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Autor Tópico: Tudo em relação VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO PODEM FICAR ESQUECIDAS  (Lida 44078 vezes)

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Online Nandito

 
DGS atualiza normas e dá início a vacinação entre os 16 e os 79 anos


Maior disponibilidade de doses está na origem da atualização Foto: Jeff Swensen/AFP

A Direção-Geral de Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira que atualizou as normas de vacinação contra a covid-19 devido a uma maior disponibilidade de doses e vai começar a vacinação de pessoas entre 16 e 79 anos.

Em comunicado hoje divulgado, a DGS indica que, na segunda fase do plano de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: "A vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de covid-19 grave ou morte".

Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere.

Além disso, aqueles que recuperaram de infeção por covid-19 "há pelo menos seis meses" também estão incluídos na segunda fase de vacinação, "de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem".

A DGS anunciou ainda que, quando for iniciada a administração de doses a pessoas com menos de 60 anos, "a vacinação será feita com apenas uma dose, independentemente da vacina".

"O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a covid-19", explica a entidade, sublinhando que o objetivo é "salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos" e "preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado".

A DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de imunossupressão.

Também as doenças neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de acordo com a norma atualizada de vacinação.

A prioridade manter-se-á no que concerne aos profissionais de saúde e profissionais envolvidos no sistema de resposta à pandemia e do Estado.

Fonte: jn.pt   Link: https://www.jn.pt/nacional/dgs-atualiza-normas-e-da-inicio-a-vacinacao-entre-os-16-e-os-79-anos-13598609.html
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19

Resolução da Assembleia da República n.º 127/2021

Sumário: Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19.

Recomenda ao Governo a integração das pessoas em situação de sem-abrigo e com doença mental severa nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 - Tome as diligências necessárias para integrar nos grupos prioritários do Plano de Vacinação contra a COVID-19 as pessoas em situação de sem-abrigo, identificadas pelas equipas de intervenção local, e com doença mental severa.

2 - Considere as necessidades específicas destas populações na identificação dos locais e procedimentos para a operacionalização da sua vacinação.

3 - Disponibilize recursos humanos específicos e especializados para a identificação, sensibilização e acompanhamento destas pessoas no processo de vacinação.

4 - Agilize as respostas de Housing First e outras medidas que assegurem habitação digna para as pessoas em situação de sem-abrigo, de modo a proteger esta população considerada de risco acrescido por falta de condições adequadas de habitabilidade.

Aprovada em 8 de abril de 2021.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

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Fonte: dre.pt  Link: https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/162244836/details/maximized
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Covid-19: Utentes com historial de alergias só são vacinados após consulta hospitalar

A vacinação de utentes com alergias obriga a um rigoroso escrutínio clínico e as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) foram atualizadas em março, definindo a referenciação destes utentes para consulta de imunoalergologia.


PAULO NOVAIS/LUSA 24

Segundo noticia o Jornal de Notícias, esta segunda-feira, os utentes que apresentem um historial de alergias devem ser referenciados para uma consulta de imunoalergologia, como propõem as orientações da DGS propostas em março.

Luísa Geraldes, responsável pelo grupo de interesse de alergia a fármacos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, explicou ao JN que, com a atualização desta norma, restringiu-se também o conceito de alergia, que passa agora por hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes da vacina (como o polietileno); reação anafilática a uma dose anterior; ou diagnóstico prévio de anafilaxia idiopática ou reações anafiláticas recorrentes e sem causa aparente.

Os utentes convocados para a vacinação, respondem no centro de saúde a um questionário no qual detalham as alergias e, assim, caso preencham algum dos critérios referidos são referenciados "com caráter prioritário, a serviços de imunoalergologia", segundo Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Caso o imunoalergologista confirme o caso, o hospital procede à requisição das vacinas para imunização; se não confirmar, segue relatório para o médico de família para reagendamento.

Luísa Geraldes estima que, no serviço de imunoalergologia do Hospital de Guimarães, tenham sido realizados cem pedidos nas últimas duas semanas, dos quais 10% acabaram com indicação para vacinação em meio hospitalar e mediante a alergia identificada os médicos podem indicar a vacina A ou B.

Fonte: 24.sapo.pt   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-utentes-com-historial-de-alergias-so-sao-vacinados-apos-consulta-hospitalar

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Promotoras dizem que vacinação de deficientes tem sido errática

As mães de adultos com deficiência que promoveram uma carta aberta pela vacinação prioritária destas pessoas contra a covid-19 alertam que o processo está atrasado e que a estratégia tem sido errática e incongruente na definição de critérios para esta população.


© Getty Images

14/05/21 09:32 ‧ HÁ 23 MINS POR LUSA
PAÍS COVID-19


Em comunicado, as três mães de adultos que em março promoveram a carta aberta que foi assinada por políticos como Pedro Santana Lopes (antigo primeiro-ministro) e os presidentes da câmara do Porto e de Loures, dizem que as instituições estão preocupadas e consideram incompreensível que utentes dos Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) não tenham sido vacinados logo na 1.ª fase, ao mesmo tempo que os utentes dos lares residenciais.

"Apesar de terem sido contactados pela segurança social, num grande número de Centros de Atividades Ocupacionais de diversos concelhos ainda não foi iniciada a vacinação dos seus utentes, como por exemplo Elvas, Alcobaça, Castanheira de Pera, Nazaré, Manteigas, Castelo Branco, Ponte de Sor e Grândola", escrevem as mães, em comunicado.

Nesta nota, alertam as entidades competentes para a necessidade de se proceder o mais rapidamente possível à vacinação deste grupo de pessoas e lembram que, dos que não frequentam os CAO e estão em casa ao cuidado dos pais, "só foram vacinadas as pessoas com trissomia 21"

"Há mais pessoas com deficiência que pela sua patologia correm sérios riscos de contrair a Covid-19 e que por isso não podem ser esquecidas", sublinham.

Dizem ainda que, tal como prometeram na Carta Aberta, vão "continuar a lutar pela priorização das pessoas com deficiência, independentemente da sua circunstância".

A carta aberta ao Governo e às autoridades de saúde que foi divulgada em março, promovida por três mães de adultos com deficiência e assinada por mais de uma centena de personalidades, pedia que as pessoas com deficiência fossem incluídas nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, alegando que estão mais vulneráveis a riscos.

"A priorização das pessoas com deficiência na vacinação contra a covid-19, mais do que uma obrigação do Estado, é um sinal de humanidade e civilização", refere a carta.

No documento, defende-se que "a violação do princípio de proteção dos mais vulneráveis é um sinal flagrante da falência do Estado de Direito e uma negação dos valores que estiveram na fundação do Portugal democrático".

A carta cita estudos científicos recentes para justificar a reivindicação, nos quais se aponta que "as pessoas com deficiência não só têm maior risco de ser infetadas como de morrerem devido à infeção".

São referidos os riscos acrescidos para pessoas com deficiência intelectual, portadores de trissomia 21, doentes com perturbações do espetro do autismo, com paralisia cerebral ou doenças neuro-motoras, entre outros, que em consequência da deficiência têm uma menor capacidade de resposta imunitária ao vírus ou outras comorbilidades associadas que dificultam o combate à doença.

Fonte: noticiasaominuto.com   Link: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1753917/promotoras-dizem-que-vacinacao-de-deficientes-tem-sido-erratica
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Depois da estranha preferência para Lisboa, o governo diz que a vacinação dos 30 e 40 anos avança afinal em todo o país

25 mai 2021 23:31
Atualidade
Covid-19 Vacinas Covid-19
Vacinação em Lisboa será acelerada: faixas dos 30 e 40 anos vacinadas já em junho. Conheça as novas medidas para a capital

Covid-19: Mais de meio milhão de vacinas administradas na última semana

O secretário de Estado da Saúde anunciou esta tarde que, para fazer face ao crescimento de casos em Lisboa, a vacinação seria acelerada naquela região, avançando já em junho para as faixas etárias dos 30 e 40 anos. A opção foi criticada — e rapidamente desmentida por fontes do grupo de trabalho que gere o processo. Agora, o governo diz que "decorrente do bom ritmo do Plano de Vacinação Anti-COVID19 e da disponibilidade de vacinas, foi decidida a aceleração da vacinação a nível nacional".
Depois da estranha preferência para Lisboa, o governo diz que a vacinação dos 30 e 40 anos avança afinal em todo o país


A notícia chegou com estranheza na tarde desta terça-feira: o governo convocou uma conferência de imprensa para anunciar as medidas para fazer face ao crescimento dos casos de covid-19 na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. À imprensa, António Lacerda Sales anunciou que, ao contrário do que tem acontecido noutros concelhos que geram preocupação, a capital teria uma estratégia de aceleração da vacinação, partindo já em junho para as faixas dos 30 e 40 anos.

“Haverá uma aceleração no processo de vacinação em Lisboa, começando a vacinação na faixa dos 40 anos no dia 06 de junho e na [faixa] dos 30 anos a partir de 20 de junho”, afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Lacerda Sales explicou que, “por ser uma região mais populosa, Lisboa e Vale do Tejo está ligeiramente mais atrasada na vacinação do que outra regiões, tendo 32% da população já vacinada como pelo menos uma dose”, apresentando como exemplo o caso da região Centro em que 38% da população já está vacinada.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse que os instrumentos que hoje estão disponíveis para fazer face à situação epidemiológica e pandémica são bem diferentes do que existiam há uns meses, referindo-se à testagem massiva, à vacinação, ao rastreamento e ao reforço das ações ao nível da saúde pública, o que permite ter “maior capacidade de antecipação e de ação”.

Pouco depois, contudo, ao jornal digital 'Observador', fonte do grupo de trabalho responsável pela vacinação disse que as datas se aplicam para todo o país. E já depois das 23 horas, é o próprio governo, numa publicação na rede social Twitter, que vem dizer, afinal, que "decorrente do bom ritmo do Plano de Vacinação Anti-COVID19 e da disponibilidade de vacinas, foi decidida a aceleração da vacinação a nível nacional".



O privilégio dado a Lisboa foi rapidamente criticado pelo presidente da câmara da segunda maior cidade do país: Rui Moreira. O autarca do Porto exigiu um tratamento equitativo para todo o país, acusando o governo de beneficiar o "infrator" ao acelerar a vacinação na região de Lisboa e Vale do Tejo após o aumento de infeções.

"Não pode haver dois países, não pode haver um país e depois haver Lisboa. Tem de haver um único país e nós temos de exigir um tratamento igual para o todo nacional", afirmou Rui Moreira, numa declaração vídeo publicada na página oficial da câmara do Porto. Afirmando estar "totalmente solidário" com o crescimento da covid-19 em várias zonas do país, o independente considera, contudo, "absolutamente inaceitável" que "subitamente se crie uma situação de a verdadeira exceção", depois do aumento de casos em Lisboa e Vale do Tejo.

Para o autarca, aquilo que se esperava é que fossem tomadas medidas semelhantes às que foram tomadas no resto do país, como aconteceu em Montalegre, onde o aumento de casos levou a um retrocesso no desconfinamento: "Bem sei que a dimensão é diferente, bem sei que são mais pessoas, mas aqui parece-me haver claramente benefício ao infrator", disse.

Por outro lado, em Lisboa, acrescentou, o que acontece é que "não [vai] haver um retrocesso do desconfinamento, bem pelo contrário, aquilo que se vai fazer é dar vacinas às pessoas com mais de 40 anos e com mais de 30 anos".

Ao 'Público', o coordenador da task force confirma que a vacinação em Lisboa e Vale do Tejo vai, mesmo, ser reforçada, mas por estar ligeiramente atrasada em relação a outras regiões do país, como o Alentejo e o Centro. Isto acontece porque estas regiões têm mais idosos e o critério seguido é o de vacinar por faixas etárias decrescentes. Ao jornal, Gouveia e Melo diz que isto mesmo está já a ser feito no Algarve, adiantando que vai haver também um reforço de vacinas no Norte. Mas este reforço vai servir para acelerar a vacinação nas faixas etárias que estão atualmente a ser vacinadas, ou seja, as dos maiores de 55 anos.


“O nosso plano é nacional e estamos a recuperar as regiões [percentualmente] mais atrasadas e isto também vai incluir o Norte. A ideia é ter sempre as regiões equilibradas porque é o mais justo. Quando se fala em acelerar, é dar mais vacinas, mas mantendo a mesma programação”, esclareceu.

A hipótese de alargar a vacinação a três faixas etárias ao mesmo tempo tinha já sido adiantada pelo próprio Gouveia e Melo, no passado dia 21: “Vamos abrir mais do que uma faixa etária sequencialmente, mas quase ao mesmo tempo”, explicou também ao 'Público'.

“A vacinação poderá ocorrer em três faixas etárias quase em simultâneo”, reiterou fonte da ‘task force’, explicando que o objetivo é evitar o desperdício de doses da Johnson & Johnson, que em Portugal é recomendada apenas para maiores de 50 anos. Desta forma, o plano é que sejam administradas as vacinas da Pfizer e da Moderna aos menores de 50 anos, enquanto se vacinam as pessoas na faixa etária dos 50-59 anos e outras pessoas mais velhas ainda por vacinar com as doses da Johnson & Johnson, que deverão chegar em grandes quantidades durante o mês de junho.

Lisboa está mais atrasada na vacinação?
As percentagens mostram que, em Lisboa e Vale do Tejo, apenas 32% da população tem pelo menos uma dose de uma das vacinas contra a covid-19. Olhando para as cinco regiões de saúde em Portugal, Lisboa surge em penúltimo lugar, à frente do Algarve (que tem só 31% da população vacinada). Mas as contas não colocam a região da capital assim tão longe do resto do país: o Alentejo lidera na percentagem de pessoas que já receberam uma dose da vacina (41%), enquanto o Centro apresenta 40%. A Madeira surge na terceira posição com 36% da população com uma dose tomada, seguindo-se o Norte com 34%, Lisboa e Vale do Tejo e os Açores com 32% e o Algarve com 31%.


Em termos absolutos, dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que o Norte continua a liderar no número de vacinas administradas, com um total de 1.756.275 doses, seguido de perto por Lisboa e Vale do Tejo, onde já foram administradas 1.705.909 doses. O Centro é a terceira região do país onde mais pessoas receberam a vacina (983.974), seguindo-se o Alentejo (292.725), o Algarve (199.146), a Madeira (132.162) e os Açores (107.122).

Desde que se iniciou a vacinação contra a covid-19, a 27 de dezembro de 2020, Portugal já recebeu 5.728.470 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do território continental e pelas regiões autónomas 5.126.418 doses.[/size]



Continue a lêr...  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/depois-da-estranheza-governo-diz-que-a-vacinacao-dos-30-e-40-anos-avanca-em-todo-o-pais-em-junho
 

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Auto-agendamento online para maiores de 50 anos já arrancou
Joana Morais Fonseca

27 Maio 2021

O auto-agendamento online para a toma da vacina contra a Covid-19 passa agora também a estar disponível para as pessoas com 50 ou mais anos.
Aplataforma de auto-agendamento da vacina contra a Covid-19 permite a partir desta quinta-feira a inscrição dos utentes com 50 ou mais anos. O objetivo é que os cidadãos possam escolher o local, bem como a data em que pretendem ser vacinados.

Esta informação consta já na página do Governo dedicada à Covid-19. Trata-se, portanto, de um alargamento desta plataforma, que vai permitir o acesso a um universo ainda mais abrangente de cidadãos. Recorde-se que há duas semanas esta ferramenta passou também a estar disponível para as pessoas com mais de 55 anos.

Este alargamento já tinha sido antecipado pelo coordenador da task force que adiantou ainda, em entrevista à TVI (acesso livre), que “a faixa etária dos 50 anos já está a ser vacinada através de agendamento local”. O vice-almirante garantiu também que a vacinação será acelerada em todo o país, uma vez que há mais doses que irão chegar a Portugal. Só nos próximos dias estima-se que cheguem 1,4 milhões de vacinas.

Segundo o último relatório de vacinação divulgado pela DGS, há já mais de 3,5 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 34% da população), dos quais mais de 1,6 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (16% da população). Entre as faixas etárias, a população com 80 ou mais anos é a que tem maior taxa de vacinação (90% com as duas doses), seguida pelos 65-79 anos (92% com pelo menos uma dose da vacina) e pelos 50 aos 64 anos (44% com uma dose da vacina).

Com uma maior disponibilidade das vacinas, as pessoas com mais de 40 anos vão começar a ser vacinadas a partir de dia 6 de junho, enquanto os maiores de 30 anos vão começar a ser inoculados a partir de dia 20 de junho. De acordo com Henrique Gouveia estima-se que Portugal atinja a imunidade de grupo, isto é, ter 70% da população vacinada com, pelo menos, uma dose da vacina a 8 de agosto.

A plataforma de auto-agendamento foi lançada a 23 de abril, sendo que numa fase inicial era apenas destinada aos maiores de 65 anos. Permite a que as pessoas possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e caso não exista vaga, optarem por ficar em lista de espera ou até escolherem outro ponto de vacinação.


Continuar a lêr: https://eco.sapo.pt/2021/05/27/auto-agendamento-online-para-maiores-de-50-anos-ja-arrancou/
 

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Vacinação de pessoas com deficiência, um balanço


As pessoas com deficiência não foram adequadamente incluídas na resposta à Covid-19, resultando daqui um impacto muito negativo, refletindo a injustiça social e exclusão em que vivem.



Paula Camello de Almeida

03 jun 2021, 00:01
   

No início de Março, perante a ausência de diretrizes da DGS relativamente à vacinação contra a Covid-19 de pessoas com deficiência, três mães de jovens com deficiência resolveram elaborar uma Carta Aberta, a apelar às entidades decisoras para a vacinação prioritária deste grupo de pessoas. Rapidamente tiveram o apoio de 100 personalidades da sociedade civil, por considerarem esta causa justa e premente.


Nesta fase, e em nome das outras 2 proponentes da Carta Aberta – Ana Camilo Martins e Maria Assis – aproveito este espaço para fazer uma avaliação do nosso trabalho e da forma como a DGS e o Ministério da Saúde têm gerido o processo de vacinação de pessoas com deficiência. Apesar de todos os contactos com a DGS e o Ministério da Saúde, apesar de toda a pressão feita através dos meios de comunicação, nunca houve uma resposta clara relativamente ao rumo a seguir na vacinação de pessoas com deficiência. Na prática, a vacinação desta população tem sido errática e incongruente não só porque não foram ouvidos os especialistas nesta matéria (pais, cuidadores, técnicos, professores…), mas porque ao olharem para a deficiência tiveram como ponto de partida a doença, a lesão física. Neste caso, esta abordagem não é a mais correta: a deficiência deve ser entendida como um conceito amplo e relacional. Para se considerar alguém como deficiente deve ser feita uma abordagem biopsicossocial, tendo em conta os fatores biomédicos, fatores psicológicos, fatores sociais e fatores ambientais. Nesta perspetiva, uma pessoa com deficit intelectual ou autismo não é vulnerável à Covid-19 só por causa da sua lesão ou disfunção, mas essencialmente devido a questões relacionadas com a sua autonomia, dificuldades na comunicação ou no relacionamento interpessoal. Infelizmente, e porque a DGS não adotou esta perspetiva, estes dois grupos não são considerados como prioritários na vacinação contra a Covid-19!

No seguimento das reuniões que tivemos com os grupos parlamentares do PS, CDS, PSD, BE, PCP e Verdes,  elaboramos e enviamos a todos os grupos parlamentares um critério para a vacinação de pessoas com deficiência, que consideramos ser exequível e abrangente, acabando por ser adotado pelo PSD e CDS nos Projetos de Resolução que apresentaram: incluir como grupo prioritário na 2ª fase de vacinação pessoas com deficiência com grau de dependência a incapacidade comprovada igual ou superior a 60%, não institucionalizadas, e com idade igual ou superior a 18 anos.

A DGS entendeu não seguir este caminho. Sendo assim, consideramos importante explicitar o que a DGS fez relativamente à vacinação das pessoas com deficiência.

Na primeira fase da vacinação foram vacinadas pessoas com trissomia 21 e pessoas com deficiência institucionalizadas e residentes em lares. Contudo, no último caso não foram vacinadas as pessoas com deficiência que frequentam os Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) destas instituições e não residentes nos lares. Por este motivo, os residentes dos lares ficaram fechados sem possibilidade de frequentarem os CAOs. Só no fim do mês de Abril, a Segurança Social pediu a estas instituições que dão apoio à deficiência a lista dos utentes e funcionários dos CAOs para proceder à sua vacinação. Incompreensivelmente, a vacinação nos CAOs tem-se processado a ritmos diferentes. Se há CAOs onde os utentes já receberam a segunda dose, há outros onde a vacinação ainda não começou.

Na segunda fase da vacinação, com a atualização da norma 002/2021 passaram a ser consideradas como prioritárias as pessoas com doenças neuromusculares e as pessoas com paralisia cerebral. Mais uma vez, a DGS adota uma visão médica da deficiência e não biopsicossocial, o que acarreta incongruências e injustiças. Por exemplo: podem ser vacinadas pessoas com paralisia cerebral, que apesar de terem uma lesão não experimentam a deficiência por não terem deficits cognitivos, dificuldades na comunicação e serem autónomas no seu dia-a-dia, não sendo por isso de risco acrescido. Contudo, são deixadas de fora as pessoas com deficiência mental e autismo que, pelos motivos acima enunciados, são um grupo de alto risco e deveria ser considerado prioritário.

Concluindo, as pessoas com deficiência não foram adequadamente incluídas na resposta à Covid-19, resultando daqui um impacto muito negativo, tanto nas suas vidas como nas vidas dos seus familiares e cuidadores, refletindo a injustiça social e exclusão em que vivem. Se é verdade que houve respostas muito positivas ao nosso apelo da parte de alguns agentes políticos, como os grupos parlamentares identificados acima, o Presidente e o Executivo da Câmara Municipal do Porto e o Presidente da Câmara Municipal de Loures, bem como de vários ex-governantes, a falta manifesta de interesse e de resposta da Presidência da República, do Governo e da DGS foram frustrantes e incompreensíveis.

As nossas instituições políticas de topo, mais uma vez, falharam deixando para trás os mais vulneráveis.




Fonte: Observador
 
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COVID-19: INSTRUÇÕES PARA VACINAÇÃO DE DEFICIENTE VISUAL PERMANENTE

Não serão aceitas autodeclaraçõespor Weslley Raphael
10/06/2021 - 12h17

Covid-19: instruções para vacinação de deficiente visual permanente


Os moradores de Patos de Minas com deficiência visual permanente grave vacinam-se contra Covid-19 na próxima segunda-feira (14/6). Aqueles que se encaixam nesse grupo podem comparecer ao antigo Projeto Saci das 8h às 11h e das 12h às 15h. Mas, de fato, quem se enquadra nesse grupo?

Para fins da vacinação, a deficiência visual prioritária é aquela que ocasiona dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo usando óculos, ou seja, que limita ou impede a pessoa de desempenhar suas atividades diárias em igualdade com os demais. São elas: 

– cegueira: acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

– baixa visão: acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

– visão monocular: cegueira em um dos olhos.

Dessa forma, não são prioritários os indivíduos com erros de refração, sendo os mais conhecidos a hipermetropia, a miopia e o astigmatismo. Qualquer problema ocular que seja passível de correção (seja por cirurgia ou por uso de lentes e óculos) NÃO é considerado deficiência visual.

Documentação – A aplicação da vacina em deficientes visuais permanentes na segunda-feira ocorrerá mediante a apresentação de documentos que comprovem a condição prioritária. Pode-se apresentar:

- documento oficial de identidade com a indicação da deficiência;

- cartões de gratuidade no transporte público;

- laudo médico da rede pública ou particular que ateste a deficiência visual permanente grave nos termos acima descritos.

Fonte: https://www.patosemdestaque.com.br/noticia/vjhZD81zLE
 
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Pfizer investiga pessoas vacinadas que contraíram a doença
Jornal Económico com Lusa 15 Junho 2021, 08:51

O especialista acrescentou que vai acompanhar a situação de “perto” e que vão ser usados “dados imunológicos, clínicos e do ‘mundo real'” para determinar quando “quando pode ser necessária” uma vacina de reforço.



A farmacêutica Pfizer vai realizar um estudo sobre um grupo de pessoas que depois de vacinadas contra o covid-19 contraíram a doença para determinar se é necessária uma dose de reforço.

O anúncio sobre a investigação foi feito por David Swerdlow, especialista em epidemiologia clínica da empresa durante uma conferência de medicina que se realizou em San Francisco, Estados Unidos, de forma virtual.

“Vamos observar os dados para compreendermos quando vamos poder assistir a uma mudança na eficácia da vacina”, precisou Swerdlow, citado pela agência Bloomberg.

O especialista acrescentou que vai acompanhar a situação de “perto” e que vão ser usados “dados imunológicos, clínicos e do ‘mundo real'” para determinar quando “quando pode ser necessária” uma vacina de reforço.

Até ao dia 30 de abril foram detetados 10.200 casos de infeção em pessoas vacinadas nos Estados Unidos contra o covid-19.

Aproximadamente 44% da população dos Estados Unidos está vacinada (com as duas doses) tendo sido administradas 311 milhões de doses até ao momento, de acordo com a contabilidade da Universidade Johns Hopkins.  As injeções de reforço, ou de “seguimento”, são para pacientes que já receberam a dose completa da vacina inicial (uma ou duas de acordo com a marca) e cujo sistema imunológico pode necessitar de mais uma quantidade de composto para combater as variantes do vírus ou reforçar a diminuição de anticorpos, disse o responsável da Pfizer.

“Estamos a trabalhar no sentido de compreendermos o impacto da dose de reforço. Vamos obter dados sobre o seguimento contínuo para vermos quanto tempo duram os marcadores imunitários”, disse ainda o especialista.

Mas ainda “há perguntas sem resposta” disse Julie Louise Gerberding, vice-presidente executiva da empresa Merck & Co. e ex-diretora dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

“Apesar da grande e maravilhosa eficácia das vacinas que estão autorizadas atualmente não conhecemos a durabilidade da proteção a longo prazo”, alertou Gerberding na mesma conferência.

“Há muitos avanços científicos que precisam de ser monitorizados e avaliados à medida que avançamos, não estamos fora de perigo”, em relação ao SARS CoV-2, disse ainda Gerberding.

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt     Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/pfizer-investiga-pessoas-vacinadas-que-contrairam-a-doenca-750639
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Covid-19: Como posso ter acesso ao certificado digital da UE? (e mais respostas às suas dúvidas)

Por MultiNews em 07:00, 15 Jun 2021



O certificado digital Covid da UE, que vai atestar se os cidadãos estão vacinados, têm teste à covid-19 negativo e/ou se estiveram infetados já foi aprovado e Portugal deve começar a emitir os primeiros atestados para cidadãos nacionais a meio desta semana através dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Mas afinal o que é o certificado digital covid-19? Como funcionará, como posso ter acesso?

Se ainda tem dúvidas, leia aqui algumas perguntas e respostas, úteis para quem precisa de viajar e de recorrer ao novo sistema, que estará disponível em todos os Estados membros a partir de 1 de julho.

O que é o certificado digital Covid da UE?

O certificado vai ser uma prova digital que atesta se o seu portador foi vacinado contra a covid-19, recebeu um resultado negativo num teste à covid-19 e/ou se é recuperado de uma infeção por covid-19.

Como vai ser o certificado?

O certificado está disponível em suporte digital e/ou papel, tem um código QR para ser lido pelas autoridades, é gratuito, está disponível em inglês e na língua materna de cada estado-membro, é válido em todos os países da UE e as autoridades europeias garantem a sua segurança e proteção de dados.

Como se pode obter o certificado?

As autoridades de cada país são responsáveis ​​pela emissão do certificado. No caso de Portugal, os atestados serão emitidos pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, já a partir desta semana.

Cada organismo emissor, ou seja, a entidade competente de cada país terá a sua própria chave de assinatura digital.

A versão digital do certificado pode ser guardada no telemóvel, mas os cidadãos podem solicitar também uma versão em papel. Digital ou em papel, ambos terão um código QR com informações essenciais, bem como uma assinatura digital para garantir a autenticidade do certificado e evitar falsificações.

O design dos certificados, sejam digitais ou em papel, será igual em todos os países para serem facilmente reconhecidos.

Qual a vantagem de obter o Certificado Digital Covid?

O certificado será aceite em todos os Estados membros da UE. Isto ajudará a garantir que as restrições atualmente em vigor possam ser levantadas de forma coordenada.

Ao viajar, o portador do certificado deve estar, em princípio, isento de restrições à livre circulação, ou seja, os Estados membros devem abster-se de impor restrições adicionais de viagem aos titulares dos certificados.

No entanto, a Comissão Europeia ressalva que há espaço a restrições “que sejam necessárias e proporcionais para salvaguardar a saúde pública”, como é o exemplo do aparecimento de novas variantes. Neste caso, os Estados têm de notificar a Comissão e os restantes Estados da aplicação de restrições adicionais.

Os cidadãos não vacinados deixam de poder viajar na UE?

Não. O certificado deve facilitar a livre circulação dentro da UE e não será uma condição prévia para a livre circulação, que é um direito fundamental na união. O certificado também vai comprovar resultados de testes negativos à covid-19, que geralmente são exigidos pelas autoridades.

Todas as vacinas são válidas? E se só tiver uma dose administrada?

Os certificados de vacinação serão emitidos para qualquer vacina Covid-19 que receberam autorização europeia, mas os Estados membros podem decidir alargar este regime também aos viajantes da UE que receberam outra vacina.

Cabe também aos Estados membros decidir se aceitam um certificado de vacinação após uma dose ou após a conclusão de um ciclo de vacinação completo.

Os dados estão seguros?

A Comissão Europeia garante que o certificado apenas contém informações essenciais, como nome, data de nascimento, data de emissão, informações relevantes sobre vacina/teste/recuperação e um identificador exclusivo. Estes dados permanecem no certificado e não são armazenados ou retidos quando um certificado é verificado noutro Estado membro. Todos os dados de saúde permanecem com o Estado membro que emitiu o certificado.


Fonte: https://multinews.sapo.pt/atualidade/covid-19-como-posso-ter-acesso-ao-certificado-digital-da-ue-e-mais-respostas-as-suas-duvidas/
 
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"Pessoas com deficiência são discriminadas até no acesso à vacina"
DACS | 16 JUN 2021

Frase faz parte de cenário traçado pela Pontifícia Academia para a Vida, que sugere várias formas de incluir e proteger pessoas com deficiência.



A Pontifícia Academia para a Vida publicou um documento intitulado “Amizade com pessoas com deficiência: o começo de um novo mundo”. O texto, assinado por D. Vincenzo Paglia, Presidente da Academia, e pelo Pe. Renzo Pegoraro, Chanceler, retrata algumas das situações dramáticas vividas já de forma habitual por estas pessoas e agora agravadas pela pandemia de Covid-19.

“À medida que esta pandemia expõe totalmente experiências vividas de incerteza, limitação e fragilidade, as pessoas com deficiência e os seus cuidadores precisam e merecem atenção e apoio especial porque a pandemia afetou desproporcionalmente as suas vidas de forma negativa. Ao mesmo tempo, como humanos, as nossas experiências partilhadas de incerteza, fragilidade e limitação durante esta pandemia revelam a nossa profunda necessidade uns dos outros, e de Deus, na nossa busca por bem-estar e significado”, pode ler-se no documento.

A Academia assinala vários tipos de deficiência existentes e realça que uma em casa seis pessoas no mundo vive com algum tipo de deficiência, tendo estas pessoas maior risco de doença severa e morte devido à Covid-19.

“Isto deve-se não apenas a certos fatores biológicos predispostos, mas também a vários factores modificáveis, como o acesso desigual aos cuidados de saúde e outros apoios necessários. Ao contrário de outros grupos marginalizados da sociedade, o impacto positivo e negativo das medidas de saúde pública nas pessoas com deficiência como um grupo, e nos seus cuidadores, é significativo e muitas vezes não está a ser avaliado de forma adequada”, alertam os responsáveis.

A nota traça um cenário preocupante para as pessoas com deficiência durante a pandemia: várias pessoas com deficiência intelectual ou sensorial tiveram dificuldades em aceder a informação sobre a prevenção da Covid-19; pessoas com mobilidade reduzida encontraram muitas barreiras à testagem, vacinação ou tratamento em unidades de saúde; pessoas com vários tipos de deficiência ficaram desamparadas com a restrição de visitas em hospitais ou unidades de cuidado.

“Ao contrário de outros grupos marginalizados da sociedade, o impacto positivo e negativo das medidas de saúde pública nas pessoas com deficiência como um grupo, e nos seus cuidadores, é significativo e muitas vezes não está a ser avaliado de forma adequada.”


A Academia fala ainda dos efeitos sindémicos sofridos por algumas destas pessoas, que até hoje continuam sem ver atendidas várias doenças de que padecem por todos os cuidados primários estarem concentrados na prevenção e luta contra a Covid-19: perda de emprego ou rendimentos dos cuidadores, condições de habitação deploráveis e efeitos relacionados com o isolamento prolongado, como o “aumento da ansiedade, solidão, sensação de desamparo, desespero e violência doméstica”.

“Quanto mais tempo estes efeitos sindémicos interagirem, maior será o risco de deterioração da saúde física, mental e do bem-estar das pessoas com deficiência, especialmente entre aquelas com deficiências mais graves e sistemas de suporte mais facilmente comprometidos”, alerta a nota.

No entanto, D. Vincenzo Paglia e o Pe. Renzo Pegoraro explicam que algumas destas situações já aconteciam antes da pandemia, já que a capacidade de tomar decisões das pessoas com deficiência muitas vezes tem sido “negligenciada” ou “não encontra suporte” nos sistemas de saúde.

“A negação ou rejeição de qualquer limitação ou vulnerabilidade na condição humana pode muitas vezes levar a sociedades indiferentes ou injustas. Em tais sociedades, as pessoas com deficiência são rejeitadas, consideradas as últimas a beneficiar do bem comum ou totalmente excluídas. Em algumas sociedades, são tratadas como descartáveis.”


“Muitas pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento e outras deficiências cognitivas, no entanto, são capazes de tomar decisões responsáveis em relação aos seus cuidados de saúde se as suas necessidades forem atendidas (por exemplo, se lhes for oferecido mais tempo, ambientes menos stressantes, formas alternativas de comunicação e ajuda de cuidadores de confiança)”, explicam.

Os responsáveis falam ainda da discriminação de pessoas com deficiência, até em decisões e políticas que envolvem o alocar de ventiladores, por presumivelmente terem uma menor qualidade de vida.

“Essa discriminação decorre de um viés capacitista, difundido nos sistemas de saúde, que vê a deficiência de forma negativa e percepciona as pessoas com deficiência como tendo vidas que valem menos a pena conservar do que as de pessoas sem essas deficiências”, alertam.

A Academia conclui assim que as experiências negativas das pessoas com deficiência advêm não apenas da sua vulnerabilidade, mas também do “falhanço da sociedade” em proteger e incluir estas pessoas quando estão a ser desenvolvidas políticas de saúde pública.

O documento faz ainda uma série de reflexões sobre questões éticas que afectam as pessoas com deficiência e sublinha que é necessário a) respeitar a dignidade e o valor igual dos humanos ao quando considerado o bem comum; b) considerar a saúde e o bem-estar de forma abrangente e relacional; c) promover a solidariedade e uma opção preferencial pelos pobres e vulneráveis.

“Essa discriminação decorre de um viés capacitista, difundido nos sistemas de saúde, que vê a deficiência de forma negativa e percepciona as pessoas com deficiência como tendo vidas que valem menos a pena conservar do que as de pessoas sem essas deficiências.”


A Pontifícia Academia para a Vida refere as pessoas com deficiência como “professores que devem ser ouvidos”, já que são capazes de ensinar que “a fragilidade humana, a vulnerabilidade, a limitação e a falta de autossuficiência” de todas as pessoas fazem com tenham necessidade da cura de Deus e sejam dependentes umas das outras.

“Esta é a autoridade do ensino da deficiência: necessidade, vulnerabilidade e limitação humana, que nos afectam a todos, podem abrir-nos à oração na procura por ajuda, esperança e salvação final. Mesmo com as nossas limitações, podemos desfrutar das bênçãos da vida e do amor que continuamos a receber. Deus está presente e pode alcançar e abençoar outras pessoas através de nós, mesmo quando o nosso corpo, mente e capacidade de comunicação nos falham”, pode ler-se.

Os responsáveis referem que é importante distinguir os diferentes tipos de vulnerabilidades existentes e que, independentemente de qualquer situação pandémica, toda a sociedade deve esforçar-se por ser justa ou por reparar injustiças.

“(…) A negação ou rejeição de qualquer limitação ou vulnerabilidade na condição humana pode muitas vezes levar a sociedades indiferentes ou injustas. Em tais sociedades, as pessoas com deficiência são rejeitadas, consideradas as últimas a beneficiar do bem comum ou totalmente excluídas. Em algumas sociedades, são tratadas como descartáveis. Testemunhamos algumas dessas atitudes e comportamentos durante esta pandemia”, avisam, referindo este como um problema “muito sério”.

A Pontifícia Academia para a Vida conclui o documento afirmando haver esperança num mundo pós-pandémico mais ético e com uma série de recomendações práticas:

A. “Encorajamos todos a defenderem que as pessoas com deficiência e as suas famílias sejam consultadas no desenvolvimento de políticas de saúde pública”.

B. “Instamos as autoridades e investigadores a avaliarem os efeitos de tais políticas e a sua implementação sobre a saúde e o bem-estar das pessoas com deficiência e respectivas famílias”.

C. “Apelamos às organizações católicas de saúde, que colectivamente consistem num dos provedores de saúde e serviços de apoio social mais difundidos e significativos do mundo, a mostrar liderança na resposta às necessidades das pessoas com deficiência e respectivas famílias durante e após esta pandemia”.

D. “À medida que o mundo distribui vacinas COVID-19, recomendamos dar prioridade não apenas aos que se encontram em países e comunidades sob alto risco de infecção e doenças graves, mas também, como as pessoas com deficiência, aos que as medidas genéricas de saúde pública impõem desproporcionais encargos (por exemplo, a perda de serviços de suporte essenciais)”.

E. “Apoiamos a alocação de recursos de saúde durante esta pandemia de acordo com políticas e práticas que não discriminem as pessoas com deficiência apenas com base na sua deficiência”.

F. “Apelamos a cooperação global, parcerias “público-privadas” e iniciativas de base para melhorar a distribuição da vacina e superar as barreiras económicas, políticas e outras para a distribuição equitativa de vacinas dentro e entre os países do mundo”.

G. “Além desta pandemia, à medida que as unidades de saúde começam a lidar com o acumular de pacientes cujas necessidades de saúde permaneceram sem atendimento durante esta pandemia, apelamos ao desenvolvimento de medidas para melhorar o acesso aos cuidados de saúde de pessoas com deficiência para que não fiquem para trás na fila para esses serviços”.

Fonte: diocese-braga.pt       Link: https://www.diocese-braga.pt/noticia/1/29329
"A justiça é o freio da humanidade."
 
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Covid-19. Maiores de 55 anos já podem ser vacinados sem marcação

A partir desta quinta-feira, avança a RTP, os maiores de 55 anos já podem ser vacinados contra a Covid-19 sem marcação.


© Pedro Nunes/Reuters

17/06/21 14:54 ‧ HÁ 11 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO


Os maiores de 55 anos já podem, a partir desta quinta-feira, ser vacinados contra a Covid-19 sem marcação prévia. A modalidade 'casa aberta', que abrangia os maiores de 60 anos, foi hoje alargada.

Quando foi anunciada esta modalidade, a Task Force da vacinação alertou que, apesar das pessoas nestas faixas etárias não necessitarem de marcação, devem dirigir-se ao Centro de Vacinação do local onde estão inscritas no Centro de Saúde, normalmente correspondendo ao da sua área/zona de residência.

De acordo com dados revelados esta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, já foram administrados 6.879.429 milhões de vacinas contra a Covid-19. Destas, 4.500.125 correspondem a primeiras doses e 2.379.304 a pessoas com o esquema vacinal completo.

Fonte: noticiasaominuto.com       Link: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1777128/covid-19-maiores-de-55-anos-ja-podem-ser-vacinados-sem-marcacao
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Vacina da Janssen neutraliza a variante da Delta
ECO 8:49

Vacina da J&J oferece proteção a quem a toma perante a variante Delta e outras. Apresenta uma imunidade elevada de, pelo menos, oito meses.


Fonte imagem: cnnbrasil.com.br

AJohnson & Johnson, dona da Janssen, revelou que a sua vacina contra a Covid-19 apresentou fortes resultados contra a nova variante do coronavírus. A vacina que se diferencia das demais por ser de toma única consegue neutralizar a variante Delta, que está a ser responsável por um forte aumento de casos em todo o mundo.

Dados dos ensaios realizados, citados pela Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso condicionado), mostram que com apenas esta dose da vacina da J&J oferecem proteção a quem a toma perante a variante Delta e outras. Quem tomou a vacina obtém uma imunidade elevada de, pelo menos, oito meses.

“Os dados analisados revelam que a vacina gera uma forte capacidade de neutralizar o vírus e a resposta não vai diminuindo com o passar do tempo. Pelo contrário, observamos um aumento da resposta“, diz Mathai Mammen, responsável pela investigação no negócio de fármacos da J&J.


Fonte: eco.sapo.pt        Link: https://eco.sapo.pt/2021/07/02/vacina-da-janssen-neutraliza-a-variante-da-delta/

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A quantas anda o plano de vacinação?
Já foram administradas mais de 8,6 milhões de vacinas, sendo que este número divide-se da seguinte forma:

- 5.413.040 pessoas receberam apenas a primeira dose da vacina
- 3.158.425 pessoas receberam as duas doses da vacina, ou seja, estão imunizadas.

Tem 30 anos ou mais? Pode fazer o autoagendamento da vacina aqui.
 
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