Como agir com pessoas com deficiência física

[Sininho]

Como agir com pessoas com deficiência física

    * É importante saber que para uma pessoa sentada é incomodo ficar a olhar para cima por muito tempo. Assim, quando estiver a falar com uma pessoa em cadeira de rodas, se possível fiquem com os olhos ao mesmo nível.
    
   * Se estiver acompanhado de uma pessoa deficiente que ande devagar, com auxílio ou não, acompanhe o passo dela, para que ela não se esforce para acompanha-lo.
  
  * Nunca movimente a cadeira de rodas sem permissão da pessoa.
    
  * Quando estiver a empurrar uma pessoa em cadeira de rodas e, entretanto, parar para falar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.
    
  * Conduza a cadeira de rodas com cuidado. Preste atenção para não esbarrar em pessoas ou obstáculos. Para subir degraus incline a cadeira para trás para levantar as rodas de elevação. Para descer um degrau, é seguro fazê-lo de marcha à trás. Para subir ou descer mais de um degrau em sequência, será melhor pedir a ajuda ou utilize equipamentos auxiliadores.

  * As pessoas têm as suas técnicas para se locomoverem. Pergunte e SABERÁ COMO AGIR E NÃO SE OFENDA.
    
  * Esteja atento para a existência de barreiras arquitectónicas quando escolher uma casa.
  
  * Mantenha as ajudas técnicas (muletas, bengalas ou cadeiras) sempre próximas à pessoa com deficiência
    
  * Se presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem saber como fazê-lo.

Fonte: CMO

[Numpe]

Bom tópico Sininho.

É importante não esquecer que realmente não são só as pessoas que andam de cadeiras de rodas que são deficientes motores. Eu pessoalmente nunca andei de cadeira de rodas, mas sou deficiente motor e por vezes com algumas dificuldades de locomoção.

Só um pormenor que penso muitas vezes passar ao lado da maioria das pessoas.

Não devem sub-valorizar a deficiência, mas por favor não a coloquem no centro do mundo.

beijo :P

[Eduardo Jorge]

Concordo contigo, Numpe!

Eu e os que usam cadeira de rodas eléctrica, não estamos incluídos. Ninguém nos vai empurrar cadeira. rs

Sempre fui contra estes "manuais". Se queremos igualdade não se entende estas cartilhas.

Sempre achei que estes textos são escritos por quem não é deficiente.

[Sininho]

Viva Eduardo,

Não concordo consigo quando apela este tipo de informação como "manuais", pois pessoalmente considero este tipo de informação muito útil, e isto porque quando alguém "passa" e lê, alguma desta informação irá ficar retida na memória, e com certeza de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde irá ser rebuscada para uma qualquer experiência de socialização com o outro..., pois se assim não fosse teríamos de andar, como diz, de "cartilha" no bolso... e tal não me parece muito prático...

Quanto ao autor, se é deficiente ou não, também não me parece pertinente, o que é essencial é que foi escrito por alguém que se interessou e identificou más práticas, ignorância face ao que se desconhece e quer partilhar com todos boas condutas... acho que a isso se chama dever cívico e solidariedade.

Sininho

[Eduardo Jorge]

Sininho, olá!
Simplesmente dei a minha opinião. Discorda dela. Certo e ponto. Respeite a minha assim como respeito a sua. Concorda com um "manual" (continuo a chamar manual porque para mim o que explica algo, pode ser um manual) que elucide pessoas que têm dúvidas de como lidar com deficientes. Respeito. Eu acho-os desnecessário e não concordo. Respeite também.

Note: eu respondo por mim. Por favor espero que não entenda que respondi pelos outros.

Podemos argumentar e expor pontos de vista? Sim. E desde que seja respeitando ideias/convicções de cada um, excelente. Pois eu nunca fui e tenho a certeza que nunca serei o dono da verdade em nada. Pelo contrário. Respeito e AMO demais o ser humano.

Dou-lhe um exemplo: No tópico que publicou aconselha-se que quem fale connosco tenha em atenção estar sempre no nosso ângulo de visão. Para mim é irrelevante. Eu próprio me enquadro. Se alguém estiver a falar fora do meu ângulo de visão, viro-me eu.

Porque será que não existem manuais idênticos para lidar com professores, magros, obesos, pobres, ricos, loiras, médicos?

Na sua apresentação não consta se é portadora de alguma deficiência ou não. Eu tenho 90% de invalidez e tenho um grande grau de dependência.
Quando me destaco a minha dúvida se autor é deficiente ou não, acho de toda a relevância para mim. POIS SÓ UM DEFICIENTE SENTE AS COISAS COM A MESMA INTENSIDADE QUE OUTRO.

Para finalizar: eu lido super bem com quem se dirige a mim e serão sempre bem-vindos. Nada de tabus. Apareçam sempre sem receios de me melindrar nisto ou naquilo. Caso o façam eu sou adulto, penso por mim e serei eu mesmo a dizer-vos. Eu próprio dependente como sou, é que sou um grande chato. Peço-vos sempre ajuda. rs

Fique bem.