Sete mitos sobre a Sida que é preciso quebrarO anúncio de Charlie Sheen caiu que nem uma bomba, mas há muito para saber (e aprender) sobre a Sida.
A Sida é uma das doenças mais temidas e das que mais teorias e preconceitos porta. Mas antes de mais, há que explicar mais sobre esta condição.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ou Sida. Trata-se de uma doença não hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) que enfraquece todo o sistema imunitário, aniquilando a capacidade de defesa em relação a muitas doenças.
Como explica o Portal da Saúde, o “VIH é o agente causador da Sida” e pode ficar “incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que manifeste quaisquer sintomas”.
Quando o assunto é a Sida, as maiores dúvidas surgem relativamente à forma de transmissão. “A transmissão sexual é a principal via de transmissão da infeção VIH em todo o mundo”, lê-se no site, que indica ainda que outra via de transmissão é o “contato com sangue infetado” ou de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. "Quando uma pessoa está infetada com o VIH diz-se que é seropositiva", lê-se no portal.
Mas, embora exista uma imensidade de informação acerca da doença, são ainda muito (imensos) os mitos em torno da Sida. O site Mashable listou alguns, os que mais rapidamente devem ser quebrados.
Mito 1 – Promiscuidade e drogas são os principais causadores da Sida. Não. Embora as seringas, agulhas (assim como escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante) sejam os materiais que podem proporcionar uma contaminação mais rápida – quando existe sangue – a ideia de que a doença provém de uma vida sexual aleatória e do uso de drogas é errada.
Mito 2 – A Sida é apenas um problema para pessoas homossexuais e de cor. As relações entre pessoas do mesmo sexo e a cor de pele nada têm que ver com a incidência do vírus que causa a Sida.
Mito 3 – Ao ter uma relação sexual com alguém com o vírus, fica-se automaticamente contaminado. Não. Por vezes o vírus está em níveis tão baixos que é indetetável. Diz o Mashable que muitos estudos têm demonstrado que não existe qualquer caso comprovado de transmissão do vírus de alguém que tenha uma carga viral não detetável no momento do contacto sexual.
Mito 4 – As pessoas com relações monogâmicas não precisam de fazer o teste. Conhecer o parceiro sexual é uma forma de contrariar o risco da doença, contudo, existem outros fatores de risco, como mencionado acima.
Mito 5 – A criminalização da Sida vai erradicar as infeções. Nos Estados Unidos, não revelar a um parceiro de que se tem Sida é crime, contudo, a ideia de que a criminalização da não divulgação da doença vai erradicar a transmissão é um mito.
Mito 6 – É possível dizer que alguém é seropositivo apenas olhando para a sua aparência. Não, necessariamente. “Uma pessoa seropositiva pode não ter sinais da doença, aparentando mesmo um estado saudável durante um período de tempo que pode durar vários anos. No entanto, essa pessoa está infetada e, porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a outra pessoa”, lê-se no Portal da Saúde.
Mito 7 – Quem contrai Sida, morre de Sida. A Sida não é uma sentença de morte, embora deixe o organismo mais fraco e à mercê do mínimo ataque de qualquer outra doença. A Sida não é a causa da doença, é a base do aparecimento de outras doenças que podem matar.
fonte: noticias ao minuto