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Autor Tópico: Sida  (Lida 55729 vezes)

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Online migel

Re: Sida
« Responder #30 em: 04/05/2016, 09:16 »
 
A pílula da sida chega a Portugal este ano

Shutterstock Marta F. Reis 03/05/2016 11:46


Direção-Geral da Saúde prepara projeto-piloto na zona de Lisboa, envolvendo médicos de família e organizações da sociedade civil. Em França, em três meses, já há 400 pessoas a fazer a medicação que reduz o risco de infecção entre 95% a 100%. Em Portugal já há quem tenha começado a encomendar a medicação pela internet. Peritos alertam para riscos mas percebem a urgência: pela primeira há uma alternativa eficaz ao preservativo

Um comprimido por dia, todos os dias do mês. Se não houver falhas, a hipótese de contrair o vírus da sida é praticamente zero. A chamada profilaxia pré-exposição do VIH (PrEP) chega oficialmente a Portugal este ano mas já há quem compre a medicação pela internet. Que revolução é esta? António Diniz, diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA da Direção-Geral da Saúde, admite que as parecenças com a pílula contracetiva são muitas, quer na responsabilidade que é preciso ter na toma mas também por existirem efeitos a longo prazo. E, tal como há 60 anos as mulheres que começaram a tomar a pílula para viverem como queriam a sua sexualidade foram discriminadas, existe o risco de aquilo que pode ser uma oportunidade para acabar com a epidemia do VIH esbarre no preconceito.

“Há oportunidades e alturas em que as pessoas não podem continuar a pensar como antigamente”, afirmou o médico num encontro com jornalistas promovido pela Abraço, no qual fez um balanço sobre o acesso à PrEP na Europa e revelou os planos para começar a disponibilizar a medicação, mas também os desafios que enfrenta.

Um novo uso O caso da pílula do VIH é desde já singular. Não se trata de uma medicação nova mas de uma combinação de duas substâncias antirretrovirais usadas no tratamento da infeção por VIH desde 2004, o tenofovir e emtricitabina (nome comercial Truvada). A ideia de que poderia ser usada com outra finalidade, antes mesmo de as pessoas serem expostas ao vírus, tem pouco mais de cinco anos.

Em 2010, o “The New England Journal of Medicine” publicou os resultados de um primeiro estudo que demonstrou que a toma preventiva  reduzia o contágio e o aparecimento de novos casos, por se limitar a corrente de transmissão.

Desde então os resultados tornaram-se cada vez mais robustos. Hoje os médicos estão convictos de que a toma contínua previne a infeção praticamente a 100% e estão também em curso ensaios sobre a eficácia de um regime “on-demand”, em que se toma um comprimido duas a 24 horas antes de ter relações sexuais e depois faz um reforço às 24 e às 48 horas. Mais recentemente novos dados vieram sugerir que, no caso de homens que têm sexo com homens, tomar esta medicação é mais eficaz do que usar apenas preservativo, dado que falhas na utilização não garantem uma proteção a 100%.

Pressão aumenta Os EUA deram o pontapé de saída e aprovaram a profilaxia pré-exposição em 2012. No último ano, a pressão internacional, em particular na comunidade gay, subiu de tom. No final do ano passado, os resultados do acompanhamento de 657 pessoas a fazer PrEP num centro médico de São Francisco revelou que em três anos de pílula, nenhum dos utilizadores, 99% homens que têm relações com homens, foi infetado. As boas notícias fizeram disparar a procura. Em São Francisco o número de utilizadores de PrEP aumentou 332% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período no ano passado. Há 1761 pessoas a utilizar a pílula do VIH de forma regular e os dados mais recentes mostram já uma redução de infeções.

Na Europa tem sido tudo um pouco mais lento, até por que só este ano a farmacêutica que vende o Truvada submeteu para a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA) o alargamento das indicações da medicação além do tratamento do VIH/Sida. No pedido da farmacêutica Gilead, que deu entrada em Fevereiro, refere-se que está emcausa a toma diária de um comprimido “em combinação com práticas de sexo seguro” para reduzir o risco de infeção em adultos não infetados e de alto risco.

França foi, até agora, o único país europeu que optou por não esperar mais: a ministra da Saúde emitiu uma autorização provisória enquanto se aguarda a decisão da EMA e, em três meses, já há 400 pessoas a fazer a medicação. Outros países como o Reino, Holanda e Bélgica iniciaram projetos de demonstração, como o que Portugal pretende lançar até ao final do ano, revelou António Diniz, que participou na semana passada numa reunião internacional sobre PrEP.

Para já, todos os países optaram por limitar o uso aos grupos de população onde a incidência de VIH é maior e por isso há maior risco de exposição. É o caso dos homens que têm sexo com homens ou trabalhadores do sexo.
O projeto-piloto em Portugal ainda está a ser estruturado mas o responsável admite que faz sentido seguir a prática internacional antes de pensar num eventual alargamento a toda a população. Os motivos são vários: a medicação não é isenta de riscos e está ligada por exemplo a sequelas ao nível da função renal, exemplifica, sendo por isso de usar nos grupos em que se espera haver maiores ganhos.

Por outro lado, os custos são grandes: atualmente uma embalagem de Truvada para um mês está à venda em Portugal por 418 euros. Mesmo que os hospitais obtenham descontos ao comprar este medicamento em quantidade, o custo é bastante superior ao de uma embalagem de pílula contracetiva que o Estado adquira por 15 euros mês para disponibilizar de forma gratuita. “O preço é uma preocupação. Vai de ter haver muita pressão para conseguir negociar um valor mais baixo e garantir o acesso a título preventivo. Neste momento há condições para avançar com um projeto-piloto mas generalizar a toda a população vai ser difícil”, diz António Diniz.
Mas aqui há outra boa notícia: para o ano o medicamento da Gilead perde a patente, o que significa que a entrada de genéricos no mercado possibilitará um corte de 50% nos preços. Diniz admite que, a dispensar esta medicação, a proposta será sempre de comparticipação a 100% pelo Estado, como se faz noutras vertentes da prevenção do VIH/sida como a distribuição gratuita do preservativa. A decisão, em última instância, é política.

O preservativo não chega O responsável antevê que a implementação vá depender da discussão que se crie em torno da nova medicação e de como tudo é integrado em temos de políticas de saúde. E um princípio poderá parecer provocador: “Trinta anos depois temos de admitir que o preservativo não funcionou e evoluiu muito pouco. É o meio mais eficaz que temos mas para muitas pessoas não é suficiente”, assume o responsável.
Como aliás mostram os números do VIH, que revelam que a infeção tem continuado a aumentar sobretudo nos jovens e homens que têm sexo com homens.

Para os especialistas, a urgência de começar desde já a ponderar a distribuição da PrEP em Portugal, vê-se noutros indicadores como o número de pessoas que vão às urgências dos hospitais pedir a medicação depois de uma relação sexual não protegida.

Bárbara Flor de Lima, médica no Hospital Curry Cabral, dá conta de pelo menos um pedido por dia da chamada profilaxia pós-exposição e pelo menos 30 a 50 pessoas por mês.

A especialista admite que se a PrEP não fosse tão cara nem tivesse riscos, poder-se-ia pensar num alargamento a toda a população, mas por agora exclui por completo essa hipótese. “Vamos ter de selecionar os utilizadores”, defendeu a médica no encontro da Abraço.

Uso de drogas e álcool e historial sexual poderão ser alguns fatores de exclusão, admite, em linha com o que se faz noutros países. Isto porque a falha na medicação num contexto de sexo desprotegido poder, em última instância, levar a ainda mais casos de VIH e ao aparecimento de resistências.

O reconhecimento de que há pessoas a comprar a medicação é outro motivo de preocupação que leva os peritos a querer agilizar o processo. “Não existe um mercado negro mas não podemos chegar aí”, assume António Diniz, reconhecendo de que a noção para algumas pessoas de que finalmente podem viver a sua sexualidade com menos constrangimentos é algo a respeitar. Mas há avisos importantes a quem já está a tomar estes medicamentos: encomendando pela internet existem riscos de contrafação e, mais, de não haver o correto acompanhamento. As orientações internacionais sugerem que deve fazer análises antes de começar a medicação e uma vigilância a cada três meses.

As barreiras O ceticismo da população  mas também dos médicos em torno da medicação e os juízos em torno dos comportamentos sexuais são vistos como barreiras, mas há mais a ter em conta. E se o recurso a esta medicação levar a uma redução do uso de preservativo e aumentar a transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis? E se no futuro o vírus da sida adquirir resistência e a população estiver menos preocupada com comportamentos de risco, a epidemia não poderá ganhar novas proporções? Apesar do entusiasmo, os especialistas optam por mostrar-se cautelosos. “Por isso é que tem de haver uma integração desta estratégia na educação para a saúde sexual e adaptar as mensagens de prevenção”, diz António Diniz.
Em Portugal, o arranque do projeto-piloto levanta desde já outros motivos de reflexão.

Nos EUA a distribuição começou a ser feita em farmácias comunitárias e nos últimos meses surgiram plataformas online e aplicações para telemóvel onde é possível comprar a PREC, tendo apenas de apresentar os resultados de análises que confirmem que não se está infectado com VIH. Em França, o Ministério da Saúde optou pelo seguimento em consultas de especialidade.

Diniz admite que, no SNS, o lugar privilegiado para gerir a nova medicação seriam os centros de saúde, já que se trata do aconselhamento de pessoas saudáveis, mas a motivação dos serviços e a adesão dos interessados a consultas formais são uma preocupação. Além do trabalho com médicos de família, uma hipótese é envolver os Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH (CAD) onde hoje se fazem testes rápidos, e também as organizações comunitárias que trabalham na prevenção do VIH/Sida e chegam a pessoas que procuram menos os serviços de saúde, como o CheckpointLX, um dos centros de rastreio do  GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos em Lisboa. Certo, para, já é que o teste-piloto será na região de Lisboa, onde continua a concentrar-se o maior número de infecções. Quatro em cada dez novos casos diagnosticados em 2014 foram registados na área metropolitana de Lisboa, com os concelhos de Lisboa, Sintra e Amadora a liderar as estatísticas.


Fonte: http://www.ionline.pt/509452
 

Offline rui sopas

Re: Sida
« Responder #31 em: 06/06/2016, 11:08 »
 
VIH apareceu há 35 anos como uma rara forma de pneumonia em homossexuais



4/6/2016, 9:23

35 anos depois, a vacina para o VIH ainda é uma miragem mas os medicamentos aumentaram a esperança e a qualidade de vida destes doentes. Primeiros casos foram registados em Portugal em 1983.

FERNANDO BIZERRA JR/EPA


Há 35 anos, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença (CDC), nos EUA, revelou “uma rara forma de pneumonia” em homossexuais, transformando o mundo da virologia, que se uniu em torno de uma cura que ainda não existe. A sida, doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), é hoje uma doença crónica e já não representa uma sentença de morte.

Contudo, há 35 anos, o desconhecido assustou o mundo, já que mesmo após o vírus ser identificado, muito pouco se sabia sobre esta infeção que inicialmente estava associada a grupos de risco: homossexuais e consumidores de drogas injetáveis.

Esta rara forma de pneumonia, de que o CDC deu conta num comunicado libertado a 5 de junho de 1981, começou por afetar cinco homens, todos eles com os sistemas imunitários comprometidos. Todos eram homossexuais, com vários parceiros conhecidos, levando a que inicialmente a doença fosse associada apenas a este tipo de relacionamento.

Os doentes eram fisicamente reconhecidos por umas manchas provocadas pelo sarcoma de Kaposi, um cancro cutâneo grave, tendo muitas vezes sido alvo de discriminação, um comportamento que ainda hoje persiste. A doença caracterizou-se ainda por uma quase ausência de respostas, seja a nível de tratamento, como de profilaxia (vacinas).

A pandemia do século XX matou milhões de pessoas em todo o mundo, revelando-se a mais democrática das infeções e não se limitando apenas aos homossexuais, mas a todos os que com o vírus contactaram através de relações sexuais ou por sangue.

Trinta e cinco anos depois, a vacina para o VIH ainda é uma miragem, mas os medicamentos aumentaram a esperança e a qualidade de vida destes doentes.

Na década de 90 registou-se a introdução da terapêutica anti retrovírica combinada (terapêutica de alta potência ou de alta eficácia), seguindo-se avanços nos conceitos de prevenção, diagnóstico e tratamento.

“Os conceitos de tratamento como prevenção e, posteriormente, de profilaxia pré-exposição, a introdução nalguns países do autoteste e, finalmente, a indicação de tratamento para todos, independentemente do valor de linfócitos T CD4+, abrem, no seu conjunto, uma perspetiva de alteração do paradigma de abordagem da infeção por VIH”, lê-se no relatório Portugal — Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números – 2015.

Os primeiros casos em Portugal foram registados em 1983. Desde então, foram notificados 53.072.

Mais de 65 milhões de pessoas foram infetadas pelo VIH. A sida causou a morte a mais de 25 milhões de pessoas desde que foi identificada.


Fonte: Observador
 

Offline salgado18

Re: Sida
« Responder #32 em: 21/06/2016, 19:15 »
 
Muitos infectados com VIH não estão a ser tratados

ALEXANDRA CAMPOS 14/06/2016 - 00:13
Investigadores não conseguiram perceber por que razão há milhares de doentes que não estão a fazer a terapêutica anti-retroviral

 
Em Portugal, há uma fatia significativa de pessoas infectadas com VIH que não estão a ser tratadas com terapêutica anti-retroviral. No capítulo em que se analisa o acesso ao medicamento, que este ano é dedicado ao tratamento de VIH/sida, os investigadores do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS)  acentuam que a proporção de infectados que não têm tratamento com terapêutica anti-retroviral em Portugal é muito elevada (17,2%, o correspondente a 4575 pessoas), superior à que se encontra noutros países europeus.

Além disso, em 2014, dos 30 956 casos de pessoas infectadas por VIH que estavam em seguimento no Serviço Nacional de Saúde, não havia dados disponíveis sobre a terapêutica anti-retroviral combinada e avaliação virológica em relação a 4 376, acrescentam. Sem informação disponível sobre a proporção de pessoas infectadas pelo VIH elegíveis para terapêutica antirretroviral e que não a recebem, não foi possível perceber por que razão é que há tantas pessoas sem tratamento.

Os investigadores solicitaram informação à Direcção-Geral da Saúde, sem sucesso. Os investigadores especulam que isto acontece por abandono da terapêutica devido aos efeitos secundários dos medicamentos, ou a patologias como o alcoolismo e a toxicodependência, ou porque os doentes morreram ou emigraram. Sem resposta para estas questões, concluem, “apenas podemos constatar que ainda há um caminho a percorrer ao nível da vigilância epidemiológica da infecção por VIH/sida em Portugal”.

No entanto, os autores do relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde constataram que nos últimos cinco anos se observou um aumento constante da dispensa de medicamentos anti-retrovirais em Portugal. De 25,2 milhões de unidades em 2010, passou-se para 28,5 milhões de unidades em 2014, um aumento superior a 13%, observam. Estes fármacos representam, aliás, mais de um quinto da despesa global com medicamentos em 2015.

Os investigadores debruçam-se ainda sobre as questões relacionadas com a problemática da adesão à terapêutica anti-retroviral (cuja distribuição tem estado restrita à farmácia hospitalar, mas recentemente arrancaram experiências-piloto para entrega também nas farmácias comunitárias) e destacam, a propósito, a importância de alargar também esta possibilidade aos medicamentos oncológico


Fonte: Publico
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #33 em: 05/07/2016, 10:41 »
 
VIH tem novos remédios Infarmed está a avaliar comparticipação do Estado.

Por Teresa Oliveira


Há pelo menos quatro novos medicamentos para doentes com VIH já aprovados pelos reguladores, mas que ainda não chegaram aos hospitais do País, porque a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) está a avaliar a sua comparticipação. Ao que o CM apurou, junto do Infarmed, um dos medicamentos [o Genvoya] "tem sido garantido a um grupo de doentes através do Programa de Acesso Precoce", sem custos para o Estado porque é "disponibilizado pela indústria (laboratórios)". "O Genvoya tem largas vantagens sobre um dos antirretrovirais mais usados no Mundo, pois é menos tóxico para os ossos e rins", explica ao CM Luís Mendão, do GAT-Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA. De acordo com a autoridade norte-americana do medicamento (FDA), o remédio destina-se a doentes que nunca receberam tratamento para VIH. "Por isso é preciso acelerar as negociações, pois este ano haverá mais 5 mil doentes", alerta Luís Mendão do GAT. A nova substância foi testada em 3171 doentes nos EUA, tendo-se verificado redução da carga viral.

Fonte: CM
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #34 em: 30/07/2016, 09:37 »
 
Farmácias vão entregar medicamentos para VIH/sida e receber por acto
ALEXANDRA CAMPOS
28/07/2016 - 21:04Conselho de Ministros aprova diploma com medidas que vão facilitar a vida de doentes e que visam estimular também a venda de genéricos.O Ministério da Saúde fala em mudança de paradigma
  • O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira o decreto-lei que estabelece as condições de prestação de serviços de intervenção em saúde pública nas farmácias comunitárias,[size=32px !important][/size] tal como a entrega de medicamentos para o VIH/sida [/size]e o cancro, até à data reservada aos hospitais públicos, e o pagamento por acto por dispensa de medicamentos genéricos.
  • [/size]8 semanas [/size]0,99€*[/size]
Público Online

« Última modificação: 30/07/2016, 09:41 por Pantufas »
 

Offline rui sopas

Re: Sida
« Responder #35 em: 08/08/2016, 10:39 »
 
Testes rápidos contra o VIH/sida numa praia perto de si

DANIELA PAULO 05/08/2016 - 10:22
Iniciativa da associação Abraço decorre de 8 a 23 de Agosto em praias das regiões do Porto e Lisboa.

 
O teste consiste numa pequena picada no dedo e os resultados saem em 20 minutos GUILHERME MARQUES (ARQUIVO)


Durante o mês de Agosto vai ser possível realizar testes rápidos nas praias para detectar se é portador ou não do vírus da sida ou outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). A partir da próxima segunda-feira e até dia 23 estarão disponíveis para os utilizadores das praias portuguesas profissionais de saúde para esclarecer dúvidas, realizar testes e eventualmente encaminhar os utentes portadores de alguma DST.


Fonte: Publico
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #36 em: 10/08/2016, 20:43 »
 
Portugal é o país da UE com mais novos diagnósticos de VIHAlerta é feito pela Associação Abraço, que arrancou com uma campanha de sensibilização para a realização do teste2016-08-08 17:18
A Abraço iniciou nesta segunda-feira, em Matosinhos, uma campanha nacional de apelo à realização do teste para o VIH, recordando que "Portugal é o país da União Europeia (UE) com mais novos diagnósticos por ano".
O psicólogo e coordenador da campanha para a zona Norte, Pedro Morais, explicou  à agência Lusa que o objetivo, de uma campanha que na primeira semana passa por praias de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia e a partir de dia 16 continua na zona de Lisboa, é "sensibilizar as pessoas à deteção precoce do VIH", aproveitando os espaços balneares com maior afluência e onde é possível conversar "num ambiente mais descontraído"."Continuamos a ser o país da UE com mais novos diagnósticos por ano. Estamos a decrescer no número de novas infeções detetadas mas Portugal está a fazer este decréscimo de forma muito lenta. Estamos a falhar muito na deteção precoce. Temos muitos diagnósticos tardios, muita gente a descobrir com quatro ou cinco anos de infeção, aumentando a probabilidade de infetar outras pessoas por não saber que está infetada", descreveu o psicólogo.Ao longo desta campanha cerca de dez voluntários percorrem diariamente as praias onde está estacionada uma carrinha da Abraço para conversar com as pessoas, distribuir informação e preservativos, sem esquecer o convite para realizar um "teste rápido" de VIH que é feito de forma anonima, gratuita e confidencial.
Quem decidir deslocar-se à carrinha da Abraço é sujeito a um pré e pós aconselhamento com um técnico de psicologia que procura saber qual a motivação para o rastreio e que dá informação sobre o tema e cabe à equipa de enfermagem fazer a colheita de sangue para o teste, cujo resultado demora meia hora.
Pedro Morais apontou que "Portugal falha na procura do teste", porque "a população não está sensibilizada para o fazer ou não considera as práticas que tem como de risco".
De acordo com dados da Abraço "há mais registos e maior taxa de infeção na relação sexual desprotegida seja ela anal, vaginal ou oral".
"É nestes casos que mais de 95% da transmissão acontece. A troca de seringas tem uma percentagem mínima neste momento de transmissão de VIH", descrevem os responsáveis da associação que aproveitam estas campanhas também para recordar que "as relações desprotegidas acontecem de forma transversal em toda a população" e que "já não faz sentido falar em grupos de risco".
"Procuramos passar a mensagem à população porque infelizmente ainda é estereotipado. No último ano 64% das novas transmissões foi na comunidade heterossexual", referiu Pedro Morais.
A Abraço está hoje na praia de Leça da Palmeira, seguindo-se Aterro (terça-feira), Salgueiros (quarta) e Edifício Transparente (quinta) e Matosinhos dia (sexta-feira).
Em Lisboa as ações têm início na praia do Guincho (dia 16), Duquesa/Conceição (dia17), Tamariz (dia 18), Carcavelos (dia 19), Meco (dia 20), Fonte da Telha (dia 21), Morena (dia 22) e São João (dia 23).
Os responsáveis estimam que serão distribuídos 10 mil kits (um preservativo, um lubrificante, um cartão informativo) e 6.000 preservativos a avulso.
A unidade móvel esclarece dúvidas sobre VIH e Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), e realiza testes rápidos ao VIH/SIDA, VHB (hepatite B), VHC (hepatite C) e Sífilis.
 

Offline pantanal

Re: Sida
« Responder #37 em: 04/09/2016, 23:17 »
 
País está entre os 10 países mais afectados pelo HIV/Sida
01:30 - 01-09-2016

O Governo moçambicano continua preocupado com o facto de o país figurar, a nível mundial, entre os 10 mais afectados pela pandemia de HIV/Sida, que, segundo as estimativas, à escala nacional, afeta 1.5 milhões de pessoas.

A preocupação foi realçada esta terça-feira pelo porta-voz do executivo, Mouzinho Saíde, no final da 29.ª Sessão do Conselho de Ministros, que, entre várias matérias, apreciou a informação sobre as estratégias de prevenção do virus.

«Moçambique possui cerca de 1.5 milhões de pessoas a viver com o HIV/Sida e registam-se cerca de 223 novas infecções diárias», afirmou Saíde.


ABola
 

Offline rui sopas

Re: Sida
« Responder #38 em: 03/10/2016, 15:52 »
 
Uma em cada dez crianças com HIV é imune à SIDA

Um estudo revelou pela primeira vez que um pequeno grupo de crianças é capaz de desenvolver uma defesa natural à SIDA, doença causada pelo vírus HIV (ou VIH, na sigla portuguesa).

A pesquisa, feita na África do Sul, foi feita com base em 170 crianças infetadas com o HIV que nunca tinham feito antirretrovirais (fármacos usados para o tratamento de infeções por retrovírus, principalmente o HIV) e, mesmo assim, nunca desenvolveram a síndrome.

Os cientistas descobriram que o sistema imunológico daquelas crianças simplesmente ignorou a presença do Vírus da Imunodeficiência Humana no corpo. O estudo foi publicado na ‘Science Translational Medicine’.

Um dos autores da pesquisa, Philip Goulder, pesquisador da Universidade de Oxford, disse que “travar uma guerra contra o vírus geralmente é a coisa errada” do ponto de vista do sistema imunológico. E que, ao contrário do que pode parecer, não atacar o vírus pode salvar o sistema.

Esse comportamento é similar ao que alguns macacos têm com o vírus da imunodeficiência símia (SIV). Nesses animais, as estratégias de adaptação à infeção pelo vírus já evoluíram durante centenas de milhares de anos.

“A seleção natural trabalhou nesses casos e o mecanismo é muito similar ao que tem acontecido nessas crianças que não desenvolvem a doença”, disse Goulder.

vih-sida

Uma infeção por HIV não tratada na infância mataria 60% das crianças afetadas em dois anos e meio. Mas o estudo pode ajudar a desenvolver novas terapias de imunidade.

“Uma das coisas que fica de lição é que a SIDA não tem tanto a ver só com o HIV, mas principalmente com a forma como o sistema imunológico responde a ele”, explicou o pesquisador, acrescentando que este tipo de defesa é quase exclusivo das crianças, já que nos adultos o vírus tende a atacar com toda a força.

O que significa que, a longo prazo, podem vir aí novas formas de tratamento para todos os pacientes infetados.

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infetada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

O vírus, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, ataca o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infetada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças.


Fonte: http://www.movenoticias.com/2016/10/uma-em-cada-dez-criancas-com-hiv-e-imune-a-sida/
 

Offline salgado18

Re: Sida
« Responder #39 em: 06/10/2016, 11:19 »
 
SIDA mata diariamente mais de 100 pessoas



A situação dos problemas do HIV/SIDA em Moçambique estão, a cada dia que passa, a ganhar contornos alarmantes e, segundo dados recentemente divulgados, pelo menos 107 pessoas morrem diariamente no país com esta doença.

Moçambique entra na lista de países com maiores índices de HIV/SIDA no mundo. Entretanto, 1,5 milhão de pessoas, segundo os dados divulgados, vivem com a doença no país, sendo que a província de Gaza, no sul, é a mais afetada, com 25,1% de seropositivos, seguida da província de Maputo, com 19,9%, e da cidade de Maputo, com 16,8%.

A província de Sofala, que nos últimos anos era tida como aquela que maiores índices tinha, reduziu bastante, estando neste momento na casa dos 15,5%. Manica regista 15,3%, Zambézia, 12,6%, Cabo Delgado 9,5%, Tete 7%, Nampula 4,6% e Niassa, no extremo norte, 3,7%.

Mesmo estando a se verificar altos índices de HIV/SIDA, as contaminações diárias reduziram, sendo que relações sexuais continuam a ser a principal causa de infeção, seguidas da contaminação de mãe para filho.

O governo não fica alheio a este triste cenário, estando a aumentar os níveis de sensibilização de medidas de prevenção de modo a minimizar os índices atualmente divulgados.


ABola
 

Offline pantanal

Re: Sida
« Responder #40 em: 23/10/2016, 20:49 »
 
Noruega é o primeiro país a disponibilizar medicamento para prevenir VIH de forma gratuita
23/10/2016, 15:00409

É o primeiro país a disponibilizar de forma gratuita medicamento que previne infecção pelo VIH/Sida. Noruega vai incluir o Truvada no Serviço Nacional de Saúde para chegar a grupos de elevado risco.


A Noruega tornou-se o primeiro país do mundo a oferecer, de forma gratuita, o medicamento que se acredita reduzir em cerca de 90% o risco de infeção pelo VIH (vírus da imunodeficiência humana). O anúncio foi feito esta semana pelo ministro da Saúde norueguês, Bent Hoie, fazendo da Noruega o primeiro país a disponibilizar a profilaxia pré-exposição (PrEP), ou Truvada (nome comercial), a custo zero, depois de outros países como EUA, Canadá, África do Sul e França já terem o medicamento disponível para venda a grupos de risco.

O Truvada é um antirretroviral destinado a reduzir o risco de infeção em pessoas seronegativas que estão expostas ao VIH, como é o caso de profissionais do sexo que não conseguem impor o uso de preservativo aos clientes, ou até casos de médicos que se picam com uma agulha de um doente infetado, ou uma criança filha de mãe seropositiva. Segundo confirmou o Infarmed ao Observador em julho de 2014, quando a Organização Mundial de Saúde recomendou o uso generalizado de antirretrovirais deste género como medida preventiva entre grupos de risco, o Truvada já era usado nos Estados Unidos desde 2004 e foi aprovado na Europa em 2005. Inicialmente, contudo, o objetivo principal do medicamento era o tratamento de pessoas infetadas com VIH.

De acordo com a Business Insider, vários estudos provam que a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode ser altamente bem-sucedida a prevenir a transmissão do vírus. Um dos estudos aponta mesmo para uma probabilidade de redução do risco de infeção entre 92 e 99%, dependendo das doses tomadas. O governo norueguês tinha vindo a tentar nos últimos dois anos incorporar o medicamento no Serviço Nacional de Saúde para levar de forma gratuita a melhor forma de prevenção àqueles que têm maior risco de contrair a doença, incluindo homossexuais e bissexuais.

“A profilaxia pré-exposição vai contribuir para reduzir a taxa de novas infeções na comunidade gay, uma vez que os homens homossexuais enfrentam um risco de infeção muito mais elevado do que a restante população”, afirmava Leif-Ove Hansen, presidente da VIH Noruega, em comunicado citado pela Business Insider.

Em 2015 aproximadamente 2.1 milhões de pessoas em todo o mundo foram infetadas pelo VIH, o que faz com que se acredite que o número global de infetados chega já aos 36.7 milhões de pessoas.

Em 2014, a OMS recomendou o uso do Truvada a homens que mantêm relações sexuais com outros homens, transgénero e profissionais do sexo, ressalvando que não se deve deixar de usar o preservativo. Também num casal serodiscordante — em que um se encontra infetado (seropositivo) e outro não (seronegativo) — o medicamento pode ser usado pelo elemento seronegativo para reduzir o risco de infeção.


Observador
 

Offline rui sopas

Re: Sida
« Responder #41 em: 25/10/2016, 16:57 »
 
Há 5.000 pessoas com sida em Portugal sem saberem

Novos dados apontam para menos de 45 mil pessoas infetadas com VIH em Portugal.



 Menos de cinco mil pessoas em Portugal estarão infetadas com VIH/sida sem saberem, representando menos de 10% do total de infetados, segundo um novo estudo que é esta segunda-feira apresentado em Glasgow, Escócia. Esta nova análise foi feita por especialistas portugueses em articulação com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa) e foi baseada numa nova ferramenta de modelação feita especificamente para o VIH - vírus da imunodeficiência humana. António Diniz, antigo diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/sida que apresenta hoje este novo estudo na conferência internacional de Glasgow sobre a infeção, considera que este trabalho permite uma radiografia mais real da situação do VIH em Portugal. Os novos dados apontam para menos de 45 mil pessoas infetadas com VIH em Portugal, um número que é menos elevado do que as 65 a 70 mil pessoas que a própria ONU/sida apontava para o país. Em declarações à agência Lusa, António Diniz explica que a nova análise permitiu estimar que menos de 40 mil das 44.176 mil pessoas estão diagnosticadas, o que dá uma fração de não diagnosticadas de cerca de 10%. "A fração de não diagnosticadas é menor do que os 25 a 30% que julgávamos", especificou um dos autores do estudo, que trabalhou em conjunto com outro antigo perito da Direção-geral da Saúde e com uma colega do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Assim, Portugal parece ter já cumprido o primeiro dos três objetivos traçados pelo Programa das Nações Unidas para o VIH para 2020: ter 90% das pessoas que vivem com VIH diagnosticadas. Os outros dois elementos da tríade de 90/90/90 definidos pela ONU são atingir 90% dos diagnosticados em tratamento e 90% dos que estão em tratamento atingirem carga viral indetetável (o que torna muito baixa a possibilidade de transmitir a infeção). Perante os dados dos casos não diagnosticados, António Diniz considera que Portugal não deve abrandar o ritmo do diagnóstico precoce, mas tem de passar a incidir nos outros dois objetivos definidos pela ONU. Vários são os fatores que podem contribuir para a ausência de diagnóstico, como a noção de risco ou até o acesso aos cuidados de saúde. Mais um motivo é o facto de a infeção por VIH ser uma doença que fica assintomática durante muito tempo. Outro dado do estudo hoje apresentado mostra que o tempo médio para o diagnóstico após a pessoa ser infetada se situa nos quatro anos em Portugal. Para se chegar a este valor através da modelação matemática são tidos em conta os níveis de carga viral da infeção e se o doente tem critérios de sida. A partir destes níveis é possível calcular quanto tempo antes terá ocorrido a infeção para se chegar aos níveis atuais. "Ainda não é o tempo ideal, mas anda longe dos oito ou nove anos que tivemos [há duas ou três décadas] ", comentou António Diniz. Os quatro anos até ao diagnóstico são o tempo médio e há diferenças significativas entre os grupos. Por exemplo, os homens que têm sexo com homens demoram menos no diagnóstico (2,8 anos), o que é significativamente menos do que os heterossexuais (cerca de 4,5 anos). A noção de risco entre os dois grupos parece ser um fator determinante para a diferença no tempo entre a infeção e o diagnóstico. O estudo hoje apresentado em Galsgow, que reporta a valores de 2014, indica ainda que só nesse mesmo ano terão ocorrido mais de 500 infeções por VIH. António Diniz considera que este estudo vem mostrar que pode ser possível chegar a 2030 apenas com casos isolados de VIH/sida, sendo que é imperioso que em 2020 se atinjam as metas definidas para 2020 pela ONU. "Não me parece possível falar um dia em erradicação, acho que vai haver sempre casos isolados. Erradicação conseguir-se-ia eventualmente com uma vacina. Erradicação é o desaparecimento à escala mundial, isso parece complicado. Mas parece-me possível que a infeção deixe de ter caráter de epidemia e que o que exista sejam casos isolados", projetou o perito português, especialista do Hospital Pulido Valente, que integra o Centro Hospitalar de Lisboa Norte.

Fonte: CM
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #42 em: 10/12/2016, 22:12 »
 
Itália apoia assistência a crianças vítimas de sida em Moçambique



A cooperação italiana vai apoiar um programa de assistência a crianças vítimas de sida em Moçambique, com um financiamento de 1,5 milhões de dólares (1,3 milhões de euros), avançou hoje a representação de Itália em Maputo.

   
O acordo de projeto foi assinado hoje pelo embaixador italiano em Moçambique, Marco Conticelli, e pelo representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Marcoluigi Corsi, e visa reduzir a infeção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) em crianças e aumentar a cobertura de tratamento de menores vítimas da doença.


"Isto contribuirá para a implementação do IV Plano Estratégico Nacional para a Resposta ao HIV em Moçambique", refere um comunicado enviado à Lusa pela Embaixada de Itália em Maputo.

Segundo dados citados no comunicado, Moçambique tem a terceira maior taxa de mulheres grávidas seropositivas na África subsariana e a oitava maior prevalência de HIV no mundo.

"A prevalência do HIV é 40% maior nas mulheres do que nos homens e as raparigas adolescentes têm três vezes mais probabilidades de ser infetadas pelo vírus do que os adolescentes rapazes", segundo os dados assinalados pela representação diplomática.

O UNICEF apoia o Governo moçambicano a eliminar a mortalidade infantil evitável, em que um terço das mortes de crianças ocorre com recém-nascidos, e no alargamento da cobertura das intervenções de saúde infantil, incluindo o tratamento da desnutrição aguda.



Mundo ao minuto
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #43 em: 07/02/2017, 15:17 »
 
China quer promover medicina tradicional contra a Sida
07h49, 07 de Fevereiro de 2017


A medicina tradicional só é um dos métodos promovidos pelo plano quinquenal anti-Aids das autoridades, junto à medicina moderna.

"O número de pessoas doentes de sida e tratadas com a medicina tradicional chinesa duplicará em relação a 2015", indicou o governo no domingo em seu site.

O plano pede aos serviços de medicina tradicional que colaborem com os organismos oficiais de saúde "para encontrar um esquema terapêutico que combine a medicina tradicional chinesa e a medicina ocidental".

Este apelo se inclui na campanha lançada por Pequim para usar mais a medicina tradicional na China, um conhecimento milenar que utiliza medicamentos (sobretudo a base de vegetais), massagens, acupuntura ou o qigong (ginástica tradicional).

Os resultados desta medicina provocam muitos debates. Em janeiro, um estudo de médicos suecos concluiu que a acupuntura podia reduzir o choro dos bebês que sofriam de cólica. Mas outros cientistas ocidentais questionaram este estudo.

No fim de dezembro, a China votou sua primeira lei sobre medicina tradicional: os profissionais do país asiático podem agora conseguir licenças e abrir clínicas mais facilmente.

A China conta atualmente com 450.000 especialistas em medicina tradicional, segundo os dados oficiais. O governo considera estas práticas como uma alternativa mais barata e menos invasiva que a medicina moderna.

O novo plano anti-hiv também busca reduzir em menos de 10% "os comportamentos homossexuais vinculados à sida".

No fim de 2014, havia 501.000 pessoas doentes de sida ou portadores do HIV na China, segundo um balanço oficial transmitido à ONU em 2015.

Fonte: AFP/LD
 

Offline Oribii

Re: Sida
« Responder #44 em: 10/03/2017, 17:11 »
 
Estão a diminuir os casos de mulheres com VIH/Sida em Portugal



07 de março de 2017 às 07:00
Estão a diminuir os casos de mulheres com VIH/Sida em Portugal
O Presidente da Associação Abraço diz que o número de casos de infecção por VIH/Sida nas mulheres em Portugal está a diminuir.

"Já tivemos uma taxa de infecção em termos de percentagem homem/mulher que igualava os 50%, mas neste momento, a taxa de infecção entre as mulheres já baixou para os 40%, em relação aos 60% de homens infectados com esta doença", afirma Gonçalo Lobo.
 
A nível mundial, e segundo a ONU, continua a existir uma grande taxa de infecção entre as mulheres jovens, com mais de 7 500 novos casos registados, por semana, entre adolescentes.
 

"À medida que as mulheres ganham mais autonomia e mais direitos, e também há uma maior negociação da utilização do preservativo e não há tantos casos de sexo sem consentimento, então a taxa de infecção por VIH também vai reduzindo", sustenta Gonçalo Lobo.

Na véspera do Dia da Mulher, o presidente da Associação Abraço faz um diagnóstico da evolução dos casos de VIH/Sida em Portugal.

Apesar de 40% dos casos de Sida em Portugal serem em mulheres, o presidente da Associação Abraço, diz que "Portugal está no bom caminho em relação ao combate a esta doença."


Fonte: http://radiocomercial.iol.pt/noticias/67086/estao-a-diminuir-os-casos-de-mulheres-com-vih-sida-em-portugal
 

 



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