem-transmitir-mpox-e_66c05188b0834842405dd8f6
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #51 em: 09/09/2024, 15:41 »
 
Mpox: Portugal identificou três surtos desde 2022 com 1.206 casos confirmados

Por Executive Digest com Lusa 15:18, 9 Set 2024



Portugal identificou três surtos de mpox desde 2022, o último ativo desde 01 de junho, com nove casos confirmados até 31 de agosto de 2024, revelam dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

No primeiro surto, que ocorreu entre 03 de maio de 2022 e 27 de março de 2023, foram confirmados 956 casos, incluindo dois óbitos em doentes imunocomprometidos, e no segundo, que decorreu entre 01 de junho de 2023 e 31 de março de 2024, foram notificados 241 casos.

No total, foram notificado 1.206 casos no Sistema de Informação Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)

Relativamente ao terceiro surto, a DGS refere que a idade dos nove casos notificados varia entre os 26 e os 50 anos, sendo a mediana 39 anos.

Dos casos confirmados com informação disponível, seis foram notificados na região Norte, um em Lisboa e Vale do Tejo e um no Algarve.

Segundo a autoridade de saúde, oito dos casos são homens que tiveram sexo com homens, dois estavam vacinados e três são pessoas que vivem com VIH.

“Considerando os 21 dias anteriores ao início dos sintomas, um (12%) caso refere frequência de saunas, 3 (38%) tiveram contactos sexuais com múltiplos parceiros e um (12%) participou em atividades de sexo em grupo e/ou anónimo; um (12%) caso refere viagem ao estrangeiro”, refere a DGS numa informação publicada no seu ‘site’.

A Direção-Geral da Saúde sublinha que, até a data, não foram identificados casos causados pela nova estirpe clade I ou subclade Ib, que foi detetada na República Democrática do Congo em setembro de 2023 e depois notificada em vários países vizinhos e na Suécia.

Desde o início da disponibilidade de vacinas, em 16 de junho de 2022, até ao passado dia 03 de setembro, foram vacinadas 9.943 pessoas em Portugal. Das 17.460 inoculações, 16.143 (92,5%) ocorreram em contexto de pré-exposição.

Portugal foi o segundo país a reportar casos de um surto que veio a ser mundial e que motivou, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a declaração de Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC, sigla em inglês) entre 23 de julho de 2022 e 11 de maio de 2023.

A 14 de agosto de 2024, o surto de mpox na República Democrática do Congo, com número crescente de casos e óbitos e o surgimento da nova ‘subclade’ (Ib) e a sua rápida disseminação na RDC e em países vizinhos, motivou nova declaração de PHEIC pela OMS, para garantir uma resposta internacional coordenada na redução das cadeiras de transmissão e enfoque na vacinação.

No âmbito da atual declaração da OMS de PHEIC, a DGS alerta para a importância da deteção precoce de casos, do diagnóstico laboratorial, inquérito epidemiológico, gestão de caso, rastreio de contactos, vacinação e articulação com parceiros da sociedade civil e internacionais, visando a redução de cadeias de transmissão e promovendo as formas mais expeditas de prevenção e controlo da infeção.

A nova variante pode ser facilmente transmitida por contacto próximo entre dois indivíduos, sem necessidade de contacto sexual, e é considerada mais perigosa do que a variante de 2022.

O mpox transmite-se sobretudo pelo contacto próximo com pessoas infetadas, incluindo por via sexual.

Ao contrário de surtos anteriores, em que as lesões eram visíveis sobretudo no peito, mãos e pés, a nova estirpe causa sintomas moderados e lesões nos genitais, tornando-o mais difícil de identificar, o que significa que as pessoas podem infetar terceiros sem saber que estão infetadas.







Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/mpox-portugal-identificou-tres-surtos-desde-2022-com-1-206-casos-confirmados/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #52 em: 13/09/2024, 15:22 »
 
Mpox: OMS concede primeira autorização para utilização de uma vacina em adultos

Jornal Económico com Lusa
13 Setembro 2024, 13h19




A pré-qualificação da vacina pela Bavarian Nordic A/S – uma empresa dinamarquesa de biotecnologia dedicada ao desenvolvimento, fabricação e comercialização de vacinas – significa que doadores como a GAVI (The Vaccine Aliance) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) podem comprá-la. Mas os fornecimentos são limitados porque só existe um único fabricante.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, esta sexta-feira, que concedeu a primeira autorização para utilização de uma vacina contra a mpox em adultos, considerando-a um “passo importante” na luta contra a doença em África e noutras regiões.

A pré-qualificação da vacina pela Bavarian Nordic A/S – uma empresa dinamarquesa de biotecnologia dedicada ao desenvolvimento, fabricação e comercialização de vacinas – significa que doadores como a GAVI (The Vaccine Aliance) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) podem comprá-la. Mas os fornecimentos são limitados porque só existe um único fabricante.

“Esta primeira pré-qualificação de uma vacina contra a monkeypox [mpox] é um passo importante na nossa luta contra a doença, tanto no contexto dos atuais surtos em África, como no futuro”, afirmou o diretor-geral da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O diretor da agência de saúde das Nações Unidas apelou a um aumento “urgente” da aquisição, das doações e da distribuição da vacina para que esta chegue onde é mais necessária, juntamente com outras medidas de resposta.

De acordo com a autorização da OMS, a vacina pode ser administrada a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos num regime de duas doses. A aprovação diz que, embora a vacina não esteja atualmente licenciada para menores de 18 anos, pode ser usada em bebés, crianças e adolescentes “em contextos de surto em que os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais”.

As autoridades do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC Africa) disseram no mês passado que cerca de 70% dos casos na República Democrática do Congo (RDCongo) – o país mais atingido pela varíola – são em crianças com menos de 15 anos, que também foram responsáveis por 85% das mortes.

Na quinta-feira, o CDC Africa afirmou que 107 novas mortes e 3.160 novos casos tinham sido registados na semana passada, apenas uma semana depois de, em conjunto com a OMS, a agência de saúde pública da União Africana (UA) ter lançado um plano de resposta continental.

O CDC Africa declarou a mpox uma “emergência de saúde pública continental” em 13 de agosto último e, um dia depois, a OMS emitiu um alerta de saúde internacional para a doença.

África registou 26.543 casos de mpox (5.731 confirmados) e 724 mortes pela doença, antes conhecida como varíola do macaco, desde o início do ano, informou ainda o CDC Africa esta quinta-feira.

De acordo com os números partilhados pelo diretor-geral da agência, Jean Kaseya, as mortes e infeções notificadas desde janeiro representam 43% e 56%, respetivamente, das registadas no total desde janeiro de 2022 até ao presente.

O alarme da OMS está relacionado com a rápida propagação e a elevada mortalidade em África da nova variante (subtipo clado 1b), cujo primeiro caso foi identificado fora do continente, na Suécia, numa pessoa que tinha viajado para uma zona de África onde o vírus circula intensamente.

Esta variante é diferente da clado 2, responsável por um surto violento em África em 2022, bem como por centenas de casos na Europa, América do Norte e países de outras regiões do globo, e já levou à declaração de uma emergência sanitária internacional entre 2022 e 2023.

O mpbox pertence à mesma família de vírus que a varíola, mas provoca sintomas mais ligeiros como febre, arrepios e dores no corpo. As pessoas com casos mais graves podem desenvolver lesões no rosto, nas mãos, no peito e nos órgãos genitais.







Fonte: jornaleconomico.sapo.pt                       Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/mpox-oms-concede-primeira-autorizacao-para-utilizacao-de-uma-vacina-em-adultos/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Varíola dos macacos em Portugal
« Responder #53 em: 25/10/2024, 12:19 »
 
Nova variante da Mpox transmitida principalmente entre humanos

Lusa
25 out 2024 09:29




A nova variante do monkeypox (mpox) é transmitida principalmente entre humanos, enquanto a versão mais antiga é transmitida sobretudo por animais, concluiu um estudo que analisou diferentes casos em África da epidemia.

O estudo publicado quinta-feira na revista Cell dá conta que a doença segue padrões diferentes.

Várias epidemias de mpox, também conhecida como "varíola do macaco", estão atualmente disseminadas na República Democrática do Congo e, em menor escala, nos países vizinhos.

São alimentadas por duas versões diferentes do vírus: o clado 1, que circula há décadas, e o clado 1b, uma nova variante.

Esta última foi identificada num doente na Alemanha, um dos poucos casos em que a variante foi identificada fora de África.

Uma epidemia mundial de mpox, doença que provoca múltiplas lesões cutâneas, está disseminada desde 2022, mas tem agora uma versão diferente do vírus, conhecida como clado 2.

A situação, que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar o mpox uma emergência mundial, tem levado os investigadores a examinar as caraterísticas específicas das diferentes variantes, em termos de perigosidade, contágio e modos de transmissão, o foco do estudo agora divulgado.

Sabe-se que historicamente a varíola se transmite por contacto com animais, nomeadamente através do consumo de carne contaminada.

As epidemias recentes parecem estar também ligadas à transmissão entre seres humanos, nomeadamente através de relações sexuais.

O estudo, baseado na análise genética de vírus retirados de várias centenas de doentes, conclui que estão em causa as duas lógicas.

A maioria dos casos ligados à versão 1a parece ser o resultado da contaminação por vários animais, enquanto a variante 1b apresenta muito mais frequentemente uma mutação típica da sua adaptação ao homem, o que sugere que a sua transmissão se faz principalmente entre seres humanos.


AYR // RBF

Lusa/Fim.





Fonte: sapo.pt                         Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/nova-variante-da-mpox-transmitida_671b5869e98eb0660468315e
 

Online Nandito

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Mpox: OMS decide hoje se continua a ser uma crise de saúde global

Por Francisco Laranjeira 07:30, 22 Nov 2024



A Organização Mundial da Saúde vai reunir, esta sexta-feira, o seu Comité de Emergência para determinar se a mpox vai continuar a ser uma crise de saúde global.

Em agosto, a doença, que continua a espalhar-se em África, foi classificada pelo órgão de saúde da ONU como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, o que representa a forma mais alta de alerta. Isso ocorreu após a disseminação de uma nova variante do vírus, chamada Clade Ib, em partes do continente.

Houve 46.794 casos confirmados e suspeitos em diversos países da África desde o início do ano até 3 de novembro último, incluindo 1.081 mortes, disse a OMS em relatório emitido, sendo que o país mais afetado é a República Democrática do Congo, seguido por Burundi e Uganda – em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas.

A mpox pode espalhar-se por contato próximo. Geralmente leve, é fatal em casos raros. É uma doença infecciosa que pode provocar uma erupção cutânea dolorosa, gânglios linfáticos inchados, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas e falta de energia.

As doses iniciais da vacina foram alocadas este mês para os nove países africanos mais atingidos.

Esta quinta-feira, a OMS aprovou a inclusão da LC16m8 contra a mpox à lista de vacinas de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controlo e prevenção da doença. Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças com menos de um ano que vivem em localidades onde se registam mais surtos de mpox. “Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a espalhar”-se, escreveu.



Fonte de imagem: executivedigest.sapo.pt

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas.”





Fonte: executivedigest.sapo.pt                     Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/mpox-oms-decide-hoje-se-continua-a-ser-uma-crise-de-saude-global/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

 



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