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Autor Tópico: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS  (Lida 30142 vezes)

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Online Nandito

 
Covid-19: Vacinação começa em janeiro, um ou dois dias após chegada a Portugal, diz Francisco Ramos

O coordenador do Plano Nacional de Vacinação anteviu hoje que, em princípio, as primeiras vacinas contra a covid-19 começarão a ser administradas à população de risco no início de janeiro, um ou dois dias após chegarem a Portugal.


Foto: ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Falando no programa "Grande Entrevista" da RTP, Francisco Ramos mostrou-se convicto de que em 29 de dezembro a União Europeia dará parecer positivo para a distribuição de vacinas aos países-membros, admitindo que a "grande dúvida é a quantidade" de vacinas que irão chegar a Portugal, havendo a previsão do acesso nacional da 1,5 milhões de vacinas da farmacêutica Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

Segundo explicou, está previsto que chegará um lote em janeiro e outro lote em fevereiro (todas das Pzifer), estimando-se que só em meados de janeiro deverá ser tomada uma decisão das autoridades de saúde sobre a avaliação final e aceitação da vacina da Moderna.

Se tudo correr bem, Francisco Ramos admitiu que ainda em janeiro será também possível ter acesso a vacinas dessas empresas farmacêuticas, alertando contudo que existe alguma "incerteza" citando que, por exemplo, ainda não há data para apreciação da vacina da AstraZeneca, embora exista "esperança" que haja uma decisão em janeiro ou fevereiro.

"É o melhor cenário, mas há ainda incerteza, nomeadamente quanto à quantidade" de vacinas disponíveis", disse, reiterando ter confiança que em fevereiro se espera ter a vacina da Oxford/AstraZeneca.

Perante a ansiedade ligada à chegada das vacinas, Francisco Ramos ressalvou que é importante primeiro obter "garantias de segurança" em todas as vacinas e reiterou que "ainda não se sabe quais as quantidades (de vacina) vão chegar nos primeiros lotes", apontando como prioridades prevenir a mortalidade, nomeadamente de idosos em lares, profissionais de saúde e de risco e a quem sofrer de "doença severa", associada a patologias como doença renal crónica.

O coordenador para o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 mencionou que 50% das mortes atingem pessoas "acima dos 50 anos" de idade, fundamentalmente quem tem patologias associadas.

Segundo Francisco Ramos, se tudo correr como planeado, 950 mil pessoas serão vacinadas nesta primeira prioridade até fevereiro e indicou que os idosos dos lares "não serão vacinados no mesmo dia", ou seja em simultâneo, mas à medida que as vacinas sejam distribuídas aos lares e aos hospitais, onde haverá marcação para as pessoas em risco "com local, data e hora".

Serão também os Centros de Saúde a convocar a vacinação das pessoas com declaração médica a atestar condição clínica que permita a vacinação na primeira fase do plano.

"O que é a capacidade de rotina são 50 mil inoculações por dia sem pôr em causa as outras atividades normais dos Centros de Saúde", garantiu Francisco Ramos, admitindo que nas cidades mais populosas poderão ser definidos outros espaços mais amplos par vacinar as pessoas com direito à inoculação contra o coronavírus.

"Nas grandes cidades será possível encontrar outros espaços onde as equipas dos Centros de saúde operem" a vacinação, precisou.

Quanto à vacina da Pfizer disse que haverá apenas um ponto de entrega no continente, com distribuição a todo o restante território nacional, com exceção dos Açores e Madeira onde a logística de entrega será específica por serem ilhas.

Francisco Ramos mostrou-se confiante no plano traçado e apontou que "no melhor cenário" os peritos admitem que 50 a 70% da população possa estar vacinada até final da primavera, observando porém que a vacinação não é obrigatória.

Alertou porém que há que "esperar mais alguns meses par ver se as vacinas fazem aquilo que prometem", numa alusão à eficácia.

O antigo secretário de Estado da Saúde congratulou-se com o apoio e articulação da Direção-Geral de Saúde (DGS), INFARMED, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e das Forças Armadas (FA), dizendo que o suporte desta última lhe dá "uma enorme tranquilidade" tendo em conta o trabalho conjunto que já teve no passado com as FA quando esteve no Instituto Português de Oncologia (IPO).

Fonte: 24.sapo.pt  Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-vacinacao-comeca-em-janeiro-um-ou-dois-dias-apos-chegada-a-portugal-diz-francisco-ramos
 
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Offline Claram

 

Vacinação nos lares já começou. «O objetivo é ter cerca de 200 mil vacinas» até fevereiro, diz Ana Mendes Godinho

Por Simone Silva 15:11, 4 Jan 2021

A vacinação contra a Covid-19 nos lares de idosos já arrancou, há instantes. A primeira pessoa a ser vacinada esta tarde foi Celeste, uma idosa com cerca de 100 anos, residente num lar de Mação, que deu assim início ao processo.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse esta segunda-feira que se espera que existam 200 mil vacinas nos lares entre janeiro e fevereiro. Numa breve declaração aos jornalistas antes do arranque da vacinação, a responsável mostrou-se bastante otimista.

«É um dia de esperança para todos aqui com este início da vacinação nos lares a acontecer quer para estes utentes, quer para os funcionários», começa por referir dizendo que o objetivo «com um grande trabalho e dedicação de todos, é que nos meses de janeiro e fevereiro tenhamos a vacinação nos lares seja na primeira toma, seja na segunda».

A responsável ressalva que «naturalmente não poderá ser nos lares onde existam surtos, é preciso garantir que não há situações de infeção», contudo  «o objetivo é exatamente ter cerca de 200 mil vacinas a acontecer nos lares nos próximos dois meses, de Janeiro e Fevereiro».

«Estamos aqui numa grande missão de proteção coletiva», acrescentou. Espera-se agora que a responsável volte a falar aos jornalistas, dando já mais detalhes sobre esta e outras matérias.


Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/vacinacao-nos-lares-ja-comecou-o-objetivo-e-ter-cerca-de-200-mil-vacinas-ate-fevereiro-diz-ana-mendes-godinho/
 
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VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS



Interpretando a preocupação demonstrada por inúmeras pessoas com deficiência, das suas famílias e das suas organizações representativas face ao faseamento previsto no Plano de Vacinação Covid-19, a Associação Centro de Vida Independente promoveu a subscrição de uma tomada de posição conjunta das organizações de e para pessoas com deficiência sobre a priorização das pessoas com deficiência no acesso à vacinação..
O facto de, em poucos dias, 67 organizações terem subscrito o referido documento é demonstrativo da preocupação da comunidade das pessoas com deficiência.
Esta tomada de posição foi remetida para o Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro, Ministra da Saúde, Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Diretora geral da Saude e Coordenador da Task Force para o Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal
Consulte o texto anexo :



Fonte: Facebook vida independente
 
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Offline pantanal

 
Novo plano de vacinação inclui todas as pessoas com deficiência
Da Redação




A quarta edição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi publicada nesta segunda-feira, 15, pelo Ministério da Saúde. A partir desta fase, as pessoas com deficiência permanente também passam a ser incluídas como prioridade, além dos demais grupos prioritários nas primeiras fases de vacinação contra a Covid-19.

Serão considerados ‘indivíduos com deficiência permanente’ aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos e indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais.

Com a adição deste grupo, cerca de 45,6 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todo o país serão contempladas com as doses dos imunizantes. A retificação é fruto de uma intensa mobilização da sociedade civil, associações e entidades de promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

O vereador de Camaçari Gilvan Souza (PSDB) comemorou a decisão e destacou a importância da inclusão do grupo prioritário à imunização. “Existem estudos e inúmeros relatos sobre a vulnerabilidade de pessoas com deficiência diante da ação do novo coronavírus, mesmo as pessoas que não apresentam comorbidades, têm um índice de complicações superior à população em geral”.

Antes dessa atualização, apenas as pessoas com deficiências graves haviam sido incluídas. Pessoas com síndrome de Down já tinham sido priorizadas no grupo das comorbidades, após os maiores de 60 anos.



Fonte: https://atarde.uol.com.br/saude/noticias/2158175-novo-plano-de-vacinacao-inclui-todas-as-pessoas-com-deficiencia?fbclid=IwAR3IbyrLR2gJ1NLpJlYkWF1hvNigkY4C2ughiTcrmCu9mObdxiFypcJLgV4
 
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As pessoas com deficiência enfrentam maior risco e não podem ficar esquecidas no plano de vacinação
NOTÍCIA • 24/02/2021


As pessoas com deficiência não podem ficar esquecidas no plano de vacinação contra a COVID-19.

A Associação Salvador juntou-se ao Centro de Vida Independente e a mais de 70 organizações, para criar uma Tomada de Posição que reflete a sua visão quanto à necessidade urgente de se considerarem as pessoas com deficiência como prioritárias no plano de vacinação.

Este documento foi remetido para o Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro, Ministra da Saúde, Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Diretora geral da Saúde e Coordenador da Task Force para o Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal.
Consulte o texto completo (Aqui).

Elaborámos uma PETIÇÃO neste sentido, que pedimos que assine e partilhe, clicando AQUI.

Durante esta pandemia temos assistido a um agravar de muitas situações de exclusão, discriminação e negligência das pessoas com deficiência. Não queremos que seja esse o caso também na administração das vacinas COVID-19. Relembramos que esta população apresenta na sua generalidade maior risco de contrair o vírus (saúde mais débil, mais problemas respiratórios, mais dificuldade na higiene das mãos/ próteses/ cadeiras/ superfícies de contacto, mais exposição/ contacto físico com cuidadores) e maior vulnerabilidade em caso de infeção.


Fonte: Ass. Salvador
 
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Mais de 70 associações de pessoas com deficiência pedem prioridade na vacinação

A carta foi enviada para vários responsáveis, mas as associações só tiveram resposta do gabinete do primeiro-ministro e do presidente da Assembleia da República.

DN / Lusa
26 de fevereiro de 2021 - 19:18


© Artur Machado / Global Imagens
Mais de 70 associações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência apelaram ao presidente da República e ao primeiro-ministro para que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam considerados prioritários na vacinação contra a covid-19.

O apelo foi feito há dez dias, numa carta que seguiu não só para Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, mas também para o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, para a ministra da Saúde, Marta Temido, para a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, para a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas e para o coordenador da força-tarefa para o plano de vacinação em Portugal, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.


"Tivemos só resposta do gabinete do primeiro-ministro, que disse que encaminhou a carta para o Ministério do Trabalho e da Segurança Social, e do presidente da Assembleia da República, que comunicou que tinha distribuído aos deputados que fazem parte da comissão de Saúde e de Trabalho e Segurança Social ", adiantou Jorge Falcato, em representação da associação Centro de Vida Independente.

Na carta, as mais de 70 associações alertam que as pessoas com deficiência correm maior risco de contrair covid-19, tendo em conta as condições de saúde e o contato próximo com os seus cuidadores, e de desenvolver sintomas mais graves da doença, defendendo que estas as pessoas "não podem ficar esquecidas". Defendem também que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores têm acesso prioritário à vacinação, incluindo assistentes pessoais, cuidadores familiares e pessoas que trabalhem em serviços relacionados com deficiência.

Nesta primeira fase do plano de vacinação, querem que sejam incluídas todas como pessoas com deficiência, independentemente da idade, que tenham uma das patologias já definidas, pessoas com deficiência intelectual ou psicossocial, pessoas autistas (que estão dispensadas do uso de máscara), bem como os cuidadores estas pessoas. "Não há razão nenhuma para que na primeira fase exista um limite de idade quando sabemos que há muitas pessoas com deficiência que forneceu das comorbilidades necessárias para quem tenha mais de 50 anos" , apontou Jorge Falcato, indicando que estas pessoas correm "um risco muito maior ". Sublinhou, por outro lado, que quando as pessoas com deficiência estão dependentes de outras não podem respeitar o necessário distanciamento físico e que isso aumenta o risco de contágio.

À Lusa, o presidente e fundador da Associação Salvador contou que é disso exemplo, já que duas das pessoas que tinham como assistentes pessoais conhecidas infetadas com covid-19, o que teve um forte impacto na sua vida. "Eu deixei de ter uma assistência deles e isso causou um enorme desequilíbrio na minha vida, no meu sistema de apoios" , adiantou, causando que teve de recorrer a outras pessoas que não têm o mesmo nível de conhecimento e preparação para lidar com uma pessoa tetraplégica como é o seu caso.

De acordo com Salvador Mendes de Almeida, estima-se que haja em Portugal cerca de um milhão de pessoas com deficiência, com diferentes graus, destacando que nos casos das pessoas mais dependentes, que se desloquem em cadeiras de rodas ou tenham problemas respiratórios "há um grande nível de risco " . "Como a grande maioria das pessoas já vive com elevado grau de exclusão social, torna-se fundamental que estas pessoas, que têm grau de incapacidade mais elevado, sejam também considera no plano de vacinação como prioritárias", defendeu.

Na carta enviada, é também defendido que uma segunda fase de vacinação seja alargada às outras pessoas com deficiência e que os locais de vacinação sejam obtidos facilmente , além de pedirem programas específicos de transporte quando necessário ou orientações e assistência personalizada para quem preciso. Pedem também que a divulgação da vacinação seja acessível a todas as pessoas com deficiência, com recurso a língua gestual, legendagem, braille ou leitura fácil, bem como serviços online aproveitamento.

Além das cartas, as associações têm uma petição a decorrer desde há dois dias, que conta com mais de 2200 assinaturas.
 
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Online migel

 
Pessoas com trissomia 21 entram para os grupos prioritários de vacinação


Graça Freitas
Foto: ANDRÉ KOSTERS/POOL/LUSA


Graça Freitas
DGS
Pessoas com trissomia 21 entram para os grupos prioritários de vacinação

As pessoas com trissomia 21 e que tenham mais de 16 anos vão ser inseridas no lote de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19, confirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Em declarações prestadas numa conferência de imprensa realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa, a responsável pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sublinhou que há um impacto real da doença provocada pelo novo coronavírus nesta população e que a proposta para a sua inclusão mereceu o aval da "task force" coordenadora do plano de vacinação e do gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

"Questionados sobre se a Trissomia 21 devia ou não ser incluída nos grupos prioritários, fomos fazer uma análise ao impacto desta doença no internamento e na mortalidade e tendo concluído que sim, que impacta, pelo menos em Portugal e noutros países, obviamente fizemos essa proposta à 'task force' e ao gabinete do secretário de Estado e a proposta foi bem acolhida", frisou a diretora-geral da Saúde.

Segundo Graça Freitas, em causa estarão cerca de 3.500 pessoas com esta condição e uma idade acima dos 16 anos, embora a população total com Trissomia 21 corresponda a "cerca de 6.000 pessoas", mas que não podem ser neste momento vacinadas face ao licenciamento das atuais vacinas apenas a partir de determinada idade: 16 anos para a vacina da Moderna e 18 anos para as vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca.

"Estamos abertos a poder analisar outros grupos que vão sendo propostos, quer no âmbito de reduzir morbilidade e mortalidade, quer noutros âmbitos, nomeadamente, acrescentar resiliência à sociedade. Sendo um plano estabilizado nas suas linhas mestras, pode e deve sofrer ajustes em função das necessidades do país", acrescentou Graça Freitas, abrindo a porta à inclusão de outras condições clínicas entre os grupos prioritários para a vacinação.



Fonte: JN
« Última modificação: 01/03/2021, 19:01 por migel »
 
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Offline Raposa

 

"As pessoas com deficiência internadas foram vacinadas, as outras não"


MARTA F. REIS
03/03/2021 09:34

Associações defendem inclusão de pessoas com deficiência nas prioridades de vacinação da covid-19, mas também assistentes pessoais, “essenciais” para quem vive com incapacidade severa, como quem trabalha nos lares.

Um mês depois do início da vacinação da covid-19 a doentes prioritários com mais de 50 anos e idosos com mais de 80 anos, as associações que representam pessoas com deficiência continuam a defender a inclusão destas nos grupos prioritários e lamentam não ter havido resposta aos apelos.

Foi o caso de uma carta subscrita por 80 organizações e que se tornou uma petição, online, agora já com mais de 3 mil assinaturas, mas também de cartas enviadas às diferentes entidades por associações que pedem que não só pessoas com deficiência, desde logo pessoas com problemas respiratórios e cardíacos graves que não estão a ser chamados para vacinação por não terem mais de 50 anos, sejam incluídas nesta primeira fase de vacinação, mas também assistentes pessoais e cuidadores, que no dia a dia prestam cuidados essenciais a pessoas com deficiência motora ou intelectual em que é impossível manter a distância.

Jorge Falcato, presidente da Associação Vida Independente, uma das organizações que subscreveram a carta dirigida ao Governo, Assembleia da República e ministérios da Saúde, Segurança Social, Direção Geral da Saúde e task-force de vacinação, diz ao i que as únicas respostas até ao momento foram do gabinete do primeiro-ministro e do presidente da AR, a dizer que tinha sido encaminhada. Respostas concretas não houve. “Pelo menos devia haver uma resposta quando existem 80 organizações preocupadas com a forma como foram estabelecidas as prioridades. Vimos ontem que a DGS finalmente considerou as pessoas com trissomia 21 como prioritárias e esperamos que haja alguma consideração pela proposta que fizemos mas até ao momento não houve resposta”, continua o ex-deputado.

Jorge Falcato sublinha em primeiro lugar que nesta primeira fase de vacinação “não há razão nenhuma” para que pessoas com deficiência que têm as mesmas comorbilidades previstas nos grupos prioritários de vacinação – insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal (taxa de Filtração Glomerular < 60ml/min) e DPOC ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração – não sejam vacinadas só porque não têm mais de 50 anos. Neste ponto, o pedido das associações de pessoas com deficiência é idêntico ao que tem sido feito pelas associações que representam doentes raros, como disse ao i na semana passada Joaquim Brites, presidente da Associação de Doenças Neuromusculares, lamentando também a ausência de respostas por parte das entidades competentes e da task-force de vacinação. A inclusão de doentes com menos de 50 anos e com critérios clínicos iguais aos definidos para doentes prioritários foi igualmente defendida por Luís Brito Avô, coordenador do núcleo de estudos de doenças raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, admitindo que haverá centenas de doentes raros que seriam elegíveis para vacinação.

“Não se pode dar um banho a dois metros de distância” As preocupações das associações que defendem a inclusão das pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação não se prende apenas com os critérios clínicos, mas também com o risco acrescido associado à própria condição, defendendo que na segunda fase de vacinação, que se iniciará abril, todos as pessoas com deficiência deveriam ser chamadas para fazer a vacina. Abílio Cunha, presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, diz mesmo não entender a razão para terem sido incluídos esta semana nos grupos prioritários pessoas com trissomia 21 sem haver resposta para um conjunto de pessoas que pode ter “problemas iguais ou maiores”. E exemplifica: “Muitas pessoas com deficiência, e não falo só da paralisia cerebral, dependem do cuidado de outras: não se dá um banho a dois metros distância. Uma pessoa de cadeira de rodas, que tem de andar a mexer nas rodas e nos comandos, pode ter mais dificuldade em fazer a higienização das mãos”.

Jorge Falcato acrescenta que, além da parte física, pessoas com deficiência intelectual, “aliás dispensadas, e bem, do uso de máscara, têm mais dificuldade em manter comportamentos de higiene sanitária e distância por não terem muitas vezes consciência do perigo”. E se esse cuidado foi tido com quem está institucionalizado e fez a vacina, os restantes ficaram de fora, resume. “As pessoas com deficiência que estão internadas foram consideradas prioritárias e as outras não foram”, diz. Isto porque nesta fase de vacinação foram incluídos residentes de lares idosos e cuidados continuados mas também de outras instituições e residências. Para o dirigente associativo, tão importante como a inclusão das pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação seria equiparar, e já nesta fase de vacinação, os assistentes pessoais aos restantes trabalhadores essenciais que têm sido vacinados. “Não há diferença nenhuma entre uma pessoa que trabalha num lar e um assistente pessoal que vai a casa de um tetraplégico para lhe fazer higiene, levantar da cama. São cuidados essenciais para estas pessoas viverem. Há centros de apoio a vida independente onde estes assistentes pessoais prestam apoio a várias pessoas, andam de transportes”, alerta. Segundo Falcato, atualmente no âmbito de projetos de vida independente há cerca de 800 pessoas que vivem com apoio de assistente pessoal.

Inglaterra avança A inclusão de pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação da covid-19 tem motivado apelos em vários países, dos EUA à Alemanha. No Reino Unido, a comissão técnica responsável por aconselhar o Governo em matéria de vacinação recomendou na semana passada a inclusão de todas as pessoas com deficiência intelectual nos grupos prioritários, isto já depois de o gabinete nacional de estatísticas britânico ter revelado que seis em cada dez pessoas que morreram com covid-19 em 2020 em Inglaterra tinham algum tipo de incapacidade. Mulheres com fortes limitações na realização de atividades no quotidiano tiveram um risco 3,5 vezes superior de morrer do que mulheres sem incapacidade. No caso dos homens, o risco foi 3,1 vezes superior. Em pessoas com deficiência intelectual, o risco de morte foi 3,7 vezes superior. “Em Portugal não há dados, nem sabemos quantos casos e quantas mortes houve em estruturas residenciais para pessoas com deficiência. Houve notícia de alguns casos, mas não um acompanhamento da incidência como aconteceu nos lares para idosos (ERPIS)”, diz Jorge Falcato.

DGS admite ajustes de idades Cá como noutros países, as associações tentam ter respostas. Questionada sobre as propostas das associações que representam doentes raros e pessoas com deficiência, a Direção Geral da Saúde, responsável pela comissão técnica de vacinação, respondeu ao i que “desde a definição do Plano de Vacinação Contra a COVID-19 que foi comunicado que o mesmo é dinâmico e adaptável à evolução do conhecimento científico, à disponibilidade e aprovação de vacinas contra a COVID-19 na União Europeia e à evolução epidemiológica”. A autoridade de saúde indica que a inclusão de outras doenças de menor prevalência, a definir, já estava prevista para a segunda fase de vacinação, que deverá arrancar em abril. E garante que esse trabalho está a ser feito e poderá levar também a ajustes etários.

“É exatamente esse trabalho que está a ser feito pela Direção-Geral da Saúde, em articulação com a Comissão Técnica de Vacinação COVID-19 e vários peritos e parceiros. Naturalmente que poderão ocorrer ajustes às faixas etárias, de acordo com a história natural das doenças”, esclareceu ao i a DGS. Recorde-se que na segunda fase de vacinação está previsto que sejam vacinados idosos com mais de 65 anos e é alargado o conjunto de doenças de vacinação prioritária a partir dos 50, como cancro, diabetes ou hipertensão. Sem futuras alterações, doentes mais novos com estas mesmas doenças e pessoas com incapacidade graves continuarão a ter de esperar pela vacina, que só deverá chegar ao resto da população no verão. Entretanto esta terça-feira, em entrevista à SIC, a ministra da Saúde adiantou que está a ser analisada a inclusão dos professores nos grupos prioritários, enquanto trabalhadores essenciais.



Fonte: Publico
 
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Offline AREZ II (IRMÃO)

 

A partir do momento que os velhos com 80 anos são mais prioritários que as forças de segurança.

Por momentos faz-me lembrar à 20 anos o sns andava a colocar próteses do fêmur a idosos que nunca iriam recuperar a mobilidade , nem aqui nem no japão.

 
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Online migel

 
Câmara do Porto quer cuidadores e pessoas com deficiência como prioritários no plano de vacinação


Autarquia liderada por Rui Moreira decidiu recomendar ao Governo e à task force do Plano de Vacinação que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam prioritários e incluídos na 1.ª fase.


Maria Martinho
Texto
08 mar 2021, 13:03 
   

▲Rui Moreira sublinha que a vacinação "é uma matéria que tem preocupado muito" o município e que este tem trabalhado junto da ARS do Norte do ministério da Saúde


JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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A Câmara Municipal do Porto aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta que recomenda ao Governo e à task-force do Plano de Vacinação que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam consideradas como prioritários e incluídas na 1.ª fase do plano, à semelhança do que está a acontecer com os profissionais das estruturas residenciais para idosos.


Segundo o documento proposto pelo movimento “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido”, devem ser consideradas como prioritárias pessoas com autismo, deficiência mental, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes, com, pelo menos, mais de 16 anos, desde que tenham associadas qualquer das patologias enunciadas para a 1.ª fase ou 2.ª fase da vacinação e pessoas com autismo, deficiência mental, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes, com, pelo menos, mais de 16 anos, desde que tenham associados graves problemas de comunicação e graves problemas ao nível da autonomia pessoal.

O Plano de Vacinação Covid-19, apresentado a 3 de dezembro, define que na 1.ª fase seja vacinadas pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas; residentes e profissionais em lares e unidades de cuidados continuados; profissionais de saúde; profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. O movimento liderado por Rui Moreira defende que as pessoas com deficiência, “nomeadamente deficiência intelectual, transtornos do desenvolvimento, paralisia cerebral, e outras deficiências graves, que apresentam défices graves ao nível da comunicação” não podem estar ausentes deste grupo, acrescentando que esta é uma decisão “é justificada não só por critérios científicos, mas também por critérios éticos de equidade e respeito pelos mais vulneráveis”.

A proposta foi aprovada por unanimidade, mas Álvaro Almeida, vereador do PSD, absteve-se da votação e saiu mesmo da sala durante o momento do voto. O social democrata considera que este tipo de medidas e ações políticas não têm nada de territoriais, regionais ou municipais, logo “não é da competência da câmara” tomá-las. Além disso, Álvaro Almeida sublinhou que a proposta sugerida “tem alguns erros” e recorda que o número de vacinas é limitado e que o Governo não tem funções na definição das prioridades, já que esta “é uma questão técnica”.

Por outro lado, o autarca Rui Moreira afirma que a vacinação é uma matéria que tem preocupado “muito” o município e que não está a “infringir” nada, apenas a acrescentar um grupo na estratégia dos prioritários. “À técnica e à ciência o que é da técnica e da ciência, e à política o que é da política”, rematou.



FRonte: Observador
 
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Online Oribii

 
Doentes cardiovasculares com novos critérios para vacinação anti-Covid

Cardiologista e autoridades de saúde mudaram estratégia para garantir que os doentes de maior risco são vacinados mais depressa


ASociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) e a Task force para vacinação anti-Covid-19 chegaram a um acordo para definir regras mais específicas para os doentes con problemas cardiovasculares que têm de ser vacinados em primeiro lugar. À VISÃO, o presidente da SPC, Vitor Gil, explica a decisão tomada, de que forma muda a prioridades e quais os doentes que têm de ser mais rapidamente imunizados.

O que mudou?

Esta mudança nos critérios serviu para delimitar que pessoas eram verdadeiramente prioritárias. Uma vez que segundo a SPC, a avaliação das prioridades estava a ser feita com base em critérios muito gerais, que, tendo em conta a escassez de vacinas, podiam prejudicar quem corre mais risco. “A designação prévia “doença coronária e insuficiência cardíaca” era demasiado genérica e abria a porta a uma imensidade de situações que não mereciam prioridade na vacinação”, começa por explicar o cardiologista Vitor Gil. Isto porque, esclarece “não estavam associadas a um risco acrescido em caso de infeção Covid”. E dá um exemplo: “É diferente uma pessoa com placas coronárias estáveis identificadas há anos (baixo risco) e uma pessoa com enfarte recente (alto risco)”

Número de doentes

Segundo as contas da SPC, estima-se que existam em Portugal 700.000 pessoas com doença aterosclerótica (incluindo doença coronária, cérebro-vascular e arterial periférica) e 400.000 com insuficiência cardíaca. “É portanto indispensável, dentro destes subestratificar e definir os que verdadeiramente estão em risco e devem merecer prioridade na vacinação”, avisa o cardiologista.

Os prioritários

Quem tem de estar no início da lista são, enumera Vitor Gil, os que sofrem dos seguintes problemas: insufuciência cardíaca sintomática, doença coronária sintomática, enfarte do miocárdio, miocardiopatias (doenças do músculo cardíaco) e hipertensão pulmonar . “Estas são situações que, por consenso entre especialistas, se associam a maior risco.  Estas situações são também adoptadas por entidades estrangeiras como o CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças) dos EUA”.

Vacina

Apesar de existiram vacinas diferentes, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia garante que “não há nehuma recomendação especial para preferência de um determinado tipo de vacina para os doentes cardiovasculares”

AVC

“As pessoas com antecdentes de AVC não estão contempladas para a fase 1”, esclarece o especialista, notando que algumas “situações associadas a algum risco como hipertensão e diabetes são para a fase 2”



Visão saude
 
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