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..:: Deficiente-Forum - Temas da Actualidade ::.. Responsável: Nandito => Bem - Estar, Saude e Qualidade de Vida => Notícias de saúde => Tópico iniciado por: Nandito em 10/12/2020, 11:43

Título: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: Nandito em 10/12/2020, 11:43
Covid-19: Vacinação começa em janeiro, um ou dois dias após chegada a Portugal, diz Francisco Ramos

O coordenador do Plano Nacional de Vacinação anteviu hoje que, em princípio, as primeiras vacinas contra a covid-19 começarão a ser administradas à população de risco no início de janeiro, um ou dois dias após chegarem a Portugal.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=MWFkqi/ePSvH7VudsS1XAylHDWfC9x7Z6YLOdwRuAuht1gnzG/0uoKyHRiGJNTibpokpUqfRh4pIGeWZUIhGDQNcGJO23Rdtu2WJpazl1Em6phY=)
Foto: ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Falando no programa "Grande Entrevista" da RTP, Francisco Ramos mostrou-se convicto de que em 29 de dezembro a União Europeia dará parecer positivo para a distribuição de vacinas aos países-membros, admitindo que a "grande dúvida é a quantidade" de vacinas que irão chegar a Portugal, havendo a previsão do acesso nacional da 1,5 milhões de vacinas da farmacêutica Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

Segundo explicou, está previsto que chegará um lote em janeiro e outro lote em fevereiro (todas das Pzifer), estimando-se que só em meados de janeiro deverá ser tomada uma decisão das autoridades de saúde sobre a avaliação final e aceitação da vacina da Moderna.

Se tudo correr bem, Francisco Ramos admitiu que ainda em janeiro será também possível ter acesso a vacinas dessas empresas farmacêuticas, alertando contudo que existe alguma "incerteza" citando que, por exemplo, ainda não há data para apreciação da vacina da AstraZeneca, embora exista "esperança" que haja uma decisão em janeiro ou fevereiro.

"É o melhor cenário, mas há ainda incerteza, nomeadamente quanto à quantidade" de vacinas disponíveis", disse, reiterando ter confiança que em fevereiro se espera ter a vacina da Oxford/AstraZeneca.

Perante a ansiedade ligada à chegada das vacinas, Francisco Ramos ressalvou que é importante primeiro obter "garantias de segurança" em todas as vacinas e reiterou que "ainda não se sabe quais as quantidades (de vacina) vão chegar nos primeiros lotes", apontando como prioridades prevenir a mortalidade, nomeadamente de idosos em lares, profissionais de saúde e de risco e a quem sofrer de "doença severa", associada a patologias como doença renal crónica.

O coordenador para o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 mencionou que 50% das mortes atingem pessoas "acima dos 50 anos" de idade, fundamentalmente quem tem patologias associadas.

Segundo Francisco Ramos, se tudo correr como planeado, 950 mil pessoas serão vacinadas nesta primeira prioridade até fevereiro e indicou que os idosos dos lares "não serão vacinados no mesmo dia", ou seja em simultâneo, mas à medida que as vacinas sejam distribuídas aos lares e aos hospitais, onde haverá marcação para as pessoas em risco "com local, data e hora".

Serão também os Centros de Saúde a convocar a vacinação das pessoas com declaração médica a atestar condição clínica que permita a vacinação na primeira fase do plano.

"O que é a capacidade de rotina são 50 mil inoculações por dia sem pôr em causa as outras atividades normais dos Centros de Saúde", garantiu Francisco Ramos, admitindo que nas cidades mais populosas poderão ser definidos outros espaços mais amplos par vacinar as pessoas com direito à inoculação contra o coronavírus.

"Nas grandes cidades será possível encontrar outros espaços onde as equipas dos Centros de saúde operem" a vacinação, precisou.

Quanto à vacina da Pfizer disse que haverá apenas um ponto de entrega no continente, com distribuição a todo o restante território nacional, com exceção dos Açores e Madeira onde a logística de entrega será específica por serem ilhas.

Francisco Ramos mostrou-se confiante no plano traçado e apontou que "no melhor cenário" os peritos admitem que 50 a 70% da população possa estar vacinada até final da primavera, observando porém que a vacinação não é obrigatória.

Alertou porém que há que "esperar mais alguns meses par ver se as vacinas fazem aquilo que prometem", numa alusão à eficácia.

O antigo secretário de Estado da Saúde congratulou-se com o apoio e articulação da Direção-Geral de Saúde (DGS), INFARMED, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e das Forças Armadas (FA), dizendo que o suporte desta última lhe dá "uma enorme tranquilidade" tendo em conta o trabalho conjunto que já teve no passado com as FA quando esteve no Instituto Português de Oncologia (IPO).

Fonte: 24.sapo.pt  Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-vacinacao-comeca-em-janeiro-um-ou-dois-dias-apos-chegada-a-portugal-diz-francisco-ramos
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 27/12/2020, 16:32


https://covid19estamoson.gov.pt/simualacao-fase-vacinacao/#resposta_f
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 27/12/2020, 16:37
Plano de Vacinação    https://covid19estamoson.gov.pt/wp-content/uploads/2020/12/20201217_Plano-Vacinac%CC%A7ao.pdf
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 27/12/2020, 16:39
Vacinação COVID19  https://covid19estamoson.gov.pt/vacinacao-covid19/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: Claram em 04/01/2021, 15:58
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/03/ana-mendes-godinho.jpg)

Vacinação nos lares já começou. «O objetivo é ter cerca de 200 mil vacinas» até fevereiro, diz Ana Mendes Godinho

Por Simone Silva 15:11, 4 Jan 2021

A vacinação contra a Covid-19 nos lares de idosos já arrancou, há instantes. A primeira pessoa a ser vacinada esta tarde foi Celeste, uma idosa com cerca de 100 anos, residente num lar de Mação, que deu assim início ao processo.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse esta segunda-feira que se espera que existam 200 mil vacinas nos lares entre janeiro e fevereiro. Numa breve declaração aos jornalistas antes do arranque da vacinação, a responsável mostrou-se bastante otimista.

«É um dia de esperança para todos aqui com este início da vacinação nos lares a acontecer quer para estes utentes, quer para os funcionários», começa por referir dizendo que o objetivo «com um grande trabalho e dedicação de todos, é que nos meses de janeiro e fevereiro tenhamos a vacinação nos lares seja na primeira toma, seja na segunda».

A responsável ressalva que «naturalmente não poderá ser nos lares onde existam surtos, é preciso garantir que não há situações de infeção», contudo  «o objetivo é exatamente ter cerca de 200 mil vacinas a acontecer nos lares nos próximos dois meses, de Janeiro e Fevereiro».

«Estamos aqui numa grande missão de proteção coletiva», acrescentou. Espera-se agora que a responsável volte a falar aos jornalistas, dando já mais detalhes sobre esta e outras matérias.


Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/vacinacao-nos-lares-ja-comecou-o-objetivo-e-ter-cerca-de-200-mil-vacinas-ate-fevereiro-diz-ana-mendes-godinho/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 16/02/2021, 20:26
VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS

(https://scontent.fopo3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p526x296/151177968_4024614697584000_7311495087815878086_o.png?_nc_cat=108&ccb=3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=uZ_bPOu_nK8AX9a9eRW&_nc_ht=scontent.fopo3-1.fna&_nc_tp=30&oh=41fc0f927eb0d38c18368073672a4115&oe=60509BBC)


Interpretando a preocupação demonstrada por inúmeras pessoas com deficiência, das suas famílias e das suas organizações representativas face ao faseamento previsto no Plano de Vacinação Covid-19, a Associação Centro de Vida Independente promoveu a subscrição de uma tomada de posição conjunta das organizações de e para pessoas com deficiência sobre a priorização das pessoas com deficiência no acesso à vacinação..
O facto de, em poucos dias, 67 organizações terem subscrito o referido documento é demonstrativo da preocupação da comunidade das pessoas com deficiência.
Esta tomada de posição foi remetida para o Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro, Ministra da Saúde, Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Diretora geral da Saude e Coordenador da Task Force para o Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal
Consulte o texto anexo :



Fonte: Facebook vida independente
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: pantanal em 17/02/2021, 12:57
Novo plano de vacinação inclui todas as pessoas com deficiência
Da Redação

(https://fw.atarde.uol.com.br/2021/02/750_plano-vacina-coronavirus-deficientes-prioridade-saude_2021216225329953.jpg)


A quarta edição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi publicada nesta segunda-feira, 15, pelo Ministério da Saúde. A partir desta fase, as pessoas com deficiência permanente também passam a ser incluídas como prioridade, além dos demais grupos prioritários nas primeiras fases de vacinação contra a Covid-19.

Serão considerados ‘indivíduos com deficiência permanente’ aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos e indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais.

Com a adição deste grupo, cerca de 45,6 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todo o país serão contempladas com as doses dos imunizantes. A retificação é fruto de uma intensa mobilização da sociedade civil, associações e entidades de promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

O vereador de Camaçari Gilvan Souza (PSDB) comemorou a decisão e destacou a importância da inclusão do grupo prioritário à imunização. “Existem estudos e inúmeros relatos sobre a vulnerabilidade de pessoas com deficiência diante da ação do novo coronavírus, mesmo as pessoas que não apresentam comorbidades, têm um índice de complicações superior à população em geral”.

Antes dessa atualização, apenas as pessoas com deficiências graves haviam sido incluídas. Pessoas com síndrome de Down já tinham sido priorizadas no grupo das comorbidades, após os maiores de 60 anos.



Fonte: https://atarde.uol.com.br/saude/noticias/2158175-novo-plano-de-vacinacao-inclui-todas-as-pessoas-com-deficiencia?fbclid=IwAR3IbyrLR2gJ1NLpJlYkWF1hvNigkY4C2ughiTcrmCu9mObdxiFypcJLgV4
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 24/02/2021, 17:57
As pessoas com deficiência enfrentam maior risco e não podem ficar esquecidas no plano de vacinação
NOTÍCIA • 24/02/2021

(https://www.associacaosalvador.com/xms/img/1200x1200/30b21/Zmx0cltdPXVzbSZxPTkw/L08zbS8tME0zWnJTbS9tTTdTc2cuZi4veXFzZ2o3TUtNWm0vNHk0eXN5NnRaMG5NRi9tWkZEWi1qbnN6dHp0ZGty.jpg)
As pessoas com deficiência não podem ficar esquecidas no plano de vacinação contra a COVID-19.

A Associação Salvador juntou-se ao Centro de Vida Independente e a mais de 70 organizações, para criar uma Tomada de Posição que reflete a sua visão quanto à necessidade urgente de se considerarem as pessoas com deficiência como prioritárias no plano de vacinação.

Este documento foi remetido para o Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro, Ministra da Saúde, Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Diretora geral da Saúde e Coordenador da Task Force para o Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal.
Consulte o texto completo (Aqui).

Elaborámos uma PETIÇÃO neste sentido, que pedimos que assine e partilhe, clicando AQUI.

Durante esta pandemia temos assistido a um agravar de muitas situações de exclusão, discriminação e negligência das pessoas com deficiência. Não queremos que seja esse o caso também na administração das vacinas COVID-19. Relembramos que esta população apresenta na sua generalidade maior risco de contrair o vírus (saúde mais débil, mais problemas respiratórios, mais dificuldade na higiene das mãos/ próteses/ cadeiras/ superfícies de contacto, mais exposição/ contacto físico com cuidadores) e maior vulnerabilidade em caso de infeção.


Fonte: Ass. Salvador
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 25/02/2021, 10:21
(https://scontent.flis10-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p526x296/153181713_3843901732299086_2309202808318790001_o.jpg?_nc_cat=1&ccb=3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=kVjUfYAy6HAAX_ajpIm&_nc_ht=scontent.flis10-1.fna&tp=6&oh=1e8fb5489f43022383c94c5bab311806&oe=605C8AA7)
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 27/02/2021, 20:27
Mais de 70 associações de pessoas com deficiência pedem prioridade na vacinação

A carta foi enviada para vários responsáveis, mas as associações só tiveram resposta do gabinete do primeiro-ministro e do presidente da Assembleia da República.

DN / Lusa
26 de fevereiro de 2021 - 19:18

(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.jpg?brand=DN&type=generate&guid=7d96982d-7f29-4f10-8fef-b74b984c6130&t=20210226191800)
© Artur Machado / Global Imagens
Mais de 70 associações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência apelaram ao presidente da República e ao primeiro-ministro para que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam considerados prioritários na vacinação contra a covid-19.

O apelo foi feito há dez dias, numa carta que seguiu não só para Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, mas também para o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, para a ministra da Saúde, Marta Temido, para a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, para a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas e para o coordenador da força-tarefa para o plano de vacinação em Portugal, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.


"Tivemos só resposta do gabinete do primeiro-ministro, que disse que encaminhou a carta para o Ministério do Trabalho e da Segurança Social, e do presidente da Assembleia da República, que comunicou que tinha distribuído aos deputados que fazem parte da comissão de Saúde e de Trabalho e Segurança Social ", adiantou Jorge Falcato, em representação da associação Centro de Vida Independente.

Na carta, as mais de 70 associações alertam que as pessoas com deficiência correm maior risco de contrair covid-19, tendo em conta as condições de saúde e o contato próximo com os seus cuidadores, e de desenvolver sintomas mais graves da doença, defendendo que estas as pessoas "não podem ficar esquecidas". Defendem também que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores têm acesso prioritário à vacinação, incluindo assistentes pessoais, cuidadores familiares e pessoas que trabalhem em serviços relacionados com deficiência.

Nesta primeira fase do plano de vacinação, querem que sejam incluídas todas como pessoas com deficiência, independentemente da idade, que tenham uma das patologias já definidas, pessoas com deficiência intelectual ou psicossocial, pessoas autistas (que estão dispensadas do uso de máscara), bem como os cuidadores estas pessoas. "Não há razão nenhuma para que na primeira fase exista um limite de idade quando sabemos que há muitas pessoas com deficiência que forneceu das comorbilidades necessárias para quem tenha mais de 50 anos" , apontou Jorge Falcato, indicando que estas pessoas correm "um risco muito maior ". Sublinhou, por outro lado, que quando as pessoas com deficiência estão dependentes de outras não podem respeitar o necessário distanciamento físico e que isso aumenta o risco de contágio.

À Lusa, o presidente e fundador da Associação Salvador contou que é disso exemplo, já que duas das pessoas que tinham como assistentes pessoais conhecidas infetadas com covid-19, o que teve um forte impacto na sua vida. "Eu deixei de ter uma assistência deles e isso causou um enorme desequilíbrio na minha vida, no meu sistema de apoios" , adiantou, causando que teve de recorrer a outras pessoas que não têm o mesmo nível de conhecimento e preparação para lidar com uma pessoa tetraplégica como é o seu caso.

De acordo com Salvador Mendes de Almeida, estima-se que haja em Portugal cerca de um milhão de pessoas com deficiência, com diferentes graus, destacando que nos casos das pessoas mais dependentes, que se desloquem em cadeiras de rodas ou tenham problemas respiratórios "há um grande nível de risco " . "Como a grande maioria das pessoas já vive com elevado grau de exclusão social, torna-se fundamental que estas pessoas, que têm grau de incapacidade mais elevado, sejam também considera no plano de vacinação como prioritárias", defendeu.

Na carta enviada, é também defendido que uma segunda fase de vacinação seja alargada às outras pessoas com deficiência e que os locais de vacinação sejam obtidos facilmente , além de pedirem programas específicos de transporte quando necessário ou orientações e assistência personalizada para quem preciso. Pedem também que a divulgação da vacinação seja acessível a todas as pessoas com deficiência, com recurso a língua gestual, legendagem, braille ou leitura fácil, bem como serviços online aproveitamento.

Além das cartas, as associações têm uma petição a decorrer desde há dois dias, que conta com mais de 2200 assinaturas.
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 01/03/2021, 17:10
Pessoas com trissomia 21 entram para os grupos prioritários de vacinação

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.jpg?brand=JN&type=generate&guid=82d79522-5cec-4c86-ad3e-77613b8897e4&w=744&h=495&t=20210301142404)
Graça Freitas
Foto: ANDRÉ KOSTERS/POOL/LUSA


Graça Freitas
DGS
Pessoas com trissomia 21 entram para os grupos prioritários de vacinação

As pessoas com trissomia 21 e que tenham mais de 16 anos vão ser inseridas no lote de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19, confirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Em declarações prestadas numa conferência de imprensa realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa, a responsável pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sublinhou que há um impacto real da doença provocada pelo novo coronavírus nesta população e que a proposta para a sua inclusão mereceu o aval da "task force" coordenadora do plano de vacinação e do gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

"Questionados sobre se a Trissomia 21 devia ou não ser incluída nos grupos prioritários, fomos fazer uma análise ao impacto desta doença no internamento e na mortalidade e tendo concluído que sim, que impacta, pelo menos em Portugal e noutros países, obviamente fizemos essa proposta à 'task force' e ao gabinete do secretário de Estado e a proposta foi bem acolhida", frisou a diretora-geral da Saúde.

Segundo Graça Freitas, em causa estarão cerca de 3.500 pessoas com esta condição e uma idade acima dos 16 anos, embora a população total com Trissomia 21 corresponda a "cerca de 6.000 pessoas", mas que não podem ser neste momento vacinadas face ao licenciamento das atuais vacinas apenas a partir de determinada idade: 16 anos para a vacina da Moderna e 18 anos para as vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca.

"Estamos abertos a poder analisar outros grupos que vão sendo propostos, quer no âmbito de reduzir morbilidade e mortalidade, quer noutros âmbitos, nomeadamente, acrescentar resiliência à sociedade. Sendo um plano estabilizado nas suas linhas mestras, pode e deve sofrer ajustes em função das necessidades do país", acrescentou Graça Freitas, abrindo a porta à inclusão de outras condições clínicas entre os grupos prioritários para a vacinação.



Fonte: JN
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: Raposa em 03/03/2021, 21:49
(https://cdn1.newsplex.pt/media/2021/3/3/770095.png?type=artigo)
"As pessoas com deficiência internadas foram vacinadas, as outras não"


MARTA F. REIS
03/03/2021 09:34

Associações defendem inclusão de pessoas com deficiência nas prioridades de vacinação da covid-19, mas também assistentes pessoais, “essenciais” para quem vive com incapacidade severa, como quem trabalha nos lares.

Um mês depois do início da vacinação da covid-19 a doentes prioritários com mais de 50 anos e idosos com mais de 80 anos, as associações que representam pessoas com deficiência continuam a defender a inclusão destas nos grupos prioritários e lamentam não ter havido resposta aos apelos.

Foi o caso de uma carta subscrita por 80 organizações e que se tornou uma petição, online, agora já com mais de 3 mil assinaturas, mas também de cartas enviadas às diferentes entidades por associações que pedem que não só pessoas com deficiência, desde logo pessoas com problemas respiratórios e cardíacos graves que não estão a ser chamados para vacinação por não terem mais de 50 anos, sejam incluídas nesta primeira fase de vacinação, mas também assistentes pessoais e cuidadores, que no dia a dia prestam cuidados essenciais a pessoas com deficiência motora ou intelectual em que é impossível manter a distância.

Jorge Falcato, presidente da Associação Vida Independente, uma das organizações que subscreveram a carta dirigida ao Governo, Assembleia da República e ministérios da Saúde, Segurança Social, Direção Geral da Saúde e task-force de vacinação, diz ao i que as únicas respostas até ao momento foram do gabinete do primeiro-ministro e do presidente da AR, a dizer que tinha sido encaminhada. Respostas concretas não houve. “Pelo menos devia haver uma resposta quando existem 80 organizações preocupadas com a forma como foram estabelecidas as prioridades. Vimos ontem que a DGS finalmente considerou as pessoas com trissomia 21 como prioritárias e esperamos que haja alguma consideração pela proposta que fizemos mas até ao momento não houve resposta”, continua o ex-deputado.

Jorge Falcato sublinha em primeiro lugar que nesta primeira fase de vacinação “não há razão nenhuma” para que pessoas com deficiência que têm as mesmas comorbilidades previstas nos grupos prioritários de vacinação – insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal (taxa de Filtração Glomerular < 60ml/min) e DPOC ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração – não sejam vacinadas só porque não têm mais de 50 anos. Neste ponto, o pedido das associações de pessoas com deficiência é idêntico ao que tem sido feito pelas associações que representam doentes raros, como disse ao i na semana passada Joaquim Brites, presidente da Associação de Doenças Neuromusculares, lamentando também a ausência de respostas por parte das entidades competentes e da task-force de vacinação. A inclusão de doentes com menos de 50 anos e com critérios clínicos iguais aos definidos para doentes prioritários foi igualmente defendida por Luís Brito Avô, coordenador do núcleo de estudos de doenças raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, admitindo que haverá centenas de doentes raros que seriam elegíveis para vacinação.

“Não se pode dar um banho a dois metros de distância” As preocupações das associações que defendem a inclusão das pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação não se prende apenas com os critérios clínicos, mas também com o risco acrescido associado à própria condição, defendendo que na segunda fase de vacinação, que se iniciará abril, todos as pessoas com deficiência deveriam ser chamadas para fazer a vacina. Abílio Cunha, presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, diz mesmo não entender a razão para terem sido incluídos esta semana nos grupos prioritários pessoas com trissomia 21 sem haver resposta para um conjunto de pessoas que pode ter “problemas iguais ou maiores”. E exemplifica: “Muitas pessoas com deficiência, e não falo só da paralisia cerebral, dependem do cuidado de outras: não se dá um banho a dois metros distância. Uma pessoa de cadeira de rodas, que tem de andar a mexer nas rodas e nos comandos, pode ter mais dificuldade em fazer a higienização das mãos”.

Jorge Falcato acrescenta que, além da parte física, pessoas com deficiência intelectual, “aliás dispensadas, e bem, do uso de máscara, têm mais dificuldade em manter comportamentos de higiene sanitária e distância por não terem muitas vezes consciência do perigo”. E se esse cuidado foi tido com quem está institucionalizado e fez a vacina, os restantes ficaram de fora, resume. “As pessoas com deficiência que estão internadas foram consideradas prioritárias e as outras não foram”, diz. Isto porque nesta fase de vacinação foram incluídos residentes de lares idosos e cuidados continuados mas também de outras instituições e residências. Para o dirigente associativo, tão importante como a inclusão das pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação seria equiparar, e já nesta fase de vacinação, os assistentes pessoais aos restantes trabalhadores essenciais que têm sido vacinados. “Não há diferença nenhuma entre uma pessoa que trabalha num lar e um assistente pessoal que vai a casa de um tetraplégico para lhe fazer higiene, levantar da cama. São cuidados essenciais para estas pessoas viverem. Há centros de apoio a vida independente onde estes assistentes pessoais prestam apoio a várias pessoas, andam de transportes”, alerta. Segundo Falcato, atualmente no âmbito de projetos de vida independente há cerca de 800 pessoas que vivem com apoio de assistente pessoal.

Inglaterra avança A inclusão de pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação da covid-19 tem motivado apelos em vários países, dos EUA à Alemanha. No Reino Unido, a comissão técnica responsável por aconselhar o Governo em matéria de vacinação recomendou na semana passada a inclusão de todas as pessoas com deficiência intelectual nos grupos prioritários, isto já depois de o gabinete nacional de estatísticas britânico ter revelado que seis em cada dez pessoas que morreram com covid-19 em 2020 em Inglaterra tinham algum tipo de incapacidade. Mulheres com fortes limitações na realização de atividades no quotidiano tiveram um risco 3,5 vezes superior de morrer do que mulheres sem incapacidade. No caso dos homens, o risco foi 3,1 vezes superior. Em pessoas com deficiência intelectual, o risco de morte foi 3,7 vezes superior. “Em Portugal não há dados, nem sabemos quantos casos e quantas mortes houve em estruturas residenciais para pessoas com deficiência. Houve notícia de alguns casos, mas não um acompanhamento da incidência como aconteceu nos lares para idosos (ERPIS)”, diz Jorge Falcato.

DGS admite ajustes de idades Cá como noutros países, as associações tentam ter respostas. Questionada sobre as propostas das associações que representam doentes raros e pessoas com deficiência, a Direção Geral da Saúde, responsável pela comissão técnica de vacinação, respondeu ao i que “desde a definição do Plano de Vacinação Contra a COVID-19 que foi comunicado que o mesmo é dinâmico e adaptável à evolução do conhecimento científico, à disponibilidade e aprovação de vacinas contra a COVID-19 na União Europeia e à evolução epidemiológica”. A autoridade de saúde indica que a inclusão de outras doenças de menor prevalência, a definir, já estava prevista para a segunda fase de vacinação, que deverá arrancar em abril. E garante que esse trabalho está a ser feito e poderá levar também a ajustes etários.

“É exatamente esse trabalho que está a ser feito pela Direção-Geral da Saúde, em articulação com a Comissão Técnica de Vacinação COVID-19 e vários peritos e parceiros. Naturalmente que poderão ocorrer ajustes às faixas etárias, de acordo com a história natural das doenças”, esclareceu ao i a DGS. Recorde-se que na segunda fase de vacinação está previsto que sejam vacinados idosos com mais de 65 anos e é alargado o conjunto de doenças de vacinação prioritária a partir dos 50, como cancro, diabetes ou hipertensão. Sem futuras alterações, doentes mais novos com estas mesmas doenças e pessoas com incapacidade graves continuarão a ter de esperar pela vacina, que só deverá chegar ao resto da população no verão. Entretanto esta terça-feira, em entrevista à SIC, a ministra da Saúde adiantou que está a ser analisada a inclusão dos professores nos grupos prioritários, enquanto trabalhadores essenciais.



Fonte: Publico
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: AREZ II (IRMÃO) em 03/03/2021, 22:48

A partir do momento que os velhos com 80 anos são mais prioritários que as forças de segurança.

Por momentos faz-me lembrar à 20 anos o sns andava a colocar próteses do fêmur a idosos que nunca iriam recuperar a mobilidade , nem aqui nem no japão.

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: migel em 08/03/2021, 20:53
Câmara do Porto quer cuidadores e pessoas com deficiência como prioritários no plano de vacinação


Autarquia liderada por Rui Moreira decidiu recomendar ao Governo e à task force do Plano de Vacinação que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam prioritários e incluídos na 1.ª fase.


Maria Martinho
Texto
08 mar 2021, 13:03 
   

▲Rui Moreira sublinha que a vacinação "é uma matéria que tem preocupado muito" o município e que este tem trabalhado junto da ARS do Norte do ministério da Saúde

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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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A Câmara Municipal do Porto aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta que recomenda ao Governo e à task-force do Plano de Vacinação que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores sejam consideradas como prioritários e incluídas na 1.ª fase do plano, à semelhança do que está a acontecer com os profissionais das estruturas residenciais para idosos.


Segundo o documento proposto pelo movimento “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido”, devem ser consideradas como prioritárias pessoas com autismo, deficiência mental, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes, com, pelo menos, mais de 16 anos, desde que tenham associadas qualquer das patologias enunciadas para a 1.ª fase ou 2.ª fase da vacinação e pessoas com autismo, deficiência mental, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes, com, pelo menos, mais de 16 anos, desde que tenham associados graves problemas de comunicação e graves problemas ao nível da autonomia pessoal.

O Plano de Vacinação Covid-19, apresentado a 3 de dezembro, define que na 1.ª fase seja vacinadas pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas; residentes e profissionais em lares e unidades de cuidados continuados; profissionais de saúde; profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. O movimento liderado por Rui Moreira defende que as pessoas com deficiência, “nomeadamente deficiência intelectual, transtornos do desenvolvimento, paralisia cerebral, e outras deficiências graves, que apresentam défices graves ao nível da comunicação” não podem estar ausentes deste grupo, acrescentando que esta é uma decisão “é justificada não só por critérios científicos, mas também por critérios éticos de equidade e respeito pelos mais vulneráveis”.

A proposta foi aprovada por unanimidade, mas Álvaro Almeida, vereador do PSD, absteve-se da votação e saiu mesmo da sala durante o momento do voto. O social democrata considera que este tipo de medidas e ações políticas não têm nada de territoriais, regionais ou municipais, logo “não é da competência da câmara” tomá-las. Além disso, Álvaro Almeida sublinhou que a proposta sugerida “tem alguns erros” e recorda que o número de vacinas é limitado e que o Governo não tem funções na definição das prioridades, já que esta “é uma questão técnica”.

Por outro lado, o autarca Rui Moreira afirma que a vacinação é uma matéria que tem preocupado “muito” o município e que não está a “infringir” nada, apenas a acrescentar um grupo na estratégia dos prioritários. “À técnica e à ciência o que é da técnica e da ciência, e à política o que é da política”, rematou.



FRonte: Observador
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS
Enviado por: Oribii em 09/03/2021, 21:05
Doentes cardiovasculares com novos critérios para vacinação anti-Covid

Cardiologista e autoridades de saúde mudaram estratégia para garantir que os doentes de maior risco são vacinados mais depressa

(https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2021/03/GettyImages-1007294874-1600x1078.jpg)
ASociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) e a Task force para vacinação anti-Covid-19 chegaram a um acordo para definir regras mais específicas para os doentes con problemas cardiovasculares que têm de ser vacinados em primeiro lugar. À VISÃO, o presidente da SPC, Vitor Gil, explica a decisão tomada, de que forma muda a prioridades e quais os doentes que têm de ser mais rapidamente imunizados.

O que mudou?

Esta mudança nos critérios serviu para delimitar que pessoas eram verdadeiramente prioritárias. Uma vez que segundo a SPC, a avaliação das prioridades estava a ser feita com base em critérios muito gerais, que, tendo em conta a escassez de vacinas, podiam prejudicar quem corre mais risco. “A designação prévia “doença coronária e insuficiência cardíaca” era demasiado genérica e abria a porta a uma imensidade de situações que não mereciam prioridade na vacinação”, começa por explicar o cardiologista Vitor Gil. Isto porque, esclarece “não estavam associadas a um risco acrescido em caso de infeção Covid”. E dá um exemplo: “É diferente uma pessoa com placas coronárias estáveis identificadas há anos (baixo risco) e uma pessoa com enfarte recente (alto risco)”

Número de doentes

Segundo as contas da SPC, estima-se que existam em Portugal 700.000 pessoas com doença aterosclerótica (incluindo doença coronária, cérebro-vascular e arterial periférica) e 400.000 com insuficiência cardíaca. “É portanto indispensável, dentro destes subestratificar e definir os que verdadeiramente estão em risco e devem merecer prioridade na vacinação”, avisa o cardiologista.

Os prioritários

Quem tem de estar no início da lista são, enumera Vitor Gil, os que sofrem dos seguintes problemas: insufuciência cardíaca sintomática, doença coronária sintomática, enfarte do miocárdio, miocardiopatias (doenças do músculo cardíaco) e hipertensão pulmonar . “Estas são situações que, por consenso entre especialistas, se associam a maior risco.  Estas situações são também adoptadas por entidades estrangeiras como o CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças) dos EUA”.

Vacina

Apesar de existiram vacinas diferentes, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia garante que “não há nehuma recomendação especial para preferência de um determinado tipo de vacina para os doentes cardiovasculares”

AVC

“As pessoas com antecdentes de AVC não estão contempladas para a fase 1”, esclarece o especialista, notando que algumas “situações associadas a algum risco como hipertensão e diabetes são para a fase 2”



Visão saude
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 10/03/2021, 11:40
Grupos prioritários para vacinação atualizados: Professores, pessoal não docente e pessoas com trissomia 21 passam para a 1ª fase

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Por Simone Silva 10:13, 10 Mar 2021

Os professores, pessoal não docente e pessoas com trissomia 21 passam a fazer parte dos grupos prioritários da primeira fase de vacinação contra a Covid-19. A informação foi avançada há instantes pela Direção Geral da Saúde (DGS), numa nota enviada às redações.

A comunicação serviu em primeiro lugar para reverter a norma que limitava a toma da vacina da AstraZeneca (AZ) a menores de 65 anos, alargando-a agora para cima dessa faixa etária. Contudo, na mesma nota a DGS dá conta de uma atualização nos grupos prioritários da vacinação.

«Para além da atualização das recomendações relativas à vacina da AZ vai ser também atualizada a norma 2/2021, com a atualização dos grupos prioritários. São incluídas na fase 1 as pessoas com trissomia 21, pelo risco acrescido de evolução para COVID-19 grave», começa por referir o organismo. Uma informação que já tinha sido avançada pela diretora geral da saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa na semana passada.


Adicionalmente, a DGS informa que «no âmbito da resiliência do Estado, serão também vacinados os docentes e não-docentes dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância, de acordo com o plano logístico que será implementado».

«Estão já em curso os trabalhos para melhor definição das doenças a incluir na fase 2, cujo início da vacinação se prevê no segundo trimestre», adianta ainda o organismo sanitário no mesmo comunicado.



Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/grupos-prioritarios-para-vacinacao-atualizados-professores-pessoal-nao-docente-e-pessoas-com-trissomia-21-passam-para-a-1a-fase/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 10/03/2021, 11:47
DGS afinal recomenda vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

Por Mara Tribuna 09:55, 10 Mar 2021

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou esta quarta-feira as recomendações de utilização da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca perante os novos dados e vai, afinal, recomendar a sua administração aos maiores de 65 anos.

Assim, a vacina vai passar a ser aplicada “sem reservas a partir dos 18 anos, dada a sua segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos”.

Trata-se de uma atualização que está em linha com o que foi decidido em vários países da União Europeia, que, tal como Portugal, inicialmente desaconselharam a administração desta vacina às pessoas com mais de 65 anos, no entanto, voltaram atrás nessa decisão.

França, Alemanha, Bélgica, Suécia e Itália foram os países da Europa que, até agora, deram ‘luz verde’ à utilização da vacina também nos maiores de 65.

“Esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos”, indica a DGS em comunicado enviado hoje às redações.

Na informação divulgada, a DGS diz que os novos estudos conhecidos mostraram, “com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da covid-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas”.

Esta decisão foi tomada após análise destes novos dados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 da DGS e do parecer do Infarmed.

A Ordem dos Médicos já tinha defendido, há exatamente uma semana, no dia 3 de março, a administração da vacina da AstraZeneca acima dos 65 anos porque entende que “existem dados suficientemente robustos” para tal.

Na mesma norma divulgada hoje, a DGS adianta também que os professores, o pessoal não docente e as pessoas com trissomia 21 passam a fazer parte dos grupos prioritários da primeira fase de vacinação contra a covid-19.

No total, Portugal já administrou 1,04 milhões de vacinas contra a covid-19, segundo os dados mais recentes da DGS. Pelo menos 748.575 pessoas receberam a primeira dose e 295.516 receberam as duas, estando, por isso, imunizados contra o novo coronavírus.

A maioria das vacinas recebidas (80%) até à data são da Pfizer/ BioNTech. Além dessas, Portugal recebeu cerca de 260 mil doses da vacina da AstraZeneca e 84 mil da Moderna, segundo os dados mais recentes do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.



Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/dgs-afinal-recomenda-vacina-da-astrazeneca-para-maiores-de-65-anos/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: hugo rocha em 10/03/2021, 14:56
Processo de vacinação vai acelerar em abril
MadreMedia
10 mar 2021 13:50

Covid-19: Ordem dos Médicos quer vacina da AstraZeneca alargada a maiores de 65 anos
O coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19 anunciou hoje que o ritmo de vacinação será mais rápido já no final de março. Isto é, deverá passar das atuais 22 mil inoculações diárias para as 100 mil.
Processo de vacinação vai acelerar em abril
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O coordenador do Plano de Vacinação afirmou esta quarta-feira que a administração de vacinas será mais rápida quando chegarem mais doses já no final de março.

"A velocidade a que se deram as vacinas no primeiro trimestre tem a ver com o número de vacinas disponíveis. Vamos ter 2,3 ou 2,4 milhões de vacinas até fim de março e só no segundo trimestre vamos ter 9 milhões vacinas disponíveis", salientou Henrique Gouveia e Melo, lembrando que o processo depende do número de doses disponíveis.

"Nós não podemos calcular o futuro ao ritmo do que fizemos no primeiro trimestre porque o ritmo do segundo trimestre vão ser 100 mil vacinas por dia", frisou.

Depois, explicou como estão a ser definidas as prioridades.


"Estamos a dedicar 90% das vacinas aos grupos que têm a ver com o salvar vidas e 10% a ganhar resiliência no Estado. Esse problema é muito importante porque há uma escassez de vacinas, mas conforme vamos avançando para o fim de março e início de abril vamos passar de um período de escassez de vacinas para um período em que há vacinas suficientes para fazer, se me permitem a linguagem militar, um ataque em paralelo a todas as necessidades e não um ataque alternado a um ou a outro", concluiu o coordenador do Plano de Vacinação.


Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/processo-de-vacinacao-vai-acelerar-em-abril
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: hugo rocha em 10/03/2021, 15:02
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Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 12/03/2021, 17:00
Santana Lopes, Rui Moreira e Bernardino Soares assinam carta aberta pela priorização de pessoas com deficiência na vacinação

Os mais de cem signatários consideram que a priorização das pessoas com deficiência na vacinação é, “mais do que uma obrigação do Estado, um sinal de humanidade e civilização”. A carta aberta já foi enviada ao Governo, ao Presidente da República e às autoridades de saúde.

(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/11/Vacina-coronav%C3%ADrus-2.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto,format&fit=crop)

Mais de cem personalidades, de diferentes quadrantes da sociedade, assinam uma carta aberta ao Governo e às autoridades de saúde para que as pessoas com deficiência sejam incluídas nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. Os signatários consideram que a priorização das pessoas com deficiência na vacinação é “um sinal de humanidade e civilização”, tendo em conta que estão mais vulneráveis a riscos.

“A priorização das pessoas com deficiência na vacinação contra a Covid-19, mais do que uma obrigação do Estado, é um sinal de humanidade e civilização. A violação do princípio de proteção dos mais vulneráveis é um sinal flagrante da falência do Estado de Direito e uma negação dos valores que estiveram na fundação do Portugal democrático”, lê-se na missiva, a que o Jornal Económico teve acesso.

Os signatários indicam que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “as pessoas com deficiência são categorizadas como populações vulneráveis em situações de emergência de saúde pública”, mas estão “incompreensivelmente ausentes das diretrizes da primeira e da segunda fase de vacinação em Portugal”, ainda que a Direção-Geral de Saúde (DGS) tenha anunciado que as pessoas com Trissomia 21 vão passar a ser consideradas prioritárias, “pelo risco acrescido de evolução para Covid-19 grave”.

Na carta aberta, os signatários defendem que a exclusão das pessoas com deficiência intelectual, transtorno do espectro do autismo, paralisia cerebral e outras deficiências incapacitantes nas listas prioritárias em termos de vacinação “representa mais uma barreira para a saúde e para o bem-estar desta população, com consequências graves ao nível da mortalidade”.

A carta enviada ao primeiro-ministro, ao Presidente da República e à DGS é promovida por três mães e cuidadoras de pessoas com deficiência (Ana Camilo Martins, Maria de Assis Andermatt Brás de Oliveira Swinnerton e Paula Camello de Almeida), e assinada por um leque alargado de personalidades, que vão desde a política e justiça à saúde.

Na política, destacam-se o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, os ex-ministros José Pedro Aguiar Branco e Luís Nobre Guedes, os deputados do PSD Duarte Marques e Mónica Quintela, o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, o democrata-cristão Filipe Lobo d’Ávila e o ex-candidato a eurodeputado pela Aliança, Paulo Sande.

A estes somam-se o embaixador António Martins da Cruz, a juíza Clara Sottomayor, o embaixador António Martins da Cruz, o chairman da NOS, Ângelo Paupério e os músicos Carolina Deslandes e Pedro Abrunhosa, além de diversos professores universitários, profissionais de saúde, advogados, jornalistas, escritores, artistas, empresários, desportistas e outros.

Fonte: jornaleconomico    Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/santana-lopes-rui-moreira-e-bernardino-soares-assinam-carta-aberta-pela-priorizacao-de-pessoas-com-deficiencia-na-vacinacao-712496
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 12/03/2021, 19:06
Alguns peritos já falam numa quarta vaga de Covid-19. Será que é inevitável?

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Getty Images

O mais recente aviso foi feito pelo responsável científico do Reino Unido, depois de, no final da semana passada, também a OMS ter alertado para uma nova subida de casos na Europa

“Depois de as medidas de confinamento chegarem ao fim, será inevitável”. Para Chris Whitty, o diretor geral da saúde inglês, a quarta vaga acabará por surgir, mal volte a ser permitido o ajuntamento de pessoas em espaços fechados – algo que, no Reino Unido, está previsto para meados de maio, segundo o plano de desconfinamento anunciado pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Segundo disse Whitty aos deputados britânicos esta semana, será mesmo muito “perigoso” acelerar o roteiro anunciado, arriscando novo pico nas hospitalizações e mortes, apesar de o plano de vacinação estar a ser considerado “um sucesso”. Ou seja, mesmo com quase todos os britânicos mais vulneráveis já vacinados, alguns continuarão a ser suscetíveis de desenvolver doença grave – já que, como se sabe, a vacina não é cem por cento eficaz.

Daí que, quando questionado se as medidas poderiam ser revogadas mais depressa, à luz da rápida queda do número de casos oficiais, Whitty tenha insistido nas cinco semanas entre cada fase, para garantir que “a flexibilização das regras não conduza a novo pico”. E lembrou que os países mais bem-sucedidos estão a apostar numa estratégia diferente – como é o caso de Hong-Kong e da Nova Zelândia, que têm conseguido manter os seus números muito próximos do zero porque “têm decretado bloqueios locais sempre que uma nova infeção é descoberta”.


São declarações que vão ao encontro dos receios revelados pela Organização Mundial da Saúde, no final da semana passada, ao alertar para uma subida de 9 por cento de novos casos na Europa, depois de várias semanas em queda. Segundo referiu Hans Kluge, diretor regional europeu da OMS, no Twitter, os dados decretam “o fim de um promissor declínio” que durava já há seis semanas. “Estamos a assistir a um ressurgimento de casos na Europa Central e Oriental – tal como em outros países na Europa Ocidental, onde as taxas já eram elevadas”, acrescentou. A razão? A variante detetada no Reino Unido, agora responsável por mais de metade das infeções locais.

Tendência generalizada…

Em causa estão os aumentos bastante acentuados em países como a República Checa (o pior país da União Europeia), tal como as Estónia ou a Hungria – além dos aumentos, embora mais ligeiros, também detetados na Alemanha, Bélgica ou França. Também no Luxemburgo, notou aquele responsável, havia um aumento de 5 por cento de casos, confirmando a tendência generalizada no continente.

Um cenário que também não está propriamente afastado em Portugal, depois da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, também ter reconhecido que “o País poderá enfrentar uma nova vaga nos próximos meses”, mesmo com a atual campanha de vacinação em curso.

“Depende muito, claro, de como decorrer o nosso desconfinamento”, comenta Henrique Lopes, especialista em saúde pública e membro da task-force para a Covid-19 da Associação de Escolas de Saúde Pública da Região Europeia (ASPHER), assumindo que é o caso já tanto do longínquo Irão como da bem mais próxima República Checa – e que os casos sobem igualmente de forma preocupante na Eslováquia, na Polónia e até em Israel, onde boa parte da população já está vacinada. É que, como explica, “as vacinas são fundamentais para travar a epidemia, mas não são um manto de proteção total. Mal as pessoas baixaram a guarda, o número de casos voltou a subir. E o número de casos graves também não desceu tanto como se desejaria…”.

…na Europa e na América?

Também nos Estados Unidos, voltaram a soar os alarmes. Depois de Estados como o Texas e o Mississipi terem anunciado o levantamento de restrições e a abertura a 100 por cento, não demorou a que Anthony Faucci, o epidemiologista chefe dos EUA, tenha considerado tais políticas de “uma enorme imprudência”, antecipando assim um maior risco de uma nova vaga.


Como disse Faucci em entrevista à CNN, isso já acontecera antes, “sempre que se tentou abrir o país”, com “ressaltos muito problemáticos”. Rochelle Walenski, uma das responsáveis do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), também reconheceu que, ao fim de um ano de restrições, havia uma “preocupante” mudança de comportamento. “A resistência esgotou-se”, disse, em conferência de imprensa, “a fadiga está a vencer e as medidas que tomámos para travar a pandemia estão agora a ser ignoradas com demasiada frequência e de forma flagrante”.


Fonte: Visão
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: hugo rocha em 13/03/2021, 21:00
Covid-19. Doenças neuromusculares devem ser prioritárias na vacinação, mesmo abaixo dos 50 anos

 12.03.2021 às 7h11   
Lusa

Defende Associação Portuguesa de Neuromusculares.

(https://images.impresa.pt/sicnot/2021-03-08-covid-vacina-geral.jpg/original/mw-860)
A Associação Portuguesa de Neuromusculares defende que estes doentes devem ser prioritários para a vacina contra a covid-19, mesmo abaixo dos 50 anos, e discorda da inclusão de pessoas saudáveis, como os militares, na primeira fase da vacinação.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da associação, Joaquim Brites, disse que estes doentes, mesmo com menos de 50 anos, têm graves problemas respiratórios, pulmonares e cardíacos e que não compreende a inclusão nos grupos prioritários de pessoas saudáveis como os militares e polícias.

Sublinhando que o que deve ser priorizado "é o fator saúde", o responsável considerou que "não faz qualquer sentido que sejam priorizadas pessoas saudáveis, como os militares ou os polícias".

"Eu fui militar porque era saudável. Hoje nós percebemos que todos os militares têm que ser saudáveis. Todos os policias têm que ser saudáveis", afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN).

Sobre a recente inclusão dos professores no grupo dos prioritários, o responsável disse discordar que tenham prioridade se não tiverem problemas de saúde que funcionem como fatores de risco para a covid-19.

"Na nossa perspetiva, aquilo que deve ser priorizado é a saúde a quem mais precisa dela e os doentes que estão nessas circunstâncias. Estão encerrados há um ano, uma grande maioria deles fechados em casa sem poderem sair porque não querem ser infetados, pessoas que têm doenças gravíssimas, que têm DPOC [Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica], que tem fibrose quística, que têm problemas graves respiratórios", afirmou.

Joaquim Brites disse falar não só pelas pessoas com doenças neuromusculares, mas em nome de todos os doentes com patologias igualmente graves do foro respiratório, "que são pessoas jovens e estão a trabalhar há um ano a partir de casa".

"Não veem os seus colegas, não veem os seus amigos, não veem ninguém e estão a entrar numa depressão terrível e ninguém ouve as vozes dessas pessoas", frisou.

O presidente da APN sublinha que "é sobejamente conhecido de todos os agentes ligados à saúde que estes doentes são altamente sensíveis à infeção, porque têm graves problemas respiratórios e graves problemas pulmonares e cardíacos.

"Mesmo aqueles que têm menos de 50 anos, que são uma grande maioria, porque muitos deles nem sequer têm uma esperança média de vida que chegue aos 50 anos, toda a gente sabe que eles são prioritários e a associação acha lamentável nunca ninguém nos ter ouvido" sobre a importância de dar prioridade máxima a estes doentes, acrescentou. "Queremos nós, a associação, ser a voz deles. As associações dos doentes são neste momento as vozes destas pessoas que são marginalizadas e que estão a ser completamente esquecidas pelos responsáveis da saúde em Portugal", concluiu.

Fonte: SICN
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Pantufas em 15/03/2021, 13:22
Professores e funcionários das escolas começam a ser vacinados no próximo fim de semana

MadreMedia / Lusa
15 mar 2021 09:11
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NDFkxTEG78w9OEz29PrXMlg4aPyjU3IKYWsWA/I6NkP9u+5zgGg6/7Q/YjuLOjvZh4zo9LsYUnQr2Rr7Obv0RhGnSS2fLf8OMfV44hIjNQFa5OA=)

Datas, testes e vacinação. 10 perguntas e respostas sobre o regresso à escola

Covid-19: Testes despistagem começam terça-feira nas escolas públicas e privadas
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, revelou hoje que a vacinação do pessoal docente e não docente começa no próximo fim de semana, continuando depois durante o mês de abril.
Covid-19: Professores e funcionários das escolas começam a ser vacinados no próximo fim de semana
Em declarações à Antena 1, Tiago Brandão Rodrigues disse ter sido informado pela ‘task force’ para o plano de vacinação de que o processo inicia-se no próximo fim de semana.

“Existe uma estrutura que coordena e que é responsável pelo processo de vacinação e que foi criada para gerir este processo e de acordo com aquilo que fomos informados por essa ‘task force’ já existe neste momento trabalho com as estruturas regionais e locais do Ministério da Saúde para que a vacinação seja iniciada no próximo fim de semana, nos dias 20 e 21 de março, continuando depois durante o mês de abril”, adiantou

Cerca de 50 dias depois da suspensão das atividades presenciais, os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo regressam hoje às escolas, no primeiro dia do plano de desconfinamento para controlar a covid-19.

Hoje também reabrem as creches e as atividades de tempos livres (ATL) destinadas às crianças até ao primeiro ciclo, enquanto as escolas do segundo e terceiro ciclos voltam a abrir as portas a 05 de abril, ficando para 19 de abril o regresso às aulas presenciais dos alunos do ensino secundário e das universidades.

No final de janeiro, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais no continente e os alunos tiveram, durante duas semanas, uma pausa letiva, regressando, a 08 de fevereiro, o ensino à distância.


Fonte: Sapo24
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Pantufas em 15/03/2021, 13:50
Oxford garante que vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 é segura
N.N./Lusa
15 mar 2021 11:39

Vacina Vacinação Pandemia Universidade de Oxford Coronavírus COVID-19 AstraZeneca/Oxford


A vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo grupo farmacêutico AstraZeneca com a Universidade de Oxford é segura, garantiu um responsável da universidade que participou na investigação, após preocupações que levaram à suspensão do uso em vários países.
Oxford garante que vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 é segura

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NmM0MPOQBU5lFxp5GOsqlH/K78hDSwFOYS245WJp84BjXNhjIwQFMqcRk5Wwot5tKH4Skk/Gj4zkCS8QcsoD/hHX310ghSrozRgOCXSaS9JgzsM=)
EPA/ROLEX DELA PENA
Há "evidências muito tranquilizadoras de que não há aumento no fenómeno do coágulo sanguíneo aqui no Reino Unido, onde a maioria das doses na Europa foram administradas até agora", disse hoje à BBC Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, que desenvolveu a vacina com a AstraZeneca.

O especialista frisou a importância de continuar a vacinação contra o novo coronavírus, que provoca uma doença que apresenta "enorme risco" para a saúde.

No domingo, em comunicado, a AstraZeneca disse que "uma revisão cuidadosa” dos dados de segurança disponíveis sobre mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e no Reino Unido "não produziu evidências de um risco aumentado de embolia pulmonar, trombose venosa (TVP) ou trombocitopenia em qualquer faixa etária, sexo, lote ou país específico”.

“Cerca de 17 milhões de pessoas na União Europeia e no Reino Unido já receberam a nossa vacina e o número de casos de coágulos sanguíneos relatados neste grupo é menor do que as centenas de casos que seriam esperados na população em geral”, comparou Ann Taylor, diretora médica, citada no comunicado.

O governo holandês decidiu no domingo suspender o uso desta vacina, por precaução, até 28 de março, depois de "possíveis efeitos colaterais" terem sido relatados na Dinamarca e na Noruega com a vacina AstraZeneca, ainda sem ligação comprovada, de acordo com Ministério da Saúde.

Hoje, a Irlanda tomou a mesma decisão, depois de relatos de quatro novos casos graves de coágulos sanguíneos em adultos vacinados na Noruega.


Por sua vez, a Noruega, que também relatou hemorragias cutâneas em jovens vacinados no sábado, suspendeu a vacina na semana passada, assim como a Dinamarca, Islândia e Bulgária.

Na semana passada, numa conferência de imprensa em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu que não havia qualquer razão para não usar a vacina da AstraZeneca.

A porta-voz da OMS sublinhou que os especialistas da organização estão ainda a analisar a informação sobre a formação de coágulos sanguíneos, mas referiu que, por enquanto, não foi estabelecida qualquer relação de causa-efeito.

“Qualquer alerta de segurança deve ser alvo de investigação. Temos que assegurar que estudamos todos os alertas de segurança quando distribuímos as vacinas e temos de passar por eles, mas não existe qualquer indicação para não utilizar [as vacinas]”, frisou Margaret Harris.

Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde (DGS) e o Infarmed afirmaram no domingo que a vacina da AstraZeneca pode continuar a ser administrada e frisaram que não há evidência de ligação com os casos tromboembólicos registados noutros países.

No comunicado conjunto, a DGS e o Infarmed recordam que os casos notificados na Noruega “estão a ser avaliados pelo Comité de Segurança, PRAC, da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos (EMA)", esperando-se uma conclusão durante esta semana.

“O número de eventos tromboembólicos comunicados na população vacinada na União Europeia (cerca de 5 milhões de doses) e no Reino Unido (cerca de 11 milhões de doses) continua a não ser superior ao verificado na população em geral”, sublinham.


Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-oxford-garante-que-vacina-da-astrazeneca-e-segura
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 15/03/2021, 20:23
Covid-19. Portugal suspende administração da vacina da AstraZeneca

Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) com a Agência Europeia do Medicamento (EMA) não recomendaram a suspensão do uso desta vacina.

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_602ed03236e84.jpg)
© Getty Imagens

Apar de vários países europeus, Portugal também suspendeu temporariamente, esta segunda-feira, a administração da vacina contra a Covid-19 da AstraZenaca por motivos de precaução.


A decisão foi anunciada ao final desta tarde, durante uma conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, do presidente do Infarmed, Rui Ivo, e do coordenador da task-force para a vacinação, Henrique Gouveia e Melo.

Rui Ivo começou por informar que o uso da vacina foi suspenso "tendo por base a aplicação do princípio da precaução e saúde pública", após terem sido divulgados relatos de casos graves de coágulos sanguíneos em pessoas que foram vacinadas com a AstraZeneca.

"Se foi vacinado, mantenha-se tranquilo"

De seguida, Graça Freitas tomou a palavra e sublinhou que "apesar das reações adversas serem extremamente graves, também são extremamente raras", lembrando ainda que não há dados científicos sobre se há uma correlação entre a vacina e as reações adversas.

Ainda assim, a diretora-geral da saúde quis deixar, em particular, uma palavra às pessoas que já tomaram a vacina da AstraZeneca no país: "Se foi vacinado, mantenha-se tranquilo. Como disse, estas reações são extremamente raras e no nosso país não foram encontrados casos semelhantes aos que foram noutros países. (...) Contudo gostava que se mantivesse também atento e se sentir mal estar persistente, durante vários dias, sobretudo, se for acompanhado de nódoas negras ou hemorragias cutâneas, não hesite, consulte um médico".

Noticias ao minuto
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Fisgas em 16/03/2021, 14:08
Pfizer vai entregar mais 10 milhões de doses da vacina à UE no 2.º trimestre
Paulo Moutinho

A Pfizer/BioNTech vai assegurar uma entrega adicional de 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo trimestre deste ano.


AComissão Europeia chegou a acordo com a Pfizer/BioNTech para garantir uma entrega adicional de 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo trimestre deste ano. No total, a fabricante vai fornecer 200 milhões de doses entre abril e junho.

Através de uma publicação no Twitter, Ursula von der Leyen revelou o contrato firmado com a Pfizer/BioNTech que vem acelerar o plano de entregas da vacina das fabricantes norte-americana e alemã.

“Sei o quão crítico o segundo trimestre é para a estratégia de vacinação dos Estado-membros. Estes 10 milhões de doses adicionais vão elevar o total de doses a entregar pela Pfizer/BioNTech para mais de 200 milhões”, diz a presidente da Comissão Europeia, citada em comunicado.



Fonte: ECO
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 17/03/2021, 11:56
Ordem dos Médicos tem três argumentos para reafirmar a sua confiança na vacina da AstraZeneca

André Cabrita-Mendes 17 Março 2021, 08:18

A Ordem rejeita decisões precipitadas sobre a vacina de Oxford e aponta que, com base na informação da Agência Europeia do Medicamento, o “número de eventos tromboembólicos, que inclui a forma mais grave de tromboembolia pulmonar, nas pessoas já vacinadas não é superior ao identificado na população em geral”.


(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/01/Miguel-Guimar%C3%A3es_Ordem-dos-M%C3%A9dicos_baston%C3%A1rio.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto,format&fit=crop)
Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães
A Ordem dos Médicos veio hoje a público reafirmar a sua “confiança nas vacinas aprovadas e apelam à serenidade de todos, num processo em que importa não perder de vista os benefícios da imunização para a saúde dos cidadãos e para a retoma económica dos vários países”.

Depois das notícias que vários países, incluindo Portugal, suspenderam a administração da vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca, o bastonário da Ordem dos Médicos e o gabinete de crise da Covid-19 da Ordem apresentam quatro argumentos para reafirmar a sua confiança na vacina.

1 – Eventos tromboembólicos nas pessoas vacinadas não são superiores ao da população em geral

1 – A Ordem dos Médicos usa a informação preliminar da Agência Europeia do Medicamento (EMA) para destacar que o número de “eventos tromboembólicos, que inclui a forma mais grave de tromboembolia pulmonar, nas pessoas já vacinadas não é superior ao identificado na população em geral”.

Em cerca de cinco milhões de pessoas vacinadas com a vacina de Oxford até ao dia 10 de março foram reportados 30 fenómenos tromboembólicos, o que corresponde a uma “incidência de 0,000006%, isto é, a 0,6 casos por cada 100 mil pessoas, quando na população em geral se registam normalmente 16 a 38 casos de tromboembolismo pulmonar por 100 mil pessoas a cada ano”.

2 – Vacinação está a começar pelos grupos mais idosos

A Ordem também destaca que “na maioria dos países, a vacinação está a começar pelos grupos dos mais idosos ou com mais comorbilidades, isto é, pelas pessoas mais doentes e mais frágeis, onde a incidência de eventos tromboembólicos já seria sempre superior à da população geral”.

Ao mesmo tempo, nos doentes internados com Covid-19 está “documentado um aumento significativo de eventos tromboembólicos”.

3 – Não existe relação de causa-efeito entre a vacina de Oxford e os fenómenos tromboembólicos

A Ordem dos Médicos também destaca que “não existe atualmente uma relação de causa-efeito entre a vacina de Oxford (AstraZeneca) e os já referidos fenómenos tromboembólicos”.

“Não está provado que os fenómenos tromboembólicos relatados foram provocados pela administração da vacina”, segundo a OM.

Uma eventual relação de casualidade está a ser investigada neste momento pelos “investigadores e peritos da EMA e da OMS”.

A Ordem recomenda que deve ser mantida uma “atitude de confiança e tranquilidade no que diz respeito ao plano nacional de vacinação e, nomeadamente, quanto à utilização da vacina de Oxford no combate à pandemia”.

Depois, a Ordem defende que o “processo de imunização deve ser conduzido com clareza e transparência e sabemos que alguns dias de pausa não comprometem a ação mundial”.

Mas a OM expressa a sua “grande preocupação com o impacto que as notícias divulgadas a nível europeu possam ter na adesão dos cidadãos às vacinas, e apela a que sejam divulgados os dados com enquadramento e contrapondo também os riscos e benefícios já conhecidos”.

Um desses dados que devem ser enquadrados é que a “infeção pelo SARS-CoV-2 no nosso país tem uma taxa de letalidade de 2%, e que sobe para cerca de 14% nas pessoas acima dos 80 anos”.

Fonte: JE
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: hugo rocha em 18/03/2021, 10:52
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/03/50782991392_daeccae352_b.jpg)

Covid-19: Um quarto da população portuguesa vai ter imunidade até ao final do mês

Por Revista de Imprensa 09:11, 18 Mar 2021

Cerca de 25% da população portuguesa vai ter imunidade até ao final de mês. Seja por via da vacinação ou do contacto direto com o novo coronavírus, 2,5 milhões de portugueses vão ficar protegidos da covid-19 no fim de março, escreve o Correio da Manhã (CM).

A task-force para o plano de vacinação, coordenada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, mantém assim a previsão de que 70% da população estará imunizada no final do verão. Também António Costa disse ontem no Parlamento que esta meta se mantinha.

A suspensão temporária da vacina da AstraZeneca, que será esta quinta-feira alvo de uma decisão da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) é encarada com alguma apreensão, devido ao impacto que pode ter na aplicação do plano nacional de vacinação.


No entanto, a task-force tem estado a preparar um plano B, e até mesmo um plano C, para a inoculação dos portugueses.

O plano B será aplicado se a pausa na toma da vacina continuar. Neste caso, a vacinação de professores e pessoal não docente será adiada cerca de três semanas. Já o plano C consiste em ganhar tempo e a sua definição depende da decisão do regulador europeu sobre a vacina da AstraZeneca.


Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/covid-19-um-quarto-da-populacao-portuguesa-vai-ter-imunidade-ate-ao-final-do-mes/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 19/03/2021, 09:52
Portugal acompanha orientações europeias e termina suspensão à vacina da AstraZeneca. Plano é retomado na segunda-feira
MadreMedia
18 mar 2021 18:58

blob:https://www.facebook.com/9c23fd80-8154-457b-9781-6ff4f509bb2e

DGS Infarmed
Covid-19: Açores em condições de retomar administração da AstraZeneca após aprovação do Infarmed


As autoridades de saúde portuguesas decidiram hoje retomar a administração de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19, três dias depois do anúncio de uma suspensão temporária devido a relatos em vários países de casos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas. Professores e não docentes vão começar a ser vacinados a 27 e 28 de março.

A decisão foi anunciada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pela 'task force' que coordena o programa de vacinação, na sequência do anúncio pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) de que a vacina da AstraZeneca “é segura e eficaz” e que não está associada aos casos de formação de coágulos sanguíneos que levaram à suspensão da sua utilização em mais de uma dezena de países europeus.

"Como sabem, o plano de vacinação sofreu uma pausa no que concerne a vacina da AstraZeneca e vai ser posto em marcha outra vez a partir de segunda-feira. Vamos retomar o plano, acelerando-o e recuperando o atraso destes quatro ou cinco dias parados", informou o coordenador da task-force para a vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo.

Tendo ficado por vacinar 120 mil pessoas devido a esta pausa, o coordenador garantiu que "mais uma semana, semana e meia temos o plano recuperado como se não tivessemos feito nenhuma pausa“.

O almirante referiu também que os docentes e não docentes vão também ver a sua vacinação retomada, começando no fim de semana de 27 e 28 de março.

Quanto à prioridade das vacinas dado a sua escassez, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, justificou que estão ser seguidas duas linhagens, "a das pessoas que têm comorbilidades e em simultâneo os professores e os não docentes porque as escolas estão a ser o setor que vai a desconfinar primeiro e, numa tentativa de proteção maior da comunidade escolar, serão também vacinados professores em paralelo e com a expectativa real de que no início da próximo mês vamos ter vacinas de outras marcas para continuar o esforço de vacinação nos grupos de risco.


Confrontada com questões quanto à possibilidade de doravante haver mais pessoas a recusar a vacina da AstraZeneca por falta de confiança na mesma, Graça Freitas defendeu que essa é "uma hipótese que as pessoas não deviam colocar, porque a recusa de uma vacina é recusar proteger-se contra uma doença grave".

"O grande apelo que devemos fazer aos portugueses é que ponderem muito bem antes de recusar, porque a alternativa é continuarem suscetíveis", disse a diretora-geral da Saúde, não adiantando, contudo, se as autoridades de saúde têm algum plano de contingência para se as recusas se avolumarem.

Graça Freitas quis, no entanto, reforçar que a suspensão foi "uma decisão tomada por dois organismos técnicos: a DGS e o Infarmed, por princípio da precaução em saúde pública”.

Quanto à redução das doses disponibilizadas pela AstraZeneca, de 4,4 milhões para 1,5 milhões de vacinas para o segundo trimestre, esta já foi encarada nos planos de vacinação, sendo que Gouveia e Melo admitiu que o país não tem "reservas estratégicas” porque "todas as vacinas que chegam, são administradas imediatamente para antecipar a proteção de todos os portugueses". "As reservas que temos são de segundas doses e essas nunca poderemos comprometer”, frisou almirante.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) assegurou hoje que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 “é segura e eficaz”, não estando também associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados, que levaram à suspensão do seu uso.

“O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz”, declarou a diretora executiva EMA, Emer Cooke, falando em conferência de imprensa.


Fonte: Sapo24
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 19/03/2021, 14:23
Quem recusar ser vacinado com a AstraZeneca vai para o fim da fila (e nem aí vai poder escolher outra vacina)
MadreMedia
19 mar 2021 09:41

Vacinas Covid-19 AstraZeneca
Utentes com apneia do sono foram incluídos nos grupos prioritários por lapso

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=MTQ0El5uxOdsnkMraEz1hNyB7CBbY1arFcG2dJlyjLqIUlrUZqYaZqOs6p/S5m757/SjP1VYv1WiFkp9UrKUH+SI8cP2CGcIuBpq0NFuaLVGNQo=)

Portugal acompanha orientações europeias e termina suspensão à vacina da AstraZeneca. Plano é retomado na segunda-feira

Foi ontem anunciado que Portugal irá retomar a vacinação com a vacina da AstraZeneca. "A recusa de uma vacina é recusar proteger-se" e, por isso, quem não aceitar ser vacinado com esta vacina vai para o fim da fila e, mesmo assim, não vai poder escolher com qual quer ser imunizado. A suspensão desta semana significou um atraso na vacinação dos professores, mas a mesma começará já no próximo fim-de-semana, a 27 e 28 deste mês.

Portugal vai retomar a vacinação contra a covid-19 com a vacina da AstraZeneca. E quem recusar ser vacinado com esta perde a sua vez, vai para o fim da fila e, mesmo assim, não vai poder escolher e será imunizado com a vacina que estiver disponível na altura.

“O princípio no processo de vacinação é a não escolha da vacina, porque as vacinas aprovadas são igualmente boas e seguras”, explica o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force para o plano nacional de vacinação.

A suspensão da vacina foi decretada em Portugal na segunda-feira. No entanto, existiam já relatos de recusas de algumas pessoas que exigiam ser imunizadas com outras vacinas.


“Explicamos que vão ter que ficar à espera ou a aguardar que mude a regra da atribuição. Já tivemos médicos e médicos dentistas, por exemplo, a recusar-se, mas a regra é simples: não dá para escolher. Seria ingerível. Se as pessoas não aceitam a regra, e têm esse direito, vão ter que esperar. Serão vacinadas no verão ou depois do verão”, explica, ao Público, José Luís Biscaia, diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego.

Também Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, afirma o mesmo. “Já houve rejeições antes e agora deverá haver mais. Mas recusar é impossível à partida. A orientação é: o utente não escolhe a vacina. Não podemos eliminar a pessoa da lista, o que dizemos é que vai ter que esperar, correndo o risco de não ser vacinada."

A decisão de levantamento da suspensão da vacina foi ontem anunciada numa conferência de imprensa conjunta entre a task force, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde). Isto após a EMA (Agência Europeia do Medicamento) ter comunicado que a vacina era "eficaz e segura" e que "as pessoas podem confiar na vacina".


“A recomendação é para os profissionais de saúde estarem atentos a possíveis efeitos secundários”, assinalou, ainda assim, Emer Cooke, diretora da EMA, adiantando que vão ser feitos mais estudos enquanto a vacinação continua.

Para Rui Ivo, presidente do Infarmed, "os benefícios da vacina superam claramente qualquer risco de reação adversa" e tal "ficou muito claro nas conclusões do comité", referindo ainda que "a vacina não está associada ao aumento geral do risco de coágulos sanguíneos na sua administração”.

Para além disto, o presidente do Infarmed adiantou que, a partir de hoje, vão estar disponíveis dois documentos sobre esta vacina. Um folheto informativo para os cidadãos e uma informação destinada aos profissionais de saúde.

Não obstante, nem Rui Ivo nem Graça Freitas afastam a hipótese de vir a ser alterada a definição dos grupos prioritários para a toma desta vacina. “Temos de esperar que os documentos sejam, de facto, disponibilizados na sua forma final, escrita”, afirmou Graça Freitas.

Retomada a vacinação dos professores
A vacinação de docentes e não docentes do pré-escolar e primeiro ciclo estava inicialmente prevista para este fim de semana. No entanto, a inoculação deste grupo apenas acontecerá uma semana mais tarde, nos dias 27 e 28 deste mês.

“Mais uma semana, ou semana e meia, temos o plano recuperado”, acredita o coordenador da task force, o vice-almirante Gouveia e Melo, referindo-se à interrupção que afetou "perto de 120 mil pessoas".

Não obstante, a vacinação deste grupo de profissionais não significa uma "ultrapassagem" de outros grupos considerados prioritários, tais como os idosos a partir de 80 anos e os doentes de risco com 50 ou mais anos.


“O que foi decidido é que vacinaríamos em paralelo duas linhagens: as pessoas com comorbilidades e, em simultâneo, os professores e os não docentes. As escolas estão a ser o setor que vai desconfinar primeiro e, portanto, numa tentativa de proteção ainda maior da comunidade escolar, serão também vacinados professores”, explicou Graça Freitas.

Questionada sobre casos de recusa da vacina da AstraZeneca, a diretora-geral de Saúde salientou a segurança e eficácia da vacina. “Quando decidimos pôr uma vacina a circular e a ser administrada, é porque nos dá garantias de que é segura, eficaz e tem qualidade. Se for oferecida uma vacina, seja qual for a marca, deve aceitá-la. O risco de ter doença, doença grave, internamento e indesejavelmente morte é muito superior”, afirmou.

“A recusa de uma vacina é recusar proteger-se e recusar proteger-se contra uma doença grave. A alternativa é essas pessoas continuarem vulneráveis e suscetíveis de contraírem uma doença que pode ser grave e que pode ser letal”, disse ainda Graça Freitas.




Sapo
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Claram em 22/03/2021, 10:51
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/09/thumb-vacina-gripe1.png)

Covid-19: Portugal retoma uso da AstraZeneca. Infarmed pede atenção a sintomas

Por Simone Silva 06:00, 22 Mar 2021
Portugal retoma esta segunda-feira a vacinação contra a Covid-19 com a vacina da AstraZeneca. A decisão foi anunciada na quinta-feira em conferência de imprensa conjunta com o diretor do Infarmed, a diretora geral da saúde e o coordenador da task-force de vacinação.

O presidente do Infarmed, Rui Ivo, começou por revelar que os peritos fizeram uma análise da vacina que mostra que “os benefícios são superiores aos riscos” e que “não há relação clara com os coágulos sanguíneos”. De seguida o coordenador da task-force, Gouveia e Melo adiantou que “o plano foi posto em pausa, mas vai ser retomado já na segunda-feira”.

Professores vacinados no último fim de semana de março

O mesmo responsável referiu ainda, relativamente ao número de vacinas que a AstraZeneca tinha previsto para o segundo trimestre, «eram cerca de 4,4 milhões e foram reduzidas para 1,5 milhões”, disse, sublinhando que os planos “já estão adaptados par essa quantidade de vacinas”.

“Em principio para além de fazermos o arranque da vacinação, os docentes serão vacinados no fim de semana seguinte”, ou seja, a 27 e 28 de março, adiantou o almirante Gouveia e Melo.

Cerca de 120 mil pessoas ficaram por vacinar

Adicionalmente, Gouveia e Melo revelou que com a pausa da vacina ficaram por vacinar cerca de 120 mil pessoas, contudo garante que essa falha será recuperada em cerca de uma semana, “como se nada estivesse acontecido”.

“Vamos recuperar rapidamente a vacinação e vacinar para além destas 120 mil pessoas. Mais uma semana e temos o plano recuperado como se não tivéssemos feito nenhuma pausa”, afirmou.

O coordenador da task-force explicou ainda que Portugal tem reservas para segundas doses. “Não temos reservas estratégicas”, disse, acrescentando: “O que nós fazemos é: todas as vacinas que chegam são administradas imediatamente para antecipar a proteção de todos os portugueses. As reservas que temos são de segundas doses e essas nunca poderemos comprometer”, referiu.

Decisão tomada em prol da “saúde pública”

Graça Freitas, diretora geral da saúde, disse que a decisão de suspender a vacinação foi tomada por uma questão de “saúde pública e de precaução”. “Na dúvida fez-se uma pausa que como seu viu é facilmente recuperável, não vai impactar significativamente o esforço de vacinação”, adiantou.

“Feita uma avaliação entre os benefícios e os riscos da vacinação, quando decidimos pôr uma vacina a circular é porque ela nos dá garantias de que é segura, eficaz e tem qualidade e por isso se uma pessoa for elegível para uma vacina, deve aceitá-la”, afirmou.

O anúncio da retoma surgiu horas depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter revelado que a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca é “segura e eficaz” e “não está associada a um maior risco de coágulos sanguíneos”. Desde aí vários países tomaram a mesma decisão de Portugal.

DGS pede que os portugueses não recusem a vacina

A diretora geral da saúde pediu aos portugueses que não recusem a vacina da AstraZeneca, ou qualquer outra. Recusar a vacina? “é uma hipótese que as pessoas não devem colocar”. “O apelo que nós fazemos aos portugueses é que ponderem muito bem antes de recusar. A alternativa é ficarem desprotegidos de uma doença grave que pode ser letal”, referiu.

Segundo a responsável, “se a vacina for oferecida a uma pessoa, seja qual for a marca da vacina, deve ser aceite”, defendeu deixando assim o conselho à população. “Quando decidimos colocar uma vacina no mercado, é porque ela nos dá garantias”, indicou Graça Freitas.

Infarmed deixa recomendações para a toma da vacina

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) emitiu uma circular com alertas aos profissionais de saúde e aos cidadãos sobre a vacina da AstraZeneca contra a covid-19, mas reiterou que os seus benefícios superam os riscos.

“Muito embora se trate de ocorrências muito raras, o comité [de segurança da EMA] recomendou que o resumo das características do medicamento e o folheto informativo desta vacina seja atualizado para incluir mais informação sobre estes riscos, em simultâneo com a distribuição de uma comunicação aos profissionais de saúde para os alertar para a possibilidade remota de ocorrência de alterações da coagulação” do sangue dos vacinados, adianta a circular.

Perante isso, a EMA e o Infarmed alertam os profissionais de saúde para estarem atentos à possibilidade de ocorrência de “casos de tromboembolismo, nomeadamente de coagulação intravascular disseminada ou de trombose dos seios venosos cerebrais”, em pessoas vacinadas, especialmente nos sete a 14 dias após vacinação e particularmente em mulheres com menos de 55 anos.

Além disso, os profissionais de saúde devem também alertar as pessoas vacinadas para procurarem assistência médica de imediato caso detetem sintomas de tromboembolismo e especialmente sinais de trombocitopenia e de coágulos sanguíneos cerebrais, como hematomas ou sangramento fácil e cefaleia persistente ou intensa, especialmente durante os primeiros três dias após a vacinação.

Para as pessoas vacinadas, o Infarmed alerta que devem procurar de imediato um médico, caso detetem um dos seguintes sintomas após a vacinação: falta de ar, dor no peito ou estômago, inchaço ou frio nos braços ou pernas, dor de cabeça intensa ou que se agrava ou visão turva, hemorragia persistente e múltiplos e pequenos hematomas, manchas avermelhadas ou arroxeadas ou vesículas com sangue sob a pele.
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Pantufas em 23/03/2021, 15:31
Presidência portuguesa "tudo fará" para ter certificado digital em junho

A presidência portuguesa da UE "tudo fará" para que o processo legislativo para a implementação de um certificado sanitário digital relativo à covid-19 esteja concluído até junho, disse hoje em Bruxelas a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.

© Lusa
(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/30873780.jpg)
Notícias ao Minuto
23/03/21 14:59 ‧ HÁ 23 MINS POR LUSA

MUNDO ANA PAULA ZACARIAS


"Apresidência tudo fará para ter esta legislação sobre o certificado pronta em junho. É certamente uma das prioridades da presidência portuguesa", afirmou Ana Paula Zacarias, numa conferência de imprensa após ter presidido, em Bruxelas, a uma videoconferência de ministros dos Assuntos Europeus da União Europeia, o chamado Conselho de Assuntos Gerais, que preparou o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, no qual os líderes europeus voltarão a abordar a resposta coordenada à pandemia da covid-19.

Tanto Zacarias como o vice-presidente da Comissão responsável pelas relações interinstitucionais, Maros Sefcovic, que participou também na conferência de imprensa, sublinharam todavia que "o calendário é muito apertado" e, para que o certificado digital esteja operacional em junho, há "um tremendo trabalho de casa pela frente", a ser feito ao nível europeu, mas também nacional.

Ana Paula Zacarias indicou que há um "grupo ad hoc" que já está a trabalhar em "elementos muito técnicos", em virtude de o sistema ter de ser "totalmente interoperacional", o que exige "muita preparação também a nível nacional", de modo a que, "quando a proposta legislativa se tornar um regulamento, este possa ser imediatamente implementado" nos Estados-membros.

"Temos um calendário muito apertado, temos de trabalhar intensamente ao nível do Conselho e nas discussões com o Parlamento Europeu", disse.

A secretária de Estado reiterou a importância deste certificado verde digital, "importante para os Estados-membros reunirem toda a informação sobre a situação em termos de vacinação, mas também de pessoas que recuperaram da covid-19 e as que tiveram testes negativos".

"A ideia também é facilitar a livre circulação tão cedo quanto possível. Sabemos que agora a situação não é fácil por toda a Europa, é preciso muita cautela, mas este certificado dá-nos uma luz de esperança de que, por altura do verão, se possa retomar um pouco uma vida normal", disse.

Por seu lado, o comissário Sefcovic insistiu muito na necessidade de se trabalhar arduamente para que o certificado seja uma realidade no verão, agradecendo à presidência portuguesa "por dar tanta prioridade a esta proposta legislativa", apresentada na semana passada pelo executivo comunitário.

"Precisamos de estar prontos dentro de três meses, em meados de junho, o que quer dizer que há muito trabalho para completar num espaço de semanas. Na prática, isto significa que todos devem fazer o seu trabalho de casa. Primeiro, a proposta legislativa deve ser tratada com caráter de urgência. Segundo, o trabalho técnico deve ser feito tanto a nível europeu como nacional, para que todo o sistema esteja operacional assim que a legislação entre em vigor", sublinhou.

Sefcovic manifestou-se satisfeito com a discussão de hoje no Conselho de Assuntos Gerais sobre esta matéria, apontando que se verificou "um forte apoio" dos 27 ao certificado.

"Claro que os ministros sublinharam a importância do respeito da não-discriminação, que é contemplado na nossa proposta", disse, apontando que, ao contemplar também casos de pessoas já anteriormente infetadas e recuperadas e testes, o certificado não obriga a vacinação como forma de acesso a este 'livre-trânsito'.

Em 17 de março, a Comissão Europeia propôs a criação de um certificado digital para comprovar a vacinação, testagem ou recuperação da covid-19, visando retomar a livre circulação, um documento bilingue e com código QR que quer em vigor até junho.

Funcionando de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, este livre-trânsito, de acordo com a proposta da Comissão, estará disponível em formato digital e/ou papel, terá um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e será disponibilizado gratuitamente e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Tanto na versão digital (que poderá ser armazenada num dispositivo móvel como telemóvel) como em papel, haverá este código QR com informação essencial, bem como um selo digital para garantir a autenticidade do certificado.

O executivo comunitário quer, ainda, que este livre-trânsito respeite totalmente as regras de privacidade dos dados dos cidadãos e seja válido em todos os países da UE.

Caberá às autoridades nacionais dos Estados-membros emitir estes livres-trânsitos, sugerindo Bruxelas que isso seja feito por exemplo por entidades de saúde, hospitais ou laboratórios.

Em causa está uma recomendação do executivo comunitário para um documento digital e uniforme na UE que comprove que os cidadãos foram vacinados, testaram negativo ou recuperaram da doença, facilitando assim as viagens no espaço comunitário, numa altura em que muitos países ainda impõem ou mantêm restrições como obrigação de testagem ou de quarentena para conter a covid-19.

A ideia de criar este certificado digital para permitir a retoma do setor das viagens e do turismo começou por ser abordada no início deste ano, por iniciativa do primeiro-ministro grego, Kyriákos Mitsotákis, e foi depois apoiada pelo chefe de Governo português, António Costa.

Caso tenha 'luz verde' dos países, este livre-trânsito digital deverá entrar em vigor antes do verão para permitir nessa altura a retoma do setor do turismo, um dos mais impactados pela pandemia.

A Comissão Europeia solicitou ao Conselho da UE -- sob presidência portuguesa até final de junho -- e ao Parlamento Europeu que adotem o chamado procedimento de urgência para a adoção desta proposta legislativa.


Noticias ao minuto
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 23/03/2021, 18:50
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/08/130814-f-ai558-038-scaled-e1605970853562.jpg)
Covid-19: Professores e funcionários das escolas começam a receber SMS para agendar vacinação esta quarta feira

Por Simone Silva 16:39, 23 Mar 2021

A vacinação a professores e pessoal não docente vai arrancar já no próximo fim de semana, mais concretamente no dia 27 de março, envolvendo profissionais do pré escolar, primeiro ciclo  e «escola a tempo inteiro», de acordo com um comunicado do ministério da educação, emitido hoje e que já foi enviado às escolas.

«O processo de vacinação do pessoal docente e pessoal não docente, dos estabelecimentos públicos e privados, recorrendo à vacina da AstraZeneca, terá início no fim de semana de 27 e 28 de março de 2021, com profissionais da educação pré-escolar, do 1.º ciclo do ensino básico e da “Escola a Tempo Inteiro”», pode ler-se na nota em questão.

A tutela ressalva que «o processo de vacinação irá acompanhando o desenrolar do processo de desconfinamento, pelo que os restantes grupos, que na área da educação correspondem aos profissionais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, serão vacinados em fase posterior, durante o mês de abril, atendendo à disponibilidade de vacinas».

«A convocatória, a efetuar pelos serviços do Ministério da Saúde, para este processo de vacinação dos profissionais da educação pré-escolar, do 1.º ciclo do ensino básico e da “Escola a Tempo Inteiro” irá ocorrer, preferencialmente, recorrendo a um de dois modelos, dependendo do local de vacinação», adianta ainda.

Assim, o agendamento será feito por contato telefónico para a vacinação nos Centros de Saúde, nos concelhos onde o grupo de profissionais a vacinar seja inferior a 250 pessoas, ou por SMS (contém: Local e hora do agendamento), a enviar já esta quarta-feira, dia 24 de março, ao qual deve ser dada resposta (sim/não), necessariamente até quinta-feira, dia 25 de março».

Este último modelo aplica-se à vacinação em escolas, nos concelhos onde o grupo de profissionais a vacinar se situe entre os 250 e 500 pessoas, ou Centros de Vacinação COVID, onde o grupo de profissionais a vacinar seja superior a 500.

«Mais se solicita que seja difundida informação para que os profissionais que não sejam contactados, pelas vias acima enunciadas, comuniquem tal situação à direção do respetivo do estabelecimento de educação e/ou ensino», revela o ministério.

Posteriormente, «deverá o estabelecimento de educação e/ou ensino enviar a compilação da informação recolhida à respetiva Direção de Serviços Regional, a fim de ser elaborada uma lista e enquadrada(s) a(s) situação(ões) numa futura fase de vacinação», indica.

«Da informação recolhida devem constar, imprescindivelmente, o nome, número de utente do SNS, data de nascimento e número de telemóvel. Quando o local de vacinação for uma escola, o respetivo diretor será contactado pelos serviços de saúde», acrescenta ainda.

Consulte aqui o documento com as informações completas sobre o agendamento da vacinação.



Fonte:  https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/08/130814-f-ai558-038-scaled-e1605970853562.jpg
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 24/03/2021, 09:40
Não há enfermeiros suficientes no SNS para todos os postos de vacinação em massa
MadreMedia
24 mar 2021 07:45

Marques Mendes anuncia experiência de vacinação em massa que vai abranger 200 mil pessoas e avança com data para entrega da vacina Johnson&Johnson

Atualidade · 21 mar 2021 21:56

ESTELA SILVA/LUSA
A task force responsável pela aplicação do plano de vacinação contra a covid-19 quer aumentar a capacidade de administração de vacinas já em abril, na segunda fase do plano, numa altura em que se espera que o número de doses comece a chegar em maior número a Portugal. O problema? Não há enfermeiros suficientes no Serviço Nacional de Saúde para corresponder a este aumento ritmo nos centros de vacinação em massa.

A garantia é dada esta quarta-feira ao jornal Público pelas autarquias de Lisboa, Porto, Cascais, Loures, Sintra, Gaia, das mais populosas do país. O Governo quer mais pontos de inoculação, mas os centros de saúde não conseguem assegurar novas equipas de enfermeiros e médicos para todos os espaços.

Atualmente, Portugal está a vacinar cerca de 20 mil pessoas por dia. O objetivo, seria aumentar este número para 60 mil em abril e superar a barreira dos 100 mil já em maio e junho. Para isso, a task force, segundo avança o jornal, quer ter mais de 150 centros de vacinação em massa. No entanto, sem um reforço dos recursos humanos, não haverá um corpo profissional suficiente para dar resposta a estas metas.

Recordar também que, para além dos enfermeiros, as normas da Direção-Geral da Saúde, estipulam que nestes espaços esteja sempre presente um médico para atuar em caso de reações adversas.

Ao Público, Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, diz que não acredita que haja profissionais de saúde em número suficiente para assegurar a campanha de vacinação em massa, sublinhado que “começámos há três meses e ainda não conseguimos acabar a fase 1”.


Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, também ao jornal, afirma que, no que toca aos recursos humanos, se “já estávamos em défice antes da pandemia”, “sem reforço, vai ser difícil assegurar a vacinação contra a covid-19 sem afetar a atividade assistencial normal”, relembrando que atualmente “os profissionais já estão a fazer horas extraordinárias para poderem vacinar, nomeadamente ao fim-de-semana”.

Face às adversidades as respostas dos autarcas têm sido várias, a Câmara Municipal de Cascais está a contratar enfermeiros para integrarem os dois postos de vacinação no concelho, o Porto respondeu com a criação de um drive thru (vacinar as pessoas sem que elas tenham de sair do carro), com capacidade para vacinar 60 mil pessoas por dia e a Câmara de Sintra celebrou um acordo pioneiro com a Associação Nacional de Farmácias para que farmacêuticos possam integrar as equipas de vacinação dos centros de saúde nesses postos extra.


A resposta levada a cabo pelo município liderado por Basílio Horta tem sido apontada como uma das soluções. Segundo o Público, que cita uma estimativa de Ema Paulino, da direção da Ordem dos Farmacêuticos, em Portugal há cerca de quatro mil farmacêuticos com competência para vacinar. A task force sabe-o e está a equacionar integrar farmacêuticos nos centros de vacinação em massa.

Paulino revela, no entanto, que a aquilo que vai acontecer em Sintra dificilmente acontecerá noutras zonas do país, reiterando que “não há farmacêuticos desempregados e não vamos retirar os que estão nas farmácias para irem para centros de vacinação” e defendendo que “o que faz sentido é vacinar nas farmácias que, aliás, já cumprem as premissas até porque já vacinam contra a gripe, a hepatite, o cancro do colo do útero”, e como acontece noutros países como o Reino Unido ou Estados Unidos.


Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-nao-ha-enfermeiros-suficientes-no-sns-para-todos-os-postos-de-vacinacao-em-massa
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: SLB2010 em 24/03/2021, 11:48
(https://scontent.flis10-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p526x296/164680456_3926228460733079_7157643047106763804_o.jpg?_nc_cat=1&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=SuwZyjqORJsAX8Ufh5r&_nc_ht=scontent.flis10-1.fna&tp=6&oh=4c244746e3bf921dc1600ebcd7d8d60a&oe=6080A8B4)
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 24/03/2021, 17:20
OI,

São todos vacinados, todos passam à frente, onde estão as prioridades ?

Afinal as pessoas com deficiência são vacinadas quando ? :hum:
 :cump:
Paulo
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 24/03/2021, 17:22
Olá, as pessoas com deficiência não têm prioridade a não ser que estejam institucionalizadas, o que é uma estupidez, mas é o que temos Paulo  :good:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 25/03/2021, 15:10
Covid-19. 'Task-force' da vacinação está a avaliar inclusão de pessoas com deficiência intelectual

A 'task-force' está a avaliar quais as patologias a incluir na segunda fase de vacinação contra a Covid-19, incluindo de pessoas com deficiência intelectual.

(https://bordalo.observador.pt/v2/rs:fill:900/q:85/c:3000:1687:nowe:0:156/plain/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/12/27181229/20201227filipeamorim0613.jpg)

A ‘task force’ de coordenação da vacinação contra a Covid-19 está a avaliar a inclusão das pessoas com deficiência intelectual nos grupos prioritários, anunciou esta quarta-feira o organismo, que está a estudar quais as patologias a incluir na segunda fase.

Em resposta à agência Lusa, fonte do gabinete de comunicação Estado-Maior do coordenador da ‘task force’ adiantou que “está a ser realizada a revisão [das] patologias” a ser incluídas na segunda fase de vacinação, “quer no estabelecimento de critérios adicionais de priorização, quer na inclusão de novas doenças”. “Este é um trabalho que se encontra a ser desenvolvido pela Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, no qual se inclui a patologia mental“, refere a mesma fonte.

A resposta surge depois de na segunda-feira mais de 70 associações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência terem repetido o pedido junto da ministra da Saúde para serem considerados prioritários na vacinação contra a Covid-19, depois de um primeiro apelo ter ficado sem resposta.

Por e-mail, as organizações perguntaram a Marta Temido sobre “que pessoas com deficiência vão ser vacinadas na primeira e na segunda fases“, querendo igualmente saber se “os seus cuidadores também vão ser vacinados” e quando é que isso irá acontecer, tendo o gabinete da ministra da Saúde respondido que as questões haviam sido encaminhadas para a ‘task force’.

Do gabinete de comunicação da ‘task force’, a resposta é a de que continuam a seguir as orientações técnicas da Direção-geral da Saúde e que os dois organismos estão em “constante articulação“.

Por outro lado, adianta que “muitas das pessoas que apresentam esta condição [deficiência] foram vacinadas na fase 1, no âmbito da vacinação de residentes nas instituições” e lembra que ainda recentemente foram incluídas as pessoas com trissomia 21, “dado representarem um grupo de risco acrescido para a Covid-19“.

“Considerando os grupos prioritários definidos para a Fase 2 do Plano de Vacinação contra a Covid-19, a escassez de vacinas contra a Covid-19, e a necessidade de incluir outras patologias com menor prevalência que podem estar igualmente associadas a risco acrescido de internamento e morte por Covid-19, tal como previsto no Plano, está a ser realizada a revisão destas patologias“, refere ainda o gabinete de comunicação da ‘task force’.

Em meados de fevereiro, estas mais de 70 organizações fizeram o mesmo apelo junto do Presidente da República e do primeiro-ministro, bem como do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, da ministra da Saúde, Marta Temido, da secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas e do coordenador da ‘task force’ para o plano de vacinação em Portugal, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

Na carta, as mais de 70 organizações alertaram que as pessoas com deficiência correm maior risco de contrair Covid-19, tendo em conta as condições de saúde e o contacto próximo com os seus cuidadores, e de desenvolver sintomas mais graves da doença, defendendo que estas pessoas “não podem ficar esquecidas“.

Defendiam também que as pessoas com deficiência e os seus cuidadores tenham acesso prioritário à vacinação, incluindo assistentes pessoais, cuidadores familiares e pessoas que trabalhem em serviços relacionados com a deficiência.  Paralelamente, há uma petição pela “prioridade das pessoas com deficiência na vacinação contra a Covid-19”, que conta com 5.570 assinaturas.

Fonte: observador.pt  Link: https://observador.pt/2021/03/24/covid-19-task-force-da-vacinacao-esta-a-avaliar-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-intelectual/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 26/03/2021, 17:20
Olá, as pessoas com deficiência não têm prioridade a não ser que estejam institucionalizadas, o que é uma estupidez, mas é o que temos Paulo  :good:

MESMO ! :hum:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Oribii em 27/03/2021, 14:13
Governo quer vacinar pelo menos 100 mil pessoas por dia em abril

(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2021/3/27/773126.png?type=Artigo)

“Vamos ter de triplicar o esforço de administração de vacinas", disse o primeiro-ministro.
   

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu, este sábado, que o país vai ter de “triplicar o esforço de administração de vacinas” contra a covid-19 e que o objetivo é vacinar, pelo menos, 100 mil pessoas por dia.

O chefe do Governo, que se deslocou a Odivelas para acompanhar a vacinação do pessoal docente e não docente, adiantou que em abril prevê-se que Portugal receba 1,8 milhões de vacinas — “tantas quantas recebemos em janeiro, fevereiro e março”.

“Vamos ter de triplicar o esforço de administração de vacinas e, por isso todo o processo que tem decorrido agora nos centros de saúde vai ter de ser complementado com cerca de 150 postos desta natureza de vacinação rápida para assegurar que vamos cumprir metas”, disse Costa, acrescentando ainda que está a ser feita a “testagem deste sistema de vacinação”, para que o país chegue a uma fase em que sejam dadas “pelo menos 100 mil vacinas por dia”.

Já sobre a vacina da AstraZeneca, o primeiro-ministro voltou a assegurar a assegurar a segurança do fármaco para todas as idades.

“O problema pior que subsiste está a montante — a quantidade de vacinas produzidas. Estamos todos a fazer um esforço à escala europeia para aumentar essa capacidade de produção. Mantemos as metas”, sublinhou, destacando que a meta de vacinar até ao final de março mais de 80% das pessoas “com mais de 80 anos” vai ser cumprida.

O país prepara-se agora para outra fase “em que temos de aumentar a administração das vacinas”, reiterou. “Em abril vamos ter de vacinar tantas pessoas como nestes três meses”, disse.

Questionado sobre o regresso do segundo e terceiro ciclo às aulas presenciais a 5 de abril, Costa lembrou que na próxima semana será feita uma reavaliação pelo Governo em função da evolução da pandemia, embora esteja previsto o regresso nesse dia.

“Mas como temos tido todos esses avanços são avaliados permanentemente em função do avanço da pandemia”, disse, alertando depois para a matriz de risco, que se aproxima do amarelo.

“A incidência, o número de novos casos tem continuado a diminuir, e isso é um bom sinal, mas sabemos também que a velocidade de transmissão tem vindo a aumentar, o que é mau sinal”, avisou.

Na matriz de risco vamos “descendo, mas aproximando do amarelo”. É preciso “travar o avanço para o amarelo”, apelou.

Sobre a vacinação do pessoal docente e não docente, que hoje arrancou, Costa disse que a vacinação com a primeira dose “de grande parte dos educadores de infância, professores do primeiro ciclo e dos assistentes operacionais de jardins de infância e das escolas de primeiro ciclo” será concluída no dia 10 e 11 de abril “juntando também todos os que trabalham nas creches”. Um passo importante para  “dar segurança a todos os que trabalham nas escolas”, mas também para “testar os postos de vacinação rápida”.

Fonte: SOL
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: rodrigosapo em 28/03/2021, 18:06
“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde", assume coordenador da task force de vacinação
MadreMedia / Lusa
28 mar 2021 14:20


O coordenador do plano nacional de vacinação contra a covid-19 disse hoje que o país vai precisar de contratar mais profissionais para acelerar o processo de imunização nos próximos meses, mas os números ainda estão em análise.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=MmZm/XtHaS2hkWgE1PksQsTEdkO5yOug2rTKiS74MpSW2R+0VcqQVuo3OxeL0X5vhsEG1jOQtti2Ni5e2QByb338aLz9T4TSPnEUP2G4qi5ggW4=)

“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde. Quantos? É o que nós estamos a apurar neste momento”, afirmou o vice-almirante Gouveia e Melo aos jornalistas, em Faro, onde acompanhou o processo de vacinação de docentes e não docentes das escolas do pré-escolar, 1.º ciclo e da escola a tempo inteiro, acompanhando o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Gouveia e Melo considerou que “as organizações não nascem do nada, é preciso tempo, é preciso testá-las, é preciso afiná-las”, e garantiu que é isso que se “está a fazer” para o país poder aumentar a capacidade de vacinação da população para níveis mais elevados do que os atuais.

“Este processo de vacinação dos docentes e não docentes na área do ensino é um processo que, para além de ser benéfico para o ensino, como é evidente, também é um processo desse ensaio e desse teste, e essas conclusões serão todas agregadas em resultados que permitem depois afinar com mais certeza quantas pessoas é que são necessárias contratar”, sustentou.

Segundo o coordenador da “task force” de vacinação, já houve “muitas coisas” identificadas que podem ser melhoradas, mas Gouveia e Melo argumentou que, “para não estar a olhar para os pormenores, é preciso olhar para a ‘floresta'”, ou seja, para o quadro geral.

“E a ‘floresta’ é que ontem [sábado] foram vacinadas 44.000 pessoas, 44.000 utentes, e este processo foi organizado em uma semana e meia, portanto, esse, para mim, é um indiciador de sucesso”, afirmou.

Gouveia e Melo disse que “o resto são pormenores, são pequenas situações”, que admitiu terem “importância pelo significado de pequenas falhas que possam existir no processo”, mas que depois terão “de ser integradas enquanto lições aprendidas para o futuro”.


“Isto é uma grande escadaria, só demos um passo em mais um degrau, portanto há muitos degraus que ainda vamos ter de superar, e nada é fácil neste processo, portanto, não podemos descansar, não podemos ficar contentes, temos que ser totalmente ambiciosos para libertar a nossa economia, libertar o nosso país desta pandemia o mais rapidamente possível”, acrescentou.

Por isso, o coordenador da “task force” de vacinação reconheceu estar “bastante contente” com o processo de vacinação destes docentes e não docentes durante o fim de semana.

“As escolas fazem parte das diferentes soluções que temos de testar e, uma vez testadas, funcionaram muito bem e estão a funcionar muito bem” e isso “dá confiança para termos diversas soluções para escalar o processo, quando assim for necessário, para mais de 100.000 vacinas por dia”, concluiu.



Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/vai-ser-necessario-certamente-contratar-profissionais-de-saude-assume-coordenador-da-task-force-de-vacinacao
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 31/03/2021, 10:36
Vacina. Sociedades pedem inclusão de doentes neuromusculares na 1.ª fase

As Sociedades Portuguesas de Pneumologia, Pneumologia Pediátrica e Sono, Neurologia e Neuropediatria apelaram hoje à inclusão dos doentes neuromusculares na primeira fase de vacinação contra a covid-19.

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_5fcfbfab467cd.jpg)
© Matthew Horwood/Getty Images

Notícias ao Minuto
17:35 - 29/03/21 POR LUSA

PAÍS COVID-19

 
"Este pedido conjunto das quatro sociedades médicas surge na sequência da identificação destes doentes como indivíduos com um risco de infeção grave e de mau prognóstico a SARS-CoV-2", revelaram em comunicado as entidades.

Os especialistas apontam para que fatores como a fraqueza dos músculos respiratórios, a dependência de suporte ventilatório, o envolvimento cardíaco e a associação frequente a algumas comorbilidades como a obesidade, hipertensão arterial e diabetes, contribuem para que o risco nestes doentes seja muito elevado.

"As doenças neuromusculares são um grupo heterogéneo de patologias caracterizadas pela fraqueza muscular e com uma prevalência entre 1 a 10/100.000 e na sua maioria não têm cura", destacaram as sociedades médicas, que enviaram uma carta conjunta para a 'task force' que coordena a vacinação a nível nacional, liderada por Henrique Gouveia e Melo.

Segundo as entidades, "nestas doenças, o envolvimento respiratório e, ou, cardíaco constitui a principal causa de morbilidade e mortalidade", pelo que "na maior parte das doenças neuromusculares, o risco de quadros graves e de mau prognóstico se infeção a SARS-CoV2 é considerado muito elevado".

As sociedades médicas especificaram no documento os vários fatores que contribuem para esse risco muito elevado, desde logo, "a fraqueza dos músculos respiratórios, condicionando baixos volumes pulmonares e insuficiência respiratória crónica".

"A este risco muito elevado de infeção grave e de mau prognóstico a SARS-CoV-2, acresce a possibilidade de, num cenário de escassez de cuidados de saúde, nomeadamente de disponibilidade de cuidados intensivos, os doentes neuromusculares poderem ser preteridos no acesso aos mesmos", remataram as sociedades médicas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.843 pessoas dos 820.716 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Notícias ao Minuto
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 05/04/2021, 10:31
(https://scontent.flis10-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/169279198_4491065114243252_6095632199964771817_n.jpg?_nc_cat=107&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=ZOO94DOAo60AX813c3O&_nc_ht=scontent.flis10-1.fna&oh=36fa8da71088cac99ee259b3a410e3bb&oe=608F212B)
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 06/04/2021, 19:48
BOAS !

SERÁ QUE É DESTA ? :hum: :cump:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 06/04/2021, 20:55
BOAS !

SERÁ QUE É DESTA ? :hum: :cump:

Eu vou Sábado, o pior é que deve ser astrazaneca  :( :(
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 07/04/2021, 08:51
COVID-19: ‘Task force’ mantém programa de vacinação com AstraZeneca
N.N./Lusa
6 abr 2021 19:23

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=OGE1b0tYxyxTmAMbKzNrxFNHumQRt0glTvofaUya1qJYVbAGwJZXBQUanHtpAACCmKWFVTUPQy62z/Owvd0DubDt8/LQxp2vPEPZBbypDj6WVXg=)

Task Force AstraZeneca COVID-19 Coronavírus Pandemia Infarmed Vacina Vice-almirante

COVID-19: Costa admite que “berbicacho” com AstraZeneca pode tornar vacinação mais morosa
 A ‘task force’ que coordena o plano de vacinação contra a covid-19 vai manter a vacina da AstraZeneca no processo até surgir uma posição oficial da Agência Europeia do Medicamento (EMA), da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed.

COVID-19: ‘Task force’ mantém programa de vacinação com AstraZeneca
Perante as declarações de hoje ao jornal italiano ‘Il Messaggero’ do responsável pela estratégia de vacinação da EMA, Marco Cavaleri, que confirmou “uma ligação” entre a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a ocorrência de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas, fonte da ‘task force’ disse à Lusa que o plano imediato é aguardar por uma decisão.

“Vamos esperar pela posição oficial da EMA e da DGS. Por agora mantém-se a vacina da AstraZeneca no programa de vacinação”, afirmou a mesma fonte.

A reunião do Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância da EMA, que conta com representantes do Infarmed, começou hoje e deve prolongar-se até sexta-feira. A EMA adiantou também à agência AFP que "ainda não chegou a uma conclusão e a revisão está atualmente em curso".

Entretanto, o primeiro-ministro, António Costa, reiterou também a necessidade de esperar por uma posição oficial da EMA, mas já admitiu que se o regulador europeu confirmar esta situação, então haverá uma “maior morosidade” na aplicação do plano de vacinação contra a covid-19 no espaço comunitário.

“No quadro da União Europeia, consideramos que é fundamental que haja uma posição uniforme relativamente às recomendações e indicações fixadas pela EMA no que respeita a cada uma das vacinas. Se houver um berbicacho, então isso terá inevitáveis consequências no processo de vacinação", disse o primeiro-ministro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.862.002 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.



Fonte: Sapo24
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 07/04/2021, 09:40
(https://scontent.flis10-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-0/p526x296/169321109_3969443549744903_4720341028819248382_n.jpg?_nc_cat=1&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=A1CEOd0Z4L8AX_ndw1H&_nc_ht=scontent.flis10-1.fna&tp=6&oh=9b8bc8c0b6d241d1bf107709aa1f2789&oe=60944E0E)
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 07/04/2021, 18:24
Boas !

Que idade tens Migel ?

Algum problema de saúde grave ?
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 07/04/2021, 20:11
Boas !

Que idade tens Migel ?

Algum problema de saúde grave ?

Perguntas por causa da vacina? Se sim, é porque trabalho numa escola e o pessoal docente e n docente entrou a 3 fase da vacinação, daí eu ir ser vacinado.  :good:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 08/04/2021, 14:44
Associação Sem Limites defende inclusão de pessoas com deficiência nos grupos prioritários de vacinação

(https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/R/shutterstock_1672835092.jpg)



A Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais - Associação Sem Limites, em parceria com a Associação Portuguesa de Deficientes da Madeira, vieram, esta quinta-feira (8 de Abril), a público defender a inclusão das pessoas com necessidades especiais nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19.

O comunicado remetido às redacções chama a atenção para o facto de as pessoas com deficiência serem "vulneráveis, com doenças associadas", e, por conseguinte "correm riscos acrescidos devido à falta de mobilidade e colocação da máscara e utilização de álcool gel".

    "Achamos que deveriam ser incluídos como prioritários para receber a vacina, independentemente da idade e deficiência".

A mesmo nota refere ainda que seria também "uma mais-valia para os técnicos que os apoiam e acompanham", pois teriam "mais segurança na prestação de cuidados e auxilio".

Fonte: dnoticias.pt  Link: https://www.dnoticias.pt/2021/4/8/257037-associacao-sem-limites-defende-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-nos-grupos-prioritarios-de-vacinacao/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 08/04/2021, 16:30
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/12/covid_virus_vacina.jpg)

SIC: Portugal vai suspender vacinação com AstraZeneca em alguns grupos etários

Por Simone Silva 15:41, 8 Abr 2021

Portugal vai suspender a vacinação contra a Covid-19 da AstraZeneca a alguns grupos etários, avança a ‘SIC Notícias’, adiantando que ainda no decorrer do dia de hoje será anunciada uma decisão oficial por parte das autoridades de saúde portuguesas.

Segundo a estação televisiva, no anúncio que está previsto para esta quinta-feira, serão dados ainda mais detalhes, nomeadamente, que grupos concretos vão deixar de ser vacinados com este fármaco, na sequência dos mais recentes desenvolvimentos, que ligam a vacina a tromboembolismos.

As dúvidas começaram quando o regulador médico da Noruega reportou quatro casos de coagulação, seguindo-se relatórios semelhantes da Dinamarca, Itália e Áustria. No final da semana passada, muitos países estavam a atacar novamente a Agência Europeia de Medicamentos, (EMA), depois de esta ter dito que a vacina da AstraZeneca era segura.

As reações dos países agravaram-se com as declarações de Marco Cavaleri, um responsável da estratégia de vacinação da EMA, que referiu na terça-feira a um jornal italiano que tinham encontrado uma «clara ligação» entre esse tipo de problemas e a vacina da AstraZeneca.

Entretanto ontem o regulador europeu, apesar de admitir existir uma «possível ligação» entre a vacina e os coágulos sanguíneos, voltou a garantir que os benefícios são superiores aos riscos», mas muitos países têm restringido a vacinação com este fármaco apenas a grupos etários mais velhos.

Vários países suspenderam a vacina para faixas etárias mais novas

A Coreia do Sul suspendeu ontem o uso da vacina em pessoas com menos de 60 anos, devido a preocupações relativamente à formação de cóagulos sanguíneos. Jeong Eun-kyeong, diretor da Agência de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreana, afirmou que a decisão, a título preventivo, visa “colocar acima de tudo a segurança das pessoas que recebem as vacinas contra a covid-19”.

O Comité Nacional de Aconselhamento sobre Imunização do Canadá está a recomendar uma pausa na vacinação da AstraZeneca contra a Covid-19 a pessoas com menos de 55 anos. “Embora ainda acreditemos que os benefícios para todas as idades superam os riscos, não me sinto confortável. Quero ver mais dados da Europa para saber exatamente os benefícios desse risco”, afirmou Ross Reimer, coordenador da task force do país.

O Reino Unido anunciou esta decisão na quarta-feira, com o regulador a recomendar que a maioria das pessoas com menos de 30 anos deve receber uma vacina alternativa à da AstraZeneca, «sempre que possível».

A Bélgica anunciou no mesmo dia que vai restringir a vacina da AstraZeneca a pessoas com mais de 55 anos. O Ministério da Saúde disse que a mudança “terá pouco ou nenhum impacto na campanha de vacinação em andamento, já que os idosos estão a ser vacinados”.

Também Itália recomenda o uso da vacina AstraZeneca apenas para pessoas com mais de 60 anos de idade. Para quem já tenha tomado a primeira dose, não haverá alterações.

Espanha também vai administrar a vacina AstraZeneca apenas a pessoas com mais de 60 anos. A ministra da Saúde, Carolina Darias, disse esta quinta-feira que será tomada uma decisão sobre a administração da segunda dose da vacina em pessoas que já receberam a primeira dose. A região autónoma espanhola de Castilla y León decidiu suspender totalmente o uso da vacina.

Estónia, Holanda,  Filipinas e Austrália seguem a mesma linha e recomendaram que a vacina da AstraZeneca fosse utilizada apenas em pessoas até aos 60 anos.

A Alemanha também limitou, no final do mês de março, o uso da injeção a pessoas com mais de 60 anos e grupos de alta prioridade, após relatos de um raro distúrbio no sangue cerebral. A 1 de abril, a comissão de vacinas da Alemanha recomendou que as pessoas com menos de 60 anos que receberam a primeira injeção da vacina da AstraZeneca recebessem um produto diferente para a segunda dose.

A Suécia interrompeu o uso da vacina AstraZeneca também no mês passado, após relatos de coágulos sanguíneos raros, mas graves, entre pessoas vacinadas com a vacina AstraZeneca. Mais tarde o país retomou o seu uso, mas apenas para pessoas com mais de 65 anos.

Líderes portugueses pedem reposta coordenada da UE

Tanto o primeiro-ministro, como o Presidente da República, e até a ministra da saúde, apelaram na quarta-feira à união e «atuação coordenada» dos estados-membros em matéria de vacinas.

António Costa considera que as autoridades nacionais e todos os estados-membros da União Europeia (UE) devem respeitar as decisões da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e evitar tomar medidas unilaterais.

Para o governante, é «fundamental que, ao menos na UE, haja uma atuação coordenada» e aguarda que os técnicos tenham uma «posição clara, compreensível e que dê tranquilidade».

Já Marcelo Rebelo de Sousa indica que a polémica da AstraZeneca «é uma situação incómoda para a Europa como um todo» e sublinha que «os estados reagem de forma diferente» perante o surgimento de dúvidas sobre a eficácia das vacinas, o que não devia acontecer.

O facto de «não haver uma posição unida, clara e duradoura em matéria de vacinas», por parte dos estados-membros da UE, «perturba as opiniões públicas», defende.

Também Marta Temido defendeu uma «participação determinada» na construção do projeto da União Europeia da Saúde, alegando a necessidade de uma resposta europeia concertada à pandemia da covid-19. «Se permanecermos unidos, seremos mais fortes na nossa capacidade de resposta» à pandemia, salientou a responsável na quarta-feira.

Segundo a governante, esta necessidade de concertação no combate à covid-19 convoca «uma participação determinada na construção de uma União Europeia da Saúde», projeto que, num primeiro momento, implica a aprovação de um pacote legislativo específico.



SICN
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 08/04/2021, 23:44
Direção-Geral da Saúde "recomenda administração da vacina da AstraZeneca a pessoas com mais de 60 anos"
8 abr 2021 19:00

Portugal vai suspender a vacinação com AstraZeneca para a faixa etária abaixo dos 60 anos. Decisão leva a que vacinação de professores e auxiliares seja atrasada uma semana. No entanto, o coordenador da task force do plano de vacinação garante que "não vai haver nenhum impacto além disto" e que "as vacinas são suficientes para continuarmos o nosso plano".

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=OTRhnOTXvjGPlOzCUyYH7QBmX5LQQ301nsx2s105wf32UsyshfBC9eq7EkhnfQstIBFp9Igxddfzv2vKTp0TR35rOa606SNiQpPRzqLLmqzvoSo=)
MIGUEL A. LOPES/ LUSA

As autoridades de saúde portuguesas recomendaram hoje a administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 a pessoas acima dos 60 anos de idade, seguindo a decisão de mais de uma dezena de países, que introduziram também restrições etárias.

O anúncio oficial, depois de a SIC Notícias já ter avançado com a informação esta tarde, foi feito por Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, numa conferência de imprensa conjunta com o coordenador da ‘task force’ do plano de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, e do presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), Rui Ivo.

“A Direção-Geral da Saúde recomenda, até estar disponível informação adicional, a administração da vacina da AstraZeneca a pessoas com mais de 60 anos. O plano de vacinação é ajustado para garantir que todas as pessoas são vacinadas com a vacina que protege”, afirmou.

Graça Freitas apelou ainda às pessoas que já receberam a primeira dose da vacina para que se “mantenham tranquilas”, uma vez que as reações adversas que foram notificadas são “extremamente raras”.

“No entanto, nos sete a 14 dias após a administração da vacina, devem estar atentas a sintomas como dores de cabeça persistentes, hematomas, manchas vermelhas na pele e sintomias semelhantes a um a AVC. Nestes casos, devem contactar de imediato o médico”, referiu a responsável da DGS.

Em relação à toma da segunda dose da vacina da AstraZeneca, a diretora-geral considerou que quem já recebeu a primeira toma deve manter-se também “calmo e confiante”.

“Entre a primeira e a segunda dose, decorrem cerca de três meses. Esta vacina tem um intervalo entre doses que é grande. Nestes três meses vamos ter informação adicional, quer da firma produtora, quer da Agência Europeia do Medicamento (EMA), e agiremos em conformidade”, assegurou Graça Freitas.

Dois casos de tromboembolismos registados em Portugal

“Nós fazemos uma boa farmacovigilância destas vacinas. O que não aconteceu em Portugal, pelo menos até à data, foi uma situação fatal relacionada com estes eventos” já reportados, afirmou Graça Freitas.

Segundo o presidente do Infarmed, foram reportadas, até hoje, “apenas duas situações”, uma relacionada com a vacina da AstraZeneca e outro com uma outra vacina, que não especificou.

“Sem entrar em detalhes, posso dizer que estas situações foram pouco diferentes daquelas que estão referenciadas”, disse Rui Ivo.

Graça Freitas adiantou ainda que Portugal tem vacinas suficientes para que seja possível readaptar o plano de vacinação “sem perder a capacidade de vacinar” que está prevista.

Vacinação de professores e auxiliares atrasada uma semana

“Vamos adiar uma semana a vacinação dos docentes e não docentes, que serão vacinados não neste fim de semana, mas no outro, com as vacinas que forem apropriadas, seguindo a recomendação que acabou de ser emitida”, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, acrescentando: "Não vai haver nenhum impacto além disto. As vacinas são suficientes para continuarmos o nosso plano".

O coordenador da ‘task force’ salientou que o impacto da recomendação do uso da vacina em pessoas acima de 60 anos será “pequeno” no contexto do processo em curso no país.

“Temos uma população acima dos 60 anos superior a dois milhões de habitantes, portanto, a vacina da AstraZeneca, sendo útil na vacinação dessa população, o plano não vai sofrer grandes alterações e será útil para conseguir dar proteção a uma população mais idosa. Vai ser usada precisamente para isso”, explicou, sem deixar de manifestar a expectativa de que "no fim de maio a maior parte da população com mais de 60 anos esteja praticamente toda vacinada com a primeira dose".

Presidente do Infarmed nega alterações aos contratos das vacinas

“Em relação aos contratos não há nenhuma alteração. Posso até adiantar que amanhã [sexta-feira] irá haver uma reunião com várias das empresas com que há contratos, entre as quais a AstraZeneca”, revelou Rui Santos Ivo, numa conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional do Medicamento, em Lisboa.

O líder do Infarmed recordou as conclusões da Agência Europeia do Medicamento (EMA) acerca da utilização da vacina da AstraZeneca e a ocorrência de fenómenos trombóticos para enfatizar que “são extremamente raros”.

“Quando dizemos que há uma possível ligação, no fundo, isto tem sobretudo a ver com a monitorização que é feita destes eventos adversos. Estamos a identificá-los porque estamos a utilizar a vacina numa larga escala: há mais de 30 milhões de vacinas administradas. À medida que identificámos um número maior, foi possível fazer uma relação entre a administração da vacina e esses fenómenos. Não podemos excluir essa possibilidade. No entanto, não se identificou ainda nenhum fator específico para esses fenómenos”, observou.

Paralelamente, Rui Santos Ivo lembrou que “os benefícios continuam a superar os riscos” no recurso à vacina da AstraZeneca para o combate à covid-19 e assinalou que a restrição etária hoje recomendada está fundamentada na relação entre os fenómenos trombóticos registados e a idade das pessoas vacinadas.

“À medida que a idade avança, o risco de complicações da covid-19 aumenta e diminui o risco de eventos trombóticos. Acima dos 60 anos não se identificou uma associação entre a utilização da vacina e estes fenómenos trombóticos”, sublinhou.

Portugal junta-se assim à lista de países que estão a aplicar mudanças no plano de administração da vacina contra a doença covid-19 da AstraZeneca à população mais jovem, devido a preocupações relativamente à formação de coágulos sanguíneos.

Antes desta quinta-feira, vários países já tinham decidido traçar limites e não administrar a vacina da AstraZeneca abaixo de certas idades por uma questão de segurança: 30 anos no Reino Unido, 55 anos em França, Bélgica e Canadá, 60 anos na Alemanha, Itália e nos Países Baixos ou 65 anos na Suécia e na Finlândia. Também hoje, a Austrália e Filipinas anunciaram a suspensão da administração da AstraZeneca na população mais jovem.

Na quarta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) indicou uma “possível ligação” entre a vacina da farmacêutica AstraZeneca e “casos muito raros” de formação de coágulos sanguíneos, mas insistiu nos benefícios do fármaco face aos riscos de efeitos secundários, dada a gravidade da pandemia.

No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que tal ligação é “plausível, mas não confirmada”.

Fonte: https://24.sapo.pt  Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-portugal-suspende-administracao-da-vacina-da-astrazeneca-a-populacao-com-menos-de-60-anos

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 09/04/2021, 18:15
Perguntas por causa da vacina? Se sim, é porque trabalho numa escola e o pessoal docente e n docente entrou a 3 fase da vacinação, daí eu ir ser vacinado.  :good:

Claro, ok ok. Pensei que íam começar a chamar as pessoas com deficiência. :cump:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 09/04/2021, 18:18
Claro, ok ok. Pensei que íam começar a chamar as pessoas com deficiência. :cump:

Olá Paulo, agora até já não vou ser já, foi adiada uma semana por causa da polémica da astrazaneca  :(
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Paulo em 10/04/2021, 15:08
Olá,

Ainda não há datas para as pessoas com dificiência serem vacinadas, certo ? :cump:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 10/04/2021, 15:18
Olá,

Ainda não há datas para as pessoas com dificiência serem vacinadas, certo ? :cump:


Olá Paulo, julgo que é agora na 3ª fase, mas o que está decidido é que só entram os deficientes intelectuais e trissomia21.
Estão a estudar outros casos de deficientes, tipo: deficientes medulares, mas para já que eu saiba ainda n existe nada.

Abraço Paulo  :abraco:
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 12/04/2021, 11:44
PSD defende vacinação prioritária de adultos com incapacidades cognitivas iguais ou superiores a 60%

(https://images.impresa.pt/expresso/2020-06-26-Ricardo-Baptista-Leite--PSD-_T-_IDP.jpg/original/mw-860)
“O pior que pode acontecer é não termos a dose de realismo necessária”, diz médico e deputado do PSD

O Grupo Parlamentar do PSD entregou, esta terça-feira, um projeto de resolução em que recomenda ao Governo que adultos com deficit cognitivo, paralisia cerebral, transtornos do espetro do autismo e doenças neuromusculares, com incapacidade igual ou superior a 60%, sejam integradas no grupo prioritário da 2ª fase da vacinação contra a covid-19.

No documento, o PSD refere que “seguindo estritamente o critério da idade e os subcritérios até ao momento definidos pela Direção-Geral de Saúde e a Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19, todas as pessoas com deficiência, independentemente do grau de incapacidade, não institucionalizadas, com idades entre os 18 e os 49 anos, serão vacinadas na última fase”.

Face à distribuição limitada de vacinas, os deputados sociais-democratas concedem, contudo, que seria irrealista recomendar a vacinação de todas as pessoas com deficiência, não institucionalizadas, na fase de vacinação prevista para este mês de abril. “Existe a consciência de que determinadas deficiências não cognitivas, apesar de limitativas da autonomia, não afetam o discernimento, nem a capacidade do cumprimento das medidas de segurança ou a deteção de sintomas, não consistindo, assim, um risco acrescido para a saúde dos doentes e para os seus cuidadores”, refere a proposta.

Na recomendação à tutela, a bancada 'laranja' sublinha que se pretende “limitar o universo a vacinar, neste âmbito, a cerca de 85 mil pessoas, um número que se considera realista para a previsão geral associada à 2ª fase de vacinação e o número de vacinas esperado, e resultante do cruzamento dos seguintes fatores: a heterogeneidade dos tipos e múltiplas formas de deficiência; os diferentes graus de incapacidade comprovada pelo (AMIM) Atestado Médico de Incapacidade Multiuso; o elevado número de pessoas com alguma incapacidade reconhecida pelo INR (Instituto Nacional para a Reabilitação) e aplicação, como subcritério, o grupo das patologias consideradas mais incapacitantes”.

Na proposta assinada por oito deputados, entre os quais o médico Ricardo Baptista Leite, recordam que patologias como a paralisia cerebral ou transtornos do espetro do autismo já foram consideradas prioritárias na primeira fase da vacinação em vários países, como Reino Unido, Holanda ou Espanha.

Fonte: expresso.pt  Link: https://expresso.pt/politica/2021-04-06-PSD-defende-vacinacao-prioritaria-de-adultos-com-incapacidades-cognitivas-iguais-ou-superiores-a-60-ff915321
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 12/04/2021, 12:33
Autoridades admitem que segunda dose da AstraZeneca pode ser substituída por outra vacina
MadreMedia / Lusa
12 abr 2021 08:48
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=ZGU0VLXH5X+bRJPVfNSMV4SM+5aJHkxUAomzeRLuffG+PcQ95VhjXAFpQHyHVzHQF6vxYgIOihwhbeBkvMpnGKYAeoA2KeiZFl68uqYy0XeArg8=)
Vacina Covid-19
Quase 25 milhões de doses da vacina da AstraZeneca chegaram à UE entre polémicas


A Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 da Direcção-Geral da Saúde (DGS) admite que, abaixo dos 60 anos, quem recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca poderá receber a segunda dose de qualquer outra marca, noticia a TSF.

PAULO NOVAIS/LUSA © 2021 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Citando declarações de um dos membros da comissão técnica, Luís Graça, a rádio TSF explica que esta é uma hipótese que ainda está em estudo e que a DGS ainda aguarda estudos para que seja tomada uma decisão.

“Todas as vacinas usam a mesma proteína, pelo que do ponto de vista da imunologia, à partida, será equivalente a resposta imunitária induzida com uma vacina de uma marca diferente", explica Luís Graça.


Na semana passada, a DGS passou a recomendar que esta vacina fosse administrada apenas a pessoas acima dos 60 anos. Segundo a TSF, cerca de 200 mil portugueses, de várias idades, já foram vacinados com a primeira dose desta vacina.

Segundo explica Luís Graça, uma vez que o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca é de 12 semanas, as autoridades têm até maio para ver o que se está a passar nos outros países, quais são as alternativas e aguardar por mais dados, sobretudo pelo trabalho que está a ser feito pela Universidade de Oxford para estudar a eficácia da vacina e a segurança de fazer uma segunda dose de marca diferente.


Fonte: Sapo24

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 14/04/2021, 12:10
Afinal, o que estará a causar coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas?

(https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2021/04/2048_JCC-Vacina-COVID-19-Portugal-03-1600x1067.jpg)
José Carlos Carvalho

Depois da vacina desenvolvida pela Astrazeneca, também a da farmacêutica Johnson & Johnson está a ser investigada para averiguar a sua eventual responsabilidade na formação de coágulos sanguíneos em pessoas inoculadas. Novos estudos dão pistas sobre a reação imunitária que poderá estar a causar este fenómeno raro
Na semana passada, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) anunciou que está a avaliar a eventual relação entre a vacina contra o SARS-CoV-2 desenvolvida pela Johnson & Johnson e a formação de coágulos sanguíneos, apesar de esta ainda nem sequer ter começado a ser injetada na Europa.

Agora, foi a vez de os reguladores norte-americanos seguirem o mesmo caminho, optando por suspender a administração da vacina, que já tinha sido aprovada nos Estados Unidos da América (EUA).

Portugal deveria receber mais de 30 mil doses esta semana, mas a Johnson & Johnson decidiu atrasar as entregas no bloco europeu, enquanto decorrem as investigações.

Também a AstraZeneca tem sido alvo de escrutínio devido aos raros casos de coágulos sanguíneos registados em pessoas que tomaram a vacina desta farmacêutica. Neste caso, já existem estudos que podem ajudar a explicar as causas destas reações adversas.

No final da semana passada, foram divulgadas duas investigações, ambas publicadas no The New England Journal of Medicine, de acordo com as quais, em casos muito raros, a vacina da AstraZeneca desencadeia a produção de anticorpos que ativam as plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue) – e serão esses anticorpos os responsáveis pelos coágulos sanguíneos.

Esta reação imunitária causa a ativação das plaquetas, o que contribui para o estado de trombose, ao mesmo tempo que provoca o consumo das plaquetas, deixando as pessoas mais suscetíveis a hemorragias

LUÍS GRAÇA, INVESTIGADOR DO INSTITUTO DE MEDICINA MOLECULAR
Nesses doentes vacinados, “encontraram-se anticorpos que se ligam a uma proteína das plaquetas, a PF4”, esclarece o investigador do Instituto de Medicina Molecular (iMM), Luís Graça. “Esta reação imunitária causa a ativação das plaquetas, o que contribui para o estado de trombose, ao mesmo tempo que provoca o consumo das plaquetas, deixando as pessoas mais suscetíveis a hemorragias”, explica o docente Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Assim, além das vítimas deste fenómeno raro sofrerem de tromboses, que noutras situações até podem ser causadas pelo aumento das plaquetas, neste caso, as pessoas registam, simultaneamente, uma diminuição das plaquetas, a que se chama de trombocitopenia, que aumenta o risco de hemorragia. 

“A junção destes dois fenómenos pode dar origem à trombose do seio venoso cerebral ou à trombose das veias esplâncnicas”, acrescenta o investigador do iMM Miguel Prudêncio, líder de uma equipa de cientistas que está a desenvolver uma vacina contra a malária.

A trombocitopenia, através de mesmo mecanismo, também se verifica – com grande raridade – em doentes tratados com heparina, um medicamento anticoagulante utilizado em várias patologias.

As primeiras conclusões
O estudo alemão analisou 11 doentes, todos do sexo feminino, com idades entre os 22 e os 49 anos, que tinham sido imunizados com a vacina da AstraZeneca. As mulheres sofreram um ou mais coágulos, seis a 16 dias depois de serem vacinadas. Nove delas foram diagnosticadas com trombose do seio venoso cerebral (um coágulo que bloqueia uma veia do cérebro). Seis das onze doentes morreram. 

Apesar de todas os participantes na investigação serem do sexo feminino, os responsáveis pelo estudo afirmam não ser possível concluir que as mulheres são mais suscetíveis a estas complicações.

Os cientistas acreditam que haverá algum tipo de predisposição para desencadear este tipo de reação imunitária descontrolada mas, até agora, ainda não descobriram uma forma de prever quem terá uma maior probabilidade de produzir estes anticorpos.

Na Alemanha, foram detetados 40 casos destas tromboses em 1,4 milhões de pessoas inoculadas com a vacina da AstraZeneca. Os investigadores acreditam que, se não houvesse nenhum tipo de predisposição, e a vacina fosse a principal responsável por esta reação adversa, haveria muitos mais casos.

A esta condição, associada a coágulos sanguíneos e hemorragias, os cientistas alemães sugerem que se chame de trombocitopenia trombótica imune induzida por vacina.

Também os cinco pacientes analisados por investigadores noruegueses tinham elevados níveis de anticorpos capazes de ativarem as plaquetas. Um deles era do sexo masculino e os restantes do feminino, com idades entre os 32 e os 54 anos. Três não sobreviveram.

Prova de segurança
Luís Graça lembra que esta reação imunitária é apenas uma hipótese da causa das tromboses, uma vez que ainda não existe evidência científica que explique, cabalmente, estes efeitos secundários graves.

“Em janeiro, toda a gente estava muito preocupada com a segurança das vacinas face ao seu rápido desenvolvimento, mas estas interrupções da vacinação são uma demonstração de que mesmo os riscos muito baixos são levados a sério, o que nos deve tranquilizar a todos”, defende o médico.

Luís Graça e Miguel Prudêncio sublinham que estes episódios trombóticos apenas se têm verificado abaixo dos 60 anos, daí muitos países terem optado por limitar a administração da vacina da AstraZeneca a indivíduos acima desta idade, como é o caso de Portugal, mas também da Alemanha, Países Baixos, Filipinas e Espanha.

As ocorrências, sublinhe-se, são extremamente raras. Afinal, nos 34 milhões de pessoas inoculadas com a vacina da AstraZeneca na União Europeia, Reino Unido, Islândia, Noruega e Liechtenstein, registaram-se apenas 222 casos de coágulos sanguíneos associados a um baixo nível de plaquetas, ou seja, a incidência é de 1 em cada 100 mil vacinados. 

A maior parte dos casos aconteceu nos 14 dias seguintes à injeção e envolveu, sobretudo, mulheres com menos de 50 anos.

Estas interrupções da vacinação são uma demonstração de que mesmo os riscos muito baixos são levados a sério, o que nos deve tranquilizar a todos

LUÍS GRAÇA, INVESTIGADOR DO INSTITUTO DE MEDICINA MOLECULAR
No caso da vacina da Johnson & Johnson, a EMA decidiu dar início à investigação depois de se terem registado quatro casos de coágulos sanguíneos, um deles durante ensaios clínicos e os restantes nos EUA. Uma das quatro pessoas morreu.

Nos Estados Unidos, onde já foram administradas quase 7 milhões de vacinas da Johnson & Johnson, ocorreram seis casos de pessoas que desenvolveram complicações associadas a coágulos sanguíneos, cerca de duas semanas após serem imunizadas.

Os seis doentes afetados são do sexo feminino e estão na faixa etária entre os 18 e os 48 anos. Uma mulher morreu e outra está hospitalizada em estado grave.

A ministra da Saúde, Marta Temido, reforçou a confiança nas agências reguladoras, “sejam elas europeias ou outras autoridades, para continuarem a identificar eventuais reações adversas, para explicar com transparência, e para prosseguirmos naquilo que são os nossos planos de vacinação”.

Fonte: visao.sapo.pt  Link: https://visao.sapo.pt/visaosaude/2021-04-14-afinal-o-que-estara-a-causar-coagulos-sanguineos-em-pessoas-vacinadas/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 15/04/2021, 14:17
Risco de formação de coágulos com vacina da Astra é muito semelhante ao das vacinas da Pfizer e Moderna

Joana Morais Fonseca
12:26

Estudo da Universidade de Oxford revela que ainda o risco de ter um coágulo sanguíneo é cerca de 95 vezes superior para pessoas que contraíram a Covid-19 em comparação com a população em geral.


Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Oxford revela que os riscos de ocorrência de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam a vacina da AstraZeneca é muito semelhante aos riscos com a toma da vacina da Pfizer ou da Moderna, segundo a CBS News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Segundo esta investigação, o número de pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos após receber as vacinas fabricadas pelas gigantes farmacêuticas norte-americanas é muito semelhante ao número de pessoas que contrariam esta “condição rara” com a toma da vacina da AstraZeneca.

Estas conclusões chegam cerca de uma semana depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter admitido que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da AstraZeneca, sublinhando, no entanto que os casos são muito raros e que “os benefícios continuam a superar os riscos”. Também a vacina da Janssen está a ser investigada devido ao risco de coagulação.

Da dose única aos coágulos, 10 respostas sobre a Janssen


 Ler Mais  https://eco.sapo.pt/2021/04/15/risco-de-formacao-de-coagulos-com-vacina-da-astra-e-muito-semelhante-ao-das-vacinas-da-pfizer-e-moderna/

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 22/04/2021, 10:18
DGS atualiza normas e dá início a vacinação entre os 16 e os 79 anos

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.jpg?brand=JN&type=generate&guid=6deeb0dc-b518-4ba4-85c2-ff1482249f6e&w=744&h=495&t=20210422000906)
Maior disponibilidade de doses está na origem da atualização Foto: Jeff Swensen/AFP

A Direção-Geral de Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira que atualizou as normas de vacinação contra a covid-19 devido a uma maior disponibilidade de doses e vai começar a vacinação de pessoas entre 16 e 79 anos.

Em comunicado hoje divulgado, a DGS indica que, na segunda fase do plano de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: "A vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de covid-19 grave ou morte".

Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere.

Além disso, aqueles que recuperaram de infeção por covid-19 "há pelo menos seis meses" também estão incluídos na segunda fase de vacinação, "de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem".

A DGS anunciou ainda que, quando for iniciada a administração de doses a pessoas com menos de 60 anos, "a vacinação será feita com apenas uma dose, independentemente da vacina".

"O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a covid-19", explica a entidade, sublinhando que o objetivo é "salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos" e "preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado".

A DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de imunossupressão.

Também as doenças neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de acordo com a norma atualizada de vacinação.

A prioridade manter-se-á no que concerne aos profissionais de saúde e profissionais envolvidos no sistema de resposta à pandemia e do Estado.

Fonte: jn.pt   Link: https://www.jn.pt/nacional/dgs-atualiza-normas-e-da-inicio-a-vacinacao-entre-os-16-e-os-79-anos-13598609.html
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 28/04/2021, 15:56
Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19

Resolução da Assembleia da República n.º 127/2021

Sumário: Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19.

Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 - Tome as diligências necessárias para integrar nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19 as pessoas em situação de sem-abrigo, identificadas pelas equipas de intervenção local, e com doença mental severa.

2 - Considere as necessidades específicas destas populações na identificação dos locais e procedimentos para a operacionalização da sua vacinação.

3 - Disponibilize recursos humanos específicos e especializados para a identificação, sensibilização e acompanhamento destas pessoas no processo de vacinação.

4 - Agilize as respostas de Housing First e outras medidas que assegurem habitação digna para as pessoas em situação de sem-abrigo, de modo a proteger esta população considerada de risco acrescido por falta de condições adequadas de habitabilidade.

Aprovada em 8 de abril de 2021.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

114177417

Fonte: dre.pt  Link: https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/162244836/details/maximized
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 03/05/2021, 09:59
Covid-19: Utentes com historial de alergias só são vacinados após consulta hospitalar

A vacinação de utentes com alergias obriga a um rigoroso escrutínio clínico e as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) foram atualizadas em março, definindo a referenciação destes utentes para consulta de imunoalergologia.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NWJlqPIOTdJEB0Il7hV43HjUsfQSHLoQzeNlRpOChdeE8RxUK45/MJ4fx2aFK7il7Qaw9PD4Pu7pqhK9FLLLQBNtFhU/Cg3yDyueZ5pvuBrG5w0=)
PAULO NOVAIS/LUSA 24

Segundo noticia o Jornal de Notícias, esta segunda-feira, os utentes que apresentem um historial de alergias devem ser referenciados para uma consulta de imunoalergologia, como propõem as orientações da DGS propostas em março.

Luísa Geraldes, responsável pelo grupo de interesse de alergia a fármacos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, explicou ao JN que, com a atualização desta norma, restringiu-se também o conceito de alergia, que passa agora por hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes da vacina (como o polietileno); reação anafilática a uma dose anterior; ou diagnóstico prévio de anafilaxia idiopática ou reações anafiláticas recorrentes e sem causa aparente.

Os utentes convocados para a vacinação, respondem no centro de saúde a um questionário no qual detalham as alergias e, assim, caso preencham algum dos critérios referidos são referenciados "com caráter prioritário, a serviços de imunoalergologia", segundo Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Caso o imunoalergologista confirme o caso, o hospital procede à requisição das vacinas para imunização; se não confirmar, segue relatório para o médico de família para reagendamento.

Luísa Geraldes estima que, no serviço de imunoalergologia do Hospital de Guimarães, tenham sido realizados cem pedidos nas últimas duas semanas, dos quais 10% acabaram com indicação para vacinação em meio hospitalar e mediante a alergia identificada os médicos podem indicar a vacina A ou B.

Fonte: 24.sapo.pt   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-utentes-com-historial-de-alergias-so-sao-vacinados-apos-consulta-hospitalar

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 14/05/2021, 10:00
Promotoras dizem que vacinação de deficientes tem sido errática

As mães de adultos com deficiência que promoveram uma carta aberta pela vacinação prioritária destas pessoas contra a covid-19 alertam que o processo está atrasado e que a estratégia tem sido errática e incongruente na definição de critérios para esta população.

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_609af903ad3bb.jpg)
© Getty Images

14/05/21 09:32 ‧ HÁ 23 MINS POR LUSA
PAÍS COVID-19


Em comunicado, as três mães de adultos que em março promoveram a carta aberta que foi assinada por políticos como Pedro Santana Lopes (antigo primeiro-ministro) e os presidentes da câmara do Porto e de Loures, dizem que as instituições estão preocupadas e consideram incompreensível que utentes dos Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) não tenham sido vacinados logo na 1.ª fase, ao mesmo tempo que os utentes dos lares residenciais.

"Apesar de terem sido contactados pela segurança social, num grande número de Centros de Atividades Ocupacionais de diversos concelhos ainda não foi iniciada a vacinação dos seus utentes, como por exemplo Elvas, Alcobaça, Castanheira de Pera, Nazaré, Manteigas, Castelo Branco, Ponte de Sor e Grândola", escrevem as mães, em comunicado.

Nesta nota, alertam as entidades competentes para a necessidade de se proceder o mais rapidamente possível à vacinação deste grupo de pessoas e lembram que, dos que não frequentam os CAO e estão em casa ao cuidado dos pais, "só foram vacinadas as pessoas com trissomia 21"

"Há mais pessoas com deficiência que pela sua patologia correm sérios riscos de contrair a Covid-19 e que por isso não podem ser esquecidas", sublinham.

Dizem ainda que, tal como prometeram na Carta Aberta, vão "continuar a lutar pela priorização das pessoas com deficiência, independentemente da sua circunstância".

A carta aberta ao Governo e às autoridades de saúde que foi divulgada em março, promovida por três mães de adultos com deficiência e assinada por mais de uma centena de personalidades, pedia que as pessoas com deficiência fossem incluídas nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, alegando que estão mais vulneráveis a riscos.

"A priorização das pessoas com deficiência na vacinação contra a covid-19, mais do que uma obrigação do Estado, é um sinal de humanidade e civilização", refere a carta.

No documento, defende-se que "a violação do princípio de proteção dos mais vulneráveis é um sinal flagrante da falência do Estado de Direito e uma negação dos valores que estiveram na fundação do Portugal democrático".

A carta cita estudos científicos recentes para justificar a reivindicação, nos quais se aponta que "as pessoas com deficiência não só têm maior risco de ser infetadas como de morrerem devido à infeção".

São referidos os riscos acrescidos para pessoas com deficiência intelectual, portadores de trissomia 21, doentes com perturbações do espetro do autismo, com paralisia cerebral ou doenças neuro-motoras, entre outros, que em consequência da deficiência têm uma menor capacidade de resposta imunitária ao vírus ou outras comorbilidades associadas que dificultam o combate à doença.

Fonte: noticiasaominuto.com   Link: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1753917/promotoras-dizem-que-vacinacao-de-deficientes-tem-sido-erratica
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 26/05/2021, 08:54
Depois da estranha preferência para Lisboa, o governo diz que a vacinação dos 30 e 40 anos avança afinal em todo o país

25 mai 2021 23:31
Atualidade
Covid-19 Vacinas Covid-19
Vacinação em Lisboa será acelerada: faixas dos 30 e 40 anos vacinadas já em junho. Conheça as novas medidas para a capital

Covid-19: Mais de meio milhão de vacinas administradas na última semana

O secretário de Estado da Saúde anunciou esta tarde que, para fazer face ao crescimento de casos em Lisboa, a vacinação seria acelerada naquela região, avançando já em junho para as faixas etárias dos 30 e 40 anos. A opção foi criticada — e rapidamente desmentida por fontes do grupo de trabalho que gere o processo. Agora, o governo diz que "decorrente do bom ritmo do Plano de Vacinação Anti-COVID19 e da disponibilidade de vacinas, foi decidida a aceleração da vacinação a nível nacional".
Depois da estranha preferência para Lisboa, o governo diz que a vacinação dos 30 e 40 anos avança afinal em todo o país

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A notícia chegou com estranheza na tarde desta terça-feira: o governo convocou uma conferência de imprensa para anunciar as medidas para fazer face ao crescimento dos casos de covid-19 na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. À imprensa, António Lacerda Sales anunciou que, ao contrário do que tem acontecido noutros concelhos que geram preocupação, a capital teria uma estratégia de aceleração da vacinação, partindo já em junho para as faixas dos 30 e 40 anos.

“Haverá uma aceleração no processo de vacinação em Lisboa, começando a vacinação na faixa dos 40 anos no dia 06 de junho e na [faixa] dos 30 anos a partir de 20 de junho”, afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Lacerda Sales explicou que, “por ser uma região mais populosa, Lisboa e Vale do Tejo está ligeiramente mais atrasada na vacinação do que outra regiões, tendo 32% da população já vacinada como pelo menos uma dose”, apresentando como exemplo o caso da região Centro em que 38% da população já está vacinada.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse que os instrumentos que hoje estão disponíveis para fazer face à situação epidemiológica e pandémica são bem diferentes do que existiam há uns meses, referindo-se à testagem massiva, à vacinação, ao rastreamento e ao reforço das ações ao nível da saúde pública, o que permite ter “maior capacidade de antecipação e de ação”.

Pouco depois, contudo, ao jornal digital 'Observador', fonte do grupo de trabalho responsável pela vacinação disse que as datas se aplicam para todo o país. E já depois das 23 horas, é o próprio governo, numa publicação na rede social Twitter, que vem dizer, afinal, que "decorrente do bom ritmo do Plano de Vacinação Anti-COVID19 e da disponibilidade de vacinas, foi decidida a aceleração da vacinação a nível nacional".



O privilégio dado a Lisboa foi rapidamente criticado pelo presidente da câmara da segunda maior cidade do país: Rui Moreira. O autarca do Porto exigiu um tratamento equitativo para todo o país, acusando o governo de beneficiar o "infrator" ao acelerar a vacinação na região de Lisboa e Vale do Tejo após o aumento de infeções.

"Não pode haver dois países, não pode haver um país e depois haver Lisboa. Tem de haver um único país e nós temos de exigir um tratamento igual para o todo nacional", afirmou Rui Moreira, numa declaração vídeo publicada na página oficial da câmara do Porto. Afirmando estar "totalmente solidário" com o crescimento da covid-19 em várias zonas do país, o independente considera, contudo, "absolutamente inaceitável" que "subitamente se crie uma situação de a verdadeira exceção", depois do aumento de casos em Lisboa e Vale do Tejo.

Para o autarca, aquilo que se esperava é que fossem tomadas medidas semelhantes às que foram tomadas no resto do país, como aconteceu em Montalegre, onde o aumento de casos levou a um retrocesso no desconfinamento: "Bem sei que a dimensão é diferente, bem sei que são mais pessoas, mas aqui parece-me haver claramente benefício ao infrator", disse.

Por outro lado, em Lisboa, acrescentou, o que acontece é que "não [vai] haver um retrocesso do desconfinamento, bem pelo contrário, aquilo que se vai fazer é dar vacinas às pessoas com mais de 40 anos e com mais de 30 anos".

Ao 'Público', o coordenador da task force confirma que a vacinação em Lisboa e Vale do Tejo vai, mesmo, ser reforçada, mas por estar ligeiramente atrasada em relação a outras regiões do país, como o Alentejo e o Centro. Isto acontece porque estas regiões têm mais idosos e o critério seguido é o de vacinar por faixas etárias decrescentes. Ao jornal, Gouveia e Melo diz que isto mesmo está já a ser feito no Algarve, adiantando que vai haver também um reforço de vacinas no Norte. Mas este reforço vai servir para acelerar a vacinação nas faixas etárias que estão atualmente a ser vacinadas, ou seja, as dos maiores de 55 anos.


“O nosso plano é nacional e estamos a recuperar as regiões [percentualmente] mais atrasadas e isto também vai incluir o Norte. A ideia é ter sempre as regiões equilibradas porque é o mais justo. Quando se fala em acelerar, é dar mais vacinas, mas mantendo a mesma programação”, esclareceu.

A hipótese de alargar a vacinação a três faixas etárias ao mesmo tempo tinha já sido adiantada pelo próprio Gouveia e Melo, no passado dia 21: “Vamos abrir mais do que uma faixa etária sequencialmente, mas quase ao mesmo tempo”, explicou também ao 'Público'.

“A vacinação poderá ocorrer em três faixas etárias quase em simultâneo”, reiterou fonte da ‘task force’, explicando que o objetivo é evitar o desperdício de doses da Johnson & Johnson, que em Portugal é recomendada apenas para maiores de 50 anos. Desta forma, o plano é que sejam administradas as vacinas da Pfizer e da Moderna aos menores de 50 anos, enquanto se vacinam as pessoas na faixa etária dos 50-59 anos e outras pessoas mais velhas ainda por vacinar com as doses da Johnson & Johnson, que deverão chegar em grandes quantidades durante o mês de junho.

Lisboa está mais atrasada na vacinação?
As percentagens mostram que, em Lisboa e Vale do Tejo, apenas 32% da população tem pelo menos uma dose de uma das vacinas contra a covid-19. Olhando para as cinco regiões de saúde em Portugal, Lisboa surge em penúltimo lugar, à frente do Algarve (que tem só 31% da população vacinada). Mas as contas não colocam a região da capital assim tão longe do resto do país: o Alentejo lidera na percentagem de pessoas que já receberam uma dose da vacina (41%), enquanto o Centro apresenta 40%. A Madeira surge na terceira posição com 36% da população com uma dose tomada, seguindo-se o Norte com 34%, Lisboa e Vale do Tejo e os Açores com 32% e o Algarve com 31%.


Em termos absolutos, dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que o Norte continua a liderar no número de vacinas administradas, com um total de 1.756.275 doses, seguido de perto por Lisboa e Vale do Tejo, onde já foram administradas 1.705.909 doses. O Centro é a terceira região do país onde mais pessoas receberam a vacina (983.974), seguindo-se o Alentejo (292.725), o Algarve (199.146), a Madeira (132.162) e os Açores (107.122).

Desde que se iniciou a vacinação contra a covid-19, a 27 de dezembro de 2020, Portugal já recebeu 5.728.470 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do território continental e pelas regiões autónomas 5.126.418 doses.[/size]



Continue a lêr...  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/depois-da-estranheza-governo-diz-que-a-vacinacao-dos-30-e-40-anos-avanca-em-todo-o-pais-em-junho
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 28/05/2021, 08:50
Auto-agendamento online para maiores de 50 anos já arrancou
Joana Morais Fonseca

27 Maio 2021

O auto-agendamento online para a toma da vacina contra a Covid-19 passa agora também a estar disponível para as pessoas com 50 ou mais anos.
Aplataforma de auto-agendamento da vacina contra a Covid-19 permite a partir desta quinta-feira a inscrição dos utentes com 50 ou mais anos. O objetivo é que os cidadãos possam escolher o local, bem como a data em que pretendem ser vacinados.

Esta informação consta já na página do Governo dedicada à Covid-19. Trata-se, portanto, de um alargamento desta plataforma, que vai permitir o acesso a um universo ainda mais abrangente de cidadãos. Recorde-se que há duas semanas esta ferramenta passou também a estar disponível para as pessoas com mais de 55 anos.

Este alargamento já tinha sido antecipado pelo coordenador da task force que adiantou ainda, em entrevista à TVI (acesso livre), que “a faixa etária dos 50 anos já está a ser vacinada através de agendamento local”. O vice-almirante garantiu também que a vacinação será acelerada em todo o país, uma vez que há mais doses que irão chegar a Portugal. Só nos próximos dias estima-se que cheguem 1,4 milhões de vacinas.

Segundo o último relatório de vacinação divulgado pela DGS, há já mais de 3,5 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 34% da população), dos quais mais de 1,6 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (16% da população). Entre as faixas etárias, a população com 80 ou mais anos é a que tem maior taxa de vacinação (90% com as duas doses), seguida pelos 65-79 anos (92% com pelo menos uma dose da vacina) e pelos 50 aos 64 anos (44% com uma dose da vacina).

Com uma maior disponibilidade das vacinas, as pessoas com mais de 40 anos vão começar a ser vacinadas a partir de dia 6 de junho, enquanto os maiores de 30 anos vão começar a ser inoculados a partir de dia 20 de junho. De acordo com Henrique Gouveia estima-se que Portugal atinja a imunidade de grupo, isto é, ter 70% da população vacinada com, pelo menos, uma dose da vacina a 8 de agosto.

A plataforma de auto-agendamento foi lançada a 23 de abril, sendo que numa fase inicial era apenas destinada aos maiores de 65 anos. Permite a que as pessoas possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e caso não exista vaga, optarem por ficar em lista de espera ou até escolherem outro ponto de vacinação.


Continuar a lêr: https://eco.sapo.pt/2021/05/27/auto-agendamento-online-para-maiores-de-50-anos-ja-arrancou/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 02/06/2021, 11:09
(https://scontent.fopo3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-0/p526x296/193936317_4137142069641716_5330720678245641100_n.jpg?_nc_cat=1&ccb=1-3&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=xbNiXZSxqFsAX-QefZn&_nc_ht=scontent.fopo3-1.fna&tp=6&oh=d54ac2e6bce0745b99cd65bb9f14fca6&oe=60DE9741)
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 08/06/2021, 15:26
Vacinação de pessoas com deficiência, um balanço


As pessoas com deficiência não foram adequadamente incluídas na resposta à Covid-19, resultando daqui um impacto muito negativo, refletindo a injustiça social e exclusão em que vivem.


(https://bordalo.observador.pt/v2/f:webp/rs:fill:200/q:85/c:1721:1722:nowe:373:318/plain/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2021/02/16180247/1613493182607.jpg)
Paula Camello de Almeida

03 jun 2021, 00:01
   

No início de Março, perante a ausência de diretrizes da DGS relativamente à vacinação contra a Covid-19 de pessoas com deficiência, três mães de jovens com deficiência resolveram elaborar uma Carta Aberta, a apelar às entidades decisoras para a vacinação prioritária deste grupo de pessoas. Rapidamente tiveram o apoio de 100 personalidades da sociedade civil, por considerarem esta causa justa e premente.


Nesta fase, e em nome das outras 2 proponentes da Carta Aberta – Ana Camilo Martins e Maria Assis – aproveito este espaço para fazer uma avaliação do nosso trabalho e da forma como a DGS e o Ministério da Saúde têm gerido o processo de vacinação de pessoas com deficiência. Apesar de todos os contactos com a DGS e o Ministério da Saúde, apesar de toda a pressão feita através dos meios de comunicação, nunca houve uma resposta clara relativamente ao rumo a seguir na vacinação de pessoas com deficiência. Na prática, a vacinação desta população tem sido errática e incongruente não só porque não foram ouvidos os especialistas nesta matéria (pais, cuidadores, técnicos, professores…), mas porque ao olharem para a deficiência tiveram como ponto de partida a doença, a lesão física. Neste caso, esta abordagem não é a mais correta: a deficiência deve ser entendida como um conceito amplo e relacional. Para se considerar alguém como deficiente deve ser feita uma abordagem biopsicossocial, tendo em conta os fatores biomédicos, fatores psicológicos, fatores sociais e fatores ambientais. Nesta perspetiva, uma pessoa com deficit intelectual ou autismo não é vulnerável à Covid-19 só por causa da sua lesão ou disfunção, mas essencialmente devido a questões relacionadas com a sua autonomia, dificuldades na comunicação ou no relacionamento interpessoal. Infelizmente, e porque a DGS não adotou esta perspetiva, estes dois grupos não são considerados como prioritários na vacinação contra a Covid-19!

No seguimento das reuniões que tivemos com os grupos parlamentares do PS, CDS, PSD, BE, PCP e Verdes,  elaboramos e enviamos a todos os grupos parlamentares um critério para a vacinação de pessoas com deficiência, que consideramos ser exequível e abrangente, acabando por ser adotado pelo PSD e CDS nos Projetos de Resolução que apresentaram: incluir como grupo prioritário na 2ª fase de vacinação pessoas com deficiência com grau de dependência a incapacidade comprovada igual ou superior a 60%, não institucionalizadas, e com idade igual ou superior a 18 anos.

A DGS entendeu não seguir este caminho. Sendo assim, consideramos importante explicitar o que a DGS fez relativamente à vacinação das pessoas com deficiência.

Na primeira fase da vacinação foram vacinadas pessoas com trissomia 21 e pessoas com deficiência institucionalizadas e residentes em lares. Contudo, no último caso não foram vacinadas as pessoas com deficiência que frequentam os Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) destas instituições e não residentes nos lares. Por este motivo, os residentes dos lares ficaram fechados sem possibilidade de frequentarem os CAOs. Só no fim do mês de Abril, a Segurança Social pediu a estas instituições que dão apoio à deficiência a lista dos utentes e funcionários dos CAOs para proceder à sua vacinação. Incompreensivelmente, a vacinação nos CAOs tem-se processado a ritmos diferentes. Se há CAOs onde os utentes já receberam a segunda dose, há outros onde a vacinação ainda não começou.

Na segunda fase da vacinação, com a atualização da norma 002/2021 passaram a ser consideradas como prioritárias as pessoas com doenças neuromusculares e as pessoas com paralisia cerebral. Mais uma vez, a DGS adota uma visão médica da deficiência e não biopsicossocial, o que acarreta incongruências e injustiças. Por exemplo: podem ser vacinadas pessoas com paralisia cerebral, que apesar de terem uma lesão não experimentam a deficiência por não terem deficits cognitivos, dificuldades na comunicação e serem autónomas no seu dia-a-dia, não sendo por isso de risco acrescido. Contudo, são deixadas de fora as pessoas com deficiência mental e autismo que, pelos motivos acima enunciados, são um grupo de alto risco e deveria ser considerado prioritário.

Concluindo, as pessoas com deficiência não foram adequadamente incluídas na resposta à Covid-19, resultando daqui um impacto muito negativo, tanto nas suas vidas como nas vidas dos seus familiares e cuidadores, refletindo a injustiça social e exclusão em que vivem. Se é verdade que houve respostas muito positivas ao nosso apelo da parte de alguns agentes políticos, como os grupos parlamentares identificados acima, o Presidente e o Executivo da Câmara Municipal do Porto e o Presidente da Câmara Municipal de Loures, bem como de vários ex-governantes, a falta manifesta de interesse e de resposta da Presidência da República, do Governo e da DGS foram frustrantes e incompreensíveis.

As nossas instituições políticas de topo, mais uma vez, falharam deixando para trás os mais vulneráveis.




Fonte: Observador
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Pantufas em 13/06/2021, 18:01
COVID-19: INSTRUÇÕES PARA VACINAÇÃO DE DEFICIENTE VISUAL PERMANENTE

Não serão aceitas autodeclaraçõespor Weslley Raphael
10/06/2021 - 12h17

Covid-19: instruções para vacinação de deficiente visual permanente

(https://patosemdestaque.com.br/fotos/noticias/932b13f8267348755e9e6acf487c4409_D.jpg)

Os moradores de Patos de Minas com deficiência visual permanente grave vacinam-se contra Covid-19 na próxima segunda-feira (14/6). Aqueles que se encaixam nesse grupo podem comparecer ao antigo Projeto Saci das 8h às 11h e das 12h às 15h. Mas, de fato, quem se enquadra nesse grupo?

Para fins da vacinação, a deficiência visual prioritária é aquela que ocasiona dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo usando óculos, ou seja, que limita ou impede a pessoa de desempenhar suas atividades diárias em igualdade com os demais. São elas: 

– cegueira: acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

– baixa visão: acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

– visão monocular: cegueira em um dos olhos.

Dessa forma, não são prioritários os indivíduos com erros de refração, sendo os mais conhecidos a hipermetropia, a miopia e o astigmatismo. Qualquer problema ocular que seja passível de correção (seja por cirurgia ou por uso de lentes e óculos) NÃO é considerado deficiência visual.

Documentação – A aplicação da vacina em deficientes visuais permanentes na segunda-feira ocorrerá mediante a apresentação de documentos que comprovem a condição prioritária. Pode-se apresentar:

- documento oficial de identidade com a indicação da deficiência;

- cartões de gratuidade no transporte público;

- laudo médico da rede pública ou particular que ateste a deficiência visual permanente grave nos termos acima descritos.

Fonte: https://www.patosemdestaque.com.br/noticia/vjhZD81zLE
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 15/06/2021, 09:34
Pfizer investiga pessoas vacinadas que contraíram a doença
Jornal Económico com Lusa 15 Junho 2021, 08:51

O especialista acrescentou que vai acompanhar a situação de “perto” e que vão ser usados “dados imunológicos, clínicos e do ‘mundo real'” para determinar quando “quando pode ser necessária” uma vacina de reforço.

(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/11/vacina-Pfizer-1.jpg?w=730&h=456&q=60&compress=auto,format&fit=crop)

A farmacêutica Pfizer vai realizar um estudo sobre um grupo de pessoas que depois de vacinadas contra o covid-19 contraíram a doença para determinar se é necessária uma dose de reforço.

O anúncio sobre a investigação foi feito por David Swerdlow, especialista em epidemiologia clínica da empresa durante uma conferência de medicina que se realizou em San Francisco, Estados Unidos, de forma virtual.

“Vamos observar os dados para compreendermos quando vamos poder assistir a uma mudança na eficácia da vacina”, precisou Swerdlow, citado pela agência Bloomberg.

O especialista acrescentou que vai acompanhar a situação de “perto” e que vão ser usados “dados imunológicos, clínicos e do ‘mundo real'” para determinar quando “quando pode ser necessária” uma vacina de reforço.

Até ao dia 30 de abril foram detetados 10.200 casos de infeção em pessoas vacinadas nos Estados Unidos contra o covid-19.

Aproximadamente 44% da população dos Estados Unidos está vacinada (com as duas doses) tendo sido administradas 311 milhões de doses até ao momento, de acordo com a contabilidade da Universidade Johns Hopkins.  As injeções de reforço, ou de “seguimento”, são para pacientes que já receberam a dose completa da vacina inicial (uma ou duas de acordo com a marca) e cujo sistema imunológico pode necessitar de mais uma quantidade de composto para combater as variantes do vírus ou reforçar a diminuição de anticorpos, disse o responsável da Pfizer.

“Estamos a trabalhar no sentido de compreendermos o impacto da dose de reforço. Vamos obter dados sobre o seguimento contínuo para vermos quanto tempo duram os marcadores imunitários”, disse ainda o especialista.

Mas ainda “há perguntas sem resposta” disse Julie Louise Gerberding, vice-presidente executiva da empresa Merck & Co. e ex-diretora dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

“Apesar da grande e maravilhosa eficácia das vacinas que estão autorizadas atualmente não conhecemos a durabilidade da proteção a longo prazo”, alertou Gerberding na mesma conferência.

“Há muitos avanços científicos que precisam de ser monitorizados e avaliados à medida que avançamos, não estamos fora de perigo”, em relação ao SARS CoV-2, disse ainda Gerberding.

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt     Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/pfizer-investiga-pessoas-vacinadas-que-contrairam-a-doenca-750639
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 15/06/2021, 11:06
Covid-19: Como posso ter acesso ao certificado digital da UE? (e mais respostas às suas dúvidas)

Por MultiNews em 07:00, 15 Jun 2021

(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/06/certificado-digital-covid-ue.jpeg)

O certificado digital Covid da UE, que vai atestar se os cidadãos estão vacinados, têm teste à covid-19 negativo e/ou se estiveram infetados já foi aprovado e Portugal deve começar a emitir os primeiros atestados para cidadãos nacionais a meio desta semana através dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Mas afinal o que é o certificado digital covid-19? Como funcionará, como posso ter acesso?

Se ainda tem dúvidas, leia aqui algumas perguntas e respostas, úteis para quem precisa de viajar e de recorrer ao novo sistema, que estará disponível em todos os Estados membros a partir de 1 de julho.

O que é o certificado digital Covid da UE?

O certificado vai ser uma prova digital que atesta se o seu portador foi vacinado contra a covid-19, recebeu um resultado negativo num teste à covid-19 e/ou se é recuperado de uma infeção por covid-19.

Como vai ser o certificado?

O certificado está disponível em suporte digital e/ou papel, tem um código QR para ser lido pelas autoridades, é gratuito, está disponível em inglês e na língua materna de cada estado-membro, é válido em todos os países da UE e as autoridades europeias garantem a sua segurança e proteção de dados.

Como se pode obter o certificado?

As autoridades de cada país são responsáveis ​​pela emissão do certificado. No caso de Portugal, os atestados serão emitidos pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, já a partir desta semana.

Cada organismo emissor, ou seja, a entidade competente de cada país terá a sua própria chave de assinatura digital.

A versão digital do certificado pode ser guardada no telemóvel, mas os cidadãos podem solicitar também uma versão em papel. Digital ou em papel, ambos terão um código QR com informações essenciais, bem como uma assinatura digital para garantir a autenticidade do certificado e evitar falsificações.

O design dos certificados, sejam digitais ou em papel, será igual em todos os países para serem facilmente reconhecidos.

Qual a vantagem de obter o Certificado Digital Covid?

O certificado será aceite em todos os Estados membros da UE. Isto ajudará a garantir que as restrições atualmente em vigor possam ser levantadas de forma coordenada.

Ao viajar, o portador do certificado deve estar, em princípio, isento de restrições à livre circulação, ou seja, os Estados membros devem abster-se de impor restrições adicionais de viagem aos titulares dos certificados.

No entanto, a Comissão Europeia ressalva que há espaço a restrições “que sejam necessárias e proporcionais para salvaguardar a saúde pública”, como é o exemplo do aparecimento de novas variantes. Neste caso, os Estados têm de notificar a Comissão e os restantes Estados da aplicação de restrições adicionais.

Os cidadãos não vacinados deixam de poder viajar na UE?

Não. O certificado deve facilitar a livre circulação dentro da UE e não será uma condição prévia para a livre circulação, que é um direito fundamental na união. O certificado também vai comprovar resultados de testes negativos à covid-19, que geralmente são exigidos pelas autoridades.

Todas as vacinas são válidas? E se só tiver uma dose administrada?

Os certificados de vacinação serão emitidos para qualquer vacina Covid-19 que receberam autorização europeia, mas os Estados membros podem decidir alargar este regime também aos viajantes da UE que receberam outra vacina.

Cabe também aos Estados membros decidir se aceitam um certificado de vacinação após uma dose ou após a conclusão de um ciclo de vacinação completo.

Os dados estão seguros?

A Comissão Europeia garante que o certificado apenas contém informações essenciais, como nome, data de nascimento, data de emissão, informações relevantes sobre vacina/teste/recuperação e um identificador exclusivo. Estes dados permanecem no certificado e não são armazenados ou retidos quando um certificado é verificado noutro Estado membro. Todos os dados de saúde permanecem com o Estado membro que emitiu o certificado.


Fonte: https://multinews.sapo.pt/atualidade/covid-19-como-posso-ter-acesso-ao-certificado-digital-da-ue-e-mais-respostas-as-suas-duvidas/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 17/06/2021, 15:04
"Pessoas com deficiência são discriminadas até no acesso à vacina"
DACS | 16 JUN 2021

Frase faz parte de cenário traçado pela Pontifícia Academia para a Vida, que sugere várias formas de incluir e proteger pessoas com deficiência.

(https://www.diocese-braga.pt/media/miniaturas/c6/e6/c6e6b60469213362005a31f2cb35dcba.png)

A Pontifícia Academia para a Vida publicou um documento intitulado “Amizade com pessoas com deficiência: o começo de um novo mundo”. O texto, assinado por D. Vincenzo Paglia, Presidente da Academia, e pelo Pe. Renzo Pegoraro, Chanceler, retrata algumas das situações dramáticas vividas já de forma habitual por estas pessoas e agora agravadas pela pandemia de Covid-19.

“À medida que esta pandemia expõe totalmente experiências vividas de incerteza, limitação e fragilidade, as pessoas com deficiência e os seus cuidadores precisam e merecem atenção e apoio especial porque a pandemia afetou desproporcionalmente as suas vidas de forma negativa. Ao mesmo tempo, como humanos, as nossas experiências partilhadas de incerteza, fragilidade e limitação durante esta pandemia revelam a nossa profunda necessidade uns dos outros, e de Deus, na nossa busca por bem-estar e significado”, pode ler-se no documento.

A Academia assinala vários tipos de deficiência existentes e realça que uma em casa seis pessoas no mundo vive com algum tipo de deficiência, tendo estas pessoas maior risco de doença severa e morte devido à Covid-19.

“Isto deve-se não apenas a certos fatores biológicos predispostos, mas também a vários factores modificáveis, como o acesso desigual aos cuidados de saúde e outros apoios necessários. Ao contrário de outros grupos marginalizados da sociedade, o impacto positivo e negativo das medidas de saúde pública nas pessoas com deficiência como um grupo, e nos seus cuidadores, é significativo e muitas vezes não está a ser avaliado de forma adequada”, alertam os responsáveis.

A nota traça um cenário preocupante para as pessoas com deficiência durante a pandemia: várias pessoas com deficiência intelectual ou sensorial tiveram dificuldades em aceder a informação sobre a prevenção da Covid-19; pessoas com mobilidade reduzida encontraram muitas barreiras à testagem, vacinação ou tratamento em unidades de saúde; pessoas com vários tipos de deficiência ficaram desamparadas com a restrição de visitas em hospitais ou unidades de cuidado.

“Ao contrário de outros grupos marginalizados da sociedade, o impacto positivo e negativo das medidas de saúde pública nas pessoas com deficiência como um grupo, e nos seus cuidadores, é significativo e muitas vezes não está a ser avaliado de forma adequada.”


A Academia fala ainda dos efeitos sindémicos sofridos por algumas destas pessoas, que até hoje continuam sem ver atendidas várias doenças de que padecem por todos os cuidados primários estarem concentrados na prevenção e luta contra a Covid-19: perda de emprego ou rendimentos dos cuidadores, condições de habitação deploráveis e efeitos relacionados com o isolamento prolongado, como o “aumento da ansiedade, solidão, sensação de desamparo, desespero e violência doméstica”.

“Quanto mais tempo estes efeitos sindémicos interagirem, maior será o risco de deterioração da saúde física, mental e do bem-estar das pessoas com deficiência, especialmente entre aquelas com deficiências mais graves e sistemas de suporte mais facilmente comprometidos”, alerta a nota.

No entanto, D. Vincenzo Paglia e o Pe. Renzo Pegoraro explicam que algumas destas situações já aconteciam antes da pandemia, já que a capacidade de tomar decisões das pessoas com deficiência muitas vezes tem sido “negligenciada” ou “não encontra suporte” nos sistemas de saúde.

“A negação ou rejeição de qualquer limitação ou vulnerabilidade na condição humana pode muitas vezes levar a sociedades indiferentes ou injustas. Em tais sociedades, as pessoas com deficiência são rejeitadas, consideradas as últimas a beneficiar do bem comum ou totalmente excluídas. Em algumas sociedades, são tratadas como descartáveis.”


“Muitas pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento e outras deficiências cognitivas, no entanto, são capazes de tomar decisões responsáveis em relação aos seus cuidados de saúde se as suas necessidades forem atendidas (por exemplo, se lhes for oferecido mais tempo, ambientes menos stressantes, formas alternativas de comunicação e ajuda de cuidadores de confiança)”, explicam.

Os responsáveis falam ainda da discriminação de pessoas com deficiência, até em decisões e políticas que envolvem o alocar de ventiladores, por presumivelmente terem uma menor qualidade de vida.

“Essa discriminação decorre de um viés capacitista, difundido nos sistemas de saúde, que vê a deficiência de forma negativa e percepciona as pessoas com deficiência como tendo vidas que valem menos a pena conservar do que as de pessoas sem essas deficiências”, alertam.

A Academia conclui assim que as experiências negativas das pessoas com deficiência advêm não apenas da sua vulnerabilidade, mas também do “falhanço da sociedade” em proteger e incluir estas pessoas quando estão a ser desenvolvidas políticas de saúde pública.

O documento faz ainda uma série de reflexões sobre questões éticas que afectam as pessoas com deficiência e sublinha que é necessário a) respeitar a dignidade e o valor igual dos humanos ao quando considerado o bem comum; b) considerar a saúde e o bem-estar de forma abrangente e relacional; c) promover a solidariedade e uma opção preferencial pelos pobres e vulneráveis.

“Essa discriminação decorre de um viés capacitista, difundido nos sistemas de saúde, que vê a deficiência de forma negativa e percepciona as pessoas com deficiência como tendo vidas que valem menos a pena conservar do que as de pessoas sem essas deficiências.”


A Pontifícia Academia para a Vida refere as pessoas com deficiência como “professores que devem ser ouvidos”, já que são capazes de ensinar que “a fragilidade humana, a vulnerabilidade, a limitação e a falta de autossuficiência” de todas as pessoas fazem com tenham necessidade da cura de Deus e sejam dependentes umas das outras.

“Esta é a autoridade do ensino da deficiência: necessidade, vulnerabilidade e limitação humana, que nos afectam a todos, podem abrir-nos à oração na procura por ajuda, esperança e salvação final. Mesmo com as nossas limitações, podemos desfrutar das bênçãos da vida e do amor que continuamos a receber. Deus está presente e pode alcançar e abençoar outras pessoas através de nós, mesmo quando o nosso corpo, mente e capacidade de comunicação nos falham”, pode ler-se.

Os responsáveis referem que é importante distinguir os diferentes tipos de vulnerabilidades existentes e que, independentemente de qualquer situação pandémica, toda a sociedade deve esforçar-se por ser justa ou por reparar injustiças.

“(…) A negação ou rejeição de qualquer limitação ou vulnerabilidade na condição humana pode muitas vezes levar a sociedades indiferentes ou injustas. Em tais sociedades, as pessoas com deficiência são rejeitadas, consideradas as últimas a beneficiar do bem comum ou totalmente excluídas. Em algumas sociedades, são tratadas como descartáveis. Testemunhamos algumas dessas atitudes e comportamentos durante esta pandemia”, avisam, referindo este como um problema “muito sério”.

A Pontifícia Academia para a Vida conclui o documento afirmando haver esperança num mundo pós-pandémico mais ético e com uma série de recomendações práticas:

A. “Encorajamos todos a defenderem que as pessoas com deficiência e as suas famílias sejam consultadas no desenvolvimento de políticas de saúde pública”.

B. “Instamos as autoridades e investigadores a avaliarem os efeitos de tais políticas e a sua implementação sobre a saúde e o bem-estar das pessoas com deficiência e respectivas famílias”.

C. “Apelamos às organizações católicas de saúde, que colectivamente consistem num dos provedores de saúde e serviços de apoio social mais difundidos e significativos do mundo, a mostrar liderança na resposta às necessidades das pessoas com deficiência e respectivas famílias durante e após esta pandemia”.

D. “À medida que o mundo distribui vacinas COVID-19, recomendamos dar prioridade não apenas aos que se encontram em países e comunidades sob alto risco de infecção e doenças graves, mas também, como as pessoas com deficiência, aos que as medidas genéricas de saúde pública impõem desproporcionais encargos (por exemplo, a perda de serviços de suporte essenciais)”.

E. “Apoiamos a alocação de recursos de saúde durante esta pandemia de acordo com políticas e práticas que não discriminem as pessoas com deficiência apenas com base na sua deficiência”.

F. “Apelamos a cooperação global, parcerias “público-privadas” e iniciativas de base para melhorar a distribuição da vacina e superar as barreiras económicas, políticas e outras para a distribuição equitativa de vacinas dentro e entre os países do mundo”.

G. “Além desta pandemia, à medida que as unidades de saúde começam a lidar com o acumular de pacientes cujas necessidades de saúde permaneceram sem atendimento durante esta pandemia, apelamos ao desenvolvimento de medidas para melhorar o acesso aos cuidados de saúde de pessoas com deficiência para que não fiquem para trás na fila para esses serviços”.

Fonte: diocese-braga.pt       Link: https://www.diocese-braga.pt/noticia/1/29329
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 17/06/2021, 15:12
Covid-19. Maiores de 55 anos já podem ser vacinados sem marcação

A partir desta quinta-feira, avança a RTP, os maiores de 55 anos já podem ser vacinados contra a Covid-19 sem marcação.

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_6009a0bb3d000.jpg)
© Pedro Nunes/Reuters

17/06/21 14:54 ‧ HÁ 11 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO


Os maiores de 55 anos já podem, a partir desta quinta-feira, ser vacinados contra a Covid-19 sem marcação prévia. A modalidade 'casa aberta', que abrangia os maiores de 60 anos, foi hoje alargada.

Quando foi anunciada esta modalidade, a Task Force da vacinação alertou que, apesar das pessoas nestas faixas etárias não necessitarem de marcação, devem dirigir-se ao Centro de Vacinação do local onde estão inscritas no Centro de Saúde, normalmente correspondendo ao da sua área/zona de residência.

De acordo com dados revelados esta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, já foram administrados 6.879.429 milhões de vacinas contra a Covid-19. Destas, 4.500.125 correspondem a primeiras doses e 2.379.304 a pessoas com o esquema vacinal completo.

Fonte: noticiasaominuto.com       Link: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1777128/covid-19-maiores-de-55-anos-ja-podem-ser-vacinados-sem-marcacao
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 02/07/2021, 10:10
Vacina da Janssen neutraliza a variante da Delta
ECO 8:49

Vacina da J&J oferece proteção a quem a toma perante a variante Delta e outras. Apresenta uma imunidade elevada de, pelo menos, oito meses.

(https://medias.cnnbrasil.com.br/duas-doses-da-vacina-da-janssen.jpeg?format=JPEG&image=https://mediastorage.cnnbrasil.com.br/IMAGES/00/00/04/43373_96D1D8C9D2E5CF86.jpg&width=804&height=452&resize=CROP)
Fonte imagem: cnnbrasil.com.br

AJohnson & Johnson, dona da Janssen, revelou que a sua vacina contra a Covid-19 apresentou fortes resultados contra a nova variante do coronavírus. A vacina que se diferencia das demais por ser de toma única consegue neutralizar a variante Delta, que está a ser responsável por um forte aumento de casos em todo o mundo.

Dados dos ensaios realizados, citados pela Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso condicionado), mostram que com apenas esta dose da vacina da J&J oferecem proteção a quem a toma perante a variante Delta e outras. Quem tomou a vacina obtém uma imunidade elevada de, pelo menos, oito meses.

“Os dados analisados revelam que a vacina gera uma forte capacidade de neutralizar o vírus e a resposta não vai diminuindo com o passar do tempo. Pelo contrário, observamos um aumento da resposta“, diz Mathai Mammen, responsável pela investigação no negócio de fármacos da J&J.


Fonte: eco.sapo.pt        Link: https://eco.sapo.pt/2021/07/02/vacina-da-janssen-neutraliza-a-variante-da-delta/

Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 03/07/2021, 16:02
A quantas anda o plano de vacinação?
Já foram administradas mais de 8,6 milhões de vacinas, sendo que este número divide-se da seguinte forma:

- 5.413.040 pessoas receberam apenas a primeira dose da vacina
- 3.158.425 pessoas receberam as duas doses da vacina, ou seja, estão imunizadas.

Tem 30 anos ou mais? Pode fazer o autoagendamento da vacina aqui.
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
Enviado por: migel em 12/07/2021, 10:20
70% da população adulta com a vacinação completa daqui "a quatro semanas"

Previsão foi revelada pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes.
70% da população adulta com a vacinação completa daqui "a quatro semanas"

(https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/naom_60895a74f180c.jpg)
© Getty Images


12/07/21 10:15 ‧


Osecretário de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes, admitiu, esta segunda-feira, que 70% da população adulta em Portugal deverá ter a vacinação completa contra a Covid-19 daqui "a quatro semanas", já em agosto. 


Sublinhando que o ritmo da vacinação tem acelerado bastante, como estava previsto, o responsável explicou que os seus cálculos prendem-se com o intervalo de tempo da administração da segunda dose das pessoas que foram agora vacinadas pela primeira vez.

"Tanto para a Pfizer como para a Moderna, o prazo para a segunda dose são quatro semanas e, portanto, dentro de quatro semanas esses 70% [da população adulta] estarão certamente atingidos", adiantou Diogo Serra Lopes, em declarações à RTP, esta manhã.

Importa referir que Graça Freitas, diretora-geral da saúde, também destacou, ontem, em entrevista à TSF e ao Jornal de Notícias, que o país está com um "excelente ritmo de vacinação" e previu que "no início de setembro, cerca de 80% da população elegível recebeu uma dose, e 70% duas doses".

A responsável referiu também que, caso estes números referentes à vacinação se verifiquem, Portugal fica com um "nível de imunidade bastante bom", mesmo com a variante delta em circulação.

"Não havendo risco zero, e dependendo, mais uma vez, da situação epidemiológica nessa altura, creio que a tendência será para assumir a nossa vida com alívio das medidas", avançou ainda Graça Fretas. 





Notícias ao Minuto
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 28/07/2021, 14:53
Auto-agendamento já arrancou para os maiores de 18 anos

O alargamento do auto-agendamento permite que as pessoas entre os 18 e os 23 anos, inclusive, possam também agendar a vacina contra a Covid-19. Até agora estava disponível para maiores de 23 anos.

Joana Morais Fonseca
13:52


Já arrancou o auto-agendamento da vacinação contra a Covid-19 para os utentes com idade igual ou superior a 18 anos. Esta plataforma online tem vindo a estar disponível por faixas etárias por ordem decrescente e permite escolher o local e a data em que os cidadãos pretendem ser inoculados.

Esta indicação já consta na página do Governo dedicada à Covid-19. Este alargamento permite, assim, que as pessoas entre os 18 e os 23 anos, inclusive, possam também agendar a vacina contra a Covid-19, já que até então esta plataforma estava apenas disponível para os utentes com idade igual ou superior a 23 anos.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2021/07/autoagendamento-para-maiores-de-18-anos.png)
Fonte: : Portal do Governo dedicado à Covid-19

Na última semana, Portugal enfrentou uma diminuição da quantidade de vacinas disponíveis, após nas duas semanas anteriores terem sido administradas cerca de 1,7 milhões de vacinas em território nacional, superando as expectativas da task force. Nesse sentido, e dado que a grande adesão levou a que vários centros de vacinação tivessem as vagas completamente preenchidas, o planeamento da vacinação teve que ser revisto, pelo que o auto-agendamento dos maiores de 20 anos, que era para ter arrancado no dia 14 de julho, só arrancou esta semana e vai iniciar-se em paralelo com os maiores de 18 anos.

ssim, a “ideia, agora, é abrir o auto-agendamento logo a partir dos 18 anos, em vez de ser apenas a partir de 20 anos, todos ao mesmo tempo”, explicou fonte da task force, na semana passada, ao Público (acesso pago).

Face a esta situação, a ministra da Saúde veio esclarecer que Portugal deverá receber, nos próximos dias, mais doses de vacinas Pfizer, mediante a cedência de outros países e “cujas campanhas de vacinação estão noutra fase”. Além disso, o coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 revelou, na sexta-feira, que o Governo português chegou a acordo com a Noruega, que vai ceder vacinas a Portugal.

Lançada a 23 de abril, a plataforma de agendamento permite que as pessoas possam escolher o local em que pretendem ser vacinadas. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e, caso não exista vaga, optar por ficarem na lista de espera ou escolherem outro ponto de vacinação.

Em Portugal, há já mais de 6,8 milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 67% da população), dos quais mais de 5,3 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (53% da população), de acordo com o relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde, na terça-feira.

Fonte: eco.sapo.pt       Link: https://eco.sapo.pt/2021/07/28/auto-agendamento-ja-arrancou-para-os-maiores-de-18-anos/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: migel em 16/08/2021, 08:23
Vacinação: “Casa Aberta” passa a estar disponível para todos com idade igual ou superior a 16 anos


Por Andreia Félix Coelho em 06:15, 16 Ago 2021

(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/08/47806c388529e0e4874835937ba887c4-750x430.jpg)

A modalidade ‘Casa Aberta’, que permite receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 sem marcação, está disponível a partir de hoje para todos os utentes que tenham 16 ou mais anos.

Nos últimos dias, esta modalidade esteve bloqueada aos utentes com mais de 18 anos, já que a task force da vacinação concentrou todos os esforços no fim de semana para vacinar os jovens de 16 e 17 anos. Agora, fica novamente disponível para todos.

Como aceder à modalidade ‘Casa Aberta’?

Antes de tirar a senha digital, os utentes devem verificar no portal da afluência se o centro de vacinação pretendido, que tem de ser obrigatoriamente localizado no concelho de residência, tem o “semáforo verde”, para evitar filas.

De seguida, para recorrer ao sistema de senha digital, os utentes devem aceder ao portal e tirar uma senha no próprio dia em que pretendem ser vacinados.

A grande maioria dos centros já dispõe do sistema de senhas digitais, mas caso o centro escolhido seja um dos que ainda não tem esta funcionalidade disponível, os utentes devem dirigir-se ao local, mesmo sem marcação, dentro do horário de funcionamento do centro escolhido.

Os horários de funcionamento da “casa aberta” podem ser consultados aqui.   https://covid19.min-saude.pt/casa_aberta


Fonte: https://multinews.sapo.pt/atualidade/vacinacao-casa-aberta-passa-a-estar-disponivel-para-todos-com-idade-igual-ou-superior-a-16-anos/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 19/11/2021, 09:29
Covid-19: quem tomou vacina da Janssen vai receber segunda dose


Por Francisco Laranjeira   em 18:14, 18 Nov 2021


(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/06/vacina-covid-750x430.jpg)
Fonte imagem: multinews.sapo.pt


Os jovens vacinados com a Janssen vão ser o próximo alvo das autoridades de saúde nacionais, que irão adaptar o plano para a administração da dose de reforço para incluir, a seguir aos mais idosos e aos profissionais de saúde, os jovens adultos do sexo masculino, que têm sido o motor da infeção da SARS-CoV-2, devido à menor eficácia da vacina contra a Covid-19 da Janssen que foi administrada sobretudo entre estes indivíduos.

De acordo com a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, o reforço aplica-se a todas as pessoas a partir dos 18 anos, cumprindo um intervalo de 90 dias após a toma da primeira dose.

“Todas as pessoas que vão fazer reforço, vão fazê-lo com uma vacina mRNA”, disse, referindo-se à vacina da Pfizer e a da Moderna.

Graça Freitas explicou que as medidas anunciadas “estarão numa norma publicada ainda hoje [esta quinta-feira]”. “Com a vacinação da Janssen mais um milhão de pessoas ficam elegíveis para a dose de reforço”.

Recorde-se que a incidência de novos casos ao longo de duas semanas por 100 mil habitantes no último mês e meio revelam que esta é constantemente superior no sexo masculino do que no sexo feminino: segundo os dados da última quarta-feira, dia com as mais altas incidências desde 3 de outubro, o valor entre os homens ficou perto dos 310 casos, mas não passou dos 218,5 casos entre as mulheres. No dia anterior, tinha-se registado o maior fosso entre os dois sexos: uma diferença de 95,6 casos, de 294,5 nos homens para 198,8 nas mulheres.

“Estamos a fazer este apelo ao reforço porque a proteção vai decaindo ao longo do tempo. Esta dose de reforço é para que no inverno volte a haver uma subida da dose de anticorpos. Queremos que as pessoas se disponham a vir ao processo de vacinação”, salientou Graça Freitas.



Fonte: multinews.sapo.pt          Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/covid-19-quem-tomou-vacina-da-janssen-vai-receber-segunda-dose/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: Nandito em 19/11/2021, 10:28
Covid-19: Proteção da vacina da Janssen cai de 67% para “metade ou menos” após 90 dias

Por Revista de Imprensa   em 08:39, 19 Nov 2021

(https://multinews.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/08/vacina-mrna.jpg)
Fonte imagem: multinews.sapo.pt

Ao fim de três meses após a toma da vacina de dose única Janssen, a sua proteção diminui de 67%, que é a eficácia observada duas semanas após a toma, para “metade ou menos”, explicou ao jornal Expresso o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, que integra a comissão técnica de vacinação contra a covid-19 da DGS.

“Existe já muita evidência, incluindo dados portugueses, que mostram um decaimento da proteção contra a infeção, mesmo que seja assintomática, conferida pelas vacinas. Nas pessoas que tomaram apenas uma dose esse decaimento é mais rápido do que naquelas a quem foi administrada uma vacina de mRNA [Pfizer e Moderna]. Os seus anticorpos decaem mais depressa e, ao fim de três meses, a proteção cai para valores muito baixos. Estamos preocupados com a falta de proteção contra a infeção dessas pessoas”, explicou ao jornal o especialista.

Por isto, as pessoas vacinadas com a vacina da Johnson & Johnson vão ser elegíveis para receber uma dose de reforço, como anunciou ontem a DGS.

Com o reforço, que será realizado através de vacinas mRNA como a da Pfizer, a proteção já aumenta para níveis “acima de 80%”, garante ainda ao Expresso Luís Graça, imunologista que também pertence à comissão técnica de vacinação da DGS.

Manuel Carmo Gomes ressalva que quem foi vacinado com a Janssen não fica, porém, em desavntagem. “O sistema imunitário aprende muito depressa. Já houve, por assim dizer, um arranque, o sistema imunitário já conhece o vírus por esta altura. O reforço ao fim de três meses dará um grande impulso à produção de anticorpo”, explica.


Fonte: multinews.sapo.pt           Link: https://multinews.sapo.pt/atualidade/covid-19-protecao-da-vacina-da-janssen-cai-de-67-para-metade-ou-menos-apos-90-dias/
Título: Re: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECID
Enviado por: rodrigosapo em 29/11/2021, 07:56
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https://www.publico.pt/2021/11/27/sociedade/noticia/covid19-pfizer-preve-vacina-nova-variante-100-dias-1986640?fbclid=IwAR07nQ7pyrMMrVyXkkuapex2VtU_e0aI7SS7uY4xHYCVg7Ru72loZejPRFw

Covid-19: Pfizer prevê ter vacina contra nova variante em 100 dias
Moderna diz que está a trabalhar em dose de reforço à medida de nova variante.


27 de Novembro de 2021, 18:03

(https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/1645559?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG)
Controlo de fronteiras voltou a apertar depois de descoberta a nova variante EPA/PHILIPP GUELLAND
A BioNTech disse na sexta-feira que espera recolher dados em duas semanas para determinar se a vacina que produziu com a Pfizer tem que ser retrabalhada para fazer face à nova variante do vírus covid-19, detectada na África do Sul.

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Estas empresas afirmaram que, se necessário, esperam ter em mais ou menos 100 dias uma nova vacina à medida da nova variante, B.1.1.529, a que se deu o nome de Ómicron. “Percebemos a preocupação dos peritos e iniciámos imediatamente investigações com a variante B.1.1.529”, informou a BioNTech. “Estamos à espera de mais dados dos testes de laboratório no máximo em duas semanas. Estes dados vão fornecer informação sobre se a  B.1.1.529 pode ser uma variante que requer ajustes na nossa vacina se se espalhar de forma global”, acrescentou.

A Moderna também fez saber numa declaração que está a trabalhar no sentido de criar uma dose de reforço feita à medida da nova variante e que também tem testado uma dose mais elevada do seu actual reforço. Em estudo estão também outros tipos de reforços que protejam contra múltiplas variantes. “Uma dose de reforço de uma vacina autorizada representa a única estratégia actualmente disponível para aumentar a imunidade”, disse a Moderna.

Na sexta-feira as autoridades reagiram com alarme à nova variante, com a União Europeia e o Reino Unido entre os que apertaram o controlo de fronteiras, enquanto os cientistas tentam saber se a mutação do vírus é resistente à vacina. A Pfizer e BioNTech já criaram versões da sua vacina para fazer face às variantes Delta e Alpha e os testes clínicos estão a decorrer. 

 A nova variante foi detectada esta semana na África do Sul, mas já surgiu noutros países africanos, como o Botswana e Zimbabwe, e também há registos de alguns casos em Hong Kong.


Publico