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Autor Tópico: Família com filha deficiente vai ser despejada em Gaia  (Lida 523 vezes)

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Família com filha deficiente vai ser despejada em Gaia


Foto: Ana Francisca Gomes | PortoCanal
27-12-2023 08:12 | Porto


Ana Francisca Gomes

Família de Vila Nova de Gaia vai ser despejada da casa onde mora, em Gulpilhares. Pediram habitação social na Gaiurb pela primeira vez há mais de nove anos. Não têm alternativa para onde ir.

Para Adélia, Mário e Daniela a contagem decrescente para o final do ano não é motivo de celebração: a partir do dia 31 de dezembro ficam sem o T2 alugado onde moram.

A sala de estar enche-se de papéis, outrora organizados dentro de uma pasta por secções: cartas de confirmação de inscrição na Gaiurb (empresa municipal de urbanismo e habitação); ponto de situação da lista de espera para a atribuição de habitação social; recibos de pagamento de renda; correspondência trocada com a Segurança Social e os documentos relativos a um processo em tribunal contra o seu atual senhorio.

“Tenho aqui provas de tudo. Quer os recibos de pagamento de renda para ver como nunca falhámos com isto?”, pergunta Adélia Maximiano numa ânsia de tornar pública a sua história quase tão grande como o desespero de saber que a data de despejo se aproxima.

Adélia é casada com Mário, com quem tem uma filha. Daniela tem 15 anos e uma deficiência que lhe perturba o normal percurso de crescimento e desenvolvimento. O processo de despejo chegou como mais uma pedra no caminho. “A psicóloga escolar já nos avisou que a miúda tem ficado muito perturbada com a situação e que a sua prestação nas aulas nunca foi tão má”, explica Mário. “A rapariga não pensa noutra coisa. Está sempre a dizer-me que viu pela janela do autocarro um edifício em determinado sítio com uma placa e que eu devia ligar a pedir casa”, acrescenta Adélia.

Segundo os relatórios médicos, consultados pelo Porto Canal, Mariana tem perturbação do desenvolvimento intelectual, perturbação da linguagem, cromossomopatia estrutural, défice de atenção, cardiopatia estrutural e puberdade precoce central idiopática.

Já lá vão mais de nove anos desde que a família ocorreu pela primeira vez à Câmara Municipal de Gaia, onde se inscreveram na lista de atribuição de habitação social pela primeira vez a 22 de maio de 2014. Com a mudança de casa em 2016 foram obrigados a repetir o processo. A última carta que receberam a dar um ponto de situação foi em agosto de 2023. “De acordo com o Regulamento Municipal para o Arrendamento de Habitações Sociais em vigor, a sua candidatura obteve provisoriamente a classificação de 73,4 pontos a que corresponde à 379ª posição da Lista de Inscrição”.

“O número da nossa posição pouco mudou com o passar dos anos. Na Gaiurb dizem-nos que a iminência de um despejo não ajuda na pontuação. Não sei o que mais é preciso”, desabafa Mário. “E depois claro que é uma frustração estar no telemóvel e aparecerem-me notícias a dizer ‘Câmara de Gaia atribuiu 20 fogos este mês’ ou ‘Câmara de Gaia vai construir mais habitação’.


Fonte: porto canal
 

 



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