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Autor Tópico: Alzheimer  (Lida 102497 vezes)

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Online migel

Alzheimer
« em: 01/09/2010, 00:29 »
 
Recomendações para quem cuida do doente de Alzheimer   
     
  Se tem um doente de Alzheimer a seu cargo, estas orientações podem facilitar a sua vida e a do doente. 
     
   
  Comunicar, alimentar-se, vestir-se e cuidar da higiene pessoal são algumas das acções rotineiras que, aos poucos e poucos, o doente de Alzheimer vai deixar de conseguir realizar.

Aqui ficam algumas sugestões para quem cuida de doentes de Alzheimer. Para bem do doente e do próprio cuidador.

Como se comunica com o doente de Alzheimer?

É normal o doente não encontrar as palavras que precisa para se expressar ou não compreender os termos que ouve.

Como deve reagir:

Esteja próximo e olhe bem para o seu doente, olhos nos olhos, quando conversam;
Permaneça calmo e quieto. Fale clara e pausadamente, num tom de voz nem demasiado alto nem demasiado baixo;
Evite ruídos (rádio, televisão ou conversas próximas);
Se for possível, segure na mão do doente ou ponha a sua mão no ombro dele. Demonstre-lhe carinho e apoio.
Em todas as fases da doença, é necessário manter uma atitude carinhosa e tranquilizadora, mesmo quando o doente parece não reagir às nossas tentativas de comunicação e às nossas expressões de afecto.

Lembre-se, também, que é preciso verificar se a pessoa doente tem problemas de visão, audiçãoou outros problemas de saúde, designadamente de saúde oral, necessidade de usar óculos ou de ajustamento das próteses dentárias ou auditivas.

Vaguear, deambular e andar sem rumo é um perigo. O que fazer para o minimizar?

Andar sem saber para onde e com que objectivo é característico dos doentes de Alzheimer, a partir de uma determinada fase. E é um perigo enorme.

Eis algumas sugestões para minimizar esse perigo:

O doente deve trazer sempre algo que o identifique, por exemplo, uma pulseira com o nome, morada e telefone;
Previna os vizinhos e comerciantes próximos do estado do doente. Estes podem ajudá-lo em qualquer momento caso se perca e peça informações;
Em casa, feche as portas de saída para a rua, para evitar que o doente vá para o exterior sem que dê por isso;
Tenha uma fotografia actualizada do doente, para o caso deste se perder e precisar de pedir informações;
Se o doente quiser sair de casa, não deve impedi-lo de o fazer. É preferível acompanhá-lo ou vigiá-lo à distância e, depois, distraí-lo e convencê-lo a voltar a casa;
Pode ser necessário pedir aconselhamento ao médico assistente.
O que fazer quando o doente persiste em conduzir?

Esteja preparado. No período inicial o doente vai tentar conduzir e, provavelmente, entrar em todos os carros de cor parecida com o dele.

Fale calmamente com o doente, lembrando-lhe que pode surgir algo de inesperado e que os seus reflexos talvez não ajudem. Sublinhe que o doente se sentiria muito infeliz se fosse culpado de um acidente;
Se não resultar, não deixe as chaves do carro num local acessível e que escape ao seu controlo. Esconda as chaves do carro (perderam-se) ou simule uma avaria;
Tente convencer a pessoa a utilizar os transportes públicos.
Como ajudar a manter a higiene do doente?

É normal o doente deixar de reconhecer a necessidade de tomar banho, de lavar os dentes, etc. Em suma, recusar cuidar da sua higiene pessoal e da sua higiene oral.

Não faça disso um “bicho de sete cabeças”. Se for possível, aguarde um pouco, pode ser que mude de disposição;
Simplifique a tarefa: tenha sempre em ordem e à mão as coisas que são necessárias, como sabão, sabonete ou espuma, toalhas, etc.;
Se o banho é de imersão, verifique a temperatura da água;
Instale pegas e tapetes que evitem escorregar dentro e fora da banheira. Há bancos e cadeiras adaptáveis à banheira, assim como outros dispositivos de apoio e ajuda que podem ser muito úteis;
Se o doente preferir tomar duche, deixe-o. O melhor é procurar manter a rotina a que a pessoa estava habituada;
Se o doente recusar mesmo tomar banho, então tente a lavagem parcial;
Aplique, se possível, cremes ou pomadas adequadas para evitar escaras.   
Como ajudar o doente a vestir-se?

A certa altura o doente vai ficar embaraçado sobre o que vestir ou, eventualmente, recusar-se a vestir.

Para o ajudar:

Simplifique o mais possível a roupa a usar;
Evite laços, botões, fechos de correr (substitua-os por velcro), sapatos com atacadores, etc.;
Prepare as peças de roupa pela ordem que devem ser vestidas;
Procure que a pessoa se conserve bem vestida e elogie o seu bom aspecto;
Enquanto o doente tiver autonomia, deixe-o actuar conforme ainda pode. 
Como ajudar o doente a alimentar-se?

Sente o doente com o tronco bem direito e a cabeça firme;
Se necessário, ponha-lhe um grande guardanapo só para comer;
Não tagarele com o doente durante a refeição;
Aguarde que a boca esteja vazia para fazer alguma pergunta;
Dê-lhe tempo para comer tranquilamente e não o contrarie se ele quiser comer à mão;
Dê-lhe bocados pequenos de alimentos sólidos; por vezes, o doente poderá preferir alimentos passados ou batidos;
Faça-o mastigar bem e assegure-se de que a boca permanece fechada durante a mastigação e a deglutição. Verifique se há restos de alimentos na boca;
Pouse-lhe a chávena ou o copo, depois de cada gole, fazendo uma pausa. Note que dar-lhe de beber é muitas vezes difícil;
Deixe-o deglutir uma segunda vez, se alguns alimentos ainda estiverem na boca;
Lave-lhe cuidadosamente a boca depois de cada refeição para evitar que restos de alimentos passem para os pulmões. Com uma gaze húmida, limpe-lhe o interior das faces. Use uma pasta dentífrica infantil;
Deixe o doente sentado durante 20 minutos após a refeição.
O que fazer quando o doente se mostra agressivo?

Em certas fases da doença é normal que o doente se torne agressivo. Sente-se incapaz de realizar tarefas simples (vestir-se, lavar-se, alimentar-se), reconhece que está a perder a independência, a autonomia e a privacidade, o que é muito frustrante.

A agressividade pode manifestar-se de diversas formas, tais como ameaças verbais, destruição de objectos que estejam próximos ou mesmo violência física.

Como deve reagir:

Se possível, procure compreender o que originou a reacção agressiva. Não deve partir do princípio que o doente o quer agredir ou ofender pessoalmente;
Evite discutir, ralhar ou fazer qualquer coisa que se assemelhe a um castigo. Não force contactos físicos e deixe-lhe bastante espaço livre;
Procure manter-se calmo, não manifeste ansiedade, medo ou susto. Fale calma e tranquilamente e procure desviar a atenção do doente para qualquer outra coisa.
Não tente lidar com tudo sozinho. Pode deprimir-se ou esgotar-se. Procure ajuda e aconselhamento médico se não conseguir lidar com a situação.

Como prevenir que surjam crises de agressividade?

Não seja demasiado exigente com a rotina diária do doente;
Deixe que o doente faça o que ainda lhe é possível fazer, ao seu ritmo, sem pressas e sem exigir a perfeição;
Não critique, antes pelo contrário, elogie (mas não exagere);
Ajude, mas de forma a não parecer estar a dar ordens;
Procure que o doente faça actividades que lhe interessem;
Assegure-se de que o doente faz exercício físico suficiente;
Esteja atento a sinais que possam indiciar crise iminente e procure distrair a atenção do doente.
Ao cuidador
É extremamente difícil cuidar de um doente de Alzheimer. Tem de acompanhar o doente ao longo do tempo, viver um dia-a-dia que se torna progressivamente mais difícil e experimentar sentimentos diversos, muitos deles negativos.

É normal que sinta tristeza pela sensação de que a pouco e pouco vai perdendo alguém que lhe é muito querido.

Sentirá também frustração, pois tem a consciência de que todos os seus cuidados, atenção e carinho não impedem a progressão da doença.

Vai sentir culpa, pela falta de paciência que por vezes tem, pelo sentimento de revolta em relação ao próprio doente, pela situação que vive e por poder admitir a hipótese de procurar um lar.

Poderá também sentir solidão, pelo afastamento gradual da família e dos amigos, pela impossibilidade de deixar o doente, pela falta de convívio.

Todos esses sentimentos negativos não significam que não seja um bom prestador de cuidados e de apoio. São apenas reacções humanas! Pelo que, para seu bem e para o bem do seu doente:

Não se recrimine demasiado;
Cuide de si e vigie a sua saúde;
Sensibilize os seus familiares para o ajudarem. Esclareça-os sobre a doença e sobre o modo como podem colaborar consigo;
Conheça os seus limites e tente encontrar auxílio;
Lembre-se que a sua presença, a sua ternura, o seu amor são indispensáveis, quer mantenha o doente em casa quer tenha de recorrer a internamento numa instituição.
 
portaldasaude
« Última modificação: 05/09/2015, 19:16 por migel »
 
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Online migel

Re:Recomendações para quem cuida do doente de Alzheimer
« Responder #1 em: 01/09/2010, 00:37 »
 
O que é a doença de Alzheimer?    
     
  O que é a doença de Alzheimer, quais são os sintomas e como tratar o doente. 
 
 
   
  O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes. 

Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.

É uma doença muito relacionada com a idade, afectando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

Qual é a causa da doença de Alzheimer?

A causa da doença de Alzheimer ainda não está determinada.

No entanto, é aceite pela comunidade científica que se trata de uma doença geneticamente determinada, embora não seja necessariamente hereditária. Isto é, não implica que se transmita entre familiares, nomeadamente de pais para filhos.

Como se faz o diagnóstico?

Não há nenhum exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, a doença. A única forma de o fazer é examinando o tecido cerebral obtido por uma biopsia ou necrópsia.

Assim, o diagnóstico da doença de Alzheimer faz-se pela exclusão de outras causas de demência, pela análise do historial do paciente, por análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros exames.

Existem também alguns marcadores, identificados a partir de exame ao sangue, cujos resultados podem indicar probabilidades de o paciente vir a ter a doença de Alzheimer.

Quais são os sintomas da doença de Alzheimer?

Ao princípio observam-se pequenos esquecimentos, perdas de memória, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes, agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta. Acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho.

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano, como alimentação, higiene, vestuário, etc.

Qual é o tratamento adequado?

A doença de Alzheimer não tem cura e, no seu tratamento, há que atender a duas variáveis:

Ao tratamento dos aspectos comportamentais. Nesta vertente, além da medicação, convém também contar com orientação de diferentes profissionais de saúde;
Ao tratamento dos desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Há medicação que ajuda a corrigir esses desequilíbrios e que é mais eficaz na fase inicial da doença, mas, infelizmente, tem efeito temporário. Por enquanto, não há ainda medicação que impeça a doença de continuar a progredir.
 
portaldasaude
 

Online migel

Re:Recomendações para quem cuida do doente de Alzheimer
« Responder #2 em: 01/09/2010, 00:39 »
 
Dez sinais de alerta da doença de Alzheimer    
     
  A APFADA elaborou uma lista de dez sinais de alerta ou sintomas comuns da doença. 
     
   
  1. Perda de memória

É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde.

Uma pessoa com a doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.

2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas

As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembram de as servir no final da refeição.

O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição ou esquecer-se de que já comeu.

3. Problemas de linguagem

Toda a gente tem, por vezes, dificuldade em encontrar a palavra certa.

Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.

4. Perda da noção do tempo e desorientação

É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos.

Porém, uma pessoa com a doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.

5. Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos.

Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático e não ir mesmo ao médico ou, então, vestir-se inadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.

6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto

Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos.

Mas, alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o doente de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.

7. Trocar o lugar das coisas

Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves.

Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro.

8. Alterações de humor ou comportamento

Toda a gente fica triste ou mal-humorada de vez em quando.

Alguém com a doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.

9. Alterações na personalidade

A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade.

Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.

10. Perda de iniciativa

É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia-a-dia ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera a capacidade de iniciativa.

Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo e necessitar de estímulos e incitamento para participar.

 
portaldasaude
 

Online migel

Alzheimer
« Responder #3 em: 18/01/2011, 22:25 »
 
Alzheimer:  
 
Não é compreensível investimento tão curto no estudo da doença
[float=left][/float]A eurodeputada portuguesa Marisa Matias, autora do relatório do Parlamento Europeu sobre a iniciativa europeia em matéria de Alzheimer, diz que "não é compreensível" que o investimento na investigação desta doença seja atualmente "tão curto" na União Europeia.

“Não nos podemos esquecer que o número de pessoas que sofrem de Alzheimer e outras demências está a aumentar dramaticamente na União Europeia (UE), que conta com quase 10 milhões de pessoas diagnosticadas”, cerca de um terço dos casos diagnosticados em todo o mundo, apontou a deputada eleita pelo Bloco de Esquerda (BE), em declarações à agência Lusa.

Tratando-se de uma doença que se receia que seja bastante sub-diagnosticada – em Portugal o número de pessoas diagnosticadas ronda as 100 mil, mas o número real poderá ser muito superior – e que se estima que duplique nos próximos 20 anos, Marisa Matias considera que, claramente, a doença de Alzheimer não tem o destaque nem o investimento necessários, sendo altura de inverter a situação e de haver mais ação a nível da UE.

Marisa Matias falava na véspera de o hemiciclo de Estrasburgo debater o seu relatório – que irá a votos na quarta-feira -, que enunciará as recomendações do Parlamento Europeu sobre a “iniciativa europeia” em curso. Uma das recomendações que deverá sair de Estrasburgo é um reforço da cooperação e a coordenação dos esforços de investigação clínica e que promova a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a prestação de cuidados aos doentes.

Além de um maior investimento na investigação, “muito curto a comparar com outras áreas”, atendendo até a que se trata de uma doença cujas causas são ainda desconhecidas, o relatório defende a implementação de planos nacionais de ação, atualmente existentes “apenas numa mão cheia de países”, aponta Marisa Matias. Em Portugal, só agora se está a iniciar a preparação de um plano nacional de ação, “após muita pressão por parte das associações de doentes e muitos anos de discussão”, indicou.

Para a eurodeputada, apenas se todos os países tiverem planos de ação será possível desenvolver uma verdadeira política europeia, para já impossível dadas as tremendas desigualdades entre os Estados-membros e dentro dos Estados-membros. O relatório propõe, por exemplo, a criação de centros especializados nos Estados-membros e o intercâmbio de melhores práticas no domínio da investigação destas doenças, visando reduzir as desigualdades existentes entre os Estados-membros e no interior de cada país em matéria de diagnóstico e tratamento.

Marisa Matias salienta, de resto, os enormes custos sociais da doença, pois o que se passa atualmente é que, ainda que alguns hospitais tenham serviços especializados, “depois não há condições para tratar dessas pessoas”, que acabam invariavelmente por ficar em centros de dia – quando os familiares têm recursos, mas também esta não é a solução ideal, dada a falta de formação dos profissionais – ou, na maior parte dos casos, em casa.

“Estima-se que por cada pessoa numa fase avançada da doença sejam necessárias três pessoas para a acompanhar 24 horas por dia”, indicou, justificando assim o fenómeno de muitas pessoas, sobretudo mulheres, serem forçadas a deixar de trabalhar, em idade ativa, para prestar assistência.

Defendendo assim a igualdade no acesso ao tratamento e a oferta de serviços adequados, Marisa Matias aponta, por fim, um aspeto ao qual diz ter dado pessoalmente muito ênfase no seu relatório: a dignidade e direitos dos pacientes com Alzheimer e outras doenças demenciais, assim como das pessoas próximas, já que hoje "há um estigma social enorme" em torno da doença.

Fonte:Lusa/Sapo

 

Offline Raposa

Cientistas descobrem nova molécula relacionada ao Alzheimer
« Responder #4 em: 01/09/2015, 11:17 »
 
Cientistas descobrem nova molécula relacionada ao Alzheimer



Londres - Pesquisadores franceses e alemães detectaram um novo peptídeo ativo, um tipo de molécula formada pela união de vários aminoácidos, que tem implicações no desenvolvimento da doença de Alzheimer, indicou um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista "Nature".

O amilóide-(eta) passou despercebido durante décadas para os cientistas, que agora acreditam que na verdade ele tem um papel relevante na inibição dos neurônios do hipocampo cerebral.

O Alzheimer está associado com a aparição de placas amilóides no cérebro, apesar de até agora a pesquisa ter se centrado no estudo do beta-amilóide, o principal componente dessas placas.

O acúmulo deste peptídeo, sintetizado a partir da Proteína Precursora Amilóide (APP), também altera as funções neuronais, uma descoberta que pode ter implicações em alguns ensaios clínicos.

O grupo liderado por Michael Willem, da universidade alemã Ludwig-Maximilian, sugere que o amilóide-(eta), produzido pelo próprio cérebro, está associado com o surgimento de agregados neurotóxicos no hipocampo, uma anomalia que mais tarde se estende por todo o cérebro.

A partir de estudos em ratos e em pacientes de Alzheimer, os pesquisadores concluíram que esse peptídeo pode diminuir a capacidade do cérebro de reter informação.

O funcionamento de ambos peptídeos é, no entanto, diferente: enquanto o já conhecido beta-amilóide volta aos neurônios hiperativos, o amilóide-(eta) torna-os mais difíceis de serem estimulados.



expresso
 

Online migel

Re: Cientistas descobrem nova molécula relacionada ao Alzheimer
« Responder #5 em: 04/09/2015, 10:49 »
 
Alzheimer. Direção-Geral da Saúde aprova manual de nutrição para prevenir doença


Alzheimer. Direção-Geral da Saúde aprova manual de nutrição para prevenir doença

Fruta, hortícolas, cereais integrais, peixe, aves e até um pouco de vinho podem contribuir para reduzir o risco. Instruções pretendem ajudar doentes e cuidadores.

A Direção-Geral da Saúde defende que a dieta mediterrânica é a mais adequada para prevenir e travar a doença de Alzheimer. Nesse sentido, publicou um manual com soluções para uma melhor alimentação que vem apoiar cuidadores e doentes. O documento, intitulado "Nutrição e Doença de Alzheimer", analisa os melhores alimentos a escolher, o papel do sono e truques de apoio a quem cuida. Fruta, hortícolas, cereais integrais, peixe, aves e até um pouco de vinho podem ter um efeito protetor, reduzindo o risco mas também a mortalidade quando a doença está instalada.

Pedro Graça, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, explica que a decisão de avançar para este manual se deveu "à escassez de informação nesta área. Ao mesmo tempo, aproveitou-se para divulgar um documento no mês mundial do Alzheimer que contribua para a melhoria da saúde dos doentes", que se calcula que sejam hoje 130 mil em Portugal. O documento será distribuído sobretudo por instituições que trabalham com idosos, associações, lares e instituições de saúde.


Fonte:  DN
 

Offline Sardinha

Re: Alzheimer
« Responder #6 em: 05/09/2015, 20:00 »
 
Há alimentos que ajudam a prevenir o Alzheimer. Saiba quais


4/9/2015, 22:33383 PARTILHAS
Vários estudos parecem indicar que comer fruta e hortaliça todos os dias, peixe semanalmente, alimentos ricos em ómega 3 regularmente e álcool e café com moderação ajudam a prevenir o Alzheimer.


Perda de memória, mudanças de humor e confusão são alguns dos sintomas. Estima-se que haja 130 mil portugueses com Alzheimer.
AFP/Getty Images


ALIMENTAÇÃO
ALZHEIMER
DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE
NUTRIÇÃO
PREVENÇÃO
O Alzheimer é a forma mais comum de demência e estima-se que em Portugal existam cerca de 130.000 pessoas com esta doença. Para já sem cura à vista, e sem uma única intervenção médica que consiga evitar o seu aparecimento, parte do esforço da prevenção tem de partir de cada um. E porque se considera que uma boa alimentação é uma das chaves importantes neste processo, a Direção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com o Centro Virtual sobre o Envelhecimento, lançaram um manual onde abordam o papel da nutrição e onde ajudam cada um a perceber o que deve ou não comer e em que quantidades.

De um modo geral, os doentes com Alzheimer apresentam deficiências em vários nutrientes, incluindo selénio, fibra, ferro e vitaminas do complexo B, C, K e E. Ao mesmo tempo, diferentes tipos de estudos epidemiológicos têm permitido obter informação sobre os efeitos positivos dos ácidos gordos ómega 3 e micronutrientes como as vitaminas do complexo B, vitaminas E, C e D. Mas sendo ainda controversa a recomendação de suplementação de nutrientes a estes doentes, as autoridades limitam-se a recomendar, pelo menos, o consumo das doses diárias recomendadas. Doses essas desconhecidas para a maior parte das pessoas. E por isso mesmo o Observador decidiu compilar uma série de informação deste estudo publicado esta sexta-feira no blogue Nutrimento.

A protetora vitamina C
A manutenção de valores normais desta vitamina “pode ter uma função protetora contra o declínio cognitivo relacionado com a idade e com a doença, mostrando ser uma vitamina a ter atenção tanto na prevenção como após o diagnóstico”, lê-se no manual.

As doses diárias recomendadas de vitamina C são de 90mg/dia num homem com mais de 18 anos e de 75mg/dia numa mulher com a mesma idade. Os especialistas deixam algumas dicas de como conseguir obter as doses recomendadas de vitamina C: dois kiwis (140g) – 100mg de vitamina C; uma laranja média (160g) – 91 mg; 10 morangos (150g) – 71 mg; 100g de couve portuguesa – 58mg; 100g de couve-lombarda – 44 mg; ¼ pimento (40g) – 43 mg e seis brócolos (180g) – 32 mg.

A importante vitamina E
A vitamina E, por seu turno, é importante para o funcionamento dos neurónios, sendo um constituinte das membranas dos neurónios e um potente antioxidante. E neste caso, existem estudos e dados epidemiológicos que mostram que a ingestão de vitamina E, proveniente de alimentos ou suplementos, está associada a uma diminuição do risco de desenvolver Alzheimer, embora mais uma vez não haja certeza sobre as mais-valias de uma suplementação de vitamina E acima das doses diárias de ingestão recomendadas que são de 15mg por dia tanto em homens como em mulheres com mais de 18 anos.

E os especialistas que construiram este manual ajudam-nos a perceber onde podemos encontrar esta vitamina: duas colheres de sopa de azeite (20g) têm 2,8 mg de vitamina E; 30g de sementes girassol – 7,4 mg; 30g de amêndoas – 7,2 mg de vitamina E; 30g de avelãs – 7,5 mg e 10g de creme vegetal – 1,5mg de vitamina E.

Importante ainda é ingerir também as doses recomendadas de vitamina B6 (que se pode encontrar em leguminosas secas, alguns tipos de queijo, cereais integrais, flocos de cereais, batata, alho francês, hortícolas de folha verde) e B12 ( presente em carne, pescado, ovos e lacticínios).
O selénio na diminuição do stresse oxidativo
O selénio é um micronutriente que tem um papel importante na diminuição do stresse oxidativo e, por isso, é particularmente relevante na prevenção e progressão da doença de Alzheimer, pelo que é importante ingerir as doses recomendadas, quer para prevenir, quer durante o tratamento. E as doses recomendadas são 55?g (microgramas)/dia em ambos os sexos, a partir dos 18 anos. E onde pode encontrar este micronutriente? Por exemplo no bacalhau: 90g de bacalhau cozido tem o equivalente a 32?g; 100g de peito de frango assado tem 20?g e um ovo médio tem 14 microgramas de selénio.

Ácidos gordos polinsaturados (Ómega 3) e o atraso do declínio cognitivo
Vários estudos com animais mostraram existir uma influência positiva dos ácidos gordos ómega 3 na estrutura cerebral, no atraso do declínio cognitivo e na redução da doença de Alzheimer. Os especialistas aconselham assim a que se monitorize a ingestão das doses diárias recomendadas de ómega3 que no caso dos homens com mais de 18 anos corresponde a 1,6g/dia e nas mulheres 1,1g/dia. E como se consegue alcançar estas doses? 90g sardinha têm 4,5g de ómega3; 90g de salmão grelhado (3,9 g); 90g de cavala (3,7g); 90g de dourada grelhada (2g); 30g de nozes (2,7g); 10g de sementes de linhaça (2,3g) e 10g de sementes de chia (2g).

Álcool sim, mas com moderação
Há estudos que revelam que o consumo moderado de bebidas alcoólicas, sobretudo de vinho, parece estar associado a uma diminuição do risco de aparecimento de doença de Alzheimer, mas não há suporte científico para aconselhar o consumo de álcool a quem não bebe. Contudo, para aqueles que já têm por hábito consumir bebidas alcoólicas, recomenda-se que continuem a consumir com moderação (entre uma a três porções por dia),
sendo que, o ideal seria duas porções para homens e uma para mulheres por dia. Uma porção equivale a 150ml de vinho ou uma cerveja ou 30ml de bebidas destiladas.

Os efeitos benéficos da cafeína
Graças ao teor de cafeína, tanto o café, como alguns chás são um estimulante psicoativo que resulta num maior estado de alerta e melhor desempenho cognitivo. Estudos têm indicado que a cafeína quando consumida regularmente tem efeitos benéficos contra um número de perturbações neurológicas agudas e crónicas, incluindo acidente vascular cerebral, demência e doença de Alzheimer. Para já as autoridades de saúde recomendam apenas um consumo moderado de cafeína, não ultrapassando as doses diárias máximas recomendadas. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar recomenda que não se ultrapasse uma ingestão de 400mg de cafeína por dia: uma caneca de café de cafeteira com 200ml tem 90mg de cafeína; 250 ml de uma bebida energética têm 80mg; um expresso de 60ml apresenta 80mg de cafeína; uma chávena de chá preto de 220 ml tem o equivalente a 50mg; uma lata de coca-cola de 350 ml tem 40mg e 50g de chocolate negro têm 25 mg de cafeína.

Cuidado com o alumínio
Os investigadores aconselham precaução devido ao potencial neurotóxico do alumínio quando presente no nosso organismo em excesso. Além disso, o alumínio é encontrado frequentemente no cérebro de pessoas com Alzheimer. E para tentar minimizar a exposição ao alumínio deve-se evitar o uso frequente de utensílios de cozinha de alumínio e minimizar a ingestão de antiácidos, fermento em pó e outros produtos que contenham alumínio.

Ingerir poucos lípidos
A baixa ingestão de gordura hidrogenada e saturada e o consumo de ácidos gordos polinsaturados, sobretudo da série ómega 3, podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares e baixar potencialmente o risco de vir a ter a doença de Alzheimer. Foi ainda verificado num grande estudo que pessoas que tinham o colesterol total acima dos 240 mg/dL durante a vida adulta apresentavam um risco acrescido de vir a ter Alzheimer de 57%, 30 anos depois, comparativamente com os que tinham níveis inferiores a 200mg/dL.

Alguns exemplos de fontes de gorduras saturadas a evitar: leite gordo, queijos gordos, iogurtes gordos como iogurtes do tipo grego e natas; produtos de charcutaria e enchidos; carne de vaca, porco, borrego; salgados; doces; bolachas; chocolate, entre outros.

Em resumo, qual é então a melhor dieta preventiva?

O consumo diário de fruta e hortícolas ricos em antioxidantes, de peixe semanalmente, o uso regular de óleos ricos em ácidos gordos ómega 3, de frutos oleaginosos e de cereais e a diminuição do consumo de gorduras saturadas, bem como a moderação do consumo de álcool parecem diminuir o risco de Alzheimer e de demência, de acordo com estudos científicos.

Mas a prevenção não se fica apenas pela dieta alimentar. Deve-se incluir o exercício físico na rotina, o equivalente a 40 minutos de caminhada rápida três vezes por semana, segundo os autores deste manual. E é também muito importante manter uma rotina de sono de, aproximadamente, 7-8 horas por noite, bem como desempenhar atividades mentais que regularmente promovam novas aprendizagens, por exemplo 30 minutos por dia, quatro a cinco vezes por semana.

E quando os doentes não querem comer?

Este é um problema que surge sobretudo num estado mais avançado da doença: os doentes deixam de ter apetite, ou de conseguir engolir, ou então cospem a comida ou simplesmente não fecham a boca. E é aqui, mais uma vez, que os cuidadores assumem um papel muito importante. Para esses, os especialistas deixam algumas dicas: a comida deve ser dada na cozinha, na medida em que “pode evocar sentimentos de conforto e de segurança” e os sentidos devem ser estimulados através do cheiro e do som do cozinhar, “evocando memórias que fornecem pistas de momentos agradáveis e outrora familiares”.

As refeições deverão ser relaxadas, sem pressas e livres de distrações e sem barulho, de preferência. Há, porém, estudos que indicam o benefício da música ambiente na hora da refeição. Importante é também “tornar o prato sensorialmente apelativo, através das cores, das consistências e dos aromas”. Outras estratégias para conseguir fazer com que o doente coma é oferecer várias pequenas refeições ao longo do dia, com sabores familiares, bem como cortar a comida em pequenas porções de maneira a que os doentes possam utilizar apenas a colher para comer, ou então opte por comidas que possam ser ingeridas com as mãos como sandes, fruta, ou outras.

E se os doentes deixam de comer, a utilização de suplementação energética e proteica com suplementos nutricionais orais em indivíduos com doença de Alzheimer em risco de desnutrição, costuma resultar “em melhorias significativas na ingestão energética comparando com os que não fizeram suplementação”.

Visto que a Doença de Alzheimer atinge tantos milhares de portugueses e muitas vezes os sintomas são desvalorizados pelos familiares, sendo associados ao envelhecimento, o Observador elenca ainda de seguida outros aspetos importantes a reter, para lá dos cuidados com a alimentação.

Sintomas do Alzheimer:

No início da doença, observam-se pequenos esquecimentos, perdas de memória e dificuldade em encontrar palavras certas
Mudanças de humor
Os pacientes podem tornar-se bastante confusos – problemas em lidar com o dinheiro, perda constante de coisas, repetição frequente de perguntas – e até agressivos
Com o avançar da doença,  aumenta a perda de memória e a confusão
E surge a dificuldade em reconhecer os familiares e até mesmo eles próprios quando se olham ao espelho
Dificuldade na realização de tarefas que envolvam vários passos (como por exemplo vestir-se)
Num estado mais avançado, começam a surgir limitações físicas e dificuldades de comunicação
E é nesta fase mais grave da doença que surge a incapacidade de comunicar, a perda de peso, as convulsões, as lesões cutâneas, a dificuldade em engolir, o aumento da sonolência e a incapacidade no controlo do intestino e da bexiga
Diagnóstico:

De momento, o diagnóstico desta doença faz-se através da exclusão de outras causas de demência, ou seja, através da análise do historial da pessoa, de análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros, explicam os autores deste estudo. Existem ainda exames que, através de testes genéticos, podem revelar a probabilidade de o indivíduo vir a ter Alzheimer.

Na próxima segunda-feira, a Universidade Portucalense apresenta um novo centro de investigação que vai trazer para Portugal tecnologia única de diagnóstico precoce de Alzheimer. O Instituto Portucalense de Neuropsicologia e Neurociências Cognitiva e Comportamental (INPP) conta, entre os seus investigadores, com autores de métodos de deteção precoce da doença de Alzheimer, que podem prever com dois anos de antecipação as pessoas que vão desenvolver Alzheimer, noticiou a instituição, em comunicado.

Tratamento:

Num estudo publicado na revista “Science Translational Medicine”, em março deste ano, ficou-se a saber que um grupo de especialistas conseguiu desgastar a placa que se forma no cérebro de pacientes com Alzheimer com uma técnica experimental aplicada a ratos, com recurso a ultrassons combinados com microbolhas injetadas no sangue de ratos. Em 75% dos casos, conseguiu-se quebrar quase totalmente as placas que se formam devido aos depósitos anormais de fragmentos de proteínas beta amiloide, e que criam um emaranhado que afeta a transmissão entre as células nervosas do cérebro, provocando o Alzheimer. Isto  sem causar danos no tecido do cérebro e com melhores resultados nos testes de memória.

Mas até à data não se descobriu a cura para a doença. Existe sim medicação que parece permitir alguma estabilização do funcionamento cognitivo, nas fases ligeira e moderada, bem como melhorar sintomas secundários, como agitação e depressão, ou ajudar os doentes a dormir melhor. E é este tipo de abordagem que os médicos fazem,  procurando ajudar as pessoas a manter as suas funções mentais o melhor preservadas possível e retardar os sintomas.

Fatores de risco:

Há vários fatores de risco associados à demência. De acordo com os especialistas, o maior fator de risco para desenvolver Alzheimer é o aumento da idade, visto que uma em cada quatro pessoas com mais de 85 anos sofre de demência. Mas também o sexo é apontado como um fator de risco, na medida em que a prevalência desta doença é mais elevada nas mulheres do que nos homens. De igual modo a genética e o historial da família são apresentados como fatores de risco.

Além destes, os especialistas da área têm ainda apontado o consumo excessivo de álcool também como fator de risco. Já o seu consumo moderado (em particular no caso do vinho) parece estar associado a uma menor incidência de Alzheimer.

Algumas pessoas que desenvolveram Alzheimer têm também na sua história médica um episódio de traumatismo cranioencefálico meses antes do diagnóstico desta doença. O acidente vascular cerebral, a doença cardíaca e a
hipertensão aumentam também o risco desta doença, bem como a diabetes mellitus tipo 2, de acordo com estudos recentes, e a inatividade física.


fonte: http://observador.pt/2015/09/04/ha-alimentos-que-ajudam-a-prevenir-o-alzheimer-saiba-quais/
 

Offline Sardinha

Re: Alzheimer
« Responder #7 em: 07/09/2015, 14:57 »
 
Centro de investigação do Porto tem método de deteção precoce de Alzheimer



Métodos a utilizar podem prever com até três anos de antecipação as pessoas que vão desenvolver Alzheimer

O Instituto Portucalense de Neuropsicologia e Neurociências Cognitiva e Comportamental (INPP) anunciou esta segunda-feira que dispõe de um novo centro de investigação que conta, entre os seus investigadores, com autores de métodos de deteção precoce da doença de Alzheimer.

Em declarações à Lusa, o diretor do instituto, Enrique Vazquez Justo, explicou que os métodos a utilizar podem prever com até três anos de antecipação as pessoas que vão desenvolver Alzheimer, referindo que a instituição irá estabelecer parcerias com hospitais portugueses.

“Talvez nos próximos dois anos possamos começar a ver resultados. Realizaremos um recrutamento para fazer estudos, o que dará acesso as pessoas para fazer diagnóstico, realizando parcerias dentro do país com os diferentes centros de avaliação e intervenção em Alzheimer para que os usuários desses centros tenham acesso a esta tecnologia”, sustentou Enrique Vazquez Justo.

Segundo o responsável, o novo centro de investigação da Universidade Portucalense dispõe de “tecnologia única” em Portugal para o diagnóstico precoce desta patologia.

Com uma equipa de mais de 40 doutorados, provenientes de diferentes pontos do mundo, “o novo centro de investigação da Portucalense contribui assim para o desenvolvimento da neurociência enquanto instrumento de biomédica, mas também de marketing e comportamento social”, sublinhou.

A equipa está também envolvida em projetos sobre as aplicações de conectividade cerebral ao comportamento nos âmbitos económico, político-social e de tendências de consumo.

O INPP foi criado em “estreita parceria” com o Laboratório de Neurociência Cognitiva e Computacional do Centro de Tecnologia Biomédica das Universidades Politécnica e Complutense de Madrid, e do Centro de Investigação Mente, Cérebro e Comportamento (CIMCYC), da Universidade de Granada.



fonte: TVI24
 

Offline SLB2010

Re: Alzheimer
« Responder #8 em: 09/09/2015, 18:15 »
 
Centro de investigação do Porto quer detetar Alzheimer mais rapidamente



07/09/2015
O Instituto Portucalense de Neuropsicologia e Neurociências Cognitiva e Comportamental anunciou, esta segunda-feira, que dispõe de um novo centro de investigação que conta, entre os seus investigadores, com autores de métodos de deteção precoce da doença de Alzheimer.
 

Em declarações à agência Lusa, o diretor do instituto, Enrique Vazquez Justo, explicou que os métodos a utilizar podem prever com até três anos de antecipação as pessoas que vão desenvolver Alzheimer, referindo que a instituição irá estabelecer parcerias com hospitais portugueses.

"Talvez nos próximos dois anos possamos começar a ver resultados. Realizaremos um recrutamento para fazer estudos, o que dará acesso as pessoas para fazer diagnóstico, realizando parcerias dentro do país com os diferentes centros de avaliação e intervenção em Alzheimer para que os usuários desses centros tenham acesso a esta tecnologia", sustentou Enrique Vazquez Justo.

Segundo o responsável, o novo centro de investigação da Universidade Portucalense dispõe de "tecnologia única" em Portugal para o diagnóstico precoce desta patologia.

Com uma equipa de mais de 40 doutorados, provenientes de diferentes pontos do mundo, "o novo centro de investigação da Portucalense contribui assim para o desenvolvimento da neurociência enquanto instrumento de biomédica, mas também de marketing e comportamento social", sublinhou.

A equipa está também envolvida em projetos sobre as aplicações de conectividade cerebral ao comportamento nos âmbitos económico, político-social e de tendências de consumo.

O INPP foi criado em "estreita parceria" com o Laboratório de Neurociência Cognitiva e Computacional do Centro de Tecnologia Biomédica das Universidades Politécnica e Complutense de Madrid, e do Centro de Investigação Mente, Cérebro e Comportamento (CIMCYC), da Universidade de Granada.


Fonte: Jn
 

Offline Pantufas

Re: Alzheimer
« Responder #9 em: 10/09/2015, 17:56 »
 
Proteína do Alzheimer pode ser transmitida em procedimentos médicos



Estudo ainda é incipiente e deverá ser completo com outros testes

Fragmentos da proteína beta-amiloide podem aderir às superfícies de metal e resistem à esterilização convencional
Thinkstock


O mal de Alzheimer aparece de forma espontânea ou por predisposição genética, mas um grupo de pesquisadores descobriu que a proteína beta-amiloide, associada com a doença, pode infectar outros pacientes durante certos procedimentos médicos devido à contaminação dos instrumentos cirúrgicos.

O estudo publicado nesta quarta-feira (9) na revista Nature ainda é incipiente, deve ser completado com testes adicionais e "não significa que o Alzheimer seja transmitido por contato entre humanos", destacou John Collinge, diretor da equipe da University College London, responsável pela pesquisa.

— O que devemos considerar é se, além do Alzheimer esporádico e o hereditário ou genético, pode haver formas adquiridas, como ocorre no caso da doença neurodegenerativa de Creutzfeldt-Jakob.

A equipe de cientistas fez a importante descoberta exatamente quando investigava um tipo de Creutzfeldt-Jakob contraído durante a atuação médica. Mediante autópsia, os especialistas analisaram o cérebro de oito pessoas com idades entre 36 e 51 anos que tinham morrido por Creutzfeldt-Jakob contraída após se submeterem, ainda na década de 80, a um tratamento com hormônios do crescimento extraídos cirurgicamente de glândulas pituitárias de outros corpos. Ficou comprovado que milhares de pessoas que receberam esses hormônios, em um procedimento realizado no Reino Unido entre 1958 e 1985, acabaram desenvolvendo Creutzfeldt-Jakob.

Acredita-se que os hormônios transportavam príons da Creutzfeldt-Jakob, que teriam aderido aos instrumentos cirúrgicos durante o processo de extração. Ao estudar esses oito cérebros, a equipe de Collinge descobriu que em seis deles havia beta-amiloides associados com Alzheimer. Em quatro casos, os depósitos das proteínas estavam estendidos, o que indica que nenhum dos pacientes apresentava sinais de sofrer da versão hereditária da doença de aparição antecipada. Os especialistas acreditam que o tratamento com hormônio do crescimento implantado em todos os pacientes pode ter relação com a origem da aparição do Alzheimer, assim como da Creutzfeldt-Jakob, devido à transmissão por neurocirurgia.

Teste usa 10 indicadores para detectar sinais de Alzheimer em 5 minutos

Os fragmentos da proteína beta-amiloide podem aderir às superfícies de metal e resistem à esterilização convencional, explicam os cientistas. "É possível que haja três maneiras de essas proteínas serem geradas no cérebro. Podem aparecer espontaneamente com a idade, que haja um gene defeituoso ou que surjam após exposição a um acidente médico. Essa é a nossa hipótese", explicou Collinge. A equipe de pesquisadores descartou que rastros de Alzheimer possam ter sido provocados pela Creutzfeldt-Jakob.

Segundo eles, em outro estudo, 116 pacientes afetados pela doença que não tinham sido tratados com o hormônio do crescimento extraído de corpos não apresentavam marcadores de Alzheimer. Collinge alertou que, no caso das proteínas do Alzheimer, "potencialmente, as 'sementes' poderiam aderir à superfície de qualquer instrumento de metal", o que inclui os utilizados pelos dentistas em procedimentos que afetam o tecido nervoso.

O pesquisador ressaltou, no entanto, que não há provas de transmissão epidemiológica que sugiram que a doença possa ser transmitida por meio de transfusões de sangue, acrescentando que o mal de Alzheimer não é uma "doença contagiosa". Outros especialistas advertiram que, apesar de interessantes, as conclusões do estudo são prematuras, pois só se referem a oito pacientes. EFE jm/lvl/id


Fonte: http://noticias.r7.com/saude/proteina-do-alzheimer-pode-ser-transmitida-em-procedimentos-medicos-09092015
 

Offline Claram

Re: Alzheimer
« Responder #10 em: 12/09/2015, 14:06 »
 
SUMOS AJUDAM O CÉREBRO
por Humberto Barbosa

Os sumos naturais diminuem a probabilidade de desenvolver Alzheimer.
A doença de Alzheimer é a forma de demência mais comum e afeta atualmente mais de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, o que torna uma excelente notícia esta investigação que aponta no sentido de os sumos naturais diminuírem a probabilidade de desenvolver a doença.

As mais recentes pesquisas demonstram que os sumos de frutas e de vegetais podem reduzir em 76% o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A pesquisa foi feita pela Faculdade de Medicina Vanderbilt, nos Estados Unidos, envolvendo quase duas mil pessoas ao longo de dez anos. O resultado foi inequívoco: as pessoas que beberam sumos de frutas e de vegetais mais de três vezes por semana reduziram o risco de Alzheimer em 76%, contra aquelas que não beberam sumos mais do que uma vez por semana.

Os investigadores de Seattle acreditam que os polifenóis, que são encontrados em grande quantidade nas frutas e nos legumes, podem interromper o processo de acumulação de uma proteína no cérebro, a proteína beta-amilóide, que se crê estar associada à doença de Alzheimer.

Estes antioxidantes podem fornecer proteção contra a doença, neutralizando os efeitos dos radicais livres. Na verdade, não são as vitaminas antioxidantes, como a E, a C e o Beta Caroteno, encontradas nas frutas e legumes, que fornecem esta proteção, mas sim os polifenóis. Uma limitação desta investigação é não haver informação sobre tipos específicos de sumos de vegetais mais indicados para o efeito.

O que também é interessante é o fato de ser o sumo da fruta que faz a diferença, e não a fruta comida inteira, porque quando é feito o sumo tudo é aproveitado, desde a casca às sementes, tornando a bebida mais rica em antioxidantes. O tipo de fruta parece não ser o mais importantes nesta questão, pelo que é possível escolher a fruta que mais nos agrada, ou ir alternando os sumos.





Fonte: http://www.flashvidas.pt/opiniao/consultorios/longevidade/detalhe/sumos_ajudam_o_cerebro.html
 

Offline Pantufas

Re: Alzheimer
« Responder #11 em: 14/09/2015, 14:54 »
 
Alzheimer: Encontrados "sinalizadores" que podem antecipar aparecimento



Investigadores de Coimbra descobriram "sinalizadores" biológicos sem células sanguíneas que poderão antecipar o alerta para o aparecimento da doença de Alzheimer, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).


"Uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Medicina da UC (FMUC), liderada por Ana Cristina Rego, descobriu 'sinalizadores' biológicos sem células sanguíneas que poderão alertar precocemente para o surgimento da doença de Alzheimer", afirma a UC, numa nota hoje divulgada.

Antes do aparecimento da doença de Alzheimer "ocorre a formação de radicais livres" e a investigação realizada revela que esses radicais "ativam um 'sinalizador' biológico" (uma "proteína, designada Nrf2, que tem como função proteger as células dos radicais livres"), refere a mesma nota.

Os radicais livres são "moléculas que poderão conduzir à morte dos neurónios nesta doença".

"A sinalização da proteína é mais evidente quando surgem as primeiras queixas de memória, numa etapa inicial da doença de Alzheimer", explica Ana Cristina Rego, coordenadora do estudo, que já foi publicado na revista Biochimica et Biophysica Acta (BBA)- Molecular Basis of Disease.

Além disso, "nesta fase, aumenta a sinalização de 'moléculas de stresse' no 'retículo endoplasmático', um organelo celular com várias funções, nomeadamente na síntese de novas proteínas e nos processos de destoxificação celular", acrescenta a investigadora.

O período que antecede a doença de Alzheimer trabalhado nesta investigação, designado por Défice Cognitivo Ligeiro (DCL), situa-se entre os indivíduos cognitivamente saudáveis e os doentes com Alzheimer provável.

"Cerca de 10 a 20% das pessoas acima dos 65 anos encontram-se nesta fase intermédia de DCL e aproximadamente 15% irão progredir para um estado de demência anualmente", refere a UC na mesma nota.

"As alterações que ocorrem em indivíduos com DCL podem ser cruciais para se compreender o início dos processos de disfunção celular e morte neuronal na doença de Alzheimer, e auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas capazes de impedir a progressão da doença", salienta Ana Cristina Rego, citada pela UC na mesma nota.

O estudo foi desenvolvido em "estreita colaboração com investigadores de outro grupo do CNC e da FMUC, liderado por Cláudia Pereira, e com Isabel Santana, do serviço de neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e da FMUC".

noticias ao minuto
 

Online migel

Re: Alzheimer
« Responder #12 em: 17/09/2015, 15:37 »
 
Caminhada alerta para o Alzheimer Dezoito cidades participam no Passeio da Memória.


Por Daniela Vilar Santos

Vai participar no Passeio da Memória, da Alzheimer Portugal? SIM NÃO Caminhar faz bem ao corpo, à alma e, neste caso, à memória. No próximo fim de semana e na segunda-feira (19, 20 e 21 de setembro) decorre a iniciativa da Associação Alzheimer Portugal que promove um passeio, em dezoito cidades do País, para assinalar o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, que se celebra a 21. O 5.º Passeio da Memória pretende juntar pessoas de todas as idades, num espírito de convívio e animação aliado ao exercício físico, para assinalar uma doença que afeta mais de 128 mil pessoas em Portugal, disse ao Correio da Manhã Tatiana Nunes, da Alzheimer Portugal. Saiba onde vai decorrer o Passeio da Memória Os participantes podem inscrever-se online, nos gabinetes da instituição ou nas delegações do ACP. Serão entregues kits que diferem de cidade para cidade, mas que têm em comum uma t-shirt do Passeio da Memória. Sintomas da doença A inscrição tem um custo de cinco euros que reverte como donativo para a Alzheimer Portugal, uma instituição particular de solidariedade social, que pretende alargar projetos nacionais de informação, formação e apoio às pessoas que sofrem desta doença, familiares e cuidadores. Alzheimer: vídeo mostra Passeio da Memória O Alzheimer é atualmente a forma mais comum da demência e provoca a neurodegeneração das funções cerebrais, culminando na total perda de autonomia. Os sintomas iniciais incluem a perda pontual de memória, a desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio, causando alterações de comportamento. Está previsto que até 2030 o número de pessoas com demência duplique, e até 2050 mais do que triplique. O envelhecimento é o principal fator de risco, mas, segundo a Alzheimer Portugal, um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir a probabilidade de desenvolver a doença.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/passear_por_uma_causa_alzheimer.html



fonte: CM
 

Online migel

Re: Alzheimer
« Responder #13 em: 17/09/2015, 15:39 »
 
Muitas pessoas com Alzheimer lidam sozinhas com a doença


foto
Há pacientes que não têm dinheiro para fraldas ou medicamentos e que passam dias inteiros amarrados em instituições

O Núcleo do Ribatejo da Alzheimer Portugal apoia mensalmente cerca de duas centenas de pessoas, entre doentes e familiares. Está sediado em Almeirim desde 2005 e tem gabinetes de apoio em Santarém, Ferreira do Zêzere, Mação, Rio Maior, Fátima, Ourém e Torres Novas, em instalações cedidas pelos respectivos municípios.

O apoio que a associação presta passa por, primeiro, informar as pessoas. Depois vem a avaliação neuropsicológica, que permite perceber se a pessoa tem a doença e em que fase está. A associação também apoia psicologicamente os cuidadores dos doentes, porque a doença afecta toda a vida familiar. Alguns pacientes em fase adiantada não podem ficar sozinhos e o cuidador, que tem que estar sempre presente, começa a ter uma sobrecarga do ponto de vista emocional. Filipa Gomes, psicóloga e coordenadora do Núcleo do Ribatejo da Alzheimer Portugal, conta a O MIRANTE que “muitos dos cuidadores acabam por isolar-se, deixam de ter vida social e muitas vezes o círculo de amigos também se vai afastando”.

Os casos mais complicados que têm aparecido na associação são do ponto de vista social. A associação presta apoio com um banco de ajudas técnicas. Camas articuladas, colchões, cadeiras de rodas, são alguns dos materiais disponíveis. Existe ainda apoio para compra de fraldas destinadas a doentes carenciados. “Nota-se de há dois anos para cá um crescente aumento dos pedidos para este programa, podemos dizer que duplicou”, afirma Filipa Gomes, acrescentando que “alguns doentes também deixam de tomar a medicação por falta de dinheiro”.


Casos de isolamento mais frequentes nas cidades

Há muitos casos de idosos com Alzheimer que vivem sozinhos, mas no meio rural a rede social vai funcionando melhor que em meios urbanos. “Percebe-se que nos meios urbanos os casos de idosos que vivem sozinhos são mais visíveis e bastante graves”. Na província, diz a responsável, “há sempre um vizinho que vai a casa e leva uma sopa, outro conhecido vai passando e vendo se está tudo bem”.

A doença atinge maioritariamente os idosos mas também há casos de pessoas com 50 anos, na força da vida e com filhos adolescentes, em que o companheiro ainda trabalha. A vida dessas famílias acaba por se tornar num caos. Os lares e centros de dia não estão preparados para essas situações. “Tem que haver uma mudança nos cuidados que são prestados a pessoas com demência”, afirma Filipa Gomes dizendo ver com frequência “pessoas amarradas durante um dia inteiro em instituições sempre com a desculpa da falta de recursos humanos”.

O número de casos para despistagem enviados para os hospitais pelos médicos de família tem aumentado no últimos anos na região. Filipa Gomes diz que uma das principais causas da doença é o stress. “Está provado que cada vez mais pessoas vão sofrer de demência, o que vai provocar um enorme custo social”, afirma.


O que é a doença de Alzheimer?

Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.




Fonte: O MIRANTE.

 

Online migel

Re: Alzheimer
« Responder #14 em: 18/09/2015, 11:33 »
 
15 sinais do Alzheimer para ficar atento


 CATEGORIA.: SAÚDE  FONTE/AUTOR.: LIDE MULTIMIDIA


A doença descrita pela primeira vez em 1906 é incurável e progressiva
 
Estamos em 2015 e passados 109 anos do primeiro caso descrito de Alzheimer, a doença continua sem cura e com progressão agressiva em alguns casos. O mal foi diagnosticado pela primeira vez em 1906 e é a principal causa de demência no Brasil em pessoas com mais de 65 anos.
 
A neurologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Ana Paula Gomes, explica que a doença, apesar de incurável, deve ser tratada para reduzir os sintomas e garantir o bem-estar dos pacientes. “O Alzheimer é uma doença que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. Inicialmente, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.”, menciona.
 
Apesar das causas ainda desconhecidas do Alzheimer, a idade parece ser um fator de risco. A especialista cita que mais de 90% dos casos são identificados em idosos. “No brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. Seis por cento delas são acometidas pela Doença de Alzheimer. A doença é mais comum em idosos, sendo que em jovens os sinais servem de alerta para outros tipos de demências.”, cita.
 
Por isso, além da consulta regular com um neurologista, é possível ficar atento para 15 sinais da doença.
 
1.    Perda de memória
 
2.    Agitação
 
3.    Alteração abrupta de humor
 
4.    Julgamentos inadequados
 
5.    Desorientação
 
6.    Dificuldade de comunicação
 
7.    Problemas para execução de atividades do cotidiano
 
8.    Esquecimento de palavras simples
 
9.    Trocar o lugar das coisas sem discernimento
 
10. Repetição frequente de discursos
 
11. Andar sem rumo
 
12. Dificuldade para vestir-se
 
13. Delírio
 
14. Agressividade física e verbal
 
15. Comportamento infantil


Fonte: http://www.segs.com.br/saude/59440-15-sinais-do-alzheimer-para-ficar-atento.html
 
 

 



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