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Autor Tópico: Sida  (Lida 55746 vezes)

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Offline pantanal

Sida
« em: 21/09/2015, 15:00 »
 
Cientistas vão estudar vírus que protege contra sida

 

 Cientistas vão estudar vírus que protege contra sida
 
    Há mais de uma década, cientistas descobriram que um vírus chamado GBVC tem a misteriosa capacidade de reduzir a progressão da sida em indivíduos com HIV. Agora, um grupo de cientistas desenvolveu um modelo em macacos que permitirá estudar a infecção pelo GBVC e desvendar qual é a estratégia do vírus para impedir o desenvolvimento da doença. O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine.
 Em 2009, uma equipa liderada por Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), descobriu que há uma sinergia na interacção entre os vírus GBVC e HIV. «É inusitado. O GBVC reduz a inflamação causada pela infecção do HIV. Funciona como uma espécie de vírus protector», disse Kallás.
No estudo actual, desenvolvido pelo grupo de Kallás em parceria com cientistas da Universidade de Wisconsin (EUA), os cientistas conseguiram desenvolver pela primeira vez um modelo que simula, em macacos, a infecção pelo GBVC.
«Com o novo modelo, vamos poder estudar a infecção em experiências e entender exactamente o processo de protecção usado pelo GBVC. Depois vamos investigar se esse processo pode resultar em novas terapias para a sida.»
Além da protecção contra a sida, o GBVC tem outras características incomuns: ao contrário de outros vírus, não causa doenças, nem é eliminado do corpo do hospedeiro. Embora seja bastante comum - ocorre em até 8% da população mundial em geral e em até 25% das pessoas com HIV - pela falta de um modelo que permita estudar a sua infecção em animais, ainda não se sabe como é que este faz para impedir a progressão da sida.
Segundo Kallás, a descoberta do GBVC está associada a pesquisas sobre os vírus causadores da hepatite. Nas décadas de 1980 e 1990, muitos cientistas estudaram as causas das hepatites que não são provocadas pelos vírus A e B.
«No fim da década de 80 foi descrito o vírus da hepatite C. A partir daí, foram descobertos os vírus da hepatite Delta e hepatite E. Mais tarde, descobriram o que se pensava inicialmente ser o vírus da hepatite G. Mas este último vírus, muito frequente, não estava ligado à hepatite: era o GBVC», explicou Kallas.
Quando os cientistas ainda estavam a estudar se o novo vírus tinha relação com a hepatite, examinaram registos sobre pacientes com sida para descobrir se este interferia na progressão da doença.
«Foi no início da década de 2000 que alguns estudos mostraram algo totalmente inesperado: a presença do GBVC não acelerava a progressão da sida - pelo contrário, diminuía o seu ritmo. Foi surpreendente descobrir um vírus que poderia ter um efeito benéfico de protecção do hospedeiro de outro vírus», disse o pesquisador.
A partir daí, tiveram início diversos estudos para descobrir como o GBVC protegia portadores de HIV. Diversas hipóteses foram levantadas, como uma competição entre os dois vírus, ou uma capacidade de bloqueio da infecção por HIV. Até que o grupo da USP conseguiu determinar pela primeira vez que o GBVC reduz a inflamação no organismo do hospedeiro. «É como se tivesse um efeito anti-inflamatório específico para as células mais inflamadas pela infecção do HIV. Publicamos um artigo em 2009 revelando esse mecanismo», declarou.
Mais tarde, um grupo de cientistas da Califórnia, nos Estados Unidos, que estudava dados de pessoas que tinham sida antes do desenvolvimento dos cocktails, tiveram uma redução de 50% na infecção pelo HIV quando recebiam doações de sangue de pessoas infectadas com o GBVC.
Depois dessas descobertas, Kallás começou a trabalhar com um colega da Universidade de Wisconsin, David O'Connor, que liderava um projecto de pesquisa em busca de vírus emergentes no Uganda, na África.
Dispondo de técnicas de biologia molecular bastante sofisticadas, O'Connor recolheu amostras de macacos em busca de novos vírus.
«Nos seus ensaios de prospecção de novos vírus, descobriu que o vírus SIV - equivalente ao HIV em macacos - era relativamente frequente. E encontrou também com grande frequência os GBVC. Foi a partir daí que pensamos em estudar a concomitância desses dois vírus em macacos», explicou Kallas.


Fonte: Diario Digital
« Última modificação: 25/09/2015, 15:33 por 100nick »
 
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Online 100nick

Re: Cientistas vão estudar vírus que protege contra sida
« Responder #1 em: 25/09/2015, 15:32 »
 
Cidade paga indemnização a mulher multada por ser seropositiva
     
Cidade paga indemnização a mulher multada por ser seropositiva


A cidade de Dearborn, no estado de Michigan (EUA), vai ter de pagar cerca de 36 mil euros a uma mulher que foi multada por ser portadora do vírus da SIDA.

Shalandra Jones, de 43 anos e natural de Detroit, processou a cidade em 2012, mas chegaram agora a um acordo que estipulou o pagamento da indemnização.

O incidente, que ocorreu nesse mesmo ano, foi filmado pela câmara de segurança do carro da polícia. O agente David Lacey mandou parar o carro, conduzido por um amigo de Jones, numa operação stop e descobriu marijuana no carro, juntamente com um cartão médico que lhe dava autorização para consumir a droga, mas que tinha expirado.

Segundo a imprensa local, citada pelo Independent, quando Jones confessou que era portadora do vírus da SIDA, o agente irritou-se e disse que “não queria levar doenças para casa e transmiti-las à sua família” e que “a polícia não gostava de pessoas com HIV”.

Afirmou ainda que se a mulher tivesse dito logo que era seropositiva não teria sido multada. “Sinceramente, se não fosse por isso, acho que não teria passado uma multa. Mas isso irritou-me bastante. Sabe o que isso significa? Tem de me dizer logo porque, na altura, eu não estava a usar luvas”, afirmou o agente.

Segundo o New Daily News, o agente acabou por passar uma multa ao condutor por conduzir sem carta e por ter uma luz traseira partida – o motivo inicial que levou o agente a mandar parar o carro.

Lacey continua a trabalhar no departamento da polícia de Dearborn e não foi alvo de um processo disciplinar.



Fonte: Sol
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #2 em: 01/10/2015, 15:10 »
 
Todos os infetados com VIH vão ter acesso a tratamento



por Patrícia Jesus e Ana Maia 
Teste rápido de deteção do VIH/ sida Fotografia © Pedro Correia/ Global Imagens

OMS recomenda que tratamento com antirretrovirais comece logo que infeção seja descoberta. Portugal atualizou ontem as recomendações e mais de três mil pessoas vão ser abrangidas.

Todos os doentes que forem diagnosticados com VIH devem começar de imediato a receber tratamento com antirretrovirais. A recomendação foi feita esta quarta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas em Portugal o Programa Nacional para o VIH/Sida já a tinha anunciado em agosto. O médico António Diniz, diretor do programa, estima em três a quatro mil o número de infetados que podem ser abrangidos por esta mudança nas recomendações.

Atualmente a medicação é iniciada apenas quando a contagem de CD4 - células importantes para o nosso organismo se defender das doenças - está nos 500 ou a carga viral é muito grande. A partir de agora a recomendação é para começar a tratar logo que haja diagnóstico. Isto porque está provado cientificamente que esta medida traz benefícios para os doentes e reduz drasticamente o risco de infeção, cortando as cadeias de transmissão do vírus.

As recomendações foram formalmente atualizadas ontem, tal como tinha sido avançado pelo DN em agosto. "Há benefício a nível de saúde pública e a nível de saúde individual e por isso há esta recomendação. Portugal está na linha dos países que mais cedo vão implementar a medida", diz ao DN António Diniz.

Os dados disponíveis apontam para que cerca de 18% dos doentes não recebam medicação por não terem indicação com as antigas normas, ou seja, três a quatro mil pessoas. Mas a aplicação será faseada, explica o médico. "Não vamos chamar essas três mil pessoas ao mesmo tempo. Será aplicada à medida que as pessoas são acompanhadas nas consulta, se tiverem condições clínicas para isso e quiserem."

Em 2014, o tratamento para o VIH custou aos hospitais do SNS 204 milhões de euros. Em Portugal há 30 mil doentes registados nos hospitais e, por ano, há cerca de mil novos diagnósticos. Assim, estender o tratamento trás desafios para a sustentabilidade do SNS e será necessário renegociar preços com as farmacêuticas, como admitiu o diretor do programado DN em agosto.


Fonte: DN
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #3 em: 08/10/2015, 22:58 »
 
Moxico: VIH/Sida causa 25 óbitos em três meses


Luena - Vinte e cinco pessoas morreram vítimas de Hiv/Sida durante o primeiro semestre do ano em curso, no Hospital Geral do Moxico, informou hoje, quinta-feira, no Luena, o chefe de estatística médica da instituição, Francisco Gabriel.


Segundo o responsável, os 25 óbitos são resultados 68 pacientes assistidos pela unidade sanitária no período em alusão.

Informou que o incumprimento das medidas de prevenção por parte da população é  a principal causa do aumento da patologia nos últimos três meses na província.


Fonte: ANGOP
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #4 em: 08/10/2015, 23:01 »
 
Bactéria presente no muco vaginal pode barrar o HIV, sugere estudo



Um determinado tipo de bactéria presente no muco vaginal pode tornar certas mulheres mais resistentes à infecção pelo HIV, o vírus da sida. É o que mostra um estudo publicado na mBio, revista online da Sociedade Americana de Microbiologia.

O muco da vagina e do colo do útero pode agir como uma barreira contra micro-organismos causadores de doenças. Segundo investigadores da Universidade da Carolina do Norte, uma espécie particular de bactéria, chamada de Lactobacillus crispatus, seria capaz de exercer uma espécie de barreira contra o HIV.
Eles chegaram à conclusão após analisar amostras de mucos de 31 mulheres em idade reprodutiva. Em laboratório, ficou claro que a presença desse tipo específico de bactéria fazia com que o muco «prendesse» as partículas de HIV. Os cientistas não sabem, ainda, como é possível aumentar a população desse micro-organismo na vagina das mulheres. As informações são do site ScienceDaily.
Trata-se de um estudo pequeno, feito somente em laboratório, mas a descoberta pode abrir caminho para novas formas de reduzir o risco ou mesmo bloquear a transmissão vaginal do HIV.
O que se tem certeza, até agora, é que determinadas DST, como a vaginose provocada pela Gardnerella vaginalis, podem facilitar a infecção pelo HIV. Portanto, evitar essas doenças também é uma maneira de se proteger contra o vírus da sida.


Fonte: DD
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #5 em: 11/10/2015, 10:56 »
 
VIH: "A doença que ainda é vista como um monstro"

por JOANA CAPUCHOHoje1 comentário


Duas mulheres portadoras do VIH e que integram grupos de apoio e informação partilharam com o DN as suas histórias.

Há três anos, Sofia, 47 anos, dirigiu-se ao hospital com uma gripe que durava há quatro meses. Após três dias em observações, a médica disse-lhe que estava infetada com VIH. "Achei que ia morrer. Mas esse pensamento acabou por ser anulado. Já ninguém morre por causa do VIH", contou ao DN. Até hoje, não sabe ao certo como se tornou portadora do vírus da sida. "Deduzo que terá sido através do pai do meu filho". O atual marido, que não foi infetado, apoiou-a desde o primeiro momento. Só ele e os três filhos é que sabem que Sofia é seropositiva. "Os meus pais não iam compreender e no trabalho ia ser descriminada. Quem hoje me dá dois beijos, ia pensar duas vezes se dava ou não."

Sofia falou com o DN no intervalo do primeiro encontro nacional de mulheres que vivem com o VIH, que decorreu ontem no âmbito do programa SHE, um projeto europeu de apoio, formação e informação entre pares para mulheres portadoras do vírus. Desenvolvido em 20 países europeus, o SHE é articulado entre a comunidade de doentes e os médicos. Em Portugal, há 42 mulheres formadas e 12 facilitadoras, isto é, mulheres que apoiam grupos e prestam apoio individualizado em cooperação com a comunidade médica.


DN
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #6 em: 13/10/2015, 10:34 »
 
Bié: Província dispõe de 258 serviços de apoio aos pacientes com o HIV/Sida



Cuito - Duzentos e cinquenta e oito serviços para apoio e seguimentos aos pacientes com o HIV/Sida estão disponíveis na província do Bié, disse hoje, segunda-feira, no Cuito, o director da saúde na região, João Campos.

BIÉ: JOÃO CAMPOS CACUNGULA - DIRECTOR PROVINCIAL DA SAÚDEFOTO: AURÉLIO SEGUNDA
Em declarações à Angop sobre as acções que visam o combate à doença, o responsável sublinhou que destes, 160 estão direccionados ao aconselhamento e testagem, 45 para o acompanhamento aos pacientes adultos, 48 para o corte de transversão vertical e cinco para o seguimento pediátrico.

Para o combate à pandemia, o sector da saúde continua a apostar na formação contínua dos técnicos, garantir anti-retrovirais aos doentes, revitalizar os Comités de Luta Contra a Sida, assim como apoio social aos doentes, sobretudo de famílias vulneráveis.

Apontou a pobreza, o analfabetismo, a prostituição, a elevada liberação e urbanização, o início precoce dos jovens à actividade sexual sem protecção, preconceitos, subvalorização sobre o risco da enfermidade, barreiras culturais e religiosas, práticas e comportamentos de risco no seio da população como factores que contribuem para o aumento da pandemia na região.

A província do Bié testou, de Janeiro a Setembro do presente ano, nas diversas unidades sanitárias, 37 mil e 226 pessoas (gestantes, adultos e crianças), com 612 resultados positivos.

Em 2014, foram testadas, na região, 63 mil 513 pessoas (gestantes, adultos e crianças), destes mil e 50 obtiveram resultados positivos.
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #7 em: 20/10/2015, 16:48 »
 
RASTREIOS VIH/SIDA



A Universidade do Algarve volta a receber, durante o ano letivo de 2015/2016, a unidade móvel de rastreio do VIH/SIDA. O primeiro rastreio realiza-se no dia 22 de outubro, entre as 10h00 e as 13h30, no campus de Gambelas.

O objetivo é sensibilizar a população académica para a importância da deteção precoce da infeção e disponibilizar testes rápidos para deteção do VIH, sendo o resultado entregue em cerca de 20 minutos. O rastreio é gratuito, anónimo e confidencial.

A iniciativa é da responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Algarve, IP, através do Centro de Aconselhamento e Deteção Precoce da Infeção pelo VIH/SIDA (CAD), e conta com a colaboração dos Serviços de Ação Social da Universidade do Algarve.

- See more at: https://www.ualg.pt/pt/content/rastreios-vihsida#sthash.a1NDdjcP.dpuf



Fonte: https://www.ualg.pt/pt/content/rastreios-vihsida
 

Offline Sardinha

Re: Sida
« Responder #8 em: 21/10/2015, 16:08 »
 
Sida: falso médico infetou mais de uma centena no Camboja

Homem está acusado de vários crimes, incluindo homicídio. Enfrenta a possibilidade de uma pena de prisão perpétua


Carmen Fialho   Autocarro cheio no Cambodja (Reuters)

Mais de uma centena de pessoas, entre os três e os 82 anos, foram alegadamente infetadas com o vírus HIV por um homem que se fez passar por médico, numa aldeia de apenas 800 habitantes no Camboja. Os media locais falam, no entanto, em 300 casos de contaminação. Entre as vítimas encontram-se monges budistas. Pelo menos dez pessoas já morreram com sida, segundo apurou a AP.

Yem Chhrin, o falso médico de 53 anos começou a ser julgado esta terça-feira. O homem foi detido em dezembro e enfrenta várias acusações, entre elas homicídio, pela contaminação de pessoas, através de agulhas não esterilizadas, e prática de medicina sem habilitação. Se for condenado, Yem Chhrin pode vir a passar o resto da vida na prisão.


fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/hiv/sida-falso-medico-infetou-mais-de-uma-centena-no-camboja
 

Offline Claram

Re: Sida
« Responder #9 em: 02/11/2015, 12:18 »
 
Malanje: Cruz vermelha sensibiliza população sobre HIV/SIDA


Malanje - A Cruz Vermelha de Angola promoveu sábado, nesta cidade, uma feira de sensibilização sobre o HIV/SIDA, com vista a elucidar a população sobre as formas de contágio e prevenção da doença.


Durante a feira que contou com um posto móvel de testagem do VIH, foi feito rastreio da glicémia, controlo da hipertensão arterial, bem como distribuição de preservativos.

Na ocasião o coordenador da feira, Pacheco Serrote, disse que a actividade enquadra-se no programa de combate ao vírus do Sida que se tem propagado nos últimos tempos na província.

Fez saber que a feira tem sido realizada semanalmente, e diariamente mais de 300 pessoas são sensibilizadas testadas.

O responsável apelou a população a comparecer nos centros de testagem do HIV por formas a saber o seu estado serológico e, receber explicações detalhadas sobre as formas de contágio e prevenção.


Fonte: ANGOP
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #10 em: 10/11/2015, 22:22 »
 
23 milhões de euros para criar vacina contra a sida

Cientistas de 22 instituições uniram-se para desenvolver uma vacina capaz de vencer o vírus da sida.
Carla Marina Mendes | cmendes@destak.pt
Cerca de 35 milhões de pessoas viviam em todo o mundo, no fim de 2013, com o VIH. Um vírus que, todos os anos, contagia mais dois milhões, estimando-se uma fatura, para tratamentos e cuidados de saúde, de qualquer coisa como 20 mil milhões de euros. Para pôr fim a esta epidemia o único caminho parece ser uma vacina, que 30 anos de investigação não conseguiram criar. É nesse sentido que nasce a Iniciativa Europeia Vacina contra a Sida (EAVI2020), um consórcio que junta investigadores da Europa, Austrália, Canadá e EUA com o mesmo o propósito: chegar a uma vacina.

São, ao todo, 23 milhões de euros de investimento feito no projeto, que não começa, no entanto, do zero. Avanços recentes têm permitido isolar anticorpos capazes de bloquear o VIH em modelos de investigação pré-clínica, tendo havido também novos desenvolvimentos no uso da biologia sintética para o desenho das vacinas.

União faz a força

Liderado pelo Imperial College de Londres, o consórcio contra com a participação de cientistas de 22 instituições, que já fixaram um prazo: ter um novo candidato em forma de vacina capaz de ser testado em seres humanos num prazo de cinco anos. Um desafio confirmado por Robin Shattock, professor no Departamento de Medicina do Imperial College de Londres e coordenador do projeto, que considera que este «cria uma oportunidade única» para que se consiga chegar a bom porto, graças «ao enorme progresso científico adquirido ao longo dos últimos anos».

O especialista reforça que é «impossível para um grupo ou instituição criar sozinho uma vacina contra o VIH. Este novo projeto deverá permitir que nos movamos muito mais depressa. Junta uma equipa multidisciplinar de biólogos moleculares, imunologistas, virologistas, especialistas


Fonte; Destak
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #11 em: 17/11/2015, 14:43 »
 
Hospital de Cascais apela ao teste do VIH



O Hospital de Cascais Dr. José de Almeida associa-se à Semana Europeia do Teste VIH, uma iniciativa que decorre entre 20 e 27 de Novembro e que pretende divulgar e alertar para a importância do diagnóstico precoce desta doença.


 
«Este ano, o Hospital de Cascais inscreveu-se pela primeira vez nesta iniciativa sendo o único hospital do país inscrito, a par de muitas organizações não-governamentais e associações de doentes de toda a Europa. É muito importante fazermos parte desta iniciativa, uma vez que o concelho de Cascais é um dos mais subdiagnosticados do distrito», revela Inês Vaz Pinto, responsável pela consulta do VIH no Hospital de Cascais.
 
Dado o panorama de subdiagnóstico no concelho, o Hospital de Cascais vai levar a cabo, em parceria com o CascaiShopping, entre os dias 20 e 27 de Novembro, uma exposição reforçando as mensagens sobre a importância de fazer o teste VIH, disponibilizando profissionais de saúde para esclarecer dúvidas naquele centro comercial e alertando para a importância do diagnóstico precoce da doença.
 
«A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como objetivo, para o ano de 2020, que 90% das pessoas infetadas pelo VIH estejam diagnosticadas. Estima-se que, em Portugal, cerca de 30 por cento dos doentes não estão ainda diagnosticados. Na actualidade cerca de 50% dos novos diagnósticos da infeção VIH são considerados tardios, isto é, realizados em fases avançadas da doença», acrescenta Inês Vaz Pinto.
 
A consulta de VIH do Hospital de Cascais comemorou 20 anos em 2015. Desde a sua criação, o Hospital de Cascais tem vindo a estabelecer protocolos com diversas entidades ligadas ao VIH e com os estabelecimentos prisionais do concelho, de forma a melhorar o acesso aos medicamentos dos doentes infetados.



DD
 

Offline Pantufas

Re: Sida
« Responder #12 em: 19/11/2015, 15:17 »
 
Sete mitos sobre a Sida que é preciso quebrar



O anúncio de Charlie Sheen caiu que nem uma bomba, mas há muito para saber (e aprender) sobre a Sida.

   
A Sida é uma das doenças mais temidas e das que mais teorias e preconceitos porta. Mas antes de mais, há que explicar mais sobre esta condição.


Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ou Sida. Trata-se de uma doença não hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) que enfraquece todo o sistema imunitário, aniquilando a capacidade de defesa em relação a muitas doenças.

Como explica o Portal da Saúde, o “VIH é o agente causador da Sida” e pode ficar “incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que manifeste quaisquer sintomas”.

Quando o assunto é a Sida, as maiores dúvidas surgem relativamente à forma de transmissão. “A transmissão sexual é a principal via de transmissão da infeção VIH em todo o mundo”, lê-se no site, que indica ainda que outra via de transmissão é o “contato com sangue infetado” ou de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. "Quando uma pessoa está infetada com o VIH diz-se que é seropositiva", lê-se no portal.

Mas, embora exista uma imensidade de informação acerca da doença, são ainda muito (imensos) os mitos em torno da Sida. O site Mashable listou alguns, os que mais rapidamente devem ser quebrados.

Mito 1 – Promiscuidade e drogas são os principais causadores da Sida. Não. Embora as seringas, agulhas (assim como escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante) sejam os materiais que podem proporcionar uma contaminação mais rápida – quando existe sangue – a ideia de que a doença provém de uma vida sexual aleatória e do uso de drogas é errada.

Mito 2 – A Sida é apenas um problema para pessoas homossexuais e de cor. As relações entre pessoas do mesmo sexo e a cor de pele nada têm que ver com a incidência do vírus que causa a Sida.

Mito 3 – Ao ter uma relação sexual com alguém com o vírus, fica-se automaticamente contaminado. Não. Por vezes o vírus está em níveis tão baixos que é indetetável. Diz o Mashable que muitos estudos têm demonstrado que não existe qualquer caso comprovado de transmissão do vírus de alguém que tenha uma carga viral não detetável no momento do contacto sexual.

Mito 4 – As pessoas com relações monogâmicas não precisam de fazer o teste. Conhecer o parceiro sexual é uma forma de contrariar o risco da doença, contudo, existem outros fatores de risco, como mencionado acima.

Mito 5 – A criminalização da Sida vai erradicar as infeções. Nos Estados Unidos, não revelar a um parceiro de que se tem Sida é crime, contudo, a ideia de que a criminalização da não divulgação da doença vai erradicar a transmissão é um mito.

Mito 6 – É possível dizer que alguém é seropositivo apenas olhando para a sua aparência. Não, necessariamente. “Uma pessoa seropositiva pode não ter sinais da doença, aparentando mesmo um estado saudável durante um período de tempo que pode durar vários anos. No entanto, essa pessoa está infetada e, porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a outra pessoa”, lê-se no Portal da Saúde.

Mito 7 – Quem contrai Sida, morre de Sida. A Sida não é uma sentença de morte, embora deixe o organismo mais fraco e à mercê do mínimo ataque de qualquer outra doença. A Sida não é a causa da doença, é a base do aparecimento de outras doenças que podem matar. 


fonte: noticias ao minuto
 

Online migel

Re: Sida
« Responder #13 em: 20/11/2015, 16:35 »
 
30 por cento dos doentes portugueses não estão diagnosticados



O Hospital de Cascais Dr. José de Almeida é o único hospital do país a associar-se à Semana Europeia do Teste VIH, uma iniciativa que decorre entre 20 e 27 de novembro e que pretende divulgar e alertar para a importância do diagnóstico precoce desta doença.

 

“Este ano, o Hospital de Cascais inscreveu-se pela primeira vez nesta iniciativa sendo o único hospital do país inscrito, a par de muitas organizações não-governamentais e associações de doentes de toda a Europa. É muito importante fazermos parte desta iniciativa, uma vez que o concelho de Cascais é um dos mais subdiagnosticados do distrito”, revela Inês Vaz Pinto, responsável pela consulta do VIH no Hospital de Cascais.

 

Dado o panorama de subdiagnóstico no concelho, o Hospital de Cascais vai levar a cabo, em parceria com o CascaiShopping, entre os dias 20 e 27 de novembro, uma exposição reforçando as mensagens sobre a importância de fazer o teste VIH, disponibilizando profissionais de saúde para esclarecer dúvidas naquele centro comercial e alertando para a importância do diagnóstico precoce da doença.

 

“A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como objetivo, para o ano de 2020, que 90 por cento das pessoas infetadas pelo VIH estejam diagnosticadas. Estima-se que, em Portugal, cerca de 30 por cento dos doentes não estão ainda diagnosticados. Na atualidade cerca de 50 por cento dos novos diagnósticos da infeção VIH são considerados tardios, isto é, realizados em fases avançadas da doença”, acrescenta Inês Vaz Pinto.

 

A consulta de VIH do Hospital de Cascais comemorou 20 anos em 2015. Desde a sua criação, o Hospital de Cascais tem vindo a estabelecer protocolos com diversas entidades ligadas ao VIH e com os estabelecimentos prisionais do concelho, de forma a melhorar o acesso aos medicamentos dos doentes infetados.


Fonte: PCD
 

Offline Raposa

Re: Sida
« Responder #14 em: 25/11/2015, 16:24 »
 
Angola pode vir a ter uma "epidemia importante" de VIH/SIDA - ONU

LUSA24 de Novembro de 2015, às 19:02

Angola pode ter uma "epidemia importante" de VIH/SIDA, à semelhança de Moçambique, alertou hoje o diretor executivo adjunto do Programa Conjunto da ONU de combate à doença (ONUSIDA), Luiz Loures, em declarações à rádio das Nações Unidas.

Angola pode vir a ter uma "epidemia importante" de VIH/SIDA - ONU


Falando na apresentação do relatório da organização, divulgado hoje, Luiz Loures acrescentou que a ONUSIDA quer "atenção renovada" para acabar com a doença nos países lusófonos, onde considera haver "muito trabalho a ser feito" para eliminar a epidemia.

O responsável destacou também que Portugal e o Brasil têm hoje uma resposta à doença que é das "mais avançadas do mundo", pelo que "não existe razão para que outros países de língua portuguesa não avancem da mesma forma. A unidade entre esses países é parte da estratégia para o fim da epidemia".

"Como ONUSIDA, estamos dispostos a apoiar qualquer medida sob o ponto de vista da cooperação", sublinhou Luiz Loures.

O relatório revela exemplos de abordagens inovadoras em mais de 50 comunidades, cidades e países, para alcançar as pessoas com serviços para prevenir e tratar o VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), tendo o representante do programa das Nações Unidas destacado que "os lusófonos têm de ser pragmáticos na prevenção, principalmente os mais jovens, que não viram a epidemia no seu auge".

O documento destaca o caso de Moçambique, que está entre as dez nações da África Oriental e Austral onde ocorreram cerca de metade das novas infeções pelo vírus entre 2010 e 2014, embora o país tenha aumentado a cobertura do tratamento naquele período.

Portugal é citado por ter descriminalizado o uso de quantidades de drogas ilícitas em pequenas quantidades, uma medida associada à redução na prevalência do VIH nas prisões, enquanto o Brasil é referido por figurar entre os países de baixo e médio rendimento que conseguiram suprimir o vírus em mais de 80% das pessoas que recebiam tratamento antirretroviral.

O Brasil é ainda referido por a profilaxia pré-exposição (em pessoas que receiam ter contraído o vírus após uma relação sexual casual) registar uma taxa de aceitação de 50% e por ter sido o primeiro país a dar tratamento combinado gratuito para o vírus.

De acordo com estimativas do ONUSIDA relativas ao ano passado, verificou-se uma queda de 35% nas novas infeções pelo vírus (face ao pico de 2000), tendo as mortes relacionadas com a doença descido 42% desde o seu auge, em 2004.

No final de 2014, havia um total de 36,9 milhões de pessoas a viver com o vírus.

Ao abrigo do objetivo 90-90-90, as Nações Unidas pretendem garantir o tratamento de 90% de pessoas que vivem com o VIH, que 90% das pessoas que saber ser seropositivas estejam em tratamento e que 90% das pessoas em tratamento tenham a carga viral indetetável.

HSF // EL

Lusa/fim
 

 



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