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Autor Tópico: Tudo relacionado com o Coronavírus  (Lida 248412 vezes)

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Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1050 em: 09/07/2024, 22:55 »
 
Variantes FLiRT da Covid-19: o que são e podem ser mais contagiosas?

Por Francisco Laranjeira 18:56, 9 Jul 2024



As chamadas variantes ‘FLiRT’ do coronavírus SARS-CoV-2 que causam a Covid-19 têm sido as formas dominantes do vírus que circulam globalmente este ano, alertou esta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O ‘FLiRT’ é um acrónimo para as localizações das mutações que as variantes partilham na proteína spike do vírus. Uma delas, chamada KP.3, tornou-se a variante com maior circulação nos Estados Unidos no último mês, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Aqui está o que precisa de saber sobre ‘FLiRT’:

Como é estas variantes são diferentes das anteriores?

As variantes ‘FLiRT’, que também incluem a linhagem “parental” JN.1 de KP.3, têm três mutações principais na sua proteína spike que podem ajudá-las a escapar dos anticorpos, indicou a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

AS variantes do FLiRT são mais contagiosas ou provavelmente causam doenças mais graves?

Aaron Glatt, chefe de doenças infecciosas do Hospital Mount Sinai South Nassau em Oceanside (Nova Iorque) e porta-voz da Sociedade de Doenças Infecciosas da América, salientou em maio último que não havia evidências de um aumento nas doenças ou hospitalizações, com base nos dados que rastreia e experimenta com os seus próprios pacientes.

“Houve algumas mudanças significativas nas variantes, mas acho que nos últimos tempos não tem sido tão importante, provavelmente por causa da imunidade que muitas, muitas pessoas já têm” de doenças anteriores e vacinação, frisou, citado pela agência ‘Reuters’.

Os dados do CDC sugerem que as hospitalizações relacionadas com a Covid-19 aumentaram ligeiramente desde abril e o número de pacientes nos serviços de urgência que testaram positivo aumentou desde maio, em linha com as tendências de há um ano.

As vacinas atuais funcionam contra estas variantes?

As vacinas atuais ainda devem trazer algum benefício contra as novas variantes, disse Glatt. Desde 2022, os reguladores de saúde pedem aos fabricantes de vacinas que desenvolvam novas versões das vacinas contra a Covid-19 para melhor atingir as variantes em circulação.

De acordo com o regulador europeu, os fabricantes de vacinas deveriam ter como alvo a variante JN.1. Os reguladores americanos solicitaram que as vacinas tivessem como alvo variantes da linhagem JN.1, mas disseram que a variante preferida seria a cepa KP.2, que era dominante em junho.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                       Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/variantes-flirt-da-covid-19-o-que-sao-e-podem-ser-mais-contagiosas/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1051 em: 10/07/2024, 09:56 »
 
“Estou com Covid-19. E agora?” O que fazer perante um teste positivo

Sara Beatriz Monteiro
9 Jul 2024 - 02:09




Começou a sentir tosse, febre e dores musculares, decidiu fazer um teste à Covid-19 e o resultado foi positivo, mas já não se lembra quais as normas em vigor, não sabe se deve ficar isolado ou tem dúvidas sobre se deve usar máscara ou ir ao hospital?

Numa altura em que o número de casos de Covid-19 apresenta uma “tendência crescente”, o Viral questionou a Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre o que se deve fazer perante um teste positivo à Covid-19. As respostas moram neste artigo.

O que fazer perante um teste positivo à Covid-19?

Em declarações ao Viral, a DGS esclarece que, “atualmente, o modelo de resposta à Covid-19 está focado na prevenção e tratamento da doença, conforme mencionado na norma em vigor”.

Assim sendo, em caso de teste positivo à Covid-19, é fundamental “que nos primeiros 5 dias de sintomas se mantenha o distanciamento físico e utilize máscara na presença de outras pessoas”.

Nesses primeiros dias, a DGS considera também crucial que “se minimizem as deslocações e a frequência de espaços com aglomerados de pessoas” – como, por exemplo, convívios sociais -, “com vista a evitar o contágio de pessoas mais vulneráveis e que podem ter sintomas mais graves”.

Além disso, durante pelo menos 10 dias desde o início dos sintomas, deve também apostar-se nas seguintes medidas:

  - Higienização das mãos, “através da sua lavagem frequente com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos, e/ou da utilização de desinfetante com pelo menos 60% de álcool”;
   - Uso de máscara, “certificando-se que cobre o nariz, boca e queixo, alternativamente, respirador FFP1 sem válvula, sempre que estiver em contacto com outras pessoas ou em espaços de utilização partilhada”.

Na resposta enviada ao Viral, a DGS lembra ainda que, “considerando que a maioria das pessoas apresenta sintomas ligeiros, sem evolução para doença grave, recomenda-se descanso e ingestão de água para se manter hidratado(a), podendo utilizar medicação como paracetamol (caso não tenha indicação clínica contrária) para ajudar a reduzir os sintomas”.

Ainda assim, assinala, “em caso de agravamento de sintomas, deverá contactar o SNS 24 (808 24 24 24) ou o seu médico assistente” e, em caso de emergência, deverá “ligar para o 112”.

Devo ficar a trabalhar de casa?

Apesar de não haver um período de isolamento obrigatório após um teste positivo, a DGS adianta que, “nas situações em que a pessoa com Covid-19 tenha condições para manter o exercício da sua atividade laboral e voluntariamente deseje manter a sua atividade, em concordância com a entidade patronal e dentro do enquadramento legal, recomenda-se sempre que possível a adoção de teletrabalho durante os primeiros 5 dias de sintomas ou diagnóstico de Covid-19”.

O objetivo desta recomendação é “assegurar o cumprimento do distanciamento mínimo e partilha de espaços fechados com outras pessoas”.

Quanto às idas à escola, a DGS explica que “não existem neste momento recomendações específicas para as escolas, pelo que se devem observar estas recomendações gerais”.

Quando devo ir ao hospital ou ao centro da saúde?

As pessoas sem fatores de risco e sem sintomas graves devem “manter a vigilância dos sintomas e as precauções básicas de prevenção e controlo de Covid-19”, e, em caso de dúvida, “devem entrar em contacto com o SNS24, que as reencaminhará para os cuidados adequados à sua situação clínica”. Em caso de emergência, devem “ligar para o 112”.

Ainda assim, indica a DGS, há “alguns sinais, sintomas e condições que devem levar as pessoas ao Serviço de Urgência Hospitalar, preferencialmente após contacto com SNS24”.

São eles: “falta de ar, dificuldade respiratória, febre que não melhora com antipiréticos, temperatura corporal baixa, hipotensão, alterações do estado de consciência, cor azulada, expetoração com sangue, diminuição do débito urinário, dor torácica permanente, vómitos frequentes, pessoas com imunossupressão grave ou que façam oxigenoterapia de longa duração”.

Noutro plano, há outros sinais, sintomas e condições “que devem levar as pessoas aos Cuidados de Saúde Primários (centros de saúde)”, preferencialmente após contacto com SNS 24, nomeadamente “febre ou tosse persistente ou com expetoração em pessoas com doenças crónicas, de idade igual ou superior a 60 anos, de idade igual ou inferior a 3 meses e grávidas”.

Alguns exemplos de doenças crónicas citados pela DGS são: “doença pulmonar crónica; insuficiência cardíaca; cardiopatias congénitas; insuficiência renal crónica; cirrose hepática; diabetes mellitus; obesidade com IMC igual ou superior a 35 kg/m²; Síndrome de Down; doença falciforme e doença neurológica ou cerebrovascular associada a disfagia neurológica”.

Convivo com alguém com Covid-19. O que devo fazer?

Apesar de a norma em vigor se referir à abordagem de pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19, “não contendo medidas específicas dirigidas aos que convivem com a pessoa infetada”, a DGS esclarece que “as medidas gerais a serem adotadas de forma a minimizar os riscos de transmissão de Covid-19 e de outras doenças respiratórias agudas são semelhantes”.

Essas medidas passam, por exemplo, por “evitar permanecer em ambientes fechados e manter distanciamento físico de pessoas com sintomas respiratórios agudos (exemplos destes sintomas: febre, tosse, falta de ar, corrimento nasal, dores de garganta, dores musculares, cansaço)” e por “lavar e/ou desinfetar correta e frequentemente as mãos”.

É também recomendado “arejar e ventilar os espaços interiores” e “limpar e desinfetar os equipamentos e superfícies”.

As pessoas sem sintomas respiratórios podem também “reduzir o risco de ficarem infetados através da utilização de máscaras, sobretudo nas situações em que convivem com pessoas doentes ou em alturas de elevada transmissão de doenças respiratórias na sua comunidade e em ajuntamentos de pessoas”.

Se conviver com alguém infetado, é também importante estar atento “ao aparecimento de sintomas respiratórios sugestivos de COVID-19”. Caso estes sintomas surjam, poderá “realizar um autoteste e, se positivo, seguir as medidas básicas de prevenção e controlo de infeção, e contactar o SNS 24” se necessitar de aconselhamento adicional.






Fonte: viral.sapo.pt                       Link: https://viral.sapo.pt/artigos/covid-19-teste-positivo-o-que-fazer/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1052 em: 15/07/2024, 13:47 »
 
Covid-19: Já são 400 novos casos e 11 mortos todos os dias. Especialista pede que se avalie “necessidades e desvantagens” de ir a eventos com muitas pessoas

Por Pedro Zagacho Goncalves  13:07, 15 Jul 2024



Os mais recentes dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a Covid-19 em Portugal apontam que, desde 1 de junho, contaram-se 13 532 casos confirmados e 400 óbitos, indiciando um aumento da circulação do vírus. Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) relata à Executive Digest que já estaremos a caminhar para um pico de infeções deste verão, e apela a que a população, especialmente a mais vulnerável, avalie se deve ou não evitar determinados eventos de massa com grandes aglomerados de pessoas.

Segundo o relatório da DGS, desde 1 de julho contabilizam-se 4394 casos de Covid-19 e 124 mortes, ou seja uma média diária de 399 novos casos reportados todos os dias e 11 mortos. Contas feitas, num mês e meio a Covid-19 foi responsável pela morte de 400 pessoas.

“Aquilo que nós estamos agora a ver e temos vindo a observar nas ultimas semanas é um conjunto de várias coisas: por um lado temos as variantes Kp.1, Kp.2 e Kp.3 a dar entrada no nosso País e a tornarem-se dominantes, associado depois a um conjunto imenso de eventos, desde concertos e festivais de música, acompanhamento de jogos do Euro em espaços fechados, com muita gente, festas populares, etc”, explica Tato Borges em entrevista, apontando as possíveis causas para este aumento de casos.

Estes eventos “movimentaram muita gente ao longo do País e fizeram com que houvesse muito ‘intercâmbio’, muita troca e disseminação da doença”.

“Associado a isso não podemos esquecer que estamos há mais de 6 meses sem uma renovação vacinal, o que faz com que a baixa cobertura vacinal, que já de si que não foi a ideal na anterior campanha, neste momento esteja com uma diminuição considerável dos anticorpos que protegem a população vulnerável, pelo que há uma situação ‘interessante’ para um aumento do número de casos detetados, e acima de tudo um aumento da mortalidade”, lamenta o presidente da ANMSP.

Sobre se já passámos o pico ou estamos a vivê-lo agora, Tato Borges admite que é “difícil de dizer se já o passamos ou estamos perto dele”, mas que o aumento de número de casos indicia que estamos de facto numa fase de pico da doença, recordando que os números da DGS indicam apenas os casos reportados, pelo que a realidade atual será de milhares de casos diários.

“E caso ainda não termos chegado ao pico, teremos de continuar a ter cuidados e, mesmo depois de passarmos o pico, e até isto se tornar outra vez uma situação de doença não detetável, é importante manter cuidados. Já percebemos que o coronavírus e o SARS-Cov-2 não tem uma variação sazonal, e por isso é um vírus que vai acompanhar-nos os ano todo. E se não tivermos cuidados, vamos voltar a ter picos regularmente”, alerta o especialista.

Assim, Tato Borges recomenda, a nível individual, “o uso de máscara, a desinfeção das mãos e superfícies, manter distanciamento físico, especialmente quando estamos com sintomas ou se somos pessoas vulneráveis”. “Sabemos que estamos numa altura em que há um crescendo do aumento de casos, então aí diria que faz todo o sentido manter isto, tem de ser um hábito, tem de ser normal”, continua.

Por outro lado, o médico considera absolutamente necessário
“o o reforçar da vacinação” de forma a chegar à próxima época vacinal e termos “uma adesão enorme”. “Não obtivemos este ano e precisamos de ter mais pessoas vacinadas, com a vacina atualizada, que é essa a expectativa”.

Tato Borges deixa ainda um apelo a grupos vulneráveis ou a quem tenha contactos com estes: “É necessário de facto ir avaliando o risco e a necessidade, ou a vantagem e desvantagem, ou a mais-valia, de poder estar em determinado evento de massa ou não. Se eu de facto sou uma pessoa vulnerável, ou estou em contacto com pessoas vulneráveis, e tenho um evento de massa que consigo evitar, então se calhar mais vale não ir, perante o risco de circulação do vírus”, aconselha.

“Quando estivermos numa situação mais regular, já poderemos fazer uma vida mais tranquila”, manifesta Tato Borges, explicando que é imperativo que “cuidados, avaliação, respeito pela doença e pelas pessoas que podem sofrer por eu lhes transmitir a doença, seja algo que deve estar bem marcado na nossa cabeça” nos próximos tempos.





Fonte: executivedigest.sapo.pt                     Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/covid-19-ja-sao-400-novos-casos-e-11-mortos-todos-os-dias-especialista-pede-que-se-avalie-necessidades-e-desvantagens-de-ir-a-eventos-com-muitas-pessoas/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1053 em: 09/08/2024, 21:08 »
 
400 milhões de pessoas afetadas pela ‘Covid-19 Longa’ em todo o mundo. Problema tem custo global anual de mais de um bilião de dólares, revela estudo

Por Pedro Zagacho Goncalves 15:00, 9 Ago 2024



Um novo estudo, publicado esta sexta-feira, na revista Nature Medicine, revela que cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela chamada ‘Covid Longa’. O estudo, que é um esforço para resumir o conhecimento e os efeitos da Covid longa quatro anos após o surgimento da doença, estima que o custo económico global deste problema é de aproximadamente 1 bilião de dólares por ano, representando cerca de 1% da economia global.

O relatório, que representa o trabalho de uma equipa de cientistas e investigadores de renome, avalia que cerca de 6% dos adultos globalmente e aproximadamente 1% das crianças já tiveram Covid longa desde o início da pandemia.

De acordo com o estudo, a estimativa leva em consideração a desaceleração dos novos casos em 2022 e 2023 devido à vacinação e à variante Omicron mais leve. No entanto, os autores sugerem que o número real pode ser ainda maior, pois a estimativa inclui apenas pessoas que desenvolveram Covid longa após sintomas durante a fase infeciosa do vírus e não abrange aqueles que sofreram mais de uma infeção por Covid-19.

O relatório também destaca que a recuperação completa de Covid longa é rara. Estudos citados pelos autores indicam que apenas entre 7% e 10% dos pacientes recuperaram completamente dois anos após o início da condição. Além disso, algumas manifestações da Covid longa, como doenças cardíacas, diabetes, encefalomielite miálgica e disautonomia, são condições crónicas que podem durar a vida toda.

As consequências para os pacientes são profundas e abrangentes. O relatório observa que a Covid longa afeta drasticamente o bem-estar e o sentido de identidade dos pacientes, assim como sua capacidade de trabalhar, socializar, cuidar de outros, administrar tarefas domésticas e participar de atividades comunitárias. Esses efeitos também se estendem às famílias, cuidadores e comunidades dos pacientes.

O impacto económico do Covid longa é significativo, destacam os autores. O relatório cita estimativas que indicam que entre 2 milhões e 4 milhões de adultos estavam fora do mercado de trabalho devido à Covid longa em 2022. Além disso, pessoas com esta forma doença têm 10% menos probabilidade de estar empregadas em comparação com aquelas que nunca foram infetadas pelo vírus. Muitos pacientes com Covid longa precisam de reduzir as suas horas de trabalho, e um em cada quatro limita as suas atividades fora do trabalho para continuar empregado.

O estudo também tem como objetivo fornecer um “mapa estratégico para prioridades políticas e de pesquisa”, conforme declarado pelo Dr. Ziyad Al-Aly, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento no V.A. St. Louis Health Care System e epidemiologista clínico na Universidade de Washington em St. Louis. O Dr. Al-Aly co-assina o relatório com outros pesquisadores líderes em Covid longa e três líderes da Patient-Led Research Collaborative, uma organização formada por pacientes com a doença que também são investigadores profissionais.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                     Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/400-milhoes-de-pessoas-afetadas-pela-covid-19-longa-em-todo-o-mundo-problema-tem-custo-global-anual-de-mais-de-um-biliao-de-dolares-revela-estudo/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1054 em: 05/09/2024, 09:28 »
 
Vacinação contra a gripe e covid-19 começam ainda em setembro. Governo quer aliviar urgências no inverno

4 set 2024 16:52



A campanha de vacinação sazonal do outono-inverno de 2024-2025 começa no final de setembro, com a vacina da gripe reforçada para os utentes com mais de 85 anos, anunciou hoje a secretária de Estado da Saúde.

“O plano de vacinação vai começar entre a terceira e quarta semana de setembro”, disse Ana Povo, durante a apresentação do balanço Plano de Emergência e Transformação na Saúde, no Ministério da Saúde, em Lisboa.

“Além da vacina da covid-19 e da vacina da gripe, nós, este ano, vamos ter a vacina da gripe reforçada – dose reforçada – para os utentes com mais de 85 anos”, sublinhou.

Ana Povo explicou que, com o reforço da vacinação aos idosos com mais de 85 anos, o Ministério da Saúde pretende que haja “menos sobrecarga nos serviços de urgência” dos hospitais.

Segundo a responsável, o plano de vacinação vai manter a possibilidade de os cidadãos se vacinarem nas farmácias.

“Além disso, e já foi anunciado previamente, vamos vacinar as crianças com vírus sincicial respiratório, que, nesta altura do ano, do inverno, é uma situação que sobrecarrega não só as urgências, mas também os internamentos pediátricos”, realçou.

A governante lembrou que a sobrecarga, que se prevê que se agrave ao longo inverno, não está só dependente da afluência dos doentes aos hospitais”.

“Está também dependente da inexistência – muitas vezes – de camas para internar os doentes que necessitam de internamento nas urgências. Isto sobrecarrega as equipas, as equipas não aumentam, chegam às urgências e têm doentes internados na urgência”.

Por isso, o Governo está a trabalhar para aumentar as camas no setor social, de forma a tirar dos hospitais os doentes que não necessitam de internamento, salientou.

Na conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse que o diretor executivo do SNS, António Gandra d'Almeida, “a seu tempo fará a apresentação do plano de inverno, juntamente com os outros dirigentes do Ministério da Saúde”.

O Governo vai gastar 7,6 milhões de euros com a vacinação contra a covid-19 e a gripe nas farmácias e quer ter mais pessoas vacinadas até ao final de novembro, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.

A portaria, assinada pela secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, indica que, além da aquisição das vacinas, está previsto “um impacto orçamental até 7.600.000 euros, correspondente à remuneração que, no total, será paga às farmácias”, sendo sublinhado o objetivo de “assegurar elevados padrões de eficiência e efetividade” com este processo.

“Com base na evidência, que nos informa da maior circulação de vírus respiratórios nos meses de inverno, pretende-se iniciar mais precocemente a campanha de vacinação sazonal do Outono-Inverno de 2024-2025, e garantir que o maior número de pessoas elegíveis estará protegido até ao final de novembro, proporcionando uma proteção mais elevada durante o período de maior risco”, lê-se na portaria.

O diploma do Governo enaltece o processo de vacinação contra a gripe nas farmácias, ao notar que “as mesmas contribuíram de forma muito positiva para que a vacinação decorresse de forma mais rápida, o que permitiu atingir, num período temporal mais curto, a proteção populacional”.

O reforço da campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19 no próximo outono-inverno consta entre as medidas do Plano de Emergência e Transformação da Saúde, apresentado pelo Governo no passado mês de maio.







Fonte: 24.sapo.pt                      Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/vacinacao-contra-a-gripe-e-covid-19-comecam-ainda-em-setembro-governo-quer-aliviar-urgencias-no-inverno?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1055 em: 05/12/2024, 11:56 »
 
DGS recusa que faltem vacinas contra Covid-19 e gripe nos centros de saúde



Jornal Económico com Lusa
5 Dezembro 2024, 11h01

Na quarta-feira, a associação que representa as Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou que a campanha de vacinação sazonal “está longe de atingir as metas ideais” e que persistem falhas na disponibilização de vacinas aos centros de saúde. DGS recusa esse cenário.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) rejeitou hoje que faltem vacinas contra a gripe e covid-19 nos centros de saúde, alegando que há mais idosos com mais de 85 anos vacinados este ano do que na campanha anterior.

Em resposta à agência Lusa, a DGS adiantou que a cobertura das pessoas com 85 anos ou mais, que na atual campanha só são vacinadas nos cuidados de saúde primários, é superior à do ano anterior, tendo passado de 75% para os atuais 79%.

“Esta cobertura reforça que não existem barreiras ao acesso em comparação com o ano passado, nem falta de vacinas”, salientou a direção-geral.

Na quarta-feira, a associação que representa as Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou que a campanha de vacinação sazonal “está longe de atingir as metas ideais” e que persistem falhas na disponibilização de vacinas aos centros de saúde.

A USF-AN avançou que, para além da campanha nos cuidados de saúde primários ter começado mais tarde, têm ocorrido “falhas persistentes” na disponibilização de vacinas aos centros de saúde, “que não parecem estar a acontecer nas farmácias”.

Na resposta, a DGS garantiu que monitoriza em permanência as vacinas que são disponibilizadas nos cuidados de saúde primários e nas farmácias, “assegurando o princípio da equidade”.

Enquanto coordenadora da campanha de vacinação sazonal em articulação com os restantes parceiros, a DGS assegura a disponibilidade de vacinas, supervisiona os ‘stocks’, monitoriza o número de doses administradas e reforça a comunicação ao longo da campanha, explicou o organismo liderado por Rita Sá Machado.

Avançou também que a comunicação com as Unidades Locais de Saúde (ULS) tem sido constante, o que permite aferir eventuais constrangimentos, que “são rapidamente ultrapassados e resolvidos”.

Relativamente à evolução da campanha este ano, a DGS garantiu que, ainda em comparação com o ano passado, a vacinação contra a gripe é superior em todos os grupos etários elegíveis a partir dos 60 anos.

Já em relação à vacinação das pessoas com menos 60 anos, a direção-geral assegurou que tem decorrido desde o início da campanha e que já foram vacinadas contra a gripe mais de 340 mil pessoas e contra a covid-19 cerca de 140 mil pessoas.

“Em comparação com a campanha anterior, o Serviço Nacional de Saúde vacinou mais utentes do que no mesmo período do ano passado”, realçou a DGS, ao salientar que “existem vacinas disponíveis para todos os elegíveis” que se queiram vacinar.

Segundo adiantou, a meta de cobertura de 75% já foi atingida para os idosos com mais de 85 anos e deverá ser alcançada para as pessoas com mais de 80 anos já na próxima semana.

A direção geral espera ainda que esta meta para as pessoas com 65 ou mais anos seja atingida este ano para a vacina contra a gripe, mas reconhece que a cobertura da vacinação contra a covid-19 é inferior à do ano passado, devido à hesitação vacinal.

A DGS salientou ainda que a campanha deste ano se iniciou com o maior número de sempre de vacinas disponíveis, permitindo disponibilizar “um grande número de vacinas no arranque” aos centros de saúde e às farmácias.

Entretanto, a DGS disse à Lusa que a Comissão Técnica de Vacinação Sazonal está a avaliar a pertinência de uma eventual recomendação da vacinação contra o Vírus Sincicial Respiratório em adultos elegíveis.

O seu parecer, quando concluído, será enviado à Direção-Geral da Saúde, a quem compete a eventual integração no Plano Nacional de Vacinação (PNV).

Para integrar o PNV, as vacinas são selecionadas tendo por base dados epidemiológicos das doenças, evidência científica do seu impacte, a relação custo-efetividade, a disponibilidade no mercado e a sustentabilidade.

A DGS lembra que existe uma diferença substancial entre prescrição individual, que se baseia unicamente na apreciação da segurança e eficácia de determinada vacina e em fatores de ordem clínica, e a vacinação universal em PNV, que avalia os ganhos em saúde da população, os benefícios para toda a sociedade e o custo-efetividade da vacinação.






Fonte: jornaleconomico.sapo.pt                      Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/dgs-recusa-que-faltem-vacinas-contra-covid-19-e-gripe-nos-centros-de-saude/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1056 em: 09/12/2024, 19:16 »
 
Comité americano garante que vírus da Covid-19 teve origem em laboratório de Wuhan e critica OMS por ‘ceder’ à China

Por Francisco Laranjeira 14:39, 9 Dez 2024



O comité criado no Congresso dos Estados Unidos para avaliar o impacto da pandemia de Covid-19 divulgou, esta segunda-feira, um relatório no qual concluiu que o coronavírus “provavelmente surgiu num laboratório de Wuhan, na China”, citando fatores como características biológicas do vírus e doenças entre os investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan, no outono de 2019.

No relatório, com 520 páginas, pode ler-se que, se existissem evidências da origem natural do vírus, elas já teriam surgido: os cientistas não encontraram um animal infetado com o vírus ancestral que desencadeou a pandemia da Covid-19, embora tais buscas não sejam tarefas fáceis: basta recordar que demorou mais de uma década para identificar a origem do primeiro surto de SARS, sendo que as origens do Ebola ainda não são claras.

O comité criticou igualmente os esforços da Organização Mundial da Saúde para lidar com a pandemia, garantindo que colocou os interesses políticos do Partido Comunista Chinês à frente da sua missão de ajudar pessoas ao redor do mundo, permitindo mesmo que o partido controlasse a sua investigação sobre as origens do vírus.

“A falta de divulgação de dados é simplesmente indesculpável. Quanto mais tempo leva para entender as origens da pandemia, mais difícil se torna responder à pergunta, e mais inseguro o mundo se torna”, indicou Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para a Covid-19, num editorial no ano passado, reconhecendo que essa falha em compartilhar informações apenas alimentou a politização do vírus.

O relatório apontou críticas às medidas comuns de mitigação da Covid-19: o distanciamento social e os mandatos de máscaras não foram baseados em ciência exata e “quarentenas prolongadas causaram danos incomensuráveis ​​não apenas à economia americana, mas também à saúde mental e física dos americanos, com um efeito particularmente negativo em cidadãos mais jovens”.






Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/comite-americano-garante-que-virus-da-covid-19-teve-origem-em-laboratorio-de-wuhan-e-critica-oms-por-ceder-a-china/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1057 em: 27/12/2024, 10:57 »
 
Cinco anos depois do início da pandemia da Covid-19: OMS regista mais de sete milhões de mortes em 234 países

Por Francisco Laranjeira 09:50, 27 Dez 2024



Cinco anos depois de a Covid-19 ter sido detetada pela primeira vez na China, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou o número total de casos confirmados, assim como as mortes em 234 países. Numa edição especial de atualização epidemiológica, a agência confirmou que desde o início da pandemia foram notificados mais de 776 milhões de casos, tendo causado mais de 7 milhões de mortes.

Segundo a OMS, a maioria das mortes ocorreu nos primeiros três anos da pandemia, uma vez que o aumento da imunidade levou à diminuição significativa das mortes. No relatório, entre 14 de outubro e 10 de novembro últimos, foram notificados casos da Covid-19 em 77 países, com 27 mortes – o número de casos diminuiu 39%, com mais de 200 mil novos casos e 36% de novas mortes, em comparação com os 28 dias anteriores. No entanto, a OMS indicou que estes dados têm de ser interpretados com cautela devido ao declínio nos testes e sequenciação, assim como atrasos na notificação em muitos países.

Ainda assim, indicou a OMS, as admissões nas urgências por mil hospitalizações têm diminuído desde o pico em julho de 2021, onde foi registada uma taxa de 245 por mil hospitalizações, caindo para menos de 132 no início de 2022 e para menos de 69 no final de 2023.

O quadro subsequente de Covid-19, denominado como ‘Covid longo’, continua a representar “um fardo significativo para os sistemas de saúde, uma vez que se estima que 6% das infeções sintomáticas por SARS-CoV-2 dão origem a sintomas deste tipo”, indicou a OMS. “A vacinação parece oferecer um efeito protetor, reduzindo a probabilidade de desenvolver ‘Covid longo’.”

No que diz respeito à implantação da vacina contra a Covid-19, esta evoluiu desde 2021 e, inicialmente, a OMS destacou que as taxas de vacinação eram mais elevadas nos países de rendimento elevado. No final de 2024, 39,2 milhões de pessoas em 90 Estados-Membros receberam uma dose da vacina em 2024. No final de 2023, 67% da população mundial tinha completado a série primária e 32% tinha recebido pelo menos uma dose de reforço, embora apenas 5% das pessoas em países de baixo rendimento tenham recebido uma dose de reforço.







Fonte: executivedigest.sapo.pt                     Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/cinco-anos-depois-do-inicio-da-pandemia-da-covid-19-oms-regista-mais-de-sete-milhoes-de-mortes-em-234-paises/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1058 em: 30/12/2024, 16:02 »
 
Covid-19: Wuhan e confinamentos são tabu na China cinco anos depois

MadreMedia / Lusa
30 dez 2024 09:10




Volvidos cinco anos desde que os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados no centro da China, referências à origem da pandemia, medidas de controlo ou dados sobre mortes e casos são tabus no país asiático.

As medidas restritivas de confinamento impostas em Wuhan, onde foram detetados os primeiros casos do « coronavírus, no final de 2019, serviram como guia para a política ‘zero covid’, que ao longo de três anos ditou a testagem em massa de centenas de milhões de pessoas e bloqueios altamente restritivos de cidades inteiras, marcados pela escassez de alimentos, violência ou isolamento de casos positivos em condições degradantes.

No dia a dia na China, há objetos que remetem para os tempos da pandemia: contentores abandonados em esquinas de Pequim, onde outrora milhares de pessoas acorriam diariamente para fazer o teste PCR obrigatório ou frascos de gel desinfetante à entrada dos estabelecimentos.

“Foi traumático”, observou à Lusa uma sul-coreana radicada em Pequim. “Quando sabes que a qualquer momento podes ser trancada em casa por tempo indeterminado ou arrastada para um local desconhecido perdes qualquer sensação de segurança”, descreveu.

A sucessão de tragédias e casos de abuso da autoridade acabaram por resultar em protestos que se alastraram por várias cidades chinesas no final de 2022, após um incêndio mortal, num prédio na cidade de Urumqi, no noroeste da China.

Imagens difundidas nas redes sociais mostraram que o camião dos bombeiros não conseguiu entrar no bairro, já que o portão de acesso estava trancado, e que os moradores também não conseguiram escapar do prédio. A porta estava bloqueada devido às medidas de prevenção epidémica.

Pequim optou então pelo fim abrupto das medidas restritivas, sem estratégia de mitigação, deixando famílias a lutar pela sobrevivência dos mais idosos, à medida que uma vaga de infeções inundou os hospitais e crematórios do país.

O epidemiologista Ben Cowling, da Universidade de Hong Kong, estima que cerca de 90% das pessoas na China ficaram infetadas com o coronavírus nas semanas após o levantamento das restrições.

“Para quem recebeu duas ou três doses da vacina, as infeções foram, no geral, muito ligeiras. Mas para pessoas não vacinadas, especialmente alguns idosos na China, as infeções foram um pouco mais graves”, afirmou Cowling à agência Lusa.

“Os meus colegas e eu calculamos cerca de 1,5 milhões de mortes em todo o país. Outras estimativas são ligeiramente inferiores, outras ligeiramente superiores”, descreveu.

Cinco anos depois, as referências às origens da covid-19 e à política ‘zero covid’ desapareceram da imprensa ou redes sociais do país.

O Partido Comunista Chinês (PCC), que inicialmente usou a estratégia ‘zero covid’ como fonte de legitimidade, manteve-se em silêncio sobre as consequências do surto. Os números oficiais da mortalidade são desconhecidos.

Após o levantamento das restrições, o PCC defendeu que a forma como lidou com a pandemia criou um “milagre na História da humanidade” e que os seus esforços levaram a China a uma “vitória decisiva” sobre o vírus.

“O Partido apostou no facto de que, se apenas enfatizar as evidências positivas, de alguma forma, após vários anos, as pessoas esquecerão o que se passou”, escreveu Willy Lam, analista da política chinesa.

Muitas pessoas com infeção por covid-19 continuam também a ser tratadas nos hospitais, segundo Cowling, que estimou que ainda há mais pessoas a precisar de ser hospitalizadas com infeções por covid-19 do que com gripe.

Os efeitos da política persistem sobretudo nos dados económicos, incluindo níveis recorde de desemprego jovem, débil consumo interno e uma prolongada crise no setor imobiliário, que geraram riscos deflacionários na segunda maior economia mundial. Isto reflete a perda de confiança entre investidores e as famílias, segundo analistas.

A empresária chinesa Chen Tong, que “nunca quis saber de política”, até o governo fechar os seus negócios e bloquear com chapas metálicas o prédio onde vive, decidiu emigrar para a Austrália.

“Os excessos, o controlo absoluto que o governo assumiu sobre a minha vida fizeram-me compreender: a política é importante”, explicou Chen, natural da província de Sichuan e dona de várias lojas de confeção de vestidos por medida, à Lusa.

“A confiança perdeu-se”, disse.

Cinco anos depois é “mais um vírus”, mas OMS continua alerta
Cinco anos depois dos primeiros casos de covid-19, que levaram à pior pandemia num século, a doença já não é vista como uma ameaça, mas continua a matar e a manter em alerta instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2024, a agência da ONU foi notificada de três milhões de casos em todo o mundo, muito longe dos 445 milhões registados em 2022, o ano com mais casos notificados, segundo dados divulgados pela EFE.

Em 2024, morreram cerca de 70.000 pessoas, 50 vezes menos do que os 3,52 milhões de mortes contabilizadas em 2021, o ano mais mortífero, de acordo com os números oficiais.

O vírus SARS-CoV-2 transformou-se, graças às vacinas e à sua evolução para variantes mais contagiosas, mas menos letais, para um agente patogénico comparável à gripe: uma doença que na maioria dos casos causa sintomas ligeiros ou moderados, embora ainda possa ser perigosa para os idosos e outros grupos vulneráveis.

“Já não se ouve falar de covid, mas o vírus continua a circular amplamente em todo o mundo. Não há muita visibilidade porque já não há tantos testes, a vigilância foi reduzida”, de acordo com a especialista da OMS Maria Van Kerkhove, que tem liderado a resposta da agência à doença desde 2020.

A OMS estima, através de testes em águas residenciais em diferentes países, que a circulação real do vírus pode ser até 20 vezes superior à estimada oficialmente. E está preocupada com a persistência da chamada “covid longa”, que, segundo as suas estimativas, afeta seis por cento dos casos graves após a recuperação.

“Afeta múltiplos órgãos, do coração aos pulmões, ao cérebro ou pode mesmo ter consequências para a saúde mental”, sublinhou o especialista americano numa conversa recente no canal de YouTube da OMS para analisar cinco anos da doença.

Os primeiros casos do que viria a ser conhecido como covid-19 foram identificados em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, no centro da China, e foram reportados à OMS no dia 31 desse mês.

Em 05 de janeiro de 2020, a agência emitiu o seu primeiro alerta para o que então designou por “pneumonia de origem desconhecida detetada na China”. Em 30 de janeiro, declarou um alerta internacional para a doença, em 11 de fevereiro foi batizada de “covid-19” e, em 11 de março, foi declarada oficialmente uma pandemia.

“Lembro-me da primeira conferência de imprensa que dei sobre o assunto, a 14 de janeiro, e pensei que nunca mais ia participar noutra”, recorda Van Kerkhove, que deu centenas de palestras sobre o tema durante três anos, ao lado do chefe de emergência da OMS, Mike Ryan.

A OMS continua a recomendar que as pessoas com mais de 65 anos e outros grupos vulneráveis sejam vacinadas regularmente para evitar formas graves da doença que levem à hospitalização: atualmente, a vacina baseia-se principalmente na subvariante JN.1, a mais difundida atualmente e ‘descendente’ da variante omicron.

A OMS pede, sempre que tem oportunidade, que ninguém esqueça um vírus que afetou quase toda a população do planeta.

Acima de tudo, a OMS pretende que a memória seja o motor de um tratado contra as pandemias, em negociação há quase três anos. O objetivo é preparar todos os países para futuros agentes com potencial pandémico, sejam eles novos coronavírus, a temida gripe das aves (muito letal, mas não transmissível entre humanos) ou outro agente desconhecido, apelidado de “doença X”.

Este ano, a OMS não conseguiu que o tratado fosse assinado na sua assembleia de junho, pelo que as negociações prosseguem, dificultadas sobretudo pela falta de consenso entre os países sobre questões como a comercialização e distribuição de vacinas, tratamentos e testes de diagnóstico em caso de pandemia.

“As pessoas querem atirar a covid para o passado, fingir que nunca aconteceu porque foi traumático, mas isso impede que nos preparemos para o futuro”, alerta Van Kerkhove.

Os números oficiais da OMS indicam que desde o final de 2019 se registaram 777 milhões de casos e sete milhões de mortes por covid-19, embora a própria agência da ONU reconheça que o número de mortes pode ser até três vezes superior e ultrapassar os 20 milhões.

Desde 01 de março de 2020, quando foram notificados os primeiros casos, Portugal registou mais de 5,6 milhões de casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 e mais de 26 mil mortes associadas à covid-19.

*Por João Pimenta, da agência Lusa






Fonte: 24.sapo.pt                   Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-wuhan-e-confinamentos-sao-tabu-na-china-cinco-anos-depois?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1059 em: 03/01/2025, 13:30 »
 
Cinco anos depois: há ainda vários mistérios para resolver sobre o vírus da Covid-19

Por Francisco Laranjeira 13:07, 3 Jan 2025



Há cinco anos, o mundo era ‘assaltado’ por um novo vírus misterioso que surgiu em Wuhan, na China, o que marcou o início de uma crise global de saúde. Inicialmente sem nome, o vírus e a doença que causou acabariam por desencadear uma pandemia global: a crise expôs as desigualdades gritantes nos sistemas de saúde do mundo e transformou a perceção público sobre a gestão de patógenos emergentes mortais – cinco anos volvidos, o vírus é amplamente conhecido com Covid-19.

O vírus ainda persiste, mas a imunidade generalizada de vacinas e infeções anteriores tornou-o menos letal do que nos estágios iniciais da pandemia: embora tenha deixado de constar entre as principais causas de morte, a sua evolução contínua exige monitorização vigilante pelos cientistas.

A Covid-19 terá provocado a morte de cerca de 20 milhões de pessoas globalmente: embora os países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) tenham relatado oficialmente mais de 7 milhões de mortes, acredita-se que o número real seja pelo menos três vezes maior, segundo estimativas da OMS.

Cientistas e farmacêuticas conseguiram desenvolver vacinas contra a Covid-19 em velocidade recorde, salvando dezenas de milhões de vidas globalmente. Essas vacinas tornaram-se a pedra angular dos esforços para restaurar a normalidade. Menos de um ano após a China identificar o novo vírus, os reguladores de saúde nos EUA e no Reino Unido aprovaram vacinas desenvolvidas pela Pfizer e Moderna. Essas descobertas foram possíveis por anos de pesquisa anterior, incluindo descobertas vencedoras do Prémio Nobel que foram fundamentais para o avanço da tecnologia de vacinas de mRNA.

No entanto, sobram mistérios sobre a Covid-19, indicou a revista ‘Newsweek’: as origens do vírus permanecem obscuras, embora os cientistas acreditem que provavelmente tenha tido origem em morcegos. Suspeita-se que tenha passado para outra espécie — possivelmente cães-guaxinins, gatos-civeta ou ratos-de-bambu — antes de infetar humanos. Os casos humanos iniciais surgiram no final de novembro de 2019, ligados a um mercado em Wuhan onde os animais eram manuseados e abatidos.


Essa via de transmissão é bem documentada e provavelmente foi responsável pela primeira epidemia de SARS. No entanto, permanece sem comprovação no caso do vírus da Covid-19. Somando-se à incerteza, Wuhan hospedou vários laboratórios de pesquisa especializados na recolha e estudo de coronavírus, gerando um debate contínuo sobre se o vírus poderia ter ‘escapado’ de uma dessas instalações.

Determinar as origens do vírus é um desafio científico complexo em qualquer circunstância, mas a tarefa se tornou ainda mais complicada por disputas políticas e acusações de investigadores internacionais de que a China ocultou evidências cruciais. A origem exata da pandemia pode permanecer um mistério pelos próximos anos, e é possível que nunca seja totalmente descoberta.





China comunicou oficialmente os primeiros casos de Covid-19 à OMS há 5 anos. Continuamos sem saber a verdadeira origem do vírus

Hoje assinalam-se cinco anos desde a deteção dos primeiros casos de Covid-19 pelas autoridades de Wuhan, na China,  e da sua comunicação oficial à Organização Mundial de Saúde a existência de uma pneumonia de causas não identificadas. Apesar de avanços científicos e inúmeras investigações, a origem do vírus Sars-CoV-2 continua envolta em mistério.

Executive Digest






Fonte: executivedigest.sapo.pt                      Link: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/cinco-anos-depois-ha-ainda-varios-misterios-para-resolver-sobre-o-virus-da-covid-19/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

Online Nandito

Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Responder #1060 em: 08/01/2025, 15:03 »
 
Esquecida, mas não superada: covid-19 continua a matar cinco anos depois. Conheça a situação atual

MadreMedia / AFP
8 jan 2025 12:36




Cinco anos depois da covid-19 ter virado o mundo do avesso, o vírus ainda infeta e mata pessoas por todo o mundo, ainda que a taxas muito menores do que no pico da pandemia.

Confirme, a seguir, a atual situação da doença.

"Ainda está conosco"

Aproximadamente 777 milhões de casos de covid e mais de sete milhões de mortes foram registados oficialmente desde que as primeiras infeções surgiram, em dezembro de 2019, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, acredita-se que os números reais sejam bem superiores.

A pandemia também afetou sistemas de saúde, abanou economias e manteve populações de muitos países em 'lockdown'.

No segundo semestre de 2022, as taxas de infeção e óbitos caíram devido à imunidade crescente resultante das vacinas ou de infeções prévias. O vírus também sofreu mutações, provocando quadros menos severos.

Em maio de 2023, a OMS declarou terminada a fase de emergência da pandemia.

Desde então, o vírus parece ter se tornado gradualmente endémico, segundo especialistas, com ressurgimentos ocasionais similares aos da gripe, embora menos sazonais.

Também foi desaparecendo dos olhos do público.

"O mundo quer esquecer-se deste patógeno, que ainda está connosco, e acho que as pessoas querem deixar a covid no passado, como se tivesse acabado e em muitos aspetos fingem que não aconteceu, porque foi muito traumática", explicou no mês passado a diretora para Preparação e Prevenção de Pandemias da OMS, Maria Van Kerkhove.

No entanto, entre outubro e novembro do ano passado, houve mais de três mil mortes causadas pela covid em 27 países, segundo a OMS.

Mais de 95% das mortes oficialmente vinculadas à covid foram registadas entre 2020 e 2022.


Variantes

Desde que a variante ómicron surgiu, em novembro de 2021, uma sequência de sub-variantes sucederam-se, passando a ser dominantes em todo o mundo.

Neste momento, a variante KP.3.1.1 da émicron é a mais comum.

A incipiente XEC é a única "variante em monitorização" pela OMS, embora a agência sanitária da ONU avalie como baixo o seu risco sanitário global.

Nenhuma das sub-variantes sucessivas da ómicron foram bem mais severas que outras, embora alguns especialistas alertem que não está fora de questão que futuramente umas possam ser mais transmissíveis ou mortais.

Vacinas e tratamentos

As vacinas contra a covid foram desenvolvidas em tempo recorde e demonstraram ser uma arma poderosa contra o vírus, com mais de 13,6 mil milhões de doses administradas em todo o mundo até ao momento.

No entanto, os países ricos compraram grandes parcelas de doses antecipadamente, provocando uma distribuição desigual por todo o mundo.

Doses de reforço atualizadas para a sub-variante JN.1 da ómicron ainda são recomendadas em alguns países, particularmente para grupos de risco, como os idosos.

No entanto, a OMS afirma que a maioria das pessoas, inclusive as de mais idade , não estão com as doses de reforço atualizadas.

Até mesmo entre os profissionais de saúde, as doses de reforço foram inferiores a 1% em 2024, segundo a OMS.


Covid longa

Milhões de pessoas foram afetados pela covid longa, uma condição ainda pouco pouco compreendida e que dura meses após a infeção inicial.

Os sintomas mais comuns incluem cansaço, fadiga e desconcentração e falta de ar.

Cerca de 6% das pessoas infetadas com o coronavírus desenvolveram a covid longa, informou a OMS no mês passado, acrescentando que a condição "continua a representar um peso significativo para os sistemas de saúde".

Ainda há muitas coisas desconhecidas sobre a covid longa. Não há testes ou tratamento. Múltiplas infeções de covid parecem aumentar as probabilidades de se desenvolver a condição.

Pandemias futuras?

Os cientistas alertam que outra pandemia pode surgir mais cedo ou mais tarde, alertando o mundo a aprender com as lições da covid e a preparar-se para a próxima.

As atenções recentemente voltaram-se para a gripe aviária (H5N1), particularmente depois dos Estados Unidos revelarem segunda-feira a primeira morte humana causada pelo vírus.

O paciente, do Louisiana, tinha condições médicas subjacentes e contraiu o H5N1 após ser exposto a aves infetadas, informaram as autoridades sanitárias dos Estados Unidos, salientando que não havia evidências de transmissão de pessoa para pessoa.

Desde o fim de 2021, os Estados-membros da OMS negoceiam um tratado global inédito sobre prevenção, prontidão e resposta a pandemias.






Fonte: 24.sapo.pt                      Link: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/esquecida-mas-nao-superada-covid-19-continua-a-matar-cinco-anos-depois-conheca-a-situacao-atual?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

 



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