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Autor Tópico: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia  (Lida 51458 vezes)

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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #435 em: 28/09/2022, 15:11 »
 
Rússia deixa de emitir passaportes para pessoas mobilizadas

MadreMedia / Lusa
28 set 2022 13:58



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

A Rússia vai deixar de emitir passaportes para os reservistas mobilizados pelo Exército, pode ler-se hoje no portal informativo do Governo russo, no momento em que milhares de pessoas procuram sair do país.

“Se um cidadão já foi convocado para o serviço militar ou recebeu uma convocação (para mobilização ou alistamento), o passaporte internacional será recusado”, anuncia o portal governamental, referindo que, nestes casos, “será feito um aviso ao cidadão para explicar o motivo da recusa e o prazo de validade dessa recusa”.

Os russos precisam de um passaporte internacional para viajar para a maioria dos países estrangeiros, embora se possam deslocar para países como Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão com um passaporte interno, equivalente a um cartão de identidade.

O anúncio de restrições à emissão de passaportes internacionais ocorre quando muitos russos temem o encerramento da fronteira, no âmbito de uma campanha de mobilização de reservistas para enviar mais tropas para a Ucrânia.

O êxodo atingiu uma dimensão que obrigou os serviços de segurança russos a montarem um gabinete de mobilização móvel, na fronteira com a Geórgia, para intercetar aqueles que procuram sair do país.

O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que apenas aqueles que já possuem experiência militar ou competências relevantes para o exército serão mobilizados, contudo, o recrutamento de idosos, doentes e estudantes, supostamente isentos, está a provocar mal-estar entre a população.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.







Fonte: 24.sapo.pt                          Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/russia-deixa-de-emitir-passaportes-para-pessoas-mobilizadas
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #436 em: 28/09/2022, 15:17 »
 
Portugueses com dupla nacionalidade a viver na Rússia podem ser enviados para a Ucrânia

Por Francisco Laranjeira   em 14:52, 28 Set 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

Os cidadãos portugueses que estejam na Rússia por motivos não essenciais devem ponderar sair do país, avançou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, alertando que os luso-russos no país não poderão contar com proteção consular da embaixada portuguesa, mesmo invocando dupla nacionalidade, caso sejam mobilizados pelo Kremlin.

“A 21 de setembro de 2022, as autoridades russas decretaram uma mobilização militar, com efeitos imediatos. Alerta-se que os duplos nacionais luso-russos são considerados, pelas autoridades russas, apenas como cidadãos russos. Assim, na eventualidade de serem mobilizados, não poderão solicitar proteção consular junto da Embaixada, invocando dupla nacionalidade, por esta não ser reconhecida na Rússia”, apontou a página do Portal das Comunidades Portuguesas.

“Desde aquela data, as saídas da Rússia por via terrestre e aérea encontram-se sobrecarregadas e estão sujeitas a controlo acrescido nas fronteiras. Reitera-se a recomendação para que sejam evitadas deslocações à Rússia e para que cidadãos nacionais que se encontram no país, por razões não essenciais, ponderem sair pelas alternativas disponíveis”, referiu o ministério.

Portugal não é o único país a recomendar aos seus cidadãos para abandonar, com efeitos imediatos, a Rússia devido ao receio da mobilização parcial decretada por Vladimir Putin. Os Estados Unidos emitiram um aviso semelhante, esta quarta-feira: a Embaixada dos Estados Unidos na Rússia pediu aos seus cidadãos que deixem este país “imediatamente”, segundo um comunicado publicado no site da delegação diplomática em Moscovo. “Os cidadãos dos Estados Unidos não devem viajar para a Rússia e aqueles que residem ou viajam (agora) para a Rússia devem deixar o país imediatamente enquanto há opções limitadas de viagens de negócios”, pôde ler-se na nota.

Também as delegações diplomáticas da Polónia e Bulgária pediram a todos os cidadãos que se encontrem na Rússia que deixem o país urgentemente. “Os búlgaros que permanecem na Rússia são aconselhados a estarem extremamente alertas, a evitar locais onde muitos estão a reunir-se e a levar em conta o desenvolvimento da situação com toda a atenção necessária”, diz a mensagem do ministério búlgaro.

“De acordo com a lei federal russa sobre migração, os cidadãos da Quirguistão que obtiveram a cidadania russa e, portanto, têm dupla cidadania, são considerados apenas cidadãos russos”, alertou a embaixada do Quirguistão em Moscovo.

O Instituto para o Estudo da Guerra, com sede em Washington, apontou, num relatório recente, que as autoridades russas “provavelmente vão mobilizar comunidades etnicamente não russas e imigrantes numa taxa desproporcional” para a invasão da Ucrânia, lançada no final de fevereiro. “Um membro do Conselho Russo de Direitos Humanos do Kremlin, Kirill Kabanov, propôs o serviço militar obrigatório para imigrantes da Ásia Central que receberam a cidadania russa nos últimos 10 anos, ameaçando confiscar a sua cidadania russa se eles não mobilizarem”, apontou o relatório – no caso do Quirguistão, estão atualmente mais de 1 milhão de cidadãos na Rússia como trabalhadores migrantes. Cerca de metade possui dupla nacionalidade, pelo que são elegíveis para a mobilização militar da Rússia.

A 20 de setembro último, os deputados russos aprovaram um projeto de lei sobre emendas ao Código Penal que prevê longas penas de prisão para cidadãos russos que se recusem a ingressar nas forças armadas.






Fonte: multinews.sapo.pt                       Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/portugueses-com-dupla-nacionalidade-a-viver-na-russia-podem-ser-enviados-para-a-ucrania/
« Última modificação: 28/09/2022, 15:49 por Nandito »
 
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Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #437 em: 28/09/2022, 15:22 »
 

Mais de 260.000 homens fugiram da Rússia por medo de serem enviados para lutar na Ucrânia

   
O site de informação independente Meduza, censurado no início de março pelo Kremlin, revelou que os serviços de segurança do Kremlin confirmaram que mais de 260.000 homens haviam fugido da Rússia desde a última quarta-feira, quando Vladimir Putin ordenou a mobilização parcial de 300.000 homens para engrossar as fileiras de seus agentes na ofensiva contra a Ucrânia. O número chocante pode aumentar com o passar das horas, já que Moscou planeja apertar as medidas. De fato, especula-se que Putin poderia proibir a saída de todos os jovens, em idade de lutar, a partir do próximo dia 28 de setembro.



Os rumores precipitaram a saída de muitos cidadãos temerosos de acabar recrutados. Meduza também adverte que o número manipulado pelo FSB russo pode ser inventado e que pode até haver muitos outros milhares que estão fugindo do país.
Durante a mensagem televisionada na quarta-feira passada, Putin ordenou uma mobilização parcial que inclui o recrutamento de todos os cidadãos da reserva e aqueles que estavam no exército que têm experiência.



Os russos também estão fugindo porque o chefe do Kremlin assinou uma lei que endurece as penas para desertores: o Código Penal reformado punirá os soldados que se recusarem a participar das hostilidades com penas de até 15 anos de prisão. Da mesma forma, aqueles que se renderem voluntariamente ao lado inimigo podem enfrentar penas de até dez anos de prisão.
De acordo com a ferramenta estatística Google Trends, que permite saber a frequência com que uma palavra é digitada no Google, as pesquisas na Rússia com os termos "passagem" e "avião" mais que dobraram desde as 06:00 GMT da última quarta-feira, no início do discurso televisivo gravado por Vladimir Putin.

Fonte:mdig
 
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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #438 em: 28/09/2022, 15:35 »
 
Embaixada dos EUA na Rússia pede a cidadãos que abandonem país de imediato

Agência Lusa 28 set 2022  13:24



Fonte de imagem: dnoticias.pt

A Embaixada dos Estados Unidos na Rússia emitiu hoje um novo alerta de segurança para os cidadãos norte-americanos, pedindo-lhes que deixem o país "de imediato", apesar dos poucos voos comerciais disponíveis devido à invasão russa da Ucrânia.

Num comunicado, a representação diplomática dos Estados Unidos da América (EUA) em Moscovo advertiu que "os voos comerciais são atualmente extremamente limitados, de modo que por vezes não há nenhum disponível".

No entanto, a embaixada confirmou que as rotas terrestres para sair do território russo ainda estão abertas.

"Se quiser sair da Rússia, deve fazer os preparativos necessários o mais rápido possível. A embaixada dos EUA está neste momento muito limitada na prestação de assistência aos cidadãos norte-americanos e as condições podem tornar-se cada vez mais limitadas", segundo a mesma nota informativa.

A representação diplomática alertou ainda que as autoridades russas poderão "começar a negar a dupla cidadania aos norte-americanos e o acesso à assistência consular para impedir a sua saída do país" após ter anunciado, no passado dia 21, a mobilização parcial.

"Os cidadãos norte-americanos não devem viajar para a Rússia e aqueles que residem no país ou em território russo devem partir de imediato", disse a embaixada dos EUA no comunicado, no qual precisou que a representação diplomática irá fornecer todas as informações relevantes sobre as possibilidades de acesso aos países vizinhos.

Neste sentido, a embaixada recordou aos cidadãos norte-americanos que "a liberdade de expressão e o direito de reunião pacífica não estão garantidos na Rússia", instando-os "a evitar protestos e a tirar fotografias das forças de segurança no âmbito de tais eventos".

"As autoridades russas já prenderam cidadãos russos que participaram em manifestações", referiu.

Também hoje, a Polónia e a Bulgária apelaram aos respetivos cidadãos que abandonem a Rússia o mais rápido possível, recorrendo aos meios de transporte disponíveis.

Os Governos de Varsóvia e Sófia receiam que seja cada vez mais difícil abandonar o território russo.

O anúncio de Moscovo da mobilização de 300 mil reservistas, feito na semana passada, está a desencadear o êxodo de um grande número de homens russos em idade militar que se recusam a lutar na Ucrânia, alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro passado.

Estes homens estão a fugir do país em direção à Turquia, Geórgia, Arménia, Mongólia, Cazaquistão e Finlândia.






Fonte: dnoticias.pt                         Link: https://www.dnoticias.pt/2022/9/28/329806-embaixada-dos-eua-na-russia-pede-a-cidadaos-que-abandonem-pais-de-imediato/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #439 em: 28/09/2022, 16:18 »
 
Bruxelas propõe oitavo pacote de sanções face a nova escalada do Kremlin

Lusa
15:45



Fonte de imagem: sapo.pt

O novo pacote de sanções da UE inclui um teto ao preço do petróleo russo e novas restrições ao comércio.

A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira um oitavo pacote de sanções à Rússia, face à “nova escalada” do Kremlin na sua agressão à Ucrânia, com a realização de “referendos fraudulentos”, mobilização parcial e a ameaça de recurso a armas nucleares.

O novo pacote de sanções da União Europeia, apresentado em linhas gerais em Bruxelas pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e pelo Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, inclui um teto ao preço do petróleo russo, novas restrições ao comércio para privar a Rússia de cerca de sete mil milhões de euros de receitas, uma proibição de exportações de mais produtos para privar o Kremlin de tecnologias-chave para a máquina de guerra russa, e uma atualização da lista de indivíduos e entidades alvo de medidas restritivas.

Bruxelas propõe também nesta nova ronda de sanções a proibição de prestação de serviços europeus à Rússia e a proibição de cidadãos da UE terem assento em órgãos diretivos de empresas estatais russas, argumentando que “a Rússia não deve beneficiar do conhecimento e da perícia” dos europeus.

“Na última semana, a Rússia escalou a invasão da Ucrânia para um novo nível, e estamos determinados a fazer com que o Kremlin pague o preço por esta nova escalada. Hoje, estamos a propor um novo pacote de sanções muito duras contra a Rússia”, anunciou Von der Leyen.






Fonte: eco.sapo.pt                        Link: https://eco.sapo.pt/2022/09/28/bruxelas-propoe-oitavo-pacote-de-sancoes-face-a-nova-escalada-do-kremlin/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #440 em: 28/09/2022, 17:40 »
 
Futebol: Diniyar Bilyaletdinov, antiga estrela da Rússia, chamado para combater na Ucrânia

Sportinforma
28 set 2022 16:32



Diniyar Bilyaletdinov SERGEI ILNITSKY

Bilyaletdinov foi internacional russo em 46 ocasiões. Foi um dos principais jogadores da seleção russa que chegou até às meias-finais do Euro2008.

Diniyar Bilyaletdinov vai ter de deixar o gozo da reforma como antigo futebolista e preparar-se para ir combater na Ucrânia. O antigo internacional russo recebeu uma notificação para se juntar ao exército do seu país para ir combater na Ucrânia. Uma notificação que surge após o anúncio de mobilização militar parcial feito pelo presidente Vladimir Putin.

"O Diniyar recebeu, de facto, uma notificação. É difícil falar sobre emoções porque ele não serviu no exército apesar de ter cumprido serviço militar. Foi algo específico relacionado com o desporto. Foi há cerca de 19 anos", começou por dizer, Rinat Bilyaletdinov, pai de Diniyar Bilyaletdinov, ao jornal russo 'Sports'.

O pai do antigo jogador do Everton diz não perceber a notificação, já que Diniyar Bilyaletdinov tem 37 anos e a mobilização é para russos até 35 anos.

"O Diniyar fez o juramento, mas serviu sempre numa linha desportiva. A lei diz para chamarem pessoas até aos 35 anos e ele tem 37. Há aqui uma certa inconsistência. Ele vai tentar perceber se a notificação está correta ou se foi enviada antecipadamente. Se houvesse uma mobilização geral, não havia qualquer questão. Mas neste caso, o presidente decidiu-se por uma mobilização parcial e tudo deve ser feito conforme a lei", recordou o pai do antigo internacional russo.

Diniyar Bilyaletdinov era um médio direito que brilhou no Lokomotiv Moscovo, de onde saiu para a Premier League para jogar no Everton. Voltaria ao seu país em 2011/12, onde viria a jogar em emblemas como Rubin Kazan, Spartak Moscovo, Anzhi e Torpedo. Ainda jogou no Trakai, da Lituânia.

Bilyaletdinov foi internacional russo em 46 ocasiões. Foi um dos principais jogadores da seleção russa que chegou até às meias-finais do Euro2008, onde viriam a ser eliminados pela Espanha.






Fonte: desporto.sapo.pt                        Link: https://desporto.sapo.pt/futebol/internacional/artigos/futebol-diniyar-bilyaletdinov-antiga-estrela-da-russia-chamado-para-combater-na-ucrania
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #441 em: 29/09/2022, 09:33 »
 
Lagos e Cruz Vermelha unem-se para apoiar refugiados de guerra


Por barlavento - 29 de Setembro de 2022 - 9:14


Fonte de imagem: barlavento.sapo.pt

Lagos vai angariar verbas para o Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa, que visa apoiar todos os refugiados de guerra.

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Câmara Municipal de Lagos acabam de lançar uma campanha solidária, que visa a recolha de verbas para o Fundo de Emergência da CVP, com o objetivo de apoiar refugiados de guerra.

Através do slogan «O nosso maior atributo são as pessoas», Lagos decidiu, este ano, unir-se à Cruz Vermelha para desenvolver uma campanha de sensibilização «centrada na importância do valor humano que, contando a história de oito protagonistas locais de várias nacionalidades, reforça a vertente solidária do concelho, indo mais além dos seus atributos naturais», explica a própria autarquia.

A campanha, a decorrer até dia 31 de dezembro, é composta por um vídeo principal, disponível na página da CVP e nos meios eletrónicos do município de Lagos, e, ainda, por oito pequenos vídeos com as histórias de cidadãos de Lagos.

Estes oito testemunhos serão lançados semanalmente durante os próximos meses.

A iniciativa integra ainda uma campanha digital nacional, a presença nos média e em suportes offline, como outdoors, mupis, entre outros.

O principal propósito é o de sensibilizar a população e as empresas para a necessidade «urgente de se apoiar quem mais apoia e tem estado na linha da frente de vários conflitos: a Cruz Vermelha», aponta a Câmara Municipal de Lagos.

Outro dos objetivos da campanha é o de demonstrar que o município, além de ser «reconhecido pela sua história, valências turísticas e capacidade de integrar novas comunidades, pode contribuir para aumentar a ajuda humanitária àqueles que em todo o mundo vivem em situações de emergência extrema», afirma.

A campanha pode ser consultada aqui e as contribuições podem ser realizadas para a conta da CVP, através de transferência bancária (IBAN | PT50 0035 0027 00080920130 67).






Fonte: barlavento.sapo.pt                           Link: https://barlavento.sapo.pt/algarve/lagos-e-cruz-vermelha-unem-se-para-apoiar-refugiados-de-guerra
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #442 em: 29/09/2022, 09:39 »
 
Ucrânia. Polónia quer resposta convencional face a um ataque nuclear russo

João Campos Rodrigues 29/09/2022 09:18


© AFP

Caso sejam usadas armas nucleares táticas na Ucrânia, Varsóvia quer uma resposta “devastadora” da NATO. Washington mantém-se ambígua.

Enquanto Vladimir Putin fazia ameaças nucleares, a NATO desvalorizava-as, mas mantinha-se em silêncio quanto ao que faria no caso da utilização de armas nucleares táticas – ou seja, ogivas mais pequenas, feitas para serem usadas no campo de batalha – contra a Ucrânia.

O maior receio era que isso despoletasse um conflito apocalíptico, com mísseis intercontinentais – carregados com as chamadas armas nucleares estratégicas, mais potentes – a pulverizar cidades inteiras. Contudo, Zbigniew Rau, ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, assegurou que, na opinião de Varsóvia, a resposta ao eventual uso de armas de destruição maciça pela Rússia deve ser “devastadora”, mas apenas convencional.

“Pelo que sabemos, Putin está a ameaçar usar armas táticas nucleares em solo ucraniano, não atacar a NATO”, explicou Rau, numa entrevista à NBC. “O que significa que a NATO deveria responder de uma forma convencional”, salientou.
Não espanta a posição do Governo polaco, sempre receoso dos seus vizinhos russos, tendo-se mostrado um dos mais firmes aliados da Ucrânia.

Por um lado, num confronto entre a NATO e a Rússia, Varsóvia passaria a ser a linha da frente, daí as reservas quanto ao nuclear. Por outro, a Polónia, à semelhança dos países bálticos, há muito que tenta pressionar a NATO a ser mais dura em relação a Putin.

Nem todos acham piada a isso. “Esta é uma afirmação disparatada do sr. ministro polaco”, comenta Carlos Mendes Dias, coronel na situação de reserva, questionado pelo i quanto a uma eventual resposta convencional a ataques nucleares táticos pelos russos. “A NATO não está em guerra com a Rússia, nem a Rússia com a NATO”, lembra o coronel. “A NATO só despoleta o seu artigo 5º se for ela própria atacada. A Ucrânia não pertence à NATO. E os países da fronteira estão constantemente a tentar arrastar-nos para essa situação. É escusado”.

“A Rússia não altera a situação que está a viver no espaço de batalha, que é a Ucrânia, utilizando armento nuclear. Só a vai deixar mais isolada”, frisa o coronel. No entanto, também se poderia apontar que antes de 24 de fevereiro a maioria dos analistas garantiam que uma invasão da Ucrânia não ocorreria, que isso seria contrário aos interesses do Kremlin. A imprevisibilidade de Putin não deixa os mais receosos descansados.

Do ponto de vista da Polónia, talvez a ameaça de uma retaliação convencional da NATO face ao horror de um ataque nuclear faça Putin pensar duas vezes. Afinal, os países NATO possuem enorme capacidade militar.

“Imagine que a Turquia , que também é NATO, deixa de aplicar o tratado de Montreux e permite a passagem de vasos de guerra”, exemplifica Mendes Dias. “É sabido que a marinha americana está no controlo dos mares do mundo, tem uma série de frotas incluindo no Mediterrâneo”, explica.

“A marinha britânica também lá está, com capacidades como mísseis de longo alcance. Há desde armamento antiaéreo, sistemas lança-foguetes múltiplos, aeronaves”, continua o coronel. “Em julho havia de 130 aeronaves dos aliados no nível máximo de alerta. A situação não é de hoje”.

Contudo, “se o Ocidente ataca coletivamente a Rússia com as suas forças armadas convencionais, então a resposta da Rússia poderia ser nuclear”, notou Evgeny Buzhinsky, um tenente-general russo na reforma, na semana passada, em declarações à Al Jazeera. É que “não há comparação entre o potencial militar convencional do Ocidente e o da Rússia”.

A questão é que “qualquer conflito nuclear entre a Rússia e os Estados Unidos levaria a completa destruição mútua”, alertou Buzhinsky. Putin tem nas mãos um arsenal nuclear enorme, estimando-se que possua quase seis mil ogivas.

Apesar dos apelos de Kiev para que a NATO se comprometa em responder a um eventual ataque nuclear russo, a Administração de Joe Biden tem evitado a clareza mostrada por Varsóvia. “Decidiu manter os avisos quanto às consequências de um ataque nuclear, deliberadamente vagos para que o Kremlin se preocupe sobre como é que Washington poderá responder”, explicou ao Washington Post uma fonte oficial na Casa Branca.

Esses avisos têm sido feitos diretamente ao Governo russo e de forma privada, ao longo dos últimos meses. E a ideia será cultivar aquilo a que se chama “ambiguidade nuclear”. Ou seja, dissuadindo um ataque, mas dando espaço de manobra para que Biden não se comprometa em desencadear uma guerra nuclear entre potências.

Neste espécie de jogo de póquer nuclear, Putin não só garantiu que não está a fazer bluff, como ainda conta com os referendos nos territórios ucranianos ocupados – nomeadamente Lugansk, Donetsk, Zaporínjia e Kherson – para aumentar a parada.

Com o anúncio do previsível “sim” à anexação pela Rússia, na quarta-feira, supostamente com entre 87% a 99.2% a favor, o Kremlin pode argumentar que, aos seus olhos, qualquer contra-ataque ucraniano seria um ataque a território russo.

Aumentando a pressão nuclear, por mais que o Ocidente denuncie os referendos como uma fraude, havendo inúmeros relatos de abusos e pressão sobre os eleitores. Sem contar com a ilegalidade de se conduzir um referendo em plena guerra, com boa parte da população em fuga, sem sequer se controlar a totalidade do território. Em Zaporínjia, os russos nem a capital deste oblast controlam.

Já Dmitry Medvedev veio explicitar publicamente as ameaças do seu líder. “Se a ameaça à Rússia exceder os níveis estabelecidos de perigos, vamos ter de responder”, garantiu o antigo Presidente, em tempos visto pelo Ocidente como a esperança de reforma na Rússia, hoje um dos mais belicosos dirigentes do Kremlin. E essa tal resposta nuclear russa “será sem pedir a permissão de ninguém, sem longos debates”, assegurou Medvedev, esta terça-feira, no Telegram.

O problema é que, à medida que as forças da Rússia são humilhadas no campo de batalha, também cresce o receio que o Kremlin recorra a medidas mais desesperadas. “Obviamente, o Presidente Putin está a perder a guerra na Ucrânia”, avaliou o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco. “Portanto, a sua reação é lançar uma mobilização. Mas a mobilização não parece ajudá-lo a vencer a guerra”.







Fonte: ionline.sapo.pt                        Link: https://ionline.sapo.pt/artigo/782014/ucr-nia-polonia-quer-resposta-convencional-face-a-um-ataque-nuclear-russo?seccao=Mundo_i
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #443 em: 29/09/2022, 09:46 »
 
Moscovo procura recrutar russos em fuga da guerra junto às fronteiras

MadreMedia / Lusa
29 set 2022 06:45



Fonte de imagem: 24.sapo.pt

As longas filas de russos que procuram escapar à mobilização militar continuavam esta quarta-feira a 'entupir' as estradas para fora do país, enquanto Moscovo terá estabelecido gabinetes de recrutamento nas fronteiras, para intercetar alguns destes.

A Ossétia do Norte, região russa que faz fronteira com a Geórgia, decretou estado de “alerta máximo” e anunciou que comida, água, equipamentos de aquecimento e outras ajudas devem ser trazidas para aqueles que passam dias em filas.

No outro lado da fronteira, na Geórgia, voluntários também estão a mobilizar água, cobertores e outros tipos de assistência.

Aquela região russa restringiu a entrada de muitos carros de passageiros no seu território e montou um gabinete de recrutamento na fronteira de Verkhy Lars, referiram agências de notícias russas.

De acordo com o Ministério do Interior da Geórgia, cerca de 10.000 cidadãos russos estão a atravessar diariamente a fronteira.

Alguns meios de comunicação divulgaram fotos junto à fronteira, onde era visível uma carrinha preta com as palavras: gabinete de alistamento militar.

Outro gabinete deste género foi estabelecido no lado russo junto à fronteira com a Finlândia, segundo a agência de notícias russa independente Meduza.

O anúncio de Moscovo da mobilização de 300 mil reservistas, feito na semana passada, está a desencadear o êxodo de um grande número de homens russos em idade militar que se recusam a lutar na Ucrânia, alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro passado.

Embora o Presidente russo, Vladimir Putin, tenha anunciado em 21 de setembro uma mobilização “parcial”, muitos russos temem que seja muito mais amplo e arbitrário.

Na Rússia surgem inúmeros relatos de homens sem formação militar e de todas as idades a receberem avisos para serem mobilizados.

Aleksandr Kamisentsev, que deixou a sua casa em Saratov e fugiu para a Geórgia, descreveu a situação no lado russo da fronteira como “muito assustadora”.

“É tudo muito assustador, lágrimas, gritos, um grande número de pessoas. Há um sentimento de que o governo não sabe como organizá-lo. Parece que eles querem fechar a fronteira, mas ao mesmo tempo têm medo de que os protestos aconteçam e deixam as pessoas saírem”, contou o russo à agência Associated Press (AP).

Manifestantes munidos de bandeiras georgianas e ucranianas e cartazes como “Russia Kills” [Rússia Mata, em português] saudaram os russos na fronteira esta quarta-feira.

Os russos têm atravessado a fronteira de carro, mota, bicicleta ou a pé.

Também há longas filas na fronteira com o Cazaquistão, que recebeu mais de 98 mil russos desde a semana passada.

A Rússia tem fronteiras terrestres com 14 países.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.






Fonte: 24.sapo.pt                        Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/moscovo-procura-recrutar-russos-em-fuga-da-guerra-junto-as-fronteiras
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #444 em: 29/09/2022, 09:50 »
 
Ucrânia: cerca de um quinto dos portugueses acredita que NATO e Rússia vão envolver-se num conflito direto, aponta sondagem
Por Revista de Imprensa   em 09:33, 29 Set 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

A NATO deve continuar a dar ajuda militar à Ucrânia, segundo revelou esta quinta-feira uma sondagem da Aximage para o ‘JN’, ‘DN’ e ‘TSF’: dois terços do portugueses (67%) concordam com o apoio prestado, ao passo que cerca de metade (49%) acredita na vitória dos ucranianos. Para os inquiridos, a guerra vai polongar-se no tempo (45%) ou escalar para um conflito direto entre a aliança atlântica e a Rússia (21%). No entanto, há 7% que receiam que termine com uma guerra nuclear.

O conflito na Ucrânia promete estender-se no tempo, segundo a maioria dos portugueses: apenas 15% acreditam que o desfecho está próximo, seja por um acordo entre as partes (9%) ou porque a Ucrânia termine por ceder territórios à Rússia (6%).

Mas há outras possibilidades: pelo menos dois em cada 10 portugueses acredita que vai haver um conflito direto entre a NATO e a Rússia, sobretudo entre as mulheres, com mais 7 pontos percentuais do que os homens. São também mais pessimistas no caso de uma guerra nuclear (mais quatro pontos percentuais do que os homens) – um terço das mulheres (33%) prevê uma escalada tanto na amplitude como nos efeitos da guerra. São também as mulheres que mais discordam (23%) da entrega de armas a Kiev quando comparado com os homens (15%).

Por último, o apoio militar ocidental aos ucranianos é o sentimento nacional prevalecente, com apenas 15% dos portugueses a discordar.






Fonte: multinews.sapo.pt                        Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/ucrania-cerca-de-um-quinto-dos-portugueses-acredita-que-nato-e-russia-vao-envolver-se-num-conflito-direto-aponta-sondagem/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #445 em: 29/09/2022, 10:10 »
 
Ucrânia: Descoberta uma quarta fuga nos gasodutos do Báltico

Por MultiNews com Lusa   em 07:57, 29 Set 2022



A Guarda Costeira sueca confirmou hoje ter descoberto uma nova fuga de gás, de menor dimensão, do gasoduto Nord Stream 2 no Mar Báltico, elevando o número de fugas dos dois gasodutos russos para quatro.

“Há duas fugas do lado sueco e duas fugas do lado dinamarquês”, disse um oficial da Guarda Costeira à agência de notícias France-Presse.

“A distância é algo subjetivo, mas elas estão próximas uma da outra”, disse o responsável, referindo-se às duas fugas do lado sueco.

“Trata-se de um grande derrame de cerca de 900 metros de diâmetro e outro mais pequeno de cerca de 200 metros”, disse Jenny Larsson, porta-voz da Guarda Costeira, ao jornal Svenska Dagbladet.

Até agora, as autoridades dos dois países tinham confirmado uma fuga na área do Mar Báltico pertencente à Suécia, a nordeste da ilha de Bornholm, e duas na área pertencente à Dinamarca.

As fugas estão a causar agitação marítima significativa na superfície da água, ao longo de várias centenas de metros, o que impossibilita a inspeção imediata das estruturas, segundo as autoridades.

Suécia, Dinamarca, Alemanha, União Europeia (UE) e NATO alegaram que as fugas do Nord Stream foram causadas por um “ato intencional” e “sabotagem”.

Por seu lado, o Kremlin qualificou de “sem sentido e absurdas” as acusações europeias de que a Rússia pode ser responsável pelo danos detetados nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, apontando o dedo aos Estados Unidos.

Os serviços de informações russos (FSB) abriram um inquérito a um “ato de terrorismo internacional”, depois da alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream no Mar Báltico, anunciou na quarta-feira a procuradoria-geral russa.

A procuradoria acrescentou ainda que “a Federação da Rússia sofreu um grave prejuízo económico devido a estes atos”.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vai reunir-se a pedido da Rússia, a propósito desta sabotagem, anunciaram na quarta-feira a Suécia e a França.

A Ucrânia acusou na terça-feira a Rússia de responsabilidade pelas fugas nos gasodutos, denunciando um “ataque terrorista” contra a União Europeia (UE).

O primeiro Nord Stream, com capacidade de bombeamento de 55.000 milhões de metros cúbicos de gás por ano, foi interrompido após a Rússia alegar uma fuga de óleo na única estação de compressão russa que ainda estava em operação.

Já o Nord Stream 2 nunca entrou em operação devido ao bloqueio da infraestrutura por parte de Berlim, mesmo antes do início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro.

No entanto, ambos os gasodutos estão preenchidos com gás e, portanto, devem manter uma pressão estável.






Fonte: multinews.sapo.pt                         Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/ucrania-descoberta-uma-quarta-fuga-nos-gasodutos-do-baltico/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #446 em: 29/09/2022, 11:51 »
 
Papa ajudou na mediação da troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia

Agência Lusa 29 set 2022   11:12


Fonte de imagem: dnoticias.pt

O Papa ajudou na mediação de troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, publicou hoje a revista La Civiltà Cattolica da Companhia de Jesus, sublinhando que Francisco revelou a sua participação durante a viagem ao Cazaquistão.

"Alguns enviados ucranianos vieram até mim. Entre estes, o vice-reitor da Universidade Católica de Ucrânia, acompanhando pelo conselheiro do Presidente [ucraniano, Volodymyr Zelensky] para assuntos religiosos, um evangélico", explicou Francisco durante uma reunião no Cazaquistão com 19 jesuítas que trabalhavam na chamada "região russa" da Companhia de Jesus, transcrita pela revista.

"Conversamos, discutimos. Também compareceu um chefe militar que trata da troca de prisioneiros, sempre com o conselheiro religioso do Presidente Zelensky. Desta vez, trouxeram-me uma lista de mais de 300 prisioneiros. Pediram-me para fazer algo para mudar [a situação]. Imediatamente, liguei para o embaixador russo para perceber se algo poderia ser feito, se uma troca de prisioneiros poderia ser acelerada", afirmou o Papa.

Francisco explicou aos jesuítas que queria manter a porta do diálogo aberta desde o primeiro momento do conflito.

O Papa lembrou que no dia seguinte ao início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro, deslocou-se à embaixada russa e disse ao embaixador que gostaria de falar com o Presidente [russo, Vladimir] Putin "desde que deixasse uma pequena janela para o diálogo".

Embora a viagem papal a Kiev não esteja excluída, porque a "tem sempre em mente", Francisco acrescentou que "a vontade de Deus não é ir agora, talvez mais tarde".

Sobre o conflito iniciado pela Rússia em 24 de fevereiro, Francisco foi categórico diante de algumas críticas devido aos seus apelos, sem citar o agressor.

"Quando um bispo católico ucraniano me veio visitar, dei-lhe um pacote com minhas declarações sobre o assunto. Defini a invasão da Ucrânia como uma agressão inaceitável, repugnante, sem sentido, bárbara, sacrílega... Leiam todas as declarações!", afirmou.

"No entanto, para enfrentar o conflito é necessário permanecer próximo das vítimas, o que não deve impedir a reflexão", acrescentou.

O Papa também se referiu à polémica devido às suas palavras sobre a morte de Daria Duguina, filha do ideólogo do Kremlin Alexander Duguin que morreu num ataque, "como vítima do conflito".

"As pessoas comuns em todos os conflitos são as verdadeiras vítimas, que pagam na própria pele pelas loucuras da guerra. Então, eu também me referi àquela jovem que voou pelos ares. Neste momento, tudo o que eu disse foi esquecido e a atenção voltou-se apenas a essa referência. Mas eu entendo as reações das pessoas, porque estão a sofrer muito", esclareceu.

Francisco reiterou que "houve fatores internacionais que contribuíram para provocar a guerra".

O Papa lembrou "que um chefe de Estado" lhe disse em dezembro de 2021 que "estava muito preocupado porque a NATO foi ladrar às portas da Rússia sem entender que os russos são imperiais e temem a insegurança nas fronteiras".

"Ele expressou medo de que isso desencadeasse uma guerra, o que aconteceu após dois meses. Portanto, não se pode ser simplista no raciocínio sobre as causas do conflito. Vejo o imperialismo em conflito. Quando se sentem ameaçados e em declínio, os imperialismos reagem a pensar que a solução é desencadear uma guerra", argumentou.

Para o Papa, é um erro pensar que esta é uma guerra apenas entre Rússia e Ucrânia, ou que é "um filme de 'cowboys', em que há bons e maus", tratando-se antes de "uma guerra mundial".

"Há quem diga, por exemplo, que a Guerra Civil Espanhola foi feita para preparar a II Guerra Mundial. Não sei se é mesmo assim, mas poderia ser. Não tenho dúvidas, porém, que já estamos a viver a III Guerra Mundial", considerou Francisco.






Fonte: dnoticias.pt                        Link: https://www.dnoticias.pt/2022/9/29/329956-papa-ajudou-na-mediacao-da-troca-de-prisioneiros-entre-russia-e-ucrania/#
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #447 em: 29/09/2022, 15:30 »
 
Líderes europeus falam em "sabotagem" do Nord Stream

29 de setembro 2022 às 09:27


Fonte de imagem: AFP

A Europa aponta o dedo ao Kremlin, os russos acusam os EUA. A fuga de gás natural pode virar tragédia ambiental.

Três fugas simultâneas nos gasodutos Nord Stream, que ligam a Rússia à Alemanha, atravessando o Mar Báltico, foram descritos como atos de “sabotagem” por Ursula Von der Leyen, estando a ser apontado o dedo ao Kremlin. Sendo que “qualquer interrupção deliberada da infraestrutura energética europeia ativa é inaceitável e levará à resposta mais forte possível”, garantiu a líder da Comissão Europeia.

A primeira fuga misteriosa foi detetada no Nord Stream 2, ao largo da ilha dinamarquesa de Bornholm. Pouco depois, outras duas fugas foram encontradas no Nord Stream 1, uma delas ao largo da Dinamarca e outra em águas suecas, logo após sismólogos registarem explosões nas imediações, avançou a agência France Press.

Viu-se borbulhar debaixo de água (foto abaixo), por onde passa o Nord Stream 1, dado que apesar dos gasodutos não estarem a funcionar de momento – o Nord Stream 1 está em reparações, o Nord Stream 2 nunca foi inaugurado – ainda havia restos de gás natural dentro desta infraestrutura que se extende por uns 1200 quilómetros.   

Alguns notaram o timming do incidente, que surgiu na mesma altura em que se inaugura um novo gasoduto entre a Noruega, que com a guerra na Ucrânia se tornou o maior fornecedor de gás natural da Europa, e a Polónia. Já a Rússia negou ter algo a ver com este incidente.

As alegações de Bruxelas “são bastante previsíveis e também previsivelmente estúpidas”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Apontando o dedo aos Estados Unidos, acusando-os de quererem beneficiar da exportação de energia para a Europa. “Eles estão muito, muito interessados em receber os seus super lucros”, denunciou. 

A expetativa é que equipas de investigação da Suécia e Dinamarca demorem algumas semanas a alcançar as fugas, quanto mais a haver reparações. Havendo alertas que, graças a estas fugas, é quase impossível que a Rússia recomece a bombear o seu gás natural através do Mar Báltico este inverno.

Seja quem forem os responsáveis, os riscos ambientais deste incidente são enormes, avisou Stefano Grassi, chefe de gabinete do comissário europeu para a Energia. As fugas de gás natural “arriscam tornar-se um disastre climático e ecológico”, avisou Grassi, citado pelo Financial Times, preocupado libertação de metano um gás com um efeito de estufa muito maior que o dióxido de carbono.







Fonte: sol.sapo.pt                        Link: https://sol.sapo.pt/artigo/782017/lideres-europeus-falam-em-sabotagem-do-nord-stream
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #448 em: 29/09/2022, 15:32 »
 
Ucrânia: “Recebemos ordens para matar todos os civis que vemos”. Reveladas conversas dos soldados russos com as suas famílias

Por Francisco Laranjeira   em 11:17, 29 Set 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

“Recebemos ordens para matar todos os que vemos”, segundo denunciou um soldado russo, ouvido num dos vários áudios verificados pelo jornal americano ‘The New York Times’ que revelaram as dificuldades das tropas invasoras nos campos de batalha na Ucrânia – nas conversas telefónicas com a família na Rússia, ‘chovem’ críticas à gestão da guerra por Putin, as terríveis condições dos seus regimentos ou as dificuldades em lidar com as tropas ucranianas.

“Estamos em Bucha. A nossa defesa está num impasse. Estamos a perder esta guerra. Recebemos ordens para matar todos os que vemos. Putin é um idiota – ele quer tomar Kiev mas não há como fazê-lo”, relatou um soldado russo, numa chamada telefónica à sua namorada. Identificado como Sergey, o soldado referiu que o seu comandante deu ordens para os civis ucranianos serem levados para a floresta e executados. “Eles podem entregar as nossas posições. É isso que vamos fazer, matar qualquer civil que passar e arrastá-los para a floresta. Já me tornei um assassino.”

Outro soldado garantiu que “ninguém nos disse que iríamos para a guerra. Avisaram-nos um dia antes de partirmos”. “Treinámos por dois ou três dias”, relatou um outro soldado, numa conversa com um amigo. “Fomos enganados como crianças.”

O Governo ucraniano e os seus serviços de Inteligência têm gravado milhares de ligações feitas entre militares da Rússia e os respetivos familiares mas até ao momento não tinham sido divulgados mas são um relato interno das falhas nos campos de batalha assim como as execuções de civis.

“Mãe, esta guerra é a pior decisão que o nosso Governo já tomou. Quando vai tudo isto acabar?”, apontou um militar, cuja mãe respondeu que na Rússia os órgãos de comunicação social informavam que estava tudo “a correr como o planeado”.

Os áudios publicados dão conta também das perdas das forças armadas russas – um soldado do 331º Regimento Aerotransportado relatou que todo o 2º batalhão, composto por 600 soldados, tinha sido “aniquilado”. Outro membro das Forças Armadas russas, questionado por um familiar sobre o número de mortos, respondeu que um terço dos soldados do seu regimento tinha perdido a vida.







Fonte: multinews.sapo.pt                    Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/ucrania-recebemos-ordens-para-matar-todos-os-civis-que-vemos-reveladas-conversas-dos-soldados-russos-com-as-suas-familias/
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com a Guerra na Ucrânia
« Responder #449 em: 29/09/2022, 15:38 »
 
Maquilhagem, máquinas de lavar e papel higiénico (entre outros): lista de produtos alvos de sanções à Rússia pela UE promete ficar bem maior

Por Francisco Laranjeira   em 13:33, 29 Set 2022


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

Da maquilhagem a charutos, passando pelas máquinas de lavar e papel higiénico, a lista de produtos afetados pelas sanções da União Europeia contra a Rússia está na iminência de ficar muito maior, apontou esta quinta-feira o jornal britânico ‘The Guardian’.

O projeto de lei de sanções, após o anúncio das medidas de destaque pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na passada 4ª feira, quer restringir fortemente as importações e exportações de e para a Rússia. O executivo da UE propõs ainda limitar o preço do petróleo russo e impor novas restrições ao comércio de alta tecnologia como parte do oitavo pacote de sanções para “fazer o Kremlin pagar” pela escalada da guerra na Ucrânia – está tammbém proposta a proibição de cidadãos de União Europeia de terem presença nos conselhos de administração em empresas estatais russas.


Fonte de imagem: multinews.sapo.pt

A Comissão Europeia quer interromper a venda de eletrodomésticos europeus, incluindo máquinas de lavar, porque as autoridades acreditam que o exército russo tem ‘capturado’ esses produtos devido aos seus chips, uma vez que acabaram os semicondutores no país. A UE também quer restringir as importações de bens que geram rendimento para a Rússia, como a madeira, o papel e a celulose, cigarros e cosméticos.

Bolsas e malas, telefones e carros, papel e papel de jornal, roupas femininas, produtos de maquilhagem e de barbear fazem parte de uma longa lista de itens sujeitos a restrições comerciais que também inclui muitos produtos industriais, ferramentas e substâncias químicas.

Os embaixadores da UE vão discutir o novo pacote de sanções esta sexta-feira e é expectável que cheguem a acordo rapidamente. Recorde-se que é necessário que sejam aprovadas por unanimidade para poderem entrar em vigor.






Fonte: multinews.sapo.pt                       Link: https://multinews.sapo.pt/noticias/maquilhagem-maquinas-de-lavar-e-papel-higienico-entre-outros-lista-de-produtos-alvos-de-sancoes-a-russia-pela-ue-promete-ficar-bem-maior/
 

 



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