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Autor Tópico: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia  (Lida 51458 vezes)

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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #495 em: 03/10/2022, 20:11 »
 
Governo convoca embaixador russo em Lisboa e condena anexação “ilegal” de regiões ucranianas

MadreMedia / Lusa
3 out 2022 19:09



Fonte de imagem: Lusa

O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou hoje o embaixador russo em Lisboa, a quem transmitiu a “firme rejeição” e a “inequívoca condenação” do Governo português da anexação “ilegal” de territórios ucranianos pela Rússia.

Durante a reunião, o Diretor-Geral de Política Externa, Rui Vinhas, sublinhou ao embaixador russo, Mikhail Kamynin, que o “ato de anexação é ilegal e configura uma violação grosseira do Direito Internacional, cujos efeitos Portugal jamais reconhecerá”, explicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

“Além do apelo para que as autoridades russas anulem a sua decisão, foi igualmente transmitido ao embaixador da Federação Russa em Lisboa que esta anexação põe em causa a ordem internacional e a arquitetura de segurança europeia”, destacou o ministério liderado por João Gomes Cravinho.

O Governo português transmitiu ainda ao embaixador russo, na reunião que decorreu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, que “a União Europeia adotará medidas restritivas adicionais e continuará a apoiar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia”.

Vários países da União Europeia já tinham chamado os embaixadores russos no fim de semana para transmitirem esta mesma mensagem.

Em Espanha, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação também convocou hoje o embaixador da Rússia em Madrid, Yuri Korchagin, em protesto contra a anexação de quatro regiões ucranianas por Moscovo.

Segundo fontes diplomáticas citadas pela Europa Press, Madrid insistiu junto do embaixador russo que a Espanha não reconhece esta "farsa" eleitoral, numa referência aos referendos que Moscovo fez nesses territórios, e deixou claro o firme apoio à soberania territorial da Ucrânia.

Também a Itália transmitiu hoje a condenação pela anexação russa de regiões ucranianas através do Secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o embaixador Ettore Sequi.

Numa conferência de imprensa depois de o embaixador russo, Sergey Razov, ter sido convocado para uma reunião, Sequi declarou que a Itália condena o referendo "falso" que a Rússia realizou em áreas da Ucrânia ocupadas pelas suas forças e não reconhecerá a declaração de Moscovo de que as anexou.

O Presidente russo, Vladimir Putin, formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação de quatro regiões ucranianas - de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

A Duma, câmara baixa do parlamento russo, ratificou hoje os tratados de anexação das regiões ucranianas,

As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.







Fonte: 24.sapo.pt                   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-convoca-embaixador-russo-em-lisboa-e-condena-anexacao-ilegal-de-regioes-ucranianas
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #496 em: 03/10/2022, 20:15 »
 
Reservistas russos já chegaram a Lugansk

3 de outubro 2022 às 19:20


Fonte de imagem: AFP

Através da rede social Telegram, o Ministério da Defesa russo anunciou que os moradores de Lugansk sairam à rua para receber os reservistas mobilizados.

Os primeiras reservistas russos mobilizados por ordem de Vladimir Putin já chegaram à região de Lugansk, recentemente anexado, para proteger o território, dominado maioritariamente por Moscovo.

Através da rede social Telegram, o Ministério da Defesa russo anunciou que os moradores de Lugansk sairam à rua para receber os reservistas mobilizados, treinados pelo Exército russo.

Anteriormente, o ministério já tinha informado que as pessoas mobilizadas pelo Kremlin, depois de concluirem o período de instrução e treino de combate, iriam iniciar uma das suas principais missões, controlar os territórios do leste da Ucrânia tomados por Moscovo.

Recorde-se que no dia 21 do mês passado, o líder russo assinou um decreto que autorizava a "mobilização parcial" na Rússia e o ministério da Defesa, Serguei Soigu, referiu que essa mobilização poderia atingir as 300 mil pessoas.






Fonte: sol.sapo.pt                     Link: https://sol.sapo.pt/artigo/782306/reservistas-russos-ja-chegaram-a-lugansk
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #497 em: 03/10/2022, 20:20 »
 
Fazer eleições nas áreas anexadas pelos russos e prescindir da Crimeia. O plano de Elon Musk para acabar com a Guerra na Ucrânia

MadreMedia
3 out 2022 18:48



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

O magnata Elon Musk, fundador da Tesla e da Space X, não costuma coibir-se de transmitir as suas opiniões no Twitter. Desta vez, está a levar a votação um plano para terminar a Guerra na Ucrânia. Organizar eleições observadas pela ONU nos territórios ocupados pela Rússia e fazer com que a Crimeia se torne internacionalmente reconhecida como território russo são algumas das sugestões, que estão a merecer críticas.


Fonte de imagem: 24.sapo.pt

"Refazer as eleições sob supervisão da ONU das regiões anexadas. A Rússia sai se essa for a intenção do povo". Esta foi uma das propostas que o bilionário Elon Musk levou a votação na sua conta oficial do Twitter como parte de um hipotético plano de paz para a Rússia e a Ucrânia.

As outras medidas passam por tornar "a Crimeia formalmente uma parte da Rússia" — observando Musk que "sempre o foi desde 1783" —, "assegurar fornecimento de água à Crimeia" e garantir que "a Ucrânia mantém-se neutral".

De momento, entre as opções de "sim" ou "não" a este plano, o "não" leva clara vantagem, com 59,1% dos mais de 670 mil votos já feitos.

Além disso, este plano avançado por Musk está a ser alvo de muitas críticas, especialmente por parte de ucranianos, que o acusam de ignorância e de imiscuir-se em temas que não conhece.

"Pá, Elon. Parece que perdeste muitas aulas de história enquanto te tiveste a concentrar no espaço e em carros elétricos. As tuas propostas parecem-se com as de Putin. Espero que não tenha sido nesse sentido", respondeu Serhiy Prytula, apresentador e ator com historial de participação política.

Em resposta, Musk defendeu que o seu plano "será provavelmente o resultado final" do conflito, sendo apenas "uma questão de quantas pessoas morrerão" até então. Noutro tweet, alerta para o risco de um conflito nuclear se um acordo não for alcançado.

A sugestão é feita depois da Duma, a câmara baixa do parlamento russo, ter ratificado os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporijia, todas em território ucraniano, assinados na sexta-feira pelo Presidente Vladimir Putin.

As leis de ratificação foram votadas uma a uma e receberam o apoio unânime dos deputados russos, que aplaudiram o resultado da votação, realizada de modo eletrónico.

Putin formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação destas quatro regiões ucranianas, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.

A Federação Russa, que tem mais de 147 milhões de habitantes, ultrapassará os 150 milhões com estas anexações.

Uma grande parte dos países e das organizações da comunidade internacional condenou estas anexações, dizendo que são o resultado de “falsos referendos”, comprometendo-se a não reconhecer qualquer validade a esta decisão.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.







Fonte: 24.sapo.pt                     Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/fazer-eleicoes-nas-areas-anexadas-pelos-russos-e-prescindir-da-crimeia-o-plano-de-elon-musk-para-acabar-com-a-guerra-na-ucrania
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #498 em: 03/10/2022, 20:23 »
 
Diretor da central nuclear de Zaporijia foi libertado

Lusa
3 out 2022 18:50



Fonte de imagem: sapo.pt

O diretor-geral da central nuclear ucraniana de Zaporijjia, Igor Murachov, detido na sexta-feira pela Rússia, que controla o local, foi libertado, anunciou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

"Saúdo a libertação de Igor Murachov", escreveu na rede social Twitter o diretor da AIEA, Rafael Grossi, que confirmou que Murachov já está em casa "são e salvo".

O diretor da central nuclear de Zaporijia tinha sido detido por uma patrulha russa, quando viajava da central para a cidade de Ernogodar, controlada pelos russos.

O veículo que transportava o diretor da central fora detido e este retirado do automóvel, tendo posteriormente sido conduzido, com os olhos vendados, para um destino desconhecido", de acordo com relatos da agência que opera a unidade nuclear.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, condenou no sábado esta "detenção ilegal".

"Este crime é mais um ato de terrorismo de Estado da Rússia e representa uma grave violação do direito internacional", disse Kuleba.

A central nuclear, a maior da Europa, está ocupada desde o início de março por tropas russas, localizando-se na região de Zaporijia, um dos territórios ucranianos oficialmente anexados por Moscovo.

Uma delegação da AIEA, liderada por Rafael Grossi, visitou o local no início de setembro e dois dos seus inspetores permanecem nas instalações.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

RJP // PDF

Lusa/Fim





Fonte: sapo.pt                        Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/diretor-da-central-nuclear-de-zaporijia-foi_633b22fd402ee91b36f0ba78
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #499 em: 04/10/2022, 11:50 »
 
Guia gratuito em português e ucraniano reforçado para regresso às aulas e procura de emprego

Casa dos Bits
4 out 2022 08:08



Fonte de imagem: tek.sapo.pt

A atualização do guia online de conversação criado para facilitar a integração de ucranianos na comunidade portuguesa resulta em 1.500 novas palavras, elevando para mais de 10.000 o número total.

O guia de conversação Ucraniano-Português e Português-Ucraniano disponibilizado online, de forma gratuita, pela Infopédia ganhou novos recursos, sempre com o objetivo de facilitar a integração dos ucranianos que estão em Portugal.

As novas entradas, associadas às categorias "Educação" e "Emprego", pretendem ser úteis para os alunos, encarregados de educação e professores dos estabelecimentos de ensino de todo o país, bem como para todos os que procuram emprego e/ou formação profissional.

Esta atualização resulta em 1.500 novas palavras, reunidas com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional - IEFP e de Adriana Miranda, professora de Português Língua Não Materna. Para cada palavra, pergunta ou expressão é apresentada a respetiva tradução - em português ou ucraniano -, a locução áudio e a pronúncia em alfabeto romano.

Adaptado à realidade social, económica e institucional portuguesa, o Guia de Conversação tem como objetivo facilitar o contacto entre falantes de ucraniano e português em diversos contextos. Desde o lançamento, no final de junho de 2022, soma 12 mil visualizações nas categorias Transportes, Saúde, Casa, Serviços públicos, Restaurante e Referência rápida, refere a Infopédia numa nota enviada às redações.

A plataforma online é de utilização totalmente gratuita e disponibiliza vocábulos úteis para a comunicação em contexto escolar, em serviços de saúde (hospitais, centros de saúde e veterinários), em serviços públicos (como Segurança Social, SEF, autarquias ou forças de segurança), na restauração, em transportes, entre outros.

Aceda ao guia de conversação Ucraniano-Português e Português-Ucraniano da Infopédia.






Fonte: tek.sapo.pt                          Link: https://tek.sapo.pt/extras/site-do-dia/artigos/guia-gratuito-em-portugues-e-ucraniano-reforcado-para-o-regresso-as-aulas-e-a-procura-de-emprego
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #500 em: 04/10/2022, 11:55 »
 
Ucrânia. Generais russos "estão a morder-se uns aos outros"

João Campos Rodrigues 04/10/2022 08:22


Fonte de imagem: © AFP

O Kremlin perdeu Lyman quando apostava em Kherson, mas até aí está a recuar. Senhores da guerra russos culpam as forças armadas.

Dias após ser declarada a anexação dos territórios ocupados pelo Kremlin, os sucessivos contra-ataques das forças ucranianas - tomando Lyman, uma cidade chave para a logística russa, tendo sido anunciados avanços nos arredores Kherson - mostram que o regime de Vladimir Putin não tem como manter o que conquistou. Pelo menos até ao inverno, quando é esperado que o ritmo das operações abrande, e que algumas das 300 mil tropas prometidas pelo Kremlin cheguem à linha da frente.

Não há dúvida de que o Governo de Kiev tem sabido aproveitar esta janela de oportunidade. As suas forças avançaram de oeste para este, cercando Lyman, uma que cidade no oblast - o equivalente aos nossos distritos - de Donetsk, que costumava ter perto de vinte mil habitantes. Putin prometera que este território pertenceria à Rússia “para sempre”, mas as suas mais de cinco mil tropas aí estacionadas rapidamente bateram em retirada, no fim de semana, com receio de serem cercadas. Tiveram que o fazer debaixo de fogo, dado que os ucranianos tinham a única rota de fuga da cidade sob alcance da sua artilharia há dias.

As redes sociais ucranianas rapidamente foram inundadas com imagens de veículos militares destruídos e tropas russas mortas ou capturadas, logo após ser declarada vitória da Ucrânia em Lyman, uma porta de entrada em Lugansk. Enquanto o Kremlin justificava que as suas forças estavam somente a conduzir um “reagrupamento tático”, entricheirando-se em “posições mais vantajosas”.

Se o Kremlin sofrera uma derrota tão expressiva em Lyman fora porque enviara as reservas disponíveis para Kherson, do outro lado da Ucrânia, apontaram analistas. “A decisão de não reforçar as linhas da frente vulneráveis em Kupyansk ou Lyman foi quase de certeza de Putin”, lia-se num relatório do Estudo da Guerra (ISW, na sigla inglesa), publicado no fim-de-semana, após a queda de Lyman. Sugerindo que “Putin quer saber muito mais em manter o terreno estratégico dos oblasts de Zaporínjia e Kherson do que Lugansk”.

Se for esse o caso, o Presidente russo deve estar furioso. Esta segunda-feira, o próprio Kremlin admitia avanços extraordinários dos ucranianos no norte de Kherson, ao longo do rio Dnipre, recuperando uma série de aldeias, numa profundidade de pelo menos 20 quilómetros. Mas o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, assegurou que as suas forças recuaram para “uma linha defensiva pré-preparada” e que pelo meio “infligiram enormes danos” aos ucranianos.

“À procura de culpados” Poucos ficaram convencidos com as desculpas do Kremlin,  sendo notória a revolta entre os nacionalistas russos mais virulentos, com ligações profundas no seio das forças armadas e de segurança, que ainda há uns dias celebravam a mobilização militar parcial. E dentro das chefias militares russas, “já se começaram a morder uns aos outros”, assegurou Volodymyr Zelensky. “Estão à procura de culpados”.

Mais uma vez, o líder checheno, Ramzan Kadyrov, não hesitou em lavar roupa suja em público. O senhor da guerra favorito de Putin, crucial para o regime manter a estável o turbulento norte do Caucaso, goza de uma liberdade de manobra sem paralelo entre dirigentes do Kremlin. Fez questão de realçar as suas credenciais nacionalistas, prometendo enviar para a guerra os seus três filhos adolescentes, de 14, 15 e 16 anos, sugerindo o uso de armas nucleares táticas. para evitar derrotas semelhantes no futuro. Entretanto, apontou o dedo a Alexander Lapin, o coronel-general responsável pelas forçar armadas em Lyman, acusando-o de ter o seu quartel-general demasiado longe da frente e de deixar as suas tropas despreparadas. Levando ao afastamento de Lapin pelo Kremlin, no dia seguinte.

As críticas de Kadyrov foram acompanhadas pelas de Evgeniy Prigozhin, líder da Wagner, a empresa de mercenários conhecida por fazer o trabalho sujo do Kremlin. Os generais russos deviam estar a lutar “descalços com metralhadoras na linha da frente”, escreveu no Telegram. Não é certo que seja o conselho mais prático. Desde o primeiro momento da guerra que os general russos têm tido uma taxa de mortalidade anormalmente alta devido a bombardeamentos ou assassinatos. Sendo isso considerado um fator na desorganização das forças do Kremlin. 

As criticas públicas de Kadyrov e Prigozhin, cujas milícias e mercenários deveriam estar a atuar em Donetsk em coordenação com os efetivos de Lapin, “indicam que o fosso entre as forças russas tradicionais e não-tradicionais provavelmente está-se a aprofundar”, salientou o ISW.

Se os vários ramos das forças armadas russas já mostravam dificuldade em agir em conjunto, imagine-se quando as tropas que estiverem no terreno forem em boa parte recrutas à força. Até propagandistas do Kremlin se queixam dos erros durante a mobilização, discutindo casos de gente conscrita por engano, dado serem de idade avançada, estarem em más condições físicas ou sofrerem de alcoolismo.







Fonte: ionline.sapo.pt                           Link: https://ionline.sapo.pt/artigo/782326/ucr-nia-generais-russos-estao-a-morder-se-uns-aos-outros?seccao=Mundo_i
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #501 em: 04/10/2022, 11:56 »
 
ENTREVISTA/Ucrânia: Adesão da Ucrânia à NATO é impossível no curto prazo, confirma analista

Por MultiNews com Lusa   em 09:13, 4 Out 2022[/size


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

Nenhum país da NATO espera que seja possível uma adesão rápida da Ucrânia à organização militar ocidental, mas é possível o início de “conversações profissionais”, indicou em entrevista à Lusa o investigador e académico Arkady Moshes.

“Ninguém fora da Ucrânia espera que seja possível que a Ucrânia adira à NATO num processo rápido e facilitado. Nove países da NATO manifestaram o seu apoio, mas restam 21 Estados-membros. Ninguém recusou, mas de facto não apoiam. Ninguém pensa que a Ucrânia possa aderir à NATO de uma forma simples”, assinalou no decurso de um contacto telefónico com a Lusa.

Arkady Moshes comentava as declarações do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que na passada sexta-feira, logo após a cerimónia no Kremlin que formalizou a anexação de quatro províncias do leste da Ucrânia à Rússia, assinalou que tinha efetuado um passo decisivo ao assinar a candidatura da Ucrânia à adesão acelerada à NATO.

No entanto, o diretor do programa de investigação para a vizinhança leste da União Europeia e Rússia do Instituto Finlandês de Assuntos Internacionais (FIIA), sediado em Helsínquia, admite o início de “conversações profissionais” entre Kiev e a Aliança ocidental.

“Será um diálogo que não implicará negociações formais, num estrito sentido político, mas através de um diálogo muito profissional sobre o que a Ucrânia terá de fazer para se tornar um candidato”, prognosticou.

“A Ucrânia já é um candidato à União Europeia, e essa decisão da UE alterou a realidade anterior, porque antes não era candidata a nada. Agora, a Ucrânia é oficialmente candidata e se a NATO avançar face à vaga promessa feita em 2008 na cimeira de Bucareste de que um dia a Ucrânia seria um membro, através do início de consultas, discussões, sobre quais os requisitos politico-militares e outros aspetos, poderá fazer sentido para a Ucrânia”, precisou.

No entanto, o membro do Programa de Novas Abordagens sobre Pesquisa e Segurança na Eurásia (PONARS, Eurásia) na Universidade George Washington exclui a possibilidade de a Ucrânia se tornar “no curto prazo” um membro efetivo da NATO.

Ao abordar a recente sabotagem dos gasodutos russos Nord Stream 1 e Nord Stream 2, que abasteciam a Europa, Arkady Moshes não deteta, numa perspetiva estratégica, qualquer benefício para todos os países afetados.

“Trata-se de uma decisiva disrupção da espinha dorsal da cooperação económica entre a Rússia e a Europa [União Europeia]. Porque com a energia excluída dessa cooperação, as relações tornam-se muito primitivas. A Rússia perderá não apenas dinheiro, mas a possibilidade de, em simultâneo, exercer pressão e restaurar as relações”, considerou.

Neste cenário, admite que a Rússia sairá mais prejudicada.

“A Europa perderá economicamente, mas menos que a Rússia. É um paradoxo. Não sei quem fez a sabotagem. Mas estrategicamente a Rússia vai ser mais prejudicada. Porque se havia um sinal de que se apostava num caminho para romper as relações, era o fim da história”.

Arkady Moshes perspetiva “um próximo inverno ainda difícil para a Europa em termos de energia”, mas com alternativas que começam a ser concretizadas.

“A Europa encontrará alternativas porque não existe escassez de energia no mundo. Será apenas necessário reorientar a logística, as formas de distribuição, incluindo negociar com o Qatar de outra forma”.

“A Europa tem ainda mais possibilidade de reorientar os seus abastecimentos de energia, e a Rússia a possibilidade de reorientar as suas exportações de energia. Mas do ponto de vista estratégico, e objetivamente, a Rússia perde muito mais”, concluiu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.






Fonte: multinews.sapo.pt                      Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/entrevista-ucrania-adesao-da-ucrania-a-nato-e-impossivel-no-curto-prazo-confirma-analista/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #502 em: 04/10/2022, 11:59 »
 
Da ameaça ao terror: Quatro cenários para uma guerra nuclear na Ucrânia

Por Pedro Gonçalves   em 11:03, 4 Out 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

O fim de semana foi tenso entre Putin e os aliados da Rússia: se antes o presidente russo clamava vitória com a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, a perda da cidade estratégica de Lyman valeu a Putin críticas de Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia, que sugeriu que a Rússia devia considerar o uso de “armas nucleares de baixa potência” como retaliação pela perda de território para as forças ucranianas.

O ‘desafio’ deixa a comunidade internacional em alerta. O Kremlin respondeu depois, fazendo valer-se da doutrina nuclear russa, que explicita que as armas nucleares podem ser usadas em dois casos: se houver uma agressão contra a Rússia ou qualquer um dos seus aliados com armas de destruição maciça, ou “caso se verifique uma ameaça à existência do próprio Estado” russo.

Um estado que tem reivindicado territórios como seus perante os clamores de “ilegalidade” do Ocidente, que se seguiram aos de “crimes de guerra” perante os horrores descobertos em valas comuns, aquando da reconquista de territórios pela Ucrânia. Um estado que, se por um lado ameaça com armas nucleares e que, esta segunda-feira, votava na Duma a adesão à Rússia dos territórios anexados, por outro lado admite no mesmo dia que não sabe que partes de Kherson e Zaporíjia passam a fazer parte do país, face aos avanços das tropas ucranianas nas linhas de combate.
Analistas de guerra ouvidos pelo El Mundo, admitem que o risco de escalada do conflito para o uso de armas nucleares é relativamente baixo, mas tem tendência a crescer, cada vez que Putin se vê com menos saídas para uma vitória, que não envolvam uma guerra nuclear.

Também a Rússia e a NATO têm mantido o conflito dentro do território ucraniano, mas aumenta a pressão sobre Putin para atacar os países da Aliança que têm ajudado a Ucrânia e garantido o fornecimento de bens essenciais e armas. Uma pressão que só aumenta a cada dia que dura a guerra.

São apontados pelos especialistas do FRS, um ‘think thank’ francês de discussão de temas de defesa nacional e estratégia, quatro cenários possíveis ara uma guerra nuclear na Ucrânia:

Detonação longínqua – O menos arriscado seria a Rússia optar por uma detonação subterrânea no Mar Negro. Sem vítimas, mostraria a ‘vontade’ russa de passar o conflito para o plano nuclear. Seria previsível, já que as armas nucleares teriam que ser transportadas dos armazéns onde estão guardadas, e depois acopladas aos mísseis que as compõem. A União Europeia (UE) acompanharia os desenvolvimentos e reagiria, primeiro com avisos a Moscovo, depois divulgando todas as movimentações que antecipariam a detonação. Poderia, aponta Eric Schlosser, autor de ‘Armas Nucleares, o acidente de Damasco e a ilusão de segurança’, dar-se o cenário da UE lançar um ataque cibernético aos sistemas russos antes de se dar a detonação.

Massacrar um batalhão ucraniano – Seria a opção com um efeito mais imediato no campo de batalha: o ataque nuclear contra um alvo militar ucraniano, como uma base aérea ou um batalhão. Significaria a morte de poucos civis, mas com muitas baixas militares. Lançaria o medo e o pânico, deixaria uma zona contaminada e abriria a possibilidade a novo ataque.

Ataque cirúrgico – O cenário mais difícil de acontecer e que já foi o que se tentou com o cerco a Kiev, nos primeiros meses da guerra: fazer cair o governo ucraniano. Neste caso, um ataque nuclear com o único objetivo de matar o presidente Volodymyr Zelensky e os que com ele se escondem nos bunkers subterrâneos.

Hiroshima n.º2 – O pior cenário possível: a destruição massiva de uma grande cidade ucraniana, como Dnipro ou Vinitisia. O objetivo seria massacrar grande número de civis e levar a Ucrânia a um estado de terror que resultasse na rendição. Difícil de imaginar para muitos, mas não para Putin, que já chegou a recordar no seu discurso da passada sexta-feira que os EUA “abriram um precedente” ao usar armas nucleares em 1945, para por fim à II Guerra Mundial. Causaria choque global e forte retaliação, mas significaria que a China, cuja doutrina nuclear estabelece “não ser o primeiro a usar armas nucleares”, se afastaria de Moscovo e Putin perderia um dos seus principais (e raros) aliados.







Fonte: multinews.sapo.pt                        Link: https://multinews.sapo.pt/atualidade/da-ameaca-ao-terror-quatro-cenarios-para-uma-guerra-nuclear-na-ucrania/

 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #503 em: 04/10/2022, 12:00 »
 
Ucrânia: Conversações de paz entre Zelensky e Putin são “impossíveis”: “Negociaremos com outro presidente da Rússia”, refere líder ucraniano

Por Francisco Laranjeira   em 11:20, 4 Out 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

Volodymyr Zelensky assinou um decreto no qual formalmente torna “impossível” a possibilidade de qualquer conversa de paz com Vladimir Putin, embora tenha deixado a porta aberta para conversações de paz com a Rússia.

“A Ucrânia não negociará com a Rússia enquanto Putin for o presidente da Federação Russa. Negociaremos com o novo presidente”, apontou Zelensky, logo após o Kremlin formalizar a anexação de quatro territórios ucranianos, numa medida que Kiev e os seus aliados ocidentais denunciaram como uma farsa ilegítima.

“Ele [Putin] não sabe o que é dignidade e honestidade. Portanto, estamos prontos para um diálogo com a Rússia, mas com outro presidente da Rússia”, reforçou Zelensky.

Zelensky já tinha sublinhado, na passada 3ª feira, durante uma intervenção por videoconferência no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que uma eventual anexação de territórios da Ucrânia pela Rússia, através de referendos, iria significar que “não há nada a negociar” com o seu homólogo russo, Vladimir Putin. O presidente ucraniano garantiu que os eleitores “foram forçados a votar sob a mira de armas” e que os resultados “foram escritos com antecedência”.

No depoimento, a que a delegação russa se opôs, o chefe de Estado ucraniano pediu ainda um reforço de sanções contra a Rússia, assim como a sua expulsão da ONU e de todas as organizações internacionais.






Fonte: multinews.sapo.pt                       Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/ucrania-conversacoes-de-paz-entre-zelensky-e-putin-sao-impossiveis-negociaremos-com-outro-presidente-da-russia-refere-lider-ucraniano/

 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #504 em: 04/10/2022, 12:07 »
 
Ucrânia assina maior avanço militar desde o início da guerra: linha da frente russa recua 30 quilómetros

Por Francisco Laranjeira   em 10:11, 4 Out 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

A Ucrânia assinou o seu maior avanço no sul do país desde o início da guerra, depois de ter ultrapassado as defesas russas – segundo um responsável pró-Rússia, as tropas ucranianas conseguiram recapturar várias aldeias ao longo do rio Dnipro, incluindo a cidade de Dudchany, a cerca de 30 quilómetros a sul da antiga linha da frente, o que sustentou o avanço mais rápido registado até ao momento.

As forças russas tinham-se entrincheirado em posições fortemente reforçadas ao longo da linha de frente desde as primeiras semanas da invasão. No leste do país, as forças ucranianas também expandiram a sua ofensiva rápida, recuperando mais território em áreas anexadas pela Rússia e ameaçando as linhas de abastecimento para as tropas russas.

O presidente Volodymyr Zelenskyy garantiu que o exército ucraniano assumiu o controlo de várias cidades em várias áreas, embora sem avançar com mais detalhes, já depois da cidade oriental de Lyman, em Donetsk, ter sido “totalmente limpa” das forças russas.

Segundo o Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia, a liderança militar da Federação Russa decidiu deslocar para a zona as unidades das tropas da Guarda Russa que se encontra baseada nos limites administrativos do Distrito Militar da Sibéria e o contingente de tropas russas na Síria.

Segundo a Ucrânia, as unidades do 3º Corpo do Exército russo, recém-formado como resultado da mobilização parcial decretada por Vladimir Putin, “estão impossibilitados de desempenhar efetivamente as tarefas que lhes são atribuídas. Armas e equipamentos militares obsoletos e inutilizáveis, abandono arbitrário de posições e recusa em realizar tarefas de combate por pessoal, consumo de bebidas alcoólicas, violações sistemáticas da disciplina militar são as principais razões para a desmoralização dos militares das unidades da unidade”, apontam os responsáveis ucranianos.






Fonte: multinews.sapo.pt                          Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/ucrania-assina-maior-avanco-militar-desde-o-inicio-da-guerra-linha-da-frente-russa-recua-30-quilometros/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #505 em: 04/10/2022, 12:10 »
 
Rússia já não controla totalmente nenhuma das quatro regiões ucranianas anexadas

MadreMedia
4 out 2022 10:56



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

Vladimir Putin anunciou na última sexta-feira a anexação de quatro regiões da Ucrânia, concretamente Donetsk, Lugansk, ambas no leste, e ainda Zaporijjia e Kherson, a Sul. A verdade, contudo, é que poucas horas depois de o ter anunciado, os russos deixaram de controlar totalmente essas mesmas quatro regiões.

Já antes do discurso de anexação de Vladimir Putin e também dos referendos levados a cabo nestas regiões, as tropas ucranianas, a 20 de setembro, conseguiram recuperar a cidade de Bilohorivka, que fica a 20 quilómetros da área de Lysychansk-Sievierodonetsk, o último reduto ucraniano na região de Luhansk que a Rússia capturou a 3 de julho.

Após esse avanço, já no último sábado a Ucrânia reivindicou então a posse de Lyman, uma importante e estratégica cidade na região de Donetsk, algo que acabou também por ser confirmado pelas autoridades russas.

Por último, na noite de segunda-feira, as tropas de Zelensky conseguiram romper as defesas de Moscovo na região de Kherson. As informações, mais uma vez, foram confirmadas por militares russos, o que traduz assim que, neste momento, a Rússia já não controla totalmente nenhuma das regiões anexadas.






Fonte: 24.sapo.pt                     Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/russia-ja-nao-controla-totalmente-nenhuma-das-quatro-regioes-ucranianas-anexadas
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #506 em: 04/10/2022, 15:53 »
 
Russos admitem “enormes perdas” na guerra com a Ucrânia e que as tropas adversárias não param de tentar romper linhas de defesa
Por Pedro Gonçalves   em 15:11, 4 Out 2022


TOPSHOT - Ukrainian soliders rest on an armoured personnel carrier (APC) before their move at the recently retaken eastern side of the Oskil River in Kupiansk, Kharkiv region, on September 29, 2022, amid the Russian invasion of Ukraine. (Photo by Yasuyoshi CHIBA / AFP) (Photo by YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images)

As autoridades pró-russas de Luhansk e Kherson reconheceram hoje que as forças ucranianas estão a tentar romper as suas defesas em algumas zonas das duas regiões anexadas pela Rússia, mas disseram que estão a resistir.

O porta-voz militar de Luhansk (leste), Andrei Marochko, disse à agência oficial russa TASS que as tropas ucranianas avançaram até perto da cidade de Kreminna, onde as forças leais a Moscovo estão a tentar resistir.

“A situação na cidade de Kreminna está mais ou menos calma, sob controlo, mas o inimigo não pára de tentar romper a nossa linha de defesa”, disse Marochko, segundo a agência espanhola EFE. Marochko disse que as forças ucranianas sofreram “enormes perdas”, mas admitiu que, apesar disso, “estão a tentar avançar”.

Em Kherson (sul), o chefe adjunto pró-russo da administração militar e civil, Kiril Stremousov, disse que as forças ucranianas estavam sob fogo perto de Dudchany. “Na área de Dudchany, o avanço dos nazis [forças ucranianas] parou praticamente. Agora, a aviação e a artilharia estão a aniquilar todos aqueles que invadiram o território soberano da Federação Russa”, disse Stremousov na rede social Telegram.

O atual avanço ucraniano no leste e sul do país segue-se à libertação de mais de 450 localidades na região nordeste de Kharkiv. A imprensa ucraniana noticiou, na segunda-feira, que as forças de Kiev retomaram o controlo da cidade de Borova, localizada a leste do rio Oskil, na região de Kharkiv, no âmbito da contraofensiva lançada no início de setembro. Segundo o mesmo jornal, as forças ucranianas atravessaram já o rio Oskil e a contraofensiva “inclui agora também as regiões vizinhas de Donetsk e Luhansk da Ucrânia”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no seu discurso noturno ao povo que “a luta feroz continua” e que novas localidades foram libertadas em várias regiões, mas sem especificar. As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.







Fonte: multinews.sapo.pt                       Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/russos-admitem-enormes-perdas-na-guerra-com-a-ucrania-e-que-as-tropas-adversarias-nao-param-de-tentar-romper-linhas-de-defesa/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #507 em: 04/10/2022, 17:05 »
 
200 mil soldados mobilizados poderão estar a treinar para eventual guerra nuclear

MadreMedia
4 out 2022 15:58[/size]


Fonte de imagem: 24.sapo.pt

Informações vindas da Rússia dão conta de um suposto exercício junto à fronteira com a Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou esta terça-feira que 200 dos 300 mil soldados na reserva que foram mobilizados para a guerra na Ucrânia já estão a treinar para o combate. Novas informações, no entanto, dão conta que muitos desses novos recrutas poderão estar a ser preparados para um eventual ambiente de guerra nuclear, química ou biológica.

Este cenário deixa o mundo em alerta, até porque desde domingo que o Ministério da Defesa russo tem colocado imagens e informações dos treinos dos novos soldados, sobretudo formas de luta em terrenos contaminados por armas nucleares, químicas ou biológicas.

Nas redes sociais são também vários os jornalistas que têm acompanhado de perto a guerra na Ucrânia que relatam possíveis exercícios de treino de ordem nuclear, junto à fronteira ucraniana.

"Está a ser montada uma unidade para um exercício perto da fronteira com a Ucrânia. Várias contas de Telegram referem-se ao mesmo como um teste nuclear", escreveu o jornalista alemão e especialista em armamento Lars Winkelsdorf.


Fonte de imagem: 24.sapo.pt

Outros vídeos nas redes sociais dão também conta de um eventual comboio nuclear a caminho dos tais exercícios militares, embora o destino final não seja revelado. Treinos esses que o jornal inglês The Times também anunciou na sua edição de segunda-feira à noite.

A publicação inglesa, no entanto, é mais descritiva, referindo que os tais possíveis exercícios poderão ocorrer junto ao Mar Negro. Outras fontes apontam para que o treino possa ocorrer no Ártico, para onde se dirigirá o submarino nuclear K-329 Belgorod.


Fonte de imagem: 24.sapo.pt





Fonte: 24.sapo.pt                        Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/200-mil-soldados-mobilizados-poderao-estar-a-treinar-para-eventual-guerra-nuclear
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #508 em: 04/10/2022, 22:12 »
 
Governo espanhol "apoia" inclusão da Ucrânia na candidatura Ibérica ao Mundial

Sportinforma / Lusa
4 out 2022 15:18



Fonte de imagem: SAPO Desporto

Ucranianos já tinham organizado, em parceria com a Polónia, o Euro2012, tendo ainda albergado a final da Liga dos Campeões de 2018, no Estádio Olímpico de Kiev.

O governo de Espanha manifestou hoje o seu “apoio” à inclusão da Ucrânia na candidatura conjunta ibérica à organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030, acreditando que o desporto e a paz devem estar sempre juntos.

“É claro que o governo apoiaria a inclusão da Ucrânia na candidatura ibérica por um motivo: vincular o desporto à paz é sempre uma boa notícia”, justificou a porta-voz do Executivo, Isabel Rodríguez.

O jornal inglês The Times noticiou segunda-feira que os governos de Portugal e Espanha já tinham dado o seu acordo â inclusão da Ucrânia na proposta, o mesmo acontecendo com o seu presidente, Volodymyr Zelensky.

Na quarta-feira, na sede da UEFA, em Nyon, Suíça, os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), respetivamente Fernando Gomes e Luis Rubiales, vão promover uma conferência de imprensa para falar do tema.

A Ucrânia organizou, em parceria com a Polónia, o Euro2012, tendo ainda albergado a final da Liga dos Campeões de 2018, no Estádio Olímpico de Kiev.

O The Times indica que o país de Leste receberia alguns desafios da fase de grupos, facto que poderia ser uma ajuda na recuperação de infraestruturas no período pós-guerra.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.







Fonte: desporto.sapo.pt                     Link: https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial/artigos/governo-espanhol-apoia-inclusao-da-ucrania-na-candidatura-iberica-ao-mundial
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #509 em: 04/10/2022, 22:14 »
 
Roger Waters acredita que está na "lista de alvos a abater" apoiada pelo governo da Ucrânia

4 de outubro 2022 às 17:23


Fonte de imagem: AFP

O artista defende que não há crimes de guerra perpetrados pela Rússia na Ucrânia.

Numa recente entrevista à Rolling Stones, Roger Waters, ex-Pink Floyd, assegurou que está numa “lista de alvos a abater” apoiada pelo governo da Ucrânia.

O artista explicou que depois das suas recentes declarações - onde culpa a Ucrânia pela invasão da Rússia - o seu nome surgiu “numa lista negra de uma organização extremista ucraniana”.

Waters acredita “que não há crimes de guerra perpetrados pela Rússia na Ucrânia”, argumentando que esses alegados crimes só foram reportados por meios de comunicação ocidentais. “É exatamente o contrário de falar sobre a propaganda russa, que os russos interferiram nas nossas eleições, que os russos fizeram isso. São tudo mentiras, mentiras, mentiras, mentiras”, afirmou à revista americana.

“Não se esqueçam que estou numa lista de alvos a abater apoiada pelo governo ucraniano”, continuou o músico. “Estou no raio da lista e eles mataram pessoas recentemente… Quando te matam, escrevem ‘liquidado’ por cima da tua fotografia. Bom, eu estou numa dessas fotografias”, alertou.

Recentemente o ex-Pink Floyd enviou duas cartas abertas. A primeira a Olena Zelenska, primeira-dama ucraniana, na qual defendia que foram os “nacionalistas extremistas” do seu país a conduzir o país para a guerra e lhe sugeria a rendição. A segunda foi a Vladimir Putin, presidente da Rússia, pedindo-lhe que colocasse um fim à guerra.







Fonte: sol.sapo.pt                      Link: https://sol.sapo.pt/artigo/782364/roger-waters-acredita-que-esta-na-lista-de-alvos-a-abater-apoiada-pelo-governo-da-ucr-nia
 

 



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