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Autor Tópico: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA  (Lida 77021 vezes)

Ana-S, jpseven, Oribii, martim, rdf e 11 Visitantes estão a ver este tópico.

Online migel

 
Bloco propõe antecipar idade de reforma de pessoas com deficiência

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o Bloco de Esquerda vai entregar no parlamento uma proposta para antecipar a idade da reforma desses trabalhadores e trabalhadoras.

3 de Dezembro, 2019 - 09:29h

Foto de Paulete Matos.

Assinala-se esta terça-feira o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e o Bloco de Esquerda não quis deixar passar a data em claro. Aos microfones da TSF, o deputado José Manuel Pureza anunciou que o partido irá entregar neste dia o seu projeto de lei que estabelece uma antecipação da idade da reforma de pessoas com deficiência.

“Como é sabido, o Bloco de Esquerda defende a diminuição da idade legal da reforma para os 65 anos, em rotura com a política de sucessivos aumentos dessa idade introduzida pelo governo PSD e CDS. Sendo aquela a orientação geral do Bloco de Esquerda, entendemos ser mais que justificado um regime de discriminação positiva para pessoas com deficiência”, afirmou José Manuel Pureza.

Nada sobre nós sem nós

JOSÉ MANUEL PUREZA
O deputado bloquista concretizou em seguida a proposta que estará em cima da mesa no futuro debate parlamentar sobre a matéria: “o direito à reforma das pessoas que, aos 55 anos de idade, tenham 20 anos de registo de remunerações relevantes para o cálculo da sua pensão, 15 dos quais correspondam a uma incapacidade igual ou superior a 60%”.

“É com esta proposta concreta que o Bloco quer assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”, prosseguiu José Manuel Pureza, adiantando também que “muito em breve entregaremos também na Assembleia da República um conjunto de iniciativas legislativas para a garantia de direitos fundamentais destas pessoas em áreas como a educação, a saúde, a segurança social ou a dignificação da língua gestual portuguesa.”



Fonte: https://www.esquerda.net/artigo/bloco-propoe-antecipar-idade-de-reforma-de-pessoas-com-deficiencia/64717?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&fbclid=IwAR3GQmFfzcwRn8Bedd4byi16fRjnBzS-tq4C-Rp5cl7jTCDKmBtGzRQrKaU
 
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 Eu já ouvi isto no século passado!
 
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Bloco de Esquerda propõe reforma antecipada para pessoas com deficiência

Partido reuniu-se com delegação de Braga da Associação Portuguesa de Deficientes



Há 17 horas em 15/01/2020Por Luís Moreira
Foto: Divulgação / BE


O Bloco de Esquerda apresentou, na Assembleia da República, várias propostas sobre as pessoas com deficiência e os seus direitos, que visam “a antecipação da idade da reforma, a isenção de propinas no Ensino Superior, a fixação de um prazo para acesso a produtos de apoio e a facilitação do acesso à prestação única para a inclusão”.

Em comunicado, o BE/Braga diz que, após reunião com a delegação de Braga da Associação Portuguesa de Deficientes, o deputado José Maria Cardoso realçou a importância destas medidas para “reforçar os direitos das pessoas com deficiência e a eliminação de discriminações que continuam a prevalecer”.

Uma das propostas que será discutida no âmbito do Orçamento do Estado será a da redução da idade da reforma para os 55 anos , desde de que com 20 anos de descontos para a Segurança Social e com 15 anos de incapacidade igual ou superior a 60%. Segundo o deputado “esta proposta é apontada como prioritária por esta associação e por outras instituições e ativistas que o Bloco tem vindo a auscultar, sendo essencial a sua aprovação”.

O Bloco propõe também uma alteração à lei dos produtos de apoio, “estipulando prazos para o acesso atempado ao financiamento de próteses, cremes, cadeiras de rodas ou fraldas, entre outros, de forma a garantir qualidade de vida a estas pessoas”.

Isenção de propinas
Estarão ainda em discussão no parlamento os projetos de lei para a isenção de propinas em licenciaturas, mestrados e doutoramentos para estudantes com incapacidade igual ou superior a 60%, e para facilitar o acesso à prestação social para a inclusão, através da isenção do pagamento do atestado de incapacidade multiusos, da redução do atestado em junta médica de recurso para 5 euros e do deferimento da atribuição prestação a partir da data de emissão do Atestado de Incapacidade Multiusos.



Fonte: https://ominho.pt/bloco-de-esquerda-propoe-reforma-antecipada-para-pessoas-com-deficiencia/
 
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Propor é bom mas ver é como a coisa é aceite pelo governo!
 
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Propor é bom mas ver é como a coisa é aceite pelo governo!


Já se conhecem algumas medidas acordadas por causa da aprovação do OE, uma delas é aumento de 10€ nas pensões mais baixas até 600 e tal €
Esta da reforma é que ainda nada  :(
« Última modificação: 16/01/2020, 17:18 por migel »
 

Online migel

REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #5 em: 28/11/2020, 17:42 »
 
REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA


Agendada para dia 10 de Dezembro a discussão em plenário da Assembleia da República da proposta de Lei do Bloco de Esquerda que antecipa a idade de reforma dos trabalhadores com deficiência.
Poderão consultar aqui a proposta:     https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679595842774f6a63334e7a637664326c756157357059326c6864476c3259584d7657456c574c33526c6548527663793977616d77784e6a557457456c574c6d527659773d3d&fich=pjl165-XIV.doc&Inline=true&fbclid=IwAR1vklQrFNZti6CwuWpIwFpsWRsbFrpq-LGxIv9aSdQ2cb1wC4-T3y6p5hY

 
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Offline pantanal

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #6 em: 29/11/2020, 17:49 »
 
PROJETO DE LEI N.º 165/XIV/1.ª
REDUÇÃO DA IDADE DA REFORMA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Exposição de motivos

Portugal ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência em 23 de setembro de 2009. Dez anos volvidos, está longe de estar cumprido
entre nós o preceituado na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
bem como de ser garantido o respeito pelas várias dimensões do direito à proteção das
pessoas com deficiência ínsito no catálogo de direitos fundamentais da Constituição da
República Portuguesa.
A concretização do direito à proteção da pessoa com deficiência é o garante de um
efetivo combate à discriminação direta e indireta destas pessoas e só pode ser
assegurada com medidas concretas.
A discriminação positiva das pessoas com deficiência vai ao encontro do princípio
constitucional da igualdade e deve ser garantida também por via de uma antecipação da
idade da reforma de pessoas com deficiência, tendo em conta a penosidade acrescida
que decorre do exercício de uma atividade profissional de pessoas com uma
incapacidade igual ou superior ou 60%. Note-se que estes 60% são um critério
orientador para aferir uma incapacidade relevante com expressão na lei e à qual
corresponde a atribuição de diferentes prestações sociais.

Como é sabido, o Bloco de Esquerda defende a diminuição geral da idade da reforma
para os 65 anos, em rotura com a política de sucessivos aumentos dessa idade
introduzida pelo governo PSD-CDS. Sendo aquela a orientação geral do Bloco de
Esquerda, entendemos ser mais que justificado um regime de discriminação positiva
para pessoas com deficiência. Nesse sentido, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda
propõe o direito à reforma das pessoas que, aos 55 anos de idade, tenham 20 anos de
registo de remunerações relevantes para o cálculo da sua pensão, 15 dos quais
correspondam a uma incapacidade igual ou superior a 60%.
Esta proposta é não só de elementar justiça como se aproxima dos regimes vigentes em
outros ordenamentos jurídicos europeus.

Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados
do Bloco de Esquerda, apresentam o seguinte Projeto de Lei:

Artigo 1.º
Objeto
A presente lei define um regime especial de direito à reforma das pessoas que, aos 55
anos de idade, tenham 20 anos de registo de remunerações relevantes para o cálculo da
sua pensão, 15 dos quais correspondam a uma incapacidade igual ou superior a 60%.

Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
Os beneficiários que, aos 55 anos de idade, tenham 20 anos de registo de remunerações
relevantes para o cálculo da sua pensão, 15 dos quais correspondam a uma incapacidade
igual ou superior a 60% têm acesso à pensão antecipada sem penalizações.

Artigo 3.º
Regulamentação
A regulamentação do disposto na presente lei anterior é feita por diploma próprio que o
governo aprovará no prazo de 90 dias após a publicação desta lei.

Artigo 4.º
Princípio do tratamento mais favorável
Aos beneficiários que tenham requerido a pensão até à data da entrada em vigor da
presente lei é aplicável o regime que se mostre mais favorável ao requerente.

artigo 5º
Entrada em vigor
A presente lei entra em vigor com a aprovação do Orçamento de Estado.
Assembleia da República, 12 de dezembro de 2019.

As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda,

José Manuel Pureza; Pedro Filipe Soares; Mariana Mortágua; Jorge Costa;
Alexandra Vieira; Beatriz Dias; Fabíola Cardoso; Isabel Pires; Joana Mortágua;
João Vasconcelos; José Maria Cardoso; José Soeiro; Luís Monteiro; Maria Manuel Rola;
« Última modificação: 29/11/2020, 17:51 por pantanal »
 
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Projetos de reforma antecipada para pessoas com deficiência baixam a comissão sem votação

Joana Almeida 11 Dezembro 2020, 14:01

Os projetos de lei apresentados (um pelo Bloco de Esquerda e outro pelo PCP) que preveem a criação de um regime especial de à reforma antecipada para as pessoas com deficiência serão discutidas na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.



A Assembleia da República decidiu esta sexta-feira, por unanimidade, que a criação de um regime especial de à reforma antecipada para as pessoas com deficiência baixe à comissão sem votação por 90 dias. As duas iniciativas apresentadas sobre esta matéria serão discutidas na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.


Em cima da mesa estavam dois projetos de lei, um apresentado pelo Bloco de Esquerda e outro pelo PCP. A iniciativa dos bloquistas previa que “os beneficiários que, aos 55 anos de idade, tenham 20 anos de registo de remunerações relevantes para o cálculo da sua pensão, 15 dos quais correspondam a uma incapacidade igual ou superior a 60%” teriam acesso a “pensão antecipada sem penalizações”.

“A discriminação positiva das pessoas com deficiência vai ao encontro do princípio constitucional da igualdade e deve ser garantida também por via de uma antecipação da idade da reforma de pessoas com deficiência, tendo em conta a penosidade acrescida que decorre do exercício de uma atividade profissional de pessoas com uma incapacidade igual ou superior ou 60%”, defendiam os bloquistas, no documento.

Já o projeto de lei do PCP determinava a criação de um regime especial de à reforma antecipada para as pessoas com deficiência, cujas condições de acesso seria definidas pelo Governo, em conjunto com as organizações representativas das pessoas com deficiência, tendo em conta a carreira contributiva, o período de incapacidade permanente “atestado por Junta Médica”, a penosidade e desgaste das funções exercidas e “as características da deficiência ou incapacidade existente, incluindo o risco do seu agravamento perante o exercício das funções”.

Segundo o PCP, as pessoas com deficiência são “dos grupos sociais que mais sofre as violentas consequências do desemprego e precariedade no trabalho” e estão “entre os grupos sociais mais atingidos pela pobreza e pela exclusão social”. Diz ainda que a maioria dos cidadãos com deficiências, “depois de muitos anos à espera de uma integração no mundo laboral, desistem da sua inscrição nos centros de emprego, porque a sua colocação não se concretiza”.



Fonte: JE
 
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Offline rodrigosapo

 
Redução da idade da reforma para pessoas com deficiência "é simples justiça"

Na apresentação do projeto de lei, José Manuel Pureza sublinhou que "não é de benesses que hoje aqui tratamos, mas de direitos fundamentais destas pessoas".
14 de Dezembro, 2020 - 11:06h



A iniciativa que o Bloco de Esquerda levou no dia 10 de dezembro ao Parlamento pretende dar consequência à medida já prevista no Orçamento do Estado para 2020, também por proposta do Bloco, para a antecipação da idade da reforma das pessoas com deficiência. José Manuel Pureza relembrou que essa medida “não teve, até agora, qualquer expressão concreta por parte do Governo”.

“Para as pessoas com deficiência, esta inação do Governo não é aceitável. O Bloco de Esquerda não se resigna a esta espera sem decisão à vista. E vem hoje ao parlamento propor que quem tem 55 anos e 20 anos de descontos para a Segurança Social, 15 dos quais correspondendo a deficiência igual ou superior a 60%, possa reformar-se sem penalização”, prosseguiu.

O deputado bloquista sublinhou ainda que este projeto é apresentado no Dia Internacional dos Direitos Humanos “porque não é de benesses que hoje aqui tratamos, mas de direitos fundamentais destas pessoas".


“Pandemia veio aumentar isolamento das pessoas com deficiência”
José Manuel Pureza aproveitou para comunicar um testemunho recebido pelo grupo parlamentar, de Rui Coimbra, vice-presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral: “Se esta lei não for aprovada e ficar em vigor a lei atual, provavelmente mais ano menos ano serei reformado por invalidez. E essa é a maior ofensa que me podem fazer porque, durante toda a minha vida, sempre fiz tudo para não ser inválido”.

Para o deputado, “são testemunhos assim, de gente mais qualificada ou menos qualificada, que, apesar da sua deficiência, tem uma vida de trabalho esforçada – esforçada a dobrar, importa dizer – que motivam o projeto do Bloco de Esquerda de redução da idade da reforma para as pessoas com deficiência”.

“É uma exigência básica de justiça”, reforçou, pois apesar de o Bloco de Esquerda defender a diminuição geral da idade da reforma para os 65 anos, “em rutura com a política de sucessivos aumentos dessa idade que tem vindo a ser seguida”, não deixa de ser “mais que justificado um regime de diferenciação das pessoas com deficiência”.

A antecipação da idade da reforma das pessoas com deficiência é uma das medidas de discriminação positiva que vãrios países já adotaram, como o Estado Espanhol em 2003 ou o Brasil em 2010, entre muitos outros.

“O dia a dia de um trabalhador e de uma trabalhadora com deficiência é uma sucessão de tempos de penosidade física e anímica indiscutivelmente superior à de quem não tem deficiência", relemboru.

"Desde as dificuldades experimentadas em casa e na organização da vida familiar, passando por todos os obstáculos arquitetónicos e de comunicação entre a casa e o local de trabalho (com destaque para os transportes), até à frequente inadaptação do posto de trabalho às exigências próprias da deficiência do trabalhador, tudo se soma num acréscimo inequívoco de desgaste face aos trabalhadores sem deficiência. E esse é um fundamento indiscutível para a justeza da antecipação da idade da reforma das pessoas com deficiência”, concluiu José Manuel Pureza.


Fonte: Esquerda Net

 
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Online migel

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #9 em: 01/02/2021, 11:25 »
 
No próximo dia 3 de fevereiro de 2021, a partir das 15 horas vai novamente ser discutida  a hipótese da antecipação da idade de reforma para os trabalhadores com deficiência.

O debate pode ser seguido através do Canal Parlamento, disponível na TDT, nos canais por cabo, no sítio da internet da Assembleia da República (www.parlamento.pt), na área do Canal Parlamento ou no Facebook do Canal Parlamento (https://www.facebook.com/canalparlamento).

Não será uma originalidade portuguesa. A antecipação da idade de reforma para os trabalhadores com deficiência já é uma realidade, por exemplo, em França, Inglaterra, Espanha ou Brasil.
Assim, no sentido de reforçar a posição das pessoas com deficiência na reivindicação dos seus direitos, o CVI decidiu dar cara a todas as razões que justificam a antecipação da idade de reforma para os trabalhadores com deficiência.

Aguardamos pela sua participação. Contamos com a sua fotografia e as suas razões para antecipar a idade de reforma.
Nada sobre Nós sem Nós





Facebook
 
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Online Nandito

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #10 em: 04/02/2021, 09:35 »
 
PS pede que se espere para saber quanto custa antes de antecipar reforma de deficientes

PAN e PEV propõem que os trabalhadores com incapacidade igual ou superior a 60% e com uma carreira contributiva de pelo menos 20 anos possam aceder à reforma sem penalização.


PAULO PIMENTA

O Parlamento debateu nesta quarta-feira a antecipação da idade da reforma para pessoas com deficiência proposta pelo PAN e pelos Verdes, tendo o PS insistido que se aguarde pelo estudo do Governo que estima custos e a oposição questionado quanto durará a espera. O plenário debateu projectos de lei dos dois partidos e uma petição pública a defender a antecipação da idade da reforma para pessoas com deficiência. No final, os dois diplomas baixaram sem votação para poderem ser discutidos na especialidade, aguardando pelo estudo de que o Executivo terá já um esboço.

Os Verdes propõem que os trabalhadores com deficiência, que tiveram pelo menos 20 anos de trabalho, 15 dos quais correspondam a uma incapacidade igual ou superior a 60%, possam beneficiar da redução da idade da reforma sem qualquer penalização, defendeu o deputado José Luís Ferreira, que lembrou exemplos de outros países onde a legislação já o permite, como Espanha ou Alemanha.

José Luís Ferreira afirmou ainda que as pessoas com deficiência devem poder ter o direito a aproveitar a reforma “enquanto as suas incapacidades não estão agravadas ao ponto de impedir que possam fruir da mesma com alguma qualidade de vida”.

Já o projecto do PAN propõe que tenham acesso à pensão por reforma antecipada, sem qualquer penalização, as pessoas que, tendo pelo menos 55 anos de idade apresentem uma comprovada incapacidade igual ou superior a 60% e tenham um mínimo de 20 anos de carreira contributiva efectiva, tendo a deputada Inês Sousa Real afirmado que não conferir a estas pessoas os mesmos direitos e oportunidades dos que não têm deficiência “é uma forma de exclusão”, acrescentando que se o Estado não o conseguiu garantir ao longo das suas vidas deve ter “a coragem” de o fazer na reforma.

José Manuel Pureza, do BE, disse que a proposta é de “elementar justiça” para garantir uma “igualdade efectiva”, ao invés de uma “igualdade formal” que se pode transformar num “mecanismo de perpetuação de desigualdades reais”, não sendo “nenhum privilégio”, mas “somente prova de bom senso”, acrescentando ainda que “cada trabalhador com deficiência é sempre um trabalhador de desgaste rápido”.

Diana Ferreira, do PCP, sublinhou a menor protecção social a que estas pessoas estão sujeitas, devido a “carreiras contributivas mais frágeis e curtas” e apelou a que os projectos de lei hoje em debate pudessem seguir para a comissão de trabalho, onde já se encontram outros, o que “seria importante” para a “construção de respostas mais alargadas”.

José Manuel Pureza recordou ainda o estudo do Governo que vai medir custos e impactos do alargamento de medidas de apoio social a pessoas com deficiência, previsto no Orçamento do Estado para 2020 e que o Governo pretendia apresentar até ao final desse ano, o que não se verificou.

“Ficarmos à espera que o Governo se decida enfim a cumprir a lei é cedermos à sua negligência e fazermos dela justificação para que se mantenha uma injustiça para com as pessoas com deficiência. O BE não pactuará com essa estratégia e trará a sua proposta a votos com a maior brevidade e então se verá quem é e não é corrente com o discurso de apologia dos direitos das pessoas com deficiência”, disse o deputado bloquista.

Marta Freitas, do PS, elencou medidas do Governo para a melhoria da inclusão de pessoas com deficiência, nomeadamente no mercado de trabalho, insistiu que os projectos hoje apresentados, à semelhança de outros para o alargamento do universo de beneficiários da Prestação Social de Inclusão, não contabilizam impactos e custos.

“O PS acha extemporâneo e contraproducente estarmos a discutir estas matérias, é preciso aguardar pelo levantamento que em breve será apresentado pelo Governo”, disse a deputada, que cumprimentou ainda o PSD por optar por esperar pelo estudo para apresentar propostas.

À direita o discurso convergiu nas críticas ao atraso na publicação do estudo, com André Ventura, do Chega, a recordar Marta Freitas do compromisso assumido em Dezembro de apresentação do documento para breve, sem que tal tenha acontecido até agora, e João Almeida, do CDS-PP, a acusar PS e Governo de atrasarem às pessoas com deficiência a possibilidade de terem a reforma antecipada e de o fazerem “dissimuladamente”, o que “não é aceitável”.

Já o PSD, pela deputada Sandra Pereira, reafirmou que a discussão, para ser feita com “a máxima seriedade e responsabilidade”, deve aguardar pelas conclusões do estudo, sublinhando que a declaração de Marta Freitas de hoje já só aponta para “conclusões preliminares” e não para o estudo completo e que os sociais-democratas aguardam pelos dados.

Em resposta à Lusa, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) adiantou que o estudo teve início no segundo semestre de 2020, com a participação do Gabinete de Estratégia e Planeamento, do Instituto de Segurança Social, incluindo o Centro Nacional de Pensões, do Instituto Nacional para a Reabilitação e da Caixa Geral de Aposentações, e que os trabalhos são acompanhados pelos Gabinetes da Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência e do Secretário de Estado da Segurança Social.

“O referido estudo contempla uma análise comparativa internacional com Estados-Membros da União Europeia e tem por base um extenso trabalho de identificação de informação. O objectivo é definir e caracterizar a população com deficiência que possa ser abrangida pela medida, fazendo uso da melhor informação administrativa disponível, sem perder os referenciais Censitários. O estudo terá presente duas perspectivas centrais na política de pensões: a adequação das pensões e os impactos financeiros, que se repercutem na sustentabilidade do sistema de pensões”, precisou o ministério.

De acordo com a tutela, a 29 de Dezembro o estudo foi “amplamente discutido em reunião ordinária da Comissão de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência, tendo sido recolhidos contributos para a reflexão e elaboração do estudo”.

Nos esclarecimentos sobre o andamento do estudo, enviados a 18 de Janeiro, mantinha-se o objectivo de “concluir a análise até ao fim de Janeiro”, para ouvir organizações não-governamentais representativas das pessoas com deficiência na primeira quinzena de Fevereiro.

No momento da votação, o PAN e o PEV pediram que os diplomas baixassem à comissão, sem votação, por 60 dias, o que foi aprovado por unanimidade. Esta figura regimental é muitas vezes usada quando os grupos parlamentares antevêem o chumbo das suas propostas e, desta forma, adiam a votação. Os projectos são depois discutidos em comissão, tentando-se negociar um texto comum, regressando ao plenário para as três votações - generalidade, especialidade e final global.

Fonte: publico.pt  Link: https://www.publico.pt/2021/02/03/politica/noticia/ps-pede-espere-saber-custa-antecipar-reforma-deficientes-1949238

 
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Online migel

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #11 em: 04/02/2021, 14:15 »
 
Esperar assentados, cambada de palhaços.....  :good:
 

Offline AREZ II (IRMÃO)

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #12 em: 04/02/2021, 17:49 »
 
Esperar assentados, cambada de palhaços.....  :good:



 
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Online migel

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #13 em: 05/02/2021, 10:57 »
 



Sim é isto que espera alguns  :( :( 
Vamos ver se isto se atenua  :good:
 

Online migel

Re: REFORMA ANTECIPADA PARA OS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
« Responder #14 em: 11/02/2021, 15:28 »
 
O Governo português tem protelado, de forma suja e obscena, a possibilidade de antecipação da idade da reforma das pessoas com deficiência. É uma opção que não nós é dada com a justificação de que são precisos "estudos". Continuaremos a lutar. Eu também. E é por isso que, ao acervo embolorado do círculo (fechado) dos estudiosos da Nação, passo este meu humilde contributo, que, por acaso, nem é meu, é do Eurostats. Compreendo que os estudiosos lusos, alunos aplicados que são da União Europeia, desconheçam este organismo. No entanto, existe. É uma pena, mas existe.



Fonte: João Coelho Facebook
 

 



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